#cae:plotdrop
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aldanrae · 6 months ago
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𝐓𝐇𝐄 𝐄𝐌𝐏𝐄𝐑𝐎𝐑'𝐒 𝐀𝐍𝐍𝐎𝐔𝐍𝐂𝐄𝐌𝐄𝐍𝐓.
Após o café em mais uma manhã de frio e neve, todos foram instruídos e não deixarem o salão principal. Havia um grande anúncio a ser feito. Todos se olharam, meio apreensivos. Notícias sobre o desaparecimento do cálice? Da pira? Sobre o retorno dos changelings para Wülfhere? Haviam muitas questões pendentes e ainda sem respostas, principalmente considerando sobre o aviso dos dragões sobre a inocência dos khajols e a visão destes referente a uma estátua e alguns símbolos desconhecidos. Ainda que todos tentassem levar os dias com toda a normalidade com a qual conseguiam, muitas questões continuavam pendentes e sem retorno, invocando a ira e frustração tanto de khajols quanto de changelings. Sentados ali, todos os professores e alunos observaram um homem em roupas elegantes entrar no salão, carregando consigo um grande recipiente dourado e cilíndrico. Todos sabiam o que significava: um emissário do imperador trazendo consigo alguma importante mensagem. Era naquele momento que todas as pessoas do império ouviriam a mesma mensagem, que a novidade chegaria em todos os pontos necessários. O imperador não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo, mas poderia sempre mandar seu mensageiro. Então o homem tirou o pedaço de papel do cilindro, pigarreou e começou a falar:
"Cidadãos de Aldanrae!, hoje eu, Seamus Essaex, convoco todos para a reflexão e boas novas. Vivemos em um império partido ao meio por divisões que há muito foram traçadas antes de nosso nascimento, a qual carregamos desde o princípio. Nascemos moldados em ódio e preconceito, quando a verdadeira guerra não deve ser uns com os outros, mas com o khaganato que deseja invadir nossas terras e dominar o nosso povo. Cidadãos, somos um só. Humanos, feéricos, changelings e khajols, todos somos membros valiosos de Aldanrae, cuja liberdade diariamente é ameaçada e protegida. Precisamos nos unir em igualdade e não nos separar em diferença. Somos iguais. Somos um. É preciso definir e restaurar o equilíbrio."
O emissário fez uma breve pausa antes de continuar, apenas o suficiente para que fosse ouvido algumas pessoas arfando. Era conhecido alguns dos ideias utópicos do imperador, mas seu conselho sempre fora bom em refrear algumas ideias. Assim como colocar limites em algumas... loucuras. Apesar de alguns murmúrios, o emissário continuou:
"Por isso que hoje eu anuncio com satisfação um enlace único. O matrimônio entre khajols e changelings nunca foi de fato proibido, mas sempre mal encarado. Portanto hoje eu dou a minha aprovação e benção para um casal que deseja apenas a permissão para construir uma vida juntos. Celebremos o amor de Coronel Devet, um changeling honrado e corajoso que muito já lutou pelo nosso império contra Uthdon, e Lady Hannah, filha do Visconde Saltsburn, formada em Hexwood no último ano. Desejo todas as felicitações ao casal, e o Templo de Júpiter estará aberto para o casamento em breve. Que pela primeira vez a realeza e nobreza em conjunto se alegrem junto aos militares, pelo amor de seus filhos. Espero que o sentimento toque o coração de todos e que os deuses estejam sempre ao nosso lado."
Após o comunicado, o emissário se retirou do salão, deixando todos estáticos. Ninguém conseguia acreditar na notícia. Um casamento entre um changeling e uma khajol na capital. Em breve. Contando com o apoio do imperador. Parecia algo impossível e chocante e todos ficaram quietos por alguns instantes, ainda digerindo a informação, sem saber como o conselho havia permitido algo assim. A notícia atingiu cada um de uma maneira diferente. Quando o primeiro khajol decidiu se mexer sair do salão, o grito dele alertou a todos os outros assim que abriu a maciça porta de madeira. Assim que se abriram, uma onda de panfletos invadiu parte do chão polido, escorrendo até as mesas. As portas abertas deixaram espaço para que alunos e professores vissem panfletos e cartazes colados para todos os lados. A maior parte do lado de fora parecia coberta em branco e azul, cartazes e dizeres que logo compreenderiam.
Os milhares de papéis simples e brancos continham apenas uma mensagem escrita em azul: "o despertar d'Ele trará equilíbrio." Um símbolo redondo e pequeno com uma linha atravessada enfeitava o rodapé de todos os panfletos e cartazes, deixando claro que haviam sido feitos pela mesma pessoa. Ou pessoas.
INFORMAÇÕES OOC:
O primeiro grande drop e anúncio do ano! Isso aí, o imperador anunciando um casamento que sempre pareceu impossível. Dando sua aprovação e abrindo as portas do palácio para acontecer.
Os panfletos e cartazes estão em todos os lugares: árvores, colados em portas, paredes, pelo chão... ninguém sabe como isso foi possível, apenas que aconteceu enquanto todos estavam concentrados demais e chocados demais pelas novas notícias.
Ninguém sabe quem fez, mas parece ficar claro que alguma coisa além do que todos sabem está acontecendo. Os acontecimentos apenas se acumulam sem respostas e sem provas, o que pode gerar sentimentos diversos: raiva, insatisfação, frustração.
Este é o pontapé inicial para os plots de um novo ciclo, então contamos e esperamos a colaboração de todos para que fofoquem muito a respeito. Lembrando que está permitido interagir nos cenários das outras ilhas e em breve estaremos descobrindo mais também na capital Ânglia.
A partir de quarta, no blog do Jester, teremos uma dinâmica com o imperador no qual vocês poderá enviar perguntas para ele. Mais informações logo!!
Estamos com ask e chat abertos para quaisquer dúvida.
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aldanrae · 4 months ago
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𝐀 𝐋𝐎𝐒𝐒 𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘.
AVISO DE CONTEÚDO: violência, sangue.
Seamus Essaex bate com um talher contra sua taça, pedindo por atenção, e todas as vozes se calam conforme rostos se voltam para o Imperador.
