prismamidiatico-blog
prismamidiatico-blog
PRISMA MIDIÁTICO.
42 posts
O objetivo principal do blog é transmitir os conhecimentos adquiridos através de Estudo de Caso utilizado como TCC (Só de citar essa sigla me dá nos nervos) de uma forma mais descontraída. Ademais, a plataforma servirá para auxiliar e apoiar os jovens a pensar por conta própria e, por meio da nossa base teórica e com suporte de profissionais da área da Psicologia, orientá-los a seguirem uma profissão que realmente queiram, além da entrada no mercado de trabalho de forma sadia e consciente.
Don't wanna be here? Send us removal request.
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Conclusão
As mídias sociais como compartilhadoras de informações da indústria, proporcionam tendências para saciar o processo produtivo.
A quantidade elevada de profissionais em determinadas áreas é fruto da especulação gerada pela mídia em que a imagem, título e remuneração são adotadas no processo de escolha vocacional e, acima de tudo, na valorização de profissões.
Desta forma, a sociedade carece de profissionais qualificados em mais setores para garantir prosperidade em todo o país.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Auxílio de um Psicólogo/Orientador Vocacional
As mídias sócias proporcionam uma resposta imediata para qualquer informação. Contudo, essa agilidade em obter resposta o mais rápido possível dificulta a motivação em descobrir o porquê das coisas, o caminho em que seguiram para conquistar determinada informação.
Atualmente, quando a pessoa tem um problema ao invés de ir atrás de ajuda profissional, ela prefere pesquisar seus sintomas na Internet. E a procura por um profissional é evitado, tornando o problema cada vez mais agravante. Como conceitua Valore (2008), a maior dificuldade é saber a necessidade e quando procurar ajuda, mais até do que a ajuda em si. A dificuldade é saber que existem profissionais especialistas em diversas áreas, ou seja, oportunidades de receber ajuda para resolver qualquer tipo de problema emocional ou físico.
É necessário que o auxílio de psicólogos e orientadores vocacionais seja desde a fase da infância do indivíduo, evitando assim dificuldades em escolher sua futura profissão e a entrada no mercado de trabalho.
[...] a proposta de orientação encontra-se inserida em uma perspectiva de promoção de saúde mental, haja visto a possibilidade de desenvolvê-la desde a infância, como exercício de autonomia e de ocupação do lugar de agente, na construção de um projeto de vida, como também, a possibilidade de generalização desta aprendizagem para outras situações de vida, que demandem a tomada de decisões. (VALORE, 2008, p.71)
O direcionamento do indivíduo pelo profissional em psicologia é necessário em setores escolares, clínicos e organizacionais. No entanto, a defasagem em obter essa ajuda pelo indivíduo resulta em diversos transtornos pela sociedade, principalmente nas escolas, onde deveria existir uma orientação individual para resolver dificuldades em adaptação, conhecimento pessoal e escolha vocacional. A psicologia escolar pode facilitar para a pessoa o seu entendimento de identidade profissional, reflexão e encarar problemas e mudanças decorrente de suas escolhas. A escola deveria abrigar o jovem não apenas com conhecimento, mas também em orientação psicológica, caso contrário será apenas um espaço desperdiçado que poderia ser investido em criação de cidadãos satisfeitos e decididos.
[...] as escolas de 1º e de 2º grau representam um espaço importantíssimo para a aprendizagem e para o exercício de tomada de decisões e de realização de escolhas. Estes aspectos operam como condições básicas para um processo satisfatório de escolha profissional. Infelizmente, porém, este espaço tem sido pouco privilegiado: os orientandos que têm nos procurado não percebem a escola como fator facilitador da escolha da profissão; ao contrário, às vezes ela parece contribuir para a cristalização de preconceitos e de mistificações em torno de algumas ocupações. (VALORE, 2008, p.72)
Além do mais, as escolas não trabalham a problemática de escolha profissional nos dias de hoje. As dificuldades do mercado, a automação e o desenvolvimento da tecnologia não é abordado como influentes na escolha de profissão, a informação fornecida pela escola é limitada ao impacto de tais conhecimentos no fator sociológico, filosófico, histórico e geográfico, mas não no âmbito empresarial/profissional. O mercado de trabalho encontra-se em uma grande oscilação e desbalanceamento de profissões, e a contribuição para uma nação relaciona-se com o equilíbrio de profissionais qualificados para diversos setores no país.
