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sofsverse · 1 year ago
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"Nesse sonho meu pai também não estaria preso na cama... A realidade pode ser mesmo cruel" brincou ironizando a situação, soltando um risinho involuntário. Não poderia negar que uma grande parte de si gostaria de ter estado nas olimpíadas de inverno, mesmo que uma vez. Essa mesma parte era a que a fazia insistir em permanecer perto do rinque de gelo, apesar de todos os alertas após o acidente.
A feição de Colin questionar sobre sua ausência no casamento a pegou de surpresa, já que não imaginava que a sua presença fosse esperada ou que a falta dela seria sentida, afinal para além de não ter confirmado o convite, Laurel já tinha se ausentado de tantos momentos importantes que ao juntar o fato com a falta de contato com os colegas de ensino médio parecia suficiente para justificar seu esquecimento. "Ir com você?" o convite inesperado parecia como uma pequena evidência de que talvez todos os pensamentos, acerca de seu sumiço na noite do baile e todos os eventos que a afastaram da realidade que tinha, estivessem errados. Percebeu um nervosismo que não sentia há um bom tempo, talvez desde sua última apresentação no gelo, do tipo que parece preencher o corpo com receio e curiosidade. "Se formos juntos vamos acabar sendo protagonistas de uma dessas fofocas... Tá preparado para isso?! Não podia parecer mais o ensino médio!" exclamou franzindo o rosto antes de soltar um risinho abafado. Ainda que sua adolescência não tenha sido agitada como a maioria dos colegas, era impossível escapar dos dramas e das fofocas, que lhe renderam boas dores de cabeça com os pais e Laurel tinha certeza que também foram o motivo para a mudança brusca ao final o ano letivo. "Se estiver tudo bem para você, eu adoraria" a resposta veio em um tom casual, seguido por um sorriso. O pensamento sobre ficar de lado e se sentir deslocada com a volta da cidade parecia distante com a presença de Colin, o que a deixava estranhamente animada e aliviada.
Ao ouvi-lo falar do pai, o semblante de Laurel se franziu em uma mistura de indignação e pesar. Conhecia a história deles bem o suficiente para saber que a decisão de Colin se ir embora foi a melhor que poderia ter. Quando o assunto se voltou para si, a loura piscou algumas vezes, soltando o ar levemente pelo nariz antes de responder. "Alberta, a região é famosa pelo hóquei, mas temos conseguido mais espaço e destaque para a patinação... e mais patrocínio" a última parte era quase como o lembrete de uma promessa sobre o sucesso, não podia deixar de esboçar um sorriso orgulhoso. "... Acho que não tenho nenhuma novidade realmente empolgante fora o trabalho" constatou franzindo o nariz, ainda que o fato não fosse surpreendendo, afinal desde o ensino médio todo o tempo e energia dela eram voltados para o futuro e a carreira. "Você já visitou o Canadá? Lá é realmente lindo, tem muitos lagos e montanhas"
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O riso solto de Laurel permaneceu preenchendo o vagão enquanto ouvia as lembranças e brincadeiras de Colin sobre a adolescência dos dois. Já fazia um tempo considerável desde que a loira se permitiu reviver tudo aquilo, fosse por vídeos no acervo dos pais ou por imagens de sua mente, era quase como se desde seu sumiço na noite da formatura, Laurel tivesse deixado tudo para trás. Naquele momento se deu conta de que havia muito o que gostaria de lembrar, ainda que outras ocasiões pudessem permanecer escondidas em seu inconsciente. “Não é à toa que nossos pais se juntaram em uma missão de vida para que a gente ganhasse todas aquelas medalhas…” comentou arregalando exageradamente os olhos ao citar a dupla improvável entre os patriarcas em prol da paixão por esportes. “Acho que algumas coisas mesmo depois de adultos é difícil de entender” comentou, pressionando brevemente os lábios ao lembrar das histórias que Colin dividia com ela sobre a rigidez do pai e conflitos na família. Depois de se tornar treinadora, Laurel conseguiu compreender todo o esforço e persistência do pai quando era mais jovem, parte dela sabia que com suas alunas, se tornava mais parecida com ele do que gostaria. “Estou contando com você! Pelo menos agora a gente não precisa fingir não estar interessado nas fofocas… Na verdade, acho que perdi minha chance de ir ao casamento quando não confirmei o convite, seria um pouco demais aparecer lá assim” respondeu com o tom desapontado, se dando conta de que seria mais um evento importante que perderia. A verdade é que quando recebeu o convite, Laurel não poderia estar mais desinteressada no evento. Havia sido um ano conturbado por si só… E naquela época, ela ainda não fazia ideia do que estava pela frente. “Mas vou querer saber de tudo depois. E você, uh? Vai levar alguém?” questionou em seguida, recuperando o ânimo e voltado a atenção novamente ao outro.
“Acho que nem eu tenho mais fotos do junior year! Ok, preciso fazer uma visita para sua mãe, quem sabe o que mais ela deve ter guardado?” aquele encontro estava sendo surpreendendo por diversas razões. Se pudesse se ver se fora, Laurel ficaria certamente assustada pela forma como o sorriso em seus lábios pareciam genuínos e cada vez mais brilhantes enquanto conversava com Colin. Achava que já tivesse superado a mudança abrupta de vida após o ensino médio, mas era impossível não pensar em como poderia ter sido sua vida se tivesse ficado. “Três meses?! Não era como se você já tivesse dado diversos sinais antes disso, uh? … É tão bom te ouvir falando assim, Colin, fico muito feliz por você, mesmo…” murmurou assentindo com a cabeça algumas vezes, uma de suas mãos foram ao encontro das de Atwood, pressionando levemente para reafirmar as palavras de apoio.
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@janesversion
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sofsverse · 2 years ago
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sethknowles​:
em qualquer outra situação de sua vida, o knowles teria provavelmente preferido tomar um tiro que ter de se encontrar precisando apelar para a vontade de outra pessoa para resolver os problemas em que se tinha se enfiado. entretanto, quando a situação envolvia a sua irmã caçula, a pessoa que mais amava no mundo inteiro, a história mudava um pouco de ângulo. os anos em que fora relapso com a vida dela, e o quanto julia já havia sido decepcionada por outros, pesava muito em seus ombros, e sabia muito bem que ela não merecia ter a sua vida afetada por decisões ruins de terceiros - como o pai de seu bebê, que agora estava na cadeia e, ainda assim, trazendo problemas para a sua vida. teria de dar um jeito para os problemas que surgiam na vida da irmã, por mais que doesse a ideia de ter que pedir ajuda para outras pessoas. e, pior ainda, quando a peça principal de seu pano era alguém de quem nem sequer tinha sido muito fã na única vez em que a tinha encontrado. se dependesse de seth, talvez nunca mais cruzasse o seu caminho com a amiga antipática de ronan, mas, desde a conversa que teve com o amigo de anos, não conseguia deixar de lado a ideia que, contando com muita sorte, poderia ser a solução dos problemas de ambos. 
avistá-la se aproximar da mesa fora uma surpresa e tanto, quando ainda duvidava que ela daria as caras no lugar. “eu não vou demorar muito, relaxa.” esperava, na verdade, que não fosse. “o jogo é contra os cowboys hoje, eu acho, então, boa sorte com a surtalhada lá.” o mais próximo que poderia fazer de tentar quebrar o gelo entre ambos era aquilo, porque sabia como o new york giants vinha de uma rivalidade de anos com os dallas cowboys. não que ele se importasse, já que torcia para o philadelphia eagles - mas essa era uma conversa para outra hora. “quê? ele não me pediu pra fazer nada, eu não vim aqui de menino de recados pra ele ou sei lá o que mais. se você não veio pra nenhuma desculpas, eu também não vim.” acrescentou o final porque, ok, até poderia ter sido um pouco grosso, mas não achava que kirsten estava muito atrás. a tinha chamado de azeda ao amigo, em todo caso. “te chamei porque… bem, o ronan me disse que você estava com problemas. ele não entrou em detalhes, não precisa se incomodar com ele nem nada, eu que fiz ele falar algo. mas, enfim, caso seja verdade,” aquilo era, simplesmente, a situação mais desconfortável do mundo para seth. nunca fora de enrolações, era o tipo de cara que ia direto ao ponto, mas não tinha como fazer isso sem que kirsten acabasse saindo correndo no processo. “acho que tem um jeito da gente se ajudar.”
