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speakl · 3 years ago
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Me dá um pedaço do seu amor?
Você pediu um caco do meu coração, e eu ofereci todos os estilhaços que tinha. Você me ofereceu um caco, e eu tentei encaixá-lo em cada buraquinho do seu coração quebrado tentando, em vão, fazê-lo inteiro. Você avisou: "Não te quero inteira não / Não te quero toda / Nem de mais". E eu com essa mania incorrigível de não saber ser metade, me vi aqui na solidão anunciada por você há anos, quando sentenciou sua entrega e eu, incomodada, disse que não queria, mas aceitei seu silêncio como consentimento, e não distração.
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speakl · 3 years ago
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speakl · 3 years ago
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Quando ouvi a voz de Visconde sussurrando "nem liga guria" em meus fones, não sei se pela primeira ou 739281 vez, entendi que o fim estava chegando. Foi naquele momento que eu percebi que a cura começou a amargar, as feridas supuraram e insistiram em não fechar mais. Hoje sangram por muito pouco, até mesmo enquanto você tá ali no seu passeio, eu aqui atrasada mas procrastinando embalada por nossa música final e escrevendo pra aliviar o nó no peito que me toma desde aquele sábado, aquelas cartas, os sinais que insistem em se escancarar na minha cara, mas eu não quero aceitar de jeito nenhum. Que dor, estagnação, o submundo me suga, quero explodir, nem sei mais o que quero.
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speakl · 3 years ago
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A voz da sacerdotisa voltou à minha cabeça horas depois, martelando a reflexão proposta: qual é a sua entrega, não só material, mas espiritual nos lugares que você frequenta? Sabe, somos uma trupe de desordenados cheios de probleminhas e funcionamos bastante parecidos, quer dizer, tendemos acumular mais demandas do que somos capazes de entregar, seja qual for o motivo. E me vejo de novo nesse loop, frustrada por não dar conta do que gostaria, irritada com minhas frustrações. Mas é primavera, as feridas cauterizam sob o sol quente do Nordeste e eu todo dia repito para mim que preciso ser mais gentil comigo. Talvez ser mais gentil signifique cobrar menos de mim, caminhar com passos confortáveis e prestando atenção ao percurso e seus detalhes, em vez de somente passar apressada tentando não surtar. É preciso viver e aproveitar a vida, não apenas sobreviver, cumprir metas que eu não defini, estar no limite entre a produtividade e o esgotamento. Semestre que vem eu tento outra vez.
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speakl · 3 years ago
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Sinto muito, me perdoe, eu te amo, sou grata
Tô há alguns dias pensando em como começar esta carta. Todas as ideias parecem banais. Ou dramáticas. Escrevi outro texto mas não consegui dizer o que precisava. Achei que começar a escrever, enfrentando o maldito bloqueio que me fez parar, fosse despertar o que precisa sair naquele fluxo quase inconsciente e meditativo, mas não. Por que é tão difícil tratar bem a si mesma? Penso em quantas dores cabem por trás das muralhas que cada pessoa ergue para sobreviver nesse mundo-caos. Por trás das muralhas que ergui até me perder de mim num labirinto que eu mesma criei. "É preciso perder-se para se encontrar", me lembra Perséfone. E, na busca pelo reencontro, as sombras barganham, pedindo cura, perdão, compaixão, acolhimento, leveza, cuidado e muito amor. Tudo isso de mim para mim mesma.
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speakl · 3 years ago
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Tô há alguns dias pensando em como começar esta carta. Todas as ideias parecem banais. Ou dramáticas.
É quase primavera e, depois de mais de três anos, o lírio floriu pela primeira vez. Eu poderia ignorar a poesia de tudo isso e entender como resultado da adubação de umas semanas atrás - e é! -, mas na verdade esta é a primeira vez (não sei se em três ou em muitos anos) que eu sinto a estação chegar também em mim. Ainda no submundo, mas arrumando a casa pra subida. Desesperada para chegar na luz. Buscando colorir os dias com os poucos tons alegres ao meu redor: é que Koré desceu e não subiu mais, esqueceu de virar rainha, não voltou pra mãe, a terra secou.
