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"ExperTea" chega para o portfólio da Royal Prestige Brasil
Chaleira tem tecnologia para infusão ideal de chá, com camada tripla para distribuição uniforme do calor e fervura rápida
Chaleira tem tecnologia para infusão ideal de chá, com camada tripla para distribuição uniforme do calor e fervura rápida A Royal Prestige® acaba de trazer para o Brasil a sua chaleira Royal Prestige® ExperTea, que promete transformar a experiência de preparo de chás e infusões. Feita de aço inoxidável de grau cirúrgico, que preserva grande parte da pureza e o sabor autêntico de cada infusão, a…
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Dê uma olhada em Chaleira elétrica de vidro Rosa Jarra Elétrica 110v ou 220v
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Steam por João Otavio Dobre Ferreira
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Early Summer (Bakushu - 1951)
Equinox Flower (Higanbana - 1958)
Late Autumn (Akibiyori - 1960)
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Chaleira gigante de cobre é destaque na Expo de Osaka
Osaka, Prefeitura de Osaka, Japão — 17 de junho de 2025 — NHK – Uma impressionante chaleira gigante feita em cobre está chamando a atenção dos visitantes da Expo Mundial de Osaka. A peça, desenvolvida por uma tradicional empresa de metalurgia da cidade de Tsubame, na Prefeitura de Niigata, ficará em exibição até quarta-feira (18). Com 1,16 metro de altura e 0,95 metro de diâmetro, a chaleira foi…
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As 5 Melhores Chaleiras Elétricas / Jarra Elétrica Custo Benefício Em 2025
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Descubra a diferença crucial entre jarra elétrica e chaleira elétrica e faça a escolha certa para a sua cozinha! O post Qual a diferença entre jarra elétrica e chaleira elétrica? apareceu primeiro em Comprar Chaleira Elétrica | ComprarChaleiraEletrica.com.br .
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Chaleira elétrica - qual chaleira elétrica comprar - a chaleira elétrica vale a pena?
Chaleira elétrica - qual chaleira elétrica comprar - a chaleira elétrica vale a pena?
A correria do dia a dia exige praticidade e eficiência, principalmente quando se trata de preparar aquela xícara revigorante de chá ou café. É nesse contexto que a chaleira elétrica surge como uma aliada indispensável para aqueles que valorizam não apenas a rapidez no aquecimento, mas também a durabilidade e o requinte que ela pode agregar à cozinha. Este texto explora os benefícios fundamentais de uma chaleira elétrica, destacando suas características essenciais.
Uma das características mais notáveis da chaleira elétrica é sua capacidade de aquecer a água de maneira rápida e eficiente. Com a tecnologia elétrica, o processo de aquecimento é consideravelmente mais ágil do que métodos tradicionais, proporcionando uma experiência mais dinâmica e prazerosa para os apreciadores de bebidas quentes.
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Além disso, a praticidade na hora de servir é um diferencial marcante. Muitas chaleiras elétricas possuem um bico direcionador que facilita o despejo da água, evitando derramamentos e garantindo precisão no momento de preparar suas bebidas favoritas. Essa funcionalidade não apenas economiza tempo, mas também contribui para a limpeza e organização da cozinha.
A escolha do material é crucial quando se busca durabilidade e requinte, e a chaleira elétrica em aço inox atende a esses requisitos de maneira excepcional. O aço inoxidável não apenas confere um visual moderno e elegante à chaleira, mas também é reconhecido por sua resistência à corrosão e durabilidade superior. Essa escolha não apenas assegura a longevidade do aparelho, mas também adiciona um toque de sofisticação à cozinha.
A manutenção da limpeza também é simplificada com o aço inox, pois o material é fácil de higienizar e resiste a manchas e odores indesejados. Assim, a chaleira elétrica em aço inox não apenas se destaca pela funcionalidade, mas também pela estética que complementa qualquer ambiente culinário.
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A durabilidade é uma característica essencial ao se escolher eletrodomésticos para a cozinha, e a chaleira elétrica em aço inox se destaca nesse quesito. Ao investir em um produto durável, os consumidores garantem não apenas economia a longo prazo, mas também a tranquilidade de contar com um aparelho confiável em seu dia a dia.
Além disso, a presença da chaleira elétrica em aço inox confere requinte à cozinha. O brilho característico do material adiciona um toque de modernidade e elegância, transformando a chaleira de um simples utensílio em um elemento decorativo que contribui para o estilo e a atmosfera da cozinha.
A mobilidade é outra característica importante a ser considerada ao escolher uma chaleira elétrica, e a presença de uma base independente com rotação de 360 graus proporciona essa praticidade. Com essa funcionalidade, a chaleira pode ser retirada da base e utilizada sem a necessidade de fios, facilitando o transporte da água quente para diferentes locais na cozinha ou até mesmo em outros cômodos.
Essa flexibilidade de movimento proporcionada pela base independente aumenta a versatilidade da chaleira elétrica,
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Escolhas e Decisões
Capítulo 01: Lágrimas douradas
Top Leitor masculino x Naruto boy's
Capítulo 1 (está aqui)
Capítulo 2
Capítulo 3 (em breve)
Capítulo 4 (em breve)

Conselheiro: Em seguida, o primogênito do líder do clã Uzumaki, Naruto Uzumaki.
Uma mão calejada foi direto para o queixo do primeiro homem ajoelhado na fila diante do trono. Havia uma fila consideravelmente grande perante ao trono neste exato momento, pois nesse dia ensolarado onde todos estavam quase implorando por um leque, foi o dia escolhido por sua majestade, O imperador, para fazer o longo ritual de escolha dos consortes secundários e concubinos reais.
Cabelos loiros como o mais brilhante raio de sol balançaram quando seu queixo foi erguido, mostrando a beleza radiante do clã Uzumaki, Naruto Uzumaki, filho do líder do clã, Minato. As sobrancelhas loiras grossas levemente franzidas pelo toque rude em seu rosto, fez com que os olhos do mar azul cristalino brilharem ainda mais, sem sequer precisar da linda sombra laranja avermelhada que foi colocada em suas pálpebras. Pinturas negras enfeitaram suas bochechas magras, com sua clavícula já perfeitamente firme.
Olhos [âmbar, avelã, azul] analisaram todo o seu rosto fazendo uma varredura completa por cada centímetro do rosto do loiro, depois aqueles olhos intimidantes abaixaram para a roupa do macho mais baixo, e Naruto agradeceu imensamente ter seguido a risca todos os concelhos que sua mãe lhes deu sobre a vestimenta adequada para ficar de frente para o imperador.
