Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
dia 22/23
Apos o primeiro beijo eu imediatamente à beijei de novo e os beijos se repetiram mais uma ou duas vezes, ate que por fim letícia disse que estava com frio e nós decidimos descer para dormir.
Quando entramos no apartamento dela nos abraçamos por algum tempo mas logo ela foi para o seu quarto e como já havia dito existia uma cama improvisada que esperava por mim na sala. Quando deitei quase não conseguia dormir, fiquei repassando todos os acontecimentos dos últimos dias desde a hora em que à conheci ate a hora em que fui beijado, esses pensamentos me mantiveram acordados por um tempo então decidir escutar musica e uma canção se destacou como se tivesse sido feita para aquela situação, a musica falava sobre um garoto que estava a mil milhas de distancia porem conseguia ver que a garota que ele gostava estava linda naquela noite e nem a avenida mais iluminada poderia brilhar mais do que ela. Pense como as minhas “mil” milhas foram ate a chegada da Letícia, porque ate onde eu tinha entendido não era bem sobre a distancia entre duas pessoas e sim sobre o tempo em que seus caminhos demoram a se cruzar, as decepções à quais foram expostos antes de se encontrarem e mesmo não estando fisicamente ao lado de uma pessoa ela se faz presente. Comecei a sentir sono poucos minutos depois mas não queria dormir, queria continuar acordado, pensando no beijo para garantir que não teria a menor chance daquilo ter sido um sonho; porem o sono me alcançou e para minha decepção não sonhei com a Letícia ou com os beijos, não sonhei com nada (pelo menos não que eu me lembre).
No dia seguinte acordei cedo mas não me levante porque achei que não tinha ninguém acordado também. O pai de Letícia apareceu na sala alguns minutos depois, então me levantei e o cumprimentei, ele perguntou como foi no terraço e eu tentei descrever da melhor forma possível como foi a “chuva” de meteoros mas deixei de fora a parte em que nos beijamos ou os poucos minutos que passamos abraçados quando voltamos. Letícia levantou cerca de oito ou nove minutos depois de nós e então tomamos cafe da manha ficamos na sala assistindo televisão por um tempo o pai dela nos fez companhia, quando o vi em meu celular que marcava quase dez e meia da manha decidi ir para casa assim ainda daria tempo de almoçar com minha mãe, eu sei que parece meio tosco mas eu acho que não gostaria de almoçar sozinho em um final de semana por isso decidi não deixa-la passar por essa situação. Ambos insistiram para que eu ficasse mais um pouco mas eu expliquei o motivo de querer ir embora cedo e os dois entenderam.
Letícia me acompanhou ate o ponto de ônibus e esperou la comigo por um instante comecei a acreditar que tudo oque havia acontecido tinha sido apenas um sonho e então ela se aninhou junto ao meu peito e a esperança se reacendeu, conversamos por um tempo ate que vi o ônibus que ia pra minha casa se aproximar então eu acenei e ele começou a diminuir de velocidade, pouco antes dele para nós nos levantamos e eu precisava saber se os beijos haviam sido apenas pelo calor do momento, eu me inclinei levemente para frente e ela veio em minha direção. Não, não haviam sido apenas pelo momento la estávamos de novo, nos beijando, durou menos que os outros mas com certeza foi tão bom quanto. Eu já havia ficado com outras garotas antes mas era diferente, todos os outros beijos de despedida meio que diziam adeus e o beijo da Let dizia ate logo, não era um sonho... era melhor.
2 notes
·
View notes
Text
Dia 95
(uma breve espiadinha no futuro)
já era bem tarde quando o show acabou e eu havia dito à minha mãe iria dormir fora, então assim que saímos o pai da Let já estava esperando para nos levar pra casa. Passava das duas da manhã quando entramos no carro e pelo dia corrido que tivemos tanto eu quanto ela estávamos mortos de cansaço porem eu não queria dormir, não naquela hora, porque ? simples! porque a Leticia se apoiava no meu peito enquanto começava a pegar no sono e por mais que eu tivesse cansado, olhar pra ela era mais atrativo, me fazia pensar como as pessoas entram nas nossas vidas sem avisar, tornam-se tão importantes e perde-las se torna quase insuportável. Mas logo tudo mudaria.
