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Carta aberta

Para uma desconhecida

Talvez você nunca leia isso. E tudo bem.

Eu nem sei por que tô escrevendo, só sei que tem coisa aqui dentro que acumulou com gatilhos até hoje - e talvez nunca saia por completo. Mas precisava tentar.

Faz mais de um ano que a gente se afastou. E mesmo com tudo que aconteceu, com os erros dos dois lados, com o orgulho que ainda pesa, eu ainda penso em você. Não como alguém que passou - mas como alguém que marcou.

A gente viveu um negócio intenso, verdadeiro. Foi maluco, mas profundo. A gente teve momentos de casal de anos em pouco tempo. Te busquei na escola, cozinhamos juntos, dividimos silêncio e riso.

Teve entrega.

Teve sentimento.

Eu errei. Você também errou. A gente se machucou sem saber lidar com o que tava sentindo. E no fim, tudo terminou de forma brusca, fria, sem chance de resolver nada. Você me bloqueou de tudo, me cortou do teu mundo… e mesmo assim, você deixou fagulhas no meu.

A gente se vê às vezes. Você finge que não me vê, eu faço o mesmo. Mas no fundo, os dois sabem, sentimos. Dá pra perceber que tem coisa mal resolvida ali. Não sei se é raiva, saudade ou só confusão… mas tem algo.

E sabe, eu não tô aqui pra pedir volta, nem forçar nada. Só queria dizer que, se um dia a vida der aquela virada maluca e nossos caminhos se cruzarem de novo de verdade - sem bloqueio, sem orgulho - eu ainda guardo um abraço pra te dar.

Talvez nunca dê esse abraço, e tá tudo bem. São só palavras lançadas ao vento. Nunca tive a chance de te mostrar o primeiro poema que escrevi. Ele era sobre você, para você, e m esmo sem saber, você me inspirou.

"Olhos de uma desconhecida íntima

Seus olhos, minha querida, um marrom tão profundo, Tragam-me em um encanto, perdido neste mundo. Na vastidão deles encontro histórias a decifrar, Tristeza, esperança, solidão a se revelar.

Como o sol poente, aroma de café a exalar, Ou o doce mel, em lembranças a dançar, Você surge, apaixonante, hipnotizante assim, Seus olhos colorindo meu universo sem fim.

Perdido eu ficaria, horas a contemplar, Profundidade rara, não posso negar, Em suas íris, a alegria encontro a nascer, Oh, se soubesse o valor de tê-los a brilhar.

Seus olhos, tesouro oculto, riqueza singular, Mensageiros silenciosos, capazes de encantar, Transmitindo sentimentos, segredos a revelar, Meu mundo é mais vivo por seu olhar a navegar.

Oh, se soubesse a magia que teus olhos trazem consigo, Entenderias que são tesouros, um presente, um abrigo. Seus olhos, marrons profundos, guardam um mundo a explorar, E neles, minha querida, eu encontro meu lar."

Eu ia te dar esse poema no seu aniversário - que, por coincidência, cai no mesmo mês que o meu. Só alguns dias de diferença.

Nunca entreguei.

E hoje eu olho pra tudo e vejo que… você nunca mais conseguiu engatar um relacionamento, nem eu.

Nessa cidade esquecida por Deus, a verdade é que… a gente se encaixava. Nos hobbies, nas paixões, nos gostos… a gente se completava de um jeito assustadoramente lindo.

E ainda assim, a gente se ignora.

Se esconde.

Se cala.

Nesse jogo, ninguém ganha.

O orgulho vence e sobram apenas dois perdedores, cada um sozinho, fingindo que não sente.

A verdade é que a gente se ama. Eu sinto isso, e tudo que busquei pra entender confirma. Mas esse amor - bonito, verdadeiro, raro - talvez não tenha espaço pra florescer de novo, por causa do orgulho que nos travou e da confusão que ainda vive em você. O medo, o não saber lidar com o que se sente, o se esconder atrás de bloqueios e silêncios… tudo isso nos afastou de algo que poderia ter sido tão bom.

Mesmo assim, eu perdoei. Perdoei a forma dura como tudo terminou. Perdoei as palavras que machucaram, o bloqueio repentino, o afastamento público e doloroso. Eu perdoei porque não gosto de carregar feridas. Não guardo manchas. O que carrego é amor, e não ressentimento.

Procurei ajuda. Sim, fui atrás da terapia - e também de algo espiritual. O curioso é que ambos, com suas línguas diferentes, disseram a mesma coisa: que há amor, que há conexão, que ainda nos pensamos, que ainda sentimos. Mas também disseram que existe orgulho demais e falta de coragem de tua parte. Que teu medo de ser amada, tua confusão emocional, teu silêncio forçado… foram como pedras no meio do nosso caminho.