Após longas conversas e danças animadas, embaladas por bebidas, risadas, e olhares de desaprovação, finalmente chegou o momento tão esperado por todos. Sob a deixa de Seamus, noivo e noiva completam suas oferendas e preces aos deuses, e então sobem ao altar para formalizar. Pela primeira vez na história, uma khajol e um changeling estavam oficialmente se unindo diante de todos, em um momento que ecoaria por séculos e ganharia as páginas dos sagrados livros de história. Sob aprovação de homens e deuses, ou quase isso, poderiam demonstrar seu amor.
Os noivos encontraram seu lugar no círculo central, diante de uma fogueira sacra, onde deram voltas com as mãos unidas em tecido e em sangue. Em seus tronos, imperador e imperatriz assistiam a cerimônia em silêncio. Seamus parecia conter um sorriso satisfeito no rosto, enquanto sua esposa mantinha, como sempre, a expressão neutra e impassível.
Antes que Lady Hannah e Coronel Devet pudessem dizer os seus votos, um silêncio repentino pairou sobre a sala, como se o próprio ar tivesse sido sugado. Como se surgisse a partir das sombras, uma figura encapuzada surgiu de pé em meio a multidão, junto ao estrado onde os Essaex se faziam confortáveis. Sob as camadas de tecido que protegiam sua identidade, só o que estava visível era o cintilar de uma lâmina empunhada ao refletir a luz do candelabro mais próximo. Movendo-se na direção da família real, a figura deixou escapar um grito gutural, e todos os militares congelaram no lugar, porque conheciam aquele uivo: o grito de guerra de Uthdon, que ecoava na fronteira em batalha, assustando os cavalos e deixando os dragões em alerta. Rápido demais para que fosse impedida, a figura cruzou a distância que a separava do alvo e, com um movimento preciso, cravou sua adaga no peito de Meritaten.
Alguns changelings, movidos por instinto ou lealdade, tentaram conter o homem antes que o caos se instalasse por completo. Kenai estava próximo o suficiente para ser o primeiro a tentar impedir a tragédia, mas soube que não chegaria a tempo tão logo bateu os olhos na distância que ainda o separava do assassino. Ao alcançar o assassino, a tentativa de o encurralar resultou em um corte limpo em suas costelas, perigosamente perto do coração, feito por uma espada afiada. No seu encalço, Aylara confrontou o criminoso conforme este tentava acessar um dos corredores, mas a figura estava preparada, e arremessou uma segunda adaga na direção da montadora para a atrasar, a arma cortando os músculos de sua coxa ao se afundar com força que parecia sobre-humana, a cavaleira sendo deixada para trás como uma mera inconveniência.
No corredor, Elewen tinha buscado refúgio depois de uma noite de socialização, e o desespero audível no salão principal a deixou em dúvida sobre correr na direção de origem ou na oposta. Foi nesta fração de segundo de indecisão que o assassino com ela deu de cara em sua fuga, e a princesa teve a chance de dar uma boa olhada em seu rosto antes que uma luz intensa a cegasse. Ao voltar a abrir os olhos, já não tinha ninguém diante de si, e não lhe restava nenhuma memória do ocorrido – algo as tinha apagado.
Mikah estava junto à uma das saídas, e ao ouvir os gritos que anunciavam a presença de um assassino, apertou o próprio pincel em sua mão como se a própria vida dele dependesse. Desenhou seis diferentes aons que há muito praticava, com impressionante precisão mesmo enquanto as mãos tremiam. A figura encapuzada virou uma esquina e, pego de surpresa, se viu preso em uma armadilha mágica que a conteve – até que esta se desmanchou e o mais novo dos Morningstar, enfraquecido sem o ritual cotidiano com a Pira Sagrada, sucumbiu à exaustão.
Não havia nada de natural na maneira como aquela pessoa se movia, e nada de natural no modo como pareceu escapar por entre os dedos de todos que o confrontaram, deixando uma trilha de cadáveres e de feridos em seu rastro.
Sob os olhos da estátua de Júpiter, mesmo o som da respiração dos presentes pareceu suspenso, o único ruído audível sendo o baque surdo do corpo da imperatriz ao atingir o chão. Sangue real, nobre e ancestral tingiu de vermelho o mármore branco e impecável do templo. O lugar, sagrado para toda a nobreza, agora conhecia o terror pela primeira vez. Sob a proteção de seus deuses, pensavam ser intocáveis, e talvez por isso a segurança não estava tão reforçada. Talvez por isso ninguém jamais ousou pensar que alguém atentaria contra a vida do imperador e sua família.
As princesas se reuniram ao redor da mãe, e foi o som de seu choro que interrompeu a quietude sobrenatural. De joelhos ao lado do corpo sem vida de Meritaten, Delyth tentou cobrir o ferimento como se pudesse a salvar, e só o que fez foi se manchar com o sangue da mulher que a deu à luz. As mãos de Aleera pareciam tremer ao pousar nas costas da irmã, tentando a afastar do esforço que já era inútil, mas foi a expressão de Narcissa que partiu o coração de Sylas quando este as alcançou: por muito que estivesse de pé junto às outras duas, a mais nova das Essaex parecia presa entre a dor e o ódio, perfeitamente imóvel enquanto as lágrimas a escapavam. Acompanhadas pelo cavaleiro e sob ordem do imperador, as três filhas da imperatriz foram escoltadas para um abrigo subterrâneo onde estariam em segurança. Sylas permaneceu com elas até que toda a guarda real se fez presente para as escoltar.
Os tentáculos do caos se enrolaram ao redor de cada um dos presentes, os despertando do transe de horror. Khajols gritaram e, sem saber o que fazer ou como agir, procuraram se esconder entre as grandes colunas, buscando por auxílio divino. Outros tentaram se aproximar do corpo sem vida de Meritaten, que agora jazia nos braços de imperador. Taeron se aproximou de Seamus para o oferecer ajuda, e então notou a adaga que tinha tirado a vida da imperatriz agora abandonada no chão. Em seu punho, os entalhes que a adornavam mostravam dizeres em um idioma que não falava, mas que era familiar aos olhos. Não sabia o que significavam, mas sabia ser o lema de Uthdon, o que lhe parecia deliberado.
Com um gesto, o imperador chamou por Thaddeus, que se aproximou com a cabeça baixa e aguardou por instruções. Sob o comando de Seamus, o Professor foi colocado a cargo de levar todos os alunos de Wülfhere e de Hexwood de volta ao arquipélago onde moravam. O homem fez uma contagem para garantir que não deixariam ninguém para trás e, uma vez certo de que tinha todos os estudantes consigo, partiram para Ardosia onde permaneceriam até segunda ordem.
