#Cesar Grego
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Daredevil And Elektra
Art by Cesar Grego
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Zatanna Zatara & The Scarlet Witch by Cesar Grego
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THE VISION AND THE SCARLET WITCH by CESAR GREGO.
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I came to take you home + bellorn
A Prior sempre tinha acreditado em contos de fadas, como toda boa garota criada para ser nada mais que uma bobinha para os homens, e, levando em consideração seu passado, era melhor que fosse assim. Tinha crescido escutando as histórias de belas princesas sendo resgatadas das mãos de suas madrastas más pelo incrível príncipe, e as achava a coisa mais linda — acreditava que aquele amor podia ser sentido de verdade. Foi por isso que seu coração se apertava tanto conforme encarava a porta trancada a sua frente. Ninguém viria a resgatar. Era como se estivessem arrancando toda suas ilusões infantis numa única puxada dolorosa.
Estavam na Grécia, tinha quase certeza, porque conseguia sentir o cheiro salgado do mar, que era diferente do da Itália e da França. Os primos tinham conseguido, primeiramente, levar as três irmãs (Iris, Belladonna e Primrose) de Verdavare até Mônaco. Não tinha sido tão difícil assim, algumas ameaças foram o suficiente para que as garotas, sem a proteção de um pai atento, não tivessem outra escolha. Porém, apesar de terem achado que os monegascos ignorariam sua presença, já que pareciam ter uma boa relação com os australianos, se esqueceram que sua lealdade estava com a França, que, felizmente, tinha como um de seus príncipes o tio-avô delas. Um mandato real foi expedido imediatamente, pedindo a entrega das meninas, pois, eram de tutela da corte francesa. O pedido foi acatado, não havia muito o que fazer, e eles deixaram que fossem embora, exceto Belladonna. Havia um contrato de casamento assinado por ela — sob a forte ameaça de fazerem algo contra sua irmã mais nova — e, a não ser que os franceses quisessem entrar numa guerra, não podiam fazer nada. Donna viu as duas irmãs irem embora, e Iris, com os braços roxos e lábio cortado, a abraçou forte e jurou que conseguiriam ela de volta, que até os italianos iriam atrás de si, liderados por seu tio. Fingiu que acreditou, ainda que agora parecesse que seu destino estava inteiramente selado, tinham a escolhido para se casar com o herdeiro por um motivo, era a mais conformada e obediente.
O Rei Athos não se importava com o que provavelmente considerava problemas de família, e ela se perguntou se ele não havia conhecido sua mãe. Maria Antonietta, em sua cabeça, era alguém que inspiraria qualquer homem a fazer sua vontade; aproveitando o clima grego, para si, a mãe era como Helena de Tróia, a face que lançou milhares de barcos. Odiava pensar em Maria, porque a fazia sentir uma dor descomunal, não achava justo que tivesse que ter crescido sem o amor materno, nem um pouco. E, ali, a uma parede de distância do filho de quem a arrancou tudo, Belladonna não conseguiu evitar pensar na mulher. Ela e seu pai tinham casado por amor, certo? Zio Giulio Cesare tinha dito que a irmã era uma completa romântica e quase uma maluca, quebrando as regras de decoro como se fossem nada. Um sorriso conseguiu aparecer em seu rosto, imaginando a mãe correndo pelos corredores de Verdavare, extremamente bela, enquanto tagarelava igual a si. Uma lágrima solitária escorreu em seu rosto, e quis gritar. O mundo era injusto demais, pensou. Não ter ninguém, depender da bondade de pessoas que não tinham obrigação nenhuma consigo, era péssimo. Queria seu pai, queria que ele a salvasse e jurasse que nada jamais aconteceria com ela, queria que sua mãe a abraçasse e prometesse que todos tinham seu final feliz. Mas Belladonna não tinha nada disso.
O pensamento chegou em Björn, e teve que se segurar ainda mais para não começar a soluçar, de novo. Assim que tinha sofrido a primeira ameaça terminou com ele, não podia, de jeito nenhum, deixar que machucassem ele e, bem, os Prior não eram conhecidos por ter escrúpulos. Amava tanto Björn, tanto, de um jeito que não achava ser possível, mas isso não significava mais nada agora. Donna ouviu uma batida alta na porta, a fazendo soluçar conforme tentava parar de chorar. Estava sempre esperando pelo pior, e depois de uns tapas e outras coisas do tipo, tinha medo de aonde o pior podia chegar. Se afundou na capa que usava por cima do vestido, querendo que vissem o menos, e ficassem o mais longe, possível, de seu corpo. Murmurou um entre, afundando a cabeça em seus braços, encolhida na cama. Os piores cenários corriam sua mente sem parar, e estremeceu com o barulho da porta rangendo. “Bella...” Seu coração foi parar na boca, a respiração parando conforme achava que estava ficando louca. Só podia ser isso, pensou, levantando lentamente para ver quem realmente estava ali. Estava enlouquecendo como qualquer outra pessoa que estivesse em sua situação. A diferença era que não estava. Um tremor atingiu seu corpo, conforme via o Holstein ali, em carne e osso, de verdade. “I came to take you home.” Ficou estática, sua mente tentando fazer senso de tudo aquilo, até que soltou uma lamúria alta, chorando compulsivamente enquanto saía correndo em direção a ele, se agarrando em seus braços como se sua vida dependesse disso, e dependia.
Belladonna soluçou contra o pescoço dele, conforme era levantada no colo, num quase estado de choque. Não conseguia acreditar que ele realmente estava ali. Seu príncipe encantado, seu amor, sua vida, seu tudo. As mãos, tremendo, foram até o rosto dele, apoiando sua testa na alheia, conforme o garoto sussurrava, pedindo que ela se acalmasse. “Ti amo, ti amo, ti amo.” Conseguiu repetir, italiano sendo a única língua em que conseguia articular qualquer coisa. ainda chorando copiosamente. Bjôrn passou um dos braços por trás de seus joelhos e o outro por suas costas, a levantando facilmente — tinha emagrecido tanto nas últimas semanas, devido a sua situação, que parecia quase um fantasma da mulher que antes era. “Don’t let them take me again.” Conseguiu falar, molhando completamente a camisa preta que ele estava usando. A situação deplorável da Prior a impedia de perceber qualquer coisa, até mesmo a roupa formal que ele vestia. Mais tarde lhe explicariam o que havia acontecido; os Holstein, todos eles, assim que ouviram o que tinha acontecido começaram tentar a ajudar e, quando souberam que estavam na Grécia, foi ainda mais fácil. Não apenas Grécia era uma nação amiga, mas sua Rainha era irmã de Gustav, tia de Björn, então, depois de algumas discussões conseguiram permissão para resgatarem Belladonna — uma assinatura dela, num papel de brincadeira de Astrid, foi considerado válido pelo rei Gustav e, também, pelo dos franceses e italianos, o que anulava os do australianos. “Never again, min vackra.”
#isso estava a anos aqui mds#enfim ruim pra caramba mas vc que lute#˙ ៹ ♡ björn & belladonna . *#svntapreguica#˙ ៹ ♡ answered asks . *#bazz.#q.
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Destaques da tatuagem em 2019 e tendências para 2020
Confira o que foi sucesso na cena da tattoo em 2019 e saiba o que esperar de 2020.

Photo by Katie Treadway on Unsplash.
Mais um ano que acaba e aqui estamos nós de novo para contar o que fez sucesso em 2019 e contar um pouco mais do que deve vir de novo na tatuagem nos próximos meses. Aproveite para relembrar a nossa matéria de tendências para 2019.
Nessa matéria vamos contar quais foram os desenhos mais procurados, os estilos de tatuagem que se sobressaíram e claro, os tatuadores que mais chamaram a atenção por seus trabalhos durante o ano.
Desenhos
As tatuagens de flores que já vinham fazendo sucesso desde 2018 continuaram em alta e transformaram pessoas em verdadeiros jardins ambulantes, foram muitos tipos e formatos de flores que viraram tatuagem e nós falamos disso em algumas matérias aqui do nosso blog: Tatuagens florais coloridas, Florais incríveis 1, Florais incríveis 2, Tatuagens botânicas e Tatuagem botânica de Laressa Wada.



Da esquerda para a direita: Diogo Santos, Rebecca Nobre e Ricardo Garcia.
Outro tema de tatuagem muito comum em 2019, e que também vem crescendo desde 2018, são as tatuagens Geeks / Nerds / Otaku. Esse tema é puxado pela popularidade cada vez maior de séries, filmes e animes. E nesse ano o destaque vai para as tatuagens inspiradas no Coringa.



Da esquerda para a direita: Caio Cesar, Cavalcant e Bianca Grego.



Da esquerda para a direita: Isnard Barbosa, Daniel Luzardo e Bagé.
E os leões continuaram a dominar como o animal favorito na tatuagem, e as variações foram desde leões inspirados no filme Rei Leão, até as tatuagens super realistas de leão em preto e cinza.



Da esquerda para a direita: Felipe Hernane, Michael D'agostinii e Samurai Standoff.
Estilos
Além do Floral e Geek mencionados acima, nós também vimos crescer muito a demanda por tatuagens maiores nos estilos Preto e Cinza e Realismo, mas as tatuagens em escritas finas e pequenas também fizeram muito sucesso principalmente entre as mulheres. E um estilo novo que surgiu há pouco tempo mas ganhou espaço e mídia esse ano foi o Patch Tattoo.



Da esquerda para a direita: Douglas Prudente, Pink Becker e Duda Lozano.
Tatuadores
São muitos artistas no Brasil todo, só de artistas cadastrados em nosso site são mais de 3.000, e fora os outros milhares de artistas que usam a hashtag #tattoo2me no Instagram, mas nos esforçamos muito para escolher 15 tatuadores, que em nossa opinião, se destacaram em 2019.
Thaís Politi Londrina / PR
Gabriel Dario Palhoça / SC
Bruno Music Florianópolis / SC



Da esquerda para a direita: Thaís Politi, Gabriel Dario e Bruno Music.
Felipe Gonçalves Rio de Janeiro / RJ
Milton Reis Goiânia / GO
Denise Limido Uberaba / MG



Da esquerda para a direita: Felipe Gonçalves, Milton Reis e Denise Limido.
Edson Multarts Diadema / SP
Aline Firpe Belo Horizonte / MG
Joy Fava Uberlândia / MG



Da esquerda para a direita: Edson Multarts, Aline Firpe e Joy Fava.
Dionatan Brasil Santa Cruz do Sul / RS
Wallacy Bronson Taubaté / SP
Renata Moyses São Paulo / SP



Da esquerda para a direita: Dionatan Brasil, Wallacy Bronson e Renata Moyses.
Amanda Sant'Ana São Paulo / SP
Gustavo Teixeira São Paulo / SP
Débora Morrigan São Paulo / SP



Da esquerda para a direita: Amanda Sant'Ana, Gustavo Teixeira e Débora Morrigan.
Apostas para 2020
Agora é hora da gente falar um pouco mais do que deve ser tendência na tatuagem durante o ano de 2020, e esperamos que isso te ajude na hora de planejar sua tattoo e de encontrar o artista ideal para sua tatuagem.
Desenhos
Mais uma vez vamos apostar nos desenhos Geeks / Nerds, até porque em 2020 serão lançados diversos filmes com temáticas de heróis e vilões entre eles: a Arlequina no filme Aves de Rapina, Mullan um clássico da Disney também vai estrear logo no início do ano, Novos Mutantes do célebre Stephen King, Viúva Negra que será interpretada por Scarlett Johansson, Mulher Maravilha, Minions e Eternos filme da Marvel que contará com Angelina Jolie. Sem contar as inúmeras séries que serão lançadas pela Netflix e Amazon Prime Video que com certeza se tornarão temas de tatuagens.
Tatuagens escritas nunca vão sair de moda, e se antes as escritas eram usadas para homenagear pessoas agora elas serão cada vez mais usadas para gravar na pele palavras e frases motivacionais ou inspiradoras. Em 2019 as palavras e frases mais tatuadas foram "gratidão", "permita-se" e "seja luz", em 2020 essas escritas continuarão em alta mas surgirão outras nesse mesmo estilo.


Da esquerda para a direita: Lidy Correa e Renata Henriques.
Estilos
As tatuagens nos estilos Florais e Botânicas continuarão em alta mas devem perder um pouco de força ao longo do ano. Depois de um ano dominado pelo estilo Blackwork agora será a vez de o estilo Colorido e Sketch Colorido voltarem com força e arrebatar os corações daqueles que gostam de desafiar o status quo. O estilo colorido também ganhará forças graças ao estilo Nerd / Geek que é uma super tendência para 2020.
As pessoas estão buscando cada vez mais por tatuagens maiores e com mais riqueza de detalhes e nesse sentido o estilo Preto e Cinza que já ganhou bastante força em 2019 deve crescer ainda mais.
E nossa aposta é que cresça bastante o número de pessoas buscando por tatuagens entre amigos, casais e parentes.