A vida continua. Eu sigo a minha. E se algum dia você voltar com verdade, talvez eu esteja aqui - não parado, mas presente, se não voltar, está tudo certo também.

Porque o que eu vivi com você foi real e tudo o que é real permanece.

Eu te amei de verdade.

Tanto que o meu coração doeu.

Fique bem.

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Olhos negros.

Ela surgiu como uma brisa que atravessa o bambuzal em Kyoto — suave, mas capaz de mudar a direção do vento.

Carregava nos olhos a noite do Japão ancestral, escuros como o sumi em pergaminhos antigos, profundos como o silêncio do templo ao amanhecer. Seu olhar não apenas observava, ele atravessava — decifrava mundos, mas escondia os próprios.

Vestia preto como quem conhece o luto e a beleza do vazio. Seus cabelos — cor de fogo — lembravam as folhas vermelhas do outono em Nara, que caem em silêncio, mas deixam o chão tingido por dias. Era arte viva: uma mistura de harajuku e haiku. Punk e poética. Sombra e flor.

Ela falava pouco, como os mestres zen, mas cada gesto era um koan — um enigma que me fazia questionar minha própria existência. E sem dizer, ela me ensinou tudo: que coragem não é grito, é decisão. Que liberdade não é ausência de raízes, mas a escolha de voar mesmo com os pés no chão.

Foi embora como uma gueixa no fim da apresentação — sem fazer alarde, mas deixando o mundo menos silencioso. Desde então, toda conquista minha carrega o selo invisível dela. Todo risco que corro, todo salto que dou, carrega seu nome secreto.

Obrigado, olhos negros, por ser tempestade e calmaria. Por me lembrar que até na ausência, há presença.

ありがとう、くろい目のひと。

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14/03/2025

Um ciclo se fecha, sem pressa, sem som,

Dez meses de olhares, agora se vão.

Um jogo de espera, ninguém quis ganhar,

No fim, dois sozinhos, perdidos no ar.

Meu coraçãozinho amou sem alarde,

Sentiu uma dor, mas logo se esvarde.

Adeus, olhos negros de fênix em voo,

Teu tsuru repousa, pendurado em minha parede.

Que o tempo…..

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Capeta de Madeixas Rosas

Olá, capeta de madeixas rosas.

Já se vão quase dois anos desde que não vejo teus olhos puxados,

negros como a noite sem lua, profundos como um abismo sem fim.

Não esperava te encontrar na igreja,

logo tu, que um dia foste meu maior tesouro,

hoje não passas de uma lembrança ressuscitada num instante de desalento.

Capeta de cabelo rosa, teus olhos, outrora faróis do meu alvorecer,

me guiavam, me incendiavam,

mas foram também o fogo que me consumiu.

Tu te erguiste sobre mim,

montaste no meu peito como se eu fosse degrau,

mas a roda gira, e eis que hoje estou acima,

onde teu olhar puxado já não me encontra.

Teus sonhos de vingança?

Fui eu quem os viveu.

Três vezes caminhei pela terra de teus ancestrais,

três vezes respirei o ar do Japão que tanto almejavas.

E a cada passo, a cada esquina,

não encontrei vestígio de ti,

apenas o eco do que um dia foste para mim.

Mas, capeta de cabelo rosa,

não te amaldiçoo, nem te celebro.

Apenas reconheço que sem tua vaidade,

sem teu egoísmo afiado,

eu não teria me tornado quem sou.

Mais lúcido, mais forte,

quase inteiro.

E agora, deixo-te partir para sempre,

dissolver-se na poeira do esquecimento.

Volta para a imensidão do inferno,

onde não te sigo,

onde não te espero.

Adeus, capeta de cabelo rosa,

teus olhos puxados já não iluminam mais nada em mim.

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Chuva breve

Como chuva breve

Você chegou como chuva breve,

Molhando a terra que dormia há tanto,

Sem aviso, mas cheia de intenção,

E despertou jardins antes mudos,

Cobertos de silêncio e pó.

Falou a linguagem oculta das flores —

Sussurros que o vento levou.

Cada pétala revelou um segredo,

Cada espinho guardou uma lembrança.

No ar, deixaste o perfume da saudade,

Um eco que dança entre os dias,

E, no crepúsculo silencioso,

Ainda ouço teu murmúrio de “volta”.

Há flores que brotam na ausência,

Regadas por memórias e espera;

Mesmo que as estações se renovem,

As raízes não esquecem a chuva.

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Na casa de vovó

Lírio branco, amor puro sem omissões,

Boa noite, vestida em tons cativantes,

Primavera chega num abraço aconchegante,

Ipê-rosa, fulgor que vibra radiante,

E para os olhos atentos, há beleza nos pequenos instantes.