A segurança da ilha, embora abalada desde o roubo da pira, pelo menos não estava tão comprometida a ponto de abrigar um assassino – ou ao menos era nisto que queriam acreditar.
Pouco mais de doze horas após o retorno à Academia de Artes Mágicas, um anúncio oficial convocou alunos e docentes, sem exceção, de volta à capital. Os khajols receberam um convite formal para o velório e o enterro da imperatriz, enquanto os changelings foram designados para postos militares na muralha, onde protegeriam os residentes. Os locais foram escolhidos estrategicamente, garantindo que ninguém pudesse entrar ou sair de Ânglia sem ser visto.
A cerimônia interrompida jamais foi concluída. No topo da torre mais alta do Solar de Ardan, a bandeira agora hasteada passou a indicar a dor da perda da família real. As aulas foram suspensas durante o período de luto, e os portões fechados na capital a transformaram em uma fortaleza inexorável, onde estariam seguros e presos.
INFORMAÇÕES OOC:
O evento está oficialmente encerrado, mas as interações poderão ser concluídas em flashback.
Com este drop, todos os personagens estarão vivendo na capital até segunda ordem.
Changelings estarão abrigados em um acampamento militar durante este período, enquanto os khajols estarão nas casas de suas famílias na capital, já que os nobres tem primeira ou segunda residência em Ânglia.
Os nomes escolhidos para participação foram sorteados conforme o preenchimento do formulário e as regras que compartilhamos anteriormente.
Os personagens que saíram feridos ou esgotados do drop serão atendidos na enfermaria de Hexwood, e ficarão sob observação de um curandeiro na capital. Vocês tem liberdade para decidir a gravidade do quadro médico.
Encorajamos interações durante o plot drop, ou POVs para desenvolver como seu personagem foi impactado. Também é permitido interagir no curto período em Hexwood, ou em Ânglia durante o velório e enterro.
Em breve também será possível interagir em vilarejo próximo, onde há uma base militar. Liberaremos mais lugares!
Ainda hoje postaremos uma edição do jornal com o obituário da Imperatriz Meritaten, e neste post vocês poderão inscrever seus personagens para ser suspeitos na investigação.
Para ajudar nas interações, faremos também um post de lore sobre os ritos de lutos dos khajols, que estarão sendo observados neste período.
Lembrem-se da regra: antes de postar seu starter aberto ou starter call, responda um antes. O descumprimento dessa regra pode gerar strike!
PERSONAGENS MENCIONADOS: Kenai Navaar, Aylara Aydingir, Elewen Essaex, Mikah Morningstar, Delyth Essaex, Aleera Essaex, Narcissa Essaex, Sylas Vexthorne, Taeron di Medici III, Thaddeus Valoryan.
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aldanrae · 3 months ago
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𝐓𝐇𝐄 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄 𝐒𝐔𝐒𝐏𝐄𝐂𝐓𝐒.
É de comum conhecimento que o tempo de Oisín Reth é valioso, e o investigador-chefe só é chamado quando necessário. Quase um dos braços direitos de Vossa Majestade Imperial Seamus Essaex, a chegada de Oisín anuncia não apenas uma esperança, mas o aviso de que algo mais sério está ocorrendo. Não foi preciso pensar muito para saber a razão, já que o assassinato da imperatriz trouxe um choque grande para a população não apenas pela perda, mas pela forma em que foi executado sob os narizes de militares e da guarda imperial. A presença de Oisín trazia consigo toda a essência da deusa Maat, e quem tinha algo para esconder precisava optar entre cortar a própria língua ou desaparecer até que fosse esquecido. Desde o início, o imperador Seamus Essaex prometeu a seu reino que traria todas as informações para que se sentissem seguros e em respeito a suas filhas, órfãs de mãe.
Dia após dia, os aprendizes de Oisín questionavam a população. Com as relutâncias, foram oferecidas recompensas para quem tivesse informações valiosas. Em uma crise, negar dinheiro era uma burrice sem igual para quem quer que fosse, independente do status social. Os plebeus já tinham a dificuldade diária, os nobres estavam incertos sobre seus futuros, e os changelings já tinham um péssimo salário, além da fidelidade para com o império prometida quando ingressaram no militarismo. Com os rumores correndo, as pessoas começaram a abrir a boca para falar em troca de uma ou duas moedas de ouro ou prata.
O painel de suspeitos na cabeça de Oisín foi muito bem arquitetado, sem chances para erros com base nas testemunhas e nas evidências que pouco fizeram questão de esconder, além de, é claro, as diversas reuniões dos investigadores para descarte e relevância. Tinha suas teorias privadas e as que estava disposto a revelar ao público. Foi difícil quando a lista ideal foi feita, porque não sabia a reação do imperador. Elencou três nomes sob ordem de prisão, um deles próximo demais da coroa, e todos levavam a um quarto suspeito em especial que era a cartada final de Oisín, porém, em promessa a Maat, só diria quando tivesse certeza.
CAELAN ESSAEX: o jovem príncipe, primeiro na linha de sucessão do império, nunca havia feito questão de esconder o desprezo por Meritaten e a lealdade à mãe. Os olhos e ouvidos do palácio real contaram diversas vezes sobre as brigas, sobre como o príncipe relembrava a ela o quão insignificante ela era, especialmente após o episódio em que Meritaten invadiu uma conversa que parecia particular demais entre pai e filho. As brigas se tornaram mais intensas, e na noite anterior ao casamento, houve uma última discussão sobre a oposição de Meritaten à ideia de uma união entre khajol e changeling, dizendo que era ridícula, uma ofensa aos ancestrais, ao reino e a todos que apoiavam Seamus e prezavam pela ordem correta dos deuses, fora a irresponsabilidade que ele passava ao filho já nada responsável. O príncipe a lembrou outra vez sobre como sua opinião de nada valia, como era o Imperador quem tinha a última palavra, e que ela não tinha poder algum sobre a decisão das pessoas se não quisesse criar uma restrição sobre a população, seguido de algo parecido com: "Se você morrer amanhã, o império seguirá como se você nunca tivesse existido". As versões contadas foram diferentes, mas com o mesmo final. Há quem diga que Seamus ficou calado e quem diga que Seamus repreendeu o filho longe da esposa para que não tirasse sua autoridade. Quando questionado, Seamus disse que algo poderia ter acontecido de verdade, e Caelan confirmou a fala e que segue acreditando no que disse, apesar de alegar ser inocente.