Da esquerda para a direita: Natallia Tattoo, Victor Losni e Gabi Ink.
Tatuadores
Escolhemos 15 artistas que são nossas apostas, e se você já estava pensando em fazer uma tattoo com algum deles é melhor correr pois eles vão ficar disputados ao longo do ano.
Victor Kappa São Paulo / SP
Paulo Montenegro Volta Redonda / RJ
Brian Santula Araraquara / SP



Da esquerda para a direita: Viktor Kappa, Paulo Montenegro e Brian Santula.
Thiago Angelini São Paulo / SP
Raffa Lourenço São Paulo / SP
Gabriel Monteiro Belo Horizonte / MG



Da esquerda para a direita: Thiago Angelini, Raffa Lourenço e Gabriel Monteiro.
Marina Maizel São Paulo / SP
Jessica Rocha Recife / PE
Maria Ferrari Porto Alegre / RS



Da esquerda para a direita: Marina Maizel, Jessica Rocha e Maria Ferrari.
Maíra Egito Lisboa / Portugal
Fernanda Cezimbra Salvador / BA
Adriely Pauline Curitiba / PR



Da esquerda para a direita: Maíra Egito, Fernanda Cezimbra e Adriely Pauline.
Yasmin Cortez São Paulo / SP
Alisson Souza Londrina / PR
Lucas Benjamim Rio de Janeiro / RJ