Talvez todos estivéssemos com muito sono, talvez o outro motorista tivesse bebido demais. Quando as coisas acontecem muito rápido nos demoramos pra processar a informação sabe? Então meu cérebro começou a fazer perguntas pra tentar entender oque estava acontecendo e foi algo do tipo “que luz é essa? porque tem vidro batendo no meu rosto ? a porta esta amaçando? okay não estamos mais em linha reta!!! PERA AI ISSO É DOR ???“ e ai o pessoal do setor responsável pela dor entra em ação, “nos batemos a cabeça... ativem a dor, nos cortamos o braço também senhor... MAIS DOR!! senhor tenho a leve impressão que esse ferro não devia estar preso à nossa perna, então...MUITA MUITA MUITA DOR ” mas em momento algum eu soltei a let, talvez por puro reflexo ou talvez porque sabia q não aguentaria se à perdesse mas o importante é que ela estava a salvo.
Quando o carro parou de derrapar não demorou muito para pessoas se juntarem ao redor do carro, alguns já estavam ligando para ambulâncias ou algo do tipo, let ainda estava acorda e me olhava aterrorizada, acho que pelo fato de não entender oque tinha acabado de acontecer. O pai dela perguntou quase no mesmo instante
-Estão todos bem?
e quando estava prestes a responder Leticia falou com a voz tremula enquanto olhava para lateral do meu corpo perto das costelas.
- O Sam precisa de ajuda
e ai percebi mais um pedaço de ferro preso a mim, preso onde não deveria estar. parece que o departamento da dor deixou essa passar, mas logo voltaram a ação pra me informar desse maldito pedaço da lataria do carro.
Eu ate tentei falar alguma coisa mas tudo em mim parecia estar afundado em o dor, e depois da dor vem o sono ou uma fraqueza que te faz perder toda as forças ate a de se manter acordado... eu tentava responder mas não conseguia então eu só encarava a letica. Escutava ela repetir chorando
- Olha pra mim Sam... Olha pra mim
e eu fazia isso talvez porque não queria desaponta-la ou talvez porque essa poderia ser a ultima chance de olhar pra ela.
a situação estava cheia do “talvez” e eu ainda não sei se odeio ou tenho medo dos “talvez”
0 notes
Text
21/22
No começo foi apenas alguns pequenos riscos esbranquiçados e depois vieram as linhas de luz cortando o céu, era tudo tão bonito, era quase impossível de acreditar naquilo que estava acontecendo comigo, a muito tempo não me sentia tão bem, parecia que eu estava no lugar certo com a pessoa certa. Só depois do fim da chuva de meteoros, (que não era bem uma chuva de meteoros porque se fosse teria destruído tudo) letícia quebrou o silencio, quando me perguntou
- Porque você acha que nunca vai encontrar alguém sam?
por alguns segundos eu não sabia oque responder, foi então que me dei conta do que ela estava falando.
- olha bem pra mim let; eu não faço o tipo que as garotas geralmente gostam e ate hoje nunca encontrei alguém que me enxergasse dessa forma.
- Você encontrou sim sam - ela me interrompeu - só não percebeu ainda.
passaram alguns segundos e quando finalmente tive coragem de encara-la sem que eu pudesse esperar ela me beijou e meu deus aquilo era de longe a melhor coisa que poderia me acontecer, eu não saberia como explicar o quão bom foi aquilo... o momento, os segundos em que o ar frio do terraço foi substituído pelo calor dos lábios dela, a sensação de tê-la em meus braços, era simplesmente inexplicável.
0 notes
Text
dia 21
Optamos pela pizzaria, onde eu pedi uma pizza de calabresa com muita cebola e letícia pediu uma de 3 queijos com bacon; ate soltei algumas piadas sobre o sabor que ela tinha escolhido (disse que era uma versão da pizza de quatro queijos que tinha dado errado, ela rebatia dizendo que qualquer coisa que usasse bacon nunca daria errado), e ainda aproveitou a chance pra fazer piada do sabor que eu escolhi dizendo que eu era uma especia de “hipster vintage”; as aspas com os dedos apareceram de novo e foi tão encantador quanto a primeira vez que à vi fazendo aquilo.
Quando terminamos de comer letícia me levou para andar pelo bairro onde ela morava e aproveitou pra me mostra como ela gostava daquele lugar especialmente à noite. Era estranho como toda a descrição que ela fazia parecia mentalmente ensaiada, como se ela tivesse passado por aqueles lugares umas mil vezes antes de me contar oque ela mais gostava neles. Durante a caminhada em uma avenida que tinha uma especie de LED em formato de arvores que iam ate altura do joelho; letícia me pediu pra contar alguma coisa que eu gostava e não tinha contado pra ela ainda e depois de pensar um pouco disse:
- Eu gosto de ler,não todos os tipos de livro mas os de romance principalmente... meio estranho um garoto gostar de romance não é ?
