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Alunos da rede pública do Rio terão exame e óculos de graça

É o Projeto Visão Esperança que busca melhorar desempenho escolar Agência Brasil Publicado em 02/04/2025 - 06:48 Rio de Janeiro Versão em áudio

Reprodução: © Bruno Peres/Agência Brasil A Escola Municipal Maria Leopoldina, no bairro Glória, região central do Rio, inicia nesta quarta-feira (2) o Projeto Visão Esperança. A iniciativa é da organização não governamental (ONG) Parceiros da Educação Rio, uma ação que garante atendimento oftalmológico e doação de óculos a estudantes da rede municipal de ensino que enfrentam dificuldades para enxergar. Mais de 5 mil crianças do ensino fundamental serão atendidas pelo projeto este ano.
De acordo com levantamento da Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB) e pela Fundação Seva, feito em 2024, crianças com problemas de visão aprendem 50% menos do que aquelas com visão normal ou corrigida. No Brasil, quase 800 mil estudantes têm dificuldades para enxergar, colocando o país na terceira posição do ranking global, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. O projeto tem o objetivo de minimizar esse impacto no desempenho escolar. Segundo a ONG Parceiros da Educação Rio, entre 10% e 20% dos alunos da rede pública apresentam dificuldades visuais, comprometendo a aprendizagem e permanência na escola. De acordo com o diretor executivo da ONG, Luiz Octavio Lima, “o projeto Visão Esperança é mais uma das ações que lutam pela inclusão e pelo direito à educação de qualidade para todos. A expectativa é que a iniciativa amplie ainda mais o impacto neste ano, garantindo que mais crianças possam enxergar melhor e, consequentemente, aprender mais,” avaliou. Em 2024, o projeto beneficiou mais de 4 mil crianças, distribuindo cerca de 400 óculos de grau. A meta para 2025 é oferecer 5 mil exames oftalmológicos e doar 500 óculos para estudantes de 19 escolas municipais do Rio. A ação do projeto ocorre em três etapas: triagem, avaliação médica e entrega dos óculos. A triagem e os exames são conduzidos por profissionais da clínica Vita Oftalmologia, atendendo a alunos do 1º ao 5º ano da rede municipal. Edição: Graça Adjuto
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Caso inexista vaga de internação na rede pública, o Estado deve arcar com os custos de internação em hospital da rede privada. Estabelece o artigo 196 da Constituição Federal que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Além disso, a Lei nº 8.080/1990, que regula o SUS, em seu artigo 2º, §1º determina que “o dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação”. Dessa forma, não sendo a rede pública capaz de comportar a demanda e caso o Estado não providencie a internação do paciente na rede particular, deverá ser responsabilizado pelas consequências de tais atos. #direitocivil #civil #cível #internação #vaga #redepública #redeprivada #direitos #advocaciacível #advocacia #advogado #santoscity #santos #bertioga #praiagrande #saovicente #cubatao #saopaulo #sãopaulo #limeirasp #limeira #campinas #saopaulo #sãopaulo #guarulhos #brasil🇧🇷 #brasil #universal #riograndedonorte #paraiba #alexandria https://www.instagram.com/p/CYsNrTVFkzG/?utm_medium=tumblr
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65% dos inscritos no Enem já concluíram o ensino médio em anos anteriores
65% dos inscritos no Enem já concluíram o ensino médio em anos anteriores