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A cabeça de Kirsten pendeu levemente para o lado ao ouvir Seth mostrar seus conhecimentos sobre futebol americano - nada que a surpreendesse, afinal era praticamente uma regra que todos os homens existentes nos Estados Unidos estavam a par do campeonato. O voto de sorte fez com que suas sobrancelhas arqueassem, já sabendo que sua noite seria intensa e, dependendo do turno da conversa, sua dor de cabeça começaria antes do previsto. “Ótimo, isso já nos poupa um bom tempo, então” retrucou esboçando um sorriso satisfeito pela honestidade alheia. Seu cenho se franziu em confusão ao ouvir que Ronan havia aparentemente dividido algo sobre ela com um completo estranho. O encarou fixamente por alguns segundo, como se tentasse estudar as minúcias de seus movimentos. Kirsten sabia bem que não se podia acreditar em qualquer coisa, ou qualquer um, já que mesmo aqueles que juraram lealdade e proteção haviam se tornado o maior de seus problemas por anos. Por fim, balançou a cabeça em negativa, soltando um risinho rouco e baixo. “Por que você acha que eu preciso de sua ajuda, afinal?” questionou, encostando-se na cadeira. “Ele não devia ter te metido nisso” completou com um suspiro tenso. Seria mais fácil perguntar o que ele sabia, ou o quão detalhista Ronan havia sido, mas Kirsten temia a resposta que receberia, assim como as lembranças que viriam com ela. A postura confrontativa havia sido deixada de lado àquele ponto, dando espaço para a tensão nos ombros da loura. “Não tem nada que você possa fazer pra me ajudar. E eu não tenho nada a te oferecer também”
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sofsverse · 2 years ago
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Kirsten poderia facilmente pensar em dezenas de motivos para simplesmente voltar para casa ao invés de encontrar o amigo ranzinza de Ronan naquele café. Sempre fora categórica quanto às suas primeiras impressões, ainda que ignorasse diversos sinais de que seu radar talvez não fosse assim tão calibrado. O pequeno encontro com Seth no aniversário de seu amigo de infância já tinha esclarecido muito, então ao receber sua mensagem no dia anterior, Kirsten estava decidia a apenas mandá-lo para a merda e seguir com sua vida, focada em resolver um problema por vez, um dia de cada vez. Infelizmente, os problemas em sua vida não tinham vindo com um cronograma, o que a fazia se sentir em um campo minado. Falando em problemas, a loura tinha bons motivos para acreditar que aquele convite poderia se tornar apenas mais um em sua lista. Apesar disso, Seth parecia um amigo importante para Ronan, o que fazia ser quase como uma obrigação para ela tentar conviver de forma civilizada. Adentrou a pequena lanchonete, já vendo o rapaz sentado em uma das mesas mais distantes da entrada. Kirsten respirou profundamente, guardando o celular na bolsa ao se aproximar, sentando-se de frente para ele. “Então, o que queria falar comigo?” perguntou de imediato, apoiando ambos os braços na mesa. “Meu turno vai começar daqui a uma hora, hoje tem jogo dos Giants, então… Não posso me atrasar” soltou em seguida, deixando claro que não estava pensando em estender aquele café, apesar de ter mentido sobre o tempo livre até precisar voltar ao bar para trabalhar “Se Ronan te pediu para vir ou for algo relacionado ao aniversário dele… Não se preocupe, estamos bem, não precisa se desculpar ou sei lá o quê” completou rapidamente, o tom acelerado deixava claro o desconforto. Kirsten tinha a mania de deixar arestas pelo caminho, fugir dos problemas quando eles precisavam ser encerrados e talvez aquela fosse apenas mais um desses momentos.
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@daisyjoners​
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sofsverse · 2 years ago
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@janesversion
@dylaustin​​
o ward era alguém que estava acostumado com a ideia de acordar em horários mais incômodos, que se virava bem durante as primeiras horas de manhã mesmo tendo de conciliar com a sua vontade usual de somente ir dormir somente durante a madrugada. assim, munido com um café e o que tinha reunido de boa vontade naquela manhã para se familiarizar com o estúdio antes dos demais integrantes chegarem, estava razoavelmente tranquilo com a ideia de estar chegando antes das sete da manhã no local. isto é, até o momento em que adentrou o ambiente e percebeu que não era o único que tinha pensado naquilo, visto que conseguia ouvir o som de passos percorrendo o piso. e, mesmo sabendo que existia a chance de se tratar de billy ou de alyssa, com a sorte que andava tendo, resolveu que o melhor seria não entrar com otimismo na localidade, ou somente acabaria tendo o trabalho de se desestressar depois por achar que havia a mera possibilidade do universo não lhe presenteá-lo com pelo menos meia hora estando na companhia de dylan austin, dentre todas as pessoas. ao passar pela porta e adentrar a sala onde iriam se reunir para ensaiar, se deu conta de que realmente havia assumido a postura mais inteligente, visto que era justamente aquela garota que estava lá. “caiu da cama?” ergueu as sobrancelhas, acabando por ser uma maneira mais simples de questionar sua chegada naquele horário que simplesmente ter que seguir por uma abordagem mais cordial. tanto porque não era da normalidade de atlas, quanto porque ela não tinha cara de que iria comprar a ideia de que ele estava sendo espontaneamente simpático. “a alyssa te avisou que horas ela vem? o billy nem deu as caras ainda, deve estar apagadão.” andou até onde a cadeira com uma aparência mais confortável estava, se sentando e cruzando os braços. “por favor, se sinta à vontade pra continuar seja lá o que estivesse me fazendo te ouvir andando lá do outro lado do corredor.”
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sofsverse · 2 years ago
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muses
ivy hendricks (fc. madelyn cline), dezoito anos, futura estudante de oceanografia. opposite: kit hartley. tropes: exes; fake dating; exes to lovers.
william evans (fc. max irons), trinta anos, engenheiro. opposite: alina corroway. tropes: founding family
laurel crawford (fc. lucy boynton), vinte e nove anos, treinadora de patinação no gelo. opposite: colin atwood. tropes: right person wrong time; childhood friends; "she/he is not my girl/boyfriend".
dylan austin (fc. suki waterhouse) , vinte e quatro anos, integrante da banda xxx. opposite: atlas ward. tropes: enemies to lovers
billy moseley (fc. logan lerman), vinte e sete anos, integrante da banda xxx. opposite: alyssa vega. tropes: friends to lovers, like an old marriage couple.
kirsten locke (fc. halston sage), vinte e nove anos, bartender. opposite: seth knowles. trope: fake marriage; strangers to enemies to lovers.
