no matter how many deaths I die I will never forget. no matter how many lives that I live I will never regret. there is a fire inside of this heart and a riot about to explode into flames. WHERE IS YOUR GOD? the promises we made were not enough. the prayers that we prayed were like a drug. the secrets that we sold were never known; the love we had we had to let it go.
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taeji:
Como sua líder sempre instruía bancar a inocente e sonsa erauma boa maneira para todos subjugá-la. Taeji não ligava para qual seria o seufim ou se fazia um bom mal trabalho dentro da gangue. Ela não tinha prospectivapara prosperar ali. Pelo contrário, estava ali para sua mera sobrevivência.Eram seus instintos que a deixavam ainda viva e lhe davam comida. Seu futuro jáhavia sido jogado ao lixo e seu corpo violado desde pequena. Não havia nada queo mundo pudesse fazer de cruel para ela que já não houvesse sofrido antes. “Deveser boa mesmo. Sim e não. Posso ser consideravelmente nova, mas não sou tãonova assim. Sem contar que sou experiente o suficiente para saber o porquê denós duas estarmos aqui e não lá dentro.” Estendeu a mão mostrando a tatuagem eapontando disfarçadamente para os policiais que interrogavam algumas pessoas.
ela olhou por cima do ombro para fitar o local qual a garota lhe apontava, o semblante perdurando um pouco sobre aquela cena que até algumas semanas antes, lhe seria incomum. tudo aquilo era de fato uma situação preocupante, mas se havia algo com que se assemelhava a população civil, era a confiança na incompetência da polícia para não fazer avanços o suficiente para colocar (ao menos) sua gangue em perigo. mas também não estava prestes a se meter no caminho deles. ❝ ———garota esperta.” enfim retorna sua atenção a ela, um sorriso ladino ainda presente em sua expressão. ❝ ———se fosse você, tomaria cuidado para manter essa tatuagem sempre bem escondida. eu sei que o povo clama pela lucky star, e isso dá até um certo alívio por não ser um deles. mas a polícia sabe mais sobre nós do que eles fazem parecer.”
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hakkun:
flashback !
“por isso mesmo eu tento não pensar muito na morte, exceto quando sou eu que executo, mas trabalho não é um bom assunto pra puxar agora”, ele diz enquanto encara os próprios sapatos. não importa sobre o que queira falar ou qual letra sua boca pronuncia, tudo leva ele a pensar sobre a matança diária. em qualquer outro dia, ele sorriria com o pensamento e encheria o peito de orgulho, mas hoje ele apenas suspira pesado e foge dos próprios pensamentos - tanto o de seus assassinatos, quanto da ideia temerosa de perder seu irmão. hakkun volta a ficar ao lado da garota, olhando para ela com cuidado, como se seus olhos pudessem queimar com o mover brusco de suas íris sobre a figura que ele gosta de admirar. estar perto dela traz a ele um conforto incomum, como se os dois se conhecessem de vidas passadas. seu rosto está a poucos centímetros do dela e ele se perde nos olhos dela por alguns instantes. de repente, a crença de que se olhá-la por muito tempo, irá estragá-la, bate forte em sua cabeça e ele se afasta um pouco dela. pôe as mãos no bolso e não deixa que o silêncio se instale novamente no hydra, por isso pergunta: “você gosta de música?”
❝ ——— tem razão. afinal, os civis tornaram tudo isso uma espécie de feriado, não é mesmo? e eles não gostam de falar sobre trabalho quando estão festejando.”mesmo em um área isolada como o hydra, os sons da cidade efervescendo ao longe vez ou outra se tornavam um eco audível. pensara por um momento que preferiria aquela baderna ao silêncio agonizante do complexo, mas agora que hakkun se fizera presente, não desejaria estar em nenhum outro lugar. estava confortável o suficiente para se questionar se talvez não houvera perdido três anos em resignação. pois ousara pensar, naqueles segundos que os olhares prendiam-se um no do outro, tal como da vez em que se conheceram (e nunca se esquecera) que algum dia poderia vir a despertar nele o mesmo fascínio que provocava nela. a distância havia se tornado tão curta, pensara que nunca estivera tão próxima dele. e então, seu súbito afastamento é como um puxão de volta para a realidade, lembrava-a do motivo pelo qual evitara aquela interação, pois era tão, tão fácil quebrar sua fantasia. deixando-a vazia com aquela dor aguda em seu peito que ela não compreendia perfeitamente. até mesmo a pergunta demora a ser processada, e precisa se forçar um mínimo sorriso em seu rosto para não evidenciar todos os pensamentos conflitantes. ❝ ——— é claro.”