Dos 6,1 milhões de inscritos, 1,4 milhão está no terceiro ano do ensino médio, sendo que a maioria deles, 81,7%, estuda na rede pública de ensino
65% dos inscritos no Enem já concluíram o ensino médio em anos anteriores - O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu 6.121.363 inscrições, sendo 6.020.263 para a aplicação da prova impressa e 101.100 para a versão digital. Do total de inscritos, 65% concluíram o ensino médio em anos anteriores, 23% são concluintes e 12% são treineiros, geralmente quem está no primeiro ou no segundo ano do ensino médio. O percentual de 23% dos concluintes representa 1.406.323 candidatos. Desses, 81,7% (1.149.759) estão matriculados atualmente em escolas públicas, número 11,2% maior do que o registrado em 2019. Esses dados são indicados pelos próprios participantes na hora da inscrição. A maioria dos 6,1 milhões de inscritos (87%) não precisa pagar a taxa do exame. Nesta edição, quem se enquadrou nos critérios de isenção, previstos em edital, foram contemplados automaticamente, sem a necessidade de fazer a solicitação no sistema. Para os demais, a cobrança é de R$ 85, mesmo valor do ano passado. Leia também: CNE aprova diretrizes para escolas durante a pandemia Para que a inscrição seja confirmada, os candidatos ao exame que não têm direito à gratuidade precisam efetuar o pagamento da taxa. Por isso, nos próximos dias, o Inep divulgará novo balanço dos inscritos confirmados para a prova e o número poderá variar. Aplicação da prova – Com a pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidiram adiar as provas impressa e digital, marcadas para novembro. A definição ainda passará por consulta aos inscritos, em junho. A ideia é que os candidatos escolham o melhor período. Novidades – De forma inovadora, o Inep lançou o Enem Digital, no ano passado. A proposta, que começou com o anúncio de 50 mil vagas para a edição de 2020, dobrou para 100 mil. Nos primeiros dias de abertura do prazo de inscrição, neste mês, a procura pela versão eletrônica foi superada, atingindo 101.100 pedidos. Todos eles serão atendidos, ou seja, haverá ainda mais chances. Além dessa inovação, o Enem está mais inclusivo. Pela primeira vez, pessoas com deficiências visuais terão o suporte de um software específico que vai converter o texto da prova em voz. Com esse recurso, pessoas com cegueira, surdocegueira, baixa visão ou visão monocular têm mais autonomia porque podem ler a prova na ordem em que desejarem, repetir a leitura quantas vezes considerarem necessário ou retomarem uma questão no ponto em que escolherem. Também são novidades da edição deste ano: cegos, surdocegos, com baixa visão ou visão monocular poderão solicitar recurso para uso de leitor de tela; surdocegos serão atendidos por três guias-intérpretes, que se revezam durante a aplicação; haverá banca especializada para corrigir as provas de participantes surdos, portadores de dislexias e autistas; participante com deficiência visual terá a possibilidade de escrever sua redação em braille e terá as provas corrigidas no Sistema Braille; haverá tempo adicional de 60 minutos para lactantes que solicitarem atendimento especializado na inscrição, desde que comprovem a necessidade, conforme previsto em edital. https://youtu.be/6huNPf3MnMU Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2020. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais...

