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Olá queridos!

trago hoje a resenha em dose tripla. como prometido anteriormente. uma única coisa que eu gostaria de chamar atenção antes de começar é pra colagem que usei para ilustrar. eu mesma fiz no shuffles, um novo app do pinterest! deu bastante trabalho então eu queria dar algum destaque pra ela. agora, voltando à programação.

→ o nome do vento: eu li tudo com grande animação, mas assim, quando o livro passou a ser completamente na pousada, eu meio que parei tudo e olhei de fora, e me dei conta que, basicamente, foi uma introdução de 900 páginas, já que (spoiler) ele só foi ter poderes bem no final, então eu meio que me senti enganada, sabe? toda uma expectativa que eu criei e pareceu um "pão e circo", onde assim, ok, eu fiquei maravilhada com as aventuras do kvothe, mas foi uma distração, pois guardaram muita coisa pra continuação; isso me desanimou bastante e eu nem sinto mais vontade de ler as continuações.

talvez quando essa frustração passar eu reconsidere.

→ saboroso cadáver: não é meu tipo de livro, eu admito, mas foi uma surpresa no mínimo interessante e por esse motivo somado ao plot twist final que era uma possibilidade mas que eu não esperava, que eu dei 5 estrelas. tem uns quotes e umas cenas bem marcantes (aquela dos filhotinhos...), além das críticas que a obra traz sobre governo, controle populacional e ricos com permissão para matar por diversão.

eu refleti por alguns dias e não encontrei nenhum ponto negativo para citar.

→ o clube do crime das quintas-feiras + bônus: sim, um bônus! a verdade é que este post demorou bastante pra sair, e nesse meio tempo eu li +2 livros: o bônus (o homem que morreu duas vezes) e um que vai ficar em segredo por enquanto! agora, minha opinião sobre eles: eu gostei bastante das investigações! no primeiro, por um momento eu cheguei a desconfiar que o autor ia simplesmente jogar algum personagem do nada pra ser o assassino; tava muito acirrado na questão das motivações ao mesmo tempo que meu instinto dizia que não era nenhum dos suspeitos em destaque. no fim eu até me surpreendi, mas achei o plot meio fraco. na verdade não sei se culpo muito o autor, acho que ele estava tentando demarcar um ponto inicial, mais pra apresentar o cenário e nossos queridos protagonistas, e apostando que eles nos conquistariam o suficiente pra fazer a gente ler a continuação.

e apostou certo!!! (pelo menos na minha opinião). eu amei os personagens, principalmente o bogdan! ele sendo amigo dos velhinhos mesmo sendo um homão tatuado e com cara de mal!!! agora, especificamente sobre o bônus, teve um plot bem interessante, umas pistas geniais e uma forma de "mostrar ao invés de apenas contar" um pouco do passado de uma das personagens muito... bem estruturada? foi "bem casada" com o enredo, eu diria.

enfim, por hoje é só!

p.s: repararam que dei spoiler do bônus com a colagem? é bobinho, eu sei, mas fiquei bem felizinha com isso.

p.s 2: hoje é niver do snoopy, sabiam? mandem parabéns nos comentários, esnupifans!!! 🐕🎈

até a próxima!

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𐄹 thinking... ! 24 de julho ✧

Bem, ontem terminei a minha terceira leitura do ano. Sim, uma vergonha. Quando olho para trás e me lembro de que já fui a menina que leu 60 livros em um ano e fazia resenha de todos eles, só pelo amor à leitura, percebo que me tornei uma sombra do que já fui. Mas também não me martirizo; tenho tempo para fechar o ano com pelo menos 10 lidos, e vou ficar muito feliz se conseguir. Para algumas pessoas é um número bem alto (afinal, a média de leitura do brasileiro é bem baixa), mas para outras isso é "o mínimo". Posso dizer que para mim é o suficiente. Estou me recuperando de uma ressaca das bravas e, para dizer a verdade, desde Normal People (Sally Rooney) nada tem me encantado de verdade.

Não estou colocando em avaliação aqui a qualidade dos três livros que li este ano, afinal, achei eles excelentes, mas sinto saudade de uma sensação, eu acho. Aquela torcida para o personagem ser feliz, para os planos darem certo. Percy Jackson e Jogador Nº 1, por exemplo, mas não que eu goste só de aventuras infanto-juvenis. Me apaixonei pela Mia de Nevernight, me identifiquei com o Aled de Rádio Silêncio e, sinceramente, É Assim que se Perde a Guerra do Tempo mudou a química do meu cérebro.