TADHG RAMI BARAKAT: os boatos sobre o changeling sempre foram conhecidos no Baixo Império por seus serviços nada convencionais, incluindo a mão boa para silenciar aqueles que eram um problema para quem pagasse melhor. Para sempre. Alguns de seus clientes antigos referiram que o cavaleiro nunca deixou de fazer um serviço completo, além de destilar o ódio contra a casa real, algumas versões parecendo aumentadas demais para o conceito de Oisín. Houveram controvérsias de dizeres de que Tadhg já foi visto próximo do imperador uma vez ou outra, e apesar de reconhecerem o changeling, alegaram que apenas a voz da companhia parecia ser de Seamus, sem provas concretas. O quebra-cabeça começou quando as testemunhas declararam ter o visto se esgueirando pelo salão durante a noite, acompanhando um dos membros da família real com os olhos e parecendo estar metido em alguma trama clandestina, mas relataram não ter o visto em momento algum na hora do assassinato – apenas antes, sozinho. De fato, o militar estava presente no casamento, mas ninguém foi capaz de o localizar no momento em que o crime foi cometido. Não havia um nome sequer que não foi citado durante o ocorrido, fosse no templo ou na volta para Hexwood, mas não o de Tadhg. Alguns changelings até pareciam ousar mentir à favor, mas não havia álibi que pudesse ser confirmado. Quando interrogado, o changeling também não teve desculpa, se recusando a dizer onde estava e, ao apresentar uma justificativa, sua explicação já tinha sido contrariada antes, o pintando como mentiroso.
DAHLIA MARIE DUFOUR-LAPOINTE: o histórico da jovem changeling nunca foi positivo entre a nobreza, sempre com alguém tendo o que dizer sobre as agressões físicas e verbais feitas pela mesma desde muito pequena. Logo após o assassinato, quando os changelings se apresentaram, Dahlia parecia esconder algo muito importante consigo e com receio de ter o item levado de si. Uma pessoa anônima e de confiança confirmou que Dahlia tinha, sim, algo importante que não gostava de exibir por aí. Consistia em uma adaga semelhante a que as testemunhas descreveram, usada para assassinar a Imperatriz. Quando toda a ficha criminosa da escriba foi puxada, eram diversas as queixas, reclamações e registros sobre a garota, especialmente quando o assunto era a família imperial. Dahlia tinha um desprezo aberto por todos eles, principalmente pela Imperatriz, ou assim foi o que relataram. Os investigadores visitaram seus aposentos em Hexwood e, junto da adaga, foram encontradas caixas de fogos de artifício que muitos colegas comentaram sobre, sem saberem que estavam sendo ouvidos. Segundo as más línguas, a changeling tinha a intenção de explodi-los durante o funeral da Imperatriz, e durante seu depoimento, não demonstrou qualquer arrependimento.
Todos foram detidos e interrogados, com exceção do príncipe Caelan a mando do Imperador, que alegou que o rapaz poderia responder a tudo perfeitamente bem em seu próprio escritório e, claro, na sua presença também. As fofocas se espalharam rapidamente de que talvez a decisão sobre isso foi uma das primeiras discussões de Oisín e Seamus já presenciadas, o que colocou uma tensão no ar a respeito das investigações. Dahlia e Tadhg, por outro lado, foram levados para a prisão como criminosos comuns, mas receberam tratamento diferente atrás das grades: Dahlia foi confinada em uma sela comunitária com outros criminosos enquanto aguardava julgamento, já Tadhg foi colocado na solitária sob ordens diretas do Imperador, com a justificativa de ser um "risco para a segurança".
Ainda existem pontas soltas, disse Oisín aos jornalistas d'A Tribuna na manhã seguinte, mas um começo é melhor que nada. Os suspeitos, porém, criam dúvidas em todos: o príncipe herdeiro, um montador de dragões assassino e uma escriba recém saída da adolescência não eram bem quem esperavam, e por maior que seja a tragédia, o circo ainda faz parte da vida imperial.
informações ooc:
Lembrando que nenhum dos três suspeitos tem real envolvimento com o assassinato, mas isso não impede que as pessoas ao redor tenham convicção da culpa de um ou de outro; que tal aproveitar o drop para que os personagens formem as próprias teorias sobre o culpado?
A prisão foi feita para o interrogatório, mas os players tem a opção de fazer os personagens serem liberados imediatamente após o questionamento, ou de os manter presos por quanto tempo quiserem. Pedimos que nos avisem o que planejam fazer no chat!
Aos que decidirem manter os personagens presos após o interrogatório, não haverá tempo mínimo ou máximo; a decisão será de vocês. Os suspeitos serão soltos ao apresentar um álibi e, para serem soltos, precisarão fazer um POV que explica o porquê.
Mesmo presos, os suspeitos podem continuar seus jogos em aberto normalmente, colocando o rótulo de "FLASHBACK" no topo.
Os corajosos que tiverem conexões com os suspeitos e quiserem justiça podem usar a ask box do Jester para reclamar com o Investigador-Chefe ou com o Imperador, colocando "PARA SEAMUS" ou "PARA OISÍN" no começo da mensagem para a endereçar.
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aldanrae · 2 months ago
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the battle of ânglia.
A tempestade caía sobre a capital. O sino da Torre do Oráculo soou sete vezes, coroando o cair da noite.
Na Rua de Vidro, o tremular das tochas que iluminavam o comércio era refletido no calçamento, o pôr do sol pouco fazendo para dissuadir a multidão que ali perambulava. Era primavera, e as lojas adornavam a calçada com flores em homenagem a Meritaten Essaex.
O burburinho dos transeuntes foi interrompido por um som, algo entre um trovão e um sussurro em uma língua perdida – alto e abrupto até desvanecer. O ruído vinha do mar, recortado contra o horizonte no fim da rua, e logo deu lugar ao silêncio. Na superfície da água, era possível ver uma fenda no véu entre as dimensões, pouco menor que um alçapão. Uma passagem. O tecido rompido entre aquele plano e um outro emanava um brilho esverdeado e adoecido, tingindo a crista das ondas que se agitavam em resposta. A mágica emanava descontrolada. Era como se o mar estivesse vazando.