- Claro que não sam.- eu interrompi e disse que gostava de ler noticias mas não o tipo convencional de noticias onde é uma serie de acontecimentos ruins e sim o tipo que te faz acreditar na humanidade e te da fé e então foi a sua vez de me interromper perguntando:
- porque romance ? não tem problema um garoto gostar de romance mas também não é muito comum então porque romance é seu tipo de literatura favorito?- eu já sabia a resposta para aquela pergunta, mas de certa forma eu tinha que formular uma resposta que não parecesse tão ruim e melancólica quanto a verdade era, por fim escolhi contar a verdade melancólica
- olha let oque eu vou te falar é meio triste e muito pessoal por isso peço que não se assuste... eu acredito que nunca vou encontrar alguém que goste de mim, falando de uma forma romântica; e sabe aquele sentimento que você só tem quando esta lendo como se estivesse dentro da historia como se fosse só um personagem e isso é mais do que suficiente? pois é, por isso escolhi romance. Porque quando estou lendo nem que seja por dois ou três segundos eu sinto como se alguém pudesse gostar de mim.
quando voltamos para o apartamento dela assistimos dois filmes antes de subirmos para o terraço (um lugar onde não podíamos entrar e que letícia ignorou completamente essa regra). Levamos o telescópio, uma coberta, três pacotes de cookies e duas garrafas de 600 ML de refrigerante.
Pouco tempo depois da chuva de meteoros começar aconteceu algo que mudaria minha vida completamente.
0 notes
Text
dia 20/21
passei a manhã e tarde toda se falar com Letícia, era meio estranho porque as vezes durante a tarde eu chegava a digitar alguma coisa mas pensava quanto eu estava “forçando a barra”, não que ela fosse me receber de forma hostil ou algo assim mas ela devia estar ocupada e eu não queria começar todas as conversas e então eu apagava a mensagem e continuava o que quer que eu estivesse fazendo.
quase no fim da tarde decidi falar com ela ate porque em poucas horas eu deveria estar em um ônibus com destino à casa dela (no caso o meu destino, não o do ônibus. só pra deixar claro) mandei uma mensagem dizendo:
- oi let =).
como era esperado dela a resposta era quase imediata, como alguém pode digitar tão rápido quanto fala, e ela era praticamente uma “rapper”.
- oiiii sam =D. Então você vem ?
- aham queria só confirmar se não tem problema chegar 21 horas
- sem problema nenhum, aqui todo mundo fica acordado até tarde.acho ate que da tempo de a gente ir à uma pizzaria q tem aqui perto...
- hmm blz então...
- até mais então ;)
durante o pouco tempo que eu tinha eu decidi passar um tempo conversando com minha mãe e depois tomar um banho e finalmente sair de casa para esperar o ônibus. Milagrosamente cheguei mais cedo e decidi ir ao mercado para compra alguns doces antes de ir pra casa dela; de alguma forma comecei a comer uma barrinha de cereal antes de chegar ao prédio de Letícia e quando informei ao porteiro quem eu era minha voz saiu engraçada e eu quase engasguei, foi o pai de Letícia que desceu para me atender e disse que ela estava tomando banho por isso ela não atendeu. quando chegamos ao apartamento deles percebi que o pai dela estava jogando vídeo-game, eu não sei explicar o quão legal era aquela cena um cara vestido meio que social jogando um FPS e jogando bem aparentemente, quando a porta do banheiro abriu o pai dela falou quase imediatamente.
- é melhor você esta vestida, porque o Sam já esta aqui.
em reposta ela quase gritou
- O SAM TÁ AQUI?
- bom se esse não for o sam, é bem parecido. se bem que da pra fazer copia de tudo hoje em dia.
eu soltei uma risada quando escutei e ele me retribuiu com um sorriso singelo. ela passou correndo para o quarto e eu fiquei jogando conversa fora com o pai dela; depois de alguns minutos ela saiu e disse que iríamos à uma pizzaria ou ate o restaurante mexicano. O pai dela ofereceu dinheiro para ela mas ela disse que não seria preciso.
