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ssxrem
Sorem sentiu-se estranhamente agradecido com as palavras do outro. Uma sensação provavelmente inapropriada de conforto enchendo-lhe o peito porque, apesar de tudo o que estava passando, Sanghyeok conseguia espçao em sua cabeça para preocupar-se com seu bem-estar. De todo jeito, não teria se importado se fosse de qualquer outra maneira. Por mais que doesse em si também, sabia que a coisa toda tinha uma dimensão diferente para o outro. — Eu tive sorte, um homem muito bom salvou minha vida. — Comentou brevemente, um sorriso pequeno e discreto aparecendo em seus lábios, porque não podia evitar sorrir ao pensar na bondade de Frank. Seus olhos esquadrinhavam o rosto de Sanghyeok cuidadosamente enquanto ele falava. Estava receoso que ele estivesse tentando amenizar as coisas de modo a não preocupá-lo. Sabia que ele tinha esse hábito. De todo modo, assentiu em concordância. — É o melhor que dá para esperar de uma situação tão complicada, não é? Morrer sem sofrer. — Sorem, por outro lado, se tivesse morrido, teria sido lenta e dolorosamente, se não tivessem tirado-o dos escombros. — Eu falei para você que não ia mais te deixar. Estou levando minhas promessas a sério ultimamente. — Respondeu, tornando a puxá-lo para um abraço quando ele voltou a chorar. — Não, não, não! — Apressou-se a dizer, cortando o outro. — Não peça desculpas, também. Você não tinha como saber o que aconteceu comigo. Não tinha obrigação alguma. — Completou enquanto afagava seus cabelos. — Fala para mim, onde você estava indo? Onde está ficando esses dias? Eu quero ajudar você, quero cuidar de você, Noah.
“Morrer sem sofrer parece algo bom.” Com aquelas palavras, Noah se reconfortava também, sorrindo fraquinho ao pensar que os pais não tinham visto nada do caos que se seguiu aos ataques. Agora eles descansavam, longe de toda aquela guerra e longe de todo o sofrimento. “Você falou mesmo, não é?” Riu, mas sem muita vontade, tornando a tocar aquele rosto que tanto gostava antes de ser abraçado e poder deixar as lágrimas escorrerem de novo pelas bochechas já úmidas. Fungou baixinho, virando a cabeça para esconder a face na curva do pescoço de Sorem, os dedos se fechando com força em sua roupa. “Eu só queria estar lá por você, Sorem. Você devia estar assustado e com medo, e eu... Eu só queria estar lá pra te dizer pra não sentir medo de nada.” Suspirou, afastando-se dele e então limpando o rosto com as mangas do moletom que usava. “Ah, eu... estou ficando em um quarto em um hotel aqui da cidade. Não é aquelas coisas, mas dá pra me virar. E você? Já voltou pra casa? Como está seu pai?”
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franlicioso
Frank acabou assentindo algumas vezes, olhando para Noah e imaginando o que aquelas palavras poderiam significar. “Acho que a vida tem dessas. Uma reviravolta atrás da outra, somente para que a gente consiga provar que vamos superar todas as barreiras.” Frank acabou dando um gole no seu suco e acabou dando uma risada. “Isso com certeza pareceu frase feita de algum livro. Mas… De qualquer modo, é o que eu acredito.”
“Hahahaha, com certeza você tirou essa frase de algum livro que leu, hyung.” Sorriu largo porque não queria parecer tão triste assim na frente do homem. “Já teve uma experiência assim antes? De reviravoltas, uma atrás da outra? Eu espero conseguir superar tudo também, só que eu sei que leva algum tempo até as coisas se acertarem.”
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lonewolfoy
’ —— Não se preocupe. Eu entendo um pouco do que você está lidando.’ Scorpius tinha perdido somente a mãe, não ambos os pais e já foi o momento mais difícil de sua vida. N��o imaginava como Noah estava, não completamente, mas podia ter uma ideia da dor. ’ —— É esquisito e às vezes machuca um pouco porque eu coloco errado, mas estou me acostumando.’ contou. ’ —— Pode demorar um tempo mas vai melhorar sim. Vamos parar na Casa da Veela? Tomar um café?’
“Não é algo que eu gosto de ver alguém passando.” Sorriu fraquinho, maneando a cabeça em afirmação. “Entendi, mas pelo menos agora você pode desligar o aparelho e não escutar ninguém. Às vezes, eu queria poder não escutar as pessoas.” Deu de ombros. “Casa da Veela? Ah, melhor não... Eu gastei o resto de dinheiro que eu tinha comprando essas roupas, então eu não tenho como tomar um café com você...”