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Na resposta que aparece o sentido da troca!💕 #formaçãoestudantes #redepública #arteeducação #serurbano
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Ajudar a família e mais educação: alunos contam como usam o Pé-de-Meia

Pagamentos da poupança do ensino médio serão feitos até o fim do mês Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil Publicado em 20/02/2025 - 14:18 Brasília Versão em áudio

Reprodução: © Antônio Cruz/Agência Brasil A estudante Eduarda Caetano, de 17 anos, que faz a 3ª série do ensino médio em uma escola pública, aguarda ansiosa o depósito da primeira parcela no valor de R$ 1 mil do Programa Pé-de-Meia, referente à conclusão da 2ª série, em 2024. Eduarda estuda em Samambaia, região administrativa a 33 quilômetros do centro de Brasília.
A expectativa pelo recebimento do incentivo anual cresce após o ministro da Educação, Camilo Santana, ter informado pelas redes sociais que, até a próxima semana, os mais de 3,9 milhões de beneficiários do programa receberão os recursos desbloqueados no dia 12 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para bancar o pagamento do programa federal.

Reprodução: Eduarda Caetano, aluna de uma escola pública - Antônio Cruz/Agência Brasil Mesmo sabendo que esta parcela da poupança do Pé-de-Meia só poderá ser sacada após a formatura no ensino médio, Eduarda já faz planos para usar o incentivo. Como a estudante mora em uma área rural, ela adianta que quer custear a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dirigir até a faculdade onde for aprovada. Por ora, Eduarda Caetano aproveita os recursos depositados pela frequência escolar em 2024 para pagar despesas pessoais. “Antes, eu não tinha renda, porque estudo, faço um curso e não tinha como trabalhar. O Pé-de-Meia me ajudou muito, porque eu consigo lanchar no curso; às vezes, sair; comprar produtos de higiene e, quando minha mãe precisa de alguma coisa, eu dou o dinheiro para ela”, conta Eduarda que também faz um curso técnico de contabilidade com duração de dois anos. O Programa Pé-de-Meia foi criado em janeiro de 2024 e tem o objetivo de promover a permanência e a conclusão escolar dos jovens matriculados no ensino médio da rede pública. Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal, no valor de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento. O beneficiário do Pé-de-Meia ainda recebe R$ 1.000 ao final de cada ano concluído, que só podem ser retirados da poupança após a formatura no ensino médio.
Melhoria nas notas e frequência
Outro aluno do Centro Educacional 619 de Samambaia é Gustavo Henry Alves da Silva, também com 17 anos. Por ser de uma família já incluída no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), o adolescente cumpre todos os requisitos para ser beneficiário do programa apelidado de Poupança do Ensino Médio. Desde o início do recebimento das parcelas do Pé-de-Meia, as maiores preocupações de Gustavo se restringem a questões escolares: trabalho em grupo, disciplinas, apresentação de trabalhos, notas das provas. Do portão para fora, parte da quantia que já foi liberada para saque serviu para complementar a renda familiar. Gustavo Henry mora com seis parentes. “Houve momentos em que eu realmente usei esse dinheiro para auxiliar a minha família. me ajuda a comprar alimento básico para casa, pagar uma conta. Não vou gastar em besteira. Esse dinheiro é muito importante e deve ser guardado,” ressalta Gustavo, ao falar sobre como administrar o incentivo financeiro até ser aprovado para o curso superior de artes cênicas ou de psicologia.

Reprodução: Nicolly: programa ajudou a ter melhores notas - Antônio Cruz/Agência Brasil Já Nicolly Evelyn, de 17 anos, credita ao Pé-de-Meia a melhora das notas de matérias de exatas, desde o ano passado, quando foi aluna da 2ª série do ensino médio. Como o programa federal condiciona o pagamento das parcelas à comprovação da frequência escolar mínima de 80% das aulas e à aprovação no fim de cada ano do ensino médio, Nicolly Evelyn começou a se dedicar mais aos estudos. “Antes, eu não ligava muito, mas depois que passei a receber o Pé-de-Meia, comecei a estudar mais. me incentivou. Ele é bom para minha vida, porque me fez perceber que preciso ter algo para o meu futuro.” A jovem mora com os pais e três irmãos, todos inscritos no CadÚnico. De aluna de notas medianas antes do Pé-de-Meia, agora, ela sonha em seguir carreira na área de tecnologia da informação (TI) e confessa planos para aplicar os recursos do Pé-de-Meia. “Vou usar meu dinheiro extra em cursos para entrar no ensino superior, se não for aprovada pelo Enem, e também para comprar um notebook ou um tablet, tão necessário para a faculdade”, ressalta. Outro secundarista que tem investido as parcelas do Pé-de-Meia em mais educação é Vinícius Cassiano, de 17 anos, que divide a rotina escolar matutina com o trabalho de auxiliar administrativo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), no turno vespertino. É com o dinheiro do Pé-de-Meia que ele paga um curso técnico de administração, à noite. “Meu pai sempre me incentiva a fazer algum curso porque vai valer o tempo que a gente gasta estudando, aqui. Vou ser recompensado no futuro”, afirma Cassiano. “Acho bastante interessante esse programa feito para ajudar os alunos de baixa renda, porque muitos não têm condições de investir em um curso ou de comprar coisas que gostam”, destaca Vinícius. Sobre o futuro, a única certeza que ele tem é o saque da cifra equivalente a dois anos de Pé-de-Meia. Fora a poupança, o estudante ainda não cravou a trajetória após a conclusão do ensino médio, prevista para dezembro deste ano. As inclinações são a faculdade de administração ou a carreira militar.

Reprodução: Vinicius pensa em ser militar ou administrador - Antônio Cruz/Agência Brasil
Visão abrangente
Os relatos sobre os impactos do Pé-de-Meia nas vidas desses estudantes são percebidos de forma mais globalizada pela diretora da unidade de Samambaia, Alice Macera, principalmente, pela redução da evasão escolar. “Neste momento, eles se preocupam em vir para a escola para não levar falta, porque eles descobriram que a falta os faz perder o Pé-de-Meia. Antes, não era assim, muitos deles não se importavam em ir à escola ou não. Agora, se tornaram mais responsáveis.”

