𝒄𝒉𝒂𝒐𝒔 𝒎𝒂𝒌�� 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒖𝒔𝒆. im chunhwa. 25 anos. beta. gerente no mercado hanbyeol; moradora de haneulji.
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━ Isso! É a melhor opção. Mas se quiser um romance, posso te recomendar a coleção Bridgerton. Eu li para saber do que se tratava toda a febre, mas ainda passa um vento na minha cabeça toda vez que me lembro. Enfim... Outro de fantasia você pode- Ah, nada de fadas e dragões? Poxa, são os mais divertidos.
Um bico chateado surgiu imediatamente nos lábios da beta, que agora olhava para o livro em suas mãos e colocava a cabeça para pensar em outra sugestão. ━ Um policial, então? Ou um de zumbis? Hmmm. ━ Ergueu os olhos, pensativa. ━ Terror? O que você gosta?
thomaz deu uma risada baixa, meio surpreso com a resposta dela. passou a mão pelos cabelos, meio automático, tentando disfarçar um leve constrangimento e espantar um pensamento bobo. "olha, tu falando desse jeito, até me convenceu a dar uma chance pra quarta asa... quando eu quiser desligar o cérebro, né?" deu uma leve inclinada de cabeça quando ela agradeceu toda animada, e aquilo fez ele sorrir de verdade, o sorriso simplesmente escapou sem pedir permissão. "tá bom, então. gico no aguardo da curadoria literária. mas ó… nada de livro que envolva triângulo amoroso com fada, dragão e sei lá mais o quê, hein?"
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━ Eu me importo bastante com a história daqui porque nasci aqui e nunca quis sair! Até entendo que muitas pessoas tenham ido morar fora, para tentarem suas vidas em locais diferentes, mas tem algo na nossa terra natal que não dá pra ignorar, né? ━ Abriu um sorriso, até os olhinhos virarem apenas duas linhas no rosto. Chunhwa se orgulhava de Jeju e de todas as pessoas que viviam ali, pois era difícil se conectar com o continente quando eram uma ilha distante. Para ela, sempre foi natural o pensamento de que nunca deixaria Jeju, então nada mais sensato do que se dedicar à história da ilha também.
━ Muito obrigada por me deixar levar o livro. Prometo que vou te dar uma avaliação detalhada na próxima vez que nos encontrarmos, senhorita...? ━ Deixou um tom no ar, para que a mulher pudesse se apresentar apropriadamente. ━ Hm? Mas era uma competição? Eu não gosto de competições... Está tudo bem mesmo eu levar? Não vamos ter problemas?
Boyoung não estava esperando por toda aquela justificativa, ainda mais uma tão aceitável daquela forma. Com um interesse genuíno no que era falado, a beta acompanhou a explicação com atenção, absorvendo as palavras da outra. Havia algo naquela sinceridade com que expôs a justificativa que a desarmou completamente. “Interessante...” murmurou, mais para si mesma do que para a outra. Dando uma última olhada na capa e na contracapa, ofereceu, finalmente, o livro à mulher. Não lhe custaria nada ceder e, para ser sincera, tampouco tinha intenção de manter-se tão resistente à entrega, mesmo antes da outra apresentar seus motivos para querê-lo tanto. Afinal, reconhecia a importância da história e, dada a ligação familiar e o objetivo apresentado, fazia sentido que fosse ela quem lesse a história primeiro. “É muito adorável que queira conversar com os mais velhos sobre isso. Nem todos se importam com a história daqui.” disse, em um tom que se aproximava do respeitoso. Bem sutil, mas sincero o suficiente. “Leve, então. Você venceu dessa vez. Não é todo dia que se encontra alguém com um motivo bom pra tirar um livro das minhas mãos sem qualquer resistência.”
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Deu uma risadinha, pedindo desculpas por tê-lo assustado daquela forma. ━ Aigoo, que autoestima baixa é essa? ━ Manteve o sorriso no rosto, erguendo o olhar do livro para o rosto do rapaz. ━ Vou torcer para que alguém fique obcecado por você por três meses. ━ Chunhwa nunca se sentiu assim em relação a outras pessoas, mas se lhe perguntassem sobre livros, teria uma lista extensa dos títulos que a deixaram com hiperfoco. ━ Quarta Asa não é um livro ruim se você não estiver querendo pensar muito. É clichê, previsível, é bom pra passar o tempo. ━ Ergueu as sobrancelhas, o rosto ficando radiante quando teve aquele livro estendido em sua direção. ━ Woah, muito obrigada! Nem acredito que vou finalmente ler. Como retribuição, vou te ajudar a encontrar algo interessante também.
thomaz levantou o olhar devagar, o coração deu uma leve acelerada com o susto. ainda segurava o livro quando levou uma mão pro peito, mostrando pra ela que foi pego de surpresa. "três meses? caramba, queria que persistissem em mim assim também um dia." brincou, mostrando um sorrisinho enquanto olhava de volta pro livro nas mãos. "e tu quer me trocar isso aqui por quarta asa? sério mesmo?" ficou encarando a capa pensando se entregava ou não por uns segundos. "tá, vai... leva." entregou pra garota sem muita cerimônia, voltando a olhar as outras opções nas prateleiras logo em seguida.