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hakkun:
o quarto é escuro, mas ainda brilhante demais para os olhos de hakkun. ele os aperta com força e vai abrindo aos poucos que se acostuma com as luminárias vermelhas. as paredes do quarto até que ajudam um pouco não sendo brancas e assim que a porta do cômodo é fechada, ele se joga na cama. teve um dia cansativo, correu para lá e para cá com os deveres da gangue, e ainda teve que ir ao mercado comprar legumes porque o irmão insistiu que tais alimentos eram importantíssimos na rotina alimentar do mais novo - e, para um assassino como hakkun, ir ao mercado pode ser bastante frustrante; a lentidão dos caixas, as inúmeras placas de “piso molhado” ( nas quais ele sempre tropeça por não olhar por onde anda ), a falta de seu chocolate favorito e vegetais atraentes para comprar… cansativo. sem falar que teve grande dificuldade em lavar seu facão hoje, porque a última vítima do dia foi morta com certa pressa e seu sangue secou na lâmina da faca.
a cama em que deita não é tão confortável quanto a sua, mas seus músculos relaxam com facilidade e ele solta um suspiro aliviado, esquecendo por um segundo que está acompanhado. ele vira o corpo e se deita de lado, pousando seus olhos sobre a garota que ainda parece assustada. “desculpe, tive um dia corrido e minhas pernas estavam implorando para serem esticadas”, ele justifica seu comportamento folgado, sentindo-se estranho por se explicar porque nunca se explica. “você não está com medo de mim, está?” ele tenta tomar uma expressão mais suave e fugir da imagem de si mesmo surrando o desgraçado que mandara embora. hakkun tem o pressentimento de que seria melhor se não estivesse jogado na cama, mas não pode evitar de ter o corpo coberto de exaustão.
mesmo assim, ele quer tranquilizá-la, quer mostrar conforto e um lugar aconchegante para se estar em uma noite fria como essa. “ei”, ele chama a atenção dela. se levanta da cama devagar e vai até a jovem, segurando ambas as mãos delicadas entre as suas e puxando-a com cuidado até a cama. “sente-se aqui.” hakkun logo senta ao lado dela, incapaz de tirar seus olhos do desenho que acabou de notar no tapete à frente. é uma rosa branca, símbolo de pureza e inocência, e a imagem o faz rir por ser encontrada em um local como esse. hakkun é em si uma grande piada de mal gosto. ele não evita se esticar os braços para trás na cama e balançar as pernas, como uma criancinha ansiosa à espera de um presente. deseja poder ler os pensamentos alheios, para que saiba da impressão que está causando à sua companhia. hakkun quer muito que ela goste dele, nem que seja um pouquinho, para que ela retroceda na opinião de provável horror que possui formada sobre os pythons como ele. “podemos falar do que você quiser, eu vim aqui pra isso”, explica ele com um tom de voz gentil. “gosto de conversar com quem trabalha no corredor vermelho, há muitas pessoas que trabalham aqui que só querem uma noite para serem escutadas, por isso, eu venho sempre que posso.”
por incrível que pareça, o serviço que sade realiza é um extremamente repetitivo, milimetricamente cronometrado para satisfazer naquele curto espaço de tempo os clientes que em grande parte possuíam sempre os mesmos desejos, culminando, normalmente, em uma despedida calorosa, promessa de volta e o que verdadeiramente lhe interessava: uma gorjeta generosa. o aspecto rotineiro da coisa ajudava a torná-la mais suportável, mas ao mesmo tempo, todas aquelas interações vazias haviam a condicionado de um modo que não sabia como agir em qualquer situação que diferisse do que estava acostumada. portanto, enquanto o que lhe acompanha se faz confortável, sua movimentação é pouca se não por alguns passos a frente, parando a uma distância segura da cama, os braços cruzados atrás das costas. sem saber se o que sente é desconforto, medo ou confusão. talvez uma mistura de todos os anteriores. ela permite que os olhar vague pelo recinto, pensando que poderia ser a primeira vez que prestava realmente atenção no ambiente em que passava suas noites.
