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Química Descontraída
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A QUÍMICA DE UM JEITO QUE VOCÊ NUNCA VIU
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Química dos Agentes Quelantes
Quelantes, também conhecidos como sequestrantes, são componentes muito utilizados em produtos cosméticos para evitar problemas de estabilidade:mudança de cor, cheiro, e aparência.
O EDTA dissódico e o EDTA tetrassódico são os principais representantes dessa classe de matéria-prima em produtos cosméticos, já que são mais eficazes e modernos do que outros componentes quelantes como, por exemplo, os citratos.
Os quelantes atuam complexando e inativando íons metálicos, como Cálcio, Ferro, Cobre e Magnésio provenientes da água e/ou de matérias-primas da formulação. A presença desses íons metálicos pode ocasionar uma série de problemas às formulações cosméticas, em virtude das suas interações com algumas matérias-primas.
Quando utilizar o EDTA Dissódico?
Em formulações com pH menor que 7,0
Concentração de uso do EDTA Dissódico: 0,05 – 0,1%
Quando utilizar o EDTA Tetrassódico?
Em formulações com pH maior que 7,0
Concentração de uso do EDTA Tetrassódico: 0,1 – 0,5%
Postado por: Jardel Aires
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Química Do Doping
O uso de substâncias para melhorar o desempenho físico, além de prejudicar a saúde, subverte a ética e as regras do esporte. Análises cuidadosas são necessárias para que o controle dessa prática seja constante e rígido.
Nossa sociedade está dominada pela automedicação e pelo uso indevido da química para melhorar o desempenho ou a aparência pessoal.
Essas práticas são estimuladas sob a ótica da ‘saúde’ (a conselho de pessoas próximas, quase sempre sem conhecimento suficiente), do estudo e do trabalho (para manter o estado de alerta), do padrão estético (para emagrecer ou ampliar a musculatura), do convívio social (para ‘enturmar’ – caso do cigarro, de bebidas alcoólicas e de drogas como maconha, cocaína e ecstasy) e até com finalidade religiosa (algumas seitas utilizam alucinógenos em seus rituais).
Muitas pessoas acreditam que essas substâncias não sejam prejudiciais, ou que os ‘ganhos’ compensariam os riscos, o que é um grande erro. Os anabolizantes, por exemplo, são tidos como ‘glamurosos’ e apresentados como a solução para problemas estéticos e de força muscular, mas têm os mesmos efeitos colaterais das chamadas drogas ‘pesadas’.
Não é divulgado que causam dependência química, sendo motivo crescente de internações em clínicas de recuperação de drogados, e mudança de humor, em muitos casos com aumento da agressividade. Mais que isso, o uso crônico pode causar problemas sérios no fígado (inclusive câncer) e no sistema cardiovascular (como acidentes vasculares cerebrais), além de outras doenças.
Portanto, não é compreensível a tolerância da sociedade para com os usuários de anabolizantes e seu uso indiscriminado em academias de ginástica, onde as pessoas deveriam buscar uma atividade voltada à melhoria de sua saúde.
Quando a sociedade perde seu rumo, cabe aos poderes constituídos fiscalizar e coibir as práticas indevidas. No âmbito do esporte, cabe às confederações e federações esportivas zelar pela saúde dos competidores e pela ética na competição, realizando, nos atletas filiados, o controle de dopagem (ou doping, como é muito conhecido).
As drogas são moléculas e sua atividade no corpo humano se dá por meio de interações moleculares. Como são identificadas pelo organismo como algo estranho, este procura eliminá-las, transformando-as em moléculas mais fáceis de transportar para a corrente sanguínea e daí para as excreções naturais (urina, fezes, suor) e para cabelos e pelos.
Portanto, para avaliar se houve dopagem é preciso determinar a presença da droga ou de seus metabólitos em material obtido do atleta. A urina, que acumula os resíduos eliminados pelo organismo, é o material preferencial para essa análise, mas, para certos tipos de substância, a capacidade de detecção é maior quando a investigação é feita no sangue ou no plasma sanguíneo.
Postador por: Jardel Aires
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Microscópio de fluorescência
Mas afinal, o que é fluorescência?
Fluorescência é a capacidade de uma substância de emitir luz quando exposta a radiações do tipo ultravioleta (UV), raios catódicos ou raios X. As radiações absorvidas (invisíveis ao olho humano) transformam-se em luz visivel, ou seja, com um comprimento de onda maior que o da radiação incidente.
