recantodomoura
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recantodomoura · 10 months ago
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A imaginação é a memória que enlouqueceu
Mario Quintana
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recantodomoura · 10 months ago
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Iriso-me
Mario Quintana
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recantodomoura · 10 months ago
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Amar é mudar a alma de casa
Mario Quintana
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recantodomoura · 1 year ago
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Saudades do doce primaveril
Eu não quero
Mas me vem em sonhos
Eu tento reprimir
no entanto
Fico vulnerável ao terror diurno
é quando acordo
choca-me a realidade
o outono chegou
pulando uma estação
Onde as borboletas encontram repouso?
As flores caíram
e será difícil suportar o inverno
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recantodomoura · 1 year ago
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Maldito o dia em que me descobri só, sem Sol, sem sol e sem dó.
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recantodomoura · 1 year ago
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Sem Sol e sem dó.
Maldito o dia em que me descobri só, sem Sol, sem sol e sem dó.
Não havia harmonia para mim.
Percebi os olhares estranhos, não havia vínculos.
Motivo de riso, mas não há amigos para isso.
Sem vizinhos para bom dia.
Esnobe, é assim que diziam.
Na realidade, solitário somente.
Porém quando me dei conta, era uma opção minha.
Difícil não era conviver, difícil era viver com a solidão.
Que por escolha sempre estava lá.
Voltar do exílio é encontrar tudo no meio do caminho.
A vida estava na metade.
Da metade pra trás, não havia lembranças, daqui pra frente construção.
Todos já estavam muito à frente em seus caminhos
…. E eu como intruso buscava achar um lugar.
E minha bagagem mesmo vazia era um fardo.
O conhecido estranho, conheço e não sei quem é.
Como se tivesse segredo, não podia revelar a tamanha infelicidade de ser quem era, de quem é só.
E a multidão dizia: não há espaço para você.
Na realidade eu mesmo dizia: não há lugar para mim.
Estou bem perto da fronteira, mais um passo e volto o que era antes.
Talvez viva assim, de frente para o exílio, de costas para multidão.
E quem sabe tente mais uma vez.
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recantodomoura · 1 year ago
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Geração perdida
INTRODUÇÃO
Como escritor eu nem sempre sei o que me motiva a escrever, ultimamente tem sido a tristeza ou por causa dela, todavia sempre  resulta em algo bom, pelo menos para mim, terapêutico. 
Muito do que escrevi até hoje é para relatar meus momentos difíceis e fazer uma análise posterior das coisas que aconteceram e imaginar se algumas decisões poderiam ser diferentes e o que resultaria, somente o Senhor do tempo consegue fazer essa simulação com êxito, podemos imaginar que existem multiversos, e que cada versão nossa  toma uma decisão diferente. Será que é como a regra matemática na multiplicação, a ordem dos fatores não alteram o produto? ou seja independente da decisão que tomamos e independente do universo o resultado sempre será o mesmo? Não saberei, no entanto eu posso dentro da escrita imaginar como seria ou poderia ter sido. Então vamos à tentativa. 
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recantodomoura · 1 year ago
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"Para muitos eu morri Sou um fantasma das idealizações Assombro-os com meus erros"
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recantodomoura · 1 year ago
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Mais uma chance
Fico em silêncio,  parado. Parado não semeio Como irão brotar se não as rego Na inércia, as lagrimas acumulam E nada nasce tudo apodrece. As águas sobem, meus alicerces estão na areia!? Meus pés que andaram na lama Escorregam sobre a rocha Lavas meus pés e me firmo Preciso andar, semear E quem sabe quando voltar A alegria encontrar Pois é na rocha que preciso Estar.
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recantodomoura · 1 year ago
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Essa sensação de não pertencimento é patológica? Ou é apenas constatação de uma verdade? ou querer fazer parte onde não lhe cabe?