o semblante recai sobre o reflexo do espelho pertencente ao pequeno lavabo com a porta entreaberta, provendo-lhe uma visão que não a agrada. sua aparência difere em tanto da memória vaga que possuía de seu reflexo prévio a entrada da gangue. o rosto havia se tornado mais fino, os olhos mais fundos, destacados com toda a maquiagem preta que até aquele dia não sabia fazer sozinha. o olhar não possuía o mesmo brilho, seus lábios pareciam não ser mais capazes de sorrir da mesma forma radiante. estava coberta de uma falsa maturidade que não lhe pertencia. e eles escolhiam ignorar isso. deveria aprender a fazer o mesmo.
quando ele lhe dirige a palavra ocorre um pânico momentâneo, questionando-se se talvez houvesse lido a situação errado e ele estivesse, todo aquele tempo, esperando que ela fizesse algo. apenas a suavização da expressão alheia lhe traz algum alento. ❝ ——— não.” ela sorri um pouco ao responder a pergunta, genuinamente. não tinha medo. mesmo que sua parte mais racional dissesse que não o conhecia, sequer sabia seu nome, portanto, não deveria confiar muito menos baixar sua guarda. mas o que poderia fazer se sua parte não racional havia se encantado, se deixado levar tão facilmente.
os braços se descruzam instintivamente ao que ele se aproxima, deixando-o a guiar até onde sentam lado a lado, na beirada da cama. é difícil para si manter o contato visual sem que se prenda no mesmo. então, enquanto pensa no que irá dizer, ela se ocupa em brincar com as pregas da própria saia, o olhar baixo e focado na mesma. as palavras alheias foram absorvidas, no entanto, só contribuíram um tanto mais para sua confusão. as prostitutas mais velhas às vezes lhe contavam histórias sobre homens que gostavam de torná-las suas próprias pseudo-terapeutas, homens estes que eram profundamente depressivos e tinham para si qualquer tipo de carinho ou atenção como de igual valor. mas nunca havia ouvido falar do contrário, alguém que viesse até ali com genuíno interesse no que todos os homens e mulheres naquela ocupação tinham para dizer. ❝ ——— não vou desperdiçar seu tempo com desabafos. quaisquer que sejam minhas frustrações, não devem ser muito diferentes das de outras pessoas com quem conversou por aqui.” em toda honestidade, não tinha pretensões de falar qualquer coisa tendo a si como sujeito principal. tinha medo de adentrar em áreas que na melhor das hipóteses, só serviriam para entristecê-la. estende o semblante, uma dúvida repentina surgindo em sua mente. ❝ ——— posso te fazer uma pergunta?” ela o analisara, o modo como fazia daquele espaço seu ambiente de modo despreocupado, a confiança com que nocauteara um homem que poderia ter trazido lucro à gangue. pensando como sua condição diferia da dela. ❝ ——— você... é feliz aqui?”
𝒻𝑜𝓇 𝓉𝒽𝑒 𝒻𝒾𝓇𝓈𝓉 𝓉𝒾𝓂𝑒.
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taehyung:
❝ ———— ou você que deveria estar mais atenta as pessoas que se aproximam de você, sade! sabe como é … nunca se sabe quando alguém pode estar querendo se aproximar para se livrar de você, as ruas de seoul andam muito agitadas e perigosas nos dias atuais.
❝ ——— obrigada pelo lembrete, taehyung. o assassinato do meu líder obviamente não passou a mensagem de forma clara... mas você, tome cuidado também. com essa tatuagem feiosa no pescoço e tudo mais. antes morrer nas mãos de outra gangue do que acabar linchada por um monte de civis raivosos.”
