#☾⭒ ⋯⠀ ⠀›⠀⠀𝐦𝐨𝐨𝐧 𝑗𝑖𝑠𝑜𝑜⠀⠀—❪ task ❫
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☾⭒ ⋯⠀ ›⠀𝐬𝐨 𝐢 𝐜𝐚𝐧 𝐬𝐡𝐢𝐧𝐞 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐦𝐲 𝐨𝐰𝐧 𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭.ㅤ━━ㅤtask 2.
trigger warning: menção a violência familiar.
❛ㅤㅤ━━ㅤㅤA família Moon é sinônimo de tradição e força, conhecida por seus restaurantes acolhedores que refletem a energia vibrante de uma típica família coreana, ainda mais em uma cidade interiorana como Sacheon-si, onde tradições sociais e familiares fazem parte do pilar da história coreana, não seria diferente com os Moon. Jisoo nasceu cercado de força, em uma casa onde até o silêncio parecia carregar uma bela carga de testosterona, sendo quase impossível fugir das expectativas: O filho mais novo do renomado chefe Moon, criado entre irmãos robustos e mulheres que rugiam mais do que sussurravam, tudo nele parecia… deslocado.
Delicado, sensível, silencioso, eram características que soavam em ruído baixo e contínuo, como um murmúrio por onde passava. Como podia um dos homens Moon ser tão… diferente? Suas mãos hesitavam, seus olhos piscavam com doçura e seu corpo, ainda franzino demais para os padrões da família, jamais se impunha. Jisoo apenas existia e isso, por si só, causava um certo impacto, algo que é natural vindo dessa família. Sua mãe, Moon Jiah, talvez fosse a única que o compreenderia, mas o tempo foi cruel e um mês foi tudo o que pôde aproveitar da presença feminina. Uma mulher ômega que seguia as tradições dessa sociedade como qualquer outra, casada com um alfa e que gerava filhos alfas. Descobriu primeiro a doença, depois a gravidez, a última, mas a melhor de todas.
Jiah era uma combinação de inteligência, empatia com suavidade, qualidades essas que também pertenciam a Jisoo. Em todas as gestações, apenas viveu e nunca teve momentos de aproveitar a fase: trabalhou, educou e brigou, tudo o que uma mãe determinada é capaz de fazer. Isso até descobrir a doença. Sabia que a sua expectativa de vida havia diminuído consideravelmente, com chances de viver muitos anos, mas também a possibilidade de viver apenas alguns dias. Sem saber o que aconteceria, Jiah decidiu parar e quando descobriu a gravidez, escolheu aproveitar cada segundo.
Cada dia com Jisoo crescendo em sua barriga era um acontecimento novo: cantava canções, contava histórias, dividia segredos, tradições familiares e expectativas, mas sempre o lembrando de ser um pouco do que ela era. Jiah desejou tanto um filho parecido com ela que foi o que conseguiu após horas e horas de um parto difícil. Enfraquecida, a energia gasta ali ajudou para que não conseguisse tantos dias de vida, como esperava ter. A razão da morte foi a doença, clara como a pele levemente pálida e gelada sobre a cama, mas para o pai, bastava um culpado: Jisoo. Desde então, cresceu como um estranho dentro da própria casa, não havia toques e nem carinho, o olhar era sempre desviado. Jisoo precisou se criar sozinho.
Seu corpo cresceu em silêncio, mas a sua essência gritava — ainda que ninguém ouvisse, exceto pela vizinha. Uma mulher de sorriso brando e mãos sempre quentes, foi com ela que aprendeu a ler, a escrever, a cozinhar e, também, sobre si mesmo. Enquanto a expectativa da família chamava por mais um alfa, a dúvida pairava no ar. Com o rosto andrógino, o olhar meigo demais e os gestos comedidos, havia algo que indicava a herança dos genes de ômega da mãe. Porém, aos treze anos, começam as mudanças em seu corpo e algo mais que Jisoo não sabia explicar. Humor instável, crises de choro sem motivo, irritação repentina, um peso invisível sobre os ombros, dores difusas pelo corpo. Compartilhou com a mulher sobre aquela sensação que surgiu sutilmente, mas completamente dolorosa e, na expectativa de descobrir os reais motivos, a mulher decidiu intervir.
