Secretly known as Moony.Order of Phoenix. Marauder. Gryffindor. Seventeen years old.
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Remus fechou o punho e enfiou a mão no do bolso, tentando esconder o tremor que percorria todo seu corpo. Ele nunca havia ido até a Casa dos Gritos pelo lado de fora, daquela forma, como um passeio agradável. Aquilo nem mesmo fazia sentido para ele. Que tipo de pessoa gostaria de ver aquela casa como um passatempo? “Qualquer pessoa que não seja você, idiota.”, respondeu a si mesmo, pois sabia que ele apenas tinha tantos problemas com aquela cabana por ser quem era.
Quando viu Lily falando que não vira nada de demais no prédio, Remus deu as costas a ela, começando a andar para longe esperando que ela o acompanhasse. Queria sair de perto daquela casa a todo custo, queria esquecer que em dias ele viraria uma besta perigosa, queria apenas relaxar em sua viagem à Hogsmead. A segunda frase de Lily fez o menino baixar a cabeça e chutar uma pedrinha que estava no chão. Sabia que não estava no melhor humor naqueles dias, e provavelmente estava tendo um reação exagerada quanto a só ver a Casa dos Gritos, mas a semana anterior à lua cheia sempre o deixava daquela forma. Ele odiava tudo aquilo. Odiava muito.
Ele respondeu à pergunta da menina apenas com um aceno de cabeça, sem olhá-la. Lily era uma de suas melhores amigas, ela e Dorcas compartilhavam o posto de melhor amiga na vida de Remus, e era difícil demais para ele agir daquela forma com ela, porém era ainda pior ter que mentir. Decidira que tentaria falar o menos possível sobre aquilo tudo. Que iria apenas falar a verdade, mesmo que não por completo. – Depois a gente vai procurar a Doe, pode ser? – perguntou a ela em um tom baixo, claramente sentindo-se mal por ter falado com a menina daquele jeito.
New Perspective || Lily & Remus || Hogsmeade attack
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Remus ainda estava de bra��os cruzados quando ouviu a voz de Lily e sentiu seu abraço, não conseguindo manter-se na mesma posição e passando um braço pelos ombros dela, rapidamente, soltando-a assim que a menina se afastou. Sua expressão estava mais suave, porém ainda mostrava sua irritação com aquilo. A pergunta de Lily o fez baixar a cabeça e encarar o chão enquanto olhava, pensando no que iria responder e adiado ter que mentir para a menina, mais uma vez.
“Eu sou um lobisomem, Lily. É por isso que todo mês eu passo uma semana acabado e as vezes faltando aula. Por isso que odeio essa casa porque é onde eu me escondo e tento não machucar ninguém além de mim mesmo.”, ele tinha vontade de falar, esperar pela reação da menina e logo depois sorrir e perguntar como ela conseguia acreditar naquilo. Porém ele não conseguia. Remus era acostumado a tirar sarro de si mesmo por várias coisas, mas não sobre aquela sua maldição. Aquilo o impedia até mesmo de sorrir. — Eu não gosto desse lugar. – falou, tentando ser o mais sincero possível. Remus estava tão cansado daquilo, tão cansado de mentir para todos. Só havia contado para os marotos por insistência de Dumbledore e por aquilo o estar incomodando tanto que seu rendimento escolar despencara. Ele pôs as mãos nos bolsos e começou a caminhar, um tanto distante de Lily, sem tocar nela. Só mais alguns dias e o primeiro dia de lua cheia chegaria, começando a semana que Remus mais temia durante todo o mês. – Só isso.
Quando finalmente viu a silhueta da casa de longe, Remus sentiu um arrepio subir pela coluna. Queria sair dali o mais rápido possível, ir para longe daquele lugar. Não sabia porque, mas não considerava a Casa dos Gritos um lugar seguro para as outras pessoas, mesmo sabendo que todos as historias do lugar eram apenas boatos. Talvez por só ir para lá quando estava prestes a se transformar, Remus sentia como se a qualquer momento fosse virar um animal enfurecido e machucar quem quer que estivesse por perto. Ele olhou para o ceu, vendo o sol brilhar forte atrás de algumas nuvens no céu de Hogsmead. Ainda era dia, não havia perigo algum ali. Ele estava bem e Lily ficaria bem. – Pronto, você já viu a casa, agora vamos. – falou, dando um passo para trás, esperando que a menina o acompanhasse, já sentindo cada membro de seu corpo tremer com o nervosismo.
New Perspective || Lily & Remus || Hogsmeade attack
#t#t:lily#new perspective#fly linda pfta maravilhosa#eu te amo#serio msm#te amo dms dms dms#como tu consegue ser tão pfta? pqp hein#linda#s2#<3
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"My transformations in those days were ― were terrible. It is very painful to turn into a werewolf. I was separated from humans to bite, so I bit and scratched myself instead. The villagers heard the noise and the screaming and thought they were hearing particularly violent spirits.”
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Só quando escutou a voz de Dorcas é que Remus viu o que havia feito. Levantou-se de um susto da cadeira, olhando para a menina depois para as paredes empoeiradas da cabana velha. Ele não acreditava que havia trazido Dorcas para aquele lugar. Não aquele lugar. Não a Casa dos Gritos. Com os olhos percorrendo o lugar todo, Remus tentava pensar em uma explicação para aquilo, mas não conseguia se concentrar. Estava nervoso. Aquele dia de relaxamento o estava deixando ainda mais nervoso que o que estava antes.
Abriu a boca para responder a menina, mas não conseguiu proferir nenhum som. Olhou ao redor novamente, dessa vez encontrando a corrente onde costumava se amarrar antes de contar seu segredo a seus amigos. Ele mantinha aquilo ali contra o gosto dos outros três marotos. Ele dizia que era para lembrar-se que ele era perigoso e que se algum dia ele oferecesse perigo a qualquer um de seus amigos, era para os garotos o amarrar. Seu olhar parou na parede do canto, onde ele ficava durante as transformações – e também onde geralmente acordava. A parede de madeira era repleta por arranhões feitos pelas garras do garoto. Voltou o olhar novamente para a loira a sua frente, respirando fundo para se acalmar. Estava tudo bem. Dorcas ficaria bem. Ele estava em sua forma humana. Ele não a iria atacar. Estava tudo bem.