A psicologia nas empresas e organizações também participam do processo de satisfação pessoal de cada funcionário. O mau aproveitamento de um profissional proporciona uma baixa produtividade, e tal fato pode resultar na desistência de um profissional qualificado de sua profissão pelas condições onde encontrava-se, e não pelo seu desgosto pela área. A escritora e psicóloga Luciana Albanesa Valore revela ‘’Mesmo por ocasião dos estágios profissionalizantes presentes nos currículos universitários, raras vezes se obtém das empresas a possibilidade de aprendizagem efetiva de uma profissão’’, ou seja, a experiência iniciante do profissional precisa ser bem estruturada e apoiada pela empresa com auxílio de seus funcionários, tanto de gerentes quanto de psicólogos organizacionais.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Permanecer no Mercado de Trabalho
Os jovens em específico têm uma dificuldade muito grande em permanecer em um emprego, como aponta um estudo sobre a rotatividade dos jovens no mercado de trabalho formal brasileiro, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o estudo, para cada dez jovens empregados num determinado ano, nove foram contratados ao longo daquele ano. O estudo ainda aponta:
Os trabalhadores jovens não parecem enfrentar fortes barreiras à entrada no mercado de trabalho formal no Brasil [...] No entanto, embora os trabalhos sejam relativamente fáceis de se obter, ver-se-á em seguida que eles também são mais arriscados de perder. (COURSEUIL et al, 2013, p.24)
Isto é, a maioria dos trabalhos são temporários e as vezes com ou sem carteira assinada. Com isso, o jovem ao escolher sua vocação ou logo após de terminar sua faculdade, encontra dificuldades em permanecer ativo no mercado de trabalho, e é por essa razão que a orientação de um psicólogo ou orientador vocacional é excepcional para o desenvolvimento desse indivíduo.
Embora o mais aconselhado seja procurar um orientador, existem na internet diversos sites com artigos que podem ajudar essas pessoas a se orientarem melhor, fornecendo dicas de como permanecer no mercado de trabalho, algumas delas são:
· Organizar e planejar a vida financeira.
  Rever e analisar os objetivos profissionais e de vida pessoal.
· Analisar os requisitos demandados pelo mercado.
· Fazer uma auto avaliação sobre o perfil profissional, para detectar pontos fortes e frágeis.
· Pesquisar cursos e/ou livros para atualização.
· Providenciar um bom currículo.
· Contar com o networking (termo em inglês para referir-se a rede de contatos de profissionais), sites de emprego e consultorias para potencializar a busca pela recolocação.
· Preparar-se para entrevistas, principalmente para se sentir confiante no momento de expor a experiência, as competências e explicar a demissão, quando questionado.
· Analisar criteriosamente as oportunidades oferecidas.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Liberdade de escolha
Todos têm a liberdade de escolher a profissão que bem desejarem, porém, até quando é viável buscar a profissão desejada? Até quanto é viável investir tempo e dinheiro para atingir o que se é desejado?
Primeiramente, é necessário entender que não existe profissão para a vida toda. Com o mercado em constante mudança, é normal que haja um redirecionamento de carreira que na maioria das vezes, acaba se tornando inevitável. Somente após entender isso, será possível identificar ou reconhecer os limites para a escolha.
A ajuda dos pais é excepcional para que o jovem descubra se realmente vale a pena seguir determinado caminho, conversar com profissionais da área é sempre uma boa escolha, dessa forma, pode-se analisar as possibilidades de carreira que a profissão pode fornecer. Pesquisar sobre o mercado de trabalho é fundamental para se colocar limites. Caso o mercado se encontre saturado, sem muitas possibilidades de emprego, ou se está sendo substituído por outra profissão, não há muitas razões para permanecer com a mesma escolha.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Como escolher uma profissão?
Para se escolher uma profissão é necessário que se busque um orientador vocacional ou um outro profissional da área da psicologia, pois é ele quem fará uma orientação mais adequada para que a escolha seja feita da melhor forma possível.
 O que é orientação vocacional?
A orientação vocacional é basicamente uma análise de personalidade e intelecto, o objetivo é indicar um ramo de estudos ou trabalho que mais se adapta ao indivíduo. Não é indicado em si uma profissão, mas sim uma área de atuação, tal ato deve ser realizado em conjunto por um psicólogo, orientador vocacional ou pedagogo. A análise pode ser feita por meio de questionários ou processos lúdicos que analisam o perfil do indivíduo. Assim, após a realização desse processo, o indivíduo terá as opções que mais se conectam com sua personalidade, e essas opções serão distribuídas nas áreas de atuação resultadas de toda a pesquisa.