A primeira reação foi a curiosidade – como a de um animal que nunca foi presa. Pessoas se aglomeraram junto ao cais, confabulando sobre a aparição. Guardas se articularam para levar a informação até o Solar de Ardan, para que o Imperador e o Conselho estivessem cientes. Elewen, ali presente por pura coincidência, teve uma péssima intuição, e bateu em retirada em uma corrida.
Um par de presas reptilianas atravessou o limiar, se agarrando à pequena abertura em uma mordida e a rasgando para dar passagem. A fenda se expandiu e se alargou, parecendo absorver a luz natural, prestes a engolir o mundo. O único brilho era o dos Seons, que se agitavam em antecipação. Dois olhos de um amarelo rico os encaravam a partir do abismo.
Foi então que se ouviu o primeiro dos gritos, e que logo se transformou em uma cacofonia de sons. Passos apressados. O choro das crianças. A marcha das botas militares. Pedidos de socorro. Preces para os deuses humanos e feéricos. Khalkedon, Cillian e Aether foram destacados para a linha de frente na evacuação. Seraphina, Sigrid e Eirik traçaram aons no ar e projetaram raios de sol, combatendo a escuridão.
Deveriam estar seguros ali, mas Seamus tinha cometido um erro estratégico. Dragões eram ótimos para proteger a fronteira de invasores, mas não poderiam defender Ânglia em grandes números sem causar devastação.
Tudo aconteceu rápido. Da fenda irrompeu um sibilar, e todo o planeta se agitou em resposta. Através da fenda surgiu Jörmungandr, A Serpente do Mundo. A manifestação do caos. A criatura do oceano primordial.
A cauda da serpente estava solta, e fogo algum a derrotaria. A ordem cósmica estava desmoronando.
O tamanho de Jörmungandr era colossal, e seu movimento fazia a maré açoitar a costa pedregosa da capital, a água se erguendo como uma coluna e invadindo as ruas do Baixo Império, lavando tudo em seu caminho. Jaser quase se afogou na porta de uma taverna, e foi resgatado por Torin.
Por ordem de Seamus, um esquadrão de montadores sobrevoou o mar, com ordens expressas para não cruzar encosta adentro; temiam atrair o monstro em seu rastro. Thorn foi o primeiro a alcançar o rasgo do véu mas, ao descer em um rasante para atacar Jörmungandr, entrou diretamente em uma armadilha: se colocou ao alcance do hálito venenoso da serpente, que tomou conta do ar como neblina. Azula só teve tempo de voltar até a orla com o montador em seu dorso antes de desabar sobre a areia, inconsciente. Brianna correu em sua direção, usando de magia para os curar.
De perto, lanças e espadas nada fizeram. À distância, flecha alguma foi capaz de penetrar sua pele encouraçada. Outros tantos dragões caíram antes que o Imperador permitisse que batessem retirada. Havia apenas mais um truque em sua manga.
As sacerdotisas das Khajar Al Kahandor assumiram o lugar com pincéis em mãos. Apesar de treinadas secretamente, nunca antes tinham sido enviadas ao combate. Zara e Melike se juntaram aos seus esforços, e centenas de aons foram desenhados para formar uma prisão, elos forjados em magia envolvendo Jörmungandr. Cada gota de poder divino foi exaurida para acorrentá-la, e foi com o mesmo veneno que a serpente o corroeu e o corrompeu.
A última linha de defesa caiu.
Quando qualquer esperança parecia prestes a ruir, a silhueta de um dragão há muito desaparecido foi recortada contra o luar, sua sombra grande o suficiente para formar um eclipse. Os rumores se confirmaram. Vivo e furioso, Eldritch the Undead aterrissou na Rua de Vidro, sobre os azulejos que ele próprio forjou.
O primeiro dos dragões baixou sua cabeça, o pescoço oscilando de um lado para o outro como se estivesse à procura de algo – ou de alguém. Seus olhos se fixaram na figura de Vincent Essaex, e uma única palavra foi projetada em sua consciência.
Suba.
Vincent hesitou. Pensou se estava disposto a arriscar a própria vida para defender a cidade. E então cruzou a distância que os separava, escalou sua pata dianteira e se agarrou às escamas de seu dorso, sem ter o luxo de uma cela em que se acomodar.
O alçar de voo de Eldritch foi suficiente para fazer o solo tremer. Voaram juntos sob a chuva, em direção a Jörmungandr. Em vez de se aproximar, o terrador traçou uma curva graciosa de volta à orla – estava a convidando. A serpente se arrastou para fora do oceano, seu corpo esguio pairando sobre a praia como uma ameaça.
Lá estava Melian Eorl, acudindo os dragões e montadores abatidos e com sua espada em mãos. Assistiu enquanto Eldritch fez o monstro deixar o próprio domínio, o único a perceber um detalhe crucial: o veneno da besta era amplificado pela maresia, e menos eficaz sem esta.
Tão logo a cabeça de Jörmungandr estava completamente fora do oceano, Eldritch avançou como um predador. Vincent não tinha consigo uma arma, e suas mãos tremiam frente ao desespero de fazer algo – qualquer coisa. O dragão voava baixo, rodeando a serpente enquanto perdia altura, e foi quando chegou perto o suficiente que deu a ordem seguinte.
Pule.
Vincent pensou não ter ouvido direito, e chegou a ponderar se dragões velhos também perdiam o juízo mas, antes que tivesse a chance de contestar, Eldritch inclinou seu corpo e agitou o dorso, o fazendo deslizar e cair – diretamente no topo da cabeça de Jörmungandr, onde escorregou até ter o reflexo de se agarrar às narinas antes que escorresse para o chão. Ali pendurado, tateou por seu pincel no bolso e o sacou como uma arma. Não teve tempo para feitiços elaborados. Traçou um único aon – o mais simples. Uma linha. Cortar. O sangue esguichou, fazendo seus dedos escorregarem.
Jörmungandr emitiu um sibilo de dor, agora completamente desfigurada. Uma de suas presas caiu sobre a areia, arrancada pelo feitiço. Eldritch cortou o céu como uma faca para pegar Vincent em suas garras antes que este atingisse o chão.