-- A Casa dos Gritos. – respondeu travando o maxilar. Um motivo. Ele precisava de um motivo para ter fugido para aquele lugar. Qualquer um. – E-Eu vim aqui com a Lily hoje. Assim que chegamos hoje cedo. – ele tentava parecer despreocupado, embora fosse inútil. Já havia mostrado todo o horror que sentia por aquele lugar, e provavelmente o medo que sentia estava estampado em seu rosto. Remus nunca fora bom mentindo suas emoções. Fora por isso que ele tivera que contar tudo a seus amigos, pois sabia que eles já suspeitavam de algo. – Eu não sei, achei que ela poderia estar aqui.
Shadow of the day {Dorcas&Remus}
Da forma que pode, Dorcas correu em direção ao balcão segurando a varinha com firmeza e a usando todas as vezes que via algum dos homens com mascaras se aproximar de onde estava. Uma parte de si queria simplesmente parar no meio de toda aquela confusão e gritar por ajuda. Nos anos anteriores ela até poderia fazer, mas depois que seus pais lhe alertaram sobre o que viria e Dumbledore a convidou para participar da Ordem da Pheinix, a grifina soube que sua vida não teria mais espaço para covardia e fazendo jus ao nome do fundador de sua casa, ela se obrigou a ser ainda mais corajosa. Sua cabeça parecia virar para todos os lados procurando alguém conhecido, principalmente Lily e seu irmão, que provavelmente estaria a salvo com os amigos. O que mais a preocupava era o fato de duas de suas melhores amigas serem nascida-trouxas e nenhuma estava ao seu lado. Assim como Remus, ela era uma mestiça, corria riscos, mas nada se comparava ao que Lily e Mary teriam de enfrentar.
Lançou o corpo para trás do balcão de madeira e se permitiu respirar por alguns poucos segundos, apenas para que sua mente conseguisse trabalhar novamente. Pensou em Sirius, James e Peter, esperando que estivessem a salvo. Ao menos Lupin estava com ela, já que se estivesse sozinha, com toda certeza, enlouqueceria. Ergueu a varinha mais uma vez, azarando uma mulher de preto que atacava um aluno, mas voltou para trás do balcão em uma tentativa de despista-la. Olhou para Remus, assustada, vendo que ele também lançava feitiços contra os comensais. No segundo seguinte pode ouvir algo ricochetear atrás de si, suas orbes azuladas viraram na direção do som rapidamente e seus olhos se arregalaram ao notar o quão próximo eles estavam do homem encapuzado. Só pode ouvir seu nome, antes de sua visão se tornar turva e no segundo seguinte já estarem em outro lugar.
A batedora precisou retomar o fôlego no momento em que seus pés tocaram o piso de madeira desgastada, onde ela desabou. Seu corpo era apoiado pelos braços esticados no piso. Sua respiração estava fraca, era quase como se lutasse para puxar e depois soltar o ar, assim como lutava para manter o controle. Alguns segundos se passaram e Dorcas permaneceu naquela mesma posição, agradecendo pelo lugar seu quieto, aparentemente tranquilo. Tranquilo demais. Seus olhos se alertaram e ela levantou em um sobressalto, olhando ao redor rapidamente, pedindo para que estivessem em Hogwarts, mesmo sabendo que não poderiam, uma vez que fosse proibido aparatar no castelo. Olhou rapidamente para Remus sentado na poltrona como se já estivesse acostumada com a superfície do tecido e franziu o cenho em sua direção. — Onde diabos nós estamos, Remus? — Perguntou num tom alto, já que nenhum lugar com aquelas características vinham-lhe a mente. E nas condições que os dois se encontravam, não poderiam ir muito longe.
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-- Eu digo no geral mesmo. – ele sorriu respondendo ao amigo. Remus se preocupava com os lufanos. Aquela era uma das casas onde mais tinha trouxas e com todas as coisas que estavam acontecendo e as constantes atualizações que constantemente recebiam pelo Profeta Diário, Remus preocupava-se ainda mais. Os desaparecimentos, as cartas interceptadas, o medo que rondava a todos, além da implicância dos puros-sangues que estavam cada vez mais frequentes. Ted, Lily e Mary pareciam cada dia mais abalados com isso tudo e o garoto não aceitava aquilo. – Na escola eu sei que vocês estão indo bem na Copa das Casas até agora. – respondeu levantando uma sobrancelha para o amigo, pois no ano anterior a Lufa-lufa havia ficado em uma posição não muito boa.
-- Lily também vem sofrido muito com... Você sabe, as coisas... – ele falou, passando a encarar o copo de cerveja. – Mas, não vamos falar sobre isso! Hoje é dia de falar de coisas boas! – mudou de assunto, voltando o olhar para o amigo rapidamente. Remus já tinha tido sua cota de estresse para aquele fim de semana e não queria mais pensar em coisas negativas. Teria muito tempo para isso na semana que viria, já que estaria faltando apenas alguns dias para a lua cheia. – Vamos, Ted, me diga, tem algum broto que não sai de sua cabeça esse dias? – Por que não há uma só coisa melhor que falar de mulheres com um amigo enquanto bebe. – Pode falar que se eu conhecer ela, eu te ajudo. Conheço uns movimentos que o Sirius e o James vivem usando para... Hm... Conhecer as meninas e sempre funcionam. – falou, sorrindo para o menino, pois sabia de seu jeito mais reservado e que aquilo o deixaria constrangido. Mas Remus falava sério. Se Edward precisasse de ajuda com alguma garota, ele ficaria feliz em ajudar, principalmente se fosse uma de suas amigas.
Drunk · Remus & Ted
Ted reparou quando o amigo tirou do bolso algumas moedas a fim de pagar a rodada, e então sorriu, não se lembrava de alguém que tenha feito algo tão comum quanto aquele ato. O moreno era dono de poucos amigos, mas não ligava, os que ele tinha eram os mais legais e perfeitos do mundo, pensava nisso todas as horas que alguém o olhava atravessado ou virava a cara para ele no corredor. O sorriso se alargou mais quando as bebidas chegaram e ele deu um longo gole no seu copo, porém, tinha esquecido de pedir para Remus adicionar um pouco de hortelã ou talvez até gengibre na mistura. Só notou isso quando bebeu e não sentiu o gosto forte da planta, mas, não era como se a cerveja tivesse perdido o gosto bom que tinha, só não tinha muito de especial.