 O que influencia a escolha vocacional?
Existem quatro fatores principais que influenciam e devem ser ressaltados durante o processo de escolha vocacional, são eles:
Cultura: A cultura compreende grande parte da escolha, seja uma cultura erudita ou de massa ela tem um papel forte, graças ao meio que ela está presente. A preservação de culturas ancestrais depende do povo herdeiro, contudo, o desenvolvimento ao decorrer do tempo modifica o que se entende como cultura para um povo. Por exemplo, a idolatria pelo futebol no Brasil adaptou-se com o cenário da população, e tanto a mídia como o governo apropriam todo um mercado profissional para investimentos, e transformação do futebol em uma profissão. O principal meio no qual a cultura age na escolha é por meio das mídias, o que se encaixa perfeitamente com as ideias de Guy Debord sobre a idolatria de imagens distribuídas por uma sociedade
 Família: A família é não só a inspiração como o meio no qual o indivíduo cresceu e se adaptou. A mobilidade social é outro fato que contribui para a escolha já que o indivíduo normalmente busca uma classe igual ou melhor na qual nasceu.
Questões monetárias:  O salário é um dos principais pontos na escolha, afinal, grande parte das pessoas tem como objetivo acumular capital não só para si mesmo, mas também para seus futuros filhos. A garantia de uma boa aposentadoria influência nas questões de escolha por remuneração.
Tendências de mercado: Ao escolher uma profissão o jovem tem que pensar não somente no presente, mas no futuro. Para o filósofo polonês Zygmunt Bauman, a sociedade atual pode ser classificada como uma modernidade líquida, ou seja, as tendências de uma profissão ou mercado pode mudar a qualquer momento. Logo, o jovem deve escolher algo que garanta não só o presente como o seu futuro, por conta da quantidade de vagas em profissões ‘’do futuro’’ ou que sempre existirão, assim como a extinção de determinadas áreas.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
A Família na Escolha Vocacional
O meio a qual a criança cresce e passa a maior parte da infância molda e forma seus hábitos, assim como Jean Piaget divulga em seus estudos. Então, a família para a criança é o principal contato ao adquirir conhecimento, e é o primeiro meio a qual se adapta.
A família pode além de influenciar as preferências do filho, também influenciar nas escolhas vocacionais. Seja de forma indireta, a família pode manipular o gosto do indivíduo desde cedo para querer seguir determinada área, e essa semente de influência persistirá até sua fase adulta. Mas também existem certos casos onde a família pressiona o indivíduo a seguir determinada carreira, e isso é decorrente de: tradição familiar em certa profissão (Ex.: Avô e pai médicos, então a preferência é que o filho (a) primogênito também se torne médico); status sociais (A necessidade do filho em ser bem visto pela sociedade); e remuneração financeira (Desejo do filho em poder ter condições financeiras adequadas ao mundo consumidor).
Ao pressionar a escolha vocacional do indivíduo ou, simplesmente não participar desse processo, a família assume os riscos envolvidos ao psicológico do jovem. Por atuar em uma área que não tem habilidade ou não gosta, o jovem pode acabar desenvolvendo diversos problemas futuros como depressão, transtorno de ansiedade e insônia. Seu descontentamento com sua área de estudo pode levar desistência do curso, caso esteja na faculdade, ou também sua demissão, caso esteja trabalhando. Estudos apontam que quase 56% dos alunos que entraram na faculdade em 2010 não se formaram dados do (INEP) Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, ou seja, uma escolha profissional não apropriada resulta em anos de estudos perdidos.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Formação da Inteligência
O aprendizado para o psicólogo e escritor Jean Piaget é uma forma de adaptação. O aprendizado segundo ele é um conceito evolutivo, a formação da inteligência em uma certa área vai depender de como a pessoa passou sua idade plástica. Ou seja, as atividades exercidas pelo individuo ainda em sua juventude principalmente nas fases Pré-operatório (crianças de 2 a 7 anos) e Operatório concreto (crianças e pré-adolescentes de 7 a 12 anos) ditarão suas áreas de interesses e suas preferências para com os estudos. Esse fenômeno é dado às adaptações que a criança faz para conviver melhor no ambiente. O aprendizado mais fácil e melhor adaptado que as crianças tiverem, influenciará no desenvolvimento cerebral, e as adaptações que o indivíduo tem na infância se prolongará pelo o resto da vida. Logo suas escolhas vocacionais serão baseadas nas habilidades adquiridas em usa infância e pré-adolescência.