Na praia houve uma grande comoção. Os respingos de sangue da serpente se transformaram em um campo minado, capazes de corroer ao toque, e chegaram a atingir alguns dos guerreiros e dragões feridos. Melian desviou da chuva ácida sem perceber que se aproximava cada vez mais da serpente – e da presa que esta havia perdido. Tropeçou sobre ela em meio ao desespero, rolando na areia antes de se recompor.
E então teve uma ideia: dar-lhe uma dose de seu próprio veneno.
Melian buscou o dragão nos céus, e viu Eldritch atacando Jörmungandr como se o veneno não fosse capaz de o ferir, usando as garras para tentar cegá-la e assim obter vantagem, Vincent de volta em seu dorso. Em resposta, a serpente se encolheu na direção do solo, se deixando exposta a um ataque de baixo. Aquela podia não ser uma boa ideia, mas era a única que tinha – e era melhor do que se deixar matar.
Antes que tivesse a chance de executar o plano, os olhos de Melian se reviraram, tomados por um branco perturbador, e no céu se escutou um trovejar. Quando voltou a se mover, não era ele quem estava no comando.
Um deus agora o habitava, e tinha um placar a acertar.
Melian ergueu a presa em ambas as mãos como uma estaca, sentindo o veneno queimá-lo sob o toque. A arma rudimentar não era seu Mjölnir, mas teria que bastar. Enquanto Jörmungandr estava distraída com Eldritch, uma janela de oportunidade se abriu – e foi então que Thor usou Melian para cravar o dente em sua barriga exposta, usando do próprio peso para abrir o que parecia um sorriso cruel.
Cortar parecia ser a palavra imperativa da noite, não que coubesse reclamar.
Caída de joelhos na areia, Melian retomou a consciência a tempo de ver o estrago causado, e suas mãos estavam destroçadas pelo veneno. Algo o disse para traçar uma forma sobre o próprio antebraço com o sangue – uma espécie de zigue-zague. O fez sem muita destreza, e então ergueu a mão na direção de Jörmungandr – somente para vê-la ser atingida por um raio.
Os olhos amarelos se tornaram opacos enquanto a vida deixava seu corpo, e a serpente parecia prestes a desabar sobre os inocentes que se arrastavam pela praia até que Eldritch interferiu e a empurrou de volta ao mar.
Só então a chuva parou, como se já não tivesse pecados a lavar.
O mundo estava de cabeça para baixo, e dois heróis de guerra tinham sido forjados.
Um khajol agora montava o dragão primordial, e um changeling hospedava o deus do trovão.
informações ooc:
Finalmente, o resultado da task! Os vencedores foram os personagens Vincent (445 pontos, khajols) e Melian (373 pontos), que agora têm um dragão e um deus hospedeiro. A personagem Zara ficou em segundo lugar (441 pontos, khajols). Parabéns pela participação e obrigada por aderirem. Não se esqueçam que a doma de ambos os novos dons leva tempo e prática!
Players dos vencedores: à partir de agora, seus personagens frequentam as outras academias para aprender as bases. Vincent terá aulas changelings e Melian aulas khajols.
Para os participantes da task, as interações abertas devem ser encerradas e não suspensas. Caso aconteça, haverá um strike.
Com a task, deixamos uma coisa importante no ar... Não temos Pira Sagrada e nem Cálice, mas os deuses e dragões estão existindo como ativos como antes. Por que? Cabe a vocês descobrirem.
O plot drop dá início a uma nova etapa do roleplay e em breve fecharemos algumas pontas que estão soltas, partindo para uma outra parte do desevolvimento que estamos muito ansiosas.
Vocês podem fazer interações dentro do ocorrido ou fora, mas é interessante que façam o após para colocarem em jogo o que aconteceu!
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aldanrae · 3 months ago
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the rise of wülfhere.
A casa onde se deita o diretor de Wülfhere, Auberön Síofra Zephyr, começou a ter uma movimentação estranha há cerca de uma semana. Mais que seus funcionários, diversas pessoas começaram a ter passagem livre, e dentre elas, o vice-diretor de Wülfhere, boa parte dos generais e curandeiros convocados do exército para uma visita particular sob sigilo absoluto. Carroças de mercadorias e medicamentos se tornaram mais presentes e logo os rumores começaram a se espalhar: depois do longo coma, Auberön faleceu e em breve seria notificado o novo funeral e luto de Aldanrae.
Ninguém estava esperando o contrário da morte, e mais uma vez, Auberön surpreendeu. O diretor não foi visto saindo de sua casa ou visitando o exército. Pelo contrário, foi visto escoltado por diversos changelings das mais altas patentes andando pela capital, os cabelos prateados agora longos, a expressão envelhecida como se tivesse dormido por anos e uma bengala com o apoio de cabeça de dragão para ajudá-lo a caminhar. Auberön decidiu fazer, sim, uma comoção, aparecendo na cidade para chamar a atenção e marchando na direção do palácio real.
O imperador Seamus Essaex foi pego de surpresa com a novidade. Todos os guardas reais ficaram à postos, como se preparados para uma invasão a mando do imperador. A diretora de Hexwood também foi requisitada para a visita inesperada, tendo sido enganada como se fosse um convite do próprio imperador quando, na verdade, o coração de Wülfhere estava dominando aquela encenação. As pessoas ficaram chocadas, acompanhando a marcha enquanto o exército se inquietou de uma só vez, o acampamento se levantando como se estivessem prontos para deixar o local. A esperança de que Wülfhere fosse ser enfim reconstruída acendeu no coração dos changelings, e alguns khajols se perguntaram se seria mesmo verdade. Estariam eles prestes a sentirem falta uns dos outros? Não, que grande bobagem.
Quando a infantaria chegou ao palácio, os portões demoraram a ser abertos. Se Seamus Essaex não pensasse rapidamente, levantaria suspeitas quando, aparentemente, só estava tão chocado quanto os demais. O batalhão de changelings entrou, sendo vigiados meticulosamente pelos guardas reais, com khajols também à postos ao redor da diretora de Hexwood caso algo acontecesse. Fora do esperado, entretanto, Auberön estava sorrindo de orelha a orelha, contente por perceber que estava vivo. Quando o imperador desceu as escadarias, o sorriso se desfez.
“Seamus Essaex! O meu sono profundo não foi artimanha do incêndio, mas de um homem pequeno e ordinário. O senhor tem muito a me explicar. Meus sonhos me falaram muito sobre o senhor. E exijo saber: que droga Vossa Majestade fez com o meu castelo?”