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sofsverse · 2 years ago
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@marjcrie​
ainda estava assimilando a sua nova realidade, contudo, imaginava que o pior do susto estava para trás. ser mãe era uma ideia com a qual tinha sonhado durante alguns anos, mantendo armazenada no fundo de sua mente para quando estivesse em um momento bom de sua vida, tanto financeiramente quanto a se tratar do âmbito emocional. e, embora houvesse colocado algumas vezes a figura de ethan como um possível companheiro naquela jornada, em algum momento de seu relacionamento aquela imagem fora se tornando cada vez mais turva, até o ponto em que não parecia mais correto tentar materializá-la em seus pensamentos. se soubesse que tudo acabaria daquela maneira, não sabia se teria agido diferente e, verdade fosse dita, ainda aprendia a lidar com tudo e com a ideia de que teria de contar ao ex uma hora ou outra. entretanto, estava se dando ao luxo de enrolar um pouco até estar mais confortável com isso - ele tinha a enrolado até descobrir por conta que estava se encontrando com outras mulheres, então, não via aquilo nem como sendo algo minimamente errado. fazer as coisas em seu tempo era o mínimo que merecia quando se tratava de um cretino daqueles.
a presença de seu ex-cunhado, contudo, era muito mais fácil de se acostumar, por mais que alina ainda não soubesse realmente como enxergar tudo aquilo. não era obrigação nenhuma de will querer estar ao seu lado durante aquele início, apesar de claramente demonstrar que era um cara muito mais decente e honesto que o irmão. a ideia de incomodá-lo a deixava desconfortável, mas, em algumas situações não acabava vendo outra escolha; aquela tarde era um exemplo, quando precisou de uma carona para ir até a sua primeira consulta porque seu carro passaria mais alguns dias que o planejado no mecânico, a sua melhor amiga não conseguiria sair do trabalho mais cedo como o planejado, e sua família… bom, não eram realmente uma opção. nem sequer tinha contado que estava grávida para alguém além de cecilia, sua irmã mais nova, e precisaria de preparo psicológico para os comentários que viriam. então, acabara tendo de pedir para william acompanhá-la, porque também não queria ir sozinha. “a secretária avisou que vão atrasar um pouco, aparentemente a médica demorou em um atendimento mais cedo e os outros acabaram meio que em uma bola de neve.” comentou com ele, sentando-se na cadeira ao seu lado na sala de espera novamente. “então…” murmurou, tentando pensar em algum assunto que poderia puxar com ele. “anda tudo certo no trabalho? você parecia meio cheio de coisas pra fazer quando nos falamos da última vez.”
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sofsverse · 2 years ago
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alinacz​:
um riso fraco deixou os lábios femininos com a resposta do outro, não deixando de pensar que deveria ser mesmo uma situação tão trágica que beirava ser cômica aquela. em um primeiro momento, não via a si mesma como a melhor pessoa para opinar na questão quando nem sequer tinha muito contato com a única irmã, fruto de um casamento prévio de seu pai. porém, imaginava ser possível de compreender as características da dinâmica entre os irmãos em decorrência do tempo em que havia sido a namorada de ethan e, em uma consequência direta, tinha observado diretamente como ele e william funcionavam entre si. o ex-namorado nunca fora uma pessoa realmente fácil e ninguém poderia entender melhor que o próprio irmão que havia tido a responsabilidade constante de arrumar as bagunças que ele fazia. deveria ser exaustivo, para dizer o mínimo. “posso ser sincera?” mordeu o lábio inferior levemente e, então, prosseguiu: “eu nunca vou entender como você consegue se virar com ele, will. vocês… não sei, vocês diferem demais. acho que não duraria uma semana tentando resolver problemas da minha irmã.” não era uma comparação justa, considerando a proximidade de ambos, contudo, era o que alina tinha. “ele deveria ter mais consideração com você.” concluiu, genuinamente firme em seu ponto de vista.
o choque na reação de william não passava despercebido, contudo, a carroway seria a última que veria uma razão para julgá-lo por tal. não quando estivera praticamente igual ao descobrir a verdade em seus vários testes de gravidez realizados em busca de um resultado diferente, em busca de não acreditar que seria justamente com aquele homem que teria um vínculo vitalício. como poderia explicar para o filho futuramente que o pai era um imprestável? indicando uma resposta negativa por um maneio de cabeça, respondeu em voz baixa: “descobri faz alguns dias, mas demorei pra conseguir a coragem de ir lidar com isso e com ele. e, justo nesse dia, ele resolve não fazer o favor de ficar em casa.” era até de tirá-la do sério o fato de ethan não conseguir colaborar em um único ponto de sua vida, após tudo o que a havia feito passar quando estavam juntos. o toque do outro em suas mãos a surpreendeu, porém, não estava exatamente numa posição em que poderia abandonar qualquer conforto que pudessem vir a lhe oferecer naquele momento. o evans sempre fora gentil consigo. “não faço ideia de como vou contar pra ele, acabei vindo meio em um impulso e… sinceramente, will, não tenho uma única esperança de que ele vai ajudar em alguma coisa. não de verdade.” murmurou. “eu te agradeço muito por falar isso, pela sua intenção, e eu sei que você quer ajudar, mas… isso não precisa ser um preso pra você também. não quero ser um peso pra você, não foi você quem fez nada.” engoliu em seco. apesar do que falava, era óbvio que alina estava muito distante de querer fazer aquilo sozinha; estava apavorada, para dizer o mínimo. só não desejava ser um fardo. “posso ficar com você um pouco?”
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Um riso baixo acompanhou o de Alina a medida em Evans balançava levemente a cabeça em negativa ao ouvir as percepções da mais nova sobre sua relação com o irmão mais novo. Mentiria se dissesse que já não via mais semelhanças entre eles, mas a verdade é que William ainda lutava contra as marcas de sua família, mas estava disposto a ser alguém diferente, coisa que Ethan parecia ter deixado de lado há anos, muitas vezes quase abraçando o que tinha de pior neles. “Ei, eu agradeço pelas palavras, mas realmente não faço nada de mais… Ethan já é bem grandinho para cuidar da própria vida, é difícil, mas o melhor que posso fazer é deixar ele se dar conta disso” murmurou em resposta, soltando um suspiro mais profundo. Era inevitável a preocupação com o mais novo, mas de fato era algo que Will rapidamente afastava dos pensamentos.
William pressionou os lábios com certo pesar ao ouvir o relato de Alina. Nem imaginava o que deveria estar passando pela cabeça da mais nova após a descoberta da gravidez e tudo o que ela provavelmente precisaria encarar dali em diante. Não conseguia sequer imaginar o irmão mais novo recebendo a notícia, mas infelizmente não imaginava um desfecho favorável para ela e o bebê. Ouvir a pouca esperança de Alina o fez voltar dos pensamentos, agora disposto a garantir que ela tivesse algum apoio, mesmo que fosse o dele, já que não podia prometer qualquer compromisso por parte de Ethan. “Se eu dissesse que ele vai aceitar com um sorriso no rosto e ficar ao seu lado o tempo todo, não estaria sendo sincero… Mas penso que, nesse momento, você precisa pensar em você primeiro, Alina.” sabia que talvez suas palavras não soassem muito acolhedoras e essa era uma de suas dificuldades, visto que William fosse realmente muito comprometido com a verdade. Balançou a cabeça em negativa rapidamente antes de olhar para ela mais uma vez para assegurar que estaria ali para ajudar se assim ela quisesse. “Não se preocupa com isso, sério… Você não é peso nenhum, muito menos agora” garantiu com firmeza, umedecendo os lábios pensando em como as palavras pareciam sair de sua boca de forma tão natural. Evans nunca teve muito jeito com crianças, sequer pensava em ser pai um dia, mas o papel de tio poderia ser diferente. “Claro, o que precisar… Está tendo enjoos ou algum desses sintomas?” perguntou levantando-se e batendo levemente as mãos no tecido das calças. 
