thxnerd

[thxnerd]

Katherine Lewis está digitando…

Katherine Lewis: Precisa me chamar assim mesmo que ainda não seja sua chefe?

Katherine Lewis: Enfim, sinto que não é seguro conversarmos sobre isso por aqui. Da mesma forma em que colocaram chips em nossos corpos, nossos telefones podem estar grampeados. Sabe como é fácil grampear um telefone.

Katherine Lewis: Seria um material para o projeto da professora Quarks. Especificamente um composto por metal, pólvora e um gatilho.

from: Katherine Lewis to: Jocelyn Jenkins (@pretxnder)

Katherine Lewis: Olá, Jocelyn! Como vai? Consegui seu número pelo grupo com a Vikers, até porque não tínhamos contato no antigo passado.

Katherine Lewis: Não quero me estender, você me conhece. Gostaria de solicitar sua ajuda em um pequeno treino. Já tive contato com material desse tipo no futuro, porém nunca soube manusear de fato.

Katherine Lewis: Poderíamos nos encontrar para que me ensine como manusear de forma precisa?

Katherine Lewis: Isso, é claro, se puder e quiser. Agradeço desde já a atenção.

[thxnerd]

Katherine Lewis está digitando…

Katherine Lewis: Tranquilizantes é uma excelente ideia, mas teríamos que falar com os alunos de medicina para sabermos se eles conseguem, tempo de ação e como aplicar.

Katherine Lewis: Sobre uma rota de escape, precisamos estudar os mapas da região para sabermos o que dará para fazer.

Katherine Lewis: A igreja da minha mãe seria uma boa ideia se o Gilles não fosse um dos irmãos. Não é distante das LeBlanc Towers, temos um porão que utilizamos como local para reuniões em grupo às quartas-feiras, apenas. O que acham?

@pretxnder

Você foi adicionada em um grupo por Guivereve Vikers! Reconhece esse contato ou denunciar por SPAM?

Katherine Lewis: Olá! O grupo é uma surpresa, não esperava, confesso, mas também assumo que não confio em vocês, ou em qualquer um. Neste momento, todos me parecem confusos, caóticos e fora de foco, com exceção de ambas. Aceito projetarmos um plano B, ou C, ou algo como "Em caso de total descontrole, aperte esse botão". De qualquer forma, creio que podemos nos unir e tentar evitar ao máximo que tudo saia do controle e alguém morra. E Deus me livre, que os mortos sejam nós.

Katherine Lewis: Algo em mente?

[thxnerd]

starter call — @thedelinquentoleary

Os passos firmes de Lewis sobre o pavimento do prédio de Direito muito se assemelhavam aos passos que dava nos corredores da Casa Branca, sobre seus saltos caros e ternos bem cortados. A firmeza com que caminhava era um conforto que Katherine não sentia desde que tinha voltado no tempo. Era como se tivesse retornando a si mesma, se conectando novamente com a Katherine que tinha aprendido a ser durante todos os anos que sucederam após seu pior pesadelo. Mesmo de tênis, a confiança dentro da moça era tão evidente que qualquer um com olhos poderia perceber a mudança brusca na pacata Kath.

Seus passos pararam no instante em que sua atenção foi direcionada ao rapaz que estava procurando. Katherine poderia ser descrita como uma mulher de muitas palavras, mas o objetivismo era seu forte. A discussão via grupo em rede social poderia ser interessante para se organizarem em meio ao caos e o medo que advinham da invasão às LeBlanc Towers, mas o que Lewis queria não poderia ser discutido por telefone, muito menos quando consistia em um crime.

— Ei, Benjamin. — Seu tom de voz combinava perfeitamente com o rosto estoico, neutro, sem reações que entregassem seu objetivo ao se aproximar de O’Leary, sabendo que seu contato com o rapaz, naquele ano em específico, era impossível em um cenário normal. Mas não em uma viagem no tempo. — Preciso falar com você, se puder me dar alguns minutos de sua atenção.

[thxnerd]

from: Katherine Lewis to: Jocelyn Jenkins (@pretxnder)

Katherine Lewis: Olá, Jocelyn! Como vai? Consegui seu número pelo grupo com a Vikers, até porque não tínhamos contato no antigo passado.