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━ Pois é! ━ Deixou os ombros caírem, derrotada. ━ Mas a bibliotecária não deixa ninguém reservar este livro, justamente porque todo mundo quer ler. Eu vim até aqui correndo, deixei tudo pela metade no trabalho, e você... Já pegou ele. Aish, sou muito azarada. ━ Suspirou, olhando as outras opções. ━ Como assim? ━ Olhou para a mulher como se ela tivesse duas cabeças.
━ É o novo livro da Han Kang! E se passa aqui na ilha de Jeju, por isso que todo mundo tá querendo ler. Ele fala sobre o massacre, que aconteceu em 1948. ━ Virou-se de frente para a mulher, suspirando. ━ Muitos dos meus parentes moravam aqui na época, os antigos ainda falam sobre como tudo foi difícil depois que a guerra estourou. É por isso que eu quero ler, pra entender e comentar com eles sobre o que é falado no livro. ━ Olhou para o único exemplar disponível ainda na mão dela. ━ Então... Se pudesse me entregar...
Bibliotecas não eram estranhas para jornalistas. Muitas possuíam acervos de jornais antigos e, recentemente, Boyoung descobrira que nem todos estavam digitalizados ou disponíveis no site da instituição. Isso a obrigava, vez ou outra, a colocar os pés na biblioteca pública da ilha, em busca de edições antigas dos jornais locais para sua pesquisa. Apesar das visitas ocasionais, em nenhuma delas ela realmente parara para explorar o acervo disponível. Estivera tão imersa nas leituras técnicas das demandas do trabalho que nem se lembrava da última vez em que lera algo por prazer e iniciativa própria. Incomodada com a terrível constatação, aproveitou a pequena porção de tempo que tinha disponível para explorar a biblioteca. A última coisa que esperava era ser interrompida por alguém enquanto lia a sinopse de um dos livros. A surpresa estampada em seu rosto não a deixava mentir o quão abrupta fora a aproximação alheia, o que despertou nela certa curiosidade, consequentemente.
A situação era, no mínimo, interessante. Seus olhos pousaram na figura da outra com uma expressão indecifrável. Por alguns segundos, cogitou apenas entregar a obra e seguir em busca de outro livro, mas não o fez. Sua voz não era ríspida, mas também não transparecia tão boa vontade. “Se queria tanto lê-lo, devia ter reservado.” Pontuou, sem importar tanto com o quão ríspida poderia soar a interpretações alheias. “Mas, fiquei curiosa... O que exatamente tem nesse livro que vale tamanho... desespero?” Claramente percebia-se em seu tom de voz uma ponta de diversão, como se estivesse se divertindo com a própria resistência em entregar o livro. A verdade é que estava apenas testando os limites da insistência da outra, já que a última coisa que precisava era entrar em algum tipo de conflito.
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━ Nãããão! Por favor, não pega este livro! ━ Chunhwa estendeu as mãos desesperadas na direção da pessoa que segurava o único exemplar do livro que ela havia esperado meses e meses para ler. Seu desespero foi tão grande que até mesmo que se esqueceu que estava na biblioteca, acabando por levar uma bronca da bibliotecária por isso. Sorriu sem graça, colocando o cabelo atrás das orelhas antes de se aproximar mais um pouco daquela pessoa. ━ Olha... Hah... Faz uns três meses que estou tentando alugar este livro e não consigo, porque parece que todo mundo quer ler ele agora. Será que eu poderia levar dessa vez? Hm? Por favor? Você pode levar... Quarta Asa para ler no lugar, o que acha?
#yudae:starters#deixar esse starter aqui pra reunir mais respostas pra eu nao perder a chunhwa#estou indo dormir um pouco porque dirigir sempre me esgota#saí de casa 7h slk a hora agora 13h46#volto mais tarde pra responder mais algumas coisinhas!
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Chunhwa percebeu o cheiro, a tentativa dele de limpar a boca, mas não queria ser aquela pessoa que ficava perguntando demais. Sabia como era um incômodo ter que se explicar por coisas que não precisava, então logo assumiu o papel de amiga que dava suporte e cuidados. Passou o braço ao redor dos ombros dele, puxando-o para mais perto, assim poderia olhar melhor o seu rosto, já que o beco estava escuro. ━ Hani-ya, vamos embora, hm? Esquece Wolnari, passa a noite lá em casa. Minha mãe vai amar te ver.