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sofsverse · 2 years ago
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alinacz​:
com a ausência breve de william, a mulher aproveitou para respirar fundo e tentar se recompor; estava certa de que sua aparência não deveria estar das melhores, não com as visíveis olheiras causadas pelas recentes noites sem dormir e a clara preocupação instaurada em seu semblante. estava aflita com seus próximos passos e, sinceramente, não fazia a menor ideia de como poderia lidar com a existência atual de um vínculo vitalício entre ela e a pessoa de quem mais precisava se manter afastada. a relação com ethan nunca deveria ter sido exatamente saudável, a verdade era esta, e lhe doía pensar que custara um número considerável de anos e conselhos de amigas próximas para abrir os olhos. e, agora, teria de ver o idiota pelo resto da vida. isto se ele não fingisse que o bebê não era seu, é claro. de ethan, nunca era possível duvidar das extensões a que sua cara de pau poderia chegar.
“tem certeza? o seu trabalho é importante.” quis garantir, insegura. até poderia tentar argumentar realmente sobre como ele não deveria priorizar a sua visita inesperada, contudo, não estava nem com forças de tentar afastá-lo. “obrigada, aliás.” agradeceu brevemente, segurando o copo de água e esboçando um sorriso a ele. alina reconhecia com carinho como ele era sempre gentil. “ele realmente adora sumir do nada, é até ridículo como não pensa nos outros. nem estou falando de mim, ele nem tinha como saber… mas você é irmão dele. poderia ficar preocupado.” murmurou. ethan poderia até ser adulto, mas não era mistério para ninguém que agia como uma criança. imaginando que poderia lhe ajudar não estar de pé enquanto ponderava sobre a situação como um todo, acenou com a cabeça em agradecimento e fez seu caminho até o sofá, sentando-se um tanto hesitante no mesmo. chegava até a lhe dar vontade de rir amargamente o quanto simplesmente ele não conseguiria ajudá-la com a sua aflição, por melhores que fossem suas intenções. “você é muito gentil, e eu agradeço muito por isso, só que realmente não sei se tem algo que possa fazer sem ele aqui. daria tudo pro problema ser simples assim, na verdade.” bebendo outro gole, colocou o copo sobre a mesa mais próxima, sentindo até o estômago embrulhar com a ideia de ter aquela conversa de forma tão diferente da que imaginara. afundando seu rosto com as mãos, resolveu por contar de uma vez: “eu ‘tô grávida, william.”
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William assentiu com firmeza a pergunta da mulher quanto ao trabalho, para que não houvessem mais objeções. Entendia de onde vinha parte da preocupação, afinal era provável que em 80% das vezes em que Alina estava na casa dos Evans, a mais velho dos irmãos estava atolado de trabalho, mas a urgência de William naquele momento era apenas ajudá-la. Passou uma das mãos no rosto, subindo para o cabelo recém cortado como um movimento inquieto de quem buscava por respostas e resoluções práticas. Outra característica muito conhecida do rapaz. Um risinho escapou pelos lábios quando a palavra “preocupação” surgiu na mesma frase em que seu irmão parecia o protagonista. “Depois de quase 30 anos de convivência se teve algo que aprendi a deixar de fazer é me preocupar com ele” murmurou baixo, como um lembrete constante da decisão que havia tomado durante uma das brigas com o irmão mais novo. Era algo que simplesmente não valia a pena e só lhe tinha rendido mais dor de cabeça ao tentar consertar os rastros deixados por Ethan durante os anos. “Por outro lado, você é praticamente da família então se tiver algo que eu possa fazer…” reforçou em seguida, soltando um suspiro pesado, genuinamente incomodado com a possibilidade de o irmão mais novo ter feito algo de ruim para Alina.
Um sorriso de canto surgiu, ainda discreto, nos lábios de William com as palavras da outra, ainda que parte da gentileza que ela se referia, para ele fosse apenas o mínimo a se fazer. Assentiu com a cabeça com certo pesar, notando que o que quer que a tivesse levado até ali estava além das dezenas de hipóteses que ele havia imaginado naquele curto período de tempo. A mudança de postura de Alina o fez se aproximar de imediato, temendo que ela pudesse simplesmente desabar em sua frente. William se ajoelhou no chão ao lado da mais nova, os olhos atentos a qualquer sinal de desamparo, ainda que estivesse perdido no que poderia ajudá-la. Entreabriu os lábios em uma curta menção de começar uma frase, quando as palavras o atingiram em cheio, deixando William estático por alguns segundos. “Grávida?!” a pergunta foi expelida de forma automática enquanto um palavrão direcionado ao irmão emergiu nos pensamentos. William levou uma das mãos a boca e assentiu com a cabeça como uma forma de retomar o controle da situação e pensar. “Quando você descobriu? Ele já sabe?” perguntou em seguida, balançando a cabeça em negativa para espantar todas as milhares de questões que surgiam. “Quer dizer… Não importa, pelo menos não agora” murmurou em seguida, tirando as mãos de Alina do rosto e as segurando. “Não sei o que você pensou em fazer ou como ou… A ajuda continua de pé, ok? Você não ‘tá sozinha” assegurou rapidamente, antes que as palavras fugissem de sua boca. William chegou a soltar um risinho nervoso ao ouvir as palavras de Alina ecoando novamente em sua mente, lembrando como a própria mãe falava sem parar sobre a chegada de netos logo que os dois filhos alcançaram a maior idade. Se estivesse ali, ela provavelmente estaria eufórica e saberia exatamente o que fazer em seguida. “Do que você precisa?”
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sofsverse · 2 years ago
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alinacz​:
quando a porta enfim foi aberta, a carroway estava preparada para iniciar uma sessão de todo o tipo de xingamento que conhecia por ethan ser imbecil ao ponto de deixá-la plantada do lado de fora o aguardando - embora, de longe, aquela nem seria uma das piores ações dele -, e seria de todas as formas merecido para ele. entretanto, ao se dar conta que em sua frente não era ele, e sim alguém com feições semelhantes, teve até que dar um passo para trás. entre piscadelas em altíssima velocidade e uma boa encarada no outro, era óbvio para qualquer um que estava bem na frente do antigo cunhado, mas não poderia deixar de estar surpresa com isso. “william?” ela pronunciou o nome alheio, franzindo o cenho. com a relevação seguinte, alina praticamente teve de se segurar para não soltar uma risada irônica e repleta de raiva; era óbvio que o desgraçado, depois de tantas, não estaria ali justamente quando ela queria e precisava. aparentemente, nem para estar em casa poderia contar com a boa vontade do idiota. “é claro. ah, é claro que justo hoje ele não vai estar em casa. seria um crime para a humanidade me fazer um favor.” por seu próprio autocontrole, forçou-se a parar de esbravejar em voz baixa e respirou fundo; o plano era ruim desde o princípio, aquele era somente mais um sinal de que não deveria ir até ethan só para atualizá-lo do vínculo de uma vida inteira que agora compartilhariam. respirando fundo uma vez mais, e então outra, segurou no braço do outro com delicadeza, concordando em seguir will para dentro. não conseguia imaginar como ele poderia resolver a situação em que estava, mas - e isso era uma verdade irrefutável - o mais velho sempre fora gentil consigo, e isso era algo que alina valorizava muito. não eram todos que lhe apresentavam o mesmo tratamento, e lhe enchia de pesar saber que a lista começava com o próprio irmão dele. “desculpa, eu… não sabia que você era quem estaria aqui. sozinho, no caso, e… não queria te atrapalhar, claro que você deveria estar fazendo alguma coisa.” murmurou, embaralhando-se com a sua própria linha de pensamento. um tanto defensiva, abraçou a própria barriga e olhou para o chão, ponderando as próximas atitudes que deveria tomar quanto a tudo aquilo. céus, estava perdida. “eu precisava, muito, falar com o seu irmão, mas… não tem o quê fazer agora. e também não quero ligar pra ele.” embora uma amiga próxima houvesse deletado o número do outro de seu celular nem algumas horas depois do término oficial, ainda o sabia de cabeça, e poderia facilmente pedir em caso contrário para william. “eu… só não faço ideia do que eu vou fazer.” murmurou baixinho, fechando os olhos por um momento. “ele disse quando iria voltar?”