Um yukata com um tom mais discreto de laranja, mas longe de fugir do seu gosto habitual, Naruto esbanjava um ar animalesco que era nostálgico aos olhos de muitos presentes. E finalmente, depois de analisar quase a fileira pela metade, o canto dos lábios do imperador se curvou um centímetro e o mesmo se inclinou para sussurrar no ouvido do Uzumaki.
━ Até que você é bonito, ômega. ━ Isso foi o suficiente para deixar os nervos de Naruto borbulhando como uma chaleira no fogo. Também fez com que os corações dos pais do loiro parassem por um momento em esperança. Era uma honra inestimável ter seu filho escolhido como um dos companheiros do imperador, mesmo que seja apenas para ser uma concubina. Sua vida seria imensamente mais confortável e segura. Principalmente por causa do imperador atual que colocou em prática novas leis que protegiam os ômegas contra todas as discriminações que eles vinham vivenciando por toda a vida. Claro, o decreto ainda está sendo monopolizado pelos nobres, mas logo nem eles poderiam escapar impunes por qualquer crime contra os ômegas.
E uma pergunta fica pairando no ar desde a antiguidade: como alguém consegue pensar ser superior a um ser que consegue gerar vida?
Naruto: Eu agradeço o elogio, vossa majestade! ━ disse ele, com olhos azuis brilhantes quase ofuscando o próprio sol.
Conselheiro: Vamos em frente, vossa majestade. Em seguida temos Shikamaru Nara, primogênito do líder do clã Nara. Ele também é um ótimo estrategista, sendo muito bem elogiado pelo antigo imperador, por suas idéias astutas que lhe trouxeram grande triunfo em suas batalhas.
Em contraste com o brilho reluzente que estava ao seu lado, Shikamaru estava com a cabeça baixa como todos os outros, mas em seu olhar estava transmitindo a sua indiferença sobre tudo que estava se passando ao seu redor. O mesmo ergueu a cabeça, olhando diretamente em meus olhos, seus olhos afiados estavam fixos nos meus esperando o que veria a seguir.
Shikamaru: Graça e glória para o sol do império. ━ comprimentou formalmente. Olhei para sua direita, vendo todos os ômegas restantes que faltava ser apresentado, todos tinham cabelos longos pretos. Com exceção de apenas dois. Meus olhos voltaram para a direita e apenas Naruto, Gaara e Kakashi. ━ Olhe para mim, vossa majestade.
━ Estou olhando.
Shikamaru: Apenas diga o que quer dizer e vá em frente, já esperei demais aqui ajoelhado. Acabe logo com isso. Não espere que eu lhe encante com “meus encantos ômegas”. ━ Uma das sobrancelhas de [Nome] foi até o alto, e os pobres pais de Shikamaru perderam todas as esperanças que tinham no único filho. Eles deveriam saber que não tinha como seu filho nada cortês se dirigir bem para o imperador. Mesmo eles dizendo que Shikamaru teria muito tempo de descanso se conseguisse uma vaga como concubina. Tudo em vão.
━ Estrategista, bom, bom. Vamos ter muito o que conversar a partir de agora. Nunca faltaria assunto para conversarmos, mas, isso não é algo que se espera de um ômega, não é mesmo? E cortesia é algo que deve aprender mais um pouco.
Shikamaru: O que isso significa? ━ Não respondi, apenas dando mais um passo na direção do próximo candidato, sendo seguido pelo conselheiro.
Conselheiro: Vossa majestade, lhe apresento o filho mais velho dos Uchihas, Itachi Uchiha, e bem ao seu lado está seu irmão mais novo, Sasuke Uchiha. Os dois são filhos do líder do clã Uchiha. ━ apresentou, e discretamente se aproximou para mais perto de mim para poder sussurrar. ━ Itachi é um grande candidato a consorte real, tendo todas as qualidades e sendo um exemplo de ômega. Mas já seu irmão… ━ Murmurou, tentando ser o mais discreto possível ━ Sasuke é apenas um encrenqueiro de mão cheia que dá muito trabalho aos seus pais e irmão mais velho. Receio que ele não seja um bom candidato, vossa majestade.
Que grande diferença entre irmãos.
Olhei para o irmão mais velho, vendo um pouco de sua inquietação sendo transmitida minimamente através de sua expressão inexpressiva. Ele mantinha um leve e suave sorriso nos lábios enquanto me olhava, sua postura não falhando nem por um segundo. Ele está nervoso. É difícil de vê, mas depois de viver sua vida inteira ao lado de pessoas que só usam máscaras falsas, é fácil reconhecer um ômega com os nervos à flor da pele. Há um grande peso em seus ombros que ninguém parece demonstrar vê, mas se Sasuke for escolhido como um consorte e Itachi não, Itachi seria incrivelmente afetado.
“Um ômega inferior ao seu irmão mais novo, isso é lamentável” é isso que estará circulando se algo assim acontecer.
Se eu escolhesse apenas Itachi, Sasuke não seria afetado grandemente. “Ele apenas não chegou ao nível do irmão, ainda”. “Ele é novo, isso era de se esperar”. Uma grande diferença apenas por diferença de idade. Sociedade patética.
Por enquanto, só posso lhe dar esse “favor”, Itachi Uchiha.
━ Prazer em conhecê-lo, meu senhor, sua beleza está tarde está me deixando cativado, nunca vi uma beldade tão deslumbrante como você. ━ Peguei na mão delicada do ômega mais velho, me curvando e dando um beijo casto nas costas da mão do mesmo. Sem tirar meus olhos dos seus da cor da mais bela noite de verão, seus cabelos longos trançados com uma trança delicada lateral com alguns efeitos dourados, mas nada muito extravagante. ━ Adoraria conhecê-lo melhor.
Uma onda de murmúrios e sussurros dominaram a sala. Todos reconheciam esse ato e sentiam inveja. Finalmente alguém promissor para o cargo de consorte real, ou até mesmo imperatriz. Uma simples gentileza causou tanto eufemismo, no entanto, era inegável que a consorte real já tinha sido escolhida. Retribuindo o cortejo, Itachi abriu seu leque com o brasão do seu clã e colocou em frente ao rosto.

Itachi: Eu agradeço a sua gentileza, vossa majestade, e retribuo o desejo de lhe conhecer melhor. ━ Seus olhos brilharam em um tom poderoso de vermelho agora. Substituindo a cor obsidiana e deixando claro a que clã ele pertencia, seus olhos selvagens dão um charme adicional a ele.
Como promessa do meu interesse, ergui minha mão para o conselheiro que arregalou os olhos e rapidamente abriu a caixa que estava segurando. De dentro da caixa de jóias, pego um Kanzashi da mesma cor de seus olhos. Itachi olhava para mim com os lábios levemente abertos em choque, apenas ignorei olhando a jóia nas minhas mãos.
A jóia possuía as pedras preciosas da mesma tonalidade que seus olhos, e com o restante banhada na mais pura prata. Um presente digno de cortejo para da a um candidato a consorte real.