Mas o lírio, resiliente que só, com uma única flor desabrochando e outra que não vingou, mas pontilha de branco o verde escuro das folhas, me lembra que não é bem assim. Mesmo que indisciplinadamente, reguei, adubei, transplantei, podei, catei bicho e fiz caldas caseiras pra afastar algumas pragas. Por vezes, passei meses contando com a água da chuva ou despejando só o resto da água do cachorro, certa de que meus cuidados eram insuficientes, e assim seriam para sempre. Quis me desfazer de você, e de sua irmã que hoje mora na sala, por pura frustração: veio da loja tão linda, florida, promissora. Cresceu, sim. Pediu casas cada vez maiores até se aconchegar no lar atual. E eu nunca desisti. Mas o lírio nunca floriu. Até hoje. Hoje eu vi sua flor nascendo, ainda fechada, mas pronta pra despontar nos próximos dias com a chegada da nova estação.
É como diz o ditado: você colhe o que planta. Parece óbvio, mas é no dia a dia da jardinagem que essa frase se faz entender. O tempo da natureza é só dela, e cada espécie de planta segue um ritmo próprio. A semente que brota em quinze dias, a flor que abre só pela manhã, o cacto que se alonga imperceptivelmente. A semente que logo brota, a flor que cheira à noite, o cacto pendendo por todo lado. Hoje colhi uma surpresa: a culpa, a frustração e a cobrança que imponho a mim geraram uma bela flor. E pode parecer que essa conta não fecha, mas fecha sim. É que não havia culpa, frustração ou cobrança na terra. Reguei, adubei, transplantei, podei, catei bicho e fiz caldas caseiras por amor. E fiz isso sempre que pude, talvez dividindo a atenção entre os inúmeros vasos, mas toda vez que consegui estar no jardim.
Me demoro nessa metáfora sobre mim para chegar à conclusão de que à terra mais importa o que foi feito do que deixou de ser. A generosidade dela se mantém ainda que as condições sejam adversas, e frutifica quando há dedicação, afeto, consistência.
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speakl · 6 years ago
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Se for pra tudo dar errado
É que depois que os desastres aconteceram nada mais foi igual. Ainda lembro daqueles dias como os mais felizes. Assim, plenos. Era amor da hora de acordar à hora de dormir. Com a mãozinha no seu braço, você pertinho, você me olhando dormir. Você correndo pra me ver 5 segundos antes, e eu não sei se algum dia vou ser feliz assim de novo. Eu sabia que era feliz, sim. Mesmo quando eu te odiava - e com muitos, muitos motivos -, era tudo perfeito quando éramos só nós duas. Era real, foi imediato. Avassalador. Como nada mais foi, depois disso. E a saudade de ser menos que nós duas. E os momentos que não vivemos. Foi tanta besteira, bem. Tanto erro bobo que fez a gente se afastar e se perder no caminho. Você tá perdida de novo, tento encontrar meu rumo. Sei que em alguma parte sua existe um pedaço que é só meu. É meu e não vai ser de mais ninguém, nem dela que tanto implica com minha existência. É que no fundo a gente sabe. Sempre sabe. Mas eu não sei se você sabe que, depois de você, as outras são as outras, e só. E você se tornou mais do que toda a história daquela que você por tanto tempo temeu. E eu sei que eu também. Que no final, o que você tanto relutou em aceitar, virou eu. Era eu e você. A gente era pra ser, a gente se destruiu. Mora em mim uma certeza de que não acabou e de que não é a hora. Eu sei que não. Mas falta muito pros seus 40 anos. Ou pros meus. Seus filhos precisam existir e crescer ainda. Tantas desilusões vamos viver, eu sei. Você vai endurecer cada vez mais essa inocência que ainda carrega. Eu vou amolecer cada vez mais, capaz de chorar por você anos depois ouvindo a música que fez a gente voltar, aquele dia no beco em que você me fez tietar uma das minhas artistas preferidas e, sei lá. Sei lá. Queria voltar no tempo, pra um daqueles dias infinitos em que era eu, você, o Quarto. Nosso quarto. Seu colo, nós comendo juntas depois de um dia cansativo de trabalho. Um beck, uma série, mil risadas sem sentido, nosso gozo, um cobertor roubado, os minutos enrolando pra sair da cama, ficar pronta antes de você e tirar os fiapos de travesseiro do seu cabelo. Descer pra ir ao trabalho, qualquer motivo pra passar cinco minutos a mais juntas, rindo, falando besteira. Planos e mais planos. Que nunca foram.