Após o fingimento, Auberön esbravejou. A quantidade de pessoas movidas para seu desfile, os convidados enganados do palácio… Tudo havia sido meticulosamente calculado por Auberön para que houvesse testemunhas o suficiente, deixando Seamus sem escapatória. O que o diretor estava fazendo, afinal? Havia ficado louco após tanto tempo apagado ou tinha descoberto algo sobre o desaparecimento do cálice, pira e o incêndio? O que o próprio imperador tinha a ver com isso?!
Seamus engoliu em seco, mas abriu os braços para receber o aparente amigo. O convidou para seu aposento particular de estudos para uma conversa particular, mas Auberön se recusou a ir sem ao menos dois changelings e sua outra exigência era que os guardas ficassem de fora. A conversa que devia durar minutos durou horas, e ninguém soube do que se tratava.
O diretor saiu em silêncio do palácio, indo em direção a seu exército. Antes de dar finalmente as costas para a rua mais famosa de todas as ilhas, olhou para trás, vendo nos olhos dos nobres, plebeus, feiticeiros e montadores para finalizar seu retorno:
“É bom que saibam que não haverão mais militares para salvarem vocês de monstros, e nem novos khajols para trazerem os deuses para a carne. A pira e o cálice são indispensáveis para tanta demanda. E se perguntem: quem deveria ter resolvido isso?”
E deixando o caos no ar, Auberön também deixou os demais, mancando com sua bengala para a tenda do diretor, levantada às pressas agora que tinham um outra vez.
informações ooc:
O episódio com o Diretor indo ao Solar de Ardan será de conhecimento público na manhã seguinte, e sairá na capa d'A Tribuna de Ânglia para que todos possam comentar a respeito.
Com isto, Auberön retoma o cargo e passa a ser o oficial comandante de todos os dirigentes e subdirigentes de quadrantes. Liberaremos mais informações sobre ele no futuro.
Para que fique claro: sem o cálice e a pira, não é possível haver uma nova geração de montadores de dragões ou de khajols, já que ambos dependem de rituais com os artefatos. As matrículas em Wülfhere e Hexwood estão suspensas até que os itens sejam recuperados, o que coloca Aldanrae em situação de vulnerabilidade na guerra.
Apesar disso, a novidade não vai interferir nas interações atuais! Não é necessário dropar inters, mas essas informações adicionais podem ser usadas nos jogos e serão importantes mais tarde.
Se quiserem fazer perguntas ao Diretor, podem usar o blog do Jester com a intro "PARA AUBERÖN" identificando; talvez ele responda, talvez não... 👀
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aldanrae · 8 months ago
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𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐀𝐂𝐑𝐄𝐃 𝐏𝐘𝐑𝐄.
𝐏𝐈𝐑𝐀 𝐒𝐀𝐆𝐑𝐀𝐃𝐀 ::: um artefato ancestral e precioso, tão antigo quanto a fundação de Aldanrae, a pira sagrada de Hexwood é um objeto feito de um material raro, elemento encontrado somente nas profundezas das montanhas das fronteiras. Embalada por ritos e palavras mágicas, é utilizada para o mais importante dos rituais khajols. Em uma das salas da Academia de Artes Mágicas, uma das mais importantes, se encontra a pira no centro do ambiente, que todas as manhãs queima sacro cardo, a fumaça necessária para fortalecer os khajols. Todos os dias os magos precisam inalar a fumaça, algo que fortalece a conexão com os deuses e potencializa a magia tão essencial para o dia-a-dia dos feiticeiros.
Enquanto todos estavam embriagados pelo desconhecido, embalados pela música e tentando reconhecer uns aos outros, algo perigoso e singular acontecia pelos corredores de Hexwood: a pira sagrada, tão importante para os khajols, desapareceu. Assim como a brisa da noite, passos leves e inaudíveis adentraram o lugar, rompendo barreiras mágicas e furtando algo tão importante.
No dia seguinte ao baile de máscaras do imperador, o ritual khajol de inalar a fumaça não foi realizado. Ninguém estava se sentindo bem o suficiente e estranhamente, por um único dia, o fortalecimento foi deixado de lado. Era final de semana, e apenas no cair da tarde burburinhos começaram a correr por entre os alunos, fofocas e palavras infundadas sobre grandes acontecimentos e roubos. Foi apenas durante a noite que a diretora de Hexwood surgiu antes do jantar para fazer um pronunciamento, erguendo-se de sua acima, no lugar acima dos demais.
"Durante o festejo do baile proporcionado pelo nosso imperador..." Começou Astrea Sigmund, os cabelos avermelhados parecendo arder na mesma intensidade das velas ao seu lado. Ela nada mencionou sobre ninguém ser capaz de reconhecer ninguém na noite anterior. "Alguém se aproveitou dos nossos momentos de alegria para levar algo muito importante: a nossa pira sagrada." O lugar então explodiu em questões indignadas, olhares esbugalhados e dedos erguidos em acusação. Bastou um levantar das mãos da diretora para que todos se silenciassem. "A nossa pira desapareceu, mas não precisam se preocupar: em breve vamos recuperá-la. Ninguém rompe nossas barreiras ou se aproveita de nossa hospitalidade para cometer um crime sem punições. Portanto não se preocupem, em breve teremos de volta o que é nosso." Garantiu, finalizando seu pequeno discurso com um sorriso forçado antes de se afastar do centro.
Os momentos seguintes foram repleto de tensão, pequenos focos de brigas e discussões. Os changelings sabiam bem o que era ter um artefato perdido: o Cálice dos Sonhos ainda não havia sido recuperado, cortando a ligação com o Sonhār. Os khajols foram rápidos em lançar acusações aos seus visitantes indesejados, o caos se instaurando pelas paredes da Academia e elevando os conflitos a outro nível.
INFORMAÇÕES OOC.
Nada melhor que um caos depois de um baile incrível, não é mesmo? Com o baile encerrado, damos início a uma nova etapa do roleplay! Temos o grande acontecimento do roubo da Pira Sagrada, ou pelo menos, é o que se assume até agora.
Os personagens podem deliberar sobre o assunto da forma que preferirem: acusando uns aos outros ou até mesmo defendendo, e não se esqueçam que o Cálice de Wülfhere também foi roubado. Dois objetos importantes sumidos? Há alguma coisa de errada...
