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Texto meu, de 2017

(Tema) Ícone da contracultura: Tatuagem

A contracultura foi um movimento caracterizado por um ideário questionador de valores centrais (instituídos na cultura ocidental), mobilização jovem, contestação social, crítica aos meios de comunicação de massa, discordância com os princípios do capitalismo e economia do mercado e defesa da liberdade. Ocorreu nos EUA na década de 1960 e, pouco depois, no final da década de 60 e início dos anos 70, o amadurecimento da contracultura originou o movimento Hippie. O movimento Hippie, voltava-se para uma cultura alternativa, focada principalmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento, na busca de outros espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e pequenas realidades do cotidiano. Neste contexto, a tatuagem encontra eco no manifesto contra a massificação da sociedade norte-americana e cria uma identidade para os jovens.

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Personalidade: a constante flexível do Ser

A personalidade é um conceito multifacetado que surge da interação dinâmica entre nossas predisposições biológicas, experiências de vida e contexto cultural. Em seu trabalho clássico, Hall, Lindzey e Campbell (2000) descrevem a personalidade como uma "organização dinâmica, dentro do indivíduo, dos sistemas psicofísicos que determinam seus ajustes únicos ao ambiente" (p. 32).

Essa definição enfatiza a interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais na formação da personalidade. A estabilidade desses traços é um ponto central na compreensão da personalidade, sugerindo que, apesar das influências externas, ha uma consistência no modo como as pessoas respondem ao mundo ao longo do tempo.

A estabilidade dos traços de personalidade, conforme defendido por McCrae e Costa Júnior, encontra eco em modelos como o dos Cinco Grandes Fatores

(CGF), que organiza a personalidade em cinco dimensões amplas: abertura à experiência, conscienciosidade, extroversão, amabilidade e neuroticismo.

A personalidade, portanto, não é apenas o que somos, mas também diz respeito a quem nos tornamos ao longo do tempo, em resposta às influências internas e externas que moldam nossa existência. É um padrão de funcionamento individual que, embora possa apresentar certa estabilidade, é também flexível e suscetível às mudanças do ambiente. Essa complexidade é o que torna o estudo da personalidade tão fascinante e central para a compreensão do comportamento humano.

Referências:

Hall, C. S., Lindzey, G., & Campbell, J. B. (2000).

Teorias da personalidade (4ª ed.). Artmed.

Skinner, B. F. (1974). Sobre o behaviorismo. Cultrix.