Reprodução: Alice Macera, diretora da escola em Samambaia - Antônio Cruz/Agência Brasil A equipe da gestora é responsável por informar eletronicamente, todos os meses, quem comparece e quem falta às aulas. A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal recebe os dados e informa ao MEC. A frequência escolar de pelo menos 80% das aulas garante que os alunos recebam as nove parcelas anuais, de R$ 200 cada, relativas ao incentivo-frequência do Pé-de-Meia. A instituição de ensino comandada há 13 anos por Alice abriga cerca de 1,7 mil estudantes em dois turnos. Muitos deles conciliam estudo e trabalho. A gestora também notou que, muitos deles, após terem acesso à política pública, passaram a se dedicar exclusivamente ao estudo. “Com o Pé-de-Meia, há quem deixou de trabalhar para focar mais no estudo. Para outros que trabalham, o Pé-de-Meia é um complemento da renda. Com isso, o estudante não está só preocupado com o trabalho. Agora, ele se concentra mais na escola”.
Programa
Criado em janeiro de 2024, o Pé-de-Meia tem o objetivo de promover a permanência e a conclusão escolar dos jovens matriculados do ensino médio regular e na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede pública, incluídos no CadÚnico. Os depósitos são feitos pelo MEC em uma conta aberta automaticamente pela Caixa Econômica Federal em nome dos estudantes. As bolsas são pagas a alunos com matrícula ativa em escolas públicas de ensino médio ou na EJA, que cumprem os critérios do programa, como: · faixa etária de 14 a 24 anos para estudantes do ensino médio regular e de 19 a 24 anos para a EJA; · ter cadastro atualizado no CadÚnico; · frequência escolar adequada; · aprovação em todas as disciplinas do ano letivo; · participação no Enem. O programa prevê o pagamento de até R$ 9,2 mil por estudante que complete o ciclo de três anos do ensino regular. Os estudantes podem verificar se foram contemplados pelo Pé-de-Meia nos aplicativos gratuitos para smartphones e tablets: o Caixa Tem e o Jornada do Estudante. Edição: Nádia Franco
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#CadUnico#EducaçãodeJovenseAdultos#EJA#EnsinoMédio#poupançadoensinomédio#ProgramaPé-de-Meia#RedePública
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Rede pública passará a contar com 117 emissoras de TV e 155 de rádio


Reprodução: © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil EBC assinou acordos com 11 universidades estaduais e municipais Publicado em 06/03/2024 - 18:56 Por Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Brasília ouvir: A Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), coordenada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), passará a contar com emissoras de 11 universidades estaduais e municipais. Os acordos foram assinados nesta quarta-feira (6), em evento no Palácio do Planalto.
A parceria vai permitir a integração de mais 15 canais de TV e 20 canais de rádio à Rede, que passará a contar no total com 117 emissoras de televisão e 155 de rádio.

Reprodução: O presidente da EBC, Jean Lima, em evento de expansão RNCP universidades estaduais. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil A interiorização dos conteúdos, a garantia do acesso à informação e o fortalecimento da comunicação pública serão os principais benefícios dos acordos firmados hoje, segundo o diretor-presidente da EBC, Jean Lima. Ele destacou a importância do respaldo político da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) para o fortalecimento do sistema público de comunicação. “A gente pretende com isso alcançar a população, interiorizar o nosso conteúdo e dar à população acesso ao conteúdo regional, às informações e, com isso, combater as fake news e fortalecer a democracia” Ele também chamou a atenção para a necessidade de discutir o financiamento da comunicação pública no país, especialmente com a regulamentação da Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP). “É muito importante termos recursos para investimentos na rede, para a produção de conteúdo e para construir um sistema público efetivo de comunicação. Todos os entes precisam estar juntos nessa luta para a regulamentação da CFRP e para conseguir garantir que esses recursos que são oriundos de impostos possam ir realmente para o fortalecimento do sistema de comunicação.” A diretora-geral da EBC, Maíra Bittencourt, destacou que as universidades estaduais e municipais já têm em sua missão a educação, a cultura e as questões regionais e trazem isso para a comunicação da EBC. “Eles trazem os temas ligados à comunicação pública, a cultura regional, a diversidade, os múltiplos sotaques e o que está acontecendo em termos de jornalismo em cada um dos municípios espalhados Brasil afora.” O secretário-executivo da Secom, Ricardo Zamora, disse que a expansão da RNCP é o projeto próprio mais importante da Secretaria. “Uma das funções da comunicação pública é o fomento à produção local. O que nós objetivamos ao fim desse processo é a democratização da comunicação e o incentivo à produção local de qualidade, reproduzindo a qualidade e a diversidade da produção cultural brasileira”, destacou Zamora, que representou o ministro da Secom, Paulo Pimenta. No ano passado, a EBC já havia assinado acordos de cooperação com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e 31 universidades federais e, em uma segunda etapa, com 16 institutos federais de ensino.
Universidades
Nesta quarta-feira, foram firmados acordos com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), a Fundação Universidade Estadual do Piauí (Fuespi), o Centro Universitário de Mineiros (Unifimes), a Universidade de Rio Verde (UniRV), a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), a Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O presidente da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), Odilon Máximo, comemorou a visibilidade que os conteúdos produzidos pelas universidades poderá ter com a parceria. “Nós não vamos ser só receptoras de informação, mas também os conteúdos produzidos por nossas universidades vão estar dentro da Rede, podendo ser retransmitidos por todos os estados do Brasil”, disse o presidente da entidade, que representa 45 universidades estaduais e municipais Para o presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária, Fabiano Pereira, a assinatura dos acordos é mais um marco na reconstrução da comunicação pública brasileira. "Nós esperamos que seja uma reconstrução que permaneça e que nunca mais seja ameaçada".
RNCP
A Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), prevista na Lei de Criação da EBC, é formada por emissoras de TV e Rádio que atuam por todo o país. A EBC é responsável pela formação da Rede e investe no fortalecimento e expansão da rede. A EBC foi criada em 2007 como responsável pelo sistema público de comunicação federal, incluindo a rede pública de comunicação de rádio e televisão. A EBC gerencia as rádios Nacional e MEC, a Radioagência Nacional, a Agência Brasil e a TV Brasil, além do veículo governamental Canal Gov, e do programa Voz do Brasil.
>> Assista na TV Brasil
Edição: Maria Claudia
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Alfabetização evolui devagar na rede pública após pandemia, dizem pais