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bedfwrd
Enquanto Billy caminhava alegremente à frente do dono, Mailyn encarava o rapaz ao seu lado, assentindo enquanto o ouvia falar sobre o estrago na casa. A sorte dos Bedford no quesito destruição foi que a mansão não foi completamente destruída, apenas parte dela e também já havia sido restaurada. As vidas dos familiares não seriam, porém. Não foram tantas baixas, mas o suficiente para deixar a família — ou pelo menos aqueles que ainda tinham coração — de luto até o dia atual. Mas a menção dos corpos dos pais do rapaz fez Lyn tropeçar nos próprios pés, rapidamente se endireitando, os olhos arregalados na direção do mais jovem. ’ —— Seus pais?’ o choque fez-se presente em suas palavras e o ruivo suspirou pesadamente. Seus pais tinham falecido anos atrás em um episódio assim também, o acidente em Montrose serviu para reviver essas lembranças ruins; e saber que Noah passava agora pela mesma coisa? Era de doer seu coração. ’ —— Por Merlin, Sanghyeok, meus pêsames.’ murmurou, não fazia ideia que aquilo tinha acontecido, se soubesse, o teria abraçado e não largado tão cedo. Sabia o quão doloroso era lidar com os dias após perder ambos os pais de uma vez. ’ —— Se você não quer ficar, não fique. E-eu também não fiquei com o meu na época, não ajudou como eu achei que faria, mas também… me evitou de sofrer mais.’ acrescentou. E mesmo que ainda visitasse o local de vez em quando, era diferente. Parecia que havia acontecido em outra vida.
“Obrigado, Lyn.” Sorriu e depois voltou a prestar atenção à sua frente. Noah ainda sentia uma mistura muito louca de emoções, sobretudo após enterrar os pais e precisar seguir com a própria vida. Era difícil, no entanto, continuar sabendo que nunca mais comeria a comida de sua mãe e que nunca mais ouviria as piadas ruins de seu pai. Doía de um jeito que nunca imaginou, porém não queria deixar ninguém preocupado, então sofria sozinho, enquanto trancado em seu novo quarto no hotel da cidade.
“Ainda não sei. Mesmo que tenha acontecido essa catástrofe, eu tenho mais memórias boas do que ruins daquele lugar. Foi onde eu fui mais feliz, então acredito que seja falta de respeito com meus pais me desfazer dele, entende? Mas ao mesmo tempo, morar sozinho ali parece assustador.” Respirou fundo, tentando mandar os pensamentos ruins para longe. Eram tempos em que precisavam ser positivos sobre a vida. “Como sua família está lidando com isso? Como você está lidando com isso, Lyn? Seu casamento ainda vai acontecer?”
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lonewolfoy
Como ainda estava se adaptado a usar o aparelho auditivo, Scorpius às vezes precisava aumentar ou diminuir o volume do mesmo; agora, por exemplo, aumentava para acompanhar o tom da voz de Noah. ’ —— Eu nunca pensei que ia ficar com um dano pra sempre por causa dessa guerra estúpida.’ resmungou. Também não sabia como a voz soava, se era alta ou baixa então olhou para o outro bruxo em busca de algum sinal de ter gritado ou este não ter lhe ouvido. ’ —— Meus pêsames. Eu soube no hospital o que aconteceu.’
“Oh, como está indo a adaptação com o aparelho? Me desculpe por só falar de mim. Como você ficou com tudo isso?” Perguntou preocupado, olhando para o rosto do outro com os seus olhinhos grandes e amendoados. “Oh, obrigado.” Sorriu. “Eu soube de um jeito estranho também. As coisas vão se ajeitar, não é?”
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bedfwrd
O acidente lhe fez ver muitas coisas. A primeira dela era que sua família realmente só se importava com o patrimônio físico, perdera algumas pessoas e outras estavam desaparecidas, mas a única coisa que seus avós falavam era em como conseguiriam resgatar o dinheiro perdido. Isso foi o que lhe impulsionou a sair daquela mansão, que o fez passar algumas poucas noites na casa da noiva para então finalmente alugar seu próprio lugar. Não era muito, mas pelo menos foi longe dos Bedford. Ainda trabalhava na loja de poções então não tinha muita escolha, os via todos os dias durante a maior parte do expediente, mas pelo menos não precisava voltar para a casa com eles. Billy se tornou sua companhia mais fiel e era com ele que passeava quando encontrou Sanghyeok. Ainda desatualizado de todos os fatos, Lyn franziu o cenho. ’ —— Sua casa foi destruída nas explosões? Não reconstruíram?’