A ida ao médico só foi possível porque ela se apresentou como a sua responsável legal, e foi assim que descobriu: Jisoo era beta. Por mais confuso que fosse, o fator decisivo foi a falta de desejo e a ausência de feromônios, sentiu-se partido com as palavras quase que indiferentes do médico, que logo acrescentou algo que a idade ainda não lhe permitia compreender: Jisoo era infértil.
Silêncio. Foi como se o mundo inteiro tivesse parado ao seu redor. Não era ômega, nem alfa, para uma decepção ainda maior para a família, ele era beta — o "vazio" da biologia, segundo o pai, uma aberração entre os seus irmãos, e pior: jamais geraria uma vida. A pedido de Jisoo, aquela mulher que agora lhe segurava a mão com carinho, decidiu que guardaria segredo, assim como ele. E assim durou por um tempo. Até o terceiro ano do ensino médio, quando o pai descobriu os exames feitos por ele. Depois de chegar do baile anual de encerramento da escola, Jisoo estava animado para os vestibulares, com as melhores notas para ingressar na mais renomada universidade. O homem não fez qualquer pergunta e sequer ouviu o que ele tinha a dizer, ainda usava o smoking azul, carregando a coroa de príncipe do baile simplesmente por ser bonito. Jisoo sentiu o peso da mão do pai enquanto os irmãos assistiam.
A surra foi a primeira, mas não seria a última, o que veio depois foi uma sequência de violência justificada como "formação de caráter" e trabalho forçado na família, como se cozinhar sob insultos e ódio pudesse compensar o erro do seu nascimento. Os irmãos não encostavam a mão nele, mas não era preciso. A indiferença pesava mais que o punho cerrado, e eles pareciam repetir um mantra em seu ouvido todos os dias: "Você escolheu isso, escolheu a solidão. Ninguém nunca vai amar você", como se a própria identidade fosse uma sentença e não uma jornada.
E mesmo assim, curiosamente, Jisoo sempre teve algo que ninguém entendia: o seu cheiro. Algo tênue que se espalhava no ar como fumaça de lavanda em um templo silencioso. Acalmava, chegando a ser terapêutico. Sempre que a atmosfera mudava, seja por discussões, brigas ou estresse, bastava a presença do rapaz para que as coisas mudassem repentinamente. Com Jisoo, o ambiente se amansava, uma presença que apaziguava o lugar como uma brisa fresca em um dia de calor sufocante. Ele nunca foi respeitado por isso, mas era constantemente usado. No dia de rut, algum irmão sempre o procurava para a sua terapia, as vezes era obrigado a dormir no mesmo quarto, e o terror vinha do fato de que não precisava fazer nada, nem dizer nada. Era como se fosse apenas um objeto deixado de lado, e bastava o efeito positivo para que fosse ignorado novamente.
Passar na universidade de Jeju e conseguir um emprego na ilha foi como se tivesse renascido. Longe daquela casa e do nome que carrega, descobriu que ser beta ia além da biologia e que seu corpo agora vive com liberdade. Sente toques reais e carinhos possíveis. Pela primeira vez na vida, não sente culpa por existir e ser como é.
#☾⭒ ⋯⠀ ⠀›⠀⠀𝐦𝐨𝐨𝐧 𝑗𝑖𝑠𝑜𝑜⠀⠀—❪ development ❫#☾⭒ ⋯⠀ ⠀›⠀⠀𝐦𝐨𝐨𝐧 𝑗𝑖𝑠𝑜𝑜⠀⠀—❪ task ❫#☾⭒ ⋯⠀ ⠀›⠀⠀task 2 : apresentação secundária.#yudae:apresentação
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☾⭒ ⋯⠀ ⠀›⠀⠀𝐚 𝐝𝐫𝐞𝐚𝐦 𝐢𝐧 𝐚 𝐝𝐫𝐞𝐚𝐦.ㅤㅤ━━ㅤㅤtask 1.