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Observou as feições de Alina se transformarem entre o momento que a mais nova proferiu seu nome até o momento em que soube que Ethan não estava em casa. Um finco se formou entre as sobrancelhas de Evans, enquanto tentava desvendar o motivo que a tinha levado até ali naquelas condições, afinal não precisava de muito para notar que a mulher não estava bem e mesmo que William já tivesse prometido dezenas de vezes que não se envolveria nos problemas do irmão, o resultado sempre acabava sendo o oposto. Em relação à Alina isso se acentuava, uma vez que ela tivesse se tornado alguém constante na vida dos irmãos e, de alguma forma, o mais velho dos Evans tinha desenvolvido uma posição de proteção para com ela há algum tempo, ainda que isso se limitasse a apenas se certificar de que o irmão não estivesse fazendo nenhuma merda. 
Fechou a porta no momento em que ela o acompanhou, já considerando que Ethan tinha aprontado alguma. Deveria ter se dado conta no momento em que o mais novo saiu pela porta da frente sem dar muitas explicações sobre para onde iria ou quando voltaria. William deixou que Alina tomasse seu próprio tempo para se acomodar, enquanto seguiu rapidamente para a cozinha pegando um copo de água, voltando a tempo de terminar de ouvir o pedido de desculpas da mais nova. “Ei, não se preocupa com isso, só estava cercado pela papelada como sempre, isso pode esperar” assegurou erguendo ambas as sobrancelhas para dar ênfase as palavras, colocar o copo com água nas mãos delicadas da outra, logo indicando com um aceno rápido para que ela bebesse. “Realmente não sei para onde ele foi dessa vez…” respondeu baixo. Um suspiro breve escapou pelos lábios de Will, enquanto tateava os bolsos para pegar o celular, pronto para ligar para o idiota do irmão. Mudou de ideia, no entanto, convencido de que a prioridade talvez fosse ajudá-la e compreender minimamente a situação antes de acabar piorando as coisas. “Ok, uh… Por que você não senta um pouco?  Você veio dirigindo até aqui?” indagou, tentando mudar um pouco o foco da mais nova, guiando-a para se sentar no sofá. “Você ‘tá precisando de alguma coisa? Olha, Alina, eu realmente não sei o que está acontecendo, mas posso ver se consigo algo até ele aparecer, ou…” se interrompeu, pressionando levemente os lábios.
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sofsverse · 2 years ago
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não compreendia exatamente qual a força que a dominara para decidir tão abruptamente de ir até a residência de seu ex-namorado, mas se conhecia o suficiente para sabe que poderia ser melhor aproveitá-la de uma vez, antes que sua coragem reunida se findasse e desistisse de seguir com o plano orquestrado em mente. plano este que não estava realmente certa de se levaria em frente, considerando todas as questões da situação em que agora se envolvia, e que agora servia mais como uma segurança para si mesma do que algo realista. duvidava bastante que a conversa fosse se desenrolar realmente como ensaiado em sua mente, visto que constantemente aparentava esquecer os argumentos em sua mente quando ele parecia esforçar-se tanto em contradizê-la e fazer sentir como quem estava sem a razão, porém, ela também não estaria se ajudando em nada e somente mantivesse isso em mente. quando se encontrou parando o carro em frente à casa, respirou fundo e desceu do veículo antes que o tempo passasse suficientemente para girar a chave novamente e retornar para casa - o que, de longe, era uma ideia muito mais agradável, embora nada responsável. hesitou por alguns instantes antes de tocar a campainha, se convencendo de fazê-lo logo por notar as luzes da casa que estavam acesas; se detestava a ideia de sair dali sem a conversa que queria, alina considerava ainda pior ser vista saindo de mãos abanando. ao não ser atendida, tocou mais uma vez, antes de desistir e apelar para uma batida na porta com o próprio punho. poderia - e provavelmente estava - soando desesperada, contudo, era exatamente dessa forma que a carroway se sentia. “pode abrir essa porta? eu consigo ver que você está aí, pelo amor de deus.” ( @evansliam​ )
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sofsverse · 2 years ago
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O riso solto de Laurel permaneceu preenchendo o vagão enquanto ouvia as lembranças e brincadeiras de Colin sobre a adolescência dos dois. Já fazia um tempo considerável desde que a loira se permitiu reviver tudo aquilo, fosse por vídeos no acervo dos pais ou por imagens de sua mente, era quase como se desde seu sumiço na noite da formatura, Laurel tivesse deixado tudo para trás. Naquele momento se deu conta de que havia muito o que gostaria de lembrar, ainda que outras ocasiões pudessem permanecer escondidas em seu inconsciente. “Não é à toa que nossos pais se juntaram em uma missão de vida para que a gente ganhasse todas aquelas medalhas…” comentou arregalando exageradamente os olhos ao citar a dupla improvável entre os patriarcas em prol da paixão por esportes. “Acho que algumas coisas mesmo depois de adultos é difícil de entender” comentou, pressionando brevemente os lábios ao lembrar das histórias que Colin dividia com ela sobre a rigidez do pai e conflitos na família. Depois de se tornar treinadora, Laurel conseguiu compreender todo o esforço e persistência do pai quando era mais jovem, parte dela sabia que com suas alunas, se tornava mais parecida com ele do que gostaria. “Estou contando com você! Pelo menos agora a gente não precisa fingir não estar interessado nas fofocas… Na verdade, acho que perdi minha chance de ir ao casamento quando não confirmei o convite, seria um pouco demais aparecer lá assim” respondeu com o tom desapontado, se dando conta de que seria mais um evento importante que perderia. A verdade é que quando recebeu o convite, Laurel não poderia estar mais desinteressada no evento. Havia sido um ano conturbado por si só… E naquela época, ela ainda não fazia ideia do que estava pela frente. “Mas vou querer saber de tudo depois. E você, uh? Vai levar alguém?” questionou em seguida, recuperando o ânimo e voltado a atenção novamente ao outro.
“Acho que nem eu tenho mais fotos do junior year! Ok, preciso fazer uma visita para sua mãe, quem sabe o que mais ela deve ter guardado?” aquele encontro estava sendo surpreendendo por diversas razões. Se pudesse se ver se fora, Laurel ficaria certamente assustada pela forma como o sorriso em seus lábios pareciam genuínos e cada vez mais brilhantes enquanto conversava com Colin. Achava que já tivesse superado a mudança abrupta de vida após o ensino médio, mas era impossível não pensar em como poderia ter sido sua vida se tivesse ficado. “Três meses?! Não era como se você já tivesse dado diversos sinais antes disso, uh? … É tão bom te ouvir falando assim, Colin, fico muito feliz por você, mesmo…” murmurou assentindo com a cabeça algumas vezes, uma de suas mãos foram ao encontro das de Atwood, pressionando levemente para reafirmar as palavras de apoio.