O  Microscópio de fluorescência utiliza uma lâmpada de mercúrio (ou xenônio) que produz raios de luz ultravioleta. Essa luz é proveniente do próprio microscópio, que incide sobre um espelho dicróico (espelho refletor de comprimentos de onda) que reflete a luz ultravioleta até o espécime, excitando a fluorescência presentes nas moléculas deste último. Por fim, a objetiva coleta a luz de comprimento de onda fluorescente produzida, passa através do espelho dicróico e de um filtro de barreira, em seguida leva-a para formar a imagem na ocular. Em microbiologia, os microrganismos podem ser corados com um corante fluorescente, como o fluorocromo, para produzirem imagens fluorescentes ao microscópio UV.
A microscopia de fluorescência se baseia na propriedade que algumas substâncias possuem de emitirem fluorescência após absorverem energia ultravioleta. As técnicas utilizadas na microscopia de fluorescência são úteis para exibir estruturas e mensurar eventos fisiológicos e bioquímicos nas células vivas.
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Postado por: Jardel Aires
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Química dos agentes Quelantes
O que são quelantes? Quais são os principais, mais eficazes e modernos?
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Quelantes, também conhecidos como sequestrantes, são componentes muito utilizados em produtos cosméticos para evitar problemas de estabilidade:mudança de cor, cheiro, e aparência.
O EDTA dissódico e o EDTA tetrassódico são os principais representantes dessa classe de matéria-prima em produtos cosméticos, já que são mais eficazes e modernos do que outros componentes quelantes como, por exemplo, os citratos.
Os quelantes atuam complexando e inativando íons metálicos, como Cálcio, Ferro, Cobre e Magnésio provenientes da água e/ou de matérias-primas da formulação. A presença desses íons metálicos pode ocasionar uma série de problemas às formulações cosméticas, em virtude das suas interações com algumas matérias-primas.
Alguns Exemplos de Agentes Quelantes
Cisteína A cisteína é uma substância química altamente reativa, que se liga fortemente a diferentes lugares nos tecidos humanos que são compatíveis com ligaduras de enxofre. A cisteína se une ao mercúrio melhor que outro agente quelante conhecido, porém pode ligar-se a outros metais: cádmio e níquel; alguns serão eliminados do organismo, outros serão recolocados em tecidos diferentes. As doses ideais variam entre 500-1000 mg em 2-3 vezes por dia. Glutationa Tem atividade desintoxicante e antioxidante. Dentro da célula, a glutationa se encarrega de eliminar o excesso dos peróxidos lipídicos e orgânicos. A glutationa pode ajudar a desintoxicar metais pesados como chumbo, mercúrio, cádmio e níquel. A glutationa é administrada por via oral, em doses de 5 a 25 mg por kg corporal/dia, dividida em 2 a 3 doses. Arginina É o único intermediário do ciclo da ureia, que também é um aminoácido formador de proteína, e entre suas funções inclui: precursor direto da ureia e da ornitina; junto com a glicina forma a creatina, que se converte em creatinina no músculo; estimula o pâncreas a liberar insulina; secreção de hormônio de crescimento pela hipófise; a vasopressina-arginina é um peptídio que ajuda a controlar a pressão arterial e a diurese (tem um efeito antidiurético); arginina administrada em altas doses tem um efeito imunoestimulatório e aumenta a atividade da célula killer. A arginina tem a capacidade de combinar-se como agente quelante com os seguintes metais: cobre, níquel, zinco, ferro (fraco). As doses como agentes quelantes da arginina variam entre 10 e 30 mg por kg corporal. Ácido Cítrico Componente do ciclo do ácido tricarboxílico (Krebs), que funciona nas células aeróbicas, em todas as células humanas sadias. O ácido cítrico é um verdadeiro agente quelante e se liga com cobre, ferro, alumínio, chumbo, cádmio, cálcio, magnésio, bário e estrôncio e quando é empregado como agente quelante deve ser equilibrado com administração de um sal de ácido cítrico como sódio ou potássio citrato, em doses de 2 a 4 gramas por dia. Glicina É um aminoácido formador de proteína e se conjuga com o colesterol para formar ácido glicólico, que é parte constituinte da bile. Ela é um bloco fundamental das porfirinas, que se convertem em protoporfirinas e, posteriormente, em hemo após a incorporação do ferro. Além disso, ela pode ser utilizada como agente quelante por se ligar ao mercúrio, alumínio e níquel.
