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kim sun-mi
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kim sun-mi. 25. biology major. whenever you feel sad, just remember that there are a trillions of cells in your body and all they care is about you.
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sun-mikxm · 7 years ago
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kiranxma:
As portas da sua câmara de hibernação abriram-se, Kiranama mal teve a chance de iniciar o sistema do seu traje quando fora puxada bruscamente para fora pelo Dr. Zel. “Doutor?” ela questionou, espantada com o ato abrupto e a expressão de desespero no rosto do homem. “Eles já começaram!” a resposta fora curta e suficiente para que ela entendesse a razão da pressa.  As grandes telas no ZEL LAB exibiam o caos que tomava conta de Kandor. Ninguém esperava que as advertências do Zero Negro fossem tomar uma forma concreta, pelo menos não de um modo tão precipitado.
Kiranama acompanhava os passos rápidos de Zel, observando curiosamente o ambiente ao seu redor. Agonia, angústia e pressa. Aquela parte do laboratório costumava ser tranquila, a maior agitação ali era quando algum resultado dos testes bioquímicos fugia do esperado e mais pessoas se reuniam para lidar com a situação, mas agora o tumulto era generalizado. As dependências estavam tomadas por oficiais, pesquisadores, cientistas e outros cargos de alta relevância, todos trabalhando para procurar uma solução ou ao menos uma forma de neutralizar as ameaças do grupo extremista.
A mulher utilizava os mesmos trajes e acessórios que os outros cientistas ali. Estagiária, era o que sempre respondia quando alguém questionava sua posição, os óculos grandes demais e as madeixas modificadas eram necessárias para que ninguém a reconhecesse, não que os outros tivessem plena noção do 🐱álogo dos clones existentes, mas o cuidado era necessário. Porém, naquele dia ninguém estava interessado em fazer questionamentos acerca da sua identidade, infelizmente, ela não podia ficar aliviada com aquilo.
“Depressa, Kiranama!” O homem sussurou, ela estava atrás nos seus passos pois tentava prestar atenção no ambiente. Os noticiários anunciavam que a  casa do prefeito de Kandor estava tomada por chamas, todos o que estavam na mansão faleceram. Aquilo não era nem o começo, todos sabiam o principal objetivo do Zero Negro. A mulher não sabia indentificar completamente o que estava sentido, acelerou o ritmo das suas passadas, seus olhos vagavam pelas telas e sua cabeça rodava em mil pensamentos, aquela mistura de sensações e sentimentos estavam lhe deixando tonta. “Eles..Aquelas pessoas todas…Todos nós vamos morrer?” Nenhuma resposta. Era dificil medir o impacto daquelas palavras para a mulher, afinal, quantas experiências ela mesma tivera? Era apenas um clone, um experimento científico, um amontoado de células modificado para um único propósito: servir de reposição.
Os dois já estavam fora do laboratório, foram checados pelos seguranças e agora caminhavam em direção às antigas bases de lançamento. O Dr. Zel tinha praticamente passe livre naquele lugar, não era necessário estar junto dos outros oficiais para comprovar que também estava tentando combater o grupo terrorista. Enquanto corriam em direção ao grande centro, um barulho estrondoso ecoou pelas ruas brilhantes da capital, fazendo com que eles tapassem os ouvidos para tentar amenizar o incômodo. “Mais uma explosão…” A mulher já estava ofegante, pronta para questionar o homem outra vez, quando ele a direcionou para uma escada. “Você sabe o que fazer, Kira, suba, a nave é automática e o destino já está programado.” Dr. Zel disse seriamente, com uma expressão que ela nunca tinha observado durante o tempo que passara com o ele. Kiranama relutou, seus olhos arregalados exclamavam vários nãos, já não era possível escutar o que outro e nem mesmo o que ela dizia pois o som de outra explosão tomava conta da área. Ela não tinha escolha, sabia que provavelmente os principais pontos da cidade não passavam de cinzas no momento. “Rápido! Você sabe o que fazer!”
Subiu as escadas, retirou rapidamente os acessórios que utilizava e adentrou o traje apropriado. As suas mãos estavam trêmulas e um barulho agudo pertubava os seus ouvidos, mas ainda assim conseguiu destravar a entrada da nave. Cintos, máscara, ativação dos controles. Ela seguia as ordens de Zel que eram transmitidas pelos altos falantes. Lançamento autorizado.
Aquele foi o último contato sonoro com Kandor. Sua nave já estava distante demais para estimativas, Kira já estava com a visão embaçada, mas ainda conseguiu enxergar a grande bola de fogo que se desfazia em pedaços menores, antes de fechar os olhos.
                                                   ━━━━━「●」━━━━━
                                                  Aterrissagem autorizada.
                                               Alerta. Risco de colisão eminente.
                                                              Alerta!