0 notes
Text
Dia 19, Parte 2
De qualquer forma eu iria ver a chuva de meteoros por isso sai atras de um telescopío, como ja disse antes, eu não sentia muita vontade de comprar coisas; por isso tinha guardado algum dinheiro fui ao shopping e achei uma especie de luneta que se denominava telescopio mas serviria custou R$ 178,75 e como esperado pouca alegria relacionada a minha mais nova aquisição, mas tinha alguma coisa ali alguma "felicidade consumista" ou talvez a alegria da chance e ver a Leticia de novo, de passar a noite com ela no sentido mais puro da frase; ela é o tipo de coisa que você não cansa de ver. Quando cheguei em casa comentei com minha mãe da chuva de meteoros e o fato de talvez ir dormir na casa da leticia, a principio minha mãe achou estranho ate porque eu não tinha muitos amigos mas por fim aceitou a ideia. Eu me peguei pensando se gostava dela não so da forma de simples amigos mas tambem na forma de uma possivel e quase inatingível namorada, mas logo parei de pensar assim e afastei a ideia, porque? bom as coisas não são tão simples e geralmente eu tenho o maravilhoso dom de estragar tudo em relação à garotas; ela é a ruiva linda e eu? Isso mesmo eu sou eu! Pouco depois Leticia ligou e as palavras sairam tão rapido que quase não consegui acompanhar, toda feliz ela disse :
-Sam você esta prestes a dormir no melhor sofá de toda cidade... quer dizer, deve ter algum sofá melhor em algum lugar da cidade então; Sam você esta prestes a domir no melhor sofa do meu apartamento ate porque é o unico - e sorriu e eu poderia escutar a quele sorriso por horas e continuaria a me encantar- se você concordar claro.
- Concordo sim, hm... eu comprei uma luneta dizem que sera visivel a olho nu mas melhor prevenir.
-otimo. Que horas você vem ?
-posso ir umas 20:45. Então chegaria umas 21:20 horas ou 21:40 no maximo. Oque acha ?
- Acho otimo. - outro sorriso - Vou esta esperando Sam.
0 notes
Text
por amor, pela dor, por todo veneno e medo, que forjaram esse coração
0 notes
Text
Dia 19
Era sábado quase 15 horas da tarde quando eu li na internet que dali dois dias haveria uma chuva de meteoros que seria visível às 4 horas da manhã; eu liguei para Leticia e expliquei para ela, a alegria dela por um momento me contagiou, foi quando disse:
- É parece que vai ser bem legal.
- Pois é eu e vc poderíamos dar um jeito de ver a chuva juntos.
- É meio tarde sabe? 4 horas da manhã é tipo de madrugada duvido muito que seu pai deixe você sair esse horário, assim como acho difícil minha mãe me deixar sair.
- Olha sam eu posso falar com meu pai pra deixar você dormir aqui nos podemos ver da cobertura do prédio
- Você boa ideia ? Ele não vai achar ruim ?
- Acho que não, você pode dormir no sofá, acho que ele só não deixaria se fosse pra você dormir no meu quarto ( e ela sorriu), Tá vou falar com ele e te digo a resposta mais tarde, Ate mais tarde sam
- Ate let
0 notes
Text
Dia 17
Quando cheguei em casa ligue para Leticia, ela atendeu depois do terceiro toque (eu acho). Só pra deixar claro esse episódio foi único nunca tinha me sentido assim antes então começamos a falar
- Oi let... tudo bem -
- Sim, e você ?-
- Nem tanto. você já se sentiu vazia?-
- Acho que não entendi direito a pergunta sam, se me senti assim não lembro mas explica melhor -
- é como se nada pudesse te satisfazer mais sabe ? por exemplo à um tempo atrás era meu aniversario e minha mãe e eu saímos para comemorar, minha mãe disse que eu poderia escolher o que eu quisesse pois era um presente, nos andamos o shopping todo e eu não ache nada que me fizesse sentir um mínimo de excitação nada que me parecesse atrativo; por fim ela gastou o dinheiro comprando alguma coisa pra ela e eu nem se quer tive a nobreza de me sentir bem por ela... É como se eu estivesse tão entorpecido do mundo que se tornou um desafio sentir qualquer coisa.-
Eu nunca tinha falado isso para ninguém era estranho colocar aquilo para fora como se eu estivesse exposto mas não era ruim; só era diferente. a resposta dela foi quase que imediata.
- Deve ser horrível, mas talvez você precise de algo que não pode ser comprado... ou talvez você precise de alguém que possa te completar ter "encher". Espero que eu possa te fazer sentir qualquer coisa; qualquer coisa serve pra min sam.-
- Bom Leticia... você me faz sentir alguma coisa. Tem razão talvez eu só precise de alguém... bom eu tenho que ir nos falamos depois tá bom ? -
- Tá sim até mais sam.-
0 notes
Text
Dia 16
Depois da aula liguei para Letícia depois de alguns segundos ela atendeu e com uma voz alegre exclamou.
- Sam, que bom você ligou! -
- Eu mesmo, então você vai fazer alguma coisa agora ? -
- Não. Não vou porque o que você tem em mente ? -
- talvez nos pudéssemos assistir um filme naquele cinema preto e branco. O que acha ? - falei.