Postado Por: Fernando Oliveira
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Química do Doping
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Doping - Efeitos no Organismo 
No esporte, a grande maioria das federações esportivas do mundo adota uma lista de classes e métodos de substâncias dopantes. Cabe ressaltar que essas substâncias são consideradas dopantes, de forma qualitativa e não quantitativa, ou seja, não se considera a quantidade, mas sim o que aparece, mesmo porque os métodos laboratoriais de detecção não chegam a um resultado 100% conclusivo para se determinar a razão do uso do medicamento: tratamento ou dopagem. As substâncias dopantes estão divididas em cinco classes: analgésicos narcóticos, estimulantes, agentes anabolizantes, diuréticos e hormônios peptídicos e análogos. Analgésicos Narcóticos São substâncias proibidas no esporte e estão representados pela morfina, petidina e substâncias análogas. São compostos derivados do ópio e que atuam no sistema nervoso central diminuindo a sensação de dor, sendo por esse último efeito o motivo pelo qual são utilizados por atletas, principalmente em esportes de bastante resistência como a maratona e o triatlon. Este efeito de "mascaramento" da sensação de dor que os analgésicos narcóticos provocam podem ser prejudicial aos atletas, pois a ausência ou diminuição da sensação dolorosa pode levar a que um atleta menospreze uma lesão potencialmente perigosa, levando ao seu agravamento. Outros efeitos prejudiciais destas substâncias ao organismo são a perda de equilíbrio e coordenação, náuseas e vômitos, insônia e depressão, diminuição da frequência cardíaca e ritmo respiratório e diminuição da capacidade de concentração. Estimulantes São substâncias que apresentam um efeito direto sobre o sistema nervoso central, já que aumentam a estimulação do sistema cardíaco e do metabolismo. Os principais esportes onde encontramos atletas que fazem uso destas substâncias são o basquetebol, o ciclismo, o voleibol e o futebol. Os maiores exemplos de estimulantes disseminados no esporte são as anfetaminas, a cocaína, a efedrina e a cafeína. Estas substâncias são usadas para conseguir os mesmos efeitos da adrenalina tal como o aumento da excitação. Além disso podem ainda aumentar a capacidade de tolerância ao esforço físico e diminuir o limiar de dor. Apesar destas consideráveis vantagens que os estimulantes podem trazer aos atletas para que estes melhorem o seu rendimento, estas substâncias podem provocar alguns efeitos secundários potencialmente prejudiciais ao organismo tais como a falta de apetite, a hipertensão arterial, palpitações e arritmias cardíacas, alucinações e diminuição da sensação de fadiga. Agentes Anabólicos São compostos derivados de um hormônio masculino, a testosterona. Quando administrados no organismo estes compostos entram em contato com as células do tecido muscular e agem aumentando o tamanho dos músculos. Os principais esteróides anabolizantes são a nandrolona, o estonozoil, o anadrol e a própria testosterona, sendo estes alguns dos inúmeros produtos que existem no mercado na atualidade. Quando tomados em doses altas os anabolizantes aumentam o metabolismo basal, o número de hemácias e a capacidade respiratória. Estas alterações provocam uma redução na taxa de gordura corporal. As pessoas que os consomem ganham força, potência e maior tolerância ao exercício físico, sendo principalmente por causa destes últimos efeitos que os anabolizantes disseminaram-se tão rapidamente no meio esportivo, destacadamente em atletas como halterofilistas, lutadores de artes marciais e eventualmente em todos os tipos de esporte que envolvam força explosiva. Estudos científicos mostram que o uso inadequado de anabolizantes pode causar sérios prejuízos à saúde, tais como o aumento da agressividade, comportamento antissocial, alterações permanentes das cordas vocais em mulheres (a voz fica mais grave), aumento do músculo cardíaco e uma possível consequência de infartos em jovens, aumento da produção da enzima transaminase, atrofia dos testículos e dor no saco escrotal, ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), esterilidade feminina e masculina, crescimento excessivo de pelos nas mulheres, aumento na massa muscular pelo depósito de proteínas nas fibras musculares, redução do bom colesterol (HDL) e aumento do mau colesterol (LDL), aumento do número de hemáceas jovens e diminuição dos glóbulos brancos, hipertensão arterial etc., Diuréticos São drogas que aumentam a formação e a excreção da urina. Os principais exemplos de diuréticos que encontramos disseminados no esporte são o triantereno e a furosemida, sendo que estas substâncias são utilizadas por atletas esportivos em decorrência de dois fatores que podem provocar: perda de peso e mascaramento de doping. No caso do efeito da perda de peso, estas substâncias são usadas de modo a reduzir rapidamente a massa corporal de atletas participantes de esportes onde há categorias de pesos. O boxe, o judô, o halterofilismo e o karatê são alguns exemplos destes esportes. Também são utilizados como tentativa de aumentar a excreção urinária e com isso eliminar