Katherine Lewis: Não quero me estender, você me conhece. Gostaria de solicitar sua ajuda em um pequeno treino. Já tive contato com material desse tipo no futuro, porém nunca soube manusear de fato.

Katherine Lewis: Poderíamos nos encontrar para que me ensine como manusear de forma precisa?

Katherine Lewis: Isso, é claro, se puder e quiser. Agradeço desde já a atenção.

[thxnerd]

Você foi adicionada em um grupo por Guivereve Vikers! Reconhece esse contato ou denunciar por SPAM?

Katherine Lewis: Olá! O grupo é uma surpresa, não esperava, confesso, mas também assumo que não confio em vocês, ou em qualquer um. Neste momento, todos me parecem confusos, caóticos e fora de foco, com exceção de ambas. Aceito projetarmos um plano B, ou C, ou algo como "Em caso de total descontrole, aperte esse botão". De qualquer forma, creio que podemos nos unir e tentar evitar ao máximo que tudo saia do controle e alguém morra. E Deus me livre, que os mortos sejam nós.

Katherine Lewis: Algo em mente?

ㅤㅤ⸻ gwen criou o grupo "plano b" e adicionou joji & kath. / @pretxnder & @thxnerd

📱: meninas, vou ser bem sincera com vocês: vocês não são as pessoas que eu realmente confio no plano geral das coisas só que notei que estamos num momento bem crítico porque tem muitos elementos caóticos pra conseguir fazer isso dar certo. o que vocês acham de pensarmos num plano b (ou c caso o pessoal defina um plano b) com menos pessoas sabendo? menos pessoas, menos caos. temos alguns pontos críticos e, sinceramente, se deixar em aberto todo mundo vai se foder.

[thxnerd]

Dra. Quarks [SMS]: Consiga 20 unidades de gás do sono. Elas podem ser encontradas em lojas de armas, lojas de detetização, nas unidades da Merryweather na universidade ou no departamento de uniformes das Indústrias Dragna, nas Dragna Towers

CAIXA DE ENTRADA (1 novo e-mail).

[thxnerd]

Dra. Quarks [SMS]: Consiga 20 unidades de gás do sono. Elas podem ser encontradas em lojas de armas, lojas de detetização, nas unidades da Merryweather na universidade ou no departamento de uniformes das Indústrias Dragna, nas Dragna Towers

Katherine Grace Lewis <gracelewis.kath@ucla.com> para Dra. Quarks <elizabethquarks@ucla.com>

Bom dia, prezada professora!

Deve estar se perguntando como consegui seu e-mail institucional, afinal, a senhora apenas se dirigiu à nós, seus alunos do projeto de extensão, por meio de contato telefônico, mas lembre-se de que temos acesso à Biblioteca e demais localidades da universidade.

Concluindo o tópico acima, acredito que formalizar nosso intercurso durante o projeto de extensão é a melhor saída para sanar dúvidas e responder alguns questionamentos de modo claro, mensagens de texto podem ser facilmente deturpadas.

De qualquer forma, venho por meio deste e-mail confirmar minha participação nessa nova etapa do projeto, assim como informar que consegui concluir com sucesso o pedido de pesquisa me solicitado.

Suas amostras estão comigo, de toda forma, em um local seguro e que não afetará meus estudos em nosso trabalho de caso. Assim que solicitado, entregarei minhas anotações à senhora.

Caso tenha ficado em dúvida em relação à como consegui realizar minha tarefa, confesso que tive um pequeno auxílio de um dos nossos colegas de pesquisa, o senhor Wang. Juntos, conseguimos colher algumas assinaturas para nosso abaixo-assinado, de modo a ajudar não somente nosso projeto como a igreja estudada.

Após o recolhimento das assinaturas, encaminhei a solicitação ao departamento responsável dentro da UCLA, e assim recebi as amostras que ficarão comigo até a segunda ordem.

Posso responder a quaisquer questionamentos que a senhora tenha em relação à meu desempenho em um encontro formal e presencial.

No mais, fico no aguardo de novas instruções ou estudos para nosso projeto de extensão.

Atenciosamente, Katherine G. Lewis.

STATUS DA MISSÃO: CONCLUÍDA COM SUCESSO — @tbthqs

[thxnerd]

— Digamos que o trabalho será pago com a informação recebida. Acho que é de interesse de ambas.