Encontrar com Lyn pelo caminho fez o coraçãozinho de Noah bater um pouquinho mais rápido, mesmo sabendo os dois não podiam mais ficar juntos por diversos fatores. De qualquer forma, não tinha qualquer ressentimento do homem. Quando é que Noah guardava ressentimentos ou rancores das pessoas? Nunca. Não conseguia nem mesmo sentir ódio das pessoas que causaram tudo aquilo, pois sabia que seu coração não devia abrigar sentimentos ruins. E quando o homem perguntar, o jovem apenas deu um sorriso. “Sim. Ela foi toda destruída. Os aurores reconstruíram parte, mas então eles encontraram os corpos dos meus pais.” Respirou profundamente, dando-se um tempinho antes de continuar. “Eu achei melhor não reconstruir. Pelo menos, não ainda. Não sei como vou me sentir entrando naquela casa de novo.” Deu de ombros. “Eu recebi toda a papelada do terreno, mas também não sei se quero ficar com ele. Hahaha, eu estou bem perdido com tudo.”
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alyssabangedwards
Um suspiro de pesar escapou de seus lábios ao ouvir as lamentações de Noah, sim, a vida de adulto era extremamente complicada e entediante, o que ele dizia ela entendia em diversos níveis. – Ninguém fala exatamente pra não assustar os adolescentes, senão o exôdo pra Terra do Nunca seria extremamente alto. – disse com um sorriso condescende. Conhecia Noah a muitos anos, desde a época que ele namorava seu melhor amigo e tinha acompanhado de perto o fim de um relacionamento muito conturbado, não tinha falado com ele com frequência desde então. – Um quarto de hotel? – perguntou erguendo os olhos do chocolate quente que trazia em mãos com curiosidade – As explosões…?
“Quem me dera poder fugir para um lugar desse, hahaha. Mas essa Terra do Nunca não é só para crianças? Pessoas como eu não poderiam entrar.” Ele sorriu, dando de ombros logo em seguida e então virando o rosto para observar o movimento na rua da cidade. Era estranho conversar com ela depois de tanto tempo e em um momento em que todos estavam passando por dificuldades. “Ah, você não soube? Meus pais morreram com as explosões. Nossa casa foi totalmente destruída. Os aurores conseguiram reerguer alguma coisa, mas... Não é mais uma casa. É por isso que estou morando em um quarto de hotel.” Explicou, suspirando ao final. “Você tem visto o Sorem? Ele está bem? Você também está bem?”
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“Eu nunca achei que me virar sozinho era tão complicado.” Noah comentou um tanto cabisbaixo, segurando consigo algumas sacolas contendo algumas roupas que ele precisou comprar com o restinho do dinheiro que sobrou de sua bolsa de pesquisa. “Ninguém nunca me disse que a vida adulta era difícil assim. E eu também nunca achei que acabaria morando em um quarto de hotel. A vida dá um milhão de voltas mesmo, né?”
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ssxrem
Por mais que entendesse o que motivava o choro, não dava para negar que fora surpreendente, de uma maneira negativa. Todo o corpo de Sorem estava ferido, mas seu coração desfizera-se em diversos pedaço no exato momento em que vira Sanghyeok chorando. Repentinamente, sentia um nó formando-se em sua garganta ao que o peito enchia-se de uma angústia avassaladora. Deixou-se ser puxado para o chão, tomando um único cuidado de manter sua perna em uma posição confortável á suas dores, mas logo ocupara-se em abraçar o outro, trazendo-o para mais junto de si sem se importar em como aquilo atiçava seus machucados. Sorem afagava as costas do outro na tentativa de confortá-lo, um tantinho que fosse. Também era um alívio grande para si ver que ele estava bem, mas não tinha certeza se conseguiria dizer uma palavra que fosse naquele momento., porque sentia lágrimas quentes rolando por seu rosto, sem que tivesse controle sobre elas. Ao sentir as mãos trêmulas em seu rosto, sustentou o olhar de Sanghyeok. Assentiu brevemente primeiro, mas então forçara aquele nó em sua garganta para que pudesse falar: — Estou. Agora estou. — Completou, então, mesmo que não fosse mais que um sussurro. Acabou por espelhar o gesto alheio e também segurou o rosto do coreano entre suas mãos. — Me desculpa por ter demorado tanto, eh? — Com o tempo contaria o que acontecera consigo, mas aquele não parecia o melhor momento. — Mas estou aqui agora, estou aqui com você. — Assegurou, soltando o rosto para pegar sua mão e deixar alguns beijos em seus dedos. — Eu… Eu soube… Dos seus pais… — Começou, mas não fora capaz de terminar. Fora interrompido por seu próprio choro. Verbalizar aquela frase era tão doloroso quanto surreal. Ainda mais do que pensar que seu nome por pouco não saíra na mesma página do jornal. — Eu sinto muito.