Na casa da vovó, além do colorido das flores,

Perfumava-se o ar com o fresco do alecrim,

O capim-cidreira e suas plantinhas terrosas,

Enchiam de doçura os tempos puros de outrora,

Onde a simplicidade era um lar que acolhia sem fim.

E assim as flores contam histórias antigas,

De amores genuínos e dias de glória,

Num botão que se abre, delicado e seguro,

Ou no perfume suave que habita a memória.

Cada pétala é um verso calado,

Cada cor, uma emoção preciosa.

Flores são vida, lembrança, esperança,

Na eterna dança em que o tempo repousa.

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Acabou o ano.

O último poema do ano.

O ano acabou, o amor não despertou.

Dinheiro entrou e voou,

Assim estou, mais um ano sozinho neste afinco.

Sorrisos novos?

Olhos profundos?

Amor verdadeiro?

Tudo em devaneio,

Restou-me a conta cheia no banco

e o espírito de aventureiro.

Acabou o ano, sem novas oportunidades

para olhos negros encontrar.

Acabou o ano.

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Dezembro se aproxima, trazendo consigo o fim de mais um ciclo.

Neste ano, teci novos poemas:

Poemas de amor, que floresceram em noites estreladas, poemas que cativam, inspirados em sorrisos desconhecidos, poemas para um fantasma que ainda habita minhas memórias, poemas tristes, escritos nas madrugadas solitárias, poemas que nunca publiquei e outros que jamais terminei.

Mas escrevi… escrevi com a alma em cada verso.

Na vida profissional, dei passos firmes.

Conquistei novos clientes, firmando parcerias promissoras, alavanquei projetos, transformando ideias em realidade, e plantei sementes de futuro, acreditando no que está por vir.

Enquanto isso, acalmei meu coração turbulento, reencontrei minha essência ao percorrer caminhos esquecidos, e abracei a jornada com suas curvas e desafios.

2024 foi um ano de experiências e provações, de descobertas que mudaram minha forma de ver o mundo, um ano vivido com intensidade e aprendizado constante.

Enfrentei momentos de dúvida e superação, mas cada obstáculo fortaleceu minha determinação.

E assim, sigo adiante, de mãos dadas com a vida, que às vezes corre, às vezes sussurra, tecendo histórias como um artesão da própria existência, encontrando poesia em cada instante, mesmo nos mais simples, e trilhando o caminho que ainda está por vir, com esperança no olhar.

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Para alguém que não existe.

Todos os dias, Eu te imagino, Eu te idealizo, Com teus olhos castanhos, profundos como o pôr do sol. Teu cabelo negro, suave como a noite, Teu doce perfume que enche o ar de serenidade.

Em momentos ternos, Ouço tua voz suave, Uma melodia que acalma minha alma, E teu toque, leve como uma brisa, Traz paz aos meus dias mais turbulentos.

Antes de te conhecer, Eu já te conhecia, Antes de te conhecer, Eu já te amava, Em meus sonhos, em meu coração. Teu sorriso, um raio de sol que aquece, Tua presença, um doce mistério que anseio desvendar.

Quero me perder em teus lábios, Em teus segredos, E te carregar no meu ombro, Tirar o peso do mundo dos teus ombros. Caminhar ao teu lado, sempre.

Eu te idealizo, Com teus olhos cor de mel, Um pôr do sol no fim do dia. E em ti, Encontro a paz, a beleza e o amor que sempre busquei.

Me inspirei a escrever novamente, bebi um pouco demais, e isso saiu do meu peito. No passado, tive um amor verdadeiro. Às vezes, me sinto vazio...

Este poema saiu para uma pessoa que não existe, e nunca saberei se algum dia existirá. Estou escrevendo belas palavras para um fantasma...

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For my future wife.

Every day, I imagine you, I idealize you,

With your brown eyes, deep as the sunset,

Your black hair, soft as the night,

And your sweet fragrance that fills the air with serenity.

In tender moments, I hear your gentle voice,

A melody that soothes my soul,

And your touch, light as a breeze,

Brings peace to my most turbulent days.

Before I met you, I already knew you,

Before I knew you, I already loved you,

In my dreams, in my heart.

Your smile, a ray of sunshine that warms,

Your presence, a sweet mystery I long to unravel.

I want to lose myself in your lips, in your secrets,

And carry you on my shoulder,

Take the weight of the world off your shoulders

And walk with you side by side, always.

I idealize you,

With your honey eyes, a sunset at the end of the day,

And in you, I find the peace, beauty, and love I’ve always sought.

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Cozinha !

Na cozinha me encontro, alquimia em harmonia,

Ingredientes se transformam em puro afeto e poesia.

Ah, comida, linguagem de amor e dedicação,

Que compartilho com quem cativo, de coração.