❛ㅤㅤ━━ㅤㅤA presença dele é como o calor suave de um abraço em um dia frio — algo que envolve, acolhe e acalma, mesmo sem uma palavra dita. A essência se abre com a delicadeza sedutora do jasmim, sofisticado e levemente adocicado, que carrega em si a beleza e a emoção de quem sente o mundo profundamente, não grita e não invade, só se insinua de forma elegante, como a sua personalidade gentil que ilumina sem ofuscar. A framboesa surge como uma essência vibrante e afetiva, trazendo um toque doce, fresco e suculento à sua presença, sendo a expressão do seu lado emocional e espontâneo, que se emociona diante da beleza e que vê a arte como uma forma de tocar e ser tocado, que oferece conforto sincero a quem se aproxima. A nota de cedro claro se mostra como um amadeirado suave que confere estrutura e equilíbrio à fragrância, sem roubar a leveza natural, representa o seu senso de responsabilidade e a solidez da sua dedicação aos outros. É quem ancora a suavidade do jasmim e a doçura da framboesa, revelando que, por trás da ternura, existe uma alma prática, estável e incansavelmente protetora. Estar perto dele é como respirar um perfume que faz o mundo parecer mais bonito, mais gentil, mais verdadeiro.
Jasmim.
É o primeiro sopro que se sente quando ele se aproxima, uma presença suave, elegante e que naturalmente atrai. Representa o seu calor humano, a sua gentileza, a sua capacidade de iluminar espaços e acolher emoções alheias. Também é associado à pureza emocional e à profundidade dos sentimentos, o que casa perfeitamente com o seu jeito de se emocionar com a arte e de se conectar com o mundo ao redor. Estar perto dele é como estar envolvido por um campo de flores em plena noite quente — reconfortante, sutilmente sensual, emocionalmente profundo.
— Pode se manifestar com mais força em momentos de interação social em que ele quer criar conforto e harmonia, e quando se sente emocionalmente tocado.
Framboesa.
Traz uma vivacidade emocional muito forte — fala da alegria que ele sente nos pequenos gestos, da espontaneidade, do entusiasmo genuíno. É o lado dele que se entrega às emoções sem medo, que sorri com o coração aberto e que se comove diante das belezas mais simples e verdadeiras. O cheiro da framboesa dá uma sensação de juventude, vitalidade e doçura, como uma memória feliz guardada no fundo do peito.
— Pode se mostrar mais vibrante em momentos de vulnerabilidade emocional positiva, em estados de animação leve e quando ele ri genuinamente, se diverte e celebra.
Cedro claro.
É a espinha dorsal da essência, representa a estrutura firme da sua personalidade — o lado prático, responsável, que oferece estabilidade emocional aos outros. É como o chão firme de uma floresta clara: sereno, confiável, acolhedor sem sufocar. Essa nota mostra que, mesmo sendo sensível, ele é sólido, alguém em quem se pode confiar para apoio verdadeiro. O cedro claro deixa um rastro sutil de segurança e maturidade — como um lar emocional silencioso.
— Pode se tornar mais intenso em momentos de calma profunda, de reflexão, quando está cuidando dos outros ou resolvendo situações práticas, e após grandes emoções.
aparência física.
❛ㅤㅤ━━ㅤㅤDe aparência quase etérea, como se tivesse sido moldado pelas mãos de um escultor divino, seu rosto possui uma beleza andrógina, com traços finos e harmoniosos que flertam entre o masculino e o feminino. A mandíbula suavemente desenhada, o nariz reto e os lábios bem delineados completam essa harmonia. Sua pele, muito clara, exibe um leve bronzeado, resultado de breves exposições ao sol, mantendo uma aparência cuidadosamente preservada — lisura impecável, viço natural, sem imperfeições visíveis. Com 1,78 metros de altura, seu corpo é magro, atlético e esguio, revelando músculos sutis e definidos, como um modelo clássico. Cada movimento parece calculado, mas ao mesmo tempo natural, carregando uma leveza difícil de ignorar. O olhar é, sem dúvida, a parte mais hipnotizante: suas íris heterocromáticas exibem um degradê único, onde as extremidades cinza-prateadas se fundem suavemente com um castanho quente no centro. Esse contraste cria uma profundidade magnética, como se fosse capaz de enxergar além das máscaras e das superfícies. O cabelo, de comprimento médio, cai em ondas suaves ao redor do rosto, conferindo-lhe um ar despreocupado e artisticamente desalinhado, como se tivesse acabado de sair de uma sessão de fotos ou de uma caminhada sob a brisa. A textura do cabelo é leve, sedosa, realçando ainda mais sua aparência angelical. Ele parece uma pintura viva que caminha entre o mundo dos homens, com um estilo naturalmente refinado, reforçando a dualidade entre força e suavidade que define sua existência.
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❛ㅤㅤ━━ㅤㅤsuddenly i wonder if you're looking at me now, will you even notice my painful wounds
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