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for anyone who needs to hear this. it's okay if you still overfixate on that urban fantasy series your read when you were in your early teenage years. even if you're way in into your twenties. CC wanted it that way
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"The god is dead whose cult was to be kissed!"
Antinous - Fernando Pessoa
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Nunca Irei Escrever Alguns Poemas
entrava luz sinistra fim de tarde
tudo viu este que entrou
o quarto branco para dois
tocou a mão amarrada
e a mão se amarrou
coberto com lençol pastel
o doce relevo de seu sexo eu não pude deixar de desejá-lo
mesmo as amarras o caninho
os olhos indo e vindo
a luz sinistra
você estava desejável;
eu quis que você
vivesse.
esta era a promessa de nossa amizade:
um dia eu iria tocá-lo.
amor dos homens.
Rollo de Resende
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Pela madrugada o vento
levantando papéis-carbono
pela madrugada, alguém enfiando uma argola em seu mamilo
de madrugada, tomamos o
expresso e vimos
uns outros tantos, entornando vômitos.
ilustres anônimos: a madrugada é nossa!
podemos ir cantando alto
Rollo de Resende
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Rosa
não usa
zíper
Rosa usa
botão
Rollo de Resende
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O som da tua voz
Na tua ausência crescem os sonhos Dormitando entre as estrelas Que me abraçam nestas noites Em que o silêncio é a tua voz Nos meus lábios ainda há um murmúrio Tomando de súbito a lembrança Permanece em minha saudade A tua doçura em abreviar distâncias Acariciando-me em sons de ternura Num revelar de palavras e palavras Agora já não és apenas caligrafia De um idioma que tanto gosto No amanhecer dos meus olhos Mas melodia líquida cantando meu nome Brinca um sol em meus ouvidos…
Fernanda Guimarães
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“Viver é não conseguir.”
Fernando Pessoa (14/06/1932)
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POEMA
Saber de cor o silêncio diamante e/ou espelho o silêncio além do branco.
Saber seu peso seu signo — habitar sua estrela impiedosa
Saber seu centro: vazio esplendor além da vida e vida além da memória.
Saber de cor o silêncio
— e profaná-lo, dissolvê-lo em palavras.
Orides Fontela, “Poesia reunida”, Cosac Naify.
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A arte de perder
A arte de perder não é nenhum mistério; Tantas coisas contêm em si o acidente De perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero, A chave perdida, a hora gasta bestamente. A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério: Lugares, nomes, a escala subseqüente Da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero Lembrar a perda de três casas excelentes. A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. E um império Que era meu, dois rios, e mais um continente. Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada. Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério.
Elisabeth Bishop
Tradução de Paulo Henriques Britto
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