mais rapidamente eventuais substâncias dopantes, caracterizando assim o efeito de mascaramento do doping. Além destes dois efeitos principais os diuréticos podem causar alguns efeitos secundários prejudiciais ao organismo tais como, a desidratação (diminuição de água no corpo), cãibra muscular, diminuição do volume sanguíneo, doenças renais, alterações do ritmo cardíaco e perda acentuada de sais minerais. Hormônios Peptídicos e Análogos São substâncias que atuam no organismo de modo a acelerar o crescimento corporal e diminuir a sensação de dor. A gonadotrofina coriônica humana, o hormônio do crescimento, o hormônio adrenocorticotrófico e a eritropoetina são alguns exemplos destes hormônios. A) Gonadotrofina coriônica humana (HCG) é um hormônio sintetizado pelos tecidos cariônicos da placenta e é extraído e purificado da urina de mulheres grávidas". Este hormônio aumenta a produção de esteróides endógenos e o seu uso por atletas deve-se a sua capacidade de proporcionar o aumento do volume e potência dos músculos, sendo por essa razão utilizado principalmente em esportes que exijam treinamento de força. Pode causar efeitos secundários potencialmente nefastos ao organismo tais como a ginecomastia e alterações menstruais. B) Hormônio do crescimento (GH) é um hormônio sintetizado intensamente pelos seres humanos até o final da puberdade quando se verifica uma estabilização do crescimento ósseo e por esse motivo trava-se a produção dele por parte do organismo, daí quando usado pelo adulto o ganho de performance é pequeno. A sua ingestão proporciona o aumento significativo de vários tecidos e entre estes está o tecido muscular sendo por esse motivo que atrai os atletas de força e velocidade. É possível que o uso prolongado de quantidades excessivas do hormônio do crescimento exógenos possa produzir alguns efeitos colaterais prejudiciais ao organismo tais como a acromegalia (crescimento desmedido das mãos, pés e cara), alteração no formato da face, alterações na voz, intolerância à glicose, hipogonadismo, compressão de nervos periféricos, hipertrofia cardíaca e doenças articulares. C) Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), substância que aumenta o nível endógeno de corticoesteróides. O uso de ACTH dar-se com a finalidade de recuperação tecidual, sendo por esse motivo que é utilizado por atletas praticantes de atividades intensas cuja recuperação precisa ser acelerada; porém, se usado por períodos prolongados pode provocar enfraquecimento muscular acentuado. Dentre os principais efeitos que pode causar ao organismo destacam-se a insônia, a hipertensão arterial, diabetes, úlceras gástricas, perda de massa óssea e dificuldades de cicatrização das feridas. D) Hormônio eritropoetina, a droga mais usada por ciclistas, triatletas, maratonistas e outros esportes de resistência. Este hormônio promove o aumento do número de glóbulos vermelhos (hemácias) no sangue e desse modo proporciona um maior transporte de oxigênio para as células. Com o seu uso, o atleta tem o seu consumo de oxigênio aumentado e, consequentemente, capacidade de exercer uma intensidade de esforço maior se utilizando do metabolismo aeróbio para a produção de energia. Dentre os principais efeitos causados pelo uso deste hormônio destacam-se o aumento da viscosidade sanguínea em decorrência do aumento do número de hemácias no sangue, a hipertensão arterial, possíveis infartes do miocárdio e cerebral, embolia pulmonar e convulsões.
Postado por: Fernando Oliveira
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Química dos Produtos Naturais
Os produtos naturais são utilizados pela humanidade desde tempos imemoriais. A busca por alívio e cura de doenças pela ingestão de ervas e folhas talvez tenha sido uma das primeiras formas de utilização dos produtos naturais
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1. Isolamento e Identificação de Produtos Naturais O isolamento dos compostos pode ser feito de várias maneiras. A mais comum envolve o uso de métodos cromatográficos. Inicialmente um extrato da planta é obtido através do uso de solventes orgânicos. Este extrato é, então, submetido à separação cromatográfica de seus componentes até obtenção dos compostos de interesse em forma pura. Uma vez isolados os compostos tem suas estruturas determinadas através de métodos instrumentais.
2. Quantificação Muitas plantas medicinais já têm seus princípios ativos conhecidos. Entretanto, como qualquer medicamento, é importante saber a concentração desses compostos na planta para que uma dosagem adequada possa ser utilizada pelo usuário. Esse é um problema importante em fitoterapia pois a maioria dos fitoterápicos não são padronizados, ou seja, a embalagem do produto não informa a concentração do princípio ativo. Por isso o efeito de um determinado fitoterápico pode variar de acordo com o fabricante. A quantificação dos princípios ativos de plantas pode ser feita de várias maneiras. Os métodos mais utilizados são os cromatográficos e, neste caso, duas técnicas são as mais utilizadas. Utilizamos a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) que é a mais indicada para os compostos não-voláteis.