Poderia ter falado mais um monte de coisa, mas as lágrimas lhe pegaram de surpresa. ━ Aigoo... ━ O abraçou de vez, passando as mãos em seus cabelos, soltando mais do próprio cheiro para tentar acalmar o amigo. ━ Está tudo bem, estou aqui com você. Não vai acontecer nada. ━ Tentou assegurar o alfa, pois lhe partia o coração ver Seunghan daquele jeito tão vulnerável. ━ Você está passando por muita coisa, né? ━ Assumiu o motivo. ━ Aigoo, esse meu amigo que guarda tudo pra ele. ━ Sorriu, dando tapinhas leves em suas costas, em puro sinal de carinho.
Seunghan escondia sua condição de todos desde que era adolescente. Seus pais haviam sido claros: ninguém podia saber. Doença era fraqueza, e fraqueza não era uma opção. Aprendeu a sorrir mesmo quando doía, a ser educado e eficiente mesmo quando parecia que havia levado um soco na barriga. Nos últimos meses, no entanto, as coisas estavam piorando. Mas se preocuparia com isso depois, agora, precisava melhorar. Pelo menos o suficiente para caminhar até Chuni e dizer que precisava voltar para casa. Só que o pensamento mal se formou antes de seu estômago protestar de novo. A dor o fez curvar-se para frente. Uma mão instintivamente apertou o joelho, enquanto a outra buscava apoio na parede mais próxima. O gosto de bile subiu. Então, ele ouviu a voz da amiga. Merda. Merda. Merda.
Imediatamente tentou se endireitar, ignorando o protesto do próprio corpo. Usou a parte interna da camiseta para limpar os lábios, rápido, quase com raiva, como se pudesse apagar a vergonha junto com o gosto amargo que ainda queimava sua garganta. Não queria que Chunhwa o visse assim— já bastava ela ter o azar de encontrá-lo naquele estado, mas ouvi-la falar, com aquela preocupação genuína, foi o golpe final. A vergonha virou culpa, e a culpa virou dor. Ele não deveria ter mentido. Passava os dias enganando estranhos com promessas, previsões e amuletos, mas odiava mentir para quem amava de verdade. Doía. Não só no estômago, mas no peito. E os olhos, já ardendo desde antes, não seguraram o resto. As lágrimas se formaram, mornas, pesadas, e ele virou o rosto, rápido, tentando esconder. Levou as mãos ao rosto, como se aquilo fosse o suficiente para impedir que ela visse a bagunça. Mas ela estava ali. O que ele podia fazer? ❝ Não… Chuni-ya… ❞
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━ É verdade, as pessoas podem ser bem ruins quando querem. O importante é não se deixar corromper! ━ Ergueu o indicador da mão esquerda, como se estivesse dizendo algo muito importante. ━ Mas e você? Qual foi a pior situação que já passou com clientes? Você já disse um, mas qual foi aquele que te dá raiva só de lembrar? ━ Perguntou genuinamente curiosa. Queria conhecer mais sobre Jiwon, a mullher parecia sempre tão centrada que era difícil imaginá-la com raiva de algo ou alguém. ━ Woah, você é mesmo muito boa nisso. Me perdoe se eu não souber beber vinho direito, eu não fui acostumada.
Tudo isso porque agora estava com a taça entre os dedos e precisava experimentar. Bebeu só um pouquinho, suficiente para ter uma noção do que se tratava. ━ Hm, é gostoso! Não vou ficar bêbada, né? Sou fraca... E cadê sua taça? Vamos brindar!
❝ Ah, Chunhwa… não subestime a capacidade humana de ser desagradável sem motivo. Alguns parecem ter prazer em testar os limites alheios. É quase como… um passatempo triste, talvez. ❞ ergueu-se, deslizando com a habitual graça até a prateleira de vinhos. Seus olhos percorreram as garrafas com um olhar conhecedor, antes de escolher uma com um movimento decisivo. ❝ Mas você está certa. Bibliotecária, vendedora, sommelier… no fim, sempre há alguém disposto a tirar o nosso sossego. ❞ com um sorriso tranquilo, começou a servir o vinho na taça, o líquido rubi caindo em um fio perfeito. ❝ Aqui está. Encorpado, mas suave, para acalmar os nervos sem embotar os sentidos. ❞ estendeu a taça na direção de Chunhwa. ❝ Considere um pequeno luxo depois de um dia desses. Afinal, se o mundo insiste em ser desagradável, ao menos nós podemos brindar à nossa sanidade. ❞
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━ Uma pessoa de cinquenta anos não é velha. Velho é de oitenta e cinco pra cima, quando já estiver fazendo hora extra aqui. Se o senhor vier com essa de se chamar de velho de novo, vai se ver comigo! ━ Apontou de forma ameaçadora na direção dele, franzindo o cenho. ━ Estou avisando! Sou uma mulher muuuuuuito brava. ━ O que era uma grande mentira, mas o tudo valia a pena para fazer valer o teatro para ameaçar o mais velho.