Ainda estou decidindo qual será minha próxima leitura, sob dois requisitos: eu tenho que ter o livro físico* e não pode ser da Sally Rooney. Aí vocês vão me perguntar: "ué, você não disse que amou Sally Rooney?" No que eu lhes respondo: "vamos com calma, já explico".

Primeiro, sobre ser da minha estante física: a verdade é que, atualmente, estou com 76 livros (além de 3 mangás) dentro do guarda-roupa (pois é, na verdade nem estante tenho), sendo que desses, 24 nem saíram do plástico e 48 foram lidos porque eu costumava ler no celular e, caso eu gostasse, aí sim eu comprava. Foi durante meu primeiro emprego que mudei de estratégia (lê-se "cresci os olhos") e comecei a comprar livros que achava que ia gostar. Só que aí é que mora o problema: eu nem estava mais lendo. O que eu tinha (e na verdade ainda tenho) é um vício em compras. Eu não me importava com o item, e sim em ver a quantidade crescer, ao mesmo tempo que me apeguei a eles e não pensava em vender até agora.

Assim, conforme eu for lendo os encalhados, vou selecionar alguns para desapegar e ganhar uma grana. Não vou vender caro, até porque tem a Amazon como concorrente, mas quando estiver tudo certo, posto aqui! Pode até ser um post especial dizendo brevemente o que achei deles. Alguns dos que posso dar como spoiler por já tê-los lido e não ter gostado tanto são "Em Águas Profundas", "Uma Magia Destilada em Veneno" e (o pioral) "Viúva de Ferro". Além disso, tem "A Guerra dos Mundos" do HG, que peguei por impulso num sebo mas não é muito meu estilo.

Agora, sobre Sally Rooney: como já disse, amo a diva. Mas o diálogo em fluxo de pensamento não é para mim agora. Estou usando um app que transforma os EPUBs em audiobooks, e ia ser muito complexo entender quem falou o quê. Preciso ressaltar que esse tem sido meu segredo para a leitura render bastante, então por enquanto não vou abrir exceções: nada de ler físico, só vou ouvir*.

Bom, foi um comentário bem grande no fim das contas. Vou reservar os próximos dias para resenhar os três lidos (acho que em um post único) e até lá minha próxima leitura provavelmente já estará em andamento... Talvez eu comente um pouco sobre ela também.

Até logo!

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♡ (23.07) . 🪷 ׂ ꙳ — #resenha !!

pessoas normais, sally rooney ✿𝆬 ﹏

este é meu primeiro post por aqui!

vou começar a utilizar esse blog pra falar das minhas leituras, e espero que se torne um hábito permanente e que me incentive a continuar lendo.

para uma estreia pra lá de especial, vou utilizar esse livro, que foi o primeiro que concluí depois de uma longa e tenebrosa ressaca literária: pessoas normais, da sally rooney.

mas antes disso, um pouco de contexto: eu comecei a ler esse livro faz um bom tempo, não sei especificar mas faz uns meses. eu gostei logo de cara. na época, eu estava em um momento em que eu também estava super animada com minhas leituras, mas acabei caindo na ressaca.

tenho pra mim que o motivo foi ter tentado sair da zona de conforto, seguindo indicação de youtubers que acompanho — mas que tem um gosto extremamente destoante do meu.

li a mulher silenciosa de a. s. a. harrisson e eu que nunca conheci os homens de jacqueline harpman até mais ou menos a metade, e de forma arrastada e forçada. não estou dizendo que são ruins, mas que não funcionaram pra mim; eu acabei abandonando ambos, mas eles me desanimaram para a leitura de forma geral.

de qualquer maneira, aqui estamos nós de novo: estou empolgada, determinada e inabalável na minha nova meta de leitura: 20 livros até o fim do ano, descontando os que li antes da ressaca. (depois pretendo dar uma breve opinião sobre cada um deles num post).

ok, mas agora voltando a falar do livro n° 1 / 20!! como citado anteriormente, eu gosto dele desde o primeiro contato.

eu o obtive em uma promoção no sub, que veio outros dois livros dessa autora + uma ecobag por um precinho super camarada. as capas lindas e a edição / diagramação impecável influenciaram bastante na compra.

