A sobrelivros foi uma plataforma organizada pelos artistas Rafaela Jemmene e Bruno Mendonça entre os anos de 2010 e 2017. As relações entre palavra e imagem assim como as questões narrativas e discursivas no campo da arte contemporânea eram objetos de pesquisa da dupla. Atuando principalmente no segmento das Publicações Independentes, a plataforma promoveu um série de projetos híbridos, em sua maioria colaborativos e transdisciplinares. Além disso, desenvolveram uma expressiva produção de múltiplos, zines e livros de artista. A sobrelivros foi um dos principais projetos no Brasil na cena da Arte Impressa Contemporânea, trazendo debates sobre noções de mercado e seus sistemas de produção, circulação e fomento.
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A sobrelivros foi uma plataforma organizada pelos artistas Rafaela Jemmene e Bruno Mendonça entre os anos de 2010 e 2017. As relações entre palavra e imagem assim como as questões narrativas e discursivas no campo da arte contemporânea eram objetos de pesquisa da dupla. Atuando principalmente no segmento das Publicações Independentes, a plataforma promoveu um série de projetos híbridos, em sua maioria colaborativos e transdisciplinares. Além disso, desenvolveram uma expressiva produção de múltiplos, zines e livros de artista. A sobrelivros foi um dos principais projetos no Brasil na cena da Arte Impressa Contemporânea, trazendo debates sobre noções de mercado e seus sistemas de produção, circulação e fomento.
Histórico: A primeira ação foi um programa extenso de 1 ano no espaço da Casa Contemporânea em São Paulo. O programa foi composto por com exposições, palestras, debates, oficinas e workshops. Posteriormente os artistas criaram o projeto “Acervo Móvel” – uma biblioteca itinerante de publicações independentes e livros de artista. A primeira montagem deste trabalho foi no extinto Centro Cultural da Espanha em São Paulo em 2012. O “Acervo Móvel” também teve montagens relevantes na Galeria Vermelho - Feira Internacional de Arte Impressa Tijuana e na Sé Galeria com o projeto “Ativador de Espacialidades Temporárias” organizado pelos artistas Breno Silva e Louise Ganz com apoio da Funarte e no SESC Santos em 2015/2016. Além disso, a dupla apresentou seus trabalhos em diversos eventos como Second Annual Zine and Self-Published Photo Book Fair em Nova York, nas edições do Projecto Multiplo da curadora Paula Borghi no Espacio G em Valparaiso/Chile e na Universidad Nacional de Cordoba/Argentina, assim como na exposição “This is Brazil! 1990 - 2012” na Sala de Exposições do Palexco em La Coruña. Os projetos foram adquiridos pela Coleção Especial de Livros de Artista da UFMG (Divisão de Coleções Especiais e Obras Raras). Também participaram da importante exposição “Tendências do Livro de Artista no Brasil: 30 anos depois” no CCSP. A dupla também produziu o documentário “Códigos Escritos” em parceria com a pesquisadora Lia Testa (apoio da CAPES, PUC-SP e UFT). Organizaram o projeto “Programa de Ações e Situações Site Specific” com a plataforma de pesquisa e curadoria Coletor, paralelamente a 31ª Bienal de São Paulo. Com Isabella Rjeille, Marilia Loureiro e Fernanda D’Agostino realizaram na Casa do Povo a ação “Conversas com a Maré” - um ciclo de debates durante a 5ª Feira Internacional de Arte Impressa Tijuana (2013). No campo da arte-educação criaram a oficina “Práticas Contemporâneas em Arte Impressa” circulando por diversos espaços como Oficina Oswald de Andrade, entre outros pontos de cultura.
para mais informações: [email protected] ou [email protected]
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