Inspirações e aspirações de um jovem metido a astronauta no seu próprio universo...
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E o que resta é um carinho que sobrevive na distância que cresceu entre nós.
Na distância que eu mesmo criei.
Eu precisei matar o amor que eu sentia por você e, com isso matei junto a nossa amizade.
É como uma planta tomada por uma erva daninha que se entranhou por todo o seu caule, folhas e até em suas raízes.
Não é mais possível separá-las. Para se arrancar a erva daninha, é preciso arrancar junto aquela planta.
E eu arranquei. Pra proteger o meu jardim. Pra me proteger. Pra proteger meu coração.
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Você foi importante pra mim...
Hoje tá sendo um daqueles dias, sabe?
Um daqueles dias em que a gente se dá conta de certas coisas...
Coisas que estão ali, guardadas em um tipo de armário empoeirado e com as quais a gente evita mexer.
Hoje eu percebi que ainda tem um pouco de você em quem eu sou.
Eu percebi que pra além de te amar em segredo, eu te admirava.
Eu era tão amargo. Você era tão doce.
Eu era pesado, denso, solitário. Você, tão gentil, radiante e sociável.
Eu não sabia quem eu era, ou ao menos não me aceitava. Você era um modelo, alguém em quem eu podia me inspirar.
Talvez essa fina camada de carisma que camufla a minha escuridão hoje em dia, eu tenha aprendido com você...
Eu queria deixar topete no cabelo que nem você. Eu queria me vestir que nem você. Eu queria aprender violão com você. Eu amava cantar com você.
Parece que ainda tenho te procurado nas músicas que ouço, nos homens por quem me atraio, na estética que eu procuro pra mim.
Parece que ainda busco seu talento no violão, sua risada aconchegante, sua calma irritante, suas bochechas rosadas, seu humor de tiozão, seu sotaque, sua sensibilidade...
Enfim, isso tudo porque hoje foi um daqueles dias em que a saudade chega se se anunciar.
Um daqueles dias em que a gente percebe o impacto que alguém teve em quem nos tornamos.
Um daqueles dias em que eu lembrei o quanto você foi importante pra mim.
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Não sou o tipo de pessoa que fica no caminho de quem quer que seja.
Gentilmente eu me retiro e abro passagem.
Sigo o meu caminho. Silenciosamente. Sem nenhuma pretensão de fazer falta.
Talvez você nem note eu indo embora. Talvez você nem sinta a minha ausência.
Vou me despedindo aos pouquinhos justamente pra que você não se incomode.
Te deixo confortável em me perder.
Não sou o tipo de pessoa que faz um grande alarde dos finais.
Eu amorteço o fim para torná-lo como uma transição entre duas estações: Gradual, silenciosa e, por vezes, imperceptível.
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Caramba, tá frio aqui ou é impressão minha?
Estamos lado a lado mas a impressão que tenho é de que estamos a quilômetros de distância.
É tão estranha essa zona cinzenta onde você e uma pessoa da qual você ainda gosta muito estão em um processo de se tornarem estranhos outra vez.
Ultimamente ando te vendo muito de costas pra mim. Ainda me pego te admirando. Ainda me pego sentindo um afeto quente. Mesmo que você já esteja de costas pra mim há algum tempo.
Me pego observando suas interações com outras pessoas, consigo perceber seus afetos mudando. Noto que você se diverte mais com seus novos amigos. Às vezes me pego ardendo em ciúmes, eu confesso.
Mas confesso só aqui, na minha escrita. E nem é só porque seja embaraçoso pra mim (também é KKK), mas também não acho que seja justo com você, sabe? Não acho que seja algo que me caiba.
Então, só fico ali sentindo tudo até passar. E sabe de uma coisa? Tá passando...
Juro que eu não esperava que fosse passar. Sei lá, a gente espera que passe mais rápido, né? Daí começa a demorar um pouco e com isso vem aquela sensação de que a gente vai se sentir daquele jeito pra sempre.
Mas não, tá passando mesmo... Aos pouquinhos... Devagar... Talvez seja por isso que tô colocando tantas reticências quando digo isso.