é que eu nunca fui de comprar pela sinopse, e sim pelo que eu ouço ou leio por aí. e esse livro em especial é um divisor de opiniões, mas ter acreditado em uns youtubers específicos e ter comprado por impulso foi o melhor conjunto de decisões que tomei esse ano.

agora entrando no destrinchar do livro, posso dizer que foi uma surpresa bem positiva. de início, eu fiquei um pouco incomodada com a liberdade que os dialogos têm pelas páginas, sem nenhuma demarcação. mas logo me acostumei, igual o nadsat do alex em laranja mecânica.

não sei se os outros livros da autora também tem essa construção, mas acredito que nesse em especial combinou bastante com o "jeito" do livro. foi uma narrativa que conseguiu fluir como um rio, sem emaranhados, tudo ia tão livre pelas linhas e ao mesmo tempo tão intenso e vivido.

eu consigo imaginar o connell e a marianne como se fossem velhos amigos meus de endsino médio. eles são tão reais, verdadeiros, a sally conseguiu de fato inserir humanidade em cada um deles. e não só neles, o secundários não eram meras sombras, eram pessoas com personalidades tão delineadas quanto os protagonistas.

mas eu acho que esse livro foi além disso, ultrapassou barreira invisíveis para dentro de mim, tocou meu ser com dedos fantasmagóricos inexistentes e me fez lembrar do meu relacionamento. não vou entrar em detalhes, mas a marianne tem aspectos que todos nós nos identificamos, mesmo que de forma mínima.

os problemas com a família, o sentimento de ansiar um sofrimento como punição por ser uma pessoa ruim, se sentir um erro, a busca pela validação e com isso se submeter às pessoas, querendo agradá-las... quem nunca se sentiu assim? quem nunca se humilhou por um pouco de atenção?

todos nós, como marianne queremos ser pessoas normais. mas a verdade é que mesmo as pessoas mais comuns têm algo dentro de si. ninguém é 100% limpo. todos têm suas cicatrizes, por mais escondidas que estejam. a existência é dilacerante, desgastante, e a consciência é um peso que carregaremos até nosso ultimo dia de vida. e não tem como sair da guerra do viver sem nenhum arranhão.

marianne é como eu, você, seu vizinho, o entregador da amazon, o padeiro ou o cara que te deu bom dia na rua. todos temos nossas âncoras amarradas nos pés, a questão é como cada um lida com a sua.

outra coisa que me agrada em marianne é o contraste de personalidade coexistindo dentro dela mesma.

ela é indomável, ela é forte (ou pelo menos teve que se tornar para suportar a existência), e ela é definitivamente ela: com suas opiniões fortes, delineadas, seu censo crítico afiado.

ao mesmo tempo é tão frágil quanto uma "florzinha branca" (como connell a chamou certa vez). eu consegui projetar ela na minha mente todas as vezes que ele a descreveu como angelical e delicada. essa é minha imagem favorita dela. não consigo vê-la como a fera que os colegas dela pintavam. ok, eu moldei minhas opiniões com pontos de vista dela, mas ainda assim...

ela se submetendo aos caras, ela aceitando o tratamento da mãe e do irmão, ela convivendo por um bom tempo a amizade fácil da peggy... foi tudo tão triste. a forma que ela reagia às situações como uma pessoa que simplesmente cansou de tentar, cansou de se esforçar, já que no fim tudo era igual, nada dava certo.

cada um dos términos dela me causou grande alegria.

não que connell fosse perfeito, mas era o melhor entre os outros, apesar dos vacilos. sempre a tratou com carinho, respeito. sempre gostou dela de verdade. no fim, apesar de tudo, são um casal bonito, com interações sinceras e definitivamente reais.

connell também é uma fonte de identificação, apesar de eu sentir isso com menos força, talvez por ele ser homem. o elemento que mais me conectou à ele foi a inaptidão social depois do colégio. eu também era a pessoa que conhecia todos, mas que no fim so restaram contatos no celular para os quais você dá no máximo um feliz aniversário. nenhuma conexão genuína (coisa que também tenho tido dificuldade pra conseguir apesar de ter iniciado uma busca sedenta), nada profundo, apenas relações superficiais. apesar de eu nao ter essa sensação de não pertencimento dele, eu entendo como ele se sente, e entendo como deve ser devastador.