Concluiu mais para si mesma do que para sua companheira. Assim que ouviu a moça concordar, Katherine assentiu silenciosamente e mais uma vez mexeu em sua bolsa, agora pegando o cartão do professor com cuidado e o colocando sobre a mesa entre ambas.

— É mais um dos itens desse nosso jogo de gato e rato no espaço-tempo. Um cartão de acesso à BlockBuster de John Jacob Harris. — Seu tom era baixo, descendo algumas oitavas ao que fitava o cartão e voltava sua atenção à Jocelyn. — Não confio em ninguém, não acredito neles. Acho que na ficha de cadastro poderemos encontrar informações pessoais do JJH, quais filmes ele alugou, alguma base de quem ele realmente é. Pensei em ir à loja, mas nunca acreditariam que ele é meu tio.

Uma risada anasalada deixou os lábios de Kath que balançou a cabeça em negação, voltando sua atenção mais uma vez à Joji.

— Consegue acessar o servidor deles se eu conseguir um computador com acesso à internet e que não vai nos comprometer? Nem chamar atenção, claro.

Katherine revirou os olhos levemente com a reverência. Parecia que o humor de Jocelyn não havia mudado, mesmo tendo voltado no tempo. Bom, muito bom, porque era disso que Kath precisava, da boa e velha Joji.

Seus olhos desceram da mais alta para sua bolsa, onde guardou seus pertences. Sua atenção retornou ao bolso da frente, onde o cartão de John Jacob Harris repousava, aguardando alguma ação de Katherine.

— Acredito que sim. — Respondeu em um tom leve, voltando sua atenção à moça, a tempo de seguir sua atenção e vê-la acenar para outros alunos. Rapidamente, Kath desviou o olhar, focando novamente no rosto de Jocelyn. — Justo, justo cobrar. Caso eu consiga um computador, facilita para você?

Foi a vez da Katherine levantar uma das sobrancelhas, antes de sacudir a cabeça levemente e sorrir de forma presunçosa. Ali, por mais nerd que pudesse ser, a doce Katherine conseguia algumas vantagens que os outros alunos não poderiam, como a amizade da bibliotecária e o acesso ao computador com internet da Biblioteca.

— Preciso que acesse uma ficha, um formulário, não sei ao certo… mas acredito que tenha informações que podem nos ajudar nessa maluquice de viagem no tempo.

[thxnerd]

As noite se tornaram dia de uma hora para outra. Os monstros que habitavam os sótãos da mente de Katherine estavam, mais uma vez, soltos, e isso sempre era sinal de descontrole. Ela tentou, admitirá se perguntarem, ela tentou se manter calma, centrada, racional diante à todas as situações colocadas a sua frente, mas se tornou tarefa impossível quando seu maior medo foi materializado em carne, osso e memórias. E pior ainda, quando ele sumiu depois de suas palavras não tão doces.

A voz de Theodore que ecoou pela porta não trouxe o conforto que Kath havia acostumado a ter. O sumiço dele, o rapto pelo avô Dragna, os planos para acabar com Michael, o mistério que assombra o desaparecimento do professor... Tudo ao redor gritava para Katherine que não é hora de confiar em ninguém, nem em si mesma.

Decidiu ignorar a voz que a chamava, tentando se concentrar em um livro de física nuclear que havia pego na Biblioteca. Ela precisava se sentir útil novamente, dentro do jogo. As próximas palavras de Theodore, no entanto, a fizeram levantar a cabeça rapidamente e fitar a porta em um misto de angústia e ansiedade. Ela precisava do elixir que ele estava prometendo, e não de mais drama envolvendo suas relações interpessoais.

Respirando fundo e já prevendo o que viria, toda a discussão acalorada e sua paciência se extinguindo como papel ao fogo, caminhou até a porta e a abriu, sem anunciar sua decisão. Seus olhos se fixaram às orbes do rapaz por poucos segundos, o rosto estoico como se não houvesse um sentimento revirando dentro de seu estômago, como se sua mente não tivesse piscado em letras neons o quão cansado Theo parecia, como se sua pulsação não tivesse acelerado apenas pelo perfume dele.

— Fico com o vinho. — Rapidamente desviou o olhar para a garrafa que a prometia mais ânimo do que o humano a sua frente. — Mas não quero conversar, Theodore. Na verdade, quero ficar sozinha.