Sua pose acabou quando ele bateu continência e Chunhwa seguiu, erguendo a mão até a testa, toda séria. ━ Senhor! Sim, senhor! ━ Abaixou a mão rindo, apoiando os braços na bancada. ━ Santi-ssi... É verdade que você consegue conquistar as pessoas pelo estômago? As ahjummas estavam comentando ontem enquanto descascavam cebolas. Disseram que desde que você chegou, a mãe da Mimi não para de suspirar pelos cantos. ━ Riu baixinho. ━ Se for verdade, me ensina?
Arqueou ambas as sobrancelhas para ele, arregalando os olhos, esperando pela resposta afirmativa. ━ Eu já sou diferente! Sempre penso que tudo vai dar certo e quando dá errado, me acabo de chorar. Sou bem chorona. E os produtores já tem medo de mim! É a população que precisa começar a me temer... ━ Puxou o ar entredentes, tocando o queixo algumas vezes com o indicador. ━ Acho que vou colocar mais câmeras, anunciar que agora somos triplamente monitorados. O que acha?
“Eu imaginei que já tivesse ouvido falar! Isso tá em todo canto da internet hoje em dia.” comentou, abanando a mão com leveza enquanto voltava aos afazeres na cozinha. A faca fazia um som ritmado ao cortar os ingredientes sobre a tábua, e o cheiro da comida já preenchia o ar ao redor.
Santi deu um sorriso divertido ao ouvir Chunhwa lhe pedindo para não se chamar de velho, e arqueou uma sobrancelha em direção a ela. “Mas daqui a pouco eu faço cinquenta anos, eu sou velho.” respondeu com bom humor, os olhos ainda cravados nos ingredientes que picava com precisão.
Pausou o que fazia por um momento, limpando as mãos num pano de prato, só para entrar na brincadeira da mais nova. Endireitou os ombros e melhorou a postura, fingindo ser um general, antes de assentir com um ar solene “Pode deixar. Continue com o bom trabalho, soldado!” declarou com a voz impostada, mas a pose se desfez no mesmo instante em que a risada dela escapou. Ele deu de ombros, como quem não se surpreende mais com o quanto as pessoas podiam ser absurdas às vezes.
“Sim! E bom, o gerente não precisou tomar nenhuma medida drástica como essa. A pessoa, pelo menos, teve o senso de entender que passou vergonha e só resolveu não voltar mais, depois que o esquema dela não deu certo.” comentou com naturalidade, voltando a atenção para o que estava preparando.
Quando Chunhwa reagiu com aquele bico dramático, ele riu, o peito subindo levemente com a gargalhada abafada. “Ei, eu estava brincando!” falou, balançando a cabeça de forma negativa, ainda com um sorriso nos lábios. Pegou um punhado de coentro e começou a picá-lo com calma. “Talvez eu que seja um pessimista, mas... Penso que esperar o pior de tudo pode ser até bom. Quando algo ruim acontece, você não se decepciona. Mas quando algo bom acontece, você se surpreende positivamente.” disse com um tom pensativo, enquanto jogava o coentro fresco na panela e ligava o fogo. Santi ergueu o rosto, ainda com aquele sorriso leve. “E olha, eu super apoio você começar a ser o pior pesadelo dos clientes chatos, principalmente se seu cargo te permitir isso.” completou, com um olhar cúmplice, divertido, e uma piscadinha discreta.
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Uma das maiores alegrias foi ter Seunghan de volta. Chunhwa mal conseguia se conter de felicidade toda vez que tinha a chance de encontrar o amigo, após tanto tempo longe; era quase um privilégio. Desde o colégio nutriam aquela amizade saudável, que não era influenciada pelos seus "eus secundários". Era como se não fizesse diferença e Chunhwa gostaria que tudo se mantivesse assim, pois uma das coisas que mais gostava naquela relação, eram suas saídas juntos para comerem em alguma barraca pela cidade.
Era o momento em que podiam conversar sobre amenidades da vida, rir e esquecer todos os problemas. Ela ria de uma das histórias dele quando percebeu a mudança no comportamento de Seunghan. Chunhwa já estava com alguns sojus na cabeça e primeiramente pensou que ele talvez estivesse resolvendo uma questão familiar ao telefone. Mas seu cérebro fez mais algumas sinapses e a fez ficar de pé. E se ele precisasse de ajuda com isso?
Saiu atrás do amigo, preocupada. ━ Hani-ya! ━ Chamou pelo apelido carinhoso, dando uma corridinha pela rua até passar por um beco e parar. Viu um vulto e precisava conferir se não era quem procurava. ━ Hani? Hani! ━ Estendeu as mãos na direção dele, toda preocupada. ━ O que houve? Foi tão ruim assim a ligação? Olha, não se preocupa! Eu conheço muita gente, vamos te ajudar. Não precisa vomitar de nervoso, tá?