Reprodução: © Rovena Rosa/Agência Brasil Pelo menos 40% apontam lentidão e dificuldade na volta às aulas Publicado em 08/03/2023 - 20:22 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo ouvir: Quatro em cada dez pais ou responsáveis consideram que o avanço na alfabetização de estudantes das escolas públicas, no retorno às aulas presenciais após a pandemia de covid-19, evoluiu de forma mais lenta do que esperavam.
É o que mostra a pesquisa Educação na Perspectiva dos Estudantes e suas Famílias, encomendada ao Datafolha pela Fundação Lemann, Itaú Social e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com apoio da Rede Conhecimento Social. No levantamento, os pais ou responsáveis revelaram que as crianças e os jovens em idade escolar estão avançando com dificuldades (34%) ou não estão avançando no processo de alfabetização (6%). Além disso, segundo os responsáveis, 10% dos estudantes de alfabetização estão em nível muito abaixo do esperado em leitura e escrita e 11% em nível inadequado. A pesquisa foi feita em dezembro de 2022 e ouviu 1.323 responsáveis por 1.863 estudantes matriculados em escolas públicas, entre 6 e 18 anos, e foi feita para avaliar o primeiro ano de retorno presencial às aulas após a pandemia de covid-19. A apuração revelou ainda que oito em cada dez entrevistados (78%) consideram que a educação deve ser a prioridade dos novos governos, seguida pela saúde (66%) e pela segurança pública (21%). Para que a educação seja priorizada, os entrevistados disseram que os novos governos devem garantir maior oferta de formação de professores, ampliar o uso de tecnologias nas escolas e promover programas de reforço e de recuperação a estudantes. Outros dados apresentados mostraram que 66% dos estudantes estão em escolas que fazem avaliações para conhecer as suas dificuldades de aprendizagem e 50% deles tiveram oferta de reforço escolar, o maior índice observado desde maio de 2021. O estudo também revelou que 44% dos estudantes estudam em escolas que oferecem apoio psicológico.
Desigualdades regionais
O estudo evidenciou que há grande desigualdade regional entre os estudantes da rede pública no país. Por exemplo, entre os estudantes da Região Norte, o uso de tecnologias foi apontado como necessidade maior (28%) do que entre os estudantes das regiões Sul e Sudeste do país (18%). As entrevistas revelaram que há desigualdades de renda: nas escolas de menor nível socioeconômico, o número de estudantes com problemas no processo de alfabetização chega a 50%, sendo que 14% deles não estariam avançando no processo e 36% estão avançando, mas com dificuldades. “A retomada das aulas presenciais nas redes de ensino foi um marco na vida de crianças e jovens em idade escolar, após o período mais crítico da pandemia. Agora é preciso ter um olhar atento e propor ações ágeis e eficientes para mitigar o alto índice de evasão escolar, a defasagem na aprendizagem e os desafios relacionados à saúde mental que atingem nossos estudantes. Importa ainda que isso seja feito em todo o território nacional, com ações estruturadas de forma conjunta, garantindo a equidade e qualidade, requisitos básicos para a efetivação do direito à educação”, disse Patricia Mota Guedes, superintendente do Itaú Social, por meio de nota. Edição: Maria Claudia
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Estudantes de escolas públicas apresentam ópera em homenagem a Caymmi