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@janesversion
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sofsverse · 2 years ago
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atwcolin​:
o entusiasmo em reencontrar a crawford ultrapassava o simples sorriso em seus lábios, alcançando os olhos ao preenchê-los com um brilho que somente uma ocasião assim poderia despertar no homem. ela talvez fosse uma das poucas partes de seu passado que gostava de revisitar em sua memória de tempos em tempos, embora reconhecesse que ainda existiam partes de si que insistiam em levantar memórias que ocasionavam a sua cota de arrependimentos quanto ao rumo de seu relacionamento. contudo, nada que não pudesse culpar na simples nostalgia ao relembrar de uma das pessoas com quem mais havia se sentido confortável em estar junto ao longo de sua vida. “treinadora?” colin ergueu uma sobrancelha, intrigado. “seriamente espero que você não seja do tipo que faz os seus alunos acordarem lá pelas cinco da manhã pra irem pro aquecimento, ou vou ter que usar o resto da viagem pra defender a honra deles aqui.” engatou a brincadeira, fazendo uma careta somente de recordar das ocasiões que o pai havia feito o mesmo consigo. “de verdade, aposto que você é ótima nisso. depois de você ter me feito durar mais que alguns míseros minutos sem quebrar um osso da perna, ninguém pode nem duvidar das suas habilidades.” 
“meu deus, ele tá bem? quer dizer, além do óbvio.” o atwood vincou o cenho, encarando-a com sua completa atenção. “eles tem certeza de que são uma variante do super-homem às vezes, né? aparentemente o meu pai faz um monte dessas seguido, de acordo com a mãe. depois eu que sou teimoso.” e realmente era, mas não daria o crédito ao seu pai sobre isso quando a discussão surgia entre eles. especialmente quando estava certo que esse traço de sua personalidade vinha justamente do homem, por mais que a ideia não o agradasse tanto. “patrick! se eu não tô errado, é esse. chegou a ouvir alguma coisa dele? só sei que ele é inglês, mas para aí.” passou a mão destra pelo cabelo, afastando os fios castanhos. “tomara que o seu pai melhore logo, aliás. consigo ver ele praticamente subindo pelas paredes com você mandando ele ficar de repouso.” arqueou as sobrancelhas, sorrindo ladino. “quase não vim também por causa de trabalho, mas mudei mais de ideia pra dar uma relaxada. nem sei a última vez que tirei férias decentes.” admitiu, crispando os lábios. “aham, o velho é praticamente imutável. a mãe queria que eu ficasse lá, mas vou me dar um pouco de paz e ficar num hotel mesmo.” era a vez de colin revirar os olhos, já que a relação com o pai nunca havia sido a mesma após sua desistência do esporte. “ela vai amar saber que eu te encontrei, volta e meia ainda me pergunta de você.”
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A reação de Colin ao ouvir sobre seu trabalho à principio a deixou receosa. Laurel sabia que haviam muitas expectativas quanto ao seu sucesso na patinação, para além de todo o o tempo e o dinheiro investido pelos pais na carreira que precisou ser mudada de forma precoce. Não sabia até que ponto Atwood estava acompanhando suas notícias e sua intenção não era transformas o reencontro em uma longa conversa sobre como a vida pode ser traiçoeira. Logo, quando o outro engatou a brincadeira, a loura se viu soltando um riso divertido e aliviado. “Não posso dizer que não tive grandes exemplos para seguir esse caminho né?” retrucou erguendo ambas as sobrancelhas em meio ao riso, fazendo referência ao pai de Colin e ao seu próprio, ambos conhecidos pela exigência, sobretudo quando se tratava do desempenho dos filhos. “Por sorte meus alunos já tinham alguma experiência e não me deram tanto trabalho quando você” brincou em seguida, franzindo levemente o nariz para ele. 
“Segundo ele, está perfeitamente bem e pronto para outra…” respondeu balançando a cabeça em negativa. No fundo, Laurel se identificava com a teimosia do pai e com a persistência, lembrava de si mesma querendo voltar ao gelo após a segunda lesão. A paixão de Jonah pelo esporte sempre a inspirou, mas também foi responsável por grande parte de sua autocobrança. “A fisioterapeuta e todos os outros discordam, mas ele é difícil convencer” suspirou mais profundamente, revirando os olhos azuis “Right?! Eles parecem todos iguais, quanto mais velhos, mais parecem adolescentes sem limites!” completou em seguida, arqueando as sobrancelhas com a fala seguinte de Colin.  Laurel ponderou sobre a pergunta de Colin, tentando lembrar se tinha ouvido algo sobre o noivo misterioso de Kate. “Para ser sincera, não muito… Não consegui me manter atualizada das noticias daqui.” murmurou baixando os ombros caírem. “Mas, conhecendo um pouco a Kate, é bem a cara dela querer manter o ar misterioso para ver até onde a curiosidade e criatividade das pessoas vai” concluiu com uma careta breve, lembrando de como as noticias e teorias malucas corriam rápido pela cidade.
 “Ela pergunta?! Achei que 90% da cidade ou iam me esquecer ou que eu viraria uma espécie de mito do tipo “a garota abduzida na noite da formatura e apareceu anos depois congelada no gelo”” brincou divertida, acentuando o tom das palavras para que tivessem um tom mais exagerado. A primeira parte de sua fala, no entanto, era verdadeira e Laurel agora se sentia aliviada, mas até culpada por ter ficado longe por tanto tempo, afinal antes mesmo de chegar à cidade natal, era fácil listar o quanto pessoas como Colin e sua família ainda eram importantes para si. “Vou passar na sua casa para fazer uma visita para eles também…” concluiu com um sorriso mais largo ”Mas e você? Com o que está trabalhando? Como conseguiu sair de casa sem que seu pai seguisse você até o outro lado do mundo? Me conta tudo” pediu interessada, pressionando os lábios e focando a atenção no antigo amigo de escola.
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sofsverse · 2 years ago
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atwcolin​:
examinar os traços da outra novamente com os próprios olhos era algo que o atwood não mais pensara que tornaria a fazer após todos os anos afastados, como nunca acabaram se vendo de novo após a mais baixa deixar a cidade na qual cresceram; entretanto, não poderia estar mais feliz de ser capaz de vê-la bem em sua frente mais uma vez. era inegável que laurel permanecia a mesma em certos aspectos, e se questionava de imediato se ainda seria a mesma pessoa que conhecera durante a adolescência - e, mais ainda, se os dois ainda teriam aquela naturalidade entre ambos que marcara tanto a amizade quando na escola. “não te reconhecer?! eu te daria a liberdade total de me dar um soco se eu não fizesse isso de cara, sério.” 
a atenção de colin estava completamente em foco na crawford desde a aproximação da mesma, não se conseguindo imaginar agindo de outra maneira. assim, conforme a escutava começar a relatar sobre as atualizações breves de sua vida, cruzou as mãos e apoiou o queixo nas mesmas, a escutando com toda a atenção e curiosidade que lhe eram devidos. “como que tá com a patinação, ainda arrasando com todo mundo?” indagou, tentando saber por onde começar a questionar tudo que gostaria de saber em relação a ela. estavam afastados fazia tanto tempo que era até mesmo complicado saber por onde que a sua curiosidade iria despontar primeiro. “ah, e com seus pais, tudo certo?” acrescentou, não podendo conter-se de rir da careta que surgira no semblante feminino. “dá pra acreditar? parece que, sei lá… passaram ao mesmo tempo uns trinta anos e uns três só nesse meio tempo, e…” se perdeu em sua própria linha de raciocínio, recostando-se na cadeira e levando a mão até os fios castanhos do cabelo - um hábito extremamente recorrente seu. “aham, acho que eu vou ficar… na real, agora eu não vou conseguir te dar um tempo exato, mas é pra um casamento. ainda nem acredito que tô no ponto da vida em que já me chamam pra essas coisas, na real.” comentou, revirando os olhos e rindo, em sequência a devolvendo o questionamento: “e você? vai ficar na cidade?” e, com uma ideia surgindo em sua mente, não tardou em acrescentar: “porque, se também for, a gente tem que sair pra jantar! eu não aceito só te ver aqui e bum, crawford.”