A inteligência do indivíduo pode ser moldada pelo meio que vive, ou seja, as interações sociais e lúdicas da criança moldarão seu ser, e uma forma de moldar a criança seria dando a ela brinquedos ou fazendo atividades recreativas, ao qual estimulem certa área de conhecimento, como cita o psicólogo peruano pesquisador da obra de Jean Piaget, Adrián Oscar Dongo Montoya:
 As primeiras condutas adquiridas, contrariamente aos reflexos hereditários que são blocos rígidos de ações que se reproduzem automaticamente em função de estímulos, passam a apresentar um começo de diferenciação em função da inserção de elementos exteriores ao esquema hereditário inicial. (MONTOYA, 2009, p.79)
 Desta forma, após estímulos naturais do corpo adaptando-se ao meio em que se encontra, o indivíduo por meio de observações e interações altera sua forma de enxergar o mundo, independente de questões genéticas. E a suas decisões ao longo da vida vão refletir o que foi aprendido durante sua fase inicial de vida.
1 note · View note
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Escolha Vocacional
A escolha é uma decisão recorrente na vida humana, seja para decidir assuntos do dia a dia como guiar seu caminho, o ser humano precisa escolher interesses, negócios, ocupações, dentre outros para viver em sociedade. A escolha de sua profissão é um tema complexo e abrangente, e quando essa pessoa entra na vida adulta tem o fardo de escolher qual carreira seguir.
Desde criança, o indivíduo é perguntado ‘’O que você quer ser quando crescer?’’, e claramente durante a vida as respostas a essa pergunta podem variar. Contudo, quando está pergunta precisa ser respondida muitas pessoas enganam-se por diversos fatores de influências que vão desde a família, a sociedade e a própria mídia. A resposta para a escolha vocacional é simplesmente: contribuir para a mercado.
Cada profissão tem o seu papel na sociedade, e consequentemente, contribuição para a mercado: os operários na linha produtiva participam de todo o processo de construção de um produto; os artistas participam do processo de entreter o consumidor; a empresa com todo seu pessoal administra a venda de produtos e serviços; os professores ensinam as futuras gerações de produtores e consumidores.
Dessa forma, é possível ver a conexão que todas as profissões têm com o comércio, e tal fato move economias, políticas e desenvolvimentos dos países. Portanto, a escolha vocacional é tão decisiva e importante não só para a pessoa, mas também para a nação.
Em contrapartida, a desvalorização de setores do país pela mídia, espetaculização da sociedade e Indústria Cultural acarreta problemas de contribuição para uma nação, e assim, para o mercado. A segurança, saúde e educação se não for equilibrada com o mesmo nível de importância, e não adaptada para acolher profissionais bem instruídos para tais cargos prejudicará a sociedade como um todo. Isto é, altos índices de crime, corrupção, educação precária, falta de investimento tecnológico etc.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
O Trabalho para a Indústria
A partir do conceito de Karl Marx em seu livro ‘’Manifesto Comunista’’, cada indivíduo estabelece uma função na sociedade, e a troca de recursos entre cidadãos é o que movimenta a indústria no geral.
A compra de produtos é o que potencializa a Indústria Cultural a continuar atraindo novos clientes, e como revela Adorno e Horkheimer (1947, p18), os trabalhadores prolongam seus trabalhos consumindo sua própria produção. Por conta de todo a mecanização, os produtos tornam-se parte do lazer do trabalhador, e este que espera distanciar-se do trabalho em seu tempo livre, acaba usufruindo da reprodução que foi feita pela indústria, ou precisamente, da cópia de todo um processo de trabalho.
O trabalho escolhido por uma pessoa serve para beneficiar a indústria de determinadas maneiras. Seja para áreas acadêmicas quanto para áreas de entretenimento, as buscas por novas mãos de obra são ditadas pela indústria com a utilização das mídias, e a classificação de ‘’essencial’’ é mera ilusão de cargos fundamentais para o meio produtivo da própria Indústria Cultural.