Para Sanghyeok bastava que ele estivesse vivo. Mesmo que as feridas demorassem para curar e mesmo que as coisas ficassem difíceis dali pra frente, bastava que ele estivesse vivo. Abraçou o corpo de Sorem, o seu próprio sacudindo pelos soluços que ainda não conseguia conter e se permitiu ficar com ele daquela forma por mais tempo do que era aceitável. Assim que se afastaram um pouco e teve aquela mão em seu rosto, Sanghyeok percebeu como estava preocupado com o outro. “Não pede desculpas, So.” Falou delicado, sorrindo mesmo que ainda chorasse. “Eu estou tão feliz por te ver, saber que você está vivo. Respirando.” Suspirou, olhando para baixo, ficando triste de repente. Noah também sentia muito pelos pais. Eram jovens, não mereciam uma morte como aquela e sentia-se mal por não estar com eles. “Eles não sofreram, foi tudo muito rápido. Os aurores que encontraram meus pais disseram isso...” Passou as mãos por seu rosto, respirando fundo e sorrindo, como sempre fazia. Não queria o outro se preocupando demais. “Isso é bom, não é? Não terem sofrido. Fiquei com medo de ter te perdido também, mas ainda bem que posso me permitir ficar mais um tempo com você agora, né?” Noah não aguentou, voltou a chorar baixinho e abaixou a cabeça mais uma vez. “Me desculpa por ter sido fraco e não ter conseguido te encontrar antes, Sorem. Me perdoa, por favor.”
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ssxrem:
Agora que recuperara um pouco de suas forças e que o caos já não era predominante, Sorem achou prudente buscar ajuda profissional para os seus machucados, numerosos e extensos. Precisava saber, também, sobre sua visão e audição gravemente prejudicadas. Infelizmente, ainda era cedo demais para ter certeza de qualquer coisa. Restava-lhe apenas voltar para casa e tomar conta de si mesmo da melhor maneira que podia. Era difícil dizer o estado de sua mente naquele momento. Havia tanto com o que se preocupar, não só com ele mesmo, mas com todas as outras pessoas que não fazia ideia de onde estavam ou como estavam, já que estivera sob os cuidados de Longbottom até aquela manhã. Por isso decidira voltar andando para casa, observando como estavam as coisas pelas ruas. Ou o que tinham sobrado delas. Era possível ver rastros de destruição, mesmo com a quantidade de coisas que estavam sendo reerguidas por meio de magia.
E fora pelo mais puro acaso que avistara uma figura familiar por entre os transeuntes. Seu coração falhara uma batida dolorosa, arrancando-lhe um franzir do nariz, antes de acelerar, bater alegremente, aliviado por saber que ele estava vivo. — Sanghyeok! — Chamou, reunindo toda a pouca força em seu corpo para projetar a voz alto o bastante para ser ouvido. E aquilo era o máximo de esforço que podia fazer quando tinha o corpo cobertos por machucados, correr era algo que não faria nem para salvar a própria vida. Não quando sabia que tinha fratura nas costelas e no tornozelo. Por conta da bagunça em seus sentimentos, a magia de Sorem estava profundamente afetada também. Não conseguia usar sua metamorfomagia, por isso todos os pequenos detalhes que costumava alterar em sua aparência, como o tom negro dos fios e o acizentado dos olhos tinha desaparecido, dado lugar ao castanho natural. Mas ainda que fosse bastante vaidoso, não conseguia se preocupar com nada disso no momento, só queria ver Sanghyeok, saber como ele estava.