━ Então, você estaria livre daqui a três dias para dar uma caminhada comigo no jardim real?
Itachi: Eu ficaria honrado, vossa majestade.
━ Então está combinado. ━ Peguei em sua trança com o máximo de suavidade que conseguia e a enrolei fazendo um coque se formando, com isso coloco a kanzashi em seu cabelo. Me afasto com uma última olhada em Sasuke, que estava com a cabeça baixa, segurando a bainha do yukata do seu irmão.
Daqui a três dias será confirmado se realmente Itachi Uchiha tem capacidade de ser um bom consorte real e assumir a posição de imperatriz consorte, a mãe do império.
Conselheiro: Em seguida temos Neji Hyuuga, vinda da casa secundária Hyuuga.
Uma apresentação tão seca, como se não fosse importante. Pela reação do mesmo, ele nem se importava mais sobre ser tratado deste modo.
Conselheiro: A seguir temos-
━ Silêncio. ━ Com esse comando, todos os presentes abaixam a cabeça e ficam em silêncio absoluto. O conselheiro se ajoelhou no chão pedindo perdão. ━ Não siga em frente como bem entender. Aguarde meu comando, ou cabeças vão rolar, estou sendo claro?
Conselheiro: Sim, vossa majestade!
Olhei para o ômega à minha frente, vendo cada mínimo detalhe do seu rosto pálido. Levantei seu rosto para que ele olhasse para mim, seus olhos perolados olhando diretamente para mim.
━ Olhos tão belos como uma linda pérola. Uma das três pedras preciosas que tenho um carinho especial.
Neji: Honra e glória ao sol do império. É um prazer conhecê-lo, majestade. Eu agradeço pelo elogio. Pérolas são muito valiosas hoje em dia, comparar meus olhos com tal raridade da natureza me alegra profundamente, vossa majestade.
━ Fico feliz com isso. ━ Peguei em sua mão com cuidado e deixei um leve e suave beijo nos nós dos seus dedos ━ Até logo.
Conselheiro: Se-se me permite, vossa majestade, eu posso lhe apresentar o próximo candidato? ━ Perguntou em um tom ansioso, com ansiedade banhando todo o seu ser.
━ Tal comportamento na frente de um possível candidato a consorte não será permitido. Se algo assim acontecer novamente, já sabe a punição. Pessoas desta sala se tornaram meus companheiros de vida, qualquer desrespeito a eles serão tratados como desrespeito a mim, o imperador.
Todos na sala estavam cientes disso, com clareza. Dentro desta sala já foram escolhidos diversos companheiros, inclusive uma consortes imperatriz e uma provável consorte secundária. Com base no xilique de agora a pouco com Neji. Era algo não dito e nem oficializado, mas todos conseguiam ver isso claramente.
━ Apresente o próximo.
Conselheiro: Sim, vossa excelência.
[...]
O imperador caminhava com passos firmes pelo corredor do castelo, tendo um destino certo em sua mente. Em sua mão direita ele estava com uma pequena caixa de jóia.
O corredor mal iluminado fazia o castelo ter um ar sombrio e frio, guardas não eram necessários no recinto, pois havia apenas um quarto habitado naquele corredor e o dono sabia muito bem se defender de qualquer coisa, além claro, de ele não gostar nem um pouco de ser vigiado.
Quando o imperador bateu apenas duas vezes na porta, um suave “entre” pode ser ouvido. Sem demora, o mesmo entrou na grande sala que parecia tão… solitária. Olhos [avelã, castanhos, etc] vagaram pelo lugar até que pousaram em uma silhueta pequena, mas que não deixava de ter traços sedutores. Haku se virou, vendo a única pessoa que poderia esperar uma visita, principalmente nessas horas da noite.
━ Você não estava na cerimônia de escolha de consortes. ━ Disse o óbvio, apertando com força a pequena caixa em sua mão ━ Você me prometeu que estaria lá. Que eu poderia lhe escolher como um consorte. Você mentiu pra mim, pela primeira vez, Haku.
Haku: Você sabe muito bem que eu não poderia estar lá. Um órfão que foi encontrado na sarjeta pelo pequeno príncipe herdeiro no mesmo recinto que a pessoa que seria nomeada mãe do império? Eu sei muito bem que esse presente que você tem em mãos, você está com ele a muito tempo. Planejando me entregar assim que fizesse a escolha. Você me colocaria em um pedestal acima da imperatriz! Como pode fazer isso? Você está sendo tão mesquinho.
━ Eu amo você.
Haku: E amará eles. Fácil assim.
━ Não menospreze o que eu sinto por você.
Haku: Uma rebeldia atrevida que já era para ter chegado ao fim a muito tempo. Você não é mais criança, você é o imperador. Aquele que tem que proteger uma nação. ━ Suspirou ━ Você fez uma boa escolha. Aquela pessoa como imperatriz é uma boa escolha. Pelo que ouvir, não tem ninguém como ele em todo o império. Ele foi feito para estar ao seu lado.
“Não eu” não falado, mas ouvido.
━ Quero que aceite essa jóia.
Haku: Eu não a aceitarei, sinto muito.
[Nome] deu um passo à frente, mas Haku logo recuou com certa timidez. Isso irritou o imperador, que quase fez uma veia saltar de sua têmpora de uma forma cósmica.
Em um ato mesquinho, [Nome] abriu a caixa que carregava, pegando de lá de dentro um enfeite de cabelo Hanfu de jade. M/n sem nenhum medo ou remorso colocou contra a garganta, pressionando o bastante para fazer careta.
Isso fez os instintos de Haku despertarem, fazendo ele dar um passo à frente, estendendo a mão para pegar a jóia, mas antes que ele chegasse perto demais a voz do imperador soou.
━ Parado. ━ Ordenou.
Haku: O que está fazendo? Pare de ser impulsivo e abaixe isso imediatamente! Está me escutando? Não se machuque.
━ E quem é você para parar o imperador? ━ perguntou com deboche. Haku não gostava desse lado de [Nome], não quando estava sendo dirigido a ele. Ele nunca estava nessa posição, estava sempre do lado que recebe o afeto de M/n e não seu veneno de imperador. ━ Para você ter um pingo de chance de me parar você deveria ser ao menos uma de minhas consortes reais. ━ A parte pontuda do acessório de jade machucou a pele, fazendo uma gota de sangue manche a preciosa jóia que foi escolhida com tanto afinco ━ Não é mesmo, “rebeldia atrevida que já era para ter chegado ao fim a muito tempo”?
Suas palavras se voltaram contra ele mesmo. Ele sabe que [Nome] memorizava todas as palavras que ele falava, por isso ele tomava cuidado ao se dirigir a ele. Haku deveria ter esperado isso.