O desbalanceamento em diversos cargos na sociedade proporciona falta de recursos futuramente. Caso um número excedente de pessoas guiem-se por tendências do mercado, a desvalorização causada por certos empregos pela baixa remuneração aumentará, e mais pessoas escolherão profissões em comum contribuindo para problemas sociais como o desemprego.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
A Indústria Cultural e o Trabalho
A autoestima do indivíduo presente no momento em que percebe que sua profissão não acompanha às tendências aquisitivas do mercado, reforça a tese que Adorno e Horkheimer (1947, p.12) idealizam sobre todo o poder da sociedade e do mercado perante o homem, elevando-se a níveis nunca antes vistos e alterando qualquer decisão que este tomar sobre sua vida pessoal e profissional. Seguindo a tese que Adorno e Horkheimer (1947, p.13) assinalam ‘’ O indivíduo se vê completamente anulado em face dos poderes econômicos. [...]. Numa situação injusta, a impotência e a dirigibilidade da massa aumentam com a quantidade de bens a ela destinados. ’’
O indivíduo desaparece perante o modelo do mercado, e encontra-se preso a adquirir qualquer produção de bens e artísticas pelo fato de ter sido influenciado por todo o meio em que vive. Então, este hábito compulsório de comprar mais conteúdo e exigir tudo a seu gosto precisa ser pago conforme sua vaidade solicitar.
Estas reivindicações que o indivíduo faz para si próprio pesa durante a escolha de uma profissão, ou até mesmo, na busca de um melhor emprego, tendo que abrir mão de seu conforto atual para procurar condições melhores para bancar seu ego.
 A elevação do padrão de vida das classes inferiores, materialmente considerável e socialmente lastimável, reflete-se na difusão hipócrita do espírito. Sua verdadeira aspiração é a negação da reificação¹. Mas ele necessariamente se esvai quando se vê concretizado em um bem cultural e distribuído para fins de consumo. A enxurrada de informações precisas e diversões assépticas desperta e idiotiza as pessoas ao mesmo tempo. (ADORNO; HORKHEIMER, 1947, p.13)
 Além da necessidade de a pessoa sentir-se satisfeita com sua carreira profissional, prevalece uma outra necessidade sagaz que é o conforto em seu tempo livre, ou seja, como ela será entretida no valioso tempo fora de sua empresa. Assim,
a procura por uma profissão que garante condições financeiras suficientes para custear uma vida digna conforme a produção na Indústria Cultural, torna-se um atributo indispensável para os novos ingressantes no mundo profissional. 
Não significa menos do que, mesmo onde o encantamento se atenua e as pessoas estão ao menos subjetivamente convictas de que agem por vontade própria, essa vontade é modelada por aquilo de que desejam estar livres fora do horário de trabalho.  (ADORNO,1969, p.62) 
Por isto, a atual sociedade capitalista carece de um melhor senso crítico, da dúvida filosófica surgida na Grécia Antiga. É necessário que o homem duvide de suas escolhas para identificar se é ou não vítima da Indústria Cultural. Um exemplo do malefício que a Indústria Cultural pode causar na vida profissional de uma pessoa é no momento em que este escolhe o seu ofício. Quando o fardo de escolher uma profissão desaba sobre as costas de um indivíduo, ele precisa pensar em todas as consequências que terá como estresses, frustrações e exaustões. Um profissional quando está satisfeito em seu trabalho não apenas evita conflitos externos em seu ambiente doméstico e empresarial, mas também evita sérios problemas psicológicos por ter um motivo para continuar a trabalhar.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Indústria Cultural
O termo criado pelos filósofos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer ‘’Indústria Cultural’’ apresenta a padronização da arte aos moldes do mercado. Com isso, ambos os filósofos se referem a produção artística visando o lucro, na sociedade contemporânea, e não mais acompanhado com o intuito de primeiramente expressar o sentimento humano. Deste modo, os artistas arquitetariam suas obras por causa do rendimento que poderiam ter com suas vendas, e não pela antiga necessidade do homem de comunicação através da arte.
A Indústria Cultural, de acordo com os dois filósofos, destruiria completamente o real senso crítico do público, já que o consumidor moldaria a partir de sua necessidade o conteúdo comprado: ‘’Os clichês seriam causados pelas necessidades dos consumidores: por isso seriam aceitos sem oposição ‘’ (ADORNO, 1969, p.6). O povo, então, seria alienado a contribuir com esse círculo interminável de produção excessiva de arte, comprando um bem material ou uma apresentação. Além disso, os comportamentos das pessoas seriam alterados com todas as informações cedidas pela Mídia em prol da sustentação dessas indústrias de novas culturas por meio de propagandas, que exibiriam o modelo ideal a ser seguido para o público, como por exemplo:
·        * Novas vestimentas do momento: mais roupas para cada estação do ano por grifes famosas.