num dia você tem tudo que todos os jovens desejam (popularidade) e no outro você é só mais um no imenso mar do mercado de trabalho cheio de peixes, que em tese não se importam com quem você dorme ou que festas frequenta, e sim quais suas experiências anteriores, conhecimentos e pretensão salarial.

aproveito esse tema pra fazer conexão com uma crise existencial que tive hoje mesmo. me senti tão esvaziada, tão sozinha. quer dizer, não tenho grandes problemas, mas sinto que não tenho vivido mais. tudo apenas acontece. e eu apenas assisto. minhas poucas alegrias de fato tem sido ler e fazer minhas comprinhas por que nem pra ver filme tenho tempo mais.

impressionante como é normalizado o capitalismo nos sugar. enquanto tem gente que passa a semana num hotel nas maldivas sem preocupação, existe alguém aqui no brasil trabalhando em 3 empregos por uma mixaria pra poder dar o básico pros filhos.

eu não quero perder minha vida pro trabalho, mas as vezes eu tenho medo de em algum momento isso se tornar minha realidade e eu aceitar. de eu apenas seguir vivendo, dia após dia, por que não tenho outra escolha. pode parecer egoísmo diante do exemplo citado acima, mas se eu tiver a opção eu vou evitar ao máximo deixar meu corpo e desligar minha alma pra viver no automatico.

afinal, eu estou aqui, nesta terra, com esta família, com estes amigos, por algum motivo, não? então vou continuar sendo eu, e vivenddo cada momento, pra ser justa comigo mesma.

bom, sei que dei muitas voltas, mas o livro me despertou muita reflexão, a sally escreve bem e coloca muita realidade em cada cenario, cada detalhe, cada café da manhã descrito. eu leria até sua lista de compras.

favoritado e 5 estrelas, sem dúvida.

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olá! bom ter você aqui de novo. neste post quero falar um pouco sobre os 3 livros que concluí antes da ressaca literária. não quero colocar toda a culpa sob os ombros deles, mas acredito que eles tenham contribuindo, mesmo que um pouco, para que eu não sentisse mais vontade de pegar em um livro durante um longo período de tempo. assim, também não precisamos apontar um culpado; eu já vinha de um momento que mesmo animada para cada um desses livros, só isso não me sustentou para continuar no hábito. mas de qualquer maneira, todos foram decepções, em menor ou maior escala, e vou explicar os motivos a seguir. fique até o final pois teremos um bônus!

VIÚVA DE FERRO: era um livro que, quando eu comprei, não estava exatamente ansiosa pra ler. Mas na época estava no hype, então era impossível não ver um ou outro comentário por aí. confesso que a maioria falava mal, mas acabou me rendendo uma grande expectativa pra ter minha própria opinião, afinal, era meu tipo de livro: romance, ação, uma pitada de cultura de um país diferente… assim que comecei, a escrita da autora me prendeu muito. e de cara eu curti a Zetian. era diferente das coisas que eu já tinha lido até então, uma mocinha que já começou com fogo nos olhos, planejando uma vingança… o discurso feminista é uma parte sólida da história, e apesar de as vezes beirar o “vetêzeiro” (com vários lacres em momentos inoportunos), eu consegui ignorar e curtir a história mesmo assim.

fomos bem até boa parte do livro. a Zetian tinha um personalidade forte, definida, que irradiava fogo e determinação. eu sentia que a capa realmente tinha captado a essência da personagem. eu sentia que ela era bem real, e consegui me conectar com ela de uma maneira que eu torcia muito para os planos dela darem certo. abaixo, uma pequena demonstração da rapidez com que li esse livro.

como dá pra ver, meu tom foi mudando no meio pro final. as decisões que a autora foi tomando à medida que o clímax que se aproximava, totalmente incondizentes com o que eles fariam, foi tirando meu brilho pouco a pouco. minha resenha completa pode ser lida aqui, mas disparado minha principal insatisfação foi o trisal jogado, mal desenvolvido e totalmente forçado. não vou entrar em detalhes, mas pra mim foi o equivalente à uma machadada na minha cabeça. dei um total de duas estrelas no skoob.