- Claro que podemos... Ótima ideia pra falar a verdade. -
- Te vejo em 30 minutos então. -
- 30 minutos. - ela disse e desligou.
Não demorei muito no banho, porque sabia que pegar ônibus era algo que costumava atrasar bastante e eu não podia me dar esse luxo. Demorei cerca de 20 minutos para chegar ao cinema, quando cheguei lá Letícia já estava me esperando o que fez me perguntar se ela tava esperando à muito tempo mas essa era uma resposta que só ela poderia dizer.
- Oi desculpa pela demora. -
- tudo bem Sam pra falar a verdade só cheguei mais cedo porque no dia da cafeteria eu te deixei esperando então hoje decidi chegar mais cedo.-
Ela falou sorrindo e me olhando e não consegui encara-la, como alguém conseguiria, aqueles olhos azuis poderiam invadir minha mente e expulsar qualquer pensamento. Por fim desviei o olhar e perguntei qual filme ela queria ver, ela de bate pronto apontou um nome na lista e nos fomos.
o filme tinha quase duas horas e quando terminou estávamos famintos comemos em um fast-food enquanto conversávamos sobre o filme.
0 notes
Text
Dia 15
O ano letivo estava preste a começar então eu e Leticia não nos falamos por alguns dias ( poucos, que parecerão uma eternidade ); imagino que ela estava em ritmo de compras de materiais escolares então eu não quis atrapalha-la. Mais dias se passaram as aulas de ambos já tinha começado à essa altura, o que dificultaria ainda mais a nossa comunicação, mas para minha total surpresa meu celular começou a tocar de modo estridente durante a madrugada quando eu olhei a tela um misto de euforia e medo tomou conta de minha mente o nome " A Ruiva " aparecia em letras laranjadas;ela nunca tinha ligado naquele horário.
- Oi, Leticia ? - disse apressado demais talvez - tudo bem ?
- Não Sam. - Ela disse e eu pude sentir o choro em seu tom de voz . - Quer dizer não é uma tragédia grega eu ... eu só tive um pesadelo e não sabia quem à quem pedir ajuda... liguei para você no impulso. - Ela fez uma breve pausa mas eu sabia que ainda estava chorando. - Desculpa Sam. - ela disse por fim
- Não; tá tudo bem você pode ligar a hora que bem entender. Quer falar sobre o pesadelo que teve ?
- Eu ... ham ... começa quando eu estou andando de mão dadas com minha mãe, esta tudo perfeito estamos em um parque, quando ela solta minha mão e me perco no meio das pessoas se passa algum tempo estou sozinha em uma espécie de escuridão e à escuto falando " eu sinto sua falta anjinho " - Neste ponto ela volto a chorar muito e disse em uma voz embolada. - Só ela me chamava assim. Que merda; qual garota de 16 anos tem medo de ficas só em um parque. QUE PORRA DE PESADELO É ESSE - Ela disse quase gritando.
- Olha Let... talvez não seja um pesadelo, você sente falta dela e a saudade é uma espécie de monstro covarde... ela ataca quando menos esperamos quando estamos sozinhos, quando estamos dormindo, quando vai doer mais - fiz uma pausa para ouvir sua respiração que estava voltando ao normal então voltei a falar - e eu sei como é estar nessa escuridão, eu chamo isso de estar debaixo d'água... acredita em mim eu sei como é porque na maior parte do tempo eu estou debaixo d'água nadando se forçando a ir para superfície mas a cada esforço apenas me afunda mais igual à bigornas em desenhos igual à mim e você.