·         * Novas expressões de fala e comportamento: com as séries, músicas, vídeos, telenovelas e filmes as pessoas copiariam os hábitos de seus ‘’ídolos’’ para reproduzi-lo no seu dia a dia.
·        * Novos empregos ou a prevalência de empregos mais respeitados.
 Caso o indivíduo não reproduzir esses novos costumes ele se encontrara à margem da sociedade, e a modernização e globalização forçará esse indivíduo sofrer graves consequências como o bullying (que acarreta problemas psicológicos), principalmente em jovens, além de problemas profissionalmente pela defasagem de certas áreas produtivas pela automatização de diversos setores, e a criação de poucas vagas remanescentes no mercado.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
A Relação Mercadoria-Homem
A produção em massa de produtos reina em diversas partes do planeta. O consumo e a compra de tais produtos definem o comportamento do homem perante a sociedade. Cada vez mais, o ser humano quer comprar bens materiais, e a forma que tratam esses produtos ilustra uma perspectiva sentimental, em que a valorização de algo inanimado torna-se mais importante do que outros seres vivos.
A qualidade de algo foi substituída por quantidade, e para suprir tamanha demanda de produção mais assalariados foram selecionados para continuar essa engrenagem. Por conseguinte, o ciclo de produzir para comprar resultou em uma necessidade para o indivíduo além da sobrevivência humana (suprir suas necessidades físicas), mas em incluir-se na riqueza ilusória com a obtenção e o uso de produtos, transformando-se em uma recompensa pelo seu esforço.
Assim, a motivação do Homem em demonstrar sua riqueza a partir do trabalho feito é com a compra de mercadorias para saciar o que ele entende como necessidade. Seja para deixar sua vida prática, o Homem define sua meta em adquirir produtos por conta da reprodução de imagens impostas pelo Espetáculo. A manifestação geral para vender no mercado baseia-se com a figura de pessoas satisfeitas com o uso do produto, então os consumidores mantem a ilusão de comprar para resolver a questão de sobrevivência ampliada, ou seja, além da necessidade de comer, descansar e reproduzir surge o entretenimento, satisfação pessoal e status sociais.
Desse modo, um fator influente na escolha de profissão é a questão da aquisição de produtos. O mercado e a mídia trabalham juntos para promover a produção, e o consumidor de ilusões compra a ideia de consumir mais para sentir-se uma maior satisfação pessoal (status sociais), e satisfação profissional (profissão respeitada pelo mercado com alto salário).
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
A Sociedade do Espetáculo e a Economia
Entende-se, portanto, que o espetáculo se apresenta como uma verdade absoluta, sendo aceito pela sociedade. Dessa forma, é certo pensar que ela tem o poder de afetar a economia em diversos fatores, seja passando informações sensacionalistas ou generalizadas sobre as coisas, desencadeando uma série de acontecimentos que irão fazer com que a economia pare de andar como deveria. Dois desses acontecimentos é o excesso de profissionais e a insatisfação profissional, que acontecem em cinco etapas:
       I.        O espetáculo através de conteúdos de entretenimento como novelas, filmes e séries, influencia na escolha vocacional do jovem, passando uma suposta “vida perfeita” para o jovem, que é conquistada por uma pequena parcela de profissões, como engenheiros, advogados, CEO’s de empresas.
    II.        Outros jovens, também influenciados, acabam indo na onda de alcançar a “vida perfeita” e não descobrem o que os tornam felizes, que profissão ou trabalho traria satisfação pessoal.
   III.        Uma geração é afetada por esse pensamento, ou seja, milhões de profissionais de uma mesma área sendo formados.
  IV.        Baixa procura devido ao elevado número de pessoas formadas na área, elevando os critérios para uma entrevista de emprego.
   V.        Excesso de profissionais, gerando o que chamamos de “saturação profissional”, que é um termo muito utilizado em grupos em redes sociais.