Parado em frente a porta do dormitório, Theodore respirou fundo antes de dar três batidas na madeira. Ele sabia que Kath provavelmente estaria brava com o seu sumiço, não se falavam desde que havia visitado a casa dos seus pais, de fato, até esperou que ela fosse procura-lo quando percebesse que ele não estava indo aos treinos ou às aulas, mas isto não aconteceu, o que só evidenciava que talvez ela estivesse mais irritada com o Clarke do que ele queria pensar. Mas precisava vê-la, precisava falar com ela, principalmente depois de das últimas revelações, não soube como se portar ao saber o que aquele ser desprezível tinha feito com ela, não sabia nem mesmo se ela o iria querer por perto, mas agora que estavam de volta, agora colocariam, mais um vez todas as cartas sobre a mesa. - Kath! - Ele chamou quando ninguém atendeu do outro lado. - Eu sei que está aí e preciso conversar com você. - Theo olhou para o relógio em seu pulso, não era tão tarde, não tinha como ela estar dormindo. - Olha, pensei em pedir uma pizza e eu trouxe vinho. - Agora olhava para a garrafa em sua mão. - Não sei se você vai gostar desse, o meu conhecimento para vinhos é péssimo, mas você tinha dito que tomaria vinho comigo qualquer dia desses. - Sua voz era uma oitava mais alta, esperando que a moça fosse ceder, mas aproximou-se um pouco mais da fresta da porta e falou mais baixinho. - Kath, abre aí, vai, por favor.

@thxnerd

[thxnerd]

task 004 — THE NERD: files, @tbthqs.

TRIVIA

Nome Completo: Katherine Grace Lewis

Idade: 35 anos

Altura: 1,63 m (5′ 4″)

Porte: Esguio

ATRIBUTOS (-90)

Saúde: 14 (9 iniciais + 5)

Força: 9 (7 iniciais + 2)

Ataque: 11 (8 iniciais + 3)

Defesa: 12 (7 iniciais + 5)

Mobilidade: 7

Inteligência: 20

Estabilidade: 5

Perícia: 12

HABILIDADES (-55)

Estratégia (-15): Adquirida em sua Pós-Graduação.

Política (-10): Formada em Ciências Políticas, em 2024 atua como Conselheira e Gerenciamento de Crises para políticos Republicanos.

Interrogatório (-10): Adquirido durante as eleições de 2016.

Liderança (-5): Experiência em Liderar a equipe de sua empresa.

Jurisprudência (-15): Adquirido em sua formação e atuação em campo.

Arma de Fogo (pistola) (0): Adquirida no evento Halloween After Dark.

VANTAGENS (-15)

Cálculos Instantâneos (-5): Racionalmente funciona como uma calculadora/máquina.

Intuição (-5): Detém boa intuição e não tem histórico de falhas.

Reconhecimento Social (-5): Adquiriu fama após trabalhar na campanha presidencial de 2016

DESVANTAGENS (+35)

Alcoolismo (+10): Vício adquirido aos 30 anos, preferência por vinhos tintos.

Fúria (+10): Movida por ódio, o que pode comprometer sua visão ampla.

Honestidade (+10): Não sabe mentir, não gosta de mentir.

Teimosia (+5): Não aceita opinião de outra pessoa.

ATUALIZAÇÕES (-)

5+ em Saúde;

10+ em atributos: 3+ em Força, 2+ em Ataque, e 5+ em Defesa;

Habilidade Arma de Fogo adquirida durante o evento Halloween After Dark.

[thxnerd]

task 005 — meet the Lewis, @tbthqs. when the violence causes silence, we must be mistaken.

theme song: the cranberries — zombie.