3. Transformação Química Compostos orgânicos abundantes na natureza são regularmente utilizados como matéria-prima na indústria química e farmacêutica. Isto porque, em muitos casos, é econômicamente desfavorável realizar a síntese dessas substâncias que podem ter estruturas muitos complexas. Além disso modificações químicas da substância original podem melhorar suas propriedades. Nessa área o tema de nosso maior interesse é o da modificação estrutural dos compostos obtidos da estévia. Esta planta, com o nome científico Stevia rebaudiana, é cultivada no Paraná e dela é extraído um composto com sabor doce chamado esteviosídeo, entre outros. Trabalhamos na preparação de derivados do esteviosídeo, como esteviol e isoesteviol, com o objetivo de obter substâncias com alguma atividade biológica.
Obtenção de Diterpenóides Tetracíclicos com Potencial Ação Reguladora de Crescimento Vegetal
Resumo: Reguladores de crescimento vegetal (RCV) são compostos endógeno ou exógenos que alteram a taxa de crescimento vegetativo de plantas. Estes compostos atuam em vários mecanismos fisiológicos e, por isso, tem importantes aplicações em agricultura. Alguns diterpenóides tetracíclicos estruturalmente semelhantes ao ácido caurenóico possuem ação reguladora de crescimento. O caureno esteviol (figura abaixo), por exemplo, possui atividade semelhante à do ácido giberélico, porém menos potente. O ácido ent-baier-15-en-19-óico (figura abaixo), um baierano natural, e seu éster metílico, por outro lado, possuem potência comparável e até ligeiramente maior do que a do ácido giberélico.
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Postado por: Fernando Oliveira
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Química da Fluorescência
Postado por: Fernando Oliveira
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Química das interações medicamentosas
O que são Interações Medicamentosas?
Estas interações medicamentosas podem ser chamadas de farmacêuticas, porque se referem àquelas interações antes das drogas serem administradas, fora ainda do organismo, especialmente com misturas destinadas a uso intravenoso. 
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Podem resultar na inativação dos efeitos biológicos de uma ou ambas as drogas ou na formação de um novo composto, cuja atividade difere da esperada. Tais reações podem exteriorizar-se por precipitação, turvação, floculação e alterações na cor da mistura, contudo, a ausência dessas alterações não garante a inexistência de interação; neste caso somente o conhecimento dessa possibilidade impede o uso indevido.  Os mecanismos físico-químicos frequentemente observados nas interações medicamentosas compreendem as reações de óxido-redução, inativação de um medicamento pela incidência de luz, fenômenos de adsorção, como por exemplo, o caso do carvão ativo que adsorve os alcaloides na sua superfície porosa, reações de precipitação e formação de complexos, neutralização ácido-básica.
 Exemplos de 10 interações medicamentosas
1. Ácido acetilsalicílico (AAS) e captopril – O ácido acetilsalicílico pode diminuir a ação anti-hipertensiva do captopril.
2. Omeprazol, varfarina e clopidogrel – O omeprazol (inibidor da bomba de prótons) pode aumentar a ação da varfarina  e diminuir a ação do clopidogrel (antitrombóticos).
3. Ácido acetilsalicílico e insulina – O AAS pode aumentar a ação hipoglicemiante da insulina.
4. Amoxicilina e ácido clavulânico – A amoxicilina associada ao ácido clavulânico aumenta o tempo de sangramento e de protrombina (elemento proteico da coagulação sanguínea) quando usada com AAS.
5. Inibidores da monoamina oxidase (MAO) e tiramina (monoamina derivada da tirosina) – O inibidores da monoamina oxidase (tratamento da depressão) associada à tiramina (tyros = queijo) pode promover crises hipertensivas e hemorragia intracraniana.
6. Omeprazol e fenobarbital – O omeprazol usado com fenobarbital (anticonvulsivante) pode potencializar a ação do barbitúrico.
7. Levodopa e dieta proteica - Levodopa (L-dopa) - usada no tratamento da doença de Parkinson - tem ação terapêutica inibida por dieta hiperproteica.
8. Leite e tetraciclina - Os íons divalentes e trivalentes (Ca2+, Mg2+, Fe2+ e Fe3+) - presentes no leite e em outros alimentos - são capazes de formar quelatos não absorvíveis com as tetraciclinas, ocasionando a excreção fecal dos minerais, bem como a do fármaco.
9. Óleo mineral e vitaminas - Grandes doses de óleo mineral interferem na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), β-caroteno, cálcio e fosfatos, devido à barreira física e à diminuição do tempo de trânsito intestinal.
10. Diurético e minerais - Altas doses de diuréticos (ou seu uso prolongado) promove aumento na excreção de minerais. Exemplo: furosemida, diurético de alça, acarreta perda de potássio, magnésio, zinco e cálcio.