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soyon:
É só questão de tempo. As coisas devem voltar ao normal em alguns dias, mas se tiver algo aqui incomodando pode falar comigo.
❝ ——— talvez eu apenas não seja uma grande otimista, mas duvido que as coisas voltem ao normal enquanto o acordo estiver rompido. tenho certeza que viu o que aconteceu entre nós, afinal. e não vai demorar muito para que esse tipo de violência se estenda para outras gangues, também.”
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taeji:
“Foi um pequeno acidente. Ou você acha que eu iria propositalmente te assustar? Ou você fez algo para mim para que eu queira assustá-la?”
❝ ——— eu não movo um dedo contra ninguém a não ser quando provocada, excluindo a parte do trabalho, é claro. além de que você não me inspira maus sentimentos. é um tanto do contrário, eu diria.”
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𝒶 𝒽𝑒𝓁𝓅𝒾𝓃𝑔 𝒽𝒶𝓃𝒹.
╰ ◌ with @void-hanbin
ela deixara o hydra naquela madrugada carregando nada além de um endereço mal rabiscado em uma folha de papel e alguns dos materiais necessários para a realização de seu compromisso, muito bem resguardados sob as camadas de roupas pretas que usava. trabalho. era depois da meia-noite, afinal, que a atividade criminosa dos pythons efervescia. enquanto prostitutas se exibiam nas vitrines do corredor vermelho e eram devoradas por olhos lascivos, enquanto os traficantes comercializam suas drogas de segunda mão nas vielas estreitas de yongsan, ela atravessava as extensões de seoul em busca de seu alvo. não era um função fácil, é claro: mas o pagamento no fim da noite compensava por todas as inconveniências, os não incomuns danos que sofria no processo e principalmente, a culpa latente ( de um alguém que dessensibilizava lentamente ).
naquela noite mais do que nunca seu cheque serve como verdadeira motivação, pois, sade certamente não estava em seu melhor estado da mesma forma que também certamente precisava de dinheiro. mesmo debaixo das luzes fracas da madrugada poderia se perceber as enormes bolsas arroxeadas abaixo dos olhos, seu andar trôpego indicativo de uma vertigem que parecia se acentuar a cada passo. o rosto se contorcia tortuosamente frente a um ruído ensurdecedor que, suspeitava, só ela deveria ser capaz de ouvir. o corpo estava finalmente reagindo aos hábitos nada saudáveis, pois subestimara sua própria capacidade de perdurar. a visão enegrecia ao mesmo passo que os joelhos cediam, e antes que pudesse fazer algo para impedir, a consciência lhe escapava pelos dedos. caindo em um baque mudo sobre o chão de concreto. pois talvez, por uma obra do destino, quem quer que fosse o homem residente da área de hongdae a quem predava estivesse fadado a ver o nascer do sol por mais um dia.
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kiwoong:
— — ✲ “Não era minha intenção, honestamente. Mas não posso negar que seu susto foi engraçado.”
❝ ——— pelo menos serviu para o seu entretenimento. o que está fazendo por essas áreas, de qualquer maneira?”
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leon:
A risada debochada da garota o faz esboçar um sorriso inocente. Ele sabia que definitivamente não tinha dito a coisa certa, mas se servira para fazê-la abaixar a guarda nem que fosse por alguns minutos, era suficiente. Enfiou as mãos nos bolsos frontais da calça ao mesmo tempo que ela soltou o aperto em sua camisa e guardou a faca.
— Pode-se dizer que sim.— respondeu à pergunta, lembrando-se do filme estrangeiro. Ele não era lá um grande fã de cinema, mas se lembrava daquela história em específico, por alguma razão que não soube identificar. Era um tanto irônico, se parasse para pensar. — Talvez eu tenha mesmo um instinto meio inclinado ao perigo, mas não é isso que estou procurando agora.— sorriu brevemente — Sabe, talvez tenha sido uma ideia meio imbecil vir aqui à luz do dia, mas eu queria conhecer o corredor vermelho. O que posso dizer? Sou um cara curioso. — deu de ombros, como se soubesse exatamente o que estava dizendo, embora na realidade não fizesse ideia. Por sorte, era um bom ator quando necessário.— Mesmo sem o acordo, a Python oferece coisas que me interessam. — concluiu.