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speakl · 8 years ago
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Aqui estou, mais uma vez, pós término. Sabe qual o problema? O problema é que não fica mais fácil. É tudo sempre igual. Os mesmos ciclos, os mesmos sentimentos, as mesmas vontades. Todas as vezes não serviram como treinamento, não me prepararam pra nada, não me fortaleceram. Pelo contrário, minaram todas as minhas forças e acabaram comigo. E o que sobrou? Tem conserto? Não sei. Eu não espero mais nada, não. Eu queria só curar, e estar de bem comigo. Eu não preciso nem entender nada do que houve, nem me conformar que as promessas todas de casamento se transformaram em pó. E o que restou? Nada. E é com esse nada que eu durmo hoje, e nos próximos dias e meses até a cura, e que chegue logo.
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speakl · 8 years ago
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E se tudo acabar agora (de novo)? Eu não sei mais lidar com isso, eu não sei mais ver sentido. Difícil saber como lidar os dias se aqui dentro sobra pouco, bem pouco de coisa viva, sabe. Não é que a vida esteja tão ruim assim, até que não tá. É a dificuldade de enxergar tudo isso mesmo, quando parece que as ruínas são maiores que as construções. É a falta de saber lidar e todas as mil construções sociais que me desconcertam, garota mimada e despreparada. É só isso e isso é foda, que bom (ou não) que essa vontade de voar só não é maior que esse peso que me impede agora de me mexer e de decidir muitas coisas, e provavelmente é essa covardia e impotência que me faz continuar aqui, só isso mesmo. Eu penso se eu teria alguma última palavra pra dizer. Acho que não. Alguém merece uma última palavra? Não. Odiaria deixar alguém aqui se atribuindo alguma culpa. A verdade é que tanto faz. O luto e os questionamentos pós morte duram só algumas horas, depois volta tudo ao normal. Ninguém vai se aproximar de ninguém. Ninguém vai tentar confortar o outro se isso significar sair da zona de conforto. Ninguém vai encontrar respostas ou meios pra solucionar os questionamentos. Uma vai só constatar que eu era, e sempre fui, uma fraca. Outra vai constatar a depressão e se culpar um pouco. Mas só um pouco. Os mais certeiros vão criar teorias infundadas que explicam erradanente cada ponto de uma trajetória sem sentido ou razão. Seria só estatística, no fim. E não que eu queira ser algo mais. Mediocridade tá no sangue. Em alguns dias todo mundo esquece
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speakl · 8 years ago
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Eu desisto de estudar. Voltou em mim aquele aperto no peito que me pergunta "e se eu voar e tudo acabar agora?" essa ainda me parece uma ótima opção, só me falta um pouco (bem pouco) de coragem. Nem sei se posso jogar isso em cima de você. Eu que sou louca. Preciso de tratamento. Curar o que quer que (h)aja aqui dentro, por que tá foda. Essa dependencia emocional. Essa supervalorização do que você é e do quanto te preciso. É sempre assim, vê? É uma foda ser insegura a esse ponto e não saber como sair desses buracos. Eu queria que isso parasse, de verdade.
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speakl · 8 years ago
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Tenho depressão. E ansiedade. Não são diagnosticados por um profissional, mas não é difícil reconhecer os sintomas e as implicações dessas doenças no dia a dia. Também tenho transtornos alimentares. Os três distúrbios transitam pela minha vida variando de grau e importância em determinados momentos. E isso impacta minha vida. E as pessoas ao meu redor. Isso está estabelecido, mas até que ponto eu posso culpar e influenciar os outros? Doenças mentais são tabu. Assim como outros assuntos são tabus sociais. Talvez não devesse ser, já que todo mundo passa e vivencia esses assuntos a todo momento. Mas a parada é: por que essa questão é um tabu? Eu estava trabalhando e a minha pressão caiu. Normal, hora de parar para um almoço. Simples, né? Mais ou menos. Uns 5 minutos antes um amigo meu levantou para almoçar. Tudo bem eu esquentar minha comida e me sentar ao lado dele, certo? Errado. Não posso. Uma colega de trabalho (que saiu de "melhor amiga" para esse posto) não iria gostar. Poderia surtar. Colocar em risco a minha integridade física e a do outro menino. Por que? Transtornos de personalidade. E o que eu tenho a ver com isso? Nada. E o meu amigo? Nada. Mas esse transtorno torna impossível para nossa colega de trabalho saber lidar com o fato de que ela não pode controlar a vida da pessoa que nem fala mais com ela. Outra amiga postou um dia no facebook um textao reclamando dos amigos dela não estarem ao lado dela para apoia-la? O motivo alegado? Depressão. Mas oras, se eu tenho depressão, vou discriminar quem tem? Acontece que o buraco é mais embaixo. Por anos precisei pisar em ovos na hora de falar com essa menina por medo de acionar um gatilho qualquer. Ela já chorou porque