— Só um gol, e tem muitos trouxas que correm adoidados atrás da bola, meu pai curte muito essas coisas. E geralmente, fazem muitos gols. — Ted riu da expressão que Remus fazia, era engraçado falar do seu mundo para alguém que não tinha pré-conceito, muitos bruxos não fazem ideia de como é “se virar” sem magia. — Acho engraçado quadribol ter três gols, ah é, e quando fazem um gol, conta como um ponto ao invés de dez. — Ted não entendia muito bem o porquê das pontuações serem assim também, aliás, ele não entendia muito bem o porquê de nenhum esporte existir, para ele, só o xadrez serviria como esporte.
Por um momento, Edward reparou na mão dele mas nem quis comentar ou perguntar, ele não era do tipo fofoqueiro ou que se intrometia nas coisas, por isso, se concentrou na pergunta de Lupin. — Na Lufa? Bom, acho que estão muitos com medo, você sabe, a maior parte dos nascidos trouxas são da Lufa-Lufa, como eu… — ele suspirou, bebendo mais um gole da sua bebida. A verdade era que ele passava tanto pouco tempo na comunal que não sabia muita coisa, as pessoas estavam assustadas, óbvio, mas não sabia se tinha acertado exatamente o ponto de Lupin. — Quer dizer, não sei se entendi muito bem, fala no geral ou tipo em coisas da escola e estudos etc?
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Remus não tinha medo de fantasmas. Na verdade, não entendia muito bem como alguém que estudava em Hogwarts conseguia ter medo de fantasmas, ou mesmo como a pessoa conseguia estudar em Hogwarts tendo medo de fantasmas, visto que em todos os lugares, em todos os corredores, em todas as salas, sempre havia um fantasma. Até mesmo havia o professor Binns que os ensinava História da magia, era um fantasma. Mas talvez ele fosse precisar usar esse argumento para convencer Lily a não ir à casa dos gritos. Remus faria qualquer coisa para não ter que ir ali. Qualquer coisa mesmo.
Ele estava nervoso, muito nervoso. Não gostava de lembrar-se daquele lugar com frequência. Aquilo sempre fazia seu coração acelerar e suas mãos a tremerem. Ele escutou as perguntas de Lily e balançou a cabeça. Ele não acreditava naquilo, mas estava travado, não conseguia pensar em uma desculpa melhor. O que ele podia dizer a Lily? Que o que o afligia tanto era o fato de que aquele lugar o lembrasse do que ele realmente era? Do monstro que vivia dentro dele? Que ele estava destinado a transformar-se em algo que matava pessoas a cada lua cheia? Que ele se odiava? Que odiava a necessidade de existência daquela casa? Não! Ele não iria falar nada disso porque não podia. Porque, mesmo sabendo que Lily era sua melhor amiga, Remus não sabia como ela reagiria ao fato de ele ser um lobisomem. Ela podia não reagir como os marotos ao saber daquilo. Podia sentir medo dele e tudo que Remus não queria era se afastar de Lilian por ela saber o que ele era.
Abriu a boca para lhe dizer que não e ponto final, mas a menina o interrompeu, perguntando novamente se ele estava com medo. Sim, Remus estava com medo, mas não dos fantasmas ficticeos. Estava com medo... Ele nem sabia do que estava com medo, mas suas mãos tremiam e sua boca estava seca. Sem conseguir falar nada para se defender, Remus escutou as provocações de Lily calado. Ela falava muito rápido e não o dava tempo para raciocinar. Quando menos esperou a menina estava caminhando em direção à Casa do Gritos e Remus estava olhando para seus cabelos vermelhos completamente sem reação.
Ele não podia deixa-la ir sozinha. Quer dizer, ele podia sim. O que demais podia acontecer? Não havia nada ali mesmo além de moveis velhos e empoeirados. Virou-se de costas e caminhou na direção contrária a menina, resignado a encontrar Dorcas, ou Mary, ou Marlene, ou mesmo um dos Marotos, ou quem quer que fosse. Porém ao longe viu um grupo de sonserinos e suspirou em derrota. A sonserina podia acontecer. Girando nos calcanhares, Remus apressou o passo para acompanhar a menina. Começando a andar ao seu lado com os braços cruzados no peito e uma expressão carrancuda. – Você é completamente impossível. – ele resmungou sem olhar pra a menina.
New Perspective || Lily & Remus || Hogsmeade attack
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Muitos gritos. Muito barulho. Muito desespero. Aquelas coisas estavam matando Remus, o estavam deixando inquieto e tudo que ele queria era sair dali, ir para um lugar calmo, a biblioteca quem sabe?, mas não queria ficar ali, não queria ouvir mais daquela dor por todo o canto. Ele estava quase se convencendo a aparatar para um lugar bem calmo quando escutou Dorcas falar sobre Lily. Lily! Ela havia acabado de se separar deles quando o ataque começou e agora poderia estar em qualquer lugar.
Com um olhar desesperado, Remus tentou olhar ao redor, procurando os cabelos vermelhos da menina por todos os cantos, mas tudo que foi capaz de ver foi um homem de preto parado a sua frente, após o desconforto de uma aparatação. Remus estava tão assustado que nada conseguiu fazer, nem mesmo pegara a varinha do bolso, mas estava com Dorcas e ela era bem mais ativa que ele, azarando o homem e o puxando para detrás de um balcão, onde só então o menino conseguiu entender onde estava. Sacou a varinha e se preparou para defender Dorcas de qualquer pessoa que aparecesse ali a ameaçando. Ela não era nascida trouxa, mas também não era nenhuma puro sangue, então ela corria perigo ali.
Enquanto levantava-se vez ou outra para azarar e desarmar os homens de mantos pretos e máscaras horripilantes, Remus tentava pensar em onde poderia encontrar Lily. Onde a menina poderia se esconder. Vários lugares lhe vieram a cabeça, mas todos eles poderia estar em ataque, assim como ali. Estava virando-se para Dorcas para perguntá-la onde procurar Lily quando pelo canto do olho pôde ver um comensal surgir de uma fumaça preta logo atrás deles, pronto para atacar. – Doe! – gritou, segurando seu braço e aparatando para o primeiro lugar que lhe passou a cabeça.