MANDÍBULA DE CAIM: eu me lembro de estar muito animada com a ideia de desvendar meu próprio mistério. sempre fui muito fã dos livros do sherlock, e depois que vi a “arte da dedução”, até tentei aplicar um pouco no meu dia a dia (sem sucesso, obviamente). quando li a sinopse, houve um tipo de combustão dentro de mim, eu estava decidida a ser parte da pequenas lista das pessoas que conseguiram desvendar os assassinatos corretamente, colocando todas as 100 páginas em ordem. comprei o livro, destaquei as paginas, coloquei aqueles marcadores adesivos e tentei ir reorganizando as páginas uma atrás da outra, como que para voltá-los ao formato original de um livro. é que me doeu muito arrancar as folhas, parecia que eu estava estragando, mas eu sabia que ia tornar a tarefa muito mais difícil e confusa mantendo tudo no lugar.

posso dizer que a obsessão durou bastante, pois foquei bastante em pesquisas e em entender a que certas coisas se referiam. olhando em retrospecto, acho que utilizei meu tempo da maneira errada; muitas opiniões que influenciaram minha respostas finais se derivaram do que li em fóruns de aspirantes como eu, mas vamos combinar, se eles tivessem, de fato, descoberto algo sólido, não teriam divulgado tão abertamente. eu devia ter seguido minha intuição, sem ler nada, apenas eu e meu raciocínio. talvez, dessa forma, eu realmente fizesse parte da seleta lista dos que conseguiram desbravar o enigma.

De qualquer maneira, o hype passou, como sempre passa, e fiquei com um livro desmembrado e uma decepção latente, já que nunca vou saber a resposta correta, o que vou carregar comigo pra sempre. na verdade, é tudo bem deprimente. me arrependo um pouco de ter comprado e investido tanto tempo nisso. agora, o único final possível para o meu exemplar é o lixo, já que não vou poder vendê-lo e com certeza não vou ver mais graça nenhuma se eu fizesse uma releitura. não posso dizer que a escrita é boa, é bem confusa no fim das contas, mas ainda acho a ideia em si muito atraente. dei 3.5 estrelas, pois não foi nada memorável, apenas… especial, eu diria.

DAISY JONES & THE SIX: comparado a Evelyn Hugo, o primeiro livro que li da autora e que me influenciou a ler este, foi… tedioso. claro que a escrita segue sendo muito boa, com descrições vividas dos cenários e personagens que você consegue sentir como se existissem de verdade… mas a comparação é inevitável, e esse livro é uma linha reta, uma narrativa exaustiva, muito parada. faltou coisas acontecendo, faltou algum tipo de destaque. parece que eu não sai do capítulo 1 em nenhum momento… o que eu confesso que me entristeceu um pouco, porque na minha cabeça, todos os livros da taylor jenkins seriam obras de arte e nenhum me decepcionaria… mas esse decepcionou. vou esperar um tempo para tentar com outro. tenho muita vontade de ler malibu renasce ou amor(es) verdadeiro(s). o último comentário que me resta tecer (porque eu não tenho mais nada para falar sobre esse livro de tão sem conteúdo que foi) é que eu espero que a série tenha sido melhor. quer dizer, eu não vou assistir, mas também não sei o que quem assistiu acha dela, até porque nunca conheci uma alma viva que tenha assistido (no português claro, pelo meu ponto de vista, foi um flop).

BÔNUS - A MULHER SILENCIOSA: os livros bônus são os livros que citei no meu primeiro post, que no fim acabei abandonando. ambos são livros que tentei ler por indicação, pra sair da minha zona de conforto, mas que acabaram me desanimando da leitura de forma geral, cada um à sua maneira. a mulher silenciosa não me parece um livro mentiroso, pelo contrário, aparentemente ele entrega tudo que promete. mas o ambiente, os personagens, as descrições daquele dia a dia. é tudo tão limpo, tão distante, tão cansativo. me arrastei muito para chegar até a metade, mas depois disso, simplesmente não consegui. foi pavorosamente entediante, e eu sentia que mesmo se chegasse num clímax, tudo aquilo já estava perdido faz tempo, nenhuma reviravolta conseguiria salvar a narrativa ou torná-la minimamente interessante. porque ela é inegavelmente genérica. me prometeram um garota exemplar e eu recebi apenas personagens sem brilho, sem sal, sem graça.