ROWAN LEWIS — the father

Conhecido por temperamento forte, personalidade difícil e humor irritadiço, este era progenitor de Katherine — que sempre preferiu o chamar assim. Sua família não era natural de Ohio, mas cresceu com sua mãe no estado afastado, com grandes dificuldades na vida que se tornaram seu motor e desculpas. As dificuldades eram mais do que desculpas, elas eram o motivo para que Rowan fosse arrogante e descontasse a vida medíocre, nas palavras dele, em sua esposa e filha. Ninguém nunca entendeu como a doce e cristã Yollanda se apaixonou por um cara tão agressivo como Rowan, nem mesmo como teve uma filha. A vida “medíocre” e “ordinária” se tornou ainda mais banal ao nascimento de sua única filha. Trabalhos braçais, sonhos destruídos e um bebê para cuidar tornaram Rowan ainda mais insuportável… digamos assim. As brigas constantes, as cobranças em cima de Katherine e os hematomas no rosto de Yollanda se tornaram frequentes. A frequência horrorizava a criança que assistia a tudo em sua ingenuidade e fraqueza. Kath, a pequena Kath de dez anos foi quem tomou a iniciativa. Foi quem arrumou as malas e decidiu tirar sua mãe daquele martírio. Seu pai nunca esteve errado quanto à ela: ele criou uma guerreira, e desde pequena ela demonstrou sua força.

YOLLANDA COLLINS — the mother

Nascida e criada na terra de seus pais, Yollanda Collins era tudo que Rowan nunca poderia ser. Extremamente cristã, doce, dedicada e humilde, a moça cresceu dentre as carochas da igreja, educada por sua avó materna. Conheceu Rowan também na igreja, onde se encantou por seu jeito rebelde e irritadiço. O casamento pareceu rápido demais, errado demais… Mas a moça encarou tudo como uma grande aventura, Rowan seria seu herói que a tiraria do marasmo da vida comum. Tudo deu errado após o laço matrimonial. A primeira briga veio, e a segunda, e a terceira, e por fim o primeiro empurrão. O nascimento de Katherine fez tudo que já não dava certo, desandar. As agressões saíram do âmbito verbal e sua filha era a única testemunha de seu martírio. Somente acordou para o que tinha se tornado sua vida quando a pequena Kath resolveu fugir de casa com sua mãe. Ambas, foram abrigadas por colegas paroquiais na Califórnia, onde Yollanda se confinou a seu trabalho de evangelização. Entretanto, Yollanda nunca foi contra o crescimento e ambição de sua filha, pelo contrário. Sempre se dedicou ao máximo para que não faltassem oportunidades para Katherine. Mãe e filha permaneceram unidas com o passar do tempo, sempre apoiando-se mutuamente. Yollanda é o maior orgulho de Kath.

[thxnerd]

— Eu não diria que não a aguento... Diria que não temos intimidade suficiente. — Deu de ombros. — Não é uma mentira, eu mal chegava perto de vocês quando realmente estávamos aqui. Originalmente falando. — Kath mordeu mais um doce, quase se engasgando no processo ao ver Celeste a ensinando a falar tal palavra. — Acredite, eu me expresso bastante em minha própria mente... Mas não consigo falar. Acho que passei tempo demais sendo a boazinha.

"não tem muita gente que aguenta ela né? acho que deve ser por isso que somos tão opostas, nisso somos bem iguais." ergueu seus ombros. "pelvica não, kath...fala comigo bu-ce-to-ni-ca." silabou e abriu um sorriso em seguida. "faz bem pro coração se expressar dessa forma, vai fazer bem pra você."

[thxnerd]

A reação mais genuína que Katherine poderia ter seria se afastar, dar um passo para trás, correr pelos corredores. Talvez chorar. A antiga Kath, vítima dos jogos mentais e físicos de Michael teria feito exatamente isso, teria vomitado assim que alcançasse o banheiro. Teria observado seu reflexo no espelho em um misto de nojo, repulsa e ódio, ódio de si mesma.

Mas ali, aquela Katherine que encarava Michael Rosenthal não era a mesma ingênua e delicada. Ao contrário, ali estava a mulher que teve suas arestas cortadas por ele, que teve seu futuro lapidado nas mãos de um homem que nunca a definiria, mas que a faria crer em uma força interna maior do que ela poderia ter imaginado. No conto da Chapeuzinho, o que acontece quando Lobo encontra Caçador?

— O que eu sei, professor Rosenthal, é que você não deveria estar aqui. Não deveria estar respirando, não deveria estar perto de qualquer outro ser humano. — A faceta Katherine Lewis dava o ar da graça pela primeira vez em dias, o tom preso entre ironia e franqueza excessiva, a expressão impassível, era muito bom estar de volta. — O que eu sei, Michael Rosenthal, é que se me permitiram voltar ao passado e mudar meu futuro, como dito por você mesmo, tenho a chance de finalmente destruir você, sua carreira, sua vida, toda a sua geração.