A única tripulante da nave despertou abruptamente. Sua mente estava embaralhada, fragmentos da explosão giravam na sua cabeça, tons de verde e azul dançavam na sua frente. A nave chacoalhava, semelhante à uma ave que sacode suas asas desesperadamente tentando escapar das mãos humanas que premeditam sua morte, Kiranama sentia seu coração bater tão forte quanto a turbulência dentro daquele veículo. Suas mãos tateavam o painel a procura de algo para evitar um problema maior, talvez uma forma de diminuir a velocidade e fazer com que a queda não fosse tão brutal. Vários números, botões de diferentes formatos e cores, algo que parecia um volante. Sua cabeça latejou com o excesso de informação. O aparelho em seu pulso apitava no mesmo ritmo que os alertas emitidos. Quando ela tinha iniciado o sistema do traje? 
Mais uma colisão e todo o veículo sacudiu. Em uma tentativa desesperada, Kira soltou-se dos cintos que a seguravam, tentando obter uma melhor visão do painel. Péssima ideia. Outra colisão e ela foi de encontro com a parede dura e fria, o traje protegeu seu corpo mas não o suficiente, ela sentia a dor do impacto.
                                                     Aterrissagem.
                                                    Perigo! Perigo!
                                             Aterrissagem autorizada.
Daí em diante tudo se resumiu em uma queda livre. Kiranama não sabe como conseguiu resistir ao choque da nave com o terreno. Tudo que passava em sua mente era sobre como estava viva. Viva e precisava sair daquele veículo, a fumaça saindo dos painéis, os grandes alertas piscando…Não era um bom sinal. Talvez motivada pela adrenalina e sensação de perigo, ela conseguiu destravar a porta e abandonar a grande máquina metálica, livrando-se também do traje usado na viagem. Seus olhos varreram o ambiente. Grandes toras marrons com ornamentos esverdeados, uma trilha sonora animalesca complementava a paisagem, galhos retorcidos e muito mais verde. “Não é possível!” Ela começou a caminhar enquanto dedilhava o pequeno aparelho no seu pulso, era praticamente um relógio extremamente avançado, as coordenadas ainda estavam carregando, não tinha uma noção precisa de onde estava. Sua atenção foi desviada para a nave, apesar de estar alguns passos distantes, começou a se afastar ainda mais quando a fumaça amentou…e uma pequena explosão logo em seguida.
Pequena o suficiente para fazer Kiranama se atrapalhar e cair rolando no terreno, parando após uma colisão com um tronco. Ela fechou os olhos e se permitiu ficar ali, estirada sobre as folhas, com o sol aquecendo sua face, principalmente os arranhões e ferimentos que ganhara na queda. Seu relógio apitou e ela conseguiu finalmente identificar o local em que estava. Brazil, Amazon. Focou apenas ali, estava tonta demais para prestar atenção nos números embaixo daquelas palavras. Permitiu-se fechar os olhos novamente e apenas ao sentir um leve toque em seu pescoço e escutar uma voz feminina, graças ao seu aparelho, ela conseguiu compreender o que a mulher de cabelo violeta perguntava. Intrigada e um tanto assustada, Kiranama respondeu, hesistante não apenas sobre a figura que observava, mas sobre o novo planeta que agora habitava. “E-eu consigo me mexer!” Aos poucos, ela apoiou-se em seus cotovelos e conseguiu sentar, extremamente curiosa sobre a humana em sua frente “Quem é você? Você vive aqui?!” 
Sunmi olhava para a menina caída, com um misto de preocupação e curiosidade em seu semblante. Porém, ao ouvir a voz da menina, tranquilizou-se um pouco. Ela conseguia se mexer e não aparentava ter quebrado nenhuma parte do corpo. Como? A bióloga não sabia, pois a queda parecia ter sido feia, mas, pelo menos, a mulher está bem. A desconhecida apoiou-se em seus cotovelos, sentando-se, enquanto a Kim continuou parada, fitando-a.  — Você está sentindo alguma dor?  — Perguntou, chegando um pouco mais perto.  — Eu sou a Sunmi e, sim, pode se dizer que eu vivo aqui por enquanto. Mas e você? Quem é e o que aconteceu?  — Questionou e apontou para a nave a alguns metros dali. 
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/ the meeting /
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sun-mikxm · 7 years ago
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/ the meeting /
Sunmi vasculhava ao seu redor atentamente, na procura de alguma planta que lhe fosse conhecida. Tudo o que falavam era mais que verdade: na Amazônia, de fato, existiam milhares de espécies animais e vegetais desconhecidas pela ciência moderna. Aquele lugar de densa vegetação e intensos barulhos animalescos, uma região fora do comum no atual mundo do século XXI, era uma preciosidade e que deveria ser preservada a todo custo. A jovem bióloga queria desvendar cada vez mais seus mistérios e chamar todos os seus amigos cientistas para ajudá-la a estudar a floresta. Porém, por outro lado, ela queria manter os segredos do local, pois sabia que caso a presença humana fosse mais presente seria difícil não deixar um rastro de destruição, porque os humanos naturalmente fazem isso. Eles destroem tudo que tocam, mesmo que acidentalmente. E Sunmi não poderia permitir que fizessem isso mais ainda com aquele paraíso.