❝ ——— consideravelmente imbecil.” ela corrige a constatação alheia quase no mesmo instante que é dita. de fato, aquela visita é absolutamente incomum e estúpida no sentido de dar valor a sua segurança pessoal, pois o território dos pythons, mais do que qualquer outra gangue, é um a se proceder com minucioso cuidado. leon parecia um tanto mais despreocupado. certamente, o oposto de sua própria persona; e talvez fosse por isso que lhe interessava.
❝ ——— coisas que te interessam, você diz? como o quê?” não poderiam ser drogas, muito menos prostitutas, pensava. no void, certamente possuía acesso aos dois e de sobra. então, cruza os braços em frente ao peito, recostando-se sobre a parede de concreto atrás de si. a expressão em seu rosto ao mesmo tempo é convidativa como o alerta para que tenha muita propriedade ao escolher suas próximas palavras. ❝ ——— eu não sei o quanto estão dispostos a fazer negócios com gente como você nesse momento um tanto... instável. mas dependendo do que for que procura, pode falar diretamente comigo. e eu vejo o que posso fazer por você.”
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aoi:
▬ Se corremos para o hotel onde estou hospedada eu te pago quantas bebidas quiser ▬ ofereceu apontando com a cabeça para o hotel que poderia ser visto de onde estavam. ▬ Eles tem um uísque ótimo que faz qualquer um esquecer até o próprio nome.
ela segue o que lhe é apontado com o olhar, imediatamente reconhecendo a fachada do hotel. nem tinha se dado conta que estava tão perto do local. ❝ ——— lilith.” diz, rindo soprado. ❝ ——— afogar as mágoas no álcool não faz muito meu tipo. mas se o sabor é bom, então, adoraria.”
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euntak:
Mas não era a minha intenção te assustar. É apenas que eu costumo andar quieta e não percebo que isso pode acabar assustando as pessoas. Vou começar a prestar mais atenção nisso.
❝ ——— bem, pelo menos deixamos o aviso antes que eu acabasse te socando acidentalmente. mas então, você tinha algo para me dizer ou a sua aproximação também foi um acidente?”
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sooyoung:
☾ ☾ ☾ ❝ — Eu não pretendia assustar ninguém, não é minha culpa se anda com medo pela rua. ❞
❝ ——— o medo aguça os sentidos. antes estar andando com medo do que despreocupada pela rua, é exatamente assim que pessoas egocêntricas acabam assassinadas em algum beco, sabe?”
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david:
‧ ₊ 🍒⌇ Mesmo com as palavras indelicadas jogadas ao vento e o olhar nada simpático, agora que estava ali sentado diante dela, sentiu-sese quebrar um pouquinho. Porque se aproximar fora um impulso provocado apenas pelo sentimento de que aquela seria a única chance de falar com ela novamente, considerando que Minseo conseguira sumir por anos. E é claro que ele tinha acusações e dúvidas e palavras rudes para ela, mas percebeu que estar ali era o mesmo que admitir que ainda se importava. Que ainda doía, mesmo que não fosse nem uma pequena parte do que tinha sentido quando as coisas tinham acontecido de fato. E odiava, com todas as forças, ser aquele que não tinha esquecido. Que ainda guardava mágoas. Que não sabia superar direito as coisas e se agarrava à primeira oportunidade de tirar satisfações para demonstrar isso.
‧ ₊ 🍒⌇ Suspirou consigo mesmo, desviando o olhar da mais nova depois de um silêncio considerável desde quando ouvira sua voz. Bem, devia era ter ignorado-a mas, uma vez que já estava sentado ali, seria ainda pior apenas levantar e sair; amaldiçoando-se por dentro, levou uma das mãos aos próprios cabelos, bagunçando a franja antes de jogá-la para trás, num sinal sutil do quanto estava desconfortável. ㅡ Por que? ㅡ Questionou então, só então voltando a fitá-la com os incomuns olhos azuis. ㅡ Eu poderia falar muita merda pra você, sabe que sim e que eu teria razão em fazer isso, mas eu não vou. Porque não ia adiantar nada. Pra começo de conversa, eu não devia nem ter vindo aqui falar contigo, já que eu sou claramente o único que se importa com alguém aqui, o que me transforma no único otário também.