↘⠀NOTHING LEFT INSIDE⠀﹕ para @rcindrcp ,⠀num⠀beco perto da barraquinha de comida⠀. ( gatilhos: vômito , problemas alimentares e gastrite )
Chunhwa sempre fora uma das poucas pessoas em Jeju que Han considerava uma amiga de verdade. Desde a escola, até agora, anos depois, ela permanecia constante. Toda vez que Han montava sua banquinha de amuletos e quinquilharias perto do mercado, ele fazia questão de chamar Chunhwa para jantar em uma das barraquinhas próximas. Era o pequeno ritual deles, uma forma de manter a amizade viva apesar da correria e das diferenças. Era também uma das raras ocasiões em que ele se permitia comer algo que não fosse a comida da avó— pratos apimentados ou fritos que ele nunca admitiria, mas sempre o faziam sorrir.
Naquela noite, sentaram-se lado a lado em bancos de plástico gastos. O cheiro da comida de rua se misturava ao som abafado das conversas e risadas ao redor. Conversaram sobre o dia e as fofocas do mercado. Han, como sempre, contava histórias de clientes esquisitos e situações absurdas que só ele parecia colecionar. No meio de uma dessas histórias, Han sentiu uma pontada no estômago, afiada como faca, tão repentina que precisou segurar a respiração. Com um gesto rápido, fingiu atender o celular, murmurou algo vago e se levantou. Sumiu por entre as barraquinhas, os passos apressados denunciando o desconforto. Encontrou um beco escuro, o coração disparado. ❝ Caralho, agora não ❞
A dor cresceu, queimando como fogo dentro de Han, latejando até parecer que cada respiração o feria. Os músculos de seu estômago se contraíram de forma involuntária, e ele se curvou, a cabeça baixa. Um tremor frio percorreu-lhe a espinha, misturando suor e calafrios na pele. Não havia muito no estômago, só os restos do almoço mal aproveitado e do cansaço acumulado. Mesmo assim, a náusea venceu. O gosto ácido se espalhou, deixando um rastro ardido. Ao fim, ofegante, ele ergueu o rosto, ainda trêmulo, sentindo a garganta em brasa, e limpou a boca com as costas da mão, o olhar perdido no escuro.
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━ Eu conheço essa expressão! ━ Ela encolheu os ombros ao dar o sorriso, muito orgulhosa de si mesma por entender sobre o que ele estava falando. Chunhwa não era a melhor falante de inglês, mas conseguia se virar com algumas referências. ━ Parece que as coisas não mudam mesmo, apenas trocam de nome. Aliás, Santi-ssi, o senhor não deveria falar coisas como "no meu tempo". Vai ficar parecendo que é muito velho. ━ Comentou a última parte baixinho, como em um segredo.
Ao se afastar, ergueu a mão à testa como se batesse continência para o homem. ━ Muito feliz em servir, senhor! Continue comprando da gente, por favor! ━ Rimou apenas para fazer graça, pois logo toda a pose se desfez em uma risada. ━ Ya, tentaram mesmo fazer a menina de cabelo azul se passar por culpada? Woah... Eu teria proibido essa pessoa de entrar no meu restaurante. Que falta de respeito com os funcionários!
Chunhwa fez bico, tornando a deitar a cabeça no balcão, virando o rosto para o outro lado. ━ Adoro como você usa da psicologia cruel comigo. Não quero que nada piore! ━ Ergueu um pouco a cabeça, fazendo cara feia para Santiago. ━ Vou começar a ser o pior pesadelo das pessoas!
"Não sei se você sabe, mas lá nos Estados Unidos, chamam esse tipo de cliente de 'Karen'," comentou com um sorriso torto, enquanto apoiava um dos cotovelos no balcão. "Mas no meu tempo, antes desse nome pegar, a gente só chamava de ‘cara de pedo’. E eles não se importam com nada disso, apenas em se sentirem mais importantes que todo mundo e estragar o dia das pessoas.” ele falou num tom calmo, quase divertido, mas havia algo firme sob a leveza, uma forma tranquila de mostrar que estava do lado dela.
"E olha, eu sei muito bem que vocês cuidam das coisas direito." fez um gesto amplo com a mão, como quem apresenta uma verdade incontestável. "Não confio nos produtos de vocês à toa, né?" afirmou para tranquilizá-la ainda mais.
"A vez mais memorável pra mim foi uma história do fio de cabelo," continuou, o sorriso se alargando conforme lembrava. "Onde todo mundo na cozinha usava touca, como manda o figurino, e a garçonete da mesa, além de usar o cabelo preso, tinha o cabelo azul. Azul! A cliente tentou dizer que o fio podia ser dela. O gerente só olhou com aquela cara de 'me respeita', e pronto." ele riu baixo. "Tem gente que nem pra inventar desculpa serve."