Remus não sabia por que havia ido parar ali. De todos os lugares onde ele sabia que iria ficar seguro, a casa dos gritos não estava nem mesmo entre os vinte primeiros da lista. Talvez fosse a gritaria. Talvez fosse por conta do desespero. Talvez fosse pela vontade de se esconder – sentimentos que o sufocavam durante as transformações. E também porque havia ido com Lily ali mais cedo, mesmo contrariando todas as suas vontades. Sua cabeça ainda zunia quando ele conseguiu soltar o braço de Dorcas e andar até a poltrona onde James geralmente estava sentado quando ele açodava. – Aaaaah. – gruniu, jogando a cabeça para trás e tentando organizar os pensamentos, esquecendo-se completamente que Dorcas não deveria saber onde eles estavam.
Shadow of the day {Dorcas&Remus}
Vários corpos se chocaram ao dela em poucos minutos, fazendo ser quase impossível ficar imóvel como o amigo lhe pedira alguns segundos depois de chamar seu nome. Dorcas juntou ambos os braços ao corpo, tentando ocupar o menor espaço possível dentre as pessoas que passavam, para não ser empurrada com tanta força. Procurava Remus com o olhar quase desesperado, mas só foi capaz de vê-lo, quando o moreno segurou sua mão com firmeza e a puxou em direção à loja em que estavam. Sua respiração estava ofegante, não por estar cansada, mas o nervosismo e o medo a estavam deixando inquieta. Outro grito estridente fez com que seu corpo se arrepiasse contra a parede e o corpo do garoto e automaticamente a batedora pensou em sua melhor amiga. Lily Evans era uma nascida-trouxa, da grifinória. Um dos melhores alvos para aqueles que serviam ao Lorde das Trevas. Ouviu a voz de Lupin longe e precisou piscar para que seus pensamentos voltassem a ficar direitos. Olhou ao redor rapidamente, com a varinha na mão direita e a mão direita entrelaçada a mão do amigo. — Lily…— Foi tudo o que conseguiu dizer, já que quando fora dizer para procura-la, um comensal apareceu em seu campo de vista e ela nem mesmo pensou duas vezes antes de aparatar, levando Remus Lupin consigo.
O primeiro lugar que lhe viera a cabeça, onde sua amiga possivelmente estaria, foi o Três Vassouras, uma vez que o professor de poções adorasse convida-la para tomar cerveja amanteigada ali, mas Dorcas estava enganada. No momento em que seus olhos se acostumaram com o lugar e a tontura breve passou, ela pode ver que o bar também estava sendo atacado. Sua mão ainda segurava a de Remus. A loira olhou para ele assustada, quase desesperada com os pensamentos que preenchiam sua mente. Puxou ele para o chão com rapidez, sacando a varinha e azarando um homem de preto que olhava para eles. — Para o balcão! — Falou em meio as conjurações e os gritos desesperados que davam ao redor, correndo o mais rápido que pode até lá, lançando feitiços e defendendo-os da forma que podia, esperando que o amigo a seguisse.
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-- Mas...! – ele protestou quando a menina falou que não queria ir até a Dedosdemel. Remus estava sonhando há dias com mais sapinhos de chocolate e não queria perder aquela oportunidade. Então, quando a menina o puxou em direção à Floreios e Borrões, Remus apenas se deixou levar, desanimando-se completamente ao ver a quantidade de pessoas que havia ali. Não era justo que ele mais uma vez ficasse sem comprar sua tinta, já como havia ido até ali na semana anterior com Ted e esquecera-se completamente.
De má vontade, Remus assentiu para a menina, concordando em ir em outro lugar, antes de comprar a tinta para pergaminho. Estava quase abrindo a boca para sugerir outro lugar quando escutou a menina sugerir aquela ideia terrível. Ele se abaixou levemente, apenas porque ela o puxava pela blusa e franziu o cenho na expressão mais horrorizada que pôde fazer. Que tipo de ideia era aquela? O que, pela barbas de Merlin, Lilian queria fazer na Casa dos Gritos? Aquela casa era onde ele passava os piores momentos de sua vida e não queria ter que voltar lá em momento algum que não fosse na iminência de sua transformação, apenas para amarrar-se ali e esperar o dia seguinte chegar. Não, Remus não iria à Casa dos Gritos, nem sob ameaça.
-- Não. – respondeu, tirando as mãos da menina de sua roupa e engolindo em seco. Não podia ficar bravo com a menina, ela não sabia de nada. – Quero dizer, não é uma boa ideia, Lily. Dizem que... Que... – Quais eram mesmo as historias? Ele que havia ajudado a espalha-las, mas naquele momento estava tão nervoso que nem mesmo conseguia pensar direito. – Que lá tem fantasmas maus. E espíritos e criaturas das trevas e é melhor a gente não ir. Quer que eu te pague uma... Uma cerveja amanteigada? Vem eu te pago até duas se você quiser. – falou apressadamente e quase sem pausas, tentando ao máximo tirar aquela ideia da cabeça da menina.
New Perspective || Lily & Remus || Hogsmeade attack
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Remus esquecera rápido do acontecido na festa. Não mais se sentia envergonhado afinal havia pago pelo que fez, e ainda não perdera o posto de monitor. Estava tudo bem, mas quando a viagem a Hogsmead fora anunciada o menino pensou duas vezes antes de confirmar sua ida. Não estava em um momento bom. Em uma semana mais ou menos a lua cheia iria aparecer, e ele já começava a se sentir mal. Não pela sua maldição, mas sim pelo nervosismo. Ele sempre ficava assim, sempre uma semana antes o garoto começava a dormir menos e afastar-se um pouco. Sabia que não era o certo. Que deveria ficar mais e mais próximo de todos, participar das confusões dos marotos, fazer de tudo para esquecer-se daquilo, mas ele não conseguia. A proximidade com a lua apenas não o deixava.
Por isso ele demorara mais do que o restante das pessoas para sair do castelo. Ficara parado um tempo à porta, ponderando se deveria ir. Não queria sair por ai espalhando seu mau humor pela vila, mas também não queria ficar no castelo aturando seu mau humor e pirraça juntos. Pôs-se a andar um pouco atrás do grupo, logo vendo Lily ali também, andando atrás. Aproximou-se da menina e puxou uma mecha de seu cabelo de leve, apenas para chamar sua atenção, rindo ao vê-la protestar. Os dois continuaram daquela forma por muito tempo, andando próximo ao grande grupo de amigos, porém afastados, interagindo com eles de vez em quando, como quando Sirius o chamou para aos gritos para que ele confirmasse que Peter roncava como um cavalo, fazendo todos rirem.