Sanghyeok estava, de certa forma, perdido. Após o ataque que abalou toda a cidade e deixou muitas famílias desabrigadas, Noah se viu como estatística ao descobrir que os pais morreram durante as explosões nos campos. Seus corpos foram encontrados por debaixo dos escrombos que bruxos retiraram e seus nomes saíram no Profeta Diário, mas o jovem estudante ainda não conseguia processar em sua cabecinha o choque de saber que havia se tornado órfão da noite para o dia, sem ter onde morar e com dinheiro suficiente para viver apenas alguns meses sozinho. Era o pior cenário que ele poderia enfrentar, com uma bagunça de sentimentos dentro de si, pois agora ele sequer sabia se todos que amava continuavam vivos. Caminhava sem rumo pelas ruas, afinal não tinha realmente para onde ir e deixava sua mente vagar, lembrando-se de seus pais e de como agora seu mundo parecia sem sentido.
Ficou confuso ao escutar uma voz gritando seu nome. Demorou um pouco para erguer os olhos que nem tinha percebido até então estarem cheios de lágrimas e procurou pela fonte do chamado e no momento em que o rosto de Sorem apareceu diante de si, Noah simplesmente soltou um suspiro e se entregou de vez ao choro sofrido, estendendo as mãos para agarrar a roupa do rapaz, puxando-o consigo para baixo e em direção ao chão. Não sentia como se pudesse continuar em pé. “Que alívio.” Disse em meio aos seus soluços, sem conseguir olhar para ele ainda, mas segurando-o como se sua vida dependesse da presença de Sorem. “Que alívio.” Repetiu, fungando algo e finalmente soltou aquela roupa para levar ambas as mãos trêmulas do rosto de Sorem, tocando-o para ter certeza de que ele era real e de que estava vivo. “Sorem. Voc-Você está bem? Hm? Está?”
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lispctter
Por não ter seu diploma ainda, Lily não podia fazer mais que ajudar com os primeiros socorros. Não que fosse pouca coisa, uma vez que o hospital estava lotado. Assim sendo, mal tivera tempo para respirar, quem dirá para tomar uma água que fosse. Entretanto, não percebera aquilo até precisar agachar-se, com as costas contra a parede para respirar fundo algumas vezes, na tentativa de restabelecer o controle sobre seu próprio corpo. Fora o honorífico aprendido durante a festa de Natal que fizera a ruiva erguer a cabeça, o sorriso aparecendo assim que pusera os olhos em Sanghyeok. — Era justamente o que eu precisava, como sabia disso? — Perguntou entre uma risada suave, aceitando o café. Logo dera alguns goles curtos na bebida e um suspiro escapara por entre os lábios. — Por Morgana, você só pode ser um anjo. Obrigada, Noah. — Continuou, agora sentando-se de vez no chão para apreciar sua bebida. — Como você está, hein? No meio de todo esse caos, não sei se tem alguém realmente bem, mas…
“Oh, noona, eu tenho meio que um sensor que apita quando estou perto de pessoas que eu gosto. Esse sensor geralmente me diz o que essa pessoa precisa.” Era uma bobagem, claro, mas achou que seria interessante dizer algo assim para quebrar um pouco o clima sério que pairava no hospital depois de toda a tragédia com os mísseis e bombas. Noah estava ajudando como podia, correndo de um lado para o outro também. Tomou a liberdade de se sentar um pouquinho ao lado dela, sorrindo fraquinho. “Ani, eu sou só o Noah. Se eu fosse um anjo, já teria salvado todo mundo.” Suspirou, descansando as costas contra a parede. “Não sei. As coisas estão acontecendo tão rápido, ainda não tive tempo de pensar em como eu estou, mas eu só queria ter alguma notícia dos meus pais, do Sorem e da Cassie. Você eu já vi que está bem, haha. Espero que todo mundo tenha conseguido escapar.” Os olhos fitaram as próprias pernas por alguns instantes, mas ele logo sorriu novamente. “Vai ficar tudo bem, não é? Nós vamos sair dessa, não é? Quando as coisas melhorarem, eu vou procurar meus pais e meus amigos.”
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yuxmoon
Eu não consigo nem imaginar a dor dessas crianças tendo que vivenciar tudo isso… Ao menos não tivemos nenhuma morte até o momento, e eu espero que as coisas continuem assim. - “ dissera a mais velha, pegando um pouco de água para si e o mais novo. “ - Distrair-las vai ser ótimo! Vou conseguir executar os feitiços de cura nelas com mais calma, elas ficam agitadas demais com a ideia de sentir dor. Essa última até que foi mais tranquila, acho que se estivesse no lugar dela estaria chorando feito um bebê.