Postado por: Fernando Oliveira
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Química do Eletromagnetismo
Postado por: Fernando Oliveira
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Química dos Corantes e Conservantes
Você sabia que os conservantes alimentares são usados em produtos como enlatados, carnes processadas (como presunto e salsichas) e até em refrigerantes? Pois bem, os conservantes são substâncias  naturais ou artificiais utilizadas para conservação de alimentos e de diversos outros produtos. A função dos conservantes é prevenir ou inibir o crescimento de micróbios e evitar alterações químicas indesejáveis, garantindo uma longa duração destes produtos que podem ficar estocados ou armazenados por meses e até anos. Contudo os conservantes não são apenas mocinhos, eles se tornam vilãos da nossa saúde quando pensamos em algumas questões.
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 Benzoato de Sódio ou Ácido Benzóico
Em pesquisa publicada na revista “The Lancet” (2007), é citado que o conservante benzoato de sódio (conservante comumente utilizado em refrigerantes) e os corantes alimentares causavam sintomas de transtorno de déficit de atenção nas crianças.
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Nitrito ou Nitrato de Sódio
cachorros quentes, carnes, presuntos e bacon, que também intensifica o sabor e coloração desses alimentos. O problema deste conservante é que é um agente causador de câncer, pois as chamadas nitrosaminas são criadas durante o processo de cozedura ou já no interior do estômago
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Postado por: Fernando Oliveira
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Química dos Explosivos
Explosivos → São substâncias ou misturas capazes de se transformar quimicamente em gases (sofrer combustão) com extraordinária rapidez e com desenvolvimento de calor, produzindo elevadas pressões e considerável trabalho devido à ação do calor liberado sobre os gases produzidos ou adjacentes. Para ser considerado um explosivo o composto tem que ter uma instabilidade natural que pode ser acionada por chama, choque, atrito ou calor. Os explosivos diferem muito quanto à sensibilidade e à potência. Tem uma maior importância industrial ou militar os de natureza insensível, que podem ser controlados e tem um elevado conteúdo energético. Existem três tipos fundamentais de explosivos, os mecânicos, os atômicos e os químicos; o objetivo primordial desta apostila é o estudo dos explosivos químicos.
CONFIRA 5 DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS MAIS EXPLOSIVAS JÁ CRIADAS.
1 – TNT
Todo mundo já ouviu falar sobre o TNT — ou trinitrotolueno —, certo? Esse é, sem dúvida, um dos explosivos mais conhecidos que existem, e consiste em um sólido amarelo que foi criado em 1863 para ser usado originalmente como pigmento. Isso mesmo! Quem descobriu que o TNT podia ser utilizado como explosivo foi um químico alemão chamado Carl Häussermann, cerca de 30 anos depois de o material ser desenvolvido.
Uma das vantagens do TNT é que ele não explode espontaneamente e é fácil de ser manuseado. O material inclusive pode ser derretido e vertido em recipientes sem que nada de muito emocionante aconteça, e é necessário um detonador para que esse explosivo libere toda a sua força. E bota força nisso, já que os grupos nitro do composto se convertem rapidamente em nitrogênio (gasoso).
Por conta dessa versatilidade toda no manuseio, o TNT — que não deve ser confundido com a dinamite — é ideal para ser usado em demolições controladas, já que ele pode ser facilmente distribuído pela estrutura que irá voar pelos ares sem maiores riscos. Veja a seguir um edifício vindo abaixo com o uso de TNT
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2 – RDX
A sigla RDX é usada em referência à ciclotrimetilenotrinitramina, um explosivo cujas propriedades se devem à presença de muitas ligações entre átomos de nitrogênio — em vez de oxigênio. Acontece que essas ligações são extremamente instáveis, já que os átomos de nitrogênio se unem produzindo esse elemento na forma gasosa, e quanto mais ligações de nitrogênio existirem em uma molécula, mais explosivo será o material.
Cristal de RDX
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Pois o RDX contém mais ligações instáveis entre átomos de nitrogênio do que o TNT, o que significa que ele é mais potente do que bom e velho trinitrotolueno. Sendo assim, o mais normal é que o RDX — que também é bastante utilizado em demolições controladas — seja misturado a outros explosivos para torná-lo menos propenso a detonar sozinho.
 3 – TATP
O TATP — ou triperóxido de triacetona — é um explosivo quase tão potente como o TNT, só que muito menos estável e propenso a detonar sozinho devido ao fato das ligações entre os átomos de oxigênio desse composto serem fracas e instáveis. Tanto que um choque ou pancada um pouco mais forte podem desencadear a explosão, o que torna até o processo de produção da “Mãe de Satã” (sim, esse é o apelido carinhoso que arrumaram para o TATP!) superperigoso.