Quando Chunhwa apoiou a testa no balcão, Santiago a observou com simpatia. O gesto dela era quase cômico, mas ele via o cansaço ali também. "Ay, ay... Quanto drama," murmurou, pousando a mão no ombro dela com gentileza e dando dois tapinhas leves antes de se afastar em direção à cozinha."Não desanima, viu? Se serve de consolo: tudo que tá ruim pode piorar." disse com humor seco, jogando um olhar por cima do ombro. Já com os ingredientes nas mãos, concluiu com um meio sorriso, "Cliente nem sempre tem razão, mas às vezes a gente vai ter que fingir que sim, só pra poupar nossa sanidade e a dos colegas."
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━ Eu só não entendo o motivo de fazerem coisas assim. Qual o sentido, sinceramente? Você acorda pela manhã e decide que vai fazer a vida de outra pessoa um inferno? ━ Cruzou os braços, torcendo o nariz também. ━ Não entra na minha cabeça. ━ Suspirou, deixando os ombros caírem, olhando para Jiwon com aquela expressão de coitada, de quem havia finalmente encontrado alguém que a entendesse. ━ Sim! Minha vontade foi de expulsar todo mundo do mercado!
━ Às vezes, é difícil sorrir e seguir o protocolo. Acho que eu deveria ter mesmo seguido a carreira como bibliotecária, mas algo me diz que não seria diferente. ━ A expressão derrotada dizia tudo. ━ Eu ainda teria que lidar com pessoas... Jiwon-ah, acho que preciso de um vinho para relaxar.
❝ Claro que já passei. ❞ respondeu, com a voz baixa como quem partilha um segredo. ❝ Gente mal-intencionada ou só… entediada demais. Sempre tem alguém querendo criar uma cena, testar seus limites. No Moonlight já apareceram uns desses, tentando bancar o entendido, pedindo vinho fora da carta e depois dizendo que estava estragado… ❞ ela fez uma pausa, enquanto lembrava da cena. ❝ A vontade é mandar ir embora e nunca mais aparecer, não é? ❞ fitou Chunhwa com aquele olhar que parecia despir camadas. ❝ Mas a gente respira, sorri e segue o protocolo. No fim, cansa, sim. Exaure. Mas também protege a gente de se desgastar à toa. ❞ por fim, inclinou levemente a cabeça, oferecendo cumplicidade. ❝ Espero que, pelo menos, você tenha respirado fundo antes de sorrir. Não vale a pena doar sua energia pra quem só quer tirar, Chunhwa. ❞
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤDa água que molha a terra, também brota prosperidade.
á.lis.so ━ também conhecida como ‘flor-de-mel’. seu nome científico é lobularia maritima, e é muito apreciada pelo fácil cultivo e por cujas flores liberam um agradável aroma de mel. é capaz de atrair muito animais polinizadores, auxiliando no controle de pragas e na propagação da espécie, gerando um ecossistema saudável.
pe.tri.cor ━ aroma terroso produzido pela chuva quando começa a cair e atinge o solo, especialmente se o tempo estiver quente ou seco. vem do grego pétra, as, ‘pedra, rochedo’ + ikhôr, ikhôros, ‘fluido etéreo que circulava nas veias dos deuses, em lugar do sangue, conforme a mitologia grega’.
É como se ela derramasse mel na terra, dizia sua avó. Chunhwa nasceu em uma família de produtores rurais, não era de se espantar que sua essência estaria relacionada, mas tinha algo nela capaz de fazer crescer todas as coisas que vinham do chão. O cheiro de terra molhada, associado ao suave aroma do mel, geraram uma sensação de conforto que só uma beta como Chunhwa poderia ter.
Muitos são os registros do mel e da terra sendo associados como símbolos de prosperidade, riqueza, fertilidade, abundância, onde tudo floresce e multiplica. Chunhwa pode confirmar que tudo em sua vida acontece exatamente assim, contanto que seja dado o devido esforço e atenção. Ela foi uma das que fez a família crescer, a que ajudou a reerguer o mercado local e que sempre lutou para manter viva a tradição do bairro onde morava.
Sendo assim, o cheirinho dela expressa exatamente o que ela é em essência: doce, mas persistente. Romântica, mas com os pés no chão. Justa, mas agradável. Forte, mas delicada.
É claro que sentimentos podem mudar a forma com que o cheiro dela se manifesta. Quando triste ou chateada, é como se não houvesse nada, como se a chuva tivesse varrido tudo consigo em seu turbilhão de emoções. Quando apaixonada, feliz e animada, era como se fosse tudo doce, como quando se enfia um favo de mel inteiro e in natura na boca. Mas quando estava brava, era uma mistura de tempestade com o ataque de um enxame de abelhas, um perigo eminente. Ainda bem que ela raramente ficava brava...