Da esquerda para a direita: Yasmin Cortez, Alisson Souza e Lucas Benjamim.
E aí, gostou dos destaques desse último ano e das apostas para o próximo? Sentiu falta de algum tatuador, estilo ou desenho? Conta pra gente, sua opinião é sempre muito importante.
Uau, você leu tudo! ❤ Compartilha o nosso texto, vai!
Quer mais inspirações, acesse nosso pinterest.
Ainda não achou o artista ideal? Você pode encontrar os melhores artistas perto de você, acesse o nosso site: tattoo2me.com e digite sua cidade!
E nossos perfis no Instagram são atualizados de 3 em 3 horas:
Tattoo2us e Tattoo2me
Destaques da tatuagem em 2019 e tendências para 2020 was originally published in Tattoo2me Blog on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.
source https://blog.tattoo2me.com/destaques-da-tatuagem-em-2019-e-tend%C3%AAncias-para-2020-4b266475aab8?source=rss----4d8bbe49393---4
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Biblioteca MT
1-Mentalismo
Mentalismo
-13 escalones del mentalismo
-Arte de ler mentes-Henrik Fexeus
-O mentalista
-Tricks of the mind - Derren Brown
-Absolute Magic-Derren Brown
-Pure effect-Derren Brown
-Easy mentalism
-Practical Mental magic-Theodore Annemann
Psiquiatria
-Manual de psiquiatria portugues
-Cinema e Loucura
Psicologia
-Psicologia Facil - Ana Merces Bahia Bock
PNL
-Introdução à programação neurolinguística-Joseph 0'Connor e John Seymour
-despertar do gigante interior
-PNL Programacao Neurolinguistic - Steve Andreas
-Usando Sua Mente (PNL) Richard Bandler
-PNL: A Nova Tecnologia do Sucesso
Neurociência
-Neurociências - Desvendando o sistema nervoso Bear, M. F., Connors, B. W., & Paradiso, M. A.,
-As bases biologicas do comportamento-marcus brandao
-Truques da mente-Stephen L.Macknik & Susana martinez-Conde
com Sandra Blakeslee
-Subliminar - Leonard Mlodinow
Hipnose
-Hipnoterapia Ericksoniana Passo a Passo-Sofia Bauer
-hipnose - dicas, métodos e técnicas
-o homem de fevereiro-erickson
-Manual hipnose completo-fabio puentes
-Hackeando mentes - Marcelo Maia
-A Realidade é Plástica- Anthony Jacquin
Sedução
-Como se dar bem com as Mulheres - Ron Louis e David Copeland
-A Arte Natural da Sedução - Richard La Ruina
-Manual de Artes Venusianas
-O Jogo-Neil Strauss
-O livro negro da sedução
-Biblia da sedução
Microexpressões
-linguagem das Emocoes-Paul Ekman
-O código de Ekman -A.Freitas Magalhães
-Inteligência visual-Amy E.Herman
Persuasão
-As Armas da Persuasao - Robert B. Cialdini
-Manual de Persuasão do FBI - Jack Shafer
Interpretação
-A preparação do Ator-Stanislavski
Memorização
-Mentes Geniais - Alberto Dell isola
-Mentes Brilhantes
Argumentação
-A Arte de Argumentar
-tratado de argumentação a nova retórica-Chaim Perelman
-logica juridica-chaim perelman
-Argumentação Juridica-Vitor Gabriel
-schopenhauer - como vencer um debate - dialetica eristica
-schoppenhauer - do pensar por si
-Oratória-Reinaldo Polito
-Introducao a retorica-Olivier Reboul
-How to Argue & Win Every Time- Gerry Spence
Redação
-tecnicas basicas de redacao-branca granatic
Pedagogia
-A encantadora de Bebes
Adestramento
-Adestramento Inteligente
-Como Criar o Cao Perfeito Desde - Cesar Millan
Motivação
-Magica de Pensar Grande-David J SchwartzA
Mitologia
-Mitologia Greco-Romana - René Ménard
-Os Mitos Gregos-Robert Graves
Mágica
-Ultimate secrets of card magic
-Expert card technique -Jean Hugard & Frederick Braue
2-Trading
Trade
-Apostila aprenda a investir na bolsa corretora xp
-OPERANDO NO MERCADO COM MT4
-Analise Fundamentalista
-Os supersinais da analise técnica
-Investir cada vez melhor
-Sobreviva na bolsa
-Aprenda a operar
-Manual do pequeno investidor em - Fabio Almeida
Transações imobiliarias
-apostila TTI
-como montar uma imobiliaria
-dominio da venda imobiliaria
Economia
-Freakonomics
-SuperFreakonomics O Lado Oculto do Dia a Dia - Steven D. Levitt
-Curso basico de macroeconomia
-Historia Pensamento economico
-manual de Economia da USP
-Economia nua e crua - Charles Wheelan
ADM
-Manual do CEO
-O CEO é o limite
Estratégia
-os axiomas de Zurique
-Pai rico pai pobre
-investimentos O segredo de George Soros e Warren Buffet
-O X da questão
-Investimentos inteligentes - Gustavo Cerbasi
História
-Sonho Grande
-A jogada do seculo-Michael Lewis
-Bumerangue-Michael Lewis
-Flash Boys-Michael Lewis
-O homem que roubou Portugal
-Os Genios dos Negocios-Peter-Krass
-Golpes bilionarios-kari nars
-A ascensao do dinheiro - Niall Ferguson
-A bola de neve-Alice Schroeder
-crash-uma breve histria da economia
-O Lobo de Wall Street - Jordan Belfort
-O Sequestro da America - Charles H. Ferguson
-Por que sai do Goldman Sachs - Greg Smith
3-Ciência
Medicina
---------
1-Anatomia
Anatomia Humana Basica Dangeloe Fattini
Atlas de Anatomia Humana Netter
Atlas Fotográfico de Anatomia - Yokochi
Grays p. estudant.
Anatomia Moore orientada para a clínica
2-Fisiologia
Fisiologia Humana - Dee Unglaub Silverthorn
3-Patologia
Bogliolo Patologia
4-Histologia
Histologia Básica - Junqueira e Carneiro
5-Biologia celular
Biologia Celular e Molecular -Junqueira & Carneiro
6-Bioquímica
Bioquímica Médica Básica de Marks
7-Bioestatística
8-Embriologia
embriologia clinica Moore
9-Microbiologia
Microbiologia Medica - Patrick Murray
10-Imunologia
Murphy - Imunobiologia De Janeway
11-Genética
Griffiths - Introdução à Genética
12-Parasitologia
Parasitologia Humana Neves
13-Radiologia
Fundamentos de Radiologia e Diagnóstico por imagem
Tratado de Técnica Radiológica - Bontrager
14-Farmacologia
Farmacologia Básica Clínica Bertram Katzung
Goodman - Farmacologia
15-Semiologia
Semiologia Medica - Porto
Semiologia Bates
Exame Clínico-Porto
Semiologia médica - mario lópez
Semiologia Médica - Rocco
16-Clínica Geral
Harrison - Medicina Interna
Cecil
17-Urgência e Emergência
ATLS
Manual APH
18-Pediatria
Blackbook Pediatria
Nelson Tratado de Pediatria
19-Ginecologia e Obstetrícia
Obstetricía Rezende
Obstetricia Basica
Rotinas Em Obstetricia
Ginecologia Fundamental
Rotinas em Ginecologia
20-Neurologia
A Neurologia que todo médico deve saber - Nitrini
Neurociências - Bear, M. F., Connors, B. W., & Paradiso, M. A.
Cem bilhoes de neuronios
Neuropsicologia - Roger Gil
21-Psiquiatria
Compêndio de Psiquiatria - Kaplan
Manual De Psiquiatria Portugues
22-Cirurgia geral
Cirurgia ambulatorial - Savassi
Manual de técnica cirúrgica para a graduação
Propedeutica Cirurgica
Ruy Garcia - Tecnica Operatória e Cirurgia Experimental
Sabiston - Tratado de Cirurgia
TECNICA CIRÚRGICA Goff
23-Cardiologia
Cardiologia para Clinico Geral
Serrano - Tratado de Cardiologia SOCESP
24-Exames Laboratorias
Exames Laboratoriais - Nemer, Neves e Ferreira
Medicina Laboratorial para o Clínico
Renato Failace - Hemograma - Manual De Interpretação
25-Diversos
Manual de Medicina Legal - Delton Croce Junior
Fundamentos em Toxicologia de Casarett e Doull
Williams - Tratado de Endocrinologia
Current Reumatologia
Dermatologia - Azulay & Azulay
Nefrologia - Riella
Pneumologia - Série No Consultório
Andrew Holtz - A ciência médica de House
Onde não há medico
Biologia
Quimica
Rotinas de enfermagem
Engenharia
----------
-Princípios de Mecatrônica-João Maurício Rosário
Física,Astronomia e Cosmologia
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-50 Ideias de Fisica Que Precisa - Joanne Baker
-Física Moderna para iniciados, interessados e aficionados
-O Universo Numa Casca de Noz-Stephen Hawking
-Breve história do tempo-Stephen Hawking
-O universo elegante - Brian Greene
-A Realidade Oculta - Brian Greene
-O Tecido do Cosmo - Brian Greene
-Fisica do futuro - Michio Kaku
-Hiperespaco - Michio Kaku
-Mundos Paralelos - Michio Kaku
-Batendo a porta do ceu - Lisa Randall
-O cerne da matéria
-Cosmos - Carl Sagan
-El grande diseno-Stephen Hawking
-E SE Respostas científicas para perguntas absurdas - Randall Munroe
Matemática
----------
-50 Ideias de Matematica Que Pre - Tony Crilly
-17 Equacoes Que Mudaram o Mundo - Ian Stewart
-20.000 léguas matemáticas
-As maravilhas da matemática
-Introdução a filosofia da matemática
-O diabo dos numeros
-O andar do bebado
-Em busca do infinito
-Os misterios dos numeros
-Sera que Deus joga dados
-Simetria matematica
-A Matemática nos Tribunais - Leila Schneps, Coralie Colmez
-Mathemagics How to Look Like a Genius Without Really Trying Mantesh Marked
-Mania de matemática
Biologia
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-50 Ideias Genetica - Mark Henderson
-O Maior Espetáculo da Terra As Evidências da Evolução-Richard Dawkins
-POR QUE A EVOLUÇÃO É UMA VERDADE -Jerry A. Coyne
Lógica
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-A Arte de Pensar Claramente - Rolf Dobelli
-Tratado Lógico Filosófico-Wittgeinstein
-Pinóquio no País dos Paradoxos
-Raciocínio Lógico e Matemática para Concursos CESPE/UNB
-Raciocínio Lógico Passo A Passo -Cabral,Luiz Claudio; Nunes, Mauro César
-Pense Como um Freak_ Como Pensa - Steven D. Levitt
-Guia das falácias de Stephen Downes
-Lógica jurídica-Chaim Perelman
-Modal Logic for Open Minds - Johan van Benthem
-Philosophical Perspectives on Infinity-Graham Oppy
Bibliografia do Combate
AMT
-C 23-1 - Tiro Das Armas Portáteis- 1ª Parte - Fuzil-EB
-C 23-1 - Tiro Das Armas Portáteis- 2ª Parte - Pistola-EB
-Caderno de Instrução do Fuzil de Assalto 5,56 IA2 (EB70-CI-11.405)-EB
-Catálogo de Armas-Rodrigo Pereira Larizzatti
-C 5-37 Minas e Armadilhas-EB
-IP-23-90 Morteiro 81 mm ROYAL ORDNANCE-EB
-IP 23-34 Lança-Rojão 84mm(AT-4)
-MCRP 3-01B Pistol Marksmanship - USMC
-MCRP 3-01A Rifle Marksmanship U.S. Marine Corps
Assault
-CI 7-5-2 Combate em área edificada-EB
-CI 21-75 Patrulhas-EB
-Manual de Conduta de Patrulha-PMESP
-Apostila Instrução Tática Individual -FNSP
-The Hunter's page-Rodrigo Pereira Larizzatti
-In0531 Combat in built up areas-Us Army
Sniping
-IP 21-2 Caçador-EB
-CI 21-2-1 contra caçadores-EB
-The Ultimate Sniper -Maj.John Plaster
-B-GL-392-005/FP-001 Sniping -Canada
-FM 3-22.10 FM 23 10 SNIPER TRAINING AND OPERATIONS
-MCWP 3-15-3 Sniping-USMC
-MI6-028 Tiradores de élite-Ejército de Tierra(Espanha)
-Atirador de elite-Carlos David
Artes Marciais
-C 20-50 luta-EB
-Ringue Master
-Boxing-Edwin Haislet
-Gracie Jiu-Jitsu - Thomas de Soto
-A Biblia do MMA- Anderson Silva
-Krav Maga-Kobi Lichtenstein
-FM 3-25.150 Combatives-US Army
-MCRP 3-02 Close Combat-US Marine Corps
-Wrestling for Fighting The Natural Way-Randy Couture, Erich Krauss, Glen Cordoza e Eric Hendrikx
-GET TOUGH! -W.E.FAIRBAIRN
-Ninjutsu - Arte da resistencia
-Mystic Art of the Ninja - Stephen Hayes
-Ninja Combat Method - Stephen Hayes
-Secrets from the Ninja Grandmaster-Stephen K. Hayes & Masaaki Hatsumi
-The Way of the Ninja: Secret Techniques - Masaaki Hatsumi
TFM & Alimentação
-EB20-MC-10.350 Treinamento Físico Militar-EB
-Guia dos movimentos de musculação-Frédéric Delavier
-Musculação além do anabolismo-Waldemar Marques Guimarães Neto
-MD42-M-03 Manual de Alimentação das Forças Armadas-EB
Esgrima
-Manual de Ensino de Esgrima -Volume 1- FLORETE (EB60-ME-25.401)-EB
-Manual de Ensino de Esgrima - Volume 2 – Espada (EB60-25.502)-EB
-C 20-51-Esgrima-EB
Sobrevivência
-IP 21-80-sobrevência na selva-EB
-Fm 21 76 Survival manual- us army
-SERE-FASOTRAGRUPAC /LANT 1520-8 (REV 1-99)
APH & Medicina
-MANUAL DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR-CBMDF
-PROTOCOLO DE SUPORTE BÁSICO DA VIDA-CBMGO
-ATLS Advanced Trauma Life Support-Colégio Americano de Cirurgiões Comitê de Trauma
-Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos-FUNASA
Rastreamento
-SIGN AND THE ART OF TRACKING-Christian Nellemann with Jack Kearney and Stig Nårstad
-SAS Tracking Handbook-Barry Davies
-The art of tracking the origin of science-Liebenberg
Manuais
-cgcfn 1003 manual basico do fuzileiro naval
-cgcfn 1004 combatente anfibio
-Manual Operacional Do Policial Civil SP
Técnicas Militares
-C 22-5 ordem unida-EB
-C-21-74 Instrução Individual-Exército Brasileiro(EB)
-EB70-MC-10.233 Defesa QBN-EB
-EB70-CI-11.002 CÃO DE GUERRA-EB
-C-6-199 Topografia-EB
-C-5-40 Camuflagem-EB
-Manual de Operações de Choque
-The Ultimate Parkour & Freerunning Book-Jan Witfeld, Ilona E. Gerling
& Alexander Pach
Apronto Operacional
-EB70-CI-11.404 Caderno de Instrução de Aprestamento e Apronto Operacional-EB
-Guia do Aluno Comanf-Marinha do Brasil
-Orientação Cioesp - EB
-Orientação Cigs - EB
-Orientação Cam(Curso Avançado de Montanhismo) - EB
-Orientação PQD - EB
Explosivos
-C 5-37 Minas e Armadilhas-EB
-FM 5-25 Explosives & Demolitions-U.S.Army
-TM 31-210 Improvised Munitions Handbook-U.S.Army
-TM 9-1910 Military Explosives-US Army
-TM 9-1300-214 Military Explosives-US Army
-The Anarchist Cookbook-William Powell
-Guerilla Arsenal- David Harber
-The Anarchist Arsenal-David Harber
-The Advanced Anarchist Arsenal-David Harber
-The Preparatory Manual of Explosives-Jared B.Ledgard
-Kitchen Improvised Fertilizer Explosives-Tim Lewis
-Homemade Semtex-Seymour Lecker
-Science of Revolutionary Warfare-Johann Most
-The Explosives Course-Abu Khabab al-Masri(Midhat Mursi)
-Ragnar's Homemade Detonators-Ragnar Benson
Mergulho
-B-GL-361-007/FP-001 Combat Diving-National Defense Canada
-MANUAL DE NATAÇÃO EsEFEx-EB
-U.S. Navy Diving Manual SS521-AG-PRO-010
-MANUAL DE OPERAÇÕES DE MERGULHO-CBMESP
-A Guide to Public Safety Diving-North Carolina PSD Standards
-Manual Operacional de Bombeiros-CBMGO
-FM 3-05.212 Special Forces Waterborne Operations-US Army
-MULTI-SERVICE TACTICS, TECHNIQUES,AND PROCEDURES FOR
MILITARY DIVING OPERATIONS-Headquarters of the Army, Marine Corps, Navy, Air Force, and
Coast Guard US
Paraquedismo
-CADERNO DE INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO E TÉCNICA BÁSICA DO PARAQUEDISTA MILITAR EB70-CI-11.001 -EB
-MANUAL TÉCNICO DO MESTRE DE SALTO PARAQUEDISTA-EB
-Manual Técnico de Salto Livre (EB60-MT-34.405)-EB
Equitação
-Manual Técnico Equitação (EB60- MT-26.401)-EB
-Manual Equitação da Federação Paulista de Hipismo
Operações
-M016 Manual Tecnica Esqui-Ejército de Tierra(Espanha)
-Ci9011 Assalto Aeromóvel e Infiltração aeromóvel-EB
-Cold Region Operations ATTP 3-97.11/MCRP 3-35.1D (FM 31-70 and FM 31-71)-US Army
-MOUNTAIN OPERATIONS FM 3-97.6 (90-6)-US Army
-DESERT OPERATIONS-FM 90-3/FMFM 7-27-US Army
-Jungle Operations-FM 90-5-US Army
-MILITARY MOUNTAINEERING FM 3-97.61(TC 90-6-1)-US Army
Espionagem
-CIA-Manual Oficial truques e espionagem-H.Keith Melton
-Techiques of the professional pickpocket-Wayne B.Yeager
-Curso de Introdução à Atividade de Inteligência – CIAI-CGI
Sistemas de armas
A.Aeronaves
-Art of the kill-Pete Bonanni
-Natops Flight Manual F16
-Natops Flight Manual F18
-Natops Flight Manual F14
-FLIGHT MANUAL EuroFighter v1
-TM 1-1520-251-10 HELICOPTER, ATTACK,AH-64D LONGBOW APACHE-
DEPARTMENT OF THE ARMY US
B.Submarinos
-Conocimientos submarinos S-70-Armada Española
C.Barcos
-Manual de Marinero y del Soldado de infantería de Marina-Armada Española
-Manual de policiamento fluvial-PPMPA (Pará)
D.Cavalaria
-IP 17-82 - A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPARD 1 A1-EB
-Manual M113-Exército Português
E.Artilharia
-SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3-EB
Rocketry
-Fundamentals of Guided Missiles-S. R. Mohan
-AFM 52-31 Guided Missile Fundamentals-Department of the Air Force
-Advances in Missile Guidance, Control, and Estimation
Gunsmithing
-Gunsmithing at Home Lock Stock & Barrel- John E.Traister
-Building Firearms-Harold Hoffman
Armas Nucleares
-U.S. Nuclear Weapons - The Secret History Hardcover-Chuck Hansen
-Swords of Armageddon - Chuck Hansen
-Dark Sun: The Making of the Hydrogen Bomb-Richard Rhodes
-The Making of the Atomic Bomb-Richard Rhodes
-Atomic Accidents: A History of Nuclear Meltdowns and Disasters- James Mahaffey
Engenharia Naval
-SNAME Ship Design & Construction
-Engineering Economics and Ship Design - Buxton
Estratégia militar
-Field Manual of Military Operations (FM 3–0)-United States Army
-Manual de Campanha C 124-1 - Estratégia-EB
-As grandes estratégias - John Lewis Gaddis
Criminalística
-Techniques of Crime Scene investigation-Barry A.J Fisher
-Procedimento operacional padrão:Perícia Criminal-Ministério da Justiça BR
-Manual de orientação de quesitos da perícia criminal-DPF
-Introduction to Criminalistics-Barry A.J Fisher,
William J.Tilstone e Catherine Woytowicz
-Fundamentals of forensic science- Max M. Houck & Jay A. Siegel
-Ciências Forenses-Alberi Espindula,Gustavo Caminoto Geiser e Jesus Antonio Velho
A.Localística
-Practical Crime Scene Processing and Investigation
B.Balística
-Hanbook of Firearms and Ballistics-Brian J.Heard
C.Hematologia Forense
-Interpretation of Bloodstain Evidence at Crime Scenes-
Stuart H.James & William G.Eckert
-Bloodstain Pattern Analysis -Tom Bevel & Ross M. Gardner
Medicina Legal
-Medicina Legal-Genival Veloso
-Manual técnico-operacional para os médicos-legistas do Estado de São Paulo
-Manual de Medicina Legal - Delton Croce Junior
-Manual de Técnicas em Necropsia médico-legal-Luiz Carlos L.Prestes Jr. &
Roger Ancillotti
Psicologia Forense
A.Perfil
-Serial Killer louco ou cruel-Ilana Casoy
-Mentes Perigosas - O Psicopata - Ana Beatriz Barbosa Silva
B.Microexpressões
-Linguagem das Emoções-Paul Ekman
-O código de Ekman -A.Freitas Magalhães
-Inteligência visual-Amy E.Herman
C.Persuasão
-As Armas da Persuasao - Robert B. Cialdini
-Manual de Persuasão do FBI - Jack Shafer
-Oratória-Reinaldo Polito
D.Adestramento
-Adestramento Inteligente
-Como Criar o Cao Perfeito Desde - Cesar Millan
E.Motivação
-Magica de Pensar Grande-David J SchwartzA
Lógica
-Raciocínio Lógico Passo A Passo -Cabral,Luiz Claudio; Nunes, Mauro César
História
-The illustrated guide to the world's top counter-terrorist forces-Samuel M.Katz
-Bushido (o Código do Samurai)-Daidoji Yuzan
-DA GUERRA-CARL VON CLAUSEWITZ
-A Arte da guerra-Sun Tzu
-O Livro dos Cinco Anéis-Miyamoto Musashi
-Charlie Oscar Tango-Eduardo Betini e Fabiano Tomazi
-Oscar Alfa-Fabiano Tomazi
-Elite da tropa- André Batista, Rodrigo Pimentel e Luiz Eduardo Soares
-Falcão Negro em Perigo-Mark Bowden
-Não há dia fácil-Mark Owen
-Seal team six -Howard E.Wasdin & Stephen Templin
-Diário de um policial-Diógenes Lucca
-COE Comandos e Operações Especiais-por Luis Augusto Pacheco Ambar (Autor), Guto Ambar (Fotógrafo)
-Matar ou Morrer-Conte Lopes
-Rota 66-Caco Barcellos
-Thoughts of a Sniper-Vasily Zaitsev
-O diário de Guantánamo- Mohamedou Ould Slahi
Crime Organizado
-A Guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil-Bruno Paes Manso e Camila Nunes Dias
-Laços de Sangue. A História Secreta do PCC-Marcio Sergio Christino & Claudio Tognolli
-Quatrocentos Contra um (uma Historia do Comando Vermelho)- William da Silva Lima
Ficção
-Shibumi-Trevanian
-Tom Clancy - A Caçada ao Outubro Vermelho
-Tom Clancy - A Soma de Todos os Medos
-Tom Clancy Morto ou Vivo
-Scarpetta - Patricia Cornwell
-Dexter - Design de um Assassino - Jeff Lindsay
-Querido e Devotado Dexter - Jeff Lindsay
-Duplo Dexter - Jeff Lindsay
Documentários
-Guerreiro Mais Mortal
-Sniper: Deadliest Missions(Sniper:Atiradores de Elite (BR))
-Generais em guerra-National Geographic
-SAS Survival Secrets
-Arma Humana (Human Weapon)-The History Channel
-Por Dentro do Mossad-Duki Dror
-Terrorismo atentados frustrados - Netflix
-Medalha de honra-Netflix
-The secrets of seal team six(Secretos de los SEALS VI(espanhol))
-COMBATES AÉREOS(Dogfights)-History Channel
-Preparados para o fim do mundo -National Geographic
-À Prova de Tudo(Man vs. Wild)-Bear Grylls
-No Pior Dos Casos-Bear Grylls
-A vida em um milhão de anos-NatGeo
Filmes
-Falcão Negro em Perigo-Ridley Scott
-Até o Limite da Honra-Ridley Scott
-13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi-Michael Bay
-Sniper Americano- Clint Eastwood
-Rede de Mentiras-Ridley Scott
-Rota Comando-Elias Junior
-S.W.A.T. - Comando Especial-Clark Johnson
-Tropa de Elite-José Padilha
-A Hora Mais Escura-Kathryn Bigelow
-44 Minutos-Yves Simoneau
-Beasts of No Nation-Cary Fukunaga
-Ameaça Terrorista-Gregor Jordan
-Círculo de Fogo (Enemy at the Gates)
-Missão Impossível(Saga)
-A Identidade Bourne-Doug Liman
-Colombiana-Olivier Megaton
Séries
-Band of Brothers-Phil Alden Robinson et al
-White Collar-Jeff Eastin
-Generation Kill- Iraque 40 dias de horror-Patrick Norris et al
-Polícia 24h-Diego Guebel
-Operação de Risco- Carla Albuquerque & Eduardo Oliveira
Games
-Arma 3
-Insurgency
-Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist
-Tom Clancy's Rainbow Six: Vegas
-Tom Clancy's Ghost Recon: Future Soldier
-Call of Duty 4: Modern Warfare
-Call of Duty: Advanced Warfare
-Tom Clancy's H.A.W.X
-ACE COMBAT 7: SKIES UNKNOWN
-Microsoft Flight Simulator
-X-Plane 11
-Ship Simulator Extremes
-UBoat
-World of Warships
4-Arte
Sadismo
-120 dias de sodoma
-Justine-Marques de Sade
-O orgasmo multiplo do homem
-Sexo Tântrico - Alicia Gallotti
-Dossiê do beijo
5-Ceticismo
Ateísmo
-God The Failed Hypothesis- Victor J. Stenger
-The Miracle of Theism Arguments for and Against the Existence of God- J L Mackie
-The Non Existence of God-Nicholas-Everitt
-Arguing About Gods-Graham Oppy
-Iron Chariots Wiki
-Arguing for Atheism-Robin Le Poidevin
-O relojoeiro cego-Dawkins
-Atheism: A Philosophical Justification Michael Martin
-Logic and Theism - Jordan Sobel
-The Cambridge Companion to Atheism - Michael Martin
-Irreligion -John Allen Paulos
-A Cosmological Argument for a Self-Caused-Quentin Smith
Ceticismo
-The Skeptic's Dictionary- Robert Todd Carroll
-The Skeptic Encyclopedia of Pseudoscience - Michael Shermer
-An Encyclopedia of claims,frauds,and Hoaxes of
the Occult and Supernatural- James Randi
-O Mundo Assombrado pelos Demonios-Carl Sagan
-Cerebro e Crenca - Michael Shermer
-Por que as Pessoas Acreditam em - Michael Shermer
-Pura Picaretagem - Daniel Bezerra
6-Budismo
-A Doutrina de Buda
-contos zen budistas
-O cérebro de Buda
-O Livro de ouro do Zen -David Scott & Tony Doubleday
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O que é Hieros Gamos?
Poucas coisas são menos compreendidas do que o hieros gamos - o “casamento sagrado”. Considerado o “Santo Graal” dos rituais sexuais, está ao alcance da compreensão e explicação?
-por Philip Coppens
Um dos tópicos mais intrigantes, nebulosos e polêmicos da história e da magia é o “hieros gamos”, “o casamento sagrado”. Acredita-se que incorpore sexo e ritual, não deveria ser uma surpresa que ao longo da história, atraiu muitos - e freqüentemente, aqueles que deveriam realmente ficar longe dele. Sua fama fez com que o tema fosse usado por Dan Brown em “O Código Da Vinci”, onde ele o descreveu como “o homem pode atingir um momento culminante quando sua mente fica totalmente vazia e ele pode ver Deus”. Brown não é o único que relacionou a experiência com o tantrismo e a retenção do orgasmo. Ele é, claro, também o homem que considerava a vulva de Maria Madalena o Santo Graal. A busca para definir o hieros gamos antes de tudo é o de responder à pergunta quem e quando ele foi executado. Alguns - incluindo Dan Brown - associam isso à prostituição no templo, enquanto outros o veem como o rei do país que se casa com “a terra” - na forma de uma alta sacerdotisa - para rejuvenescê-la. Para os gregos, era mais abstrato. Eles consideravam isso um casamento entre os deuses e, portanto, aparentemente fora do alcance dos seres humanos comuns. Foi apenas na tradição judaica e medieval que o hieros gamos se ligou à magia e ao ritual e é, portanto, aqui que encontramos a atual obsessão por ele. Assim, em 1605, Cesare della Riviera escreveu que “na Europa, os rastros desses rituais antigos passam pelas escolas gnósticas, pelas correntes alquímicas e cabalísticas da Idade Média e do Renascimento - onde numerosos textos alquímicos podem ser lidos em dois níveis. ” O que é hieros gamos? Em sua essência, o casamento sagrado é mais um sacramento do que um ritual. É um casamento entre marido e mulher, mas de natureza sagrada: é um casamento abençoado pelos deuses, com participação ativa dessas divindades, presentes no ato de amor entre os dois humanos. Concentrar-se no rei tendo relações sexuais com a alta sacerdotisa é, portanto, em grande parte um nome impróprio, já que o rei era igualmente um sumo sacerdote, e a rainha ... uma alta sacerdotisa.