“Eu também sequer consigo imaginar. Elas sempre sentem mais do que a gente, né? Ainda não tomaram as pancadas da vida. Espero que todas fiquem muito bem.” Sorriu, aceitando a água oferecida, ficando pertinho da noona para não acabar se perdendo na loucura. “Acho que eu também ficaria agitado... Sabe o que eu posso fazer? Cantar pra elas! E fazer brincadeiras. Pode me chamar quando precisar, eu vou ajudar bastante, noona!!”
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yuxmoon
Com os ataques na cidade, o hospital havia se transformado numa verdadeira bagunça. Bruxos, trouxas, todos em um só lugar, o que deixava a Moon com o coração apertado diante de tal cena. Principalmente após atender uma garotinha que tinha quebrado uma perna durante a correria após as bombas. “ - Você vai ficar bem, prometo! - ” dissera a bruxa para a criança, que sorriu de volta para ela. Havia até mesmo dado um doce para a mesma, de tão quieta que ficara durante o reparo de seus pequenos ossos. “ - Oh, Noah-ssi. - ” eu preciso de ajuda com as crianças, elas são bem difíceis de se controlar. - ” suspirou pesadamente ao se afastar da maca da garotinha, ficando próxima ao mais novo.
Sorriu para a menininha, acenando para ela depois de quase se grudar na mais velha. “Ai, eu sou muito bom com crianças! Minha professora não quer me deixar obliviar elas, disse que é muito mais difícil que com adultos, mas eu posso ajudar a distrair. Elas são muito fofas, só que esse lugar está uma zona, deve ser difícil pra elas.”
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“Oi, noona. Eu vim te trazer um café. Sei que tudo está uma loucura, mas acho que devia tomar um para recuperar as energias.” O estudante estendeu o copo de café para a mulher, sorrindo de orelha a orelha para não deixá-la preocupada, mas a verdade era que Noah estava bem preocupado com tudo. Com seus pais, com seus amigos, com ele mesmo. No entanto, não podia demonstrar, precisava ser uma fonte de força para os outros também. “Obrigado pelo seu trabalho, hm? Vou ficar aqui olhando o corredor pra ver se ninguém vai chegar de surpresa.” ( @lispctter )
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“Noona! Ei, noona, me deixa te ajudar!” Noah chegou correndo pelo corredor do hospital, após conferir se o seu trabalho havia funcionado naqueles pacientes que atendeu. Ao olhar para a mulher, imaginou que ela precisava de algum auxílio, ainda mais com o lugar todo bagunçado. “Eu estou um pouco livre, tem algo que eu possa fazer para te aliviar?” ( @yuxmoon )
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lonewolfoy
Foi somente quando uma figura pairou em sua frente que os olhos pálidos de Scorpius piscaram, saindo do aparente transe que havia mergulhado com o choque. A destruição era nova e assustadora, o Malfoy tremia e não registrava ainda a dor dos cortes nos braços, mas os ouvidos começavam a incomodar. Não escutava o que Sanghyeok dizia, mas via o rapaz mexer a boca. O som não era captado só os zumbidos reinavam. ’ —— E-eu não… não consigo…’ subiu a destra para a orelha direita e os olhos pegaram um vislumbre dos machucados no braço. O olhar então abaixou para o outro antes de voltar a fitar o outro bruxo. ’ —— O que foi isso?’ perguntou inutilmente, a mão trêmula que tirava do ouvido vinha com sangue e isso o alarmou ainda mais, o olhar assustado direcionado ao estudante.
Noah não sabia tratar aquele tipo de coisa de problema. Com o homem com o ouvido todo machucado, seria complicado explicar o que estava acontecendo e sua função naquilo tudo. O bruxo fez o que considerou mais sensato, então murmurou um “desculpa” antes de abraçar Scorpion com força e fechar os olhos com força, aparatando com ele dali para o hospital a fim de conseguir um tratamento rápido antes que o ouvido piorasse com o sangramento. Assim que chegaram, Noah foi gritando por um medibruxo em meio ao caos em que se encontraram. Por sorte, havia um por perto e ele de prontidão veio atender o rapaz. Noah deu espaço aos dois, mas ainda ficou perto por estar preocupado com a condição dele. “Vai ficar tudo bem.” Disse mais para si do que para o outro.
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