Ela havia chegado há três semanas, enviada diretamente da Universidade Nacional de Seul. Sua faculdade havia firmado uma parceria com a Universidade Federal do Amazonas para que pudessem descobrir novas plantas que pudessem ajudar na cura de doenças ou servir como base de algum cosmético. Vários se inscreveram e ela não tinha certeza se iria ser escolhida, por mais que fosse uma das melhores biólogas da faculdade. Quando foi chamada para o projeto, não conseguiu se aguentar de felicidade. Ela nunca tinha viajado para tão longe de casa, porém isso não a amedrontou. Contou todos os dias ansiosamente até o tão esperado dia da viagem. Ela ficaria três meses naquela região, três meses de puro estudo e dedicação e que ela torcia para que não passasse tão rápido.
O Brasil era um país bem interessante e muito diferente de seu próprio. Ao chegar, a menina teve um choque cultural, como era de se esperar, contudo a cada dia mais se fascinava pela cultura brasileira. Uma cultura miscigenada, devido aos anos de escravidão e intensa imigração de outros povos, e que acabam misturando-se o mais harmoniosamente possível. Na Coréia, todos respeitam muito as tradições antigas e o povo sempre foi muito reservado. No Brasil, era totalmente diferente. Isso realmente interessava a menina que, mesmo com seu português enrolado, tentava comunicar-se com a população local, para aprender mais sobre seus costumes. 
A mulher estava estabelecida na casa dos pais de um professor da faculdade do Amazonas. A moradia era perfeita para ela, pois ficava no canto mais perto da floresta possível e, assim, ela não precisaria se locomover para tão longe para ir até o lugar. O Seu Joaquim e Dona Joana, como gostavam de ser chamados, eram simpáticos e muito acolhedores, e desde o primeiro dia trataram Sunmi com o maior carinho. Algumas vezes, o professor Marcos visitava a casa e discutia o progresso do projeto com a menina. Ele era um homem de meia-idade, simpático como os pais, e muitíssimo inteligente. Mesmo conhecendo-o há pouco tempo, ela já admirava o homem e tentava aprender o máximo com ele.
Todos os dias eram uma surpresa para Sunmi, porém, nenhum dia se comparava com aquele dia. 
Ela acordou, tomou café da manha e saiu da casa que estava hospedada em direção a floresta, como o de costume. Ela ainda sentia o gosto da tapioca em sua boca e já desejava mais tarde para que ela pudesse comer outra. Sem dúvidas, a comida que ela mais havia gostado era tapioca, acompanhada de pão de queijo e juçara. Caminhava tranquilamente até o lugar que estava estudando, a princípio. Ela desejava cobrir uma intensa área para o seu projeto e só estava no começo dela. A menina colheu algumas amostras, para levar à faculdade depois, quando escutou um barulho. Não era o habitual barulho dos animais, e sim um barulho de algo que não era produzido pela natureza, que, depois de alguns segundos, ela compreendeu ser o barulho de uma colisão. Será que havia acontecido um acidente de carro perto dali? Ela duvidada, já que naquela região carros não eram tão comuns. Movida a curiosidade, seguiu o som. 
Ao se aproximar do local do som, ela avistava destroços pelo chão, entre as folhas. Destroços do que parecia ter sido um avião talvez, algo do tipo. Isso só atiçava mais ainda a curiosidade da asiática, que começou a andar mais rápido. Contudo, ela nunca teria adivinhado o que acabara de acontecer. Ela avistou uma mulher caída no chão, descabelada e suja, e ao seu redor encontrava-se inúmeras peças. Uma mulher?! Sera que realmente tinha tido um acidente de avião? A bióloga chegou mais perto, com cuidado, e não poderia acreditar no que seus olhos testemunhavam. Alguns metros da mulher, havia um tipo de nave, diferente de um avião, helicóptero ou qualquer coisa do gênero. Era uma nave, destroçada, mas ainda uma nave, parecida ter saído de um filme de sci-fi. Okay, o que realmente aconteceu aqui?! A mulher nunca havia ficado tão confusa em sua vida. Talvez essa nave seja um protótipo mais moderno de avião e a moça no chão fosse a piloto. Talvez... Porém, agora isso não importava muito. Ela precisava ajudar a mulher que jazia acima das folhas.
Sunmi aproximou-se do corpo e ajoelhou-se perto da mulher. Ela estava com uma expressão de perdida no rosto e alguns arranhões cobriam seus braços e face. Suas feições eram latinas e ela talvez pudesse ser uma brasileira. E que lindas feições, a bióloga tinha que admitir. A de cabelo roxo pôs a mão no pescoço da mulher caída, sentindo seu pulso para confirmar que estava viva, porém decidiu não tocar mais nela pois não sabia o quão grave poderia estar ferida. — Olá?! Você consegue se mexer? — Perguntou, em um tom um pouco mais alto para que pudesse acordá-la, enquanto fitava a morena intensamente.
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sun-mikxm · 7 years ago
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