Ao passarem pelo limite da cidade, Remus virou-se para a menina ao ouvi-la perguntar aonde iriam. – Vamos na Dedosdemel? – perguntou, lembrando que a sua tinta para pergaminho acabara no dia anterior. – Não, vamos comprar tinta que a minha acabou e depois vamos para a Dedos de Mel. – corrigiu sorrindo para a menina e comendo a dirigir-se para a pequena loja.
New Perspective || Lily & Remus || Hogsmeade attack
Um passeio a Hgsmeade não poderia vir em melhor momento. Claro, os maiores de idade eram permitidos ir ao vilarejo quando bem entendessem, mas Lily estava sempre ocupada com seus afazeres de monitora, de prefeita, com os trabalhos do Clube Slug, do Clube de Duelos, com os trabalhos das aulas normais, e, mais recentemente, ocupada tentando afastar pensamentos desagradáveis da sua mente, fossem esses envolvendo sua família e perigos, fossem envolvendo o garoto que mais lhe tirava do sério.
Quando disseram que essa excursão seria com os outros anos, contudo, a ruiva não teve como inventar desculpas para não ir, e aceitou, vendo que, se ficasse sozinha na escoa, poderia sucumbir a cogitações e ideias que não lhe agradaram mais tarde. Por isso, Lily colocou seu suéter mais quentinho, visto que estava nevando, e um casaco, e saiu do Salão Comunal, se juntando ao grupo um pouco tade demais. Hey, não era sua culpa se ela decidira terminar o trabalho de Poções antes de ir. Felizmente, mesmo que a nascida trouxa não soubesse o motivo, Remus também havia se afastado do grupo, e Lily pôde se juntar ao amigo, cumprimentando-o com um sorriso doce.
Duante todo o caminho, os dois conversaram sobre tudo, e, ao mesmo tempo, sobre nada, andando um pouco mais longe do grupo. A ruiva não queria ir para a multidão, uma vez que James Potter estaria lá, e aquilo não lhe faria nenhum bem no momento. Lily quase se sentia trocada, se é que podia se sentir assim. Mas bem, ela tinha Lupin ao seu lado, e aquilo, no momento, bastava. - Hey, Remus, aonde vamos primeiro? - perguntou, animada, querendo fazer algo diferente de todas as outras vezes que fora à pequena cidade, lembrando-se das ruas pelas quais nunca passara por serem longe demais do centro do vilarejo, ou por quase nunca ninguém ir.
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Remus estava há pelo menos meia hora olhando para Dorcas, esperando que ela escolhesse logo seus doces. O menino queria ir para a Zonkos encontrar com seus amigos e beber alguma coisa porque estava morrendo de sede, mas Dorcas não parava de escolher doces e mais doces. Ele mesmo já tinha pego os seus doces e pago, Lily que estava com eles também, mas Dorcas não se mexia. Quando Ted chamou Lily, Remus a olhou com um rosto desesperado, era ela que o estava fazendo companhia, enquanto a outra terminava suas compras, mas diante das suplicas da loira, Remus assentiu com um sorriso. – Você vai pegar cáries. – disse, quando ela se dirigiu ao balcão para pagar o que pegara.
-- Vamos para a Zonkos, quero me sentar um pouco e... – Remus estava colocando o pé para fora da loja quando foi interrompido pelo grito. Sua primeira reação foi não reagir. Não sabia porque, mas congelou completamente. As pessoas passavam por ele, o empurrando enquanto saiam da loja que ele acabara de sair. Apenas um segundo se passou para que Remus entendesse o que estava acontecendo, porém ao estender a mão para segurar o braço de Dorcas e tirá-la dali, Remus apenas sentiu o vazio. A menina não estava ali. Desesperado o menino olhou por sobre a cabeça dos estudantes que corriam desesperados para todos os lados. – Doe! – chamou ao ouvir a voz da menina à sua esquerda. Remus era alto, então não teve dificuldade em encontrar a menina. – Doe. – falou mais uma vez, enquanto empurrava alguns estudantes para os lados com velocidade, aproximando-se de onde ouvira a voz da menina. – Fica parada! – falou, sendo empurrado para o lado por uma menina que corria.
Demorou um pouco, mas ele conseguiu agarrar o braço da mestiça e puxá-la para si. Podia ver comensais da morte por todos os lados e não podia deixar que a menina fosse vista por um deles. A puxou para perto da parede, onde poderia se manter parado com mais estabilidade. Olhando bem nos olhos da menina, enquanto pensava para onde poderiam ir. Remus estava assustado e um tanto estressado. Aqueles homens resolveram atacar a cidade logo no dia da viagem dos alunos, o que queria dizer que eles sabiam que eles estariam ali. Um dos alunos da sonserina os havia avisado. Segurando a mão da menina, Remus já estava prestes a aparatar quando alguém esbarrou nele, o desequilibrando. – Para onde? – perguntou voltando para perto da menina esperando que ela entendesse do que ela estava falando.
Shadow of the day {Dorcas&Remus}
Um de seus lugares preferidos na vila de Hogsmeade com toda certeza, era a Dedosdemel. A variedade de doces que podia encontrar naquele lugar a surpreendia a cada ano e não era possível encontrar em nenhum outro lugar do mundo, magico ou trouxa. Remus Lupin e Lily Evans já pareciam impacientes devido ao tempo que a batedora já havia gasto selecionando as melhores guloseimas da loja, mas era inevitável, afinal poucas eram as vezes que Dorcas tinha tempo livre para ir até a vila e por esse motivo, preferia aproveitar cada segundo como se fosse o único e levar a maior quantidade de doces possíveis para o castelo, assim demoraria para ter que repor seu estoque pessoal.
Alguns minutos depois, quando ela estava pegando mais algumas varinhas de alcaçuz, ouvir Ted Tonks chamando sua amiga do lado de fora da loja e a ruiva não tardou a acompanha-lo, dizendo que os encontraria mais tarde. Dorcas acenou em despedida e pediu com todo o charme que tinha para que o outro continuasse a acompanhando, mesmo que depois tivesse que dividir os chocolates com ele. Se direcionou ao caixa, apenas quando olhou ao redor uma ultima vez, se certificando de não ter esquecido de nada e depois que a atendente - que já a conhecia bem, depois de sete longos anos - lhe entregou o papel com o dinheiro necessário, Dorcas estendeu a mão com algumas moedas, pegou a sacola e pegou a manga das vestes do grifino, direcionando-o até a saída. — Onde você quer ir agora? James e Sirius devem estar na Zonkos… — Comentou com um tom pensativo, pensando em chama-los para tomar cerveja amanteigada na cabeça de javali, como faziam todos os anos.