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recantodomoura · 1 year ago
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Será eu um amigo imaginário de alguém? Eu o ignoro todos os dias a sua esquisita euforia De procurar-me para uma fantasiosa companhia? Será a que tenho fugido
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recantodomoura · 1 year ago
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Talvez seja o sorriso Quem sabe as curvas Dessa estrada que me leva Ao medo Talvez Talvez me perca nas palavras Que ditas, nem sempre bem Parece que talvez Não saiba o que digo
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recantodomoura · 1 year ago
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Nada com nada e coisa nenhuma
Na solidão, a tristeza me acompanha. No teu silêncio, fico surdo Na ausência de resposta, mais perguntas Realmente é verdade, ao olhar para o abismo Ele nos chama E ao cairmos, fica a esperança Que no mais profundo abismo Sua mão nos sustente Mas a sensação ainda é de queda Para quem nasceu caído A queda parece natural E quanto mais caio Mais as sombras me tomam conta Sombras da morte Porque tenho medo! Talvez por que não ande pelo vale Apenas caia no abismo Porém as trevas não são trevas A escuridão se dissipa Como se nunca existisse Como se quando como A fome passa e nem me lembro Como é ter fome, até que fome tenho de novo E não houvesse onde achar comida Passeio pela beira do abismo Somente tive a sensação Como se caísse Por ser de queda minha natureza Afasto-me do abismo Volto para o Caminho E continuo Mesmo com uma queda pelo abismo.
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recantodomoura · 1 year ago
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É tudo culpa do meu Pai - capítulo V
Capítulo 5
No jardim é que tudo começa, a culpa é atribuída a Deus, não de imediato, primeiro a serpente, depois a mulher e por último, quando não se tinha mais quem culpar,
“Foi a mulher que me deste! Ela me ofereceu do fruto, e eu comi”.(Gênesis 3:12).
Quem sou eu para quebrar essa tradição tão longeva? Sim questionei a Deus, por que aconteceu comigo? Depressão, juro que pedi um câncer, Deus sabe disso e me arrependi. Pedi a morte também, ai a mente vai longe, para que pedir algo a Deus se você pode resolver sozinho. Então qualquer um que leia isto pode sentir algo ruim, julgar desnecessário tais comentários, porém é isso.
Hoje tento brincar, para tentar dar leveza à algo muito ruim, todavia ainda fica a questão acima, o porquê de tudo isso?
Na terapia você vai longe (não é regressão), volta e tenta entender, valores equivocados, medo, timidez, fraqueza, sensibilidade, pensar demais, ansiedade. Coisas ruins acontecem a todos o tempo todo, isso é fato e clichê desse tipo de conversa, contudo a dificuldade em lidar com situações difíceis e também as corriqueiras, o luto de fato é difícil para todos, e nessa batalha de qual dor é mais importante, posso dizer que: acordar pela manhã é muito desafiador. “Vá procurar um terreno para carpir”, “faça trabalhos voluntários”, “coloque um louvor bem alto”, hoje em dia não se usa mais a fome na África, como exemplo de que eu tenho tudo e não há porquê sofrer.
Enquanto converso com a psicóloga sobre as razões que me levaram a este estado de “penumbra”constante, encontrar culpados é a tarefa de cada sessão. A conclusão é simples como a música que cantava na infância “Se Deus me fez assim” ... é assim que vai ser, sem culpa. Uma das palavras que aprendi e que vivo repetindo e é em grego “Tetelestai” – está consumado, está tudo pago – Cristo gritou: está tudo pago, não há culpa para se levar ou apontar.
E quanto a doença ela ainda existe e persiste, e vou aprendendo que a cada dia a Graça de Deus é mais do que o suficiente, é o que basta, mas e a doença que limita? A Sua Graça me basta, não só nessa como em todas as outras limitações que tenho.
Então vou desistir e aceitar? Sim e não. Sim, essa é a minha condição e é com ela que vou viver até... e Não, há dias que eu não quero sair de casa, nesse momento eu dou força a doença, mesmo sendo uma realidade emocional e biológica do meu organismo, eu luto para que ela perca a força e contrariando todos os fatos eu me levanto, mesmo sabendo que é um limitador, não posso deixa-la mais forte do que ela é. Eu sei que há dias em que ela venci, cada dia menos.
Na teoria, tudo é muito bonito, contudo um dia que você tem mil desculpas e de fato não está bem, e mesmo assim levanta, é uma vitória, que as vezes só é percebida depois." 