No século 20, Carl Gustav Jung estudou o hieros gamos por meio do Rosarium Philosophorum, uma série de vinte xilogravuras, impressa em Frankfurt em 1550. As imagens têm uma clara natureza sexual e real: um rei e uma rainha são retratados com o sol e o lua, compartilhando uma cama, realizando atos sexuais, como resultado eles se tornam um, e são transformados. E é com essas xilogravuras que chegamos ao cerne do hieros gamos: na verdade, o objetivo principal do casamento sagrado é que dois iguais, almas gêmeas, um marido e uma esposa, se reúnam por meio do hieros gamos. Resumindo: o hieros gamos, ou casamento sagrado, O conceito de almas gêmeas - mais popularmente conhecidas como almas gêmeas - é tão antigo quanto a própria civilização. Ísis e Osíris eram irmã e irmão e marido e mulher: gêmeos. Em vez de ver isso como uma relação incestuosa, os antigos egípcios estavam usando essas imagens para retratar uma estrutura metafísica complexa.
Eles - como tantas outras religiões - acreditavam que cada ser humano possuía uma alma. Essa alma era metade de uma unidade, que consistia de uma metade masculina e uma metade feminina. Isso significava que para cada ser humano vivo, havia uma alma gêmea perfeita. A busca nesta vida era encontrar aquela alma gêmea e se reunir a ela. Este foi o mais verdadeiro dos amores; a maior busca. Se não a Grande Obra da Alquimia. O alquimista Nicolau Flamel afirmou que só foi capaz de realizar a Grande Obra na presença de sua esposa Perenelle, mas foi igualmente aceito que a maioria dos casamentos aqui na terra, não foi entre almas gêmeas. Uma vez que as almas gêmeas se encontrassem, além de compreender as verdadeiras profundezas do amor e do parentesco que compartilharam ao longo de suas muitas vidas juntas, o hieros gamos seria completado em algum ponto. O que foi isso? Era visto como Deus “participando” pessoalmente de uma atividade sexual, na qual os seres humanos - homem e mulher - são “infundidos” cada um pela essência divina do componente masculino e feminino de Deus. O que foi isso? Era visto como Deus “participando” pessoalmente de uma atividade sexual, na qual os seres humanos - homem e mulher - são “infundidos” cada um pela essência divina do componente masculino e feminino de Deus. O que foi isso? Era visto como Deus “participando” pessoalmente de uma atividade sexual, na qual os seres humanos - homem e mulher - são “infundidos” cada um pela essência divina do componente masculino e feminino de Deus.

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O lento suicídio do Império Romano — A cara do Brasil
Se acontece até mesmo com poderosos impérios, por que não pode acontecer com simples nações?
Muito antes de pacotes governamentais de socorro a empresas, programas assistencialistas e inflação monetária se tornarem uma rotina, os romanos já haviam vivenciado esquemas semelhantes. Há mais de 2.000 anos.
Naquela época, o governo romano socorreu instituições falidas, perdoou dívidas, gastou enormes quantias em programas assistencialistas e incorreu em uma grande inflação monetária.
E o resultado não foi bonito.
Naquela época, assim como hoje, os políticos romanos escolheram, segundo critérios próprios, quem seria socorrido e quem seria esquecido, quem seriam os "ganhadores" e quem seriam os "perdedores". Obviamente, os "ganhadores" foram aqueles que usufruíam boas conexões políticas — uma prática que hoje está no cerne do nosso arranjo político-econômico.
Como já observaram vários pesquisadores da época, tais esquemas baseados em "tirar de Pedro para dar a Paulo" foram cruciais para a falência da sociedade romana. Para mantê-los, o estado teve de recorrer a intervenções cada vez mais destrutivas. "Roma não foi construída em um dia", como diria o velho ditado — e seria igualmente necessário um bom tempo para destruí-la. Quando a república se transformou em um despotismo imperial, os imperadores tentaram controlar toda a economia.
Perdoar dívidas na Roma antiga, embora fosse uma questão controversa, foi um ato que se repetiu diversas vezes. Um dos primeiros reformadores populistas romanos, o tribuno Licínio Stolo, aprovou uma lei, em 367 a.C, uma época de instabilidade econômica, que essencialmente declarava uma moratória sobre a dívida. A lei permitia aos devedores não mais pagarem os juros sobre principal caso o restante da dívida fosse pago dentro de um período de três anos.
Já em 352 a.C., a situação financeira de Roma continuava complicada, e o Tesouro resolveu arcar com inúmeras dívidas privadas que haviam sido caloteadas. À época, supunha-se que os devedores eventualmente reembolsariam o estado. E se você acredita que isso aconteceu, então você provavelmente deve pensar que emprestar para o atual governo grego é um investimento seguro.
Para se ter uma ideia, em 357 a.C., a maior taxa de juros permitida para empréstimos era de, aproximadamente, 8%. Dez anos depois, tal taxa foi considerada alta demais, e os administradores romanos reduziram o teto para 4%. Em 342 a.C., tais as reduções sucessivas aparentemente não foram capazes de acalmar os devedores ou de satisfatoriamente atenuar as tensões econômicas. Consequentemente, o governo teve a brilhante ideia de simplesmente abolir os juros.
O que houve então? O óbvio: várias pessoas passaram a não mais emprestar dinheiro. Tal situação perdurou até que essa lei que proibia juros simplesmente passou a ser ignorada.
Em 133 a.C., o então ambicioso e promissor político Tibério Graco decidiu que as medidas de Licínio ainda não eram suficientes. Ato contínuo, Tibério aprovou uma lei que concedia grandes extensões de terras cultiváveis do estado para os pobres. Adicionalmente, o governo financiou a construção de novas moradias e a compra de ferramentas para essas pessoas. Estima-se que 75.000 famílias receberam terras totalmente grátis devido a essa legislação. Esse foi um programa governamental que forneceu, "gratuitamente", terra, moradia e até mesmo oportunidades de negócio, tudo financiado ou pelos pagadores de impostos ou pela pilhagem de nações recém-conquistadas.
Entretanto, tão logo foi permitido, muitos colonos ingratos venderam suas terras e retornaram à cidade. Mas Tibério não viveu para testemunhar esses beneficiários rejeitarem a generosidade de Roma, pois um grupo de senadores o assassinou em 133 a.C. Só que seu irmão mais novo, Caio Graco, assumiu seu manto populista e aprofundou suas reformas.
Enquanto ainda era vivo, Tibério também aprovou o primeiro programa de alimentação subsidiada de Roma, o qual oferecia cereais a preços baixos para muitos cidadãos. Inicialmente, aqueles romanos que ainda se apegavam a ideais como auto-suficiência e independência ficaram estarrecidos com esse conceito de assistencialismo compulsório; no entanto, não demorou muito para que dezenas de milhares estivessem recebendo os cereais subsidiados, e não somente os necessitados. Qualquer cidadão romano que ficasse nas filas do posto de coleta de cereais tinha o direito à assistência estatal. Um cônsul rico chamado Lúcio Calpúrnio Pisão Frugi, que se opunha a esse programa, foi visto na fila. Ele alegou que, dado que era a sua riqueza que estava compulsoriamente financiando aquilo tudo, então ele pretendia obter sua fatia.
Já por volta de 300 d.C., esse programa já havia sido modificado diversas vezes. O cereal que até então era apenas subsidiado passou a ser totalmente gratuito; e, no auge, um terço de Roma já era contemplado pelo programa, o qual se tornou um privilégio hereditário, passado de pai para filho. Outros gêneros alimentícios, incluindo azeite de oliva, carne de porco e sal, foram continuamente adicionados ao programa. Este cresceu até se tornar o segundo maior gasto do orçamento imperial, atrás somente dos gastos militares. O que havia começado como um programa assistencialista provisório se transformou, como muitos outros programas governamentais, em uma forma permanente de assistencialismo voltado para um eleitorado que considerava isso um direito adquirido.
Voltando a 88 a.C., Roma ainda estava se recuperando da Guerra Social, um debilitante conflito com seus antigos aliados na península italiana. Um dos generais vitoriosos foi Lucio Cornélio Sula, que no final do mesmo ano tornou-se Cônsul (a posição política mais importante nos dias da república) e depois, Ditador.
Para amenizar a catástrofe econômica, Sula decretou que até 10% das dívidas de cada cidadão deveriam ser canceladas, o que colocou os credores em uma posição difícil. Ele também restaurou e reforçou a lei que decretava que uma taxa máxima de juros sobre empréstimos, provavelmente similar à lei de 357 a.C. A crise foi piorando continuamente, e, para "resolver de uma vez a situação", em 86 a.C., outra lei que cancelava nada menos que 75% das dívidas privadas foi aprovada — sob o consulado de Lúcio Cornélio Cina e Mario Caio.
Menos de duas décadas após Sula (que morreu em 78 a.C.), Lúcio Sérgio Catilina, o infame populista radical e inimigo de Cícero, candidatou-se ao consulado com uma plataforma política de cancelamento total das dívidas. De alguma forma, ele foi derrotado, provavelmente pela oposição formada por banqueiros e por cidadãos romanos que já haviam quitado suas dívidas. Sua vida terminou logo depois em uma fracassada tentativa de golpe.
Em 60 a.C., o patrício Júlio César, uma estrela em ascensão, foi eleito cônsul, e continuou as políticas de vários de seus predecessores populistas, mas agora com algumas inovações pessoais. E, mais uma vez, Roma estava em meio a uma crise.
Neste período, alguns entes privados se dispuseram a cobrar os impostos para o estado, em uma espécie de terceirização. Tais entes participavam de licitações para ganhar os contratos. Nessas licitações, estipulavam-se os valores totais a serem coletados. Tudo o que ultrapassasse esse valor ficava como lucro para os contratantes. Só que, em 59 a.C, essa indústria estava no limiar do colapso. Não havia tido sucesso em suas coletas de impostos e, consequentemente, devia ao estado os valores prometidos. Ato contínuo, César perdoou praticamente 1/3 de suas dívidas para com o estado. Isso afetou severamente o orçamento do governo romano e possivelmente os próprios pagadores de impostos (que tiveram seus impostos elevados para compensar essa escassez de receitas). O fato de Cesar e seu comparsa Marco Licínio Crasso terem investido pesadamente neste setor do mercado certamente explica essa sua medida.
Em 33 d.C., meio século depois do colapso da república, o imperador Tibério enfrentou uma corrida aos bancos. Ele reagiu a isso com um grande pacote de socorro aos bancos por meio de empréstimos livres a juros zero na tentativa de estabilizar o mercado. Oitenta anos depois, o imperador Adriano unilateralmente perdoou 225 milhões de dinares em impostos atrasados, o que gerou um grande ressentimento entre as pessoas que já haviam dolorosamente se esforçado para pagar seus tributos por completo.
O sistema monetário
A integridade do sistema monetário romano permaneceu relativamente intacta até o reinado do Imperador Nero (54-68 d.C.). Nero é mais conhecido por ter assassinado a própria mãe, por preferir as artes à administração civil, e por perseguir os cristãos. Mas ele também foi o primeiro a depreciar o padrão monetário que havia sido estabelecido por Augusto (27 a.C. - 14 d.C.), o primeiro imperador de Roma.
Já em 64 d.C., Nero exauriu os cofres romanos por causa do Grande Incêndio de Roma e também por causa de sua predileção pela gastança depravada (a qual construiu um espalhafatoso palácio).
Nero recorreu à inflação monetária para financiar o império, inicialmente reduzindo o teor de prata do denário, de 98% para 93%, o que permitiu que mais moedas fossem fabricadas com um mesmo volume de prata. Essa foi a primeira depreciação dessa magnitude em mais de 250 anos. Isso gerou uma relativamente alta inflação de preços e temporariamente abalou a confiança dos cidadãos romanos.
Após Nero, vários sucessivos imperadores continuamente reduziram o teor de prata do denário. A pior desvalorização ocorreu sob o imperador-filósofo Marco Aurélio (que reinou de 161 a 180 d.C.), que desvalorizou o denário para um teor de 79% de prata com o intuito de financiar suas constantes guerras e seus contínuos aumentos de gastos.
Esse era, até então, o mais impuro padrão monetário criado para o denário em toda a história romana. Mas as coisas ainda iriam piorar.
O filho de Marco Aurélio, Lucio Aurélio Cómodo (que reinou de 177 a 192 d.C.), que gostava de se apresentar como Gladiador no Coliseu, também foi, assim como o pai, um adepto da gastança desmesurada. Seguindo os mesmos passos dos seus antecessores, ele reduziu o teor de prata do denário para apenas 74%.
A cada desvalorização da moeda os preços eram pressionados para cima, e isso foi gradualmente diminuindo a confiança do povo no sistema monetário romano. O aviltamento da moeda e a subsequente expansão da oferta monetária forneciam, no curto prazo, um alívio para as finanças do estado, mas isso durava apenas até o momento em que os mercadores, os legionários e as forças de mercado se dessem conta do que havia acontecido.
Sob o Imperador Septímio Severo (que reinou de 193 a 211 d.C.), um número crescente de soldados começou a exigir que suas bonificações fossem pagas em ouro ou em mercadorias, para escapar da corrosão do poder de compra do denário. O filho de Severo, Caracala (que reinou de 198-217) — embora seja mais lembrado por seus sanguinolentos massacres, pelo assassinato do seu irmão, e por ter sido assassinado enquanto urinava —, aprofundou a política de desvalorização da moeda até reduzir o teor de prata do denário para 50%. Tudo isso para financiar a máquina de guerra romana e suas construções megalomaníacas.
Outros imperadores, como Pertinax e Macrino, tentaram retornar Roma a um sistema monetário mais sólido aumentando o teor de prata do denário e fazendo algumas reformas no sistema. Porém, sempre que um imperador fortalecia o denário, um rival conseguia conquistar a lealdade do exército, destruindo todo o progresso feito e frequentemente assumindo o trono.
Com o tempo, o denário de prata foi abandonado, e o mais jovem imperador de Roma, Gordiano III (238 - 244 d.C.), substituiu o denário pelo seu concorrente, o antoniniano.
No entanto, já no reinado do Imperador Cláudio II (que reinou de 268 a 270 d.C.), que é lembrado por suas proezas militares e por ter quebrado os dentes de um cavalo com um murro, o antoniniano foi reduzido a uma levíssima moeda que continha apenas 2% de prata. O antoniniano acabou sendo substituído pelo aurelianiano, e este acabou sendo substituído pelo nummo. Já em 341 d.C., o Imperador Constante I (que reinou de 337 a 350 d.C.) diminuiu o nummo para apenas 0,4% de prata.
O sistema monetário romano já estava em frangalhos e a inflação de preços já havia saído completamente do controle há muitas gerações.
Nesse ínterim, os gastos continuavam aumentando
No início do segundo século d.C., o imperador Trajano conquistou a Dácia (atual Romênia), lotando os cofres do estado romano com os esbulhos. Ao ver essa bonança, não tardou o lançamento de um novo programa social, o alimenta, o qual competia com instituições bancárias privadas ao oferecer empréstimos a juros baixos para proprietários de terras e utilizava os juros para beneficiar crianças desprivilegiadas. Os sucessores de Trajano deram continuidade a esse programa até que a supracitada desvalorização do denário colaborasse para a extinção do alimenta.
Em 301 d.C., enquanto o imperador Diocleciano estava reestruturando o governo, o exército e a economia, ele baixou o famoso Édito Máximo, que impunha um congelamento de preços. Ele estipulou um teto de preços para carnes, cereais, ovos, roupas e outros bens, e instituiu a pena de morte para qualquer um que vendesse seus artigos a um preço maior do que o estabelecido.
Roma havia se tornado um estado totalitário que colocava a culpa dos problemas econômicos sob as costas de supostos aproveitadores egoístas.
O resultado, como não poderia deixar de ser, foi que as pessoas simplesmente pararam de colocar seus bens à venda no mercado, dado que elas não mais poderiam obter um preço sensato por eles. Comerciantes estocaram seus bens, recusando-se a vendê-los pelo preço imposto pelo governo. Outros estocaram simplesmente para não correr o risco de serem erroneamente acusados de estarem vendendo a preços acima do determinado, ficando assim sujeitos a execuções. Os trabalhadores reagiram ao congelamento de salários desaparecendo do expediente ou simplesmente ficando sentados, sem fazer nada.
Isso aumentou acentuadamente a escassez.
Após a morte de várias pessoas, os romanos simplesmente passaram a ignorar esse decreto, até que a lei foi finalmente revogada.
Colossais programas assistencialistas também se tornaram a norma na Roma antiga. No seu auge, a maior despesa do estado era com um exército de 300.000 a 600.000 legionários. Os soldados perceberam seu papel e importância dentro da política romana, e consequentemente suas exigências aumentaram. Eles passaram a exigir programas de aposentadoria exorbitantes na forma de hectares de terras cultiváveis e de grandes bonificações em ouro equivalentes ao somatório de mais de uma década de seu salário. Eles também exigiam bonificações consideráveis e periódicas apenas para controlar as revoltas.
Ao final, em um período de aproximadamente 370 anos, o denário e todos os seus sucessores, para financiar toda essa depravação, foram continuamente desvalorizados. Uma moeda que começou com um teor de prata de 98% terminou com um teor de prata menor que 1%.
Os maciços programas de gastos do governo, todos eles feitos com o intuito de "ajudar" os romanos, acabaram por impor um terrível fardo sobre seus cidadãos.
Conclusão
A experiência romana nos ensina lições importantes. Como comenta Howard Kershner, um economista do século XX:
Quando um povo até então independente confere ao seu governo o poder de tirar de uns e dar a outros, o processo não cessará até a última gota de sangue do último pagador de impostos ser sugada.
Colocar a sua vida nas mãos de políticos corruptos compromete não somente sua independência pessoal, mas também a integridade financeira da sociedade. Uma vez iniciado, é difícil impedir o crescimento do estado. E, normalmente, as coisas não acabam bem.
Completamente debilitada, Roma, o outrora poderoso, temível e invencível Império, quedou-se perante seus invasores bárbaros em 476 d.C.
Mas o fato é que até hoje não sabemos quem eram os verdadeiros bárbaros: os invasores ou o povo romano que apoiava o estado e os políticos que debilitaram a economia ao ponto de o Império Romano cair como uma manga madura
Talvez os reais bárbaros eram os próprios romanos que haviam efetivamente cometido um suicídio econômico em câmera lenta.
Lawrence W. Reed e Marc Hyden
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O que fazem e pensam os brasileiros na lista de cientistas mais influentes do mundo

