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2025:

-Juntar 16000 até janeiro de 2026;

-Ficar na vaga da SEDF até o fim de dezembro, no CEF 05;

-Estudar para o CNU;

-Passar na prova do CNU entre as primeiras colocações;

-Tirar nota máxima, ou aproximada a máxima, na redação do CNU;

-Passar na prova de contrato temporário entre os 10 primeiros lugares.

-Ser frequente na academia de junho a janeiro/2026; (depois dobramos a meta)

-Não deixar meus alunos sem atividades adaptadas!

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2024: Tirei a CNH

Comprei um carro

Objetivo: Juntar 3k

2025:

Janeiro: Quitar o carro e juntar 2k

Abril: Alugar um apartamento

Morar sozinha \o/

Ser chamada no concurso efetivo do ocidental e assumir a vaga!

Começar a juntar dinheiro a partir de junho (pelo menos 1k por mês)

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Não me sinto no direito de falhar porque nunca pude

meu erro tem peso

modifica as coisas

preciso trabalhar e zelar por mim porque ninguém o fará

só quando nao preciso

mas a dependência me deixa sem autoestima, sem valor

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Planos para 2024

Começar fevereiro trabalhando na sedf

Comprar um carro

Estudar para o CNU

Juntar dinheiro (2500 por mês)

Dar entrada num apartamento

Mês de dezembro e janeiro: pegar a grana de fim de ano pra comprar móveis

Assumir o cargo de professora de história na prefeitura do ocidental

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Planos para 2023

Passar nos dez primeiros lugares do concurso temporário

Passar no concurso do Ocidental

Passar na prova prática da CNH

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Agora eu preciso escrever pra tirar isso do coração. Você me descartou com tanta facilidade que parece que nao tinhamos nada. Cheguei a pensar, por diversas vezes, que realmente não era uma relação de importância, que exagerei na intensidade do sofrimento com o fim. fim esse que não me foi avisado. o que me reduziu ainda mais a uma pequenez insuportável.

Preciso lembrar que não imaginei. nao te inventei

eu senti muitas coisas. por meses.

No nosso primeiro beijo foi muito difícil te soltar. dizer tchau.

me esforcei pra um segundo, mas voce parecia uma bagunça, e eu senti que te entediava (aliás, sentimento esse que voltou por diversas vezes

até que nos encontramos de novo e nao poderia ter sido melhor. era um samba e as pessoas paravam pra falar sobre nossa química.

dormi contigo e me senti muito bem com a conchinha que encaixava. gostava da sensação pele com pele e te digo que ainda sinto falta do meu corpo perto do teu

gostava de ouvir tua voz e de dar risada quando me falava sobre time, superstições e até do teu pessimismo

fui embora com saudade.

mandei mensagem com piada sobre como eu estava me sentindo e você teve coragem de usar com outra.

nao via a hora de te ver novamente.

finalmente.

dessa vez, primeiro bar. falamos amenidades, e puxei teu rosto em saudade. voce disse pra irmos embora. juntos.

muito tempo de silêncio e até achei que nao te veria mais. chegou mensagem no instagram e eu tive certeza que era sua. era. falou do seu aniversário e que queria ter me chamado. eu devia ter desconfiado assim que a frase foi cortada com um "mas" seguido de uma série de desculpas esfarrapadas sobre como não sabia se expressar. mas eu vacilei quando me disse que estava com saudades, e que gostava muito de estar comigo. você disse. palavras suas.

saímos. barzinho. chuva.

você foi atencioso. demos boas risadas e eu gostei da forma que me olhou. das nossas conversas. fomos embora. juntos.

questionei a mensagem porque queria ouvir de você. da sua voz. e me disse que mandou porque estava com saudades. virou pro lado e dormiu. ponto. fomos almoçar juntos no dia seguinte.

silêncio.

outro bar.

outra noite compartilhada.

saudade.

viajei.

voltei.

no dia que conheceu outra me mandou mensagem.