BÔNUS - EU QUE NUNCA CONHECI OS HOMENS: não sei apontar de qual gênero esse livro faz parte. não sei apontar o que acho dele de fato. acredito que no lugar da garota eu seria como ela, mas ainda assim é muito difícil se imaginar enclausurada desde o nascimento, sem nunca ter visto a luz do sol. não li o suficiente para alcançar a explicação do porque elas estavam ali, e nem cheguei até o momento em que as mulheres se libertam. confesso que eu esperei muito por esse momento, mas chegou num ponto que eu simplesmente não aguentava mais. sei que a autora queria estabelecer e desenvolver a personagem, mas se já era um espaço pequeno e com poucas coisas acontecendo, imagine a rapidez com que uma cena passou a se parecer com a anterior e com a seguinte. o livro é curto, a escrita da autora é boa, mas mesmo que eu tenha lido só até a metade, ainda consegui detectar muitas coisas que não precisavam ter acontecido nem sido ditas. acredito que mesmo sendo uma brilhante critica social, o plot é bem limitante e acaba colocando muitas barreiras no desenvolvimento da autora. não sei se estou sendo clara, mas basicamente, quero dizer que esse plot é um espaço bem pequeno mesmo, e a autora trabalhou na medida do que era possível mesmo com tantas paredes cercando. ainda assim, não foi um livro que me prendeu. não funcionou para mim. e mesmo que eu tenha lido uma boa parte, já foi tudo esquecido, nada muito memorável e surpreendente.

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book haul ✨️ todo mundo te odeia mas eu te amo, truly devious... 🕵‍♀️ confesso que a autora enrola muito e o romance é chato mas adoro as investigações!!

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𐄹 thinking... ! 25 de julho ✧

tirei um tempinho pra fotografar minha estante improvisada dentro do meu armário para contar quantos livros tenho (até tentei fazer a contagem ao vivo mas perdi a conta ou me confundi milhares de vezes), e cheguei num número alto: 83!

para meu coração leitor que ansia por uma biblioteca de 4 andares, é apenas um começo amador. mas para a minha eu de anos atrás que dependia do dinheiro de familiares pra conseguir um livro que quisesse muito (e detalhe, nunca passava de 30$, a não ser que fosse aniversário/natal) isso é uma marca a se orgulhar.

para além disso, esse post é para comentar que vou me organizar pra que neste fim de semana eu consiga trocar alguns deles num sebo que fica aqui perto e que tem uns livros em ótimas condições. minha previsão é que eu deixe uns +10 por lá. já adianto que esses aqui vão em busca de um novo lar:

a mulher silenciosa, a. s. a. harrison

fangirl, eleanor & park e anexos, rainbow rowell

sempre faço tudo errado quando estou feliz, raquel segal

a mandíbula de caim, torquemada (vou ter que dar meus pulos pra colar as paginas de volta, mas fora isso, elas não tem grifos, anotações, enfim, ta impecável)

o retrato de dorian gray, oscar wilde + a barcarola, pablo neruda + noites brancas, dostoievski (esses eu realmente queria ler, mas a diagramação da L&PM me incomodou muito, não consegui terminar o noites brancas... pretendo adquiri-los em outra edição no futuro)

cometa na terra ddos moomins, tove jansson (esses vocês vão me julgar mas só comprei porque era fofo... e ainda ia comprar o resto dda coleção se fosse um tico mais impulsiva)

extraordinario, r j palacio

mundo avesso, carlos ruas

eu ainda estou indecisa quanto a dois ou três, mas assim que eu tomar uma decisão eu reblogo se eles vão junto ou não.

de qualquer maneira, vocês contaram? vou poupar o trabalho: 12. provavelmente vou poder trocar por um número menor (uns 4 ou 5) mas de qualquer maneira sinto que é melhor do que manter comigo livros com os quais eu já nao me identifico, e sinto que uma releitura só ia me render frustração.

estou bem empolgada! foi nesse lugar que consegui minha edição lindda de laranja mecânica. espero que meu fim de semana garimpando rena bons frutos. dde toda forma, vou detalhar por aqui.

até logo! 📚✨️

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talvez esse post notifique algumas pessoas com uma frase tipo "olha quem está de volta!" (mas eu duvido muito que alguém tenha ligado minhas nots) e...realmente. olha quem está de volta. passei por alguns momentos e finalmente consegui voltar a ler. novo post em breve!