Conversamos por mais uma hora eu quando ia desligando ela me disse " Não passe tanto tempo sem me ligar" ainda bem estava escuro assim ninguém podia ver meu sorriso bobo
0 notes
Text
Dia 12 parte 2
na manhã seguinte eu liguei para Letícia e marcamos de nos encontrar em uma cafeteria no centro da cidade. eu cheguei alguns minutos antes dela porque não queria deixa-la esperando e na maior parte do tempo eu me atrasava, não porque eu queria; simplesmente acontecia. eu pedi um café gelado enquanto esperava e dez minutos depois à vi chegar havia algo no seu jeito de andar, o modo como suas pernas se ligavam ao resto de seu corpo e como uma garota qua usa tênis pode ser mais atraente que uma que usa salto; nada contra as garotas que usam salto chegam a ter classe mas a Letícia em especial era mais atraente de tênis
- oi sam - ela disse com o sorriso que só ela tem
- oi letícia dormiu bem ? -
- depois que falei com você dormi sim e você dormiu bem ? -
- depois das duas da manhã sim - eu disse sorrindo - o que vamos fazer mesmo ? - perguntei depois de um tempo
- só andar e eu vou te mostra os meus lugares favoritos da cidade e outro dia você faz o mesmo pode ser ? - ela me perguntou e eu pude ver a sinceridade em seus olhos
assenti porque tinha certeza que estava preste a conhecer lugares incríveis depois de algum tempo na cafeteria nos saímos e ela me mostrou um cinema antigo que só passava filmes em preto e branco, depois de alguns segundos encarando o prédio ela começou a falar afim de se explicar
- eu amo filmes em preto e branco sabe ? a sinceridade que à neles como se fosse... - ficou sem palavras por um tempo e voltou a dizer - são lindos, sinceros, clássicos; sem todas as cores pra te distrair parece que você pode captar o que ele realmente quer dizer... idiotice não é ? - disse enquanto parava de olhar o prédio e voltava os olhos pra mim
- não... de jeito nenhum; pra falar a verdade essa foi uma das coisas mais legais que já vi alguém dizer - falei assim que ela terminara de falar
- será que você pode me mostrar um lugar que você gosta sam ? -
- tem uns trilhos de trem abandonados coberto de musgo... tá falando assim parece bem feio vamos lá e você ver por si só -
realmente não era longe e eu tinha descoberto aquele lugar à certo tempo... à alguns anos quando era mais novo e saia da escola mais cedo pra evitar tomar surras dos alunos maiores. mas eu não ia passar tempo ali por causa disso logo ela saberia o porque. quando chegamos letícia deu um passo a frente e não disse nada os trilhos estavam coberto de musgo como eu disse antes e a arvores cobriam de ambos os lados fazendo uma espécie de túnel natural ela me olhou e perguntou
- então sam qual é a historia desse lugar? ... espero que seja tão lindo quanto ele é -
percebi que ninguém tinha ido ate lá comigo, que só ia aos trilhos quando queria ficar sozinho e nunca tinha vontade de levar alguém lá ate hoje depois pouco tempo comecei a falar
- uma vez quando eu estava na terceira serie um garoto gostava de implicar comigo, realmente gostava parecia e se divertir muito quando me derrubava... pois bem era um "dias dos pais" quando ele e três garotos me bateram muito a ponto de tirar sangue e os murros nem eram o pior eles ficavam me chamando de " o órfão fudido " entre um murro e outro depois que acabara de me bater eu queria muito ir pra casa mas não podia deixar minha mãe me ver daquele jeito e meu choro quase me cegava; de algum jeito achei a abertura na cerca e passei algumas horas deitado aqui pensando e chorando ridículo não é ? desde então eu venho aqui principal mente nos dias frios, inclusive fui eu que escrevi isso ai - disse apontando para um texto que havia sido escrito com corretivo em um dos poucos tijolos vermelhos que ficavam a mostra
-" nos dias frios nossos sonhos parecem ter vontade de fracassar e os que esperamos que nos salvem são os piores, os primeiros a dar as costas. meu sangue parece congelar, eu não quero encara a verdade eu quero achar outro abrigo um seguro de verdade mas não há lugar seguro quando o monstro esta dentro de você, não há onde se esconder e quando me encara poderá ver em meus olhos que não exorcizei meus demônios eles ainda estão aqui e é em meus olhos que eles se escondem - ela terminou de ler se virou e disse - eu posso vê-los... eu te entendo sam... deixa eu te ajudar a exorcizar os seu e você faz o mesmo com os meus? fechado? -
0 notes
Text
Dia 11/12
ao chegar em casa jantei com minha mãe e pouco depois fui dormir (pelo menos tentar dormir ). Fiquei me revirando na cama por horas pensando o quanto meu dia tinha sido bom e como era raro aquilo acontecer comigo. Por mais que eu quisesse dormir simplesmente não conseguia o que acabou sendo muita sorte; duas horas da manhã meu celular tocou o nome que apareceu na tela era " A Ruiva" o nome que letícia se intitulou durante a tarde mal podia conter minha alegria e excitação me apressei para atender :
- oi - eu disse quase sussurrando
- oi sam... te acordei ?- ela disse com aquela linda voz que me respondeu quase sussurrando
- não... não mesmo tava acordado já faz algum tempo. e você porque esta acordada ate tarde ?-
- não sei só estou sem sono mesmo entende ? - ela fez uma pausa como se pensasse no que ia falar por fim disse - sera que podemos nôs ver amanhã ? -
- sim... sim claro; ate amanhã... espera amanhã não seria hoje? já passou da meia noite sabe? - eu disse em um tom de brincadeira
- sam, sam, sam, você tem tanto para aprender o dia só vai mudar depois que eu e meu pijama da miss thunder cairmos no sono - ela disse e eu pude sentir o riso em seu lábios o e por fim ela disse - boa noite - e sussurrou bonitinho da livraria acho que ela não esperava que eu escutasse
- boa noite... bonitinha da livraria - falei rindo. ela começou a rir também e por fim desliguei e esperei com muita ansiedade pelo " dia seguinte"
0 notes
Text
Dia 11, Parte 2
Quando estávamos no elevador Letícia disse que o pai dela dela estava em "casa", mas não teria problema porque nos ficaríamos no quarto dela.