saímos.

despedida.

eu nem sabia.

barzinho.

cama compartilhada.

pele com pele e você me disse "eu realmente gosto de você". te disse que eu também gostava. você me disse que eu tava linda.

café da manhã juntos. minha refeição preferida. provavelmente na mesma padaria que voce levou a outra. o dia estava lindo.

carnaval.

te vi e você pareceu feliz por me ver também

beijamos.

mais um bloco. mandei mensagem. voce ignorou.

no outro voce me viu e fingiu que nao.

fim.

nenhuma mensagem.

soube por acaso.

fui nada pra você.

normalizei ser nada e muitas vezes nem sinto, nao faz diferença.

com você doeu tanto que eu soluço até hoje.

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Normalizei a impermanência. introduzi dentro de mim a ideia de que sou facilmente descartável. e normalizei a tal ponto que até faço isso com outras pessoas. foi assim que aprendi

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Planos para 2023:

Juntar 36000

Passar no concurso da secretaria de educação- temporário.

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Aos sábados minha mãe nos levava ao trabalho porque não tinha com quem nos deixar

Era o máximo!

Conheci a maior biblioteca da minha vida até então, e fiz amizade com o segurança que me explicou como fazer conta de divisão. 

As amigas dela nos davam os melhores doces na hora do almoço e explorávamos todo o ambiente do CEUB- o jogo de totó era um dos meus preferidos. 

Levantávamos bem cedo e pegávamos o ônibus da W3 sul/norte e percorríamos o percurso em pé. 

No caminho passávamos pelo park way e na minha mente estava tudo bem, pois eu cresceria e moraria numa daquelas casas,

porque minha mãe nos disse que poderíamos ser o que quiséssemos, e esse foi o maior presente que já ganhei! 

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Amala fechou o livro e pensou no vazio que sentia. Queria que alguém a pegasse pela mão e lhe desse conselhos que ela gostaria de ouvir. Dissessem que as coisas ficariam bem e que aquela solidão iria embora em algum momento. Que dissessem que tudo bem arriscar mandar mensagem, pois não seria ridícula e poderia ser que ele respondesse. Que, num passe de mágica, lhe dessem inteligência emocional para lidar com tantos conflitos que perpassam essa coisa que é crescer. Então lembrou do cheiro, do toque. Lembrou do dia que amanheceu com ele, acordou antes e, desperta, continuava com um vazio imenso a encará-lo ali do lado. Não foi como ela imaginava que seria, pois ainda se sentia numa sala escura gritando, sem eco. Esse é o problema de quem some e volta. Quando a gente finalmente começa a desapegar da sensação do toque, ela volta e traz tudo de novo. Tudo. A esperança. O desejo. O desejo de esperança, e esperança no desejo. Desejo de querer. ser. gostada. Naquela mesma manhã decidiu que quando ele acordasse, trancaria a alma. Doía a solidão compartilhada, mais do que a sozinha, então decidiu não dar espaço. Mas então ele acordou. E ela esqueceu. Conversaram e ele tocou a palma de sua mão. com as pontas dos dedos. E ela ardeu. Ele pediu ao uber que o esperasse enquanto descia para dar tchau "direito". A sensação de novo- por ele ter se dado ao trabalho. Mas não deixou ficar por muito tempo, pois receava ser um adeus- e não um até logo- que, aliás, ele nunca disse. Nunca lhe disse nada sobre  eles. Então ela se perguntava se também não tinha errado optando pelo silêncio, mas não sabia o que dizer e achava que ele deveria saber, por suas demonstrações de cuidado.

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Revivo numa tela mental versões de mim atrativas para ti

Concluo que nenhuma é suficiente 

E então invento 

Cansei

Queria ser merecedora de afeto por ser quem sou

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Mensagens que a gente manda e depois joga o celular longe com medo da resposta 

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Tinha música 

Pedido de socorro

Tinha medo

Tinha doçura

Tinha inveja

Tinha ressentimento

e veneno também

Era picada

e piquei

Quem tem dor

dor oferece

Mas como proceder?