E nem é que eu esteja me gabando disso ou algo do tipo. E nem é que eu esteja querendo dar uma de desapegado ou mostrar que não me importo. Não, não, nada disso. Até porque o que mais faço é me importar eu acho.
Só tô animado em fazer essa observação sobre estar sentindo a angústia, os ciúmes, a saudade e o afeto passando, sabe? Ou, pelo menos mudando de alguma forma.
É meio que uma sensação nova pra mim isso. Ainda mais te vendo todos os dias, convivendo com você e tudo mais que isso implica. Então, os significados que tenho encontrado nessa jornada de te desconhecer são, no mínimo, fascinantes e acredito que também merecem ser relatados.
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Por toda a minha vida até aqui, tenho procurado não causar incômodo, não ficar no caminho dos outros, não obstruir os fluxos.
Isso significa que eu não vou me demorar em lugares ou contextos em que eu simplesmente não faça mais tanto sentido.
Não vou me esforçar pra ficar.
Não vou dificultar a sua partida.
Não vou pedir pra que você me escolha.
Não vou competir pela seu afeto, consideração ou atenção.
Eu simplesmente desisto e gentilmente me retiro.
Silenciosamente. Sem alardes. Sem muitas tentativas de tentar me expressar.
E, por fim, quando você se der conta, eu já terei partido e você não terá nem sentido.
Nunca foi minha pretensão fazer falta.
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Eu não gosto do jeito que você faz eu me sentir...
Eu tava indo tão bem... Já tava recuperando minha leveza e de repente... Mais um joguinho seu...
E se o seu intuito era me afetar, você conseguiu.
Olha eu aqui, mais uma vez... Na expectativa de você, da sua atenção, das suas migalhas...
Mas hoje estou suando tudo isso pra fora do meu organismo, pra fora da minha alma, pra fora do meu ser...
Amanhã é um novo dia e eu terei deixado isso pra fora do meu coração mais uma vez.
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Make this chaos count

Make my messes matter
Make this chaos count
Let every little fracture in me
Shatter out loud
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Se eu tivesse que me definir em elementos aleatórios, soltos, sem muito compromisso com qualquer coesão ou coerência, seriam esses:
Cheiro de café sendo coado;
Som de rádio em noite de apagão;
Porta cds;
Fita cassete;
Causo de vô e de vó sendo contado;
Halls de uva verde;
Caminhada noturna pela cidade;
Caminhada no parque ao pôr do Sol;
Perfume cítrico;
Música melancólica com vibe de antiga;
Dias chuvosos;
Barulho de pardais no fim de tarde.
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Eu queria muito ser mais positivo e otimista em relação a mim mesmo... Queria, de verdade.
Queria muito fingir até que se tornasse real, fingir que nada aconteceu, fingir que superei tudo isso, fingir que sou grato pelo aprendizado, fingir que não há mais dor, fingir que nada daquilo me machucou e causou cicatrizes pra vida toda.
Mas quando olho no espelho, todas as cicatrizes estão bem ali, em meu rosto e em minha mente, me encarando de volta... E elas não vão sumir, mesmo que eu finja não estar vendo, mesmo que eu finja não estar sentindo...
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Eu queria voltar pra maio de 2024, quando eu ainda não tinha te conhecido...
Não que você seja uma pessoa ruim, ou que você tenha me feito algum mal, não, nada disso... Na verdade não é sobre você...
Eu só queria voltar a um passado em que eu não sentia essa expectativa constante, essa angústia, essa ânsia de você...
A uma época em que eu não tinha você permeando cada pensamento meu...
As coisas eram mais simples pra mim antes de te conhecer e, te conhecer me fez lembrar o quão miserável sou...
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Preciso tirar você da minha cabeça...
Não é saudável o quanto tenho pensado em você ultimamente.
Na verdade, estou cansado, estou ficando exausto.
Estou tentando suar essa obsessão pra fora do meu corpo.
Vou suar cada milímetro desse sentimento pra fora dos meus poros e minha mente ficará limpa de você.
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