O primeiro grito rompeu o clima familiar e agradável do lugar, deixando o medo se espalhar e invadir o corpo de cada um dos bruxos que estavam lá. A bruxa nem ao menos havia dado o terceiro passo para longe da loja de doces quando o tumulto começou. Seus olhos rapidamente foram atraídos para um grupo de bruxos com vestes negras que azaravam os mais novos. Sentiu alguém esbarrando em seu corpo violentamente e rapidamente sacou a varinha, azarando uma dos homens que tentava pegar uma segundanista da corvinal. — Rem? — Chamou, assustada, torcendo para que ele ainda estivesse por perto. Fora empurrada por um grupo de estudantes que tentava ficar o mais longe possível dos gritos e das explosões dos feitiços. — Remus! — Chamou mais alto, tentando andar contra a multidão.
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Remus sentiu a menina andando ao seu lado, mas não a percebeu completamente. Estava no meio de uma crise, um turbilhão de pensamentos lhe invadiam a mente e ele não conseguia fazer mais nada a não ser se afastar de Lucius. Seus músculos estavam rígidos tamanha a força que o garoto estava fazendo para não perder a compostura novamente e não se importar com os olhares que o encaravam. Remus sentia a vergonha do que acabara de fazer crescendo em seu estomago, porém finalmente ter feito algo contra aqueles sonserinos que importunavam os nascidos trouxas o deixava inteiramente satisfeito consigo mesmo. Eram sentimentos diferentes demais para que ele conseguisse conciliar.
Parou de andar quando Lily o segurou e piscou algumas vezes para a menina, e sorriu ao ouvi-la falar. De fato havia mesmo sido uma atitude bem “marota” e que, como sempre, o renderia uma detenção. A voz de Lily o chamou atenção para o professor que seguia vermelho em sua direção. Sentiu a menina puxá-lo pelo braço, mas resistiu. Iria falar com Slughorn, contar o que havia acontecido, do modo como Lucius aparecera acusando Lily, a forma como a xingara e como aquela não havia sido a primeira vez. Não se importava se Slughorn não acreditasse nele, ou fingisse não ligar para manter a fama de seu clube. E assim o fez.
Após contar tudo e perceber que o homem não parecia inclinado a lhe dar atenção de verdade, Remus seguiu a ideia da amiga. Desculpou-se com o professor e despediu-se, girando nos calcanhares, avisando a Lily que iria falar com Alice e avisa-la que iria embora, mas que ela não precisava acompanhá-lo. Ao voltar para a entrada o menino não mais encontrou a ruiva e saiu sozinho. Irritado com a atitude do professor e consigo mesmo. Tirou o paletó enquanto andava e o pendurou no ombro, afrouxando a gravata. Iria para o dormitório, só queria dormir.
{Slughorn's Party} Even the nerds deserve party · Remus, Lucius & Lily
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Remus Lupin realmente não gostava de Lucius. Não era aquele não gostar de ignorar a presença, falar sobre os maus comportamentos entre amigos ou cordial, o não gostar do “Oi, bom dia, como vai?”. Remus não gostava de Lucius do tipo realmente esperar que ele tivesse uma morte dolorosa e lenta. Algo completamente fora dos padrões do garoto, o que o deixava ainda mais irritado, pois não gostava de ter essa exceção a sua ideologia de não ao ódio.
Ele ouviu a primeira frase do loiro, revirando os olhos e começando a andar para longe dali. Não era obrigado a ficar perto de alguém como aquele garoto por mais que cinco segundos, que era o limite da educação. Entretanto, ao ouvir a segunda frase de Lucius, Remus não mais aguentou. Esqueceu-se de onde estava. Esqueceu-se de com quem estava. E esqueceu-se de todas as consequências que aquele ato poderia vir a causar. Nada mais importava para Remus a não ser uma forma de fazer Lucius calar aquela maldita boca.
Soltando Lily, Remus virou-se em direção ao garoto e por ainda estarem muito pertos, apenas alguns poucos passos de distancia, Remus mal precisou andar até o menino. Apenas com dois passos aproximou-se o suficiente para o que seus instintos vinham pedindo desde o surgimento do garoto ali. Sem falar nada, evitando pensar, apenas deixando-se levar pelo calor do momento, Remus cerrou o punho da mão direita e desferiu um soco certeiro no rosto de Lucius, e com a outra mão segurou pelo colarinho da camisa. – Você deixa ela em paz, Malfoy, porque da próxima vez não vai ser só um soco nesse seu rostinho lavado com hidratante. – falou entredentes, esperando que o menino gravasse. Empurrando-o para longe com a mão que antes o segurava, Remus virou-se e pegou a mão de Lily, começando a puxá-la para longe dali. Tentando ao máximo ignorar os olhares que agora estavam totalmente voltados para si.
{Slughorn's Party} Even the nerds deserve party · Remus, Lucius & Lily
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Remus segurou-se para não fazer nada contra Malfoy naquele momento. Ele não gostava de violência. Nunca gostara. Mas, talvez por ação do álcool, ou apenas do puro ódio que sentia por Lucius, as mãos fechadas em punho de Remus tremiam, pedindo para fazer algo, qualquer coisa, que colocasse o garoto a sua frente no seu devido lugar. Porém Remus se controlou. Não daria esse gostinho a ele. Não podia fazer isso. Então, por mais que todos os seus instintos dissessem para fazer o contrário, Remus apenas acompanhou Lily quando a menina o chamou. Passando uma mão por sua cintura, o menino fez menção de guia-la, mantendo o braço ali em forma protetora, porém Lucius tinha o terrível habito de nunca se calar.
Quando a amiga virou-se novamente, Remus apenas tirou seu braço de sua cintura rapidamente, em um gesto instintivo, quase como se não quisesse intervir no que a menina fosse fazer com Lucius. Assistiu Lily aproximar-se de Lucius e falar bem próximo a seu rosto, temendo que algo acontecesse. Na verdade, Remus estava um pouco decepcionado por Lily não ter batido em Lucius ao virar-se, porém a proximidade dos dois facilitava a Lucius fazer qualquer coisa contra a menina, e era nisso que Remus estava pensando quando colocou um braço no ombro da menina quando ela terminou de falar, e virando-se para sair dali. Não valia a pena ficar perto daquele verme. Não valia a pena importar-se com sua existência e não valia a pena demonstrar qualquer tipo de reação à suas palavras. Era o que Remus continuava a falar para si próprio, embora seus instintos suplicassem para que ele deformasse aquela cara cínica por que ele tanto prezava.