“Venham, voltemos para o Senhor! Ele nos despedaçou, agora irá nos sarar. Ele nos feriu, agora nos fará curativos. Em pouco tempo nos restaurará, e logo viveremos em sua presença. Oséias 6:1,2
Quem lê espero que entenda. Fim
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recantodomoura · 1 year ago
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É tudo culpa do meu pai - capítulo IV
Capitulo 4
João 9
1 E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3 Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
De quem é a culpa? Os discípulos tinham esta dúvida que às vezes também permeiam nossos pensamentos. Se uma criança nasce cega, de quem é a culpa? Hoje com alguns exames podemos chegar a algumas conclusões e podemos identificar exatamente o que pode ter ocorrido, todavia mesmo que se expliquem através dos exames os motivos que levaram a criança nascer sem a capacidade da visão ou de qualquer outra situação que a incapacite dentro da nossa percepção de normalidade não irá aliviar o fato que criança nasceu cega. A questão ainda permanece o que levou a pessoa sofrer? Porque ela está sofrendo?
Os discípulos tinham em mente que o pecado dos pais ou da pessoa em questão é que tivesse levado a este sofrimento de nascer cega. Esta é a percepção comum que nos leva a pensar que “aqui se faz, aqui se paga”, mas Jesus amplia a nossa percepção que nem todo sofrimento é causado por pecado. No entanto sabemos que o pecado nos levou a uma consequência inevitável, por causa do pecado é que já nascemos programados para morrer, esse é o preço, morte física, da morte eterna Cristo nos livrou.
A resposta que Jesus dá aos discípulos tem aplicação prática naquele exato momento Jesus cura um cego de nascença, a glória de Deus é manifestada ali no momento da cura, porém entre o surgimento do problema até a sua solução em que Deus se manifeste nos livre do mal que nos aflige, há uma longa caminhada. Outra questão surge como entender ou saber que este mal se transformou em benção?
Na realidade eu quero falar mais sobre encontrar a culpa ou culpados sobre o sofrimento, do que na busca da solução, talvez ache a resposta enquanto escrevo.
Quando comecei meu tratamento, entre várias questões estavam, porque eu? O que fiz para desencadear esta tristeza como condição quase que diária (nos últimos anos, posso dizer diária), com o tempo eu fui elegendo vários culpados: o trabalho, a família, os amigos, a comunidade religiosa a qual eu pertencia, a lista é infinita. Uma das coisas que percebi nas minhas falas era que quase como um bordão, eu falava: “Depois que o meu pai morreu...” depois desta frase, tudo se justificava, demorei em perceber, todavia foi isso que usei durante muito tempo para justificar as situações adversas que me sobreveio depois que ele morreu.
Com o passar do tempo fui tomando consciência que a morte do meu pai somente tornou insuportável àquilo que já estava dentro de mim. Quando dei conta disso, entrei em conflito com minha fé e a brigar com quem elegi o maior culpado de todos, porque não há maior do que Ele. Sim, é tudo culpa do meu Pai.
João 11
21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
32 Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
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recantodomoura · 1 year ago
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É tudo culpa do meu pai - capítulo III
Capitulo 3
É Oficial “Não me perguntes como estou. Dá para ver como eu falo Muito mais quando me calo Que não estou bem Porque não perguntas como estou? Não dá pra ver que não estou bem Se não falo não perguntas Se perguntares eu não falo O que não falo quero que entendas E o que falo não compreende Começo a ver que não estou bem Busco ajuda no Infinito Que no finito se manifesta Para quem sabe entender O que passo a reconhecer Diante de todos Que não estou bem.”
Como lidar com essa ambiguidade? Tem horas que você quer falar, em outras nem sua própria voz e pensamentos quer ouvir, a solidão passa a ser almejada e nos minutos seguintes uma falta tremenda de todos. À noite você quer salvar o mundo, de manhã você quer morrer, em casa quer sair, na rua tentar fugir, não há lugar, tudo e todos te incomodam, às vezes chega a ser engraçado se é que eu posso dizer isso, digo: “Estou com saudade de fulano”, ai a pessoa aparece, “Não estou bem, não quero ver ninguém”.  E têm dias que são todos estes sentimentos que vão se alternando o dia todo, num momento você dá uma gargalhada por coisas que só você acha graça e logo em seguida vem choro sem motivo algum, sem explicação.
Montanha russa emocional pode parecer o maior dos clichês que posso utilizar para exemplificar a condição do meu estado emocional, mas é isso mesmo. Num instante você está no alto e rapidamente você desce fundo, e para voltar a uma normalidade demora dias, nunca no meio, sem equilíbrio, ou se vai muito alto (raras vezes) ou se mergulha nas profundezas e de lá nada te tira.