 Então, observa-se que o espetáculo apresentado através da mídia, tem grande impacto na economia, podendo gerar uma reação em cadeia que pode desestruturar diversos setores econômicos, e acima de tudo, mostrar para as pessoas que o “parecer” é mais importante que os atos e conquistas. Guy Debord cita em seu livro:
 A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social levou, na definição de toda a realização humana, a uma evidente degradação do ser em ter. A fase presente da ocupação total da vida social em busca da acumulação de resultados econômicos conduz uma busca generalizada do ter e do parecer, de forma que todo o “ter” efetivo perde o seu prestígio imediato e a sua função última. Assim, toda a realidade individual se tornou social e diretamente dependente do poderio social obtido. Somente naquilo que ela não é, lhe é permitido aparecer.
(DEBORD, 1967, p. 18)
 Dessa forma, o parecer é mais importante que a própria realidade. Um exemplo deste pensamento, é a ideia difundida pelos jovens com o termo “ostentação”, o qual representa uma maneira moderna de demonstrar o poder aquisitivo por meio de bens materiais como roupas, aparelhos eletrônicos, automóveis, dentre outras.
É seguindo essa linha de raciocínio que a desorientação dos jovens é mostrada e o seu favoritismo por certas profissões é entendido. O bombardeio de informações e a necessidade de acumulação de resultados econômicos juntamente com a busca do “parecer” ,faz com que esses indivíduos não saibam fazer sua escolha, ou façam ela precocemente levando em consideração sempre o que está “na boca do povo”, o que trará o dinheiro e o luxo, deixando de lado a felicidade e a satisfação por exercer uma profissão que ele gostaria de exercer, apenas pela pressão exercida em toda família, pelo bombardeio informacional, já citado anteriormente.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Sociedade do Espetáculo
O livro “A Sociedade do Espetáculo”, remete a ideia de que as pessoas são movidas principalmente por imagens e ilusão, dando ênfase principalmente na ação da imagem falsa que é passada pela mídia de que “o que aparece é bom, o que é bom aparece”. Ou seja, todas as profissões que aparecem, provavelmente são boas e levarão ao sucesso, o que é uma falácia, como é dito por Guy Debord em seu livro:
 O espetáculo apresenta-se como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível. Sua única mensagem é o que aparece é bom, o que é bom aparece. A atitude que ele exige por princípio é aquela aceitação passiva que, na verdade, ele já obteve na medida em que aparece sem réplica, pelo seu monopólio na aparência.
(DEBORD,1967, p.17)
 A partir deste conceito a aparência se mostra como verdade, e dessa forma, a sociedade a aceita, tomando para si a sua aparência. Guy Debord em seu livro, mostra principalmente como as aparências manipulam a sociedade e a economia, ele expõe ideia de que tudo está mercantilizado por imagens, e o interessante, é que o livro foi escrito em 1967, já demonstrando que o problema é mais antigo do que parece.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Poder Moderador
O Poder Moderador foi idealizado por meio de um conceito do pensador suíço Henri-Benjamin Constant de Rebeque, em que afirmava plenamente a necessidade que o poder real, durante o período de monarquia constitucional, teria de agir como um mediador neutro entre os três outros poderes (legislativo, executivo e judiciário). Por isso, a responsabilidade seria do monarca em resolver os conflitos entre os três poderes instituídos e também entre as assembleias políticas. Contudo, essa neutralidade do poder real, declarada por Benjamin Constant, dava privilégios ao monarca, que possuiria forças suficientes para intervir em qualquer decisão conforme suas próprias vontades e opiniões.
A utilização de um Poder Moderador, de Benjamin Constant, foi executada no Brasil, no período que vai de 1824 a 1889, e em Portugal, entre os anos 1826 e 1910.