…mas…
Os lábios de Haku tremeluziam com uma emoção poderosa dentro dele, seus olhos castanhos brilhavam em lágrimas não derramadas. Essa situação fazia surgir um aperto em seu coração e garganta. Era insuportável.
Haku: Não se machuque, por favor.
━ Tá.
O mesmo tirou a jóia da garganta, mas algumas gotas caíram na jóia, a lanchando com um vermelho carmesim. Haku tentou se aproximar, mas M/n apenas balançou a cabeça e se sentou perto da janela, olhando a vista dela. Era uma vista assustadora vista tão tarde da noite, mas ao pôr do sol, ou ao amanhecer como exemplo, deve ficar de tirar o fôlego.
━ Essa foi minha última tentativa. ━ Resmungou, se virando para o jovem ao seu lado. ━ Já que não quer pertence ao meu harém, me peça o que quiser e eu lhe darei. Quer ouro, um barco, um pedaço de terra longe daqui? Eu lhe dou. Eu só quero que seja feliz. Nunca desejei sua infelizmente, nem sequer uma vez.
Haku: …o que? ━ sussurrou incrédulo.
━ Sei que nunca gostou daqui. Que queria uma vida tranquila, uma casa para chamar de sua, um jardim com uma horta. Nunca ouvir você falando sobre família, então presumo que não deseja uma. Darei o suficiente e um pouco a mais de ouro para você viver sua vida sem depender de um alfa. É só me dizer que quer isso e eu lhe darei. Eu lhe darei qualquer coisa, Haku. E sempre lhe darei.
Haku: Uma casa com jardim e horta? Um barco? Um pedaço de terra longe daqui? Longe de voc-… ━ ele não terminou a frase, desviando o olhar e apenas balançando a cabeça enquanto tentava regular sua respiração ━ Ouro? Não me faça rir! Eu não quero ouro. Nunca quis sua riqueza, não é agora que vou querer. Família? Se eu já desejei ter uma? ━ Seu olhar ficou fixo no imperador por um longo período, em silêncio. Como se quisesse falar algo com seu olhar. ━ Já. Eu já sonhei com uma.
━ …
Haku: …
Haku: Eu… não quero ir embora.
━ Eu pensei que quisesse! Você prometeu está lá, toda investida que eu dou você despreza como se fosse uma praga, eu tentei até fazer o pedido agora em privado e você rejeitou novamente. Eu até tentei erroneamente em um ato de desespero te forçar a isso, mas desisti. O que você quer de mim?
Haku: Eu quero ficar ao seu lado.
━ Então por que me rejeitas?
Haku: Eu tenho medo! Eu tinha medo de você colocar o que sente por mim por cima da imperatriz, que é a mãe do império. Que me favorece ao ponto dessa pessoa sentir repulsa por mim. Eu não quero voltar a ser odiado por todos à minha volta!
━ Você é o homem que amo, claramente eu iria te favoritar.
Haku: É sobre isso! Você não deve fazer isso. Ele, provavelmente o Itachi Uchiha, será amado e aclamado pela nação. Se isso acontecer, e vai acontecer, você me favorece só iria te prejudicar. O império ficaria ressentido com você.
━ Está me dizendo que me rejeitou diversas vezes e mais vezes porque não queria que o império ficasse ressentido comigo? O meu favoritismo não diz respeito a minha nação, só a mim e meu harém. Minha relação com meu harém não será publicada para todos verem e julgarem. Minha relação com meu harém será estritamente pessoal, onde nem meus familiares, nem ninguém poderá interferir.
Haku: Apenas me faça seu servo pessoal. Isso faria as coisas serem tão mais fáceis.
━ Não.
Haku: Por que?
━ Porque eu não te vejo apenas como um servo que darei ordens e você irá obedecer calado. Quero que seja um dos meus amados para que você possa dar as ordens e aqueles que estiverem ao seu redor tem que obedecer. Não quero que se rebaixe a ninguém além do seu imperador. ━ Se aproximou novamente, segurando Haku em seus braços. Haku, sem conseguir mais escapar/fugir dos braços do imperador, sucumbiu à tentação, se deixando ser embrulhado por aqueles braços fortes. Ele se sentiu bem, se sentiu seguro e amado quando estava naqueles braços. ━ Eu te amo.
Haku: … sinto muito, me perdoe. ━ Soluçou ━ Mas eu também te amo.
É assim que deve ser. Pessoas que se amam deveriam ficar juntas em união e em igualdade.
Tirando a suavidade do momento, [Nome] começou a deslizar a ponta do seu nariz suavemente pela pele do pescoço do moreno, sentindo seu cheiro inebriante e fazendo Haku ter arrepios prazerosos por todo o seu corpo
━ Me perdoe por ter falado com você naquele tom frio de imperador, mas a situação pedia por isso. ━ Sobrou, o ar quente bateu contra a pele fria de Haku, o fazendo tremer e desejar mais. A língua quente e molhada do imperador foi guiada até a parte mais sensível do outro homem, sua orelha. Com esse toque repentino, Haku não conseguiu conter um gemido baixinho, que escapou com um suspiro calmo. Suas mãos finas agarraram os bíceps de M/n e apertaram. ━ Se fizer esses sons tão inocentemente, eu posso acabar não me contendo.
Haku: Co-como se você tivesse a opção de me atacar.
━ E eu não tenho?
Haku: Eu tenho que continuar imaculado se você ainda me quiser no seu harém.
━ Está me chantageando?
Haku: Estou dizendo o que você deveria saber.
━ Como se eu me importasse com isso. ━ Antes que os dentes de M/n fizessem contato com a pele imaculada de Haku, uma batida na porta salvou o dia. Então, Haku se esforçou para se separar do imperador e ficar o máximo mais longe possível. ━ Orochimaru, se for você me atrapalhando, juro que-
Orochimaru: Oh, Vossa majestade! Não diga uma coisa dessa para seu melhor amigo de infância e claro, seu conselheiro real. ━ Interrompeu o imperador, ainda do lado de fora da porta. Quando abriu a porta, seu sorriso pode ser contemplado pelos dois homens dentro da sala. ━ Eu posso ter interferido em algo que você poderia se arrepender no futuro, então não foi maravilhoso a minha intromissão?
━ …
Haku: O que faz em meu quarto a essas horas da noite, Mr. Orochimaru? Creio que não seja nem um pouco apropriado um alfa como o senhor, vim visitar um ômega a meia noite.
Orochimaru: Poderíamos dizer o mesmo do imperador, não é mesmo, Mr. Haku? Eu vim apenas verificar uma coisa e pelo pior lado da história, eu estava certo. Os beijos de amor em seu pescoço provam isso. Vocês sabem que não podem fazer algo assim antes do casamento real. A menos, claro, que o imperador queira apenas que Haku seja uma de suas vadias que só servem para sexo. O que acham de ser parte desse grupo lamentável, Mr. Haku?