Ah! E assim como o álisso é na natureza, o cheiro dela aflora durante a noite, quando sob a luz da lua. Já o petricor é mais proeminente durante o dia. Uma pequena variação que é até divertida para quem a está conhecendo pela primeira vez.
Sendo assim, não se esqueçam de sua dose diária de Chunhwa para uma vida próspera, saudável e livre de pragas. ♡
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STARTER CALL!
Chunhwa ama parques de diversão! Está toda ansiosa para ver todas as atrações, então que tal vocês se encontrarem para:
UM. Passear no trem fantasma. Ela tem medo e toma susto com facilidade, mas dessa vez decidiu que seria corajosa e te puxou para ir junto.
DOIS. Palco com apresentações de música. Eis que vocês estão passando pelo palco e anunciam que a dupla que dançar com mais animação vai ganhar um cupom de comida. Chunhwa ativa o modo competitivo e te puxa, porque quer ganhar a todo custo.
TRÊS. Comida. Cachorro quente de 20cm, milho com queijo ou tteokbokki mega apimentado? Vocês podem experimentar juntos várias delícias culinárias.
QUATRO. Carrinhos de bate-bate. Chunhwa é péssima motorista! No carrinho, ela mal consegue dirigir e acaba presa em um canto. Seu char sai do além para ajudá-la na missão de se tornar a maior batedora de carros da festa.
CINCO. Tiro ao alvo. Que tal uma aula de cinco minutos para você ensinar Chunhwa como se atira de verdade, antes dela se aventurar no jogo do tiro ao alvo? Isso é... se ela quer mesmo ganhar o urso gigante de pelúcia...
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━ Você não é muito gentil, né, Eunseo? ━ Resmungou quando ele concordou com a sua colocação, pois uma pessoa educada teria dito que ela estava muito bem. ━ Claro que temos câmeras, foi assim que provamos que o homem estava mentindo! Não somos tão amadores assim. Ainda bem que tudo se resolveu lá mesmo ou eu teria que ter te chamado para resolver uma questão de fruta podre. ━ Deu uma risadinha. ━ O que veio fazer? Está matando serviço e veio passear no mercado? ━ Provocou apenas pela diversão.
Eunseo até segurou o ar. Se ele já havia passado por algo assim? Massageando a mandíbula, ele se compadeceu. "Digamos que em uma delegacia as coisas podem estar entre essas linhas. . ." ele não queria dizer que podiam ser piores. "É, parece acabada mesmo" concordou simplista. "Vocês já instalaram câmeras?"
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━ Tinha me esquecido de como você é inteligente. ━ Fez um biquinho com os lábios, apoiando ambas as mãos na prateleira antes de suspirar. Admirava o amigo, parecia difícil ser chefe de setor de uma universidade; ela nunca daria conta. ━ Conversei com ela mais cedo. Parece que vamos ter uma reunião em breve para decidir o próximo livro do clube. E por que ela te mandou vir atrás de mim, hein? Será que sentiu que eu precisava da sua ajuda?
Concordou com a cabeça após o gesto, afastando-se para se virar para o corredor e esperar que ele aparecesse. ━ Não sou muito boa em inglês, mas se você me ajudar a ler, pode ser que eu consiga. ━ Sugeriu com um sorriso quase pedinte. ━ Bom, pedi a sua ajuda e você me sugeriu, então... Preciso ler para saber. Será que tem a coleção aqui? Vamos lá ver.
Seu sorriso ao comentário de Chunhwa quase que falava por ele: era recíproco o bom sentimento em vê-la. Ele assentiu positivamente em resposta à primeira pergunta, soltando junto um: uhum. Não perguntou de volta, porque por algum motivo Yoonhak evitava tal tipo de pergunta. Ele sempre se sentia como em piloto automático quando a devolvia na lata.
"Vim devolver uns livros acadêmicos" falou meio distraído, naquele tom de quem achava a resposta bem desinteressante. E com certeza era, visto que a dela até o deixou curioso. "Encontrei a Senhora Oh e ela me falou que tu estava por aqui" era uma das pessoas do Clube de Leitura. Yoonhak apontou com o dedo: dele para ela. Um gesto que, na cabeça dele, dava para entender que dizia estar indo para o corredor dela. "Eu não sei sobre pegada policial, mas suspense. . . Um que eu curti é da Kate Carlisle. Mas tive que ler em inglês, estava na seção dos internacionais" fez um leve bico desgostoso. "É uma coleção, se chama A Bibliophile Mistery. . . desculpe minha pronúncia" ele tentou, ao menos, e reconheceu a dificuldade, o que o fez rir. "É de assassinato. Serve para o que você quer?"