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Ano passado, quando li o livro O Pequeno Príncipe, eu havia terminado um relacionamento com a pessoa que pensei ser o amor da minha vida. O livro me ensinou que a capacidade de amar é mérito nosso; as pessoas são substituíveis, pois quem as torna especiais é o sentimento que temos por elas. Existem um milhão de pessoas iguais, mas você não é, pois é único. A vida é como um rio: ela segue seu curso e, se obstruída, transborda; porém, mesmo com esse bloqueio, ela continua seguindo. Hoje, começarei a ler novamente este livro e quero ver qual será o seu significado para mim agora.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és, para mim, apenas um garoto igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Tu serás, para mim, único no mundo. E eu serei, para ti, única no mundo..."

Antoine de Saint-Exupéry - O Pequeno Príncipe.

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Hoje faço 1 anos de Tumblr! 🥳

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Dia 224

Ler o livro "Os Dois Morrem no Final" me fez perceber que muitas vezes apenas existimos e não vivemos de maneira verdadeira. Vamos parar de apenas existir e aprender a viver, aproveitando as oportunidades da vida: sorrir, brigar, cantar, chorar; enfim, buscar sentido em nossas ações. Viva com a intenção de buscar a felicidade. Esse livro me fez perceber que estou começando a aprender a viver, depois de muitos anos. Cada verso que teço em poemas são meus sentimentos verdadeiros; é a minha verdadeira versão. Parei de ser apático e venho me moldando, mudando e enchendo meu coração de sentimentos que alimentam a alma. A cada dia me torno melhor; acordar com um sorriso no rosto tem começado a ser uma rotina. Fico feliz em tentar, errar, acertar e simplesmente viver, pois não sabemos quanto tempo temos de vida. A Central da Morte pode te ligar de um dia para o outro. Então, vamos viver, vamos tentar, para não ficarmos presos no "e se".

Venho esculpindo meu corpo, minha alma e meu coração para ser uma pessoa maravilhosa para quem merecer e quem conquistar meu coração.

Entendo que existe a possibilidade de eu morrer sozinho, e já aceitei isso, dado que sou uma pessoa muito seletiva.

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Nossa curta história.

Nesses lindos olhos Nikkei castanhos de mel,

Quero mergulhar, desvendar um novo mistério.

Uma sinergia contagiante, reciprocante,

No sorriso cintilante, esperança e encanto.

Quais histórias nos aguardam?

Nos desencontros, tua verdade me encantou,

Teu sorriso brilhante minha alma acalmou.

Mulher guerreira, força que atrai,

Meiga e complexa, teu amor quero ser,

Um sentimento verdadeiro que não se desfaz.

Mas, como um velho alfarrábio, a história se encerra.

Um novo capítulo concluído, perdido na confusão de um coração.

Em nossos encontros, memórias singelas criei,

Com um origami de garça e um lírio, flor do amor, me presenteaste.

Contudo, tua confusão e indecisão me afastaram,

Teus sentimentos incertos nos separaram.

Assim termina nossa sabatina, um adeus inevitável,

Enquanto sigo em frente, guardando teus gestos inesquecíveis.

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Chá verde

"Chá verde, verde como a calmaria da natureza,

O aroma da chuva fresca me faz sorrir.

Cada gole, uma experiência que aquece a alma,

Lembranças de risos e tardes tranquilas,

Conversas e fofocas entre amigos queridos,

Compartilhando momentos únicos e preciosos.

O que pode ser melhor que chá verde?

Apenas a companhia de um coração amigo,

Que ilumina meu dia com seu calor,

E transforma cada instante,

Em um abraço sincero e aconchegante."

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Quem sou?!

Quem sou eu?

Eu sei quem eu sou.

Mas para você, quem sou?

Versões de mim existem em cada ser,

Mas quem, para você, sou?

Um monstro?

Um amigo?

Um porto seguro?

Um marido?

Não sei quem sou, mas sei quem sou,

Pois, EU sou eu.

Para você, qual versão eu sou?

Uma história mal resolvida?

Uma luta de egos?

Um monstro?

Ou apenas o resto de um verso,

Quem sou?

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Encare.

Em olhos âmbar, um sorriso escondido,

No peito, anseios de viver bem vivido.

Por que não criar e compartilhar momentos,

Se cada sorriso traz novos sentimentos?

Desejos fluem, incertezas nos acompanham,

Mas viver é seguir adiante, sem se enganar.

Se um sorriso falhar, a tristeza pode chegar,

Mas a esperança renasce, pronta para abraçar.

Ninguém morre por falta de amor ao lado,

A vida, com suas dores, segue em seu fado.

Então sorria, chore, viva intensamente,

Pois é na experiência humana que está o presente.

L.B aka SPYFOX.