Mas ele se obrigou a apenas fazer com que Lily ficasse o mais distante possível daquele traste, só então notando que estavam chamando atenção. Alguns olhares curiosos estavam voltados para eles, porém eram a minoria. Muitos nem mesmo pareciam ter notado aquela pequena perturbação da paz, e um desses era o próprio professor Slughorn, que conversava animadamente a alguns metros dali.
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Remus tirou o dinheiro do bolso para pagar as duas bebidas para quando o homem grande chegasse. Aquela rodada seria dele, mas a próxima Ted pagaria. Remus tinha recebido dinheiro de seus pais naquela semana, mas preferia não gastar muito logo, pois talvez fosse precisar comprar mais um potinho de tinta para pergaminho. O garoto sorriu com as palavras de Edward, balançando a cabeça para o menino, como se dissesse que aquela informação não era totalmente correta. Remus nunca se sentira muito bem na altura. Não entrava em pânico, mas uma parte irracional de sua mente teimava em criar imagens suas caindo e quebrando alguns ossos com o impacto.
Escutando o amigo falar sobre o esporte trouxa, Remus ajeitou-se na cadeira. Ele sempre achara um tanto interessante a forma como os trouxas faziam para se virar sem magia. Quer dizer, eles tinham um esporte de correr! Enquanto os bruxos pilotavam vassouras, os trouxas corriam! Isso só podia ser muita vontade de praticar esportes. Remus não conseguia se imaginar correndo de um lado para o outro atrás de uma bola – e nem assistindo a isso. Parecia um tanto entediante. – Só um gol? – perguntou erguendo as sobrancelhas. Devia ser impossível de se marcas pontos, pois se no quadribol, com três gols, as pontuações ficavam cada vez menores devido às melhorias das vassouras, imagina no tal futebol, onde só se tinha um gol! Quando o homem grande se aproximou, Remus lhe entregou o dinheiro e empurrou um dos copos para o amigo, dando um gole no que deixara para si.
-- Mas então, Ted, -- começou olhando para o menino – como vão as coisas na Lufa-lufa? – perguntou, pousando o copo de bebida na mesa e passando o braço na boca, para limpar o bigode de espuma que havia se instalado ali. Sem nem perceber que o menino poderia ver sua mão um tanto avermelhada nos nós dos dedos.
Drunk · Remus & Ted
Odiava o medo surreal que tinha quando falavam sobre vassouras e altura. Desde o primeiro, Tonks tem seus problemas enormes com o fato de sempre ter medo de por os pés embaixo de uma — desde que tinha uns onze — e isso tudo por causa de um garotinho idiota do primeiro ano que o fez cair da vassoura em sua primeira aula. E, desde então, essa droga de medo o perturbava tanto quanto falar com garotas da sonserina, principalmente Andrômeda. E por isso, Ted sentia muito pelo fato de nunca ter se interessado tanto por quadribol quanto a maioria das pessoas da escola, sempre dando uma desculpa ou outra para não comparecer aos jogos da Hufflepuff.
Ted tinha estranhado primeiro o fato de Lupin te-lo chamado para sair, já era um fato que o amigo saia bastante com os outros então, por mais que estivesse atarefado — em sua mente, ele deveria por todas as suas anotações em ordem — aceitou quase que imediatamente o seu pedido. Tonks tinha uma mania de sempre dar duro em tudo o que fazia, chegando a ficar muito cansado a maior parte do tempo, então se permitiu a tirar uma tarde de folga e de repente, depois do Três Vassouras, iria levar Remus até a dedosdemel, seu estoque de feijões e de de sapos de chocolate tinham acabado no dia anterior. O garoto se espreguiçou antes de rir fraco do que ele disse. Ted olhou ao redor e viu que a mesa era afastada, o que não chamava atenção para dois bruxos adolescentes que provavelmente iriam encher a cara de cerveja amanteigada.
— Bom, Remus, pelo menos você consegue subir em uma sem pirar com a altura. — Tonks deu um sorriso de canto e se esparramou na cadeira. Outra mania feia que ele considerava: não conseguia sentar direito nos lugares, só quando estava estudando. — E eu também não gosto muito de quadribol, sabe? No mundo dos muggles, eles gostam de um jogo parecido, é chamado de futebol. Ao invés de vassouras, usam os pés e ficam chutando uma bola só. Ah, e também só tem um gol. E onze jogadores para cada time. Acho que só isso que consigo me lembrar, por incrível que pareça, não sou apreciador de esportes. — Ele riu mais uma vez, estava um tanto claro pelo seu porte não atlético que Edward não era dos esportes e muito menos suava, só quando o sol o castigava e também quando ele ficava horas e horas nos jardins relaxando, também em um dia ensolarado.
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-- Eu não quero ir estudar. – disse para a menina franzindo o cenho de leve. Agora que havia deixado aquilo de lado em sua cabeça, Remus não sentia nem um pouco de vontade de voltar para o capitulo entediante de História da Magia. Provavelmente era algo estranho de se ouvir pela boca de Remus Lupin, mas o que ele podia fazer se as revoltas mais atuais pareciam cada vez menos interessantes? Além de que ele já havia estudado aquela revolta em anos anteriores e lê-la mais uma vez era muito entediante.
O comentário da menina o fez rir, pois Remus tinha mesmo era que pedir desculpas a Doe, e talvez agradecê-la, porém ele não o faria. Eles eram amigos a tempo demais para esse tipo de formalidade. – Emoção? – ele disse revirando os olhos, como se quase congelar na água fria do lado fosse algo rotineiro. – Você chama isso de emoção? Por favor, Doe, eu sou amigo do James. E do Sirius. Ao mesmo tempo. – falou pausadamente, sem deixar o tom de desdém, esperando que ela entendesse a relação que ele tentava fazer. Ser amigo de James ou de Sirius era algo que bastava para não ter um dia a dia comum. Já ser amigo dos dois ao mesmo tempo, como Remus era desde que se conheceram, era algo que fazia o rapaz nunca ter paz completa, pois semana sim, semana não, havia alguma detenção ou alguma reunião com Dumbledore sobre seus comportamentos – essas reuniões não mais aconteciam depois de terem entrado no sexto ano, porém haviam sido bem frequentes nos primeiros anos em Hogwarts. Resumindo, Remus era um maroto, tinha emoção de sobra fugindo de Filch para se contentar com um simples banho gelado. Além de ser um lobisomem, mas isso a menina não sabia.
