spencilm

[spencilm]

"E a Morte amava tanto a Vida, que estava disposto a tirá-la deste mundo".

— Minha pessoa.

[spencilm]

— Qual a pior dor do mundo?

— Impotência.

[spencilm]

"Hoje eu vi um morto, mas ao invés de estar deitado em uma caixão, ele estava esperando o ônibus"

— Minha pessoa.

[spencilm]

-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_

"Não sei o que é mais humilhante, não ter feito nada ou ainda estar pensando nisso..."

_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

[spencilm]

— Eu parei.

— Respirei.

— Contei até dez e...

— De certa forma, já não era tão assustador quando pensei.

[spencilm]

[spencilm]

"'Zero multiplicado por Cem continua sendo Zero.

Não adianta de nada um esforço se um dos lados não coopera.

[spencilm]

""Lembre: se for chorar, então que cada gota seja derramada por um bom motivo, pois depois de soltar, ela jamais voltará para os olhos.

------------------------------

[spencilm]

-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

""Porque absorvente é pago e camisinha não?

-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

[spencilm]

"É estranho você não ser o principal de ninguém, sempre um amigo extra"

[spencilm]

Papa Francisco†

— Você foi único entre muitos que viu os seres humanos como iguais, mesmo sangue, irmãos de um mesmo pai. Descanse em paz. Amém.

"'jovens, não tenham medo.

— Papa Francisco.

[spencilm]

""Isso é regra geral, se está difícil, é porque está funcionando.

[spencilm]

Princípios.

Uma vez, havia um pai e uma menina, só os dois, jamais ninguém.

O homem era bruto! Forte! Enormemente, gigantescamente, Imensamente imenso! Um viking dos tempos contemporâneos! Porém... um doce com sua garotinha, um grandalhão de coração mole.

E a garota? É o que se espera de uma princesa... mas o que é uma princesa? Uma mulherzinha delicada cheia de regras a seguir? Com vestidos de cores neutras e tom de voz baixo? Claro que não, pois ela é uma princesa, e princesa é princesa e ponto final.

Felizes, esse era o resumo.

Os dois se amavam, se cuidavam, se protegiam, ou seja, se importavam. Mas como eles faziam isso?! E eu digo, claro leitor! BRINCANDO, achou difícil?

[spencilm]

""Se eu pudesse, eu teria mudado tudo.

[spencilm]

Meu?

Eu me levantei bem cedinho, me arrumei como a minha mãe pediu, tomei café, só que esqueci de escovar os dentes... mas duvido muito que ela vá descobrir isso.

Então, meu pai me levou para a escola no carro dele, e, como sempre, brigou com a minha mãe por causa de algum assunto de adulto.

Na entrada, indo até o portão, vi vários amigos meus rodeando alguma coisa. Fiquei curioso, óbvio! Mas a aula já ia começar, e não tive escolha a não ser entrar.

Chato, na minha opinião. Não sei por que tenho que aprender sobre “ositonas” — não me agrega em nada. Mas toda essa raiva sumiu quando eu vi... o novo brinquedo da Laura!

Era incrível! Um robô que vira carro! Solta música! E ainda por cima é estiloso! Melhor do que qualquer outra coisa na Terra! Eu preciso disso pra viver!

Eu pedi pra ela deixar eu brincar, e ela deixou. Admito: foram os melhores cinco minutos da minha vida.

Passei o dia inteiro pedindo pra brincar só mais um pouquinho, mas ela não deixou. Só me restava observar de longe, vendo os outros se deleitarem com ele... e eu, com a boca babando.

Eu não parava de pensar nele! Pensava na segunda, na terça, na quarta, e... e... e não sei o que vem depois da quarta.

Eu preciso. Eu necessito. Eu quero. Eu preciso disso! Eu quero o brinquedo dela! Disse eu, pra minha mãe.

Um pouco cansada, ela acabou dizendo sim. Mal podia esperar pra poder tê-lo!

Foi quando eu acordei e vi um presente em cima dos meus pés. Eu pulei em cima dele e comecei a rasgá-lo tal como um animal e...

— Gostou do presente, querido?

— Mãe...

— Sim?

— O dela é vermelho!

[spencilm]

Mudanças.

Você sempre me disse para parar de jogar a toalha molhada na cama ou de sujar o espelho do banheiro com pasta de dente. Nem eu sei como fazia isso.

Ignorei, eu admito. Eram coisas tão mínimas, sem importância ou relevância. Mas é claro, quem está falando isso sou eu, né?

Me lembro do dia em que dormiste pela primeira vez em minha casa. Aquela dama toda jeitosa e maquiada, que me encantara no outro dia, ao amanhecer parecia outra pessoa. Onde estava a minha bela? E hoje eu digo: estava lá!

Você me ensinou a amar cada fio de cabelo seu, mesmo sabendo que um dia haveria um que fosse contra ti.

Teve a proeza de me fazer mentir para não magoá-la e, sim, aquele chapéu não combinava com você. Mas você gostou, e, gostando, eu gosto também.

Me calou. Na verdade, eu me calei, mesmo sabendo que estava certo. Não valia a pena discutir contigo.

Você me mudou, pois eu mudei por você. E esse foi o maior ato de amor que fiz, porque, sem ti, hoje não seria eu, e eu me odiaria por isso.

Meu bem, meu amor por você foi tão grande que lutei comigo mesmo por você e amei cada erro seu como parte de si mesma.

E agora, eu digo com firmeza: jamais, em toda a Terra, voltarei a jogar a toalha molhada na cama.

Quanto a pasta no espelho… é outra história.

Com amor,

Seu marido.

[spencilm]

Passado.

Lembra de quando você brincava no quintal? Era divertido, você e seu cachorro, não era?

Eu nunca pude brincar com você, sempre estava ocupada demais. Só Deus sabe o arrependimento que sinto… Mas nunca deixei de te olhar pela janela.

Que saudade eu tenho de você, meu bem. Sinto falta até das suas artes, quando eu sempre brigava contigo para parar e me deixar finalizar o serviço. Só Deus sabe o quanto eu queria poder ouvi-lo.

Sem você, a bola de futebol continuou no mesmo lugar em que a deixou, e digo o mesmo dos seus bonecos. Seu quarto está do mesmo jeitinho. Eu não tive coragem de mudá-lo.

Eu acordo e só tem eu aqui. Só um prato. Só uma cadeira. Não se ouvem passos além dos meus no piso. Onde foram parar as corridas?

Já não acordo mais cedo no sábado com o barulho da TV. Ninguém mais vê os desenhos que passam.

Admito que ainda tenho esperanças de que um dia eu vou levantar e tudo voltará ao normal, mas sei que isso é mentira, fruto da imaginação de uma velha. Mas dói tanto saber… Saber que mentiram para mim, que tudo iria passar…

Sem você, já não olho mais os calendários. Me perdi entre os dias e os horários. Não me lembro quanto tempo faz desde que você me deixou, mas um dia eu vou aí morar contigo. Eu prometo que você sempre terá todo o meu tempo e que jamais deixarei você de lado de novo.