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4 – PETN
Um dos explosivos mais poderosos que existem é o PETN (tetranitrato de pentaeritrina), que contém grupos nitro parecidos aos que existem no TNT e na nitroglicerina — que é o explosivo da dinamite —, só que em maior quantidade. Entretanto, como é bastante difícil conseguir que esse material detone sozinho, o mais normal é que ele seja empregado em combinação com outros explosivos, como o TNT e o RDX
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O PETN foi muito usado durante a Segunda Guerra Mundial como detonador de explosões, e hoje em dia é empregado para iniciar detonações de armas nucleares. Curiosamente, esse material apresenta baixa toxicidade e tem propriedades medicinais — e pode ser utilizado como vasodilatador para tratar quadros de angina, por exemplo.
 5 – Aziroazida azida
Considerado como a substância química mais explosiva já criada, a aziroazida azida é composta por moléculas com 14 átomos de nitrogênio, a maioria deles ligados entre si por meio de ligações sucessivas extraordinariamente instáveis. Na verdade, é impossível encontrar esse tipo de molécula na natureza, justamente devido à sua instabilidade, mas ela pode ser criada em laboratório — embora isso não seja nada recomendado!
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Para você ter uma ideia, qualquer tentativa de manusear ou tocar a aziroazida azida pode fazer com que as ligações que existem entre os átomos de nitrogênio se quebrem em várias moléculas de nitrogênio gasoso — que se expandirá rapidamente, liberando uma enorme quantidade de energia.
Por conta disso, apenas quantidades bem pequeninas desse material já foram sintetizadas para teste, e muitos equipamentos pra lá de caros acabaram sendo completamente destruídos no processo!
  Referências:
artigo de Laura Finney, publicado pelo portal The Conversation.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABbyAAJ/quimica-dos-explosiv
Postado por: Fernando Oliveira
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Mas afinal, o que queremos com essa página?
Nosso blog tem como objetivo expor temas científicos acerca da química, correlacionando esses estudos com a área farmacêutica. Será postado um tema diferente a cada semana por um dos idealizadores do blog, dentro de um ciclo de 8 semanas será encerrada essa atividade, apurando assim seus impactos no desenvolvimento acadêmico dos estudantes em questão.
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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A Importância dos Agentes Quelantes nas Formulações
Os agentes quelantes tem como finalidade a formação de quelatos, ou seja, formar complexos hidrossolúveis, onde íon metálico é envolvido por ligações covalentes do agente quelante.
Exemplo: (HEDP Na2 + Ca+2), conhecido também como sequestrante de íons metálicos ou sequestrante de dureza.
A água é um componente comum e essencial nas formulações saneantes e cosméticas, mas quando considerada considerada “dura”, contém na sua composição valores expressivos de íons metálicos dissolvidos. Águas provenientes de zonas calcárias são mais duras do que as de zonas graníticas.
A dureza da água é medida geralmente com base na quantidade de partes por milhão (geralmente representado por ppm) de Carbonato de Cálcio (cuja fórmula química é CaCO3, ) também representada como mg/l de Cálcio (ou seja a quantidade de Cálcio em miligramas que existe em cada litro de água). Quanto maior a quantidade em “ppm”, mais “dura” será considerada a água.
Os principais íons metálicos dissolvidos na água, responsáveis pela dureza da água são os seguintes; Cálcio (Ca2+), Magnésio (Mg2+) e Ferro (Fe3+), mas há existência de outros íons dissolvidos, como Ferro (Fe3+), Cobre (Cu2+), Zinco (Zn2+), etc...
Quais são os riscos de não utilizar agente quelantes?
Oxidação de corantes, prejudicando a estética da formulação.
Formação de precipitados de Cálcio e Magnésio.
Decomposição de ativos oxidantes, tais como: peróxido de hidrogênio e hipoclorito de Sódio pela presença de íons metálicos.
Diminui do poder de limpeza.
Diminui do tempo de vida útil da formula.
Alteração composição de fragrâncias nas formulações.
Incrustações indesejadas em máquinas de lavar.
Fixação das fragrâncias.
Crescimento de microorganismos.
Quais são os principais agentes quelantes utilizados?
Os sais sódicos de EDTA e NTA são agentes quelantes mais utilizados há anos em diversos segmentos que necessitam de um complexante, apesar de possuírem boa capacidade complexante, ambos são irritantes para os olhos e são de biodegradação lenta, porém a Polyorganic Tecnologia, têm sido inovadora ao apresentar soluções de excelente custo x beneficio, como os sais sódicos de HEDP, conhecido quimicamente como Ácido Difosfônico (1-Hidroxietileno) Dissódico e Ácido Difosfônico (1-Hidroxietileno) Tetrassódico.
HEDP Na2 (Etidronato Dissodico) e HEDP Na4 (Etidronato Tetrassódico) são utilizados em diversas formulações saneantes, cosméticas, tratamento de águas, cerâmicas, têxtil e outros.