-- Desde pequeno sonho em lutar contra a lula. – falou espremendo os olhos, olhando para o longe, como se sonhasse acordado. Remus não acreditava realmente que ela existisse, mas seria muito incrível se aquele boato fosse verdadeiro. – Mas você me privou disso então terei que achar outro passatempo. – completou olhando para a menina, fingindo-se desanimado.
Underwater · Remus & Dorcas
Dorcas correu, acompanhando o grifino que parecia preocupado e alterado com algo que ela até então desconhecia. Franziu o cenho ao se aproximarem dos pertences que estavam um pouco longe da margem e só depois que Lupin pegou a varinha e relaxou os ombros a mestiça pode enfim entender o motivo daquele desespero, afinal sem a varinha eles não podiam fazer quase nada e para conseguir outra… Riu com o comentário do outros e teve de pressionar os lábios para não culpa-lo pelo ocorrido, mesmo que era bem óbvio quem havia estragado sua brilhante ideia. — Se você ainda quiser estudar… Prometo te deixar em paz. — Balbuciou sem humor algum na voz, quase que dando de ombros para o que ele faria ou não a seguir, mas para falar a verdade Meadowes queria fazer qualquer coisa, menos ficar sentada em algum lugar vendo o tempo passar. Estendeu a mão, pegando a capa do moreno e colocando sobre a sua própria - que ainda estava com as pontas geladas por conta da água. — Você deveria me agradecer, sabia? — Indagou voltando olhos azuis na direção do outro novamente. — Por colocar um pouco de aventura na sua vida… E não deixar você ser pego pela lula gigante, claro. — Não pode conter o riso com a ultima frase, uma vez que mesmo com todos os boatos, ela não conseguia acreditar que uma lula gigante realmente vivesse ali, junto dos sereianos e as demais criaturas.
A grifna se agachou momentaneamente para pegar sua bolsa e o livro que Lily a tinha emprestado semanas antes e que ela ainda nem havia começado de ler. Era um dos romances mais conhecidos no mundo trouxa, segundo a ruiva, entretanto Dorcas nunca ouvira falar de tal antes, mas preferia não discutir com a amiga, sobre assuntos como esse.
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Drunk · Remus & Ted
Remus estava caminhando ao lado de Ted, em direção a Hogsmead, falando sobre quadribol e o ódio que vassouras tinham por ele. Ainda estava um tanto irritado. Não mais com James, ou com o que acontecera. Até mesmo Lucius já havia saído de sua cabeça, porém Remus continuava irritado consigo mesmo. O garoto nunca fora de guardar rancor ou manter-se com raiva por muito tempo. Ele detestava Lucius, assim como qualquer sonserino, mas não era um sentimento que estava o acompanhava constantemente, apenas quando se via próximo a algum deles. De modo geral, Remus passava a maior parte do tempo esquecendo-se de suas mágoas que se lembrando delas. Porém, quando se referia a si próprio, o garoto simplesmente não conseguia esquecer. Era algo que ficava martelando em sua cabeça e impossível de ser controlado.
Naquele domingo, depois de ter usado toda a sua manhã para estudar e terminar os trabalhos pendentes, Remus resolvera que não queria ter que ficar na escola o restante do dia. Ainda estava muito desconcertado para chamar seus amigos para irem até Hogsmead, então recorreu a outro amigo, que havia um tempo que não conversavam. A festa do dia anterior estava em sua cabeça o tempo todo, porém o menino decidira que não falaria sobre aquilo com Ted. Eles falariam sobre qualquer coisa que não fosse aquela atitude horrível da parte de Remus. A não ser que o menino mencionasse. Aí não teria como Remus fugir daquilo. Estava pensando em talvez ir só, ou chamar Frank, caso Edward não aceitasse, porém para a surpresa de Remus o menino dissera sim imediatamente. Agora estavam ali, um do lado do outro, a caminho do Três Vassouras.
Entrado primeiro no lugar, Remus escolheu uma mesa mais no meio. Não gostava de ficar próximo à porta, e nem de ficar muito no fundo, por isso fizera questão de apressar-se. – Duas cervejas amanteigadas, por favor. – disse para o homem do balcão, enquanto puxava uma cadeira para se sentar e olhava para Ted, esperando que o menino entendesse que uma das cervejas era para ele. – Por isso que eu não estou no time de quadribol. – completou o que estava falando antes de entrarem no bar. – Eu até tentei nos primeiros anos, mas... Acredite, se há um motivo pelo qual você nunca me viu voar, ele se explica com o ódio das vassouras por mim. – riu ao falar, pois aquela era uma tese que o menino carregava consigo por ano, pois nunca conseguira se equilibrar direito em uma daquelas coisas. Remus realmente admirava Sirius e James por conseguirem voar tão rápido daquele jeito.
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From: itsvance
Embarrass Me: I’ll write a drabble about my character saying or doing something embarrassing to himself or to your character.
A segunda vez que embarcava no Expresso de Hogwarts estava sendo tão incrível quanto a primeira. Mas, ainda assim, o vagão que estava estava muito cheio. E, por mais que estivesse com pouco peso no malão e tivesse um equilíbrio ótimo, continuava tropeçando nos milhares de pés dos bruxos que, assim como ela, procuravam uma cabine. No meio daquela muvuca, acabou por tropeçar enquanto era empurrada para frente, caindo em cima de uma garota. Enquanto se levantava, fez contato visual com um garoto. Remus Lupin, conseguia se lembrar, olhava para Emme e para a outra garota que estava no chão como se quisesse ajudar, mas seria impossível que chegasse até elas. Emmeline rapidamente se levandou, tentando ignorar os olhares e risadas que recebia. Pediu desculpas para a bruxa que derrubara, oferecendo a mão para a ajudar a levantar, porém esta a ignorou e se levantou, saindo dali soltando fumaça. Não conseguiu expressar reação nenhuma a não ser virar e andar o mais rápido possível, indo na direção contrária do moreno. Droga, droga, droga, choramingava mentalmente.
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