‧ ₊ 🍒⌇ Negar o óbvio não ajudaria também, então resolveu só jogar tudo pra fora de qualquer jeito. Reconhecer que tinha feito algo burro já não era novidade à essa altura da vida - David tinha uma extensa coleção de escolhas burras e escolhera abraçá-las há muito tempo porque era cansativo negá-las. Mas o crispar de lábios ainda denunciava que não estava nada feliz em fazê-lo nessa situação específica; se já tinha problemas em admitir sentimentos normalmente, ali era ainda pior. Mesmo que estivesse só inconformado. Que, lá no fundo, só estivesse preocupado. Disfarçava bem, mas se apegava muito à certas pessoas e tinha dificuldade em deixá-las ir. Mais ainda quando a incerteza sobre o bem estar dessas pessoas não existia. ㅡ Eu gostava de você, Minseo. O mínimo que você deveria ter feito era me dar um motivo. Porra, nem isso, um aviso seria suficiente. Já seria melhor que acordar num dia e você só não estar mais lá.
todos os segundos de silêncio que antecederam a fala dele poderiam muito bem ter sido os mais longos de sua vida. agonizantes como a calma antes da tempestade, pois possuía plena ciência de que não antecederiam sutilezas nem eufemismos. tudo o que lhe dizia era duro e brutalmente verdadeiro. e não sabia por quanto tempo sua fachada absolutamente impassível poderia sustentar-se mediante um turbilhão de dúvidas e sentimentos aparentemente abandonados, supostamente engavetados há tanto tempo.
resiste ao instinto de rebater de imediato, dizer-lhe que ter ido não significava que não se importava, mas como pode expressar esse pensamento de forma completamente racional? ela sabe que todas suas afeições por ele haviam sido reais. da mesma forma que por vez sequer duvidara do amor de seus pais, mesmo quando eles a abandonaram, desapareceram de sua vida da mesma forma que fizera a figura que lhe questionava. ❝ ——— eu sinto muito que o que fiz o tenha feito pensar dessa maneira. brigar com você e tentar alegar que me importava mais do que têm para você nesse momento seria uma perda de tempo, não seria? quando minhas ações dizem o contrário.” admite, mais em uma análise da lógica alheia, do que uma opinião verdadeira.
o que realmente a desestabiliza é escutar o clamar de seu nome, aquele pelo qual não havia sido chamada desde o momento que o deixara. seu nome de nascimento; aquele que definia a pessoa que costumava ser, de quem estava tão desconexa, provavelmente a pessoa que ele buscava ao colocar seus olhos sobre ela e questionar-lhe sobre aquela época. mas lhe parecia que havia tanto tempo dentre aqueles quatro anos. toda uma vida de altos e baixos, de sofrimentos e traumas que haviam moldado-a no que era hoje, apenas um fantasma de quem fora no passado. era uma pena que, no final das contas, aquele diálogo provavelmente não seria capaz de o proporcionar alguma paz. uma pena que não possuísse o mesmo tipo de ternura, que não pudesse cair de joelhos e suplicar pelo seu perdão como a minseo de antigamente, ao cair em seus próprios erros, faria. e desejava que pudesse. pois ter feito a decisão de ficar talvez houvesse lhe proporcionado uma realidade bastante diferente, que mesmo naquele momento, não deixava seus pensamentos. ❝ ——— eu tinha todos os motivos, apenas não a coragem de dar um aviso. porque te confrontar sobre isso teria feito tudo tão mais real e tão doloroso... e talvez eu só seja uma pessoa terrivelmente egoísta.” o tom é notavelmente mais incerto, e o semblante recai sobre algum ponto no chão, incapaz de manter o olhar firme enquanto se esforça para resgatar tudo o que sentira naquele tempo. ❝ ——— por quê.” ela repete a pergunta inicial, para si mesma. ❝ ——— por que eu tinha dezoito anos, não tinha rumo algum, e odiava a mim mesma por ter que depender de você. por que, eu pensava, um dia você acordaria e perceberia que não gosta tanto de mim quanto antes, que precisa de algo de novo e interessante para levar para dentro de sua casa e decifrar. e sabe o que é tudo isso, david? medo. eu tinha medo, e isso me deu abertura pra encontrar uma solução que aparentemente resolveria meus problemas. e, infelizmente, você não estava envolvido nela.”