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Parte de Laurel estava aliviada pela forma com que aquele contato se dava. Temia que sua mudança às pressas logo após a formatura fizesse com que até os mais próximos como Colin simplesmente a esquecessem depois de pouco tempo, o que trazia boa parte de sua inquietação sobre a visita à cidade de sua infância retornasse. O riso nos lábios parecia se alargar entre os risos soltos com o reencontro surpresa e a loira começava a sentir que talvez todo o seu receio tivesse sido um grande exagero de uma mente turbulenta. 
Os olhos claros se atentaram com o interesse do rapaz sobre sua profissão. Claro, Colin havia acompanhado grande parte de sua trajetória nos esportes e a relação dos dois havia começado do interesse em comum. Um finco se formou entre as sobrancelhas “Bom, por um bom tempo sim… Você me conhece” soltou a medida em que encolhia os ombros com um semblante pouco modesto sobre sua performance. “Mas agora estou mais por trás da cortina como treinadora” completou com um suspiro breve, pressionando os lábios sabendo que talvez aquela não fosse a noticia mais animadora quando as expectativas vinham a tona. A mudança de papel fora difícil mesmo para ela, mas o que parecia ter sido sua última opção durante o processo de recuperação do acidente, pareceu se tornar sua mais nova paixão. “Nossa, nem me fale! Um filme parece estar passando na minha cabeça agora!” exclamou em concordância às palavras do outro, incerta de quais seriam as próximas cenas a serem reveladas. 
Laurel assentiu com a cabeça com a pergunta relativa aos pais, os verdadeiros culpados pela visita. “Levando em consideração que Jonah continua teimoso e isso lhe rendeu uma fratura no ombro enquanto consertava o telhado no começo da semana…” comentou revirando os olhos e balançando a cabeça em negativa lembrando do pequeno acidente envolvendo um de seus pais. “Aparentemente Max e a enfermeira não são suficientes para fazê-lo ficar de repouso de verdade” completou tirando a franja loira do rosto. Ergueu as sobrancelhas quando Colin mencionou o casamento que prometia movimentar a cidade inteira. “O casamento de Kate e… ai como é mesmo o nome dele? Paul? Patrick?” arriscou franzindo o nariz em uma caretinha. “Na verdade recebi o convite há alguns meses, mas a agenda estava um caos então não pude confirmar… Mas com a queda do meu pai, precisei vir tentar colocar um pouco de ordem na casa” explicou com um tom divertido, ainda que a situação fosse delicada, sabia que se conseguisse parar Jonah por uma semana a parte crítica da recuperação se resolveria. “Ah, claro, faço questão! E o seu pai como está? Ainda mora na mesma casa ou?”
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sofsverse · 2 years ago
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atwcolin​:
revisitar a cidade natal não era uma novidade para colin, por mais que nunca acabasse contente com o andamento das visitas praticamente obrigatórias que prestava aos pais sempre que havia um tempo livre em sua programação. na maioria das vezes, postergava a obrigação até o último momento possível sempre que sabia que seu pai também estava com um tempo livre, como era muito mais de seu agrado somente se encontrar com a mãe para um café e não ter de enfrentar o eterno mau-humor do atwood mais velho. colin imaginava até mesmo que o próprio homem de alguma forma deveria ser capaz de perceber como indiretas após mais pouco mais de dez anos de sua formatura na escola, e subsequente mudança de planejamento de vida, eram ridículas, e nunca dariam em nada. embora também soubesse que o homem era orgulhoso demais até para dar o braço a torcer quanto as escolhas de vida de seu único filho. 
costumando visitar nova york mais a trabalho que por diversão própria, até o surpreendia que se encontrasse nessa posição após o convite de ex-colegas da escola; porém, considerando que a folga seria merecida e espairecer nunca era uma má ideia, não seria ele a reclamar. como fizera uma promessa a si mesmo de não trabalhar no trem e não aguentara mais que meia hora com o grupo de amigos conversando em alto e bom som atrás de sua poltrona, o atwood aproveitava o tempo no vagão-restaurante do trem. ocupando-se com um livro e uma caneca de café, distraia-se sem sequer notar o ambiente ao redor; porém, no instante em que escutou a voz feminina se referindo a si, de imediato buscou de onde ela vinha. por deus, colin provavelmente não poderia esquecer aquela voz nem tentando. “meu deus, laurel?!” com o choque estampado pelo rosto, já largava o livro na mesa para erguer-se. “nossa, já faz… muito tempo! quais as chances da gente se ver por aqui?” estava falando nada com nada, entretanto, ter laurel em sua frente era suficiente para lhe deixar completamente perdido. aproximando-se melhor dela, um tanto desajeitado, a puxou para um abraço rápido. “cara, eu… nossa, é muito bom te ver, você tá ótima, de verdade.” o sorriso em sua boca alargou-se, conforme indicava a cadeira ainda livre do outro lado de sua mesa. “me fala, como você anda?”
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O sorriso nos lábios da loira se alargou logo que sua suspeita foi confirmada e, principalmente, pela reação do rapaz com o encontro. Parte dela temia em não ser lembrada, afinal a mudança para o Canadá havia sido, literalmente, do dia para a noite e desde então Laurel só conseguia se atualizar sobre os antigos colegas de escola pelas redes sociais ou ao conversar com os pais. Não pôde deixar de notar as feições familiares de Colin, mesmo com o passar dos anos e alguns centímetros a mais, de alguma forma ele ainda parecia o garoto de sempre e isso lhe trazia certo conforto. Franziu o cenho com a pergunta confusa do Atwood, que ela sequer conseguiu responder, estando paralisada pela surpresa de reencontrá-lo daquela forma. “Muito tempo…” foi tudo o que conseguiu dizer antes de ser puxada por ele, precisando esticar o corpo e ficar na ponta dos pés para passar os braços pelos ombros alheios e então retribuir o abraço rápido. 
“É? Nossa, por um momento achei que você não fosse me reconhecer e…. Wow, você também está incrível! Que loucura, uh?” as palavras pareciam se atropelar, enquanto Crawford tentava endireitar as vestes e não transparecer a euforia e o nervosismo que tinham tomado conta de si naqueles últimos vinte segundos. Sentou-se na cadeira indicada, passando ambas as mãos sobre a calça, só então apoiando os cotovelos na pequena mesa que separava os dois, soltando um suspiro profundo quando escutou a pergunta de Colin. “Bem… Eu nem sei por onde começar?!” soltou seguido por um riso nervosa, umedecendo os lábios momentaneamente. “Mas, uh, estou bem… indo e vindo do Canadá quase sempre por causa dos treinos… de patinação, no caso… meus país voltaram para a casa antiga há uns dois ou três anos” as informações pareciam se misturar em seus pensamentos, enquanto Laurel tentava lembrar da última vez em que os dois conversaram e o quanto tinha perdido de informação da vida do outro. “Nossa, realmente faz muito tempo desde…” se interrompeu com uma caretinha “Você também está indo de de passagem, ou?” perguntou em seguida, tomada pela curiosidade que havia se tornado quase uma necessidade de saber mais sobre ele.