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━ Juro porque não teria motivo para mentir sobre uma coisa dessas. ━ Suspirou enquanto cruzava os braços, ainda incomodada com aquela situação toda. ━ A questão é que é impossível ter uma fruta estragada no meio das outras. Isso não só fez parecer que não prestamos atenção, como também colocou os funcionários em destaque. Poxa, todos trabalham tão bem, não é justo que isso tenha acontecido! ━ Soltou os braços de forma repentina ao longo do corpo, fazendo uma expressão chateada. Chunhwa finalmente havia reunido uma boa equipe de trabalho, como podiam colocá-los contra a parede assim?
━ Essa é uma clássica também! E a mosca, então? As pessoas são muito corajosas quando querem as coisas de graça. Ai... ━ Curvou o corpo para frente até conseguir encostar a testa no balcão. ━ O que fiz para merecer isso? Só tenho 25 anos e olheiras de uma pessoa de 60. ━ Suspirou pesadamente. ━ Santi-ssi, vou ter que confiar no seu bom gosto hoje. Não estou em condições de decidir nada.
"Jura?" perguntou, visivelmente surpreso, arqueando uma sobrancelha. "Tudo isso só pra tentar arrancar um desconto? Ou levar fruta de graça? Tsc." estalou a língua com desaprovação e balançou a cabeça de forma negativa.
"Oh, si sé! Você não imagina quantas vezes já tentaram dar o golpe do fio de cabelo no prato... E sempre com aquela cara de 'nossa, que absurdo', como se fosse coincidência." fez uma careta resignada, mas divertida, apoiando um cotovelo no balcão.
"Mas olha só pra você... Pura essência de cansaço mesmo, mi hija." disse com leveza, mas num tom genuinamente preocupado. "O que posso fazer por você? Tenho uns pratos no menu que levantam até defunto." brincou, balançando o menu em sua direção com um sorriso maroto. "Escolhe um, e deixa que o resto eu resolvo."
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Toda vez que entrava naquele lugar, se pegava pensando em como sua vida teria se desenrolado se tivesse seguido a própria vontade e cursado biblioteconomia ao invés de administração. Era um ambiente tão calmo e acolhedor, tão cheio de histórias diferentes e descobertas, mas ela entendia que sua função era outra e não lhe sobrava outra alternativa senão participar do clube de leitura e alugar livros toda semana.
Procurava por um título diferente para ler naquele final de semana quando sentiu um cheiro muito familiar. Suas suspeitas de que Yoonhak estava por perto se confirmaram quando os livros à sua frente se afastaram e revelaram o rosto dele. O sorriso de Chunhwa foi automático.
━ Yoonhak-ssi! ━ Cumprimentou, segurando os livros para que pudesse vê-lo melhor. Não imaginava que fosse encontrá-lo ali, as chances eram maiores nas reuniões do clube, mas era uma surpresa agradável. ━ Tudo bem? É bom te ver. Hoje estou procurando um livro com uma pegada mais policial. E você? ━ Chegou mais perto também. ━ Não vi nada de legal na mesa de novidades, então vim aqui pro fundo.
entre estantes, prateleiras e o shh de uma bibliotecária @rcindrcp
Já sabiam seu nome e sabiam que podiam contar com a devolução dos livros impecáveis e na data certa. Às vezes, eles também contavam com doações suas. Yoonhak havia tido uma época em que passava tanto tempo em bibliotecas, que poderia ser parte delas. O tempo atualmente era apertado e as leituras agora eram muito específicas, daquelas que simplesmente não se encontra para pedir emprestado, mas ele nunca realmente se desligava de um lugar onde livros gratuitos estivessem disponíveis. E só para garantir que nunca seria separado de um de seus primeiros amores — as bibliotecas —, Yoonhak havia se juntado ao Clube de Leitura que acontecia nela. Foi assim que conheceu livros que por conta própria jamais teria feito. Foi com o clube que conheceu outros amantes de leitura. Foi ali que conheceu, também, Chunhwa. E era sempre entre os corredores e estantes que acabava a encontrando. Yoonhak não a viu por inteiro. Entre o espacinho dos topos dos livros enfileirados e prateleira de cima, ele enxergou uma faixa do rosto dela. Daí, focou no cheiro. Sorriu, porque teve então a certeza e uma ideia boba: foi tirando um livro da prateleira em que ela parecia mexer que os demais caírem o suficiente para que ele ganhasse pouco mais de espaço. Assim, pôde abaixar o rosto e deixa-la vê-lo. "Hi" ele soltou no inglês, sendo essa a única palavra que usava mais vezes do que se dava conta. Yoonhak empurrou e apertou os livros em pé, encontrando ainda mais espaço para que até pudesse apoiar o queixo na prateleira. "O que está procurando hoje?"
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