Pouco mais de um ano e meio comecei um tratamento psicológico, faço terapia todas as semanas, nas primeiras sessões eu queria desistir, a sensação que se tem é que a psicóloga te desnuda a alma e com sua habilidade coloca um espelho e conseguimos enxergar a nossa alma refletida. É possível isso? Eu acho como todo tratamento sempre tem um desconforto no começo, e há alguns remédios que tem tantos efeitos colaterais que você começa a se questionar se o tratamento é pior que a doença? Nas primeiras sessões eu só ia de ônibus, minha cabeça ficava processando tudo e eu precisava de um tempo para assimilar as coisas.
Na ida para terapia ficava imaginando uma sessão em minha mente, na verdade um dia antes nem dormia, bom fiquei várias noites sem dormir, não sei se a terapia interferia nisto, porém com o passar dos dias eu percebi que toda essa minha pré-terapia só me fazia perder tempo. As sessões tinham vida própria e sempre iam para onde menos se esperava.
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recantodomoura · 1 year ago
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É tudo culpa do meu pai - capítulo II
Capitulo 2
                Uma vez escrevendo sobre a verdade, disse que a verdade como um sentido absoluto é somente o quê Deus diz em sua palavra. No entanto há “verdades” que ficam condicionadas ao sentimento expressado no momento. Até que você encontre a pessoa com quem vai passar a vida, você passa por algumas experiências de namoro, e com certeza foram feitas juras de amor eterno a outras pessoas. Era mentira? Entendo que não, somente a verdade daquele momento. Como não sou especialista nesse assunto não vou me delongar nessa definição, pois não é esse o intuito do que eu estou escrevendo agora, apenas quero que entendam que mesmo que os sentimentos mudem, nesse momento eu estou triste, sinto-me desamparado. Estou desamparado? Respondo dentro de uma perspectiva que tenho como verdade do sentimento que me invade. Digo que sim.
                Ao contrário do que muitos possam pensar, não é ser pessimista, o pessimista enxerga o copo metade vazio, já eu neste momento não consigo nem ver o copo, porque quando se vê o copo há esperança de poder enchê-lo. Não sei se é possível estar depressivo, muitos entendem que se é depressivo, assim como os alcoólatras que também podem sofrer de depressão e a bebida se torna uma fuga. O que quero dizer com a comparação? Assim como no alcoolismo é possível ficar sóbrio, todavia nunca ser curado do alcoolismo. Então o depressivo, sempre terá que lutar para que a tristeza não o “embriague”, pois não há fuga.
                Como cristão, não entendo como isso pode acontecer comigo. Algumas questões me tiram desse equilíbrio entre alegria e tristeza, tristeza e alegria. Quando há uma alternância entre eles, julga-se normal, no entanto quando a tristeza prevalece num estado constante, começa o que não quero admitir que pudesse ter, a tristeza como condição quase que permanente num estado em que se está triste, ou muito triste ou em angústia. Esta ultima sufoca, como um nó na garganta que não desata como um soco no estomago dado repetidas vezes, literalmente nos encurvando, nos prostrando.
                Muitos dirão que não há motivo para tristeza, que eu sempre devo olhar o que eu tenho e não o que não tenho. E exatamente isso. Eu olho o que tenho e não vejo motivos para poder ser triste, pelo contrário, apesar de algumas coisas não darem certas, meu saldo, se posso dizer assim é positivo, tenho muito mais o que agradecer do que lamentar, nem por isso melhora, os clichês de livro de autoajuda existem aos milhares, e eu acho que servem para determinados momentos da vida em que se tem certo desânimo ou um cansaço. Eu estou falando quando se desiste de viver, e alguns estágios da depressão isso se encerra definitivamente, quando se interrompe a vida como única saída possível que às autoajudem, mas isso não é o meu caso, apenas desejei que ela viesse.
MAIS UMA CHANCE (06/06/2015) Fico em silêncio, parado. Parado não semeio Como irão brotar se não as rego Na inércia, as lagrimas acumulam. E nada nasce tudo apodrece. As águas sobem, meus alicerces estão na areia!? Meus pés que andaram na lama Escorregam sobre a rocha Lavas meus pés e me firmo Preciso andar semear E quem sabe quando voltar A alegria encontrar Pois é na rocha que preciso Estar.
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