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sofsverse · 2 years ago
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@atwcolin​
Há pelo menos seis meses, Laurel havia recebido o convite de casamento de uma de suas vizinhas da época da escola, que ela sequer lembrava de ter trocado uma dúzia de palavras. Estava certa de que mandaria um e-mail se desculpando pela ausência e com um presente qualquer para ser entregue no endereço dos noivos, até que um de seus pais sofreu um acidente doméstico duas semanas antes do evento. Depois de duas ligações, Crawford estava comprando a passagem de trem, reagendando seus treinos e embarcando para atravessar boa parte do país rumo a sua cidade natal.  A volta, no entanto, não deixava Laurel realmente empolgada ou ansiosa. As visitas haviam ficado cada vez mais espaçadas desde sua mudança para o Canadá e mesmo depois da mudança de volta dos pais, estava convencida de que sua rotina atarefada impossibilitavam qualquer viagem que demorasse mais de três horas, principalmente se não fossem à trabalho. Por ter se dedicado a vida inteira à sua carreira, a desculpa relacionada ao trabalho sempre era boa o suficiente por algum tempo.
Havia pegado o primeiro trem para a cidade e partido pouco menos de duas horas de sua chegada à estação e, depois de se instalar em sua cabine, Laurel seguiu entre os vagões até o restaurante. Não quis ocupar uma mesa inteira estando sozinha, logo sentou-se próximo ao bar, pedindo um drink antes mesma de olhar o cardápio. Os olhos claros varreram  o local despretensiosamente, até o momento em que pensou ter reconhecido um dos passageiros. Um riso rouco escapou-lhe os lábios, incapaz de acreditar no que estava vendo apenas alguns assentos adiante. Laurel foi tomada por seus impulsos - o que raramente acontecia - e, no momento seguinte se viu caminhando até o rapaz, com as feições tomadas pela surpresa. “Colin?!” chamou inclinando levemente a cabeça como se vê-lo por outro ângulo pudesse lhe dar certeza de que era realmente ele. “É você mesmo? Por um momento achei… Meu Deus!” 
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sofsverse · 2 years ago
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@marjcrie​
enquanto aguardava a chamada para a entrada da banda no programa que iriam participar pela primeira vez desde a entrada do novo integrante, a vega não poderia evitar estar um tanto nervosa. afinal, era de fato difícil prever como atlas e dylan poderiam se portar em frente às câmeras, quando dificilmente era possível enxergá-los convivendo no mesmo ambiente sem começarem alguma discussão motivada por apenas deus sabia o quê naquele ponto. além disso, seria a sua primeira vez que estaria ao lado de billy em um programa daqueles, desde o início de seu relacionamento, e ainda estava descobrindo qual era a melhor forma de lidar com toda a incerteza e os segredos que os envolviam. de toda forma, se mantinha inevitável ter o nervosismo tomando conta de si durante os minutos que pareciam se arrastar cada vez mais enquanto aguardava em seu camarim, assim, acabou resolvendo um tanto impulsivamente por ir atrás justamente daquele que não saía de seus pensamentos naquela noite, convenientemente localizado no camarim em frente ao seu. olhando em seu entorno para ter certeza de que ninguém a veria, ainda que fosse costumeiro companheiros de banda checarem uns nos outros, fez uma entrada rápida após dar uma batida leve na porta. “está muito ocupado?” indagou, fechando a porta com todo o cuidado. portando um sorriso contente, o mesmo que sempre surgia em seus lábios quando estava no mesmo ambiente que billy, se aproximou sem mais demoras de onde ele estava. com naturalidade, conforme se acostumava com a ideia de terem intimidade e conforto um com o outro, ela sentou ao lado dele no sofá, imaginando que seria mais fácil de se afastarem, e mais plausível de acreditarem que era só o encontro de dois colegas de banda caso os avistassem, em contrário de caso estivesse no colo dele. “eu estou quase subindo pelas paredes, preciso urgentemente ocupar a minha mente. então, por favor, ignore se eu amassar toda a sua roupa agora.” murmurou, apoiando a cabeça no ombro masculino e o abraçando de uma forma um tanto desajeitada. “estava quase calculando a possibilidade de sermos testemunhas de um homicídio essa noite. ou de sermos nós os trucidados.” 
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sofsverse · 2 years ago
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A resposta afiada de Kit a atingiu em cheio, mas não deixaria nada além de um suspiro breve e profundo transparecer. "Tanto faz" retrucou baixo. Ótimo, era tudo o que eles precisavam. O estranhamento entre eles parecia palpável naquele momento, fazendo-a questionar sobre a decisão de levar a viagem adiante após o término. A mudança de tom do ex-namorado, pelo menos, sinalizava que ela não era a única insatisfeita e, por mais que não admitisse, parte de si queria lembrá-lo de que eles não estariam naquela situação se ele tivesse sido honesto. Ao invés disso, pigarreou enquanto endireitava o corpo novamente, no momento em que o ouviu falar sobre o tempo da viagem. Aquilo já parecia estar durando a eternidade e era só o primeiro dia. "Não é mesmo, eles logo vão descobrir mesmo, então..." o tom de despreocupado havia voltado, ainda que não precisasse de muito para ler a hesitação no semblante de Ivy. Conhecia Kit bem demais para acreditar que ele havia deixado todas as preocupações de lado, era quase como se conseguisse ouvir as engrenagens na mente do outro tentando se encontrar. Ivy colocou o último pacote de biscoito no armário e não pôde conter a surpresa ao ouvir as últimas palavras de Hartley "Viver o momento presente, uh? Deve ser o Ian com a lenha e a caixa de som, vou ver se ele precisa de ajuda" murmurou rapidamente, deixando um pequeno tapinha no ombro do mais alto antes de correr para a entrada.
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maneou a cabeça em concordância, rindo fraco. se tinha algo pelo que o hartley estava colocando uma parcela de suas expectativas, naquelas condições em que se encontravam, era em poder encher a cara e simplesmente deixar que sua mente levasse embora todas aquelas preocupações por algumas horas. o incômodo e a preocupação certamente retornariam em um outro dia, mas seria ótimo não ter a questão com ivy tomando completamente os seus pensamentos por um momento. e seria uma ocasião a menos se perguntando em como os amigos reagiriam se soubessem o que acontecera entre eles. “eu pretendo não prestar pra mais nada de noite.” respondeu, embora uma parte sua tentasse avisar que não seria tão simples quanto imaginava. o comentário seguinte da ex-namorada ocasionou um quase sorriso sem humor algum, e kit desviou o olhar do semblante dela, enquanto passava a destra pelo maxilar. “e eu achei que você só fazia o que te dava na telha na hora, então não sei porquê quer a minha opinião.” devolveu, sentindo uma cutucada em seu interior em sequência. seus sentimentos não iriam embora somente porque estava irritado com ela, e agir daquela maneira o deixava desconfortável - não era sequer perto de como haviam sido um com o outro durante o namoro. “se você realmente prefere ficar na rede, sei lá… a gente fala que eu não quis ir junto por ter muito inseto aqui na volta, ou outra merda assim, ou você caiu no sono lá e não viu a hora. não sei, não vão ficar nos cuidando a esse nível de primeira também.” não deveria fazer muito sentido nenhuma ideia que estivesse tentando apresentar naquela conversa, contudo, era simplesmente impossível permanecer coerente em uma situação que nunca tinha imaginado que precisaria passar. “se não, a gente se reveza de quem vai dormir no chão e pronto. não é tanto tempo assim.” era, considerando que aquelas meras duas semanas e meia iriam se arrastar como três meses para kit. “nisso precisamos concordar.” as feições em seu semblante se moldaram numa careta. “eu não tô sendo paranóico.” se defendeu, mesmo que, sim, estivesse, e muito. escutou o som de uma porta se abrindo no corredor e, ainda que não pudesse ver quem mais também estava acordado, era um lembrete de que não poderiam continuar falando sobre tudo aquilo com os amigos próximos. “se aparecer alguma coisa, a gente vê. se só ficarmos tentando prever tudo com antecedência, sei lá, nossa cabeça vai explodir.”a dele estava quase, depois de toda a paranoia.
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