Os kahjols não perderem a sua mágica, mas ela está enfraquecida graças à falta do ritual diário.
As interações estão liberadas como novas e as do baile devem ser em flashback, caso queiram continuar. À partir de agora, não é permitido que novas interações dentro do baile aconteçam mais.
Ainda sobre o baile, lembrem-se que os personagens não se lembram de com quem fizeram isso ou aquilo. O que aconteceu é lembrado, mas não a pessoa com quem partilhou aquele momento, porém, é claro que vocês podem combinar entre vocês caso queiram que se lembrem da outra pessoa com alguma característica pessoal e afins.
Não se esqueçam: a tag para starters é #cae:starter e é necessário responder as abertas antes de abrir a própria.
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aldanrae · 7 months ago
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A NOITE DO INCÊNDIO: revelações.
𝐑𝐄𝐂𝐎𝐌𝐏𝐄𝐍𝐒𝐀 𝐃𝐀 𝐓𝐀𝐒𝐊
No mês passado postamos nossa primeira task e como dito, haveria uma recompensa para todos aqueles que fizessem! Essa recompensa está especialmente entrelaçada com o plot central do rpg e vai ser uma surpresa para vocês e para os personagens. Então abaixo está a descrição do prêmio tanto para changelings como para os khajols.
𝐈. 𝐀 𝐂𝐋𝐀𝐑𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐀𝐁𝐀𝐍𝐃𝐎𝐍𝐀𝐃𝐀
Eldrathor guarda muitos lugares, mas especialmente uma imensa clareira próxima a um bosque, um círculo irregular cujo centro possui uma grande estátua de um homem desconhecido. Corroída pelo tempo e coberta de musgo, não é possível identificar de quem se trata, e os changelings sempre assumiram ser um antigo general esquecido pelo tempo. Os anos quase varreram por completo as runas entalhadas na estátua… algo que ninguém nunca percebeu… e que tampouco saberiam ler. Os símbolos parecem pertencer a um idioma esquecido, runas que ninguém é capaz de identificar.
𝐈𝐈. 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋𝐈𝐍𝐆𝐒
Em um dia, durante o voo, o dragão subitamente muda de direção. Seu personagem é capaz de sentir o vento desarrumar os cabelos enquanto a criatura dá uma guinada drástica em outra direção, levando-o até um local conhecido: a ilha de Eldrathor. Ver Wülfhere destruída dá um aperto no coração, mas a ilha ainda resiste de pé, especialmente uma clareira próxima a um bosque úmido com uma antiga e desconhecida estátua. O dragão pousa ali, quase expulsando seu personagem da cela, que rola confuso pela relva fria. Ao se levantar, está ainda mais desorientado porque uma voz se faz presente no fundo de sua cabeça.
É como escutar alguém falar do fundo de um poço. O tom então vai se tornando mais alto e mais forte, subindo aos limites do consciente e de repente seu personagem é capaz de entender e ouvir tudo: um timbre claro e majestoso, carregado de um sotaque desconhecido e que combina perfeitamente com o dragão à frente, que pisca de forma ansiosa porém determinada.
O dragão está falando. Pela primeira vez, o dragão está literalmente falando, projetando sentenças completas na cabeça de seu personagem. Ele o levou para a clareira com dois objetivos: para que a estátua seja observada, e para contar que o roubo do cálice está além da compreensão e conhecimento de todos. Não foram os khajols.
𝐈𝐈𝐈. 𝐊𝐇𝐀𝐉𝐎𝐋𝐒 
Durante uma noite, seu personagem sonha com o deus que hospeda. É um espaço estranho, de pouca cor e iluminação. A princípio há a surpresa por achar que a divindade que hospeda está tentando se comunicar. Os passos lentos aproximam a figura do deus, a curiosidade falando mais alto. O deus fala e as palavras soam estranhas, quase afogadas, mas ainda assim o personagem é capaz de entender a mensagem: o roubo da pira não foi obra dos changelings.
A confusão toma conta do lugar, mas antes que perguntas possam ser feitas, o rosto do deus começa a mudar e assumindo outra forma, mudando do deus para uma figura desconhecida. Quando a divindade abre a boca, runas estranhas parecem tomar conta do lugar. Não são como os aons ou qualquer coisa que os khajols tenham visto antes. Então, como apenas um passe de mágica, a paisagem muda.
Seu personagem está em uma clareira, encarando uma estátua corroída pelo tempo. De alguma maneira eles sabem que pertence a Eldrathor, embora não conheçam nada mais a respeito. O rosto da estátua parece familiar, mas há muito está devastado pela passagem do tempo, com grama e musgo cobrindo tudo. A visão é apenas um mero segundo, rápida e confusa antes do despertar da manhã.
𝐈𝐕. 𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐈𝐃𝐄𝐑𝐀𝐑:
Essa é a recompensa para todos que fizeram a nossa primeira task, muito importante ao plot central, dentro do prazo de duas semanas desde o ingresso do rp.
Os recompensados são: Saija Havilliard, Morrigan Norrgard, Dahlia Dufour-Lapointe, Freyja Aksel Hrafnkel, Minah Zhao Slivka, Brianna Hirai, Gale Eilonwy-Walsh, Vincent Osíris Essaex, Kieran Aethor Essaex, Deirdre de Colmain, Kyrell Tsillah Vortirgern, Aleera Orianna Essaex, Aeolian Finarfin, Viserion Azad, Cillian Methusael, Tadhg Rami Barakat, Cadeyrn Zale Yilmaz, Zoya Mannerheim-Vyrkhandor.
Os personagens podem e devem compartilhar essa informação com amigos para que todos saibam, não há necessidade de segredo.
POVs são bem-vindos, mas não são obrigatórios; também seria interessante abordar as descobertas em interações. Esta recompensa é um novo conhecimento essencial sobre quem está por trás destes roubos.
Os dragões não passam a falar a partir de agora. É por apenas um dia. Changelings, o dragão de vocês vai repassar essa mensagem e então pode falar outras coisas. Hora de papear com os bichinhos se quiserem, porque depois disso eles vão se calar novamente!
Khajols, não vai ser possível reconhecer as runas do sonho ou da estátua caso seu personagem decida afastar a grama e musgo, mas está liberado fazer pesquisas a respeito para descobrir mais!
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