Orochimaru: Agora vou falar como Orochimaru, amigo de vocês dois. Você se encontrando a meia noite em um quarto privado, sem um acompanhante, vai trazer coisas ruins não para o M/n, mas sim para Haku que é um ômega não acasalado e que pode ser um dos concorrentes a consorte ou concubina. Você poderia ter entrado furtivamente, M/n pela janela. Mas entrou pela porta da frente sem nada a tremer. As empregadas estão falando sobre isso neste exato momento. Falaram tanto que chegou até meu escritório.
Haku: … eu deveria ter expulsado ele.
━ Se tivesse expulsado, não teríamos nos entendido e estaríamos em guerra até agora.
Haku: … o que faremos agora?
Orochimaru: Podemos dizer que o imperador ficou encantado pelo charme de Haku e tentou possuí-lo à força. Consequência: isso acabaria com a reputação do imperador. Todos acreditam em Haku, pois um ômega que conheceu o jovem imperador desde pequeno fica sem ação ao sentir os feromônios de um alfa pela primeira vez.
Haku: Eu não vou dizer isso! De jeito nenhum! Tem que ter outra saída, é apenas uma fofoca em meio às empregadas! A honra do imperador está em jogo.
Orochimaru: A segunda opção é o imperador sair pela janela. As empregadas estão lá fora, pois mandei elas me provarem os boatos que estão aparecendo. Estão lá fora para provar que viram o imperador aqui com Mr. Haku.
━ Fácil, né? Elas não devem ter escutado a nossa conversa, se não você não estaria gritando lá da porta. ━ Orochimaru apenas sorriu, pegando um pouco de pó e passando pelo pescoço do ômega. Haku apenas obedeceu calado. ━ Você é meu.
Haku: Sim, vossa majestade.
Orochimaru: Pule logo, vossa majestade. Ou quer que todos saibam do seu segredinho sujo e Mr. Haku vire sua vadiazinha?
━ Vê se cala a boca, eu ainda te rebaixo de cargo se continuar com esse atrevimento.
Orochimaru: Sim, mestre. Agora pula calado.
E assim, o imperador pulou. Pousando na sacada ao lado da de Haku, que por sorte estava sem hóspede.
Ou era isso que o imperador pensava.
...continua...
Capítulo 2
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Olhando da Varanda
Pensei que todo amor do mundo estava alí dentro daquele lar onde tantas crianças corriam em volta da mãe o dia todo,a tarde era só ouvir o ranger do portão corriam abraçar o pai, sorriso dela vendo ele tropeçar em sei lá,uns dez filhos talvez e três cachorros com certeza,ele olhava com olhar cansado do dia de trabalho,sorria e a beijava com a caçula ainda dependurada em sua perna,ela pegava a chaleira com café quentinho para servir ao seu amado, ele puxava a bandeja de bolinhos de chuva para adoçar o paladar,tanta simplicidade e tanto amor,era mesmo ali que estava todo amor que existe nessa terra, colocavam um a um pra deitar com beijo de boa noite logo depois do jantar,ele respondia as bênçãos e ela ainda cantando a canção de ninar,ela se deitava no peito dele para um namoro tranquilo vendo novela no sofá,ele dormia antes do fim e ela caia em lágrimas numa cena de amor, na cama as carícias e o amor em tom quase silencioso,a casa era pequena para gritos e gemidos em alto volume,adormeciam para um breve descanso,as três da manhã ela já estava no fogão fazendo a refeição e ele pronto para um novo dia de labuta,ia ao quarto ver os pequenos antes de sair,eram anjinhos dormindo,apagava as luzes,a beijava,e depois de um eu te amo saia,ela ficava debaixo dos batentes até ele sumir na madrugada, olhos tristes por saber que só o veria a tarde,mas logo o sorriso volta com a algazarra da filharada, todo amor do mundo não está mais naquela casa, porquê uma parte dele saiu pra trabalhar,mas assim que o portão ranger de novo a tardinha, estará ali todo o amor desse mundo outra vez.
Jonas r Cezar
@afinidade082323
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Perceber e apreciar
Enquanto a chaleira está fumegante e o aroma do chá de cidreira passeia pela casa inteira, fui tomada por uma breve reflexão sobre a correria que a vida nos impõe que nos impede de perceber e apreciar as pequenas experiências significativas da nossa própria vida. À medida que vamos nos entregando ao cansaço físico, fadiga mental e automação das nossas rotinas apertadas, vamos nos distanciando de quem somos, do que sentimos e do que nos faz sentir. Paramos de nos sentir vivos porque assumimos sem perceber o comportamento de uma máquina. Ficamos, aos poucos, insensíveis as nossas necessidades emocionais, a nossa fome latente por sentir, por gestos; ainda que pequenos e simbólicos, que agreguem beleza e significado à nossa existência, uma existência marcada pela consciência de si mesmo, eis uma das nossas capacidades que nos faz diferentes das máquinas, mas não só. Somos consumidos de um jeito poético e provavelmente filosófico pela busca por respostas que acomodem nossas inquietações existenciais, nem sempre as encontramos, mas trilhar esse caminho já é como um acalanto. No entanto, uma vida corrida ao ponto de não se ter tempo para pensar sobre essas coisas é uma vida que nos furta de nós mesmos. Se tome para si, sempre que sentir que está sendo levado embora.
#pequenos textos#pequenosautores#escritos#projetoalmaflorida#projetoversografando#projetoflorejo#projetovelhopoema#carteldapoesia#literature
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𝐀𝐍𝐃 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐃𝐀𝐑𝐄𝐒 𝐘𝐎𝐔 𝐓𝐎 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐄 𝐎𝐔𝐑 𝐖𝐀𝐘 𝐎𝐅 𝐂𝐀𝐑𝐈𝐍𝐆 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 𝐎𝐔𝐑𝐒𝐄𝐋𝐕𝐄𝐒 (task explorando o futuro ).