a minha melhor amiga (que a viu duas vezes) não poderia ir ao seu aniversário. Ela chorou quando fiz uma brincadeira dizendo que a mãe dela era mais legal do que ela (meus amigos me falam isso o tempo todo). Ela me destratou milhares de vezes e nunca se incomodou em me perguntar se eu estava bem (eu não estava, passei boa parte do ano anterior em depressao, e ela nem suspeita das diversas crises suicidas por que passei. E, de alguma forma, me sinto culpada. Culpada não, culpabilizada. Sinto que atribuíram a mim algo que eu não cultivei. Algumas pessoas sugam tudo que a gente tem. Cobram atitudes e atenção e oferecem vários nadas em troca. Mas elas se colocam para o mundo (e para elas mesmas) como alguém mal entendido. Como vítimas de pessoas ruins que não aceitam os problemas que elas têm. Eu sou essa pessoa? De alguma forma, essas colocações tiram de mim a empatia que eu costumo ter. Desconsidero crises suicidas no facebook porque, oras, tenho crises silenciosas e não culpo ninguém de não estar ao meu lado. Sinto raiva de gatilhos quando eles me impedem de almoçar com meus amigos. Me odeio por controlar o semblante e as batucadas e a pressão com que ela digita os emails de trabalho. Eu não sei o que aquele som raivoso significa. Mas são pessoas doentes, não são? Eu não deveria entender? Mas e se eu me sinto doente pelo nível de pensamentos que me ocorrem ao lidar com essas pessoas? Eu sinto, sim, que muitas pessoas com transtornos psicológicos adoecem quem está a sua volta. Qual o limite entre me deixar adoecer e preservar minha sanidade? Eu sou uma escrota por isso?
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speakl · 8 years ago
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Tenho depressão. E ansiedade. Não são diagnosticados por um profissional, mas não é difícil reconhecer os sintomas e as implicações dessas doenças no dia a dia. Também tenho transtornos alimentares. Os três distúrbios transitam pela minha vida variando de grau e importância em determinados momentos. E isso impacta minha vida. E as pessoas ao meu redor. Isso está estabelecido, mas até que ponto eu posso culpar e influenciar os outros? Doenças mentais são tabu. Assim como outros assuntos são tabus sociais. Talvez não devesse ser, já que todo mundo passa e vivencia esses assuntos a todo momento. Mas a parada é: por que essa questão é um tabu? Eu estava trabalhando e a minha pressão caiu. Normal, hora de parar para um almoço. Simples, né? Mais ou menos. Uns 5 minutos antes um amigo meu levantou para almoçar. Tudo bem eu esquentar minha comida e me sentar ao lado dele, certo? Errado. Não posso. Uma colega de trabalho (que saiu de "melhor amiga" para esse posto) não iria gostar. Poderia surtar. Colocar em risco a minha integridade física e a do outro menino. Por que? Transtornos de personalidade. E o que eu tenho a ver com isso? Nada. E o meu amigo? Nada. Mas esse transtorno torna impossível para nossa colega de trabalho saber lidar com o fato de que ela não pode controlar a vida da pessoa que nem fala mais com ela. Outra amiga postou um dia no facebook um textao reclamando dos amigos dela não estarem ao lado dela para apoia-la? O motivo alegado? Depressão. Mas oras, se eu tenho depressão, vou discriminar quem tem? Acontece que o buraco é mais embaixo. Por anos precisei pisar em ovos na hora de falar com essa menina por medo de acionar um gatilho qualquer. Ela já chorou porque a minha melhor amiga (que a viu duas vezes) não poderia ir ao seu aniversário. Ela chorou quando fiz uma brincadeira dizendo que a mãe dela era mais legal do que ela (meus amigos me falam isso o tempo todo). Ela me destratou milhares de vezes e nunca se incomodou em me perguntar se eu estava bem (eu não estava, passei boa parte do ano anterior em depressao, e ela nem suspeita das diversas crises suicidas por que passei. E, de alguma forma, me sinto culpada. Culpada não, culpabilizada. Sinto que atribuíram a mim algo que eu não cultivei. Algumas pessoas sugam tudo que a gente tem. Cobram atitudes e atenção e oferecem vários nadas em troca. Mas elas se colocam para o mundo (e para elas mesmas) como alguém mal entendido. Como vítimas de pessoas ruins que não aceitam os problemas que elas têm. Eu sou essa pessoa? De alguma forma, essas colocações tiram de mim a empatia que eu costumo ter. Desconsidero crises suicidas no facebook porque, oras, tenho crises silenciosas e não culpo ninguém de não estar ao meu lado. Sinto raiva de gatilhos quando eles me impedem de almoçar com meus amigos. Me odeio por controlar o semblante e as batucadas e a pressão com que ela digita os emails de trabalho. Eu não sei o que aquele som raivoso significa. Mas são pessoas doentes, não são? Eu não deveria entender? Mas e se eu me sinto doente pelo nível de pensamentos que me ocorrem ao lidar com essas pessoas? Eu sinto, sim, que muitas pessoas com transtornos psicológicos adoecem quem está a sua volta. Qual o limite entre me deixar adoecer e preservar minha sanidade? Eu sou uma escrota por isso?