A grande vantagem na utilização do HEDP Na2 e HEDP Na4 é o alto poder de complexação, que se comparado aos tradicionais sais sódicos de EDTA, chega a ser até 8 vezes maior.
A utilização do HEDP Na2 ou HEDP Na4 proporciona ao fabricante de sabão e sabonete em barra um produto de melhor aspecto visual e sensorial. Estes produtos atuam no sequestro de íons metálicos, principalmente de ferro, evitando o ressecamento e escurecimento devido a oxidação dos mesmos.Abaixo segue uma ilustração referente o uso do HEDP em formulações de sabão em barra.
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Conclusões e observações
Sabemos que os produtos indicados acima são largamente utilizados e eficazes em sistemas diversos, principalmente em formulações de produtos de limpeza e higiene pessoal, que são sensíveis à ação dos metais que estão presentes intrinsicamente na composição da formulação.
Postado por: Lucas Moraes
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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A química do doping
O que é doping ?
Doping é o uso de drogas ou de métodos específicos que visam aumentar o desempenho de um atleta durante uma competição.
Doping - Efeitos no Organismo
Aqui vou falar um pouco sobre alguns tipos de doping e seus efeitos no organismo humano.
As substâncias dopantes estão divididas em cinco classes: analgésicos narcóticos, estimulantes, agentes anabolizantes, diuréticos e hormônios peptídicos e análogos. Dentre esses vou falar mais especificamente sobre os estimulantes e analgésicos narcóticos.
Estimulantes
São substâncias que apresentam um efeito direto sobre o sistema nervoso central, já que aumentam a estimulação do sistema cardíaco e do metabolismo. Os principais esportes onde encontramos atletas que fazem uso destas substâncias são o basquetebol, o ciclismo, o voleibol e o futebol. Os maiores exemplos de estimulantes disseminados no esporte são as anfetaminas, a cocaína, a efedrina e a cafeína. Estas substâncias são usadas para conseguir os mesmos efeitos da adrenalina tal como o aumento da excitação. Além disso podem ainda aumentar a capacidade de tolerância ao esforço físico e diminuir o limiar de dor. Apesar destas consideráveis vantagens que os estimulantes podem trazer aos atletas para que estes melhorem o seu rendimento, estas substâncias podem provocar alguns efeitos secundários potencialmente prejudiciais ao organismo tais como a falta de apetite, a hipertensão arterial, palpitações e arritmias cardíacas, alucinações e diminuição da sensação de fadiga.
Analgésicos Narcóticos
São substâncias proibidas no esporte e estão representados pela morfina, petidina e substâncias análogas. São compostos derivados do ópio e que atuam no sistema nervoso central diminuindo a sensação de dor, sendo por esse último efeito o motivo pelo qual são utilizados por atletas, principalmente em esportes de bastante resistência como a maratona e o triatlon. Este efeito de "mascaramento" da sensação de dor que os analgésicos narcóticos provocam podem ser prejudicial aos atletas, pois a ausência ou diminuição da sensação dolorosa pode levar a que um atleta menospreze uma lesão potencialmente perigosa, levando ao seu agravamento. Outros efeitos prejudiciais destas substâncias ao organismo são a perda de equilíbrio e coordenação, náuseas e vômitos, insônia e depressão, diminuição da frequência cardíaca e ritmo respiratório e diminuição da capacidade de concentração.
Postado por: Lucas Moraes
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quimicadescontraida-blog · 8 years ago
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Paolo Guerrero
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Paolo Guerrero foi flagrado no exame anti-doping, feito na ultima rodada das eliminatórias sulamericanas para a Copa do Mundo da Rússia. Foi sorteado para o teste, logo após a partida contra a Argentina, no dia 5 de outubro, e assim, foi notificado pela FIFA. Ainda será julgado quando deve apresentar defesa sobre o caso.
A substância encontrada na sua urina é um metabólito da cocaína, a benzoilecgonina (BZE), e se enquadraria na classe S6, na lista de estimulantes da Agência Mundial Antidoping (WADA).
O caso do jogador é delicado e ele ainda será julgado. Terá a chance de pedir a contraprova do teste, ou seja, a análise de uma outra amostra de sua urina, pra excluir a chance do teste ter sido um falso-positivo. Dependendo de como for sua defesa no caso, ele pode pegar até 4 anos de suspensão do futebol mundial, isso se não provar o contrário.
Para termos uma ideia dos números do doping no futebol, em 2016, cerca de 32 mil amostras testadas mundialmente para o esporte, 175 foram irregulares, sendo que 40 delas foram positivas para estimulantes. A segunda maior, ficando atrás dos anabolizantes com 72 amostras com resultado adverso.
Todo atleta é responsável pelo o que ingere ou administra em seu corpo. O risco é sempre assumido! do pela FIFA. 
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Postado por: Luryan Kelvya
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