lykos era um animal matinal. ele gostava de acordar cedo e gostava de manter sua rotina. qualquer coisa que o atrapalhasse fazia com que seu dia fosse arruinado. ele acordou antes do sol nascer, imaginando conforme o seu costume que era em torno de três e meia ou quatro horas da manhã. arrastou seu corpo de cima de sua cama, tocando o piso de madeira ranzinza com os pés descalços. perdera as meias no meio da noite. vestiu seu chinelo - de madeira e couro - e foi em direção ao banheiro. abriu as janelas como de costume por onde passava, deixando o ar gélido da noite entrar. o banheiro era em um dos cantos do segundo andar, com uma janela grande que era a única que ele não tinha certeza se abria ou não por que ela sempre esteve fechada. a água encanada era uma novidade em sua casa, pois lykos sempre preferiu morar da maneira mais simples possível. agora nesse reino, algumas mudanças haviam sido bem-vindas. água encanada e um frigorífico eram duas que ele podia citar. lavou seu rosto e seu cabelo na pia do banheiro, utilizando da luz de uma vela para iluminar seu caminho. ele ainda se recusava a ter lâmpadas além de um abajur no seu quarto e uma amarela e fraca na cozinha. lykos era contra coisas desnecessárias. havia vivido uma vida inteira de uma maneira, não iria mudar e acompanhar certas maluquices. penteou seu pouco cabelo com as mãos, observando que ele estava começando a crescer um pouco e fez uma nota mental de que precisava passar a máquina de novo.
sua sala ainda estava iluminada pelas brasas da lareira. ele normalmente apaga tudo com água, mas lembra que na noite passada estava sem disposição. além de ter chegado em casa e ter tomado um banho demorado e comido sua janta na beirada da lareira, não lembra de muita coisa. apagou as brasas por completo enquanto esperava a chaleira com água aquecer no fogão a lenha da cozinha. seu café da manhã era sempre o mesmo. ele tomava uma xícara de café preto com um pouco de pão caseiro que nunca durava muito tempo na sua casa. ele não tinha geladeira, outra coisa que não entendia o motivo de existir além de afagar os luxos daqueles que tinham mais dinheiro e mais desejos e luxúrias, então ele não tinha alimentos perecíveis em casa. quando tinha, precisava comer rápido antes que estragassem, então ele normalmente comia o resto da janta junto com o café da manhã, se fosse um alimento que fosse ajudar ele a se manter de pé por mais tempo durante a caçada. na noite anterior ele tinha feito uma sopa, pois seu estômago não estava muito bom, sequelas do que havia passado há muito tempo presentes até aquele dia. nesta manhã, lykos optou por catar as batatas que havia cortado e jogado na panela para fazer um purê com água e passar no seu pão. não era nada gostoso, mas ele precisava de carboidratos pelas próximas horas. e estava quente e seu estômago roncando de fome, então ele comeu e se contentou.
sua casa era fria. o piso era de pedra e o espaço era grande demais para poucos móveis, dando um ar gélido e abandonado para o lugar. lykos se vestiu na sala, os pés sobre um pelego antigo e mastigado que ele tinha. seu rosto estava iluminado apenas pelo abajur que ele carregava do quarto para a sala e da sala para o quarto quando precisava. o vento que entrava pela janela fazia com que ele agisse com pressa, mesmo gostando a preferindo o frio. desceu as escadas rapidamente depois de pronto, seus pés saltando os degraus de dois em dois pelo costume. os sons da madeira rangendo já eram comuns para ele. a escada dava direto na sua pequena fábrica e ele olhou o quadro negro para checar o que tinha que caçar hoje. um alce ou um veado, pois recebera uma encomenda de um par de chifres para adornar um lustre. lustres não eram da sua alçada, mas o que seus clientes faziam com seus produtos eram problema deles.
lykos saiu porta a fora pelos fundos do leather emporium, pegando embalo no piso embarrado. sua loja ficava estrategicamente posicionada, a ponto que em menos de dois quilômetros correndo e se esquivando de pessoas, ele já estava na floresta. já estava em sua forma de lobo, sentindo o chão sob suas patas passando cada vez mais rápido. ele sabia onde achar certos animais a essa altura da vida. desde sua infância, observar os padrões de animais fazia parte de uma rotina necessária para a sobrevivência. mesmo quando se alimentava de humanos, ele não podia ignorar os outros animais. depois de quase uma hora correndo, viu um riacho pequeno, o barulho da água disfarçando o suficiente os sons seu redor, mas não o cheiro dos animais que estiveram ali há não muito tempo. lykos fez o mesmo, parou e bebeu água e observou o sol recém-nascente no horizonte, os raios tímidos chegando até ele por entre os galhos.
seguiu seu caminho depois de uns minutos sentado, as patas dianteiras molhando na beira da água. ele sabia que estava perto, sentia cada vez mais o cheiro de um alce não muito longe dali. seus passos se tornaram cada vez mais cuidadosos e lentos, conforme ele analisava as possibilidades. quanto estava já há alguns metros, percebeu que era um casal de alces. eram um macho e uma fêmea, o que se tornou um problema. ele não teria serventia nenhuma para uma fêmea e precisava que ela saísse dali. lykos travou, seu corpo escondido atrás de uma árvore e sua mente pensando. pensando rápido, lykos se transformou em humano novamente. seu corpo estava todo sujo, dos pés a cabeça. sua roupa, que era removida magicamente quando ele se transformava, mas voltava ao seu corpo quando ele voltava a forma humana, estava um pouco rasgada. ele nem se lembrava de ter se cortado. saiu de trás da árvore e começou a caminhar em direção aos animais. tentou parecer o mais fraco e pequeno possível, o mais inocente. a fêmea o enxergou e saiu correndo, mas o macho ficou paralisado. ele era enorme, lykos percebeu mesmo evitando o contato visual. pela distância que estava do animal ele conseguia perceber que ele chegava facilmente a quase dois metros, bem mais alto que lykos. normal, ele já tinha enfrentado coisas maiores. quando estava há cinco metros do alce, ele estabeleceu contato visual e o animal automaticamente mudou de atitude. agora, o alce queria atacar lykos, principalmente quando ele começou a rosnar. ele conseguia rosnar em sua forma humana, um ronco saído direto do seu peito que causava estranheza em qualquer um. mesmo sem mudar sua expressão facial, lykos rosnava e instigava o animal que começou a bater os cascos dianteiros no chão. ele precisava atacar agora.
sua magia falhou. lykos sentiu como se estivesse caindo de um precipício pois sua magia, sua natureza, falhou. ele deu um impulso para frente, pronto para cair com as quatro patas no chão, mas nada aconteceu. nada do que ele esperava, pelo menos. seus braços e pernas começaram a doer, mas lykos não ligava para dor, então apenas ficou observando conforme seus membros se contorciam. ele não entendia, seus braços começaram a encolher e ele sentiu como se sua espinha estivesse sendo dobrada ao meio. lykos caiu no chão, seus ossos sem função, e viu sua presa sair correndo na direção oposta. ele não conseguia se mexer, apenas observar com o olhar desfocado conforme seu braço direito mudava entre um braço humano e um braço lupino. como um glitch.
seus olhos fecharam.
sua ninhada tinha outros quatro filhotes. lycidas, hati, skoll e eirwen. hati e skoll eram gêmeos, eirwen tinha a mesma pelagem que sua mãe e lycidas… lycidas era o seu irmão. a pessoa com que lykos se importava genuinamente desde o início. ele era o mais fraco, também. não se lembra da primeira vez que precisou cuidar de lycidas em uma de suas grandes gripes, mas se lembra que quando tinha seis anos, o irmão parou de sofrer. agora, deitado no chão, lykos sentiu seu corpo despertar com um suspiro profundo. como se tivesse saído de um mergulho para a superfície.