Reprodução: © Jose Cruz/Agência Brasil Espetáculo poderá ser visto amanhã, às 19h, no Rio Publicado em 28/09/2022 - 08:02 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro Ouça a matéria: “Ô canoeiro, bota rede no mar. Cerca o peixe. Bate o remo. Puxa corda. Colhe a rede. Ô canoeiro, puxa rede do mar”. É com essa rima acelerada da música Canoeiro, de Dorival Caymmi, que começa o espetáculo Ópera Caymmar, que será apresentado amanhã (29), no Teatro da Caixa Nelson Rodrigues, no centro do Rio de Janeiro.
A interpretação é da Orquestra Sinfônica Juvenil de Duque de Caxias, formada por estudantes de escolas públicas do Rio. O espetáculo será também transmitido ao vivo no Youtube e no Facebook. A Ópera Caymmar é um musical inédito, com obras de Dorival Caymmi, inspirada nos personagens que povoam as canções do renomado cantor, compositor e pintor. A história é cheia de conflitos e paixões e se passa na Vila de Caymmar, onde a pescadora Jana e o irmão, o empresário Gusmão, precisam resolver as diferenças, depois da trágica morte dos pais. A direção é de Jay Vaquer e o texto de Ana Gabriela Dickstein. O espetáculo é resultado do projeto Geração de Sons, trabalho educacional de formação musical voltado para estudantes de escolas públicas do Instituto Brasileiro de Música e Educação (IBME). “A gente passou dois anos muito desafiadores e queria trazer uma reflexão sobre a nossa vida, sobre a alegria de viver, e estamos trazendo a rede. O Caymmi traz do fundo do mar suas memórias, suas lembranças. E queremos trazer isso, memórias afetivas, de alegria, de arte, de cultura da nossa diversidade. É um musical de rede e de tudo vamos trazer na rede, coisas boas lá do fundo da alma”, diz a idealizadora do musical e diretora da orquestra, Moana Maia. Dorival Caymmi nasceu em Salvador, em 1914, e tornou-se uma das principais figuras da música popular brasileira. Morreu em 2008, no Rio de Janeiro. Para escrever o espetáculo, Ana Gabriela mergulhou na obra do artista. “Ele tem uma trajetória bastante diversificada e muito interessante, porque teve passagem por várias cidades brasileiras. Tem relação muito profunda com o Brasil e, ao mesmo tempo, levou e elevou o nome do país internacionalmente. Tem uma trajetória riquíssima e um repertório enorme, muito variado, que vai muito além das canções praieiras”, diz. Fazem parte do repertório músicas como Samba da minha terra, Marina, Suíte dos Pescadores e Maracangalha. O cantor e compositor Danilo Caymmi, filho de Dorival, participará do espetáculo. “Isso é uma oportunidade maravilhosa de aproximar os jovens dessa música, e eles estão curtindo muito”, afirma Moana. Apesar do desafio de executar as obras, que são complexas, ela conta que os estudantes estão se divertindo. “Eu estive nos ensaios e vi os meninos se divertindo muito. Termina a música e eles riem, gargalham, é um clima de brincadeira. Acho que as pessoas vão ver isso amanhã. Eu me diverti muito”. A Ópera Caymmar será apresentada nesta quinta-feira às 19h, no Teatro da Caixa. Os ingressos custam R$ 2. A apresentação conta com os atores e cantores Fabiano Leandro, Ju Marins, Yasmin Tozzi e Fernando Leão; com participação especial de Danilo Caymmi. As músicas são interpretadas pela Orquestra Sinfônica Juvenil de Duque de Caxias, com regência de Vinícius Louzada. O patrocínio é da Caixa. Edição: Graça Adjuto
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