Ranking de Stanford avaliou o impacto do trabalho de 6,9 milhões de pesquisadores; para um deles, Brasil precisa ver a ciência como investimento, e não como gasto. Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas, é um dos cientistas mais influentes do mundo DANIELA XU Depois de analisar os trabalhos e publicações de 6,9 milhões de cientistas de todo o mundo, de todas as áreas do conhecimento, e as citações de colegas deles que elas geraram, uma equipe da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, listou os 159.683 pesquisadores mais influentes do mundo, cerca de 2,3% do total. Desses, 600 (0,37%) são do Brasil. Para alguns cientistas, isso é pouco diante do tamanho do país e de sua população. Para outros, é até muito, dadas as condições: falta de financiamento e do desprestígio da ciência por parte do governo e seus seguidores, principalmente nos últimos anos. Para elaborar o ranking, a equipe de Stanford, liderada por John Ioannidis, computou as citações (quando um artigo de um cientista é citado no de outro) da base de dados Scopus, uma das mais completas e respeitadas do mundo. O resultado foi publicado recentemente na revista científica Plos Biology. Com base nelas, foram elaborados dois rankings, um levando em conta o impacto de um pesquisador ao longo de toda sua carreira e outro de um único ano, no caso, 2019. Na primeira lista, os pesquisadores mais bem colocados que trabalham no Brasil nasceram em outros países, embora um deles seja brasileiro naturalizado. O primeiro colocado é o físico de solos e mestre em agronomia holandês Martinus Theodorus van Genuchten, na 460ª posição. Atualmente, ele está na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas fez praticamente toda sua carreira no exterior. Em segundo, na 1661ª, está o grego de nascimento, mas brasileiro naturalizado, Constantino Tsallis, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Ele desenvolveu sua carreira e atua no Brasil desde 1975, um ano depois de ter concluído seu doutorado na França. Os dois brasileiros natos e que atuam no país mais bem colocados, são o epidemiologista Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no 2969º lugar, e o químico Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 3201ª posição. Para Dupont, ter 600 brasileiros na lista é muito pouco levando-se em consideração o PIB do país e o grande número de jovens altamente motivados. De acordo com ele, isso se deve, em primeiro lugar, à pouca importância dada à ciência pela maioria dos governantes, que a enxergam como gasto e não como investimento no futuro. Em segundo lugar, diz ele, vem a mentalidade empreendedora, que busca lucro imediato e prefere “comprar” tecnologias prontas, o que afasta o Brasil da ponta do conhecimento. “Em terceiro lugar, está a ‘cultura’ do negacionismo, que tem sua expressão máxima no pensamento mágico que permeia boa parte de nossa sociedade”, opina. “Estaremos nos tornando uma sociedade de ‘bigots’ (intolerantes), se não houver uma reação das forças civilizatórias, que encontram sua expressão máxima nas universidades públicas.” Mesmo assim, Dupont diz que o número de cientistas brasileiros no ranking pode não ser de todo ruim. “Tendo em vista as condições de trabalho dos pesquisadores no Brasil, podemos até comemorar”, explica. “Principalmente pela persistência dos 600 listados, que mesmo diante das imensas dificuldades conseguem realizar trabalhos que colocam o país no mapa do conhecimento e mostram que temos capacidade de fazer ainda muito mais diferença, para levar a uma sociedade mais justa e igualitária.” Brasileiro naturalizado, o físico Constantino Tsallis, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), também está na lista dos cientistas mais influentes do mundo ARQUIVO PESSOAL Victora pensa diferente. “É mais para lamentar do que para comemorar, porque o Brasil é um dos maiores países do mundo em termo de população”, explica. “Isso é reflexo do que acontece com a ciência brasileira. Nós cientistas somos desprestigiados e estamos recebendo poucos recursos. Até 2014, 2015 o investimento em ciência no Brasil estava aumentando bastante. Cresceu muito nos 20 anos anteriores, mas a partir de então, decaiu.” Um reflexo do desprestígio da ciência, opina, “é a maneira como a pandemia tem sido gerida pelo poder central (em referência ao governo federal), sem levar em conta as recomendações científicas. Aplicar em ciência é investimento, não gasto. Investe-se para criar mais tecnologia, mais condições de saúde e trabalho para a população. Hoje, isso é visto como um gasto e tem havido inúmeros cortes em financiamentos e bolsas.” Tsallis diz que para avaliar se 600 brasileiros são poucos ou muitos relativamente seria necessário ter informações dos outros países envolvidos, assim como dados completos sobre as verbas públicas e privadas colocadas à disposição da ciência e da tecnologia. “Na ausência dessas informações, é difícil ter uma opinião firme”, explica. “Eu pessoalmente vejo com alegria que o Brasil tenha 600 cientistas bem colocados nesse tipo de avaliação, e não ficaria surpreso se num futuro não muito distante esse número venha a crescer, lenta, porém substancialmente.” Mas independentemente disso, ele explica que a importância do levantamento feito pela equipe da Universidade de Stanford é que ele permite verificar objetivamente o impacto global da ciência brasileira ao longo de muitas décadas. “Visto que o apoio, ao longo dos anos, de instituições públicas do Brasil aos seus cientistas é de fundamental importância, tais levantamentos podem — e devem — orientar as melhores maneiras de usar as verbas públicas”, defende. Segundo Victora, a lista é muito útil, porque o impacto de um cientista sobre o conhecimento em nível mundial é medido pelo número de outros pesquisadores que citam o seu trabalho. “Então, usar o índice de citações de trabalho é um marcador muito importante de quanto a ciência produzida num determinado local, por uma determinada pessoa, impacta o nível do conhecimento no mundo todo”, explica. Ele atribui sua presença no ranking ao trabalho do grupo de epidemiologia que coordena na UFPel, que “é bem conhecido no Brasil” e no mundo. “Principalmente pelos estudos de coortes de nascimentos, que são aquelas pesquisas que acompanham crianças desde que nascem até sua fase adulta”, explica. “Nossa coorte mais antiga está com 40 anos.” De acordo com ele, são pesquisas muito demoradas, custosas, mas que fornecem indicações sobre como o que acontece durante a gestação e no começo da vida influencia toda a saúde, inteligência, desempenho e produtividade dos indivíduos na idade adulta. “São pouquíssimos estudos deste tipo no mundo e nós temos a felicidade de ter iniciado o trabalho em 1982, que continua até hoje, por isso o reconhecimento”, conta. Para o químico Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o número de brasileiros ainda é pequeno em comparação ao tamanho do PIB UFRGS Tsallis, por sua vez, credita sua classificação a seu trabalho propondo a generalização de um dos pilares da física teórica contemporânea, a mecânica estatística de Boltzmann-Gibbs, que resultou no artigo científico exclusivamente brasileiro mais citado em todas as áreas desde 1945. Trata-se algo bastante complexo para leigos, que Tsallis tenta explicar: “A mecânica estatística é a teoria física onde se acrescenta a de probabilidades às mecânicas (newtoniana, einsteiniana, quântica) e ao eletromagnetismo, de James Clerk Maxwell”, diz. Ela foi formulada há 150 anos e funciona para explicar as propriedades de fluidos simples (ar, água) e sistemas magnéticos simples (um pedaço de ferro magnetizado). “Ela prediz corretamente como funciona uma panela de pressão, uma geladeira, um transistor, os supercondutores, e mil coisas mais”, diz Tsallis. “Os elementos de tais sistemas influenciam os outros do mesmo sistema que estão perto no espaço ou no tempo.” O problema é que a mecânica estatística de Boltzmann-Gibbs falha seriamente em explicar muitos fenômenos em sistemas vivos, nas bolsas de valores, em astrofísica (devido à interação gravitacional), nas colisões de altas energias que acontecem nos aceleradores de partículas (por causa do que acontece no sistema quarks-gluons), em descrever turbulências em meios granulosos (farinha, por exemplo), em ecologia quantitativa, e na evolução de aglomerações urbanas e das línguas, por exemplo. “Nesses casos, ela falha, porque nestes sistemas complexos aparecem internamente correlações a grandes distâncias no espaço ou no tempo”, explica Tsallis. Ele conta que esse artigo seu, que é exclusivamente brasileiro, gerou aproximadamente 15 mil outros diretamente relacionados, publicados por mais de 8.000 cientistas de 102 países do mundo. “É possível também que tenha sido levado em conta o fato de eu ter ministrado mais de mil palestras convidadas ao redor do mundo”, acredita. Também deve ter pesado para sua posição na lista o fato de ter dedicado boa parte da vida a explorar as grandes questões no âmbito do conhecimento científico da humanidade e de suas possíveis aplicações. “Ser considerado como o mais influente cientista brasileiro é certamente, além de uma honra, um grande estímulo para mim e para outros, muito especialmente para os jovens”, diz. “Este último ponto possui, na minha opinião, importância capital, pois os jovens têm que ser encorajados e testar sua ousadia nas questões cientificas e tecnológicas que os entusiasmam.” Dificuldade O sucesso e o reconhecimento internacional de alguns pesquisadores não devem mascarar as dificuldades de se fazer ciência no país, afirmam os pesquisadores entrevistados. “Hoje está muito difícil, talvez no mesmo nível dos anos 1990”, lamenta Dupont, opinando que “os anos de ouro foram nos governos Lula, que investiu em pesquisa e nas universidades e proporcionou ambiente adequado para a realização de projetos de risco”. Se não fosse este investimento, diz ele, a ciência brasileira estaria em situação muito mais delicada no enfrentamento a pandemia de covid-19, por exemplo. “É um trabalho incansável para superar a época das trevas que estamos atravessando, principalmente com a ingerência religiosa fundamentalista em todos os níveis”, diz. “Temos muito a superar: racismo, misoginia, homofobia e negacionismo.” Para Tsallis, fazer pesquisa no Brasil, é “fascinante e desafiador, porém muito laborioso”. “Fascinante, pois o fato de o Brasil ser um país jovem do ponto de vista histórico abre espaço para atividades inovadoras, criativas e livres de tradições institucionais que podem ser por vezes muito pesadas”, explica. “Muito laborioso, porque aquilo que você obtém facilmente quando trabalha no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nas universidades Princeton, Harvard, Oxford, Cambridge ou na Escola Normal Superior de Paris só se consegue, trabalhando no Brasil, com consideráveis esforços de todo tipo”, diz ele. “É inevitável ponderar que negacionismos inconsistentes sobre os ativos da ciência brasileira e mundial, duramente conquistados ao longo de décadas e séculos, prejudicam a saúde da população e atrasam sua evolução educacional. Felizmente, entretanto, a robustez da ciência brasileira é mais forte do que isso.”
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O que fazem e pensam os brasileiros na lista de cientistas mais influentes do mundo