— onde ele está? — uma voz masculina similar a sua veio de alguns metros atrás de seu corpo caído. lykos levantou o olhar o mais rápido que pode, seus olhos caindo sobre lycidas, seu irmão. — o que aconteceu?
o irmão foi até ele, o pegou pelos ombros e o levantou. lykos não soube como reagir. lycidas era alto como ele, músculos parecidos, cabelo longo e loiro platinado como o dele. de repente, lykos não conseguiu perguntar como ele estava ali, como que ele estava vivo. de repente, o corpo dele soube que aquilo era normal e num piscar de olhos, ele seguiu falando.
— eu não sei, meu corpo travou. minha transformação…
— você está bem?
— eu… eu… — lykos gaguejou, percebendo pela primeira vez que ele estava sentindo dor. lykos não reagia a dor há muito tempo. seu corpo estava fraco nos braços do irmão, como se não conseguisse firmar as pernas de jeito nenhum e seus braços estivessem com os músculos atrofiados. — eu não sei, meu corpo está doendo. todo.
— eirwen está mais na frente, com hati e skoll. eles vão conseguir o alce, mas temos que alcançá-los. — lycidas puxou o corpo de lykos e começou a carregá-lo sobre os ombros. ele não reagiu, apenas deixou que seu irmão se transformasse e o levasse até os seus outros irmãos.
eirwen tinha olhos profundos e negros, que davam a ela uma aura obscura. hati era parecido com ela, loiro platinado e olhos escuros. skoll era o único dos irmãos que tinha um cabelo loiro mais escuro, mas também tinha os olhos mais claros entre eles. num geral, todos eram diferentes do seu próprio jeito e não era uma raridade quando pessoas não achavam que eles eram irmãos de verdade. elas não entendiam que eles funcionam pela lógica lupina, não a humana.
— o que foi que aconteceu? — eirwen fez a mesma pergunta de lycidas, mas seu tom foi muito diferente, bradejante. ela estava coberta de sangue de alce, o animal já inerte no chão da floresta. partiu para cima de lykos, mal esperando que ele saísse de cima de lycidas. — o que anda acontecendo com você?
— eu não sei. eu acho que desmaiei. — foi a resposta dele, por que era a verdade. eirwen deu risada, seu olhar incrédulo. — inútil.
de repente, a consciência do que aquela interação significava para lykos se tornou presente. sua memória mudando sem ele nem perceber. eirwen e lykos eram os chefes da alcateia e lykos era o alfa, mas lykos não mandava em nada há um bom tempo. sua saúde estava decaindo com episódios parecidos e ele já demonstrava sua fraqueza. e ele não ia aceitar isso. na natureza, animais fracos não faziam bons alfas e ele não podia deixar que aquilo acontecesse. ele partiu para cima de eirwen, correndo e se transformando no ar. dessa vez, com sucesso.
suas patas bateram no peito da irmã antes que ela pudesse se transformar, mas isso também não demorou muito. eirwen era uma loba branca, assim como lykos. a pelagem antinatural da família. ela recuou, rosnando e cercando o irmão mais velho enquanto ele fazia o mesmo. ele não era de recuar, mas deixou que ela o observasse antes de atacar de novo. correu em direção a irmã uma segunda vez, dessa vez deixando ela sem ter para onde ir. foi tudo muito rápido, com arranhões e mordidas falhos e erros, até que ouviu eirwen soltar o que poderia ser considerado um grito.
— lykos! — a voz de lycidas o chamou e ele recuou, sentando nas patas traseiras com expressão neutra enquanto observava a irmã voltar a forma humana, a mão direita na orelha enquanto seu próprio sangue jorrava do machucado. lykos também tinha se machucado, sentia o corte embaixo da costela direita, mas ele não podia reagir.
eles voltaram em silêncio para a cidade, com lycidas e skoll carregando o alce e lykos liderando eles. lykos estava confuso, como se uma nuvem estivesse pairando sobre seus pensamentos. ele estava machucado e estava doendo, o que era o primeiro sinal de que tinha algo errado. ele machucou sua irmã e pareceu ser a coisa errada a fazer, mesmo que ele saiba que era a coisa necessária naquele momento. tudo parecia fora de lugar no seu corpo. seus ossos pareciam estranhos sob sua pele e ele sentiu vontade de vomitar.
a cidade estava calma, com eles caminhando entre os becos mais calmos e evitando o olhar da maioria das pessoas. eirwen tinha se lavado em um riacho no caminho, mas lykos não quis fazer o mesmo. nem seus irmãos, que estavam quietos e observando a situação. entrou pelos fundos do leather emporium, mandando seus irmãos colocarem o alce no frigorífico. mandou sua irmã fazer um curativo na orelha, com ajuda de lycidas e mandou também skoll e hati atenderem os clientes depois de se lavarem. ele precisava se deitar. as escadas permaneciam as mesmas, mas o resto do segundo andar estava diferente. o lugar que antes era vazio com os poucos móveis de lykos agora estava apertado com a presença de seus irmãos. apesar dessa diferença, ele andou ali como se fosse sua casa de sempre. passou pela sala, se despindo no caminho até o banheiro. se banhou e se escovou de maneira desesperada, querendo tirar a sujeira do corpo. fez um curativo no corte da sua costela e se arrastou até seu quarto. dormiu, cansado e dolorido.
dois dias depois, quando ele estava terminando de fechar a wolfgang’s leather emporium, lykos escutou os passos cautelosos de lycidas. se virou, observando o rosto do irmão mais novo. ele estava atrás do balcão, como se não conseguisse chegar mais perto. ele sabia o que o irmão iria falar, sabia o que o preocupava.
— guarde seus pensamentos para si mesmo, lycidas. — advertiu, olhando uma última vez pela vitrine antes de fechar sua porta.
— ela é perigosa. — lycidas disse, mesmo contra a ordem de lykos. ele não se importava. o mais novo podia fazer o que bem entendesse e lykos provavelmente não o repreenderia.
— eu vou embora. — disse, depois de alguns minutos. os dois estavam parados mais próximos agora, a aproximação vinda de lykos. ele sabia que podia contar isso para lycidas e melhor ainda, sabia que ele o seguiria.
os irmãos tinham saído da alcateia do pai para serem submissos a lykos. ele era um alfa naturalmente, mas acontece que eirwen não aceitava tão bem as regras. agora eles estavam convivendo em sociedade por conveniência, mas aquela era a vontade de lykos. ele queria ser uma pessoa normal. os cinco irmãos wolfgang, que tinham um sobrenome, estavam muito bem administrando a loja. a produção era alta e eles eram bem vistos pelas pessoas. por que deveriam mudar? lykos não queria matar seus irmãos, por isso iria embora. e lycidas ia com ele.