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speakl · 8 years ago
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Bom dia
Eu comecei o dia bem. Orgulhosa de ter acordado na hora, verificado se precisava fazer algo no trabalho e me planejado pra sair de casa a tempo de resolver algumas pendências. Tava tudo bem, obrigada. Até eu falar com você. Já passou da hora de você entender que eu não falo com você porque é sempre desgaste. Você sempre sabe o que fazer pra acabar com meu dia ou destruir minha auto estima, sabe sim. E quanto mais eu fico perto, mais eu odeio. Você tem muita coisa boa, sim. E eu tenho muita sorte/privilégio de muitas formas. Mas já deu de você ficar aprimorando seus defeitos pra deixar eles assim, na frente de todo o resto. Não te cansa não ser tão crítica e pesada e judgemental o tempo todo? Eu canso de ser assim, sim. Lembra quando você joga na minha cara que eu faço isso o tempo todo? Talvez eu tenha aprendido com você. Mas tenho certeza que essa ideia jamais vai passar na sua cabeça, de você eu só puxei uma sexualidade que você não acredita, não é mesmo? O resto veio do meu pai, e você não hesita em expor como te incomoda que eu seja tão parecida com ele. Nossa, tudo em mim te incomoda, deve ser difícil pra caraleo conviver comigo.
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speakl · 8 years ago
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Imagino que louco pensar que você é a pessoa que me mantém viva pelo medo que eu tenho de como uma possível tentativa de suicídio funcionaria em você. Olha que louco que você tenha esse poder sobre mim, mas você nem sabe. E nem sabe todas as vezes que você disse que eu era fraca e como elas me afetaram. Você talvez afaste para os outros os problemas que vê em mim porque não quer aceitar que são culpa sua. Oras, aos 12 anos eu não conhecia Fernanda e não acompanhav o ritmo de ninguém quando me trancava no banheiro para vomitar. Foi sozinha que descobri que beber detergente faz a comida voltar. Talvez essa minha solidão seja uma solidão de você, e essa pretensa disposição que você se coloca não seja tão real assim, no fim das contas. Porque essa repulsa que você tem de aceitar quem eu sou, e que eu sou assim por mim mesma, me afasta de você. Cada vez mais. E, nessa fase de vida, talvez o que eu queira é só me afastar mais. Ter minha vida. Sem tuas amarras e teus controles, sutis.
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speakl · 8 years ago
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Talvez minha "segunda data de nascimento" devesse ser minha data de morte. Não entendo porque ganhei essa "segunda chance". Não sei nem se acredito nessa de Deus intervenção divina sei la. Foi uma combinação de bons médicos com um corpo jovem e saudável.
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speakl · 9 years ago
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Thats it. I’ve been thinking about my old blogs and how would they fit in my life today. Fact is: i need to start writing again. Desperately. I feel as down i’ve been in years, maybe as down as i’ve ever been. Im not sure. I just feel like before that no one is here to listen. Actually, it is more like i couldnt talk to people in a way they will get it. So i dont want to talk to anybody and writing needs to be my getaway. And why a knew blog? I just feel that getting back to old places would hold me into old thoughts and feelings and other things i should get rid of. I hold it helps. I dont know. I dont thinks so. But i cant think many positive thoughts rn. It also should be a place to help regain control over my life. Specially my body. This means making mia stronger and my compulsion weaker. And try to see everything that is going on in a broader way and be able to do something about it, even if it means only understand me better. Thats it. Of course, this blog should not be read by anyone. Lets hope i can do it this time. It os probable going to be written in english so that i can detach from my own language and self and it may make things easier. At least i hope so. If it doesnt help, well. Im very sorry for my self.
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