Um sorriso de escárnio pintou-se automaticamente aos lábios de Katherine, que pela primeira vez teve forças para o encarar de igual para igual. Internamente, ainda precisava e queria correr, chorar o quanto pudesse, mas nunca daria esse gostinho a ele. Nunca mais.

— Se resolveram nos dar essa chance juntos, e com a vantagem de eu ser quem eu sou em 2024... Eu começaria a correr se fosse você. — O sorriso morreu em seu rosto, apenas pairava a expressão de pura ameaça e raiva enquanto se aproximava do homem. A mais genuína raiva, mas dessa vez, por ele.

"Por favor, minha bela Kath, não me subestime. Você sabe muito bem o quão esperto sou para ler as pessoas." Se aproximou de Katherine, ignorando que Jocelyn estava perto, com os olhos fixos na garota, como se tivesse encontrado sua presa favorita. "Eu tinha até me esquecido o quão bonita você era nessa idade. Agora parece até que você tem um brilho ainda mais especial agora que sei que seu eu com mais de 30 é quem está no comando. Não acreditaria as coisas que tivesse que fazer para poder estar aqui e mudar meu próprio futuro."

[thxnerd]

Esse não é um exposed, mas poderia ser

Boa noite, dia ou tarde tag rp br e Krp br

Eu sou mod Chronos, mas você também pode me chamar de Jay, isso mesmo aquele do @jaywritesrps. Tudo bem com vocês?

Desculpem invadir a tag e atrapalhar a diversão de vocês, eu também estou sendo atrapalhado, assim como os players do grupo que estão numa dinâmica importante pro plot nesse momento, mas é porque tem uma coisa muito chata acontecendo que são rpgs e pesquisas da tag colocando o famoso "copia, mas não faz igual" com o tipo mais variado de coisa desse rpg e já passou da hora de falar sobre isso.

Esse rpg está na estrada desde janeiro de 2024 e a gente tem um plot, uma estrutura e um jeito muito peculiar de fazer as nossas coisinhas aqui. É bacana de ver outros grupos gostarem da nossa proposta, mas é chato pra caramba tanto pra moderação quanto pros nossos players que estão há 5 meses se "matando" de todas as formas pra desvendar o plot entrar na tag br e ver gente de fora estudando a nossa central, até entrando no nosso grupo pra fazer engenharia reversa e emular as coisas que fazemos no nosso, só porque não somos players populares ou que fazem parte de panelas, como se isso desse o direito de invadir o nosso espaço e pegar o que quiser pra tentar replicar no seu.

Nosso grupo foi criado exatamente porque todos nós estamos cansados desse tipo de comportamento tóxico que a tag br insiste em reproduzir por anos a fio. Nosso grupo de player é composto pelo o que chamamos de "lobos solitários", que é basicamente pessoas que estão na tag há algum tempo e que não fazem parte de nenhum tipo de panela, mas que estão cansadas dessa falta de respeito com o esforço alheio e da falta do senso de comunidade que se tornou a tag rp br e a krp br. Então é irritante não só pra mim como moderação, que gasto meu tempo livre pensando em coisas pra deixar a experiência divertida pra todo mundo, quanto pras pessoas que fazem parte desse grupo e que estão realmente empenhadas em jogar, ao ponto de termos virado um grupo de amigos que se dão suporte mutuamente. É frustrante ver que estamos mais uma vez sendo desrespeitados e vendo não só o plot, ou a estrutura do rpg ou dinâmicas, mas também ver réplicas dos nossos personagens espalhados por outros grupos das duas tags, porque não somos populares ou parte dessa ou daquela panela.

De novo, nós somos pessoas que não fazem parte do seu circulo de amizade ou da sua tchurminha, que isso te dá o direito de invadir o nosso espaço e tentar replicar coisas que estamos fazendo aqui no seu rpg. Só porque você acha que internet é terra sem lei, isso não te dá o direito de você desrespeitar outra pessoa tentando replicar o que ela está fazendo. Não custava nada ter chegado aqui na central e perguntado "Mod Chronos, a gente quer fazer um rpg parecido, tem problema?", porque eu falo desde o primeiro dia pros players daqui, o TBT não é fácil e que não é pra qualquer pessoa. Porque a premissa do jogo é justamente essa, é sobre até onde seu personagem e você como player está disposto a ir