No Brasil, por meio da constituição de 1824, definira as atribuições em seu artigo 101 e respectivos parágrafos as atribuições do poder moderador. Essas atribuições delimitariam a atuação do poder moderador em relação aos outros 3 poderes, expondo como ele pode e deve atuar em casos específicos, posto que não se trata de um poder ilimitado e com privilégios próprios, mas detentor da missão de atingir o bem para a nação, restringido às normas constitucionais. O poder moderador (Imperador no Brasil) detinha algumas permissões importantes para o seu cargo, assim como o autor André de Oliveira da Cruz escreve em um de seus artigos:
 [...] nomear senadores, perdoando e moderando as penas impostas aos réus em caso que ele notasse erro no julgamento, prorrogando, ou adiando a Assembleia Geral, e dissolvendo a Câmara dos Deputados, nos casos, em que exigir a salvação do Estado convocando imediatamente outra, que a substitua, e demais casos, sempre visando o bem da nação e a soberania. (CRUZ, 2014, p.1)
 Dessa forma, o conceito de ‘’Quarto Poder’’ percorre a história do Brasil desde o seu início como um país independente
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Fourth Branch
O conceito de Fourth Branch (‘’Quarto Ramo’’ em sua tradução literal do inglês) apresenta-se como o Quarto Poder a partir do conceito elaborado por Montesquieu. Nele a divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário existiria para equilibrar a administração de um país, e mesmo os 3 poderes sendo independentes, necessitam de um comunicador para acontecer essa harmonia entre eles. Nesse caso, o Quarto Poder faz parte da política, tendo a responsabilidade de unir os outros poderes no eixo e não haver uma desestabilização no plano governamental. Esse conceito está muito presente nos tempos modernos no Brasil, assim por mostrar uma das vertentes ocultas e como o quarto poder evoluiu para se adequar às necessidades atuais, escolhendo os fatos e os espalhado pela a mídia, selecionando os que merecem atenção pública.
Deste modo, a mídia transforma-se numa instituição política, além de uma instituição do governo que dependem da imprensa como forma de comunicação com o público.
 A mídia, ao participar da esfera pública como ‘prestadora de serviços’, isto é, como entidades de ‘comunicação social’, teria uma função imprescindível nas democracias: informar sobre os acontecimentos levando às pessoas uma gama de dados que, sem esse serviço, não teriam condição de conhecer outras realidades que não as vivenciadas ou relatadas por pessoas próximas. Mais importante, os órgãos da mídia fariam a fiscalização do Estado, exercendo assim a forma mais bem-acabada de ‘controle social’: em relação ao dinheiro público, às ações públicas, numa palavra, aos negócios públicos. Note-se, contudo, que os órgãos da mídia – emissoras de tv, rádios, jornais, revistas, portais – atuantes na esfera pública são em larga medida empresas privadas que, como tal, objetivam o lucro e agem segundo a lógica e os interesses privados dos grupos que representam. Embora a ação da mídia seja complexa, essas características são cruciais para uma definição inicial dessa relação entre agentes privados e esfera pública. (FONSECA, 2011, p.42)
 As informações quando distorcidas ou alteradas pelo órgão transmissor, resultam em uma manipulação do público ao qual este, se for um seguidor fiel desse órgão e não pesquisar em outra fonte, pensará do mesmo ponto de vista desse autor. Além do mais, é duvidoso quando a informação divulgada pela mídia em questão refere-se à política, se partir do ponto que tanto os partidos políticos quanto o Estado financiam essas mídias a publicarem determinadas informações e não quererem denegrir suas imagens. Então, se essa mídia for orientada a divulgar certos assuntos para satisfazer os desejos de seus clientes, seu público no geral pode ser alienado, com informações não sustentáveis e de um único panorama.
 Ele surge como uma espécie de contrapeso aos três poderes dos Estados Liberais, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. A ideia de Quarto Poder vem à tona como a de um poder fiscalizador dos outros três poderes e, ao mesmo tempo, como um poder que influencia os demais poderes, de modo a veicular aspirações da sociedade civil. O Quarto Poder surge como uma instância de debates dos setores articulados da cidadania, de expressão de sua opinião. Nesse sentido, tinha uma clara dimensão política. (IANONI, 2014, p.56)
  Observando o modo em que o autor falar sobre a mídia (Quarto Poder), nota-se que esse “poder” na verdade seria uma forma do cidadão ter total ciência do que seus representantes fazem por ele, se eles de fato, têm feito suas obrigações como governantes. A princípio, percebe-se que ‘’O Quarto poder’’, na verdade é uma espécie de “guardião” do cidadão.
0 notes
prismamidiatico-blog · 7 years ago
Text
Fourth Estate
O ‘’Fourth Estate’’ (‘’Quarto Conjunto’’ em sua tradução literal do inglês) ou ‘’contra poder’’ tem como principal objetivo promover um controle externo do Estado servindo de proteção à população, evitando-se o abuso de grupos dominantes. Essa proteção teria a imprensa como a principal fonte de poder, e também é chamado de ‘’Watchdog’’ (Cão de Guarda) por conta dessa defesa dos interesses dos cidadãos.
0 notes