𝓂𝑒𝓂𝑒𝓃𝓉𝑜.
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hakkun:
hakkun não quer que ela vá embora. suas palavras o atingem como tambores pesados e ressoantes, e o coração parece clamar pela presença dela mais um pouco ao seu lado. ele aceita relutante seu casaco de volta das pequenas mãos dela e, assim que a garota dá um passo para longe de si, ele pede em um sussurro: “não vá.” tais palavras soam tão tortuosas desenrolando-se por sua língua, e ele lembra bem da última vez que pronunciou a mesma frase. sua mãe já estava no caixão, e seu eu adolescente segurava a mão fria e destituída de qualquer resquício de vida da figura feminina, sussurrando o “não vá” como se fossem as únicas palavras que pudesse pronunciar. hakkun dá um passo para trás e encara o chão ao relembrar o enterro dos pais, e como nunca chorou tanto quanto naquele dia. ele respira fundo e balança a cabeça; sua mãe ficaria orgulhosa de si ao vê-lo agindo com sincera bondade ( pelo menos, fora de seu horário de trabalho ).
vasculha os bolsos de seu casaco e encontra duas notas de 10 mil wons, dinheiro que estava economizando para comprar cadarços novos - sim, cadarços, porque hakkun amarra seus tênis com tanta força que as cordas acabadiças de todos os seus sapatos já estão arrebentados -, mas sabe que tem mais facilidade em lidar com o seu trabalho do que ela. e, bem, o que são novos tênis perto de ter que transar com qualquer um para conseguir comida no dia seguinte? hakkun se arrepia ao repassar as más experiências que já escutou de outras mulheres da zona de meretrício. “você precisa trabalhar, é isso?”, ele fala com seriedade. morde o lábio e olha para o lado, achando absurdo o que está prestes a fazer. nem sente-se mais o psicopata que é mal falado pelas ruas de yongsan, e sim um garoto curioso e bobo por querer dar a ela uma noite agradável sem segundas intenções. “então aqui. se preciso pagar pela hora pra passar um tempo com você, eu pago.”
o jovem kwon estende sua mão, os dedos agarrados às duas notas, e procura o olhar dela para encontrar-se com o seu. hakkun conheceu poucas pessoas que julgou interessantes de verdade, que fizeram sua cabeça girar, seu estômago se retorcer e seus pés tremerem inquietos, mas é isso que ela está fazendo com ele. e, por mais que pareça insignificante aos olhos de qualquer um, fazer hakkun sentir alguma coisa ( além de raiva e fome ) é importante.
imagina como agiu a mãe da tal garota que quer conhecer, se foi carinho de mais ou de menos que trouxe-a até o lote de criminalidade montado por demônios. ele joga a jaqueta no ombro com uma das mãos e a outra leva ele a se aproximar, abrindo as mãos alheias e pousando os papéis desgastados em suas palmas. ao tocar a pele dela, macia e gelada, hakkun reconhece que ela merece estar em lugar melhor do que esse, e mesmo não sendo o homem mais rico da cidade para poder entregá-la colares de diamantes, banquetes fartos e inúmeras das mesmas notas que ela contém em suas mãos, ele sabe provocar sorrisos. é inevitável o instinto de proteção que o atinge, e inacreditável como ele tem certeza de que um simples riso da boca dela preencherá o pouco de coração que o pertence.