- seu pai não vai achar ruim eu e você ficarmos no seu quarto ?
- Não, ele confia bastante em mim. - ela disse sorrindo pelo menos desta vez eu não tinha que responde-la então simplesmente fique encarando aquele lindo sorriso
quando chegamos tinha um homem barbudo com um corte de cabelo legal ate, sentado no sofá ele estava assistindo um jogo de futebol do campeonato europeu, ele tirou os olhos da televisão me olhou e disse.
- você é o amigo da letícia? - eu fiz que sim com a cabeça - ela falou bastante de você "o bonitinho da livraria"- ele fez as aspas com os dedos ai eu percebi realmente as semelhanças entre os dois
- vem logo sam vai perder a primeira musica se ficar ai vendo esse jogo. - primeira porta a direita o pai dela falou quando eu me levantei "PORTA ABERTA" ele gritou rindo, pareceu sarcasmo
a primeira musica tinha uma letra muito legal com uma guitarra marcante, letícia bateu cabeça por uns segundos durante a introdução a letra dizia " mãe porque você não esta mais aqui, pai porque você não foi meu amigo" ela cantou só a parte da mãe então percebi que não vi a mãe dela quando entramos no apartamento.
- Hm... onde esta sua mãe ? - ela abaixou a cabeça depois levantou me olhou e disse
- Não esta aqui já faz dois anos
- O que aconteceu ?
- Ela ficou muito doente e não melhorou - disse de cabeça baixa depois me perguntou - e seus pais como são ? -
-Minha mãe é ótima - agora que sabia sobre a mãe dela não queria ficar falando o quanto minha mãe era boa - e meu pai... bom ele nunca esteve por perto. meu pai me deixou quando eu ainda não tinha nascido.- não gostava de falar sobre meu pai mas falar sobre aquilo com ela pareceu não me aborrecer.
ela chegou perto de mim passou o braço por cima dos meus ombros, colocou a cabeça em um de meus ombros e cantou " só por hoje será nos dois " nesse exato momento eu vi que aquilo era uma das melhores coisas que poderia me acontecer, passar o dia com ela foi incrível.
0 notes
Text
Dia 11
Letícia não morava muito longe, uns quarenta minutos de ônibus oque me deu certo tempo para pensar quanto as coisas podem ser relativas à nossas escolhas e de certa forma à sorte também, e se eu não tivesse ido ao cinema na quele dia e se eu fosse à outra livraria e se letícia achasse o CD antes que eu pudesse pega-lo, mas nada disso aconteceu tudo seguiu em um fluxo para chegar ate aquele momento.
Quando cheguei me deparei com um enorme prédio demorou alguns segundos para raciocinar que eu deveria ligar para letícia para ela descer ate o térreo esperei alguns minutos e pouco tempo depois "buu" disse ela enquanto eu estava de costas quando, me virei à vi sorrindo e eu nem preciso falar sobre o sorriso. Toda vez que eu à via sorrindo meus sentidos pareciam se entorpecer uma leveza e calmaria tomavam conta da minha mente e eu demorava mas do que o tempo normal que uma pessoa leva para responder, ela pareceu não se importar com a minha lerdeza.
-oi - eu disse por fim.
- oi pensei que demoraria mais tempo para chegar. -
- ham... desculpa. cheguei em uma hora ruim ? - agora nem se quer poderia dizer que eu tinha perdido vinte minutos procurando o prédio.
- não... não, você entendeu errado, eu teria me arrumado melhor se soubesse que chegaria cedo - ela disse sorrindo.
" teria me arrumado melhor " aquilo me deixou com uma estranha indecisão, se ela fazia o tipo da garota que fica mais bonita casualmente sem maquiagem ou se ficaria ainda mais bonita ( oque eu achei muito difícil, deixa-la ainda mais bonita ) quando se arrumava mais. Ela estava simplesmente linda, usava uma camiseta vermelha de uma heroína e um short jeans pouco acima do meio da coxa, não tinha reparado na livraria o quanto o corpo dela era sexy e cheio de curvas nos lugares certos, mas não dava pra ficar ali olhando ela pelo resto do dia então decidi falar alguma coisa.