Ranking de Stanford avaliou o impacto do trabalho de 6,9 milhões de pesquisadores; para um deles, Brasil precisa ver a ciência como investimento, e não como gasto. Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas, é um dos cientistas mais influentes do mundo DANIELA XU Depois de analisar os trabalhos e publicações de 6,9 milhões de cientistas de todo o mundo, de todas as áreas do conhecimento, e as citações de colegas deles que elas geraram, uma equipe da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, listou os 159.683 pesquisadores mais influentes do mundo, cerca de 2,3% do total. Desses, 600 (0,37%) são do Brasil. Para alguns cientistas, isso é pouco diante do tamanho do país e de sua população. Para outros, é até muito, dadas as condições: falta de financiamento e do desprestígio da ciência por parte do governo e seus seguidores, principalmente nos últimos anos. Para elaborar o ranking, a equipe de Stanford, liderada por John Ioannidis, computou as citações (quando um artigo de um cientista é citado no de outro) da base de dados Scopus, uma das mais completas e respeitadas do mundo. O resultado foi publicado recentemente na revista científica Plos Biology. Com base nelas, foram elaborados dois rankings, um levando em conta o impacto de um pesquisador ao longo de toda sua carreira e outro de um único ano, no caso, 2019. Na primeira lista, os pesquisadores mais bem colocados que trabalham no Brasil nasceram em outros países, embora um deles seja brasileiro naturalizado. O primeiro colocado é o físico de solos e mestre em agronomia holandês Martinus Theodorus van Genuchten, na 460ª posição. Atualmente, ele está na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas fez praticamente toda sua carreira no exterior. Em segundo, na 1661ª, está o grego de nascimento, mas brasileiro naturalizado, Constantino Tsallis, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Ele desenvolveu sua carreira e atua no Brasil desde 1975, um ano depois de ter concluído seu doutorado na França. Os dois brasileiros natos e que atuam no país mais bem colocados, são o epidemiologista Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no 2969º lugar, e o químico Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 3201ª posição. Para Dupont, ter 600 brasileiros na lista é muito pouco levando-se em consideração o PIB do país e o grande número de jovens altamente motivados. De acordo com ele, isso se deve, em primeiro lugar, à pouca importância dada à ciência pela maioria dos governantes, que a enxergam como gasto e não como investimento no futuro. Em segundo lugar, diz ele, vem a mentalidade empreendedora, que busca lucro imediato e prefere “comprar” tecnologias prontas, o que afasta o Brasil da ponta do conhecimento. “Em terceiro lugar, está a ‘cultura’ do negacionismo, que tem sua expressão máxima no pensamento mágico que permeia boa parte de nossa sociedade”, opina. “Estaremos nos tornando uma sociedade de ‘bigots’ (intolerantes), se não houver uma reação das forças civilizatórias, que encontram sua expressão máxima nas universidades públicas.” Mesmo assim, Dupont diz que o número de cientistas brasileiros no ranking pode não ser de todo ruim. “Tendo em vista as condições de trabalho dos pesquisadores no Brasil, podemos até comemorar”, explica. “Principalmente pela persistência dos 600 listados, que mesmo diante das imensas dificuldades conseguem realizar trabalhos que colocam o país no mapa do conhecimento e mostram que temos capacidade de fazer ainda muito mais diferença, para levar a uma sociedade mais justa e igualitária.” Brasileiro naturalizado, o físico Constantino Tsallis, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), também está na lista dos cientistas mais influentes do mundo ARQUIVO PESSOAL Victora pensa diferente. “É mais para lamentar do que para comemorar, porque o Brasil é um dos maiores países do mundo em termo de população”, explica. “Isso é reflexo do que acontece com a ciência brasileira. Nós cientistas somos desprestigiados e estamos recebendo poucos recursos. Até 2014, 2015 o investimento em ciência no Brasil estava aumentando bastante. Cresceu muito nos 20 anos anteriores, mas a partir de então, decaiu.” Um reflexo do desprestígio da ciência, opina, “é a maneira como a pandemia tem sido gerida pelo poder central (em referência ao governo federal), sem levar em conta as recomendações científicas. Aplicar em ciência é investimento, não gasto. Investe-se para criar mais tecnologia, mais condições de saúde e trabalho para a população. Hoje, isso é visto como um gasto e tem havido inúmeros cortes em financiamentos e bolsas.” Tsallis diz que para avaliar se 600 brasileiros são poucos ou muitos relativamente seria necessário ter informações dos outros países envolvidos, assim como dados completos sobre as verbas públicas e privadas colocadas à disposição da ciência e da tecnologia. “Na ausência dessas informações, é difícil ter uma opinião firme”, explica. “Eu pessoalmente vejo com alegria que o Brasil tenha 600 cientistas bem colocados nesse tipo de avaliação, e não ficaria surpreso se num futuro não muito distante esse número venha a crescer, lenta, porém substancialmente.” Mas independentemente disso, ele explica que a importância do levantamento feito pela equipe da Universidade de Stanford é que ele permite verificar objetivamente o impacto global da ciência brasileira ao longo de muitas décadas. “Visto que o apoio, ao longo dos anos, de instituições públicas do Brasil aos seus cientistas é de fundamental importância, tais levantamentos podem — e devem — orientar as melhores maneiras de usar as verbas públicas”, defende. Segundo Victora, a lista é muito útil, porque o impacto de um cientista sobre o conhecimento em nível mundial é medido pelo número de outros pesquisadores que citam o seu trabalho. “Então, usar o índice de citações de trabalho é um marcador muito importante de quanto a ciência produzida num determinado local, por uma determinada pessoa, impacta o nível do conhecimento no mundo todo”, explica. Ele atribui sua presença no ranking ao trabalho do grupo de epidemiologia que coordena na UFPel, que “é bem conhecido no Brasil” e no mundo. “Principalmente pelos estudos de coortes de nascimentos, que são aquelas pesquisas que acompanham crianças desde que nascem até sua fase adulta”, explica. “Nossa coorte mais antiga está com 40 anos.” De acordo com ele, são pesquisas muito demoradas, custosas, mas que fornecem indicações sobre como o que acontece durante a gestação e no começo da vida influencia toda a saúde, inteligência, desempenho e produtividade dos indivíduos na idade adulta. “São pouquíssimos estudos deste tipo no mundo e nós temos a felicidade de ter iniciado o trabalho em 1982, que continua até hoje, por isso o reconhecimento”, conta. Para o químico Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o número de brasileiros ainda é pequeno em comparação ao tamanho do PIB UFRGS Tsallis, por sua vez, credita sua classificação a seu trabalho propondo a generalização de um dos pilares da física teórica contemporânea, a mecânica estatística de Boltzmann-Gibbs, que resultou no artigo científico exclusivamente brasileiro mais citado em todas as áreas desde 1945. Trata-se algo bastante complexo para leigos, que Tsallis tenta explicar: “A mecânica estatística é a teoria física onde se acrescenta a de probabilidades às mecânicas (newtoniana, einsteiniana, quântica) e ao eletromagnetismo, de James Clerk Maxwell”, diz. Ela foi formulada há 150 anos e funciona para explicar as propriedades de fluidos simples (ar, água) e sistemas magnéticos simples (um pedaço de ferro magnetizado). “Ela prediz corretamente como funciona uma panela de pressão, uma geladeira, um transistor, os supercondutores, e mil coisas mais”, diz Tsallis. “Os elementos de tais sistemas influenciam os outros do mesmo sistema que estão perto no espaço ou no tempo.” O problema é que a mecânica estatística de Boltzmann-Gibbs falha seriamente em explicar muitos fenômenos em sistemas vivos, nas bolsas de valores, em astrofísica (devido à interação gravitacional), nas colisões de altas energias que acontecem nos aceleradores de partículas (por causa do que acontece no sistema quarks-gluons), em descrever turbulências em meios granulosos (farinha, por exemplo), em ecologia quantitativa, e na evolução de aglomerações urbanas e das línguas, por exemplo. “Nesses casos, ela falha, porque nestes sistemas complexos aparecem internamente correlações a grandes distâncias no espaço ou no tempo”, explica Tsallis. Ele conta que esse artigo seu, que é exclusivamente brasileiro, gerou aproximadamente 15 mil outros diretamente relacionados, publicados por mais de 8.000 cientistas de 102 países do mundo. “É possível também que tenha sido levado em conta o fato de eu ter ministrado mais de mil palestras convidadas ao redor do mundo”, acredita. Também deve ter pesado para sua posição na lista o fato de ter dedicado boa parte da vida a explorar as grandes questões no âmbito do conhecimento científico da humanidade e de suas possíveis aplicações. “Ser considerado como o mais influente cientista brasileiro é certamente, além de uma honra, um grande estímulo para mim e para outros, muito especialmente para os jovens”, diz. “Este último ponto possui, na minha opinião, importância capital, pois os jovens têm que ser encorajados e testar sua ousadia nas questões cientificas e tecnológicas que os entusiasmam.” Dificuldade O sucesso e o reconhecimento internacional de alguns pesquisadores não devem mascarar as dificuldades de se fazer ciência no país, afirmam os pesquisadores entrevistados. “Hoje está muito difícil, talvez no mesmo nível dos anos 1990”, lamenta Dupont, opinando que “os anos de ouro foram nos governos Lula, que investiu em pesquisa e nas universidades e proporcionou ambiente adequado para a realização de projetos de risco”. Se não fosse este investimento, diz ele, a ciência brasileira estaria em situação muito mais delicada no enfrentamento a pandemia de covid-19, por exemplo. “É um trabalho incansável para superar a época das trevas que estamos atravessando, principalmente com a ingerência religiosa fundamentalista em todos os níveis”, diz. “Temos muito a superar: racismo, misoginia, homofobia e negacionismo.” Para Tsallis, fazer pesquisa no Brasil, é “fascinante e desafiador, porém muito laborioso”. “Fascinante, pois o fato de o Brasil ser um país jovem do ponto de vista histórico abre espaço para atividades inovadoras, criativas e livres de tradições institucionais que podem ser por vezes muito pesadas”, explica. “Muito laborioso, porque aquilo que você obtém facilmente quando trabalha no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nas universidades Princeton, Harvard, Oxford, Cambridge ou na Escola Normal Superior de Paris só se consegue, trabalhando no Brasil, com consideráveis esforços de todo tipo”, diz ele. “É inevitável ponderar que negacionismos inconsistentes sobre os ativos da ciência brasileira e mundial, duramente conquistados ao longo de décadas e séculos, prejudicam a saúde da população e atrasam sua evolução educacional. Felizmente, entretanto, a robustez da ciência brasileira é mais forte do que isso.”
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Ranking de Stanford avaliou o impacto do trabalho de 6,9 milhões de pesquisadores; para um deles, Brasil precisa ver a ciência como investimento, e não como gasto. Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas, é um dos cientistas mais influentes do mundo DANIELA XU Depois de analisar os trabalhos e publicações de 6,9 milhões de cientistas de todo o mundo, de todas as áreas do conhecimento, e as citações de colegas deles que elas geraram, uma equipe da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, listou os 159.683 pesquisadores mais influentes do mundo, cerca de 2,3% do total. Desses, 600 (0,37%) são do Brasil. Para alguns cientistas, isso é pouco diante do tamanho do país e de sua população. Para outros, é até muito, dadas as condições: falta de financiamento e do desprestígio da ciência por parte do governo e seus seguidores, principalmente nos últimos anos. Para elaborar o ranking, a equipe de Stanford, liderada por John Ioannidis, computou as citações (quando um artigo de um cientista é citado no de outro) da base de dados Scopus, uma das mais completas e respeitadas do mundo. O resultado foi publicado recentemente na revista científica Plos Biology. Com base nelas, foram elaborados dois rankings, um levando em conta o impacto de um pesquisador ao longo de toda sua carreira e outro de um único ano, no caso, 2019. Na primeira lista, os pesquisadores mais bem colocados que trabalham no Brasil nasceram em outros países, embora um deles seja brasileiro naturalizado. O primeiro colocado é o físico de solos e mestre em agronomia holandês Martinus Theodorus van Genuchten, na 460ª posição. Atualmente, ele está na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas fez praticamente toda sua carreira no exterior. Em segundo, na 1661ª, está o grego de nascimento, mas brasileiro naturalizado, Constantino Tsallis, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Ele desenvolveu sua carreira e atua no Brasil desde 1975, um ano depois de ter concluído seu doutorado na França. Os dois brasileiros natos e que atuam no país mais bem colocados, são o epidemiologista Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no 2969º lugar, e o químico Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 3201ª posição. Para Dupont, ter 600 brasileiros na lista é muito pouco levando-se em consideração o PIB do país e o grande número de jovens altamente motivados. De acordo com ele, isso se deve, em primeiro lugar, à pouca importância dada à ciência pela maioria dos governantes, que a enxergam como gasto e não como investimento no futuro. Em segundo lugar, diz ele, vem a mentalidade empreendedora, que busca lucro imediato e prefere “comprar” tecnologias prontas, o que afasta o Brasil da ponta do conhecimento. “Em terceiro lugar, está a ‘cultura’ do negacionismo, que tem sua expressão máxima no pensamento mágico que permeia boa parte de nossa sociedade”, opina. “Estaremos nos tornando uma sociedade de ‘bigots’ (intolerantes), se não houver uma reação das forças civilizatórias, que encontram sua expressão máxima nas universidades públicas.” Mesmo assim, Dupont diz que o número de cientistas brasileiros no ranking pode não ser de todo ruim. “Tendo em vista as condições de trabalho dos pesquisadores no Brasil, podemos até comemorar”, explica. “Principalmente pela persistência dos 600 listados, que mesmo diante das imensas dificuldades conseguem realizar trabalhos que colocam o país no mapa do conhecimento e mostram que temos capacidade de fazer ainda muito mais diferença, para levar a uma sociedade mais justa e igualitária.” Brasileiro naturalizado, o físico Constantino Tsallis, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), também está na lista dos cientistas mais influentes do mundo ARQUIVO PESSOAL Victora pensa diferente. “É mais para lamentar do que para comemorar, porque o Brasil é um dos maiores países do mundo em termo de população”, explica. “Isso é reflexo do que acontece com a ciência brasileira. Nós cientistas somos desprestigiados e estamos recebendo poucos recursos. Até 2014, 2015 o investimento em ciência no Brasil estava aumentando bastante. Cresceu muito nos 20 anos anteriores, mas a partir de então, decaiu.” Um reflexo do desprestígio da ciência, opina, “é a maneira como a pandemia tem sido gerida pelo poder central (em referência ao governo federal), sem levar em conta as recomendações científicas. Aplicar em ciência é investimento, não gasto. Investe-se para criar mais tecnologia, mais condições de saúde e trabalho para a população. Hoje, isso é visto como um gasto e tem havido inúmeros cortes em financiamentos e bolsas.” Tsallis diz que para avaliar se 600 brasileiros são poucos ou muitos relativamente seria necessário ter informações dos outros países envolvidos, assim como dados completos sobre as verbas públicas e privadas colocadas à disposição da ciência e da tecnologia. “Na ausência dessas informações, é difícil ter uma opinião firme”, explica. “Eu pessoalmente vejo com alegria que o Brasil tenha 600 cientistas bem colocados nesse tipo de avaliação, e não ficaria surpreso se num futuro não muito distante esse número venha a crescer, lenta, porém substancialmente.” Mas independentemente disso, ele explica que a importância do levantamento feito pela equipe da Universidade de Stanford é que ele permite verificar objetivamente o impacto global da ciência brasileira ao longo de muitas décadas. “Visto que o apoio, ao longo dos anos, de instituições públicas do Brasil aos seus cientistas é de fundamental importância, tais levantamentos podem — e devem — orientar as melhores maneiras de usar as verbas públicas”, defende. Segundo Victora, a lista é muito útil, porque o impacto de um cientista sobre o conhecimento em nível mundial é medido pelo número de outros pesquisadores que citam o seu trabalho. “Então, usar o índice de citações de trabalho é um marcador muito importante de quanto a ciência produzida num determinado local, por uma determinada pessoa, impacta o nível do conhecimento no mundo todo”, explica. Ele atribui sua presença no ranking ao trabalho do grupo de epidemiologia que coordena na UFPel, que “é bem conhecido no Brasil” e no mundo. “Principalmente pelos estudos de coortes de nascimentos, que são aquelas pesquisas que acompanham crianças desde que nascem até sua fase adulta”, explica. “Nossa coorte mais antiga está com 40 anos.” De acordo com ele, são pesquisas muito demoradas, custosas, mas que fornecem indicações sobre como o que acontece durante a gestação e no começo da vida influencia toda a saúde, inteligência, desempenho