Conviver com a culpa 

e admitir

que nem só de vítima

se faz um ser humano

É tão mais fácil ser doce

quando te dão espaço

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Quando você sorria para mim, o mundo serenava 

Te olhava e sentia um universo inteiro se rebelando internamente 

Te sorria de volta

Me desmanchava por completo pra você e por você

Antes do medo e de me sentir partida, me senti inteira

O som da tua voz cantava aos meus ouvidos e se tornava a mais bela melodia já composta 

O jeito que seus olhos diminuíam ao sorrir, a curvatura da tua boca e a covinha formada com qualquer simples movimento só podiam ser criações divinas, eu podia jurar

Sabia de todo assunto possível e jamais perdia a ternura 

Contava-me de tuas histórias e me deixava ainda mais fascinada pela trajetória vivida

e sem perder a ternura 

Te desejo amor.

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s.a.u.d.a.d.e.

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A história dele

Ele sempre esteve comigo.

Desde o meu nascimento

Não sei exatamente quando comecei a odiá-lo

mas não lembro de uma única época desde a infância que não o fiz

Ele mesmo

Meu cabelo.

Ele que ainda é uma questão para mim até hoje

24

Ainda na infância, chorava rezando para ter ao menos uma textura menos crespa

Para ter o cabelo igual o da minha mãe

e ela, sem saber o que fazer, não poderia dizer que era bonito do jeito que era

como poderia? ela também aprendeu que não

e só dizia: se eu pudesse, trocava de cabelo com você

e eu me sentia triste, mas ao menos, amada, pois era um grande sinal de amor trocar um cabelo lindo por um detestável

Sentia nojo

Sentia raiva

Todas as noites olhava para o céu em busca de uma estrela cadente que pudesse atender meu desejo

Só fui ver a tal estrela aos 21, e mal entendi o êxtase que senti

Meu pedido? Graças a Deus foi saúde e felicidade

Quando criança colocava um pano na cabeça para fingir ter o cabelo longo e liso

Como pude me esquecer disso?

Era o auge da felicidade me imaginar daquele jeito

Aos 24 uso box braids para não ter que lidar com meu cabelo

Já uso ha textura natural há alguns anos, mas ainda é difícil

É difícil não machucá-lo e não desejar a textura menos crespa

mais cacheado, maleável

Mas entendo melhor e já não dói tanto

Só às vezes

[superqueridodesabafo]

Ok

Pra não surtar, vamos colocar as coisas em perspectiva, pois não aguento mais só pensar no negativo

Primeiro: Fiquei frustrada sim, porque tudo que eu ganhei tive que pagar contas e não fiquei com 1 centavo de débito.

Fiquei frustrada por todo dinheiro que eu recebi ter ido pro Itaú e, quando achei que ficaria com um pouco mais... tarãaam, vou ter que usar TUDO pra pagar a Renner por coisas do ano passado! e o pior? eu nem tenho roupa. Se eu precisar sair, adivinha? não IREI porque NAO TENHO ROUPA. O dinheiro deveria servir pelo menos pra eu comprar uma blusinha ou uma calça que faz ANOS que não compro. Ao invés disso... já sabem. Parece que eu não saio do lugar e isso me deixa com MUITA raiva.

Segundo: Ao menos posso dizer que o ano serviu para quitar dívidas e, se não fiquei no débito, pelo menos saí do crédito. E outra: o dinheiro que sobrar poderei comprar um presentinho pra minha afilhada.

Terceiro: O dinheiro que eu der pra minha mãe, que vai sobrar, não vai adiantar de muita coisa porque tenho que pagar o concurso. E isso também me deixa com muita raiva, principalmente porque, de novo, nao saio do lugar e nem estou conseguindo estudar direito pro concurso por tanta frustração que estou sentindo.