a súplica alheia faz com que se interrompa quase que instantaneamente, estática sobre os próprios saltos, estarrecida. aquelas duas palavras carregavam um peso inimaginável. não seria, afinal, a primeira vez que lhe eram ditas. minseo sempre parecera talentosa no ato de dar as costas a qualquer um que lhe oferecesse algo de bom, qualquer coisa diferente do temor e da crueldade a que tinha sido condicionada a ver como comum desde os primórdios de sua vida. ele poderia olhar para seus olhos inocentes, todo o medo enraizado neles, mas não poderia se enganar, pensar que era de forma alguma, uma vítima das circunstâncias. ela possuíra outras opções, ainda que em suas fantasias gostasse de pensar que aquela fora sua única escolha, tentava, sem sucesso, diminuir a gravidade de seus próprios arrependimentos. escolhera aquele caminho sórdido porque estava inclinada à ele. mesmo com todo o amor que sentia, sempre houvera algo de podre dentro de si, e seu âmago sabia disso.
ela não merecia sua proteção, não sua simpatia, nem sua misericórdia. pelo menos, não mais do que qualquer outra pessoa naquele recinto.
por isso, quando ele lhe estende as cédulas surradas na simples intenção de prover mais uma imensa gentileza, o ato lhe parece mais pecaminoso do que jamais havia sido. a culpa lhe atinge de forma imensurável. embora seja capaz de discernir a nobreza no que ele a propõem, provocando uma desconhecida sensação que percorre seu corpo como um choque, aceitar algo assim lhe parece errado. o semblante permanece baixo, fitando o dinheiro em suas mãos com vergonha de si mesma, de modo a se sobrepor ao egoísmo de também desejar estar com ele por mais tempo. não deve, mas quer questionar-lhe. queria saber o que a fazia diferente em frente aos demais, por que ele se dispunha a desperdiçar seu dinheiro suado com um comodismo que ela havia aberto mão no momento em que deixara aqueles homens tatuarem sua tez uma vez intocada. por que havia tanta dor em seu tom ao pronunciar aquelas palavras.
quando, porém, seus olhos encontram os deles mais uma vez, se detém. não seria capaz de decifrá-lo facilmente, mas é capaz de identificar algo em seu olhar. uma necessidade. talvez, apenas talvez, ele precisasse dela naquele momento da mesma maneira que ela precisara dele alguns segundos atrás. e sabendo que nunca seria capaz de retribuir o favor como deveria, o mínimo que poderia fazer era não recusar, quem dirá questionar, o que desejava. ❝ ——— talvez venha a descobrir que o meu tempo não vale tanto quanto o seu dinheiro.” ao guardar as notas cuidadosamente entre a barra da saia enfim concretiza seu acordo com a proposição alheia, contudo, não pode evitar deixar de escapar o pensamento, os olhos ainda vidrados, de forma quase hipnótica, ao semblante dele. ❝ ——— obrigada.” o murmúrio se segue do curvar dos lábios num mínimo sorriso, ainda que o nó na garganta e tantos sentimentos opostos que fervilham em seu interior conferissem um caráter tanto sofrido ao gesto. poderia amá-lo simplesmente por fazê-la experienciar algo de diferente e de bondoso naquele emprego tão terrivelmente explorador. e então lhe estende a mão, como fazia a seus outros clientes, a fim de guiá-lo ao quarto pelo qual pagara. onde ( ao que indica, em expectativa, o palpitar descompassado do coração ) talvez viesse a constituir uma boa memória entre longas noites no corredor vermelho. uma qual, certamente, jamais se esqueceria.
𝒻𝑜𝓇 𝓉𝒽𝑒 𝒻𝒾𝓇𝓈𝓉 𝓉𝒾𝓂𝑒.
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I used to think [ violence ] was never the answer. Until one day it was─ and the guilt I expected never came.
#queria star fazendo minhs replies porém minha casa lotada de gnt como eh q pode#jbdjhfknd to em crise#se deus quiser de madrugada apareço#. ✧ . * . ˚ musings.
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ahra:
[[ — tá assustada por quê, sweetie? está fazendo algo de errado que eu não posso ver, e por isso assustou? eu guardo segredo.
❝ ———depende um pouco do que você considera como errado. só estava te avisando que esse tipo de abordagem pode incitar uma resposta violenta da minha parte; é melhor evitar.”
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