e produtividade dos indivíduos na idade adulta. “São pouquíssimos estudos deste tipo no mundo e nós temos a felicidade de ter iniciado o trabalho em 1982, que continua até hoje, por isso o reconhecimento”, conta. Para o químico Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o número de brasileiros ainda é pequeno em comparação ao tamanho do PIB UFRGS Tsallis, por sua vez, credita sua classificação a seu trabalho propondo a generalização de um dos pilares da física teórica contemporânea, a mecânica estatística de Boltzmann-Gibbs, que resultou no artigo científico exclusivamente brasileiro mais citado em todas as áreas desde 1945. Trata-se algo bastante complexo para leigos, que Tsallis tenta explicar: “A mecânica estatística é a teoria física onde se acrescenta a de probabilidades às mecânicas (newtoniana, einsteiniana, quântica) e ao eletromagnetismo, de James Clerk Maxwell”, diz. Ela foi formulada há 150 anos e funciona para explicar as propriedades de fluidos simples (ar, água) e sistemas magnéticos simples (um pedaço de ferro magnetizado). “Ela prediz corretamente como funciona uma panela de pressão, uma geladeira, um transistor, os supercondutores, e mil coisas mais”, diz Tsallis. “Os elementos de tais sistemas influenciam os outros do mesmo sistema que estão perto no espaço ou no tempo.” O problema é que a mecânica estatística de Boltzmann-Gibbs falha seriamente em explicar muitos fenômenos em sistemas vivos, nas bolsas de valores, em astrofísica (devido à interação gravitacional), nas colisões de altas energias que acontecem nos aceleradores de partículas (por causa do que acontece no sistema quarks-gluons), em descrever turbulências em meios granulosos (farinha, por exemplo), em ecologia quantitativa, e na evolução de aglomerações urbanas e das línguas, por exemplo. “Nesses casos, ela falha, porque nestes sistemas complexos aparecem internamente correlações a grandes distâncias no espaço ou no tempo”, explica Tsallis. Ele conta que esse artigo seu, que é exclusivamente brasileiro, gerou aproximadamente 15 mil outros diretamente relacionados, publicados por mais de 8.000 cientistas de 102 países do mundo. “É possível também que tenha sido levado em conta o fato de eu ter ministrado mais de mil palestras convidadas ao redor do mundo”, acredita. Também deve ter pesado para sua posição na lista o fato de ter dedicado boa parte da vida a explorar as grandes questões no âmbito do conhecimento científico da humanidade e de suas possíveis aplicações. “Ser considerado como o mais influente cientista brasileiro é certamente, além de uma honra, um grande estímulo para mim e para outros, muito especialmente para os jovens”, diz. “Este último ponto possui, na minha opinião, importância capital, pois os jovens têm que ser encorajados e testar sua ousadia nas questões cientificas e tecnológicas que os entusiasmam.” Dificuldade O sucesso e o reconhecimento internacional de alguns pesquisadores não devem mascarar as dificuldades de se fazer ciência no país, afirmam os pesquisadores entrevistados. “Hoje está muito difícil, talvez no mesmo nível dos anos 1990”, lamenta Dupont, opinando que “os anos de ouro foram nos governos Lula, que investiu em pesquisa e nas universidades e proporcionou ambiente adequado para a realização de projetos de risco”. Se não fosse este investimento, diz ele, a ciência brasileira estaria em situação muito mais delicada no enfrentamento a pandemia de covid-19, por exemplo. “É um trabalho incansável para superar a época das trevas que estamos atravessando, principalmente com a ingerência religiosa fundamentalista em todos os níveis”, diz. “Temos muito a superar: racismo, misoginia, homofobia e negacionismo.” Para Tsallis, fazer pesquisa no Brasil, é “fascinante e desafiador, porém muito laborioso”. “Fascinante, pois o fato de o Brasil ser um país jovem do ponto de vista histórico abre espaço para atividades inovadoras, criativas e livres de tradições institucionais que podem ser por vezes muito pesadas”, explica. “Muito laborioso, porque aquilo que você obtém facilmente quando trabalha no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nas universidades Princeton, Harvard, Oxford, Cambridge ou na Escola Normal Superior de Paris só se consegue, trabalhando no Brasil, com consideráveis esforços de todo tipo”, diz ele. “É inevitável ponderar que negacionismos inconsistentes sobre os ativos da ciência brasileira e mundial, duramente conquistados ao longo de décadas e séculos, prejudicam a saúde da população e atrasam sua evolução educacional. Felizmente, entretanto, a robustez da ciência brasileira é mais forte do que isso.”
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Catwoman Sample Pg 01 Cesargrego https://www.ebay.com/itm/CATWOMAN-SAMPLE-PAGE-01-BY-CESAR-GREGO-ART-PINUP-Drawing-Original/392438383977?hash=item5b5f268569:g:5eMAAOSwaF5dhosY by gregohq
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A WWW.org. mentiranet: todos são atores no palco das ilusões- é proibido dizer a verdadeira história. – Parte 03 continuação.
Os períodos representados pelas partes da estátua são esses em ordem cronológica:
A CABEÇA DE OURO- representa Babilônia, o ouro é o símbolo de riqueza e esplendor do império mais rico e suntuoso dos impérios. Também é símbolo de honra e caráter nobre que a humanidade devia refletir ao obedecer a seu o Criador, mas devido ao pecado, sua vida interior se afastou da vida e caráter de YAOHUH. Babilônia dominou o mundo de 606 a 539 A.M. Foi nessa época que o rei Nabucodonosor e seus exércitos invadiram Yaohushuaoléym e destruíram a cidade e pilharam todo o ouro e as riquezas do templo. Começa os setenta anos de cativeiro do povo de Yaoshor’ul, que só vai terminar, quando se completaram os setenta anos do amargo cativeiro.
LEMRETE: Todos os que amam o pecado estão em cativeiro.
OS BRAÇOS E PEITOS DE PRATA- representa o império formado por dois reinos: o reino dos Medos no comando do rei Dario e o reino Persa na regência do rei Ciro. A prata como símbolo da justiça de YAOHUH, representa que através desse império ele faria justiça ao povo á cidade e ao santuário mediante o rei persa Ciro (Kerosh), quando se completassem os setenta anos do cativeiro imposto pelos babilônios aos yaohudim. Isso teve pleno cumprimento quando os persas invadiram a cidade de Bavel e o palácio, onde o fraco e frívolo Belsazar promovia uma grande festa, regada a muito vinho e orgias. Foi naquela noite fatídica, do ano 539 que Bavel foi destruída e, também foi morto o último monarca caldeu.
O império persa dominou o mundo de 539 a 331 A.M. E foi na Batalha de Arbelas, em 331 que Alexandre, o rei grego derrota os exércitos persas, humilhando a Dario Condomano o último rei persa, que fatalmente foi assassinado por três traidores que o feriram covardemente. A família real persa ficou na cidade de Susã e foi mantida cativa por Alexandre. Era o fim do poderoso império persa.
OS QUADRIZ DE BRONZE- Representa o imenso e colossal império grego, que se estendia da Europa até a Índia. O bronze, símbolo do sacrifício, tem tudo haver com a religião grega, obsecada por sacrifícios aos deuses. Anualmente milhares de sacrifícios humanos eram realizados em toda Grécia; na Ática, na Tessalia, na Lacônia, na Criméia e no Tauro. Zeus, Cronos e Diana eram os que mais se exigiam sacrifícios humanos em toda a Grécia. Para os gregos a morte dos seus inimigos na guerra se constituía de um grande sacrifício aos“deuses”.
O Bronze era o metal que ornava os utensílios do sacrifício da Tenda no deserto
Shuamós 27:1-7. Portanto, os sacrifícios nos templos gregos são uma contrafação ao verdadeiro sacrifício feito no templo dos hebreus a qual figurava a Yaohushua, o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Yaohukhanan 1:29
Alexandre Magno morreu prematuramente, aos 32 anos, na cidade de Babilônia como sacrifício a Baco o deus do vinho e da orgia.
Com a morte de Alexandre o grande, o império grego foi dividido pelos seus quatro principais generais. Cassandro ficou com Macedônia e ocidente da Grécia; Lisímaco se apossou da Trácia e parte da Ásia, situados no Helesponto e Bósforo; Ptolomeu ficou na posse do Egito, Lídia, Arábia e o sul da Palestina;
e Seleuco tomou a Síria e o resto dos domínios de Alexandre no Oriente.
O império grego multicultural e étnico dominou de 331 a 168 A.M. E foi na batalha de Pidna que os romanos selaram o fim do império grego. Os gregos foram derrotados, mas romanos se deixaram vencer pela cultura helênica; os deuses gregos e a arte, e a filosofia e a língua grega conquistaram Roma.
AS PERNAS DE FERRO- representam o férreo e escravizador império romano.
O império romano, na verdade era uma grande prisão, em que prisões e execuções eram realizadas diariamente em todas as províncias do império. A morte de cruz era a mais dolorosa e terrível a um réu condenado a pena capital.
Roma era muito cruel e sanguinária, pois destruía aos seus inimigos e deixava sequelas de mutilações aos sobreviventes dos mais terríveis castigos e torturas, para que os rebelados não oferecessem nenhuma resistência no futuro.
O ferro representa força e poder, porém a humanidade perdeu a força moral e a disciplina do corpo e da mente em virtude dos vícios e das loucas paixões que os derrotam mais do que todos os exércitos juntos numa batalha. E foi assim que começou a enfraquecer a imbatível e férrea força militar romana, pois vícios e paixões foram mais fortes do que a disciplina militar. A cultura grega é que foi responsável por essa maldição. O “pecado grego” chamado de pederastia ou homossexualismo conquistou e efeminou o palácio dos césares, a nobreza romana patrícia e o alto escalão militar romano. Os soldados comuns e o povo também se entregaram a volúpia e a orgia. Esse tipo de comportamento sensual foi um grande “presente grego” aos romanos e as subsequentes civilizações até aos dias de hoje.
Sha’ul ao escrever aos romanos denuncia o “pecado grego”: “ Esta é razão do Criador lhes ter dado paixões degradantes, de forma tal que as suas mulheres trocaram as relações sexuais naturais pelas não naturais; e da mesma forma os homens, desistindo das relações naturais com o sexo oposto, ardem de paixão uns pelos outros, cometendo atos vergonhosos com outros homens e recebendo pessoalmente a penalidade apropriada á sua perversão.” Romanim 1:26-27 (Bíblia Judaica).
O império Romano dominou o mundo de 168 A.M a 476 D.M. Com as sistemáticas e violentas invasões dos bárbaros, o colosso do grande império estava para ruir, e, foi Odoacro, rei dos hérulos, que invadiu a cidade de Roma e depôs do trono a Rômulo Augusto, o ultimo Cesar romano. Era o fim do férreo império romano.
Mas, a herança desse império foi dada ao bispo de Roma. Surgindo das cinzas do antigo império, um novo poder começa a dominar o que era antes as vastas províncias romanas; esse poder é diferente, pois se trata do Cristianismo: o estado e a religião unidos para levar ao mundo a mensagem de Jesus Cristo. No entanto, por trás desse poder esconde a maior estratégia de conquista dos povos:
O controle pela fé e superstição. Foi por esse método de fé e superstição que Roma papal cativou todas as nações e até hoje cativa todas as mentes pela sua psicologia e diplomacia religiosa a serviço do poder.
PÉS EM PARTE DE FERRO E BARRO- representa a divisão do império romano em dez reinos bárbaros, que deram origem a atual Europa.
O barro representa as fraquezas humanas. O declínio moral da humanidade é patente em nossa atual conjuntura. Os vícios e hábitos antinaturais se tornaram normais. Assim se tem degenerado a raça humana, da pureza e caráter nobre como ouro puro, foi decaindo para o barro da lama da depravação e vícios.
Desde a queda do império romano, a tentativa de uma Europa unificada foi o sonho dos monarcas e estadistas, e hoje não é diferente. Carlos Magno tentou, mas não conseguiu, Napoleão e Hitler sonhavam em serem os donos da Europa e do mundo, porém não tiveram êxito porque a profecia disse a mais de vinte séculos: ...” mas não se ligarão um com o outro, assim como ferro não se mistura com o barro.” Dayan’ul 2:43. Aqui nessa sentença profética, está se referindo a casamentos entre as realezas europeias com o fim de unirem os reinos, para no futuro concretizarem a unificação da Europa. Mas até hoje, mesmo com a farsa da União Europeia pela moeda única- o Euro, a antiga Europa continua mais dividida pela crise que começou,em 2009, na Grécia e se alastrou pela Espanha, Portugal, França, Irlanda, Inglaterra, Itália, Holanda e demais países que sofrem com a maior crise financeira desde a II Guerra Mundial. O colapso do euro anuncia a morte econômica e social da Europa. É o fim do sonho de uma Europa unida. Para saírem da crise a solução será um governo mundial.
No cenário profético simbolizado pelos pés da estátua, temos: o governo dos bárbaros 476 a 538 D.M e reino papal de 538 a 1798 D.M.
O governo dos bárbaros durou aproximadamente 150 ANOS. E qual foi o reino que sucedeu o domínio bárbaro ariano? A história confirma que houve disputas religiosas entre cristãos católicos e cristãos arianos, onde resultou na ascenção do papado. O papado saiu vencedor nessa disputa, três reinos arianos foram dizimados e extintos “em nome da fé”: Os hérulos em 493; os vândalos em 534; e os ostrogodos em 538. Toda essa carnificina foi por causa da doutrina da SANTÍSSIMA TRINDADE! A partir dessa data começa a supremacia papal que duraria 1260 anos (538 a 1798).
Em resumo podemos dividir o período simbolizado pelos pés da estátua nesses eventos históricos:
-Com a queda do império romano em 476 D.M, inaugura o governo dos bárbaros arianos.
-Com o fim dos ostrogodos, em 538, assinala o fim do domínio bárbaro ariano. Essa é data inaugural da supremacia papal.
De 538 a 1798, é o longo tempo do domínio do papado, que exatamente dominou 1260 anos.
De 1798 até aos nossos dias estamos em contagem regressiva para o último evento da história, que será a vinda de Yaohushua.
Vamos por em prática o método de combinar paralelismos proféticos, para se situarmos no contexto atual que as profecias de Dayan’ul e Kanodgaluth nos revelam acerca dos eventos finais. Segundo a profecia da estátua em paralelismo com enigmática profecia das sete cabeças da besta do abismo, cinco reinos na sequência histórica já tinha passado:
1-Babilônia
2-Medo-Pérsia
3-Grécia
4-Roma
5- Reino dos Bárbaros Arianos.
E qual é sexto reino que o melahim disse a Yaohukhanan que já existia? A reposta, o papado. Na perspectiva, quando o naviím teve a visão, foi da sexta cabeça para a sétima, pois ele teve que ser transportado em visão no futuro até ao tempo do domínio da mulher que começou exatamente em 538 D.M. Para a confusão de muitos, se entende que esse “que já existia” era o império romano, porque o profeta viveu na época de Roma Pagã. Mas se prestarmos atenção, o profeta teve que viajar no tempo para ver a mulher, que é o símbolo da Igreja Romana e não de Roma pagã. Portanto na sequência histórico-profética o sexto reino é o papado. As sete cabeças que estão na besta representa a totalidade dos impérios descritos nos capítulos de Dayan’ul 2 e 7, que são paralelos aos capítulos de Kanodgaluth 13 e 17.
A razão da mulher está assentada na besta, se explica que na sexta fase do sistema da besta do abismo, entraria em cena a mulher abjeta e prostituta entronizada como rainha e mãe das abominações da terra. A sede do seu sistema religioso, situado entre sete colinas, representa a sede das demais religiões que possuem a mesma raiz ancestral, que se baseia na religião de mistérios. Por isso que o número sete simboliza a totalidade dos impérios e, também a totalidade das religiões, onde a base é indubitavelmente os mistérios babilônicos. É como se todos fizessem parte do mesmo sistema, pois essa totalidade representa as faces do governo satânico em cada época da história, onde ha- satan se escondeu nos governos humanos e nas suas religiões dogmáticas e supersticiosas para ocultar sua identidade. Parece que uma mão invisível tem guiado a humanidade na fundação e conquistas de reinos e outros eventos como a construção de templos para adoração de deuses; á imposição de dogmas e rituais rigorosos que exigiam e exigem até aos dias de hoje sacrifícios humanos; e que essa mesma mão misteriosa a tem guiado também na espera de um ser deslumbrante que virá para assumir o domínio completo da humanidade sob os auspícios de um governo mundial. E é na fase do oitavo reino, que finalmente, ha-satan aparecerá ao mundo para assumir o governo da Nova Era. E para surpresa de muitos ele se revelará ao mundo como Jesus Cristo Maytreia.
As sociedades secretas são os principais agentes de divulgação e preparo mental da humanidade para a chegada do Cristo Cósmico, que é mesma identidade de krishna, de Buda, de Imã Madi, Maytreia e Jesus Cristo. A Igreja Católica já tem por muitos séculos preparado o caminho para a chegada do anti-mehushkháy mediante o “evangelho de Jesus Cristo”, o nome mais popular no mundo, em que muitos são capazes de matar para defender sua fé nesse nome. Mas não é necessário pagar o ódio pelo ódio, e sim demonstrar compaixão e apreço aos cristãos que são vítimas de um grande engano religioso a qual eles não sabem que o cristianismo foi criado a fim de preparar o mundo para chegada de Satanás, personificado como Jesus Cristo, pois essa é identidade que ele assumirá para surpresa da maioria que não estudou as profecias. Eu oro por todos aqueles que me odiarem por essas assombrosas revelações que faço a respeito da fé cristã, porque é melhor eu lhe dizer a verdade, mesmo que não queiras minha amizade, do que eu sendo o seu amigo te dizendo a mentira como se fosse a maior verdade. Pense nisso.
“Tornei-me inimigo de vocês por dizer-lhes a verdade?” Gálatas 4:16
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Então é natal?