- camiseta legal. -
- " miss thunder " é uma das minhas personagem favoritas - ela fez as aspas com os dedos e isso me tirou um riso de canto de boca.
eu conhecia a personagem e já tinha lido varias historias não era a minha favorita, mas era da minha editora favorita, não era a heroína mais famosa e popular da editora e nenhuma garota comum saberia o nome dela muito menos a teria como heroína favorita. letícia era uma caixinha de surpresas e eu não me importaria em descobrir cada uma delas.
0 notes
Text
Dia 8
Lá pelas seis horas da tarde decidi liga para a Letícia. Disquei o numero duas vezes mas não apertei o botão para chamar uma certa insegurança me deixava nervoso, na terceira vez eu liguei de vez ela atendeu pouco tempo depois.
- Oi. ela disse e só agora reparei que não tinha pensado o que ia falar.
- Oi Letícia?... é o Sam da livraria lembra ? Ta isso já é um começo
- Ata... oi Sam tudo bem? pensei que você não iria ligar.
- A sim... tudo bem e você como esta?
- Estou bem, você não vai acreditar o quanto esse álbum do SF é demais, um dos melhores deles.
- Bom como você comprou o ultimo acho que vou ter que esperar para comprar o meu. não sei se aquilo soou amargo na minha voz mas, agora já tinha sido dito
-Você poderia vir aqui na minha casa e nos escutaríamos juntos. ela disse assim que terminei de falar, como se já estivesse com aquela frase pronta só esperando pela minha deixa
- Acha que isso é uma boa ideia? nem nos conhecemos direito.
- Você não é um maluco ou um assassino em potencial é? Ela perguntou e pude sentir o sorriso sarcástico em seu rosto
- Não. - Eu disse - Não mesmo... qual é o seu endereço e que dia eu posso ir? Perguntei controlando a excitação de pensar que veria a menina ruiva de novo.
0 notes
Text
Dia 7
Bom já fazia algum tempo que eu tinha decidido ir ao cinema e por mais tediosa que era minhas ferias não tinha sentido vontade de ir antes. Pois bem lá estava eu quase dormindo pelo balançar do ônibus, em parte a culpa era minha por ficar acordado a madrugada toda, mas entre um cochilo e outro eu cheguei ao cinema e comprei meu ingresso "assistir um filme romântico sozinho ? péssima ideia" pensei, mas ainda assim fui e duas horas depois lá estava eu saindo entre os casais que também saiam da sala de cinema; não odiei o filme mas também não tinha adorado, era apenas mais um filme legal que eu tinha assistido durante as ferias. Agora o plano de ir diretamente à livraria ficou esquecido, porque a única coisa que eu desejava fazer era comer um hambúrguer nada saudável porem muito gostoso. Quinze minutos depois com minha fome já saciada eu entrava em uma das duas livrarias, andei um pouco, separei alguns livros (4 pra ser exato) e estava indo para seção de CDs e quando já tinha escolhido 3 CDs de uma das minha bandas favoritas, senti uma cutucada no ombro e quando me virei, uma garota perguntou :
- Esse é o novo álbum do Silly Fear ?
- É... acho que sim. Respondi tentando não gaguejar e parecer um idiota na frente dela.
- Onde você achou ? estava louca atrás desse CD. Pela excitação na voz dela ao ver o CD dava para acreditar que ela enlouqueceria pelo CD.
- Bom esse era o ultimo onde eu peguei. Respondi e me senti um pouco estranho, acho que estava sendo babaca por pegar o ultimo CD deles.
- Ata. ham...bom você podia deixar esse pra mim. ela disse rindo e meu deus que sorriso desconcertante.
- Só se você me der o numero do seu telefone. Falei sem pensar o quão estúpido aquilo ia soar, "que idiota cara, serio que você acredita que ela vai te dar o numero? que idiota. serio cara serio?" pensei e quase na mesma hora comecei a me desculpar pelo o que havia dito - olha foi mal eu não queria parecer...-
-8429-3245. Ela disse tão rápido quando me interrompeu, que eu quase não entendi e estendeu a mão para pegar o CD
- Eu... é... ham... eu nem sei seu nome. A ideia de não gaguejar acabava de ir pelo ralo
- Letícia e o seu ?.
- Samuel...
- Bom Sam pode ligar, não é um numero falso; e é sempre um prazer conversar com um fã de Silly Fear... tchau e ate qualquer hora. Então ela me deu as costa e foi ao balcão para pagar o seu novo CD...
0 notes