— quando? — lycidas olhou ao redor, como se sua irmã tivesse escutando. ela não estava na loja, mas todos os irmãos tinham ótima audição.
— daqui uns dois dias. eu já estou levando algumas coisas para uma caverna há 30 quilômetros daqui. vai ser nossa primeira parada.
lycidas apenas acenou com a cabeça e a conversa acabou ali. eles não podiam discutir muitas coisas de antemão. certas situações precisavam do elemento surpresa.
surpresa foi o que ele sentiu quando acordou de madrugada e sentiu o corpo de sua irmã sobre o seu, faca no ar e pronta para descer a toda velocidade sobre sua garganta. reagiu o mais rápido que conseguiu, usando a força de suas pernas para jogar eirwen longe. seu coração aumentou os batimentos em poucos segundos e ele viu seu olhar ficar turvo por causa da movimentação rápida, como se a atitude de eirwen tivesse sido jogar um balde de água congelante por cima dele. ele sabia o que era aquilo, por isso não questinou as atitudes dela. era uma insureição, ela queria lykos morto. foi um choque, pois apesar de tudo, ele não conseguiria matá-la. era sua irmã e ele havia prometido protegê-la. ela partiu para cima dele de novo, faca zunindo em direção ao seu peito. lykos se transformou, desviando da faca que seria sua sentença.
— me enfrente como um homem! — ela bradiu. ele sabia que aquilo era uma armadilha. uma velha, para ser exato. ele não deveria cair tão facilmente, mas se viu fazendo o que ela pediu.
— eu não vou matar você. — a voz de lykos saiu calma, enquanto seu peito subia e descia freneticamente. ela tinha pressionado seu machucado quando sentou sobre seu peito. ele não reagiu, mas sabia que precisava atacar sua orelha. olho por olho.
— bom. — ela grunhui entredentes e o atacou. lykos sabia os meios de eirwen melhor do que ela mesmo. ele a treinou quando ainda eram filhotes. ele sabia que precisava sacrificar algo, então enrolou a mão rapidamente na camisa que estava jogada na cadeira ao lado de sua cama e segurou a faca. o pano evitou um corte muito profundo, mas não evitou de machucar ele. conforme ele segurava a faca com toda força e tentava derrubar eirwen, ele sentiu a dor percorrer todo o seu braço.
— eu não quero matar você! — ele gritou, sentindo o medo do que poderia acontecer tomando conta do seu peito.
— mas você vai, não é? — ele entendeu o tom dela. era uma provocação. eirwen achava que ele era fraco. achava que ele não era bom o suficiente para ser um alfa. achava que ele tinha sido corrompido pelo amor que sentia pelos irmãos.
lykos travou, ainda pressionando o corpo de eirwen contra o chão. olhou nos olhos dela, com pavor visível. eirwen tinha morrido com seis meses. ela não passou de um filhote. lykos era sozinho.
— chega! — lykos ouviu a voz de lycidas do outro lado da porta, que ele logo percebeu estar trancada. — vocês vão se arrepender! parem, por favor!
ele não desviou o olhar da irmã, levando sua mão livre até o curativo na sua orelha e arrancando ele com tudo, aumentando o corte no local. eirwen soltou um grito de dor lancinante e ele soube que tinha ganhado a briga... mas ele precisava de tempo. levantou o corpo, puxando o corpo cansado da irmã consigo e jogou ela com toda sua força contra o chão, fazendo com que ela desmaiasse, sem chances de resistir.
seu corpo estava todo dolorido, mas ele precisou se levantar. precisava ir embora. colocou todas as suas roupas em uma mochila e abriu a porta, vendo um lycidas e um skoll exasperados, olhando para ele e depois para o que ele havia deixado para trás.
— ela está bem, vai sobreviver. — garantiu. olhou para skoll, que estava com as mãos sujas de sangue. — hati...? — ele meio que esperava que o outro irmão o seguisse. que ele fosse leal assim como os outros eram, mas um lobo escolhia o seu líder. ou líder nenhum.
— ele está morto. — lykos entendia. skoll era diferente, ele fez o que tinha que fazer, mesmo que não fosse o que ele esperava. — boa sorte. para os dois.
antes de partir, pela porta de frente, lykos encarou a fachada da wolfgang's leather emporium. o nome tinha sido ideia de lycidas, usar o nome do pai como sobrenome para a família também. era irônico, na verdade, considerando que eles tinham se rebelado contra a alcateia do pai e matado todos. lykos sorriu e depois caiu na gargalhada conforme caminhava pelas ruas que levavam até a saída da cidade. ele queria que tudo ficasse bem e se tudo ficasse bem, lykos finalmente poderia ser um líder em paz.
a morte de lycidas destruiu lykos. era o último prego faltando no caixão que residia em seu peito. isso era um fato e independia da versão da sua história que fosse contada. lycidas era o seu irmão de verdade, era a criança que havia nascido junto dele, minutos de diferença, e era em quem ele mais confiava. seu braço direito.
na sua história original, lycidas morreu muito jovem, mas foi um dos que mais lutou para viver. a morte dele marcou a vida de lykos como um trauma constante sobre como não conseguia salvar aqueles que amava. sobre o quão inútil poderia ser, independente do seu desejo. na nova história, ele percebeu ao acordar no meio da floresta, seu amor pelos seus irmãos mudou quem ele era. o tornou fraco e inconsequente.
lykos rolou sobre seu corpo, tentando ficar de quatro e levantar, mas não obteve sucesso. seu corpo todo dia e ele percebeu que estava completamente nu. o sol estava diretamente em seus olhos e conforme ele olhava ao redor, percebeu que estava no topo de um precipício. era só ele dar um impulso para frente e iria cair entre as árvores num baque surdo. sentiu que ia vomitar ao perceber que tinha passado a noite, ou até mais tempo, desmaiado no meio da floresta. ou não tão desmaiado... o que ele tinha feito para acabar naquele lugar e daquela maneira?
ele sentiu um ódio imenso corromper seu peito. lycidas poderia ter vivido. lycidas iria seguir ele até os confins do mundo como seu braço direito. e, mesmo protegendo o irmão da melhor maneira que podia, alguém iria cruzar seu caminho e o matar a sangue frio. lykos sentiu um grito de repulsa e raiva escapar do seu peito. humanos. humanos eram a culpa daquilo e a culpa de todos os problemas da vida de lykos.
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