Uma frase recorrente nas moedas romanas era “fel temp reparatio” Ou voltemos aos temos felizes. Diante de tantos ataques religiosos e da ressurgência de uma política estatal que visa implantar o cristianismo como uma ferramenta de controle, é oportuno lembrar que a política e a história sempre criaram e pactuaram narrativas da história da religião para servir ao poder. A mensagem de benevolência e caridade sempre foi o pano de fundo para concílios e assembleias de poderosos. O cristianismo é repleto de registros sólidos dos seus diversos concílios, das divergências litúrgicas e das guerras santas que se impuseram para “paficicação de jurisprudência. O ano era 274, Aureliano, imperador romano, buscava referências para consolidar a religião estatal e a figura do imperador. O objetivo era uma demanda contemporânea para garantir uma governança inconteste. O império passara pela crise do terceiro século, com usurpadores e golpes ora pela nobreza, ora por aclamação popular ou do exercíto. Nenhuma instituição garantiria domínio sobre o vasto império romano, qualquer província e qualquer governador ou general era uma ameaça. A lealdade das tropas, e a tradição romana, as instituições e a estratificação social estavam desgastados. Todo legionário jurava lealdade ao imperador e as divindides romanas , assim como ao estandarte, mas a lealdade era algo que qualquer atraso na remuneração ou qualquer proposta de vantagem não atendida, era o suficiente para gerar uma insurgência e assassinar um Cesar. O panteão grego romana não servia mais para a manutenção do poder. Augusto e Cesar , que se diziam de origem divina, filhos de Venus. Cesar fora sumo pontífice, autoridade maxima religiosa, e ainda assim fora assassinado. Augusto iniciou o culto ao imperador como uma divindade. As legiões marchariam com a imagem do imperador, um deus protetor. Tantos imperadores outros buscaram referências dos deuses ou semi-deuses ancestrais, nenhum servira. Daí Aureliano buscou inspiração nos cultos orientais. Encontrou em Mitra "o sol invencível", o deus benevolente, e o imperador seria a personificação dessa divindidade única. Assim como Akhenaten , faraó egípcio que implantara o monoteísmo como estratégia política estatal na décima oitava dinastia, com o culto ao deus sol, Aureliano entendeu que o monoteísmo tinha ferramentas de dominação que possibilitavam uma assertividade muito maior. O culto a um único deus onipotente, benevolente e invencível, cujo único representante é o imperador, é uma mensagem bem direta né? Não foi algo tão súbito assim. o Contato com o orientalismo no império Romano tinha origem nas campanhas de Pompeu, nos 70 antes de cristo. Os mistérios de Mithra foram disseminados por todo o império. Aos poucos Aureliano reformou instituições tradicionais romanas para se conformarem aos seus designios politico-religiosos. Transformou os “sarcedotes’ de Sol Invictus em Pontifices. O colégio pontífico foi loteado de senadores de famílias nobres e se tornou o mais alto escalão religioso, e o sumo pontífice era o imperador. Constantino continou a defender a política do Sol Invictus, e do imperador como seu representante. O Dia Solis , que é o nosso atual domingo, foi instituído por ele. Esse momento foi registrado no Codex Justinianus 3.12.2 “ “ No venerável dia do Sol, descansem os magistrados e as pessoas que residem nas cidades e fechem todas as oficinas. No país, no entanto, as pessoas envolvidas na agricultura podem prosseguir livre e legalmente suas atividades, porque geralmente acontece que outro dia não é adequado para a semeadura de grãos ou a plantação de videiras; para que, negligenciando o momento apropriado para tais operações, a recompensa do céu se perca “ Outros registros documentais interessantes , como o Calendário de 354, de Furius Dionysius Filocalus. falam da escolha do dia para a celebração do Sol Invictus - Natalis Invicti , 25 de dezembro. Sol, ou Mithra, teriam morrido no 21, os dias mais curtos do ano, e renascido 3 dias depois, no 25. Também é importante ressaltar tentativa grosseira dos primeiros cronistas cristãos a conectarem essas datas para usurparem o sentido religioso e institucional das festividades. A igreja cristã, em sua origem, não celebrava o nascimento de cristo, porque não havia esse consenso. Clemente de Alexandria (192 DC), estimou que o nascimento seria no 18 de novembro, ou 6 de Janeiro ( incluindo os dias do calendário Alexandrino) Já Hippolytus, contemporário de Clemente chutou que o nascimento de cristo teria que ser 9 meses depois do aniversário da criação do mundo ( março 25, ou seja, 25 de dezembro, uma manobra bem grosseira). Julius Africanus ( 221 DC), também afirmara que jesus deveria ter sido concebido no dia da criação do mundo ( 25 de março) mas não menciona o natal. Cypriano , em 243, fez a primeira associação do nascimento de cristo com o sol ( inspirado na imagem do Sol Invictus). Na verdade, ele tentou realizar a associação por um exercício de filosofia ou literatura. Que a providencia divina teria planejado o nascimento de cristo no 28 de março, dias depois da criação do mundo ( 25 de março), coincidindo assim, o nascimento de cristo com a invenção mitológica do sol e a data do equinócio, seria para ele, cristo o “Sol da justiça” Em momentos de escalada de movimentos fascistas religiosos, de terraplanismo, acho importante resgatar esses fatos históricos, porque mesmo o discurso da paz e da benevolência presentes na religião, não surgiram nem existem pela sua beleza intrinseca, eles estão presentes pelo seu poder de controle de dominaç��o, como estiveram nas suas origem, maculados por senhores e poderosos em seus concílios e palácios. Enquanto isso, a religião quer demandar para si um espaço protegido de críticas, onde uma esquete de comédia se torna uma ameaça passível de retaliação por grupos terroristas, O estado silencia, padres, pastores e bispos demonstram seu ódio e clamam por mais retaliação contra a liberdade de expressão, pastores cravam suas garras ao poder. Mas a gente fica tranquilo, porque religião não se critica, religião não se interpreta, e os deuses e divindidades precisam de seus seguidores para se defenderem, a despeito de toda sua onipotencia. Então é natal... Referencias : The Cambridge Medieval History: Volumes 1-5
Sol Invictus the winter solstice and the origins of christmas
Age of spirituality : late antique and early Christian art,
Constantius II AE Centenionalis. 351-355 AD. D N CONSTANTIVS P F AVG, diademed, draped and cuirassed bust right / FEL TEMP REPARATIO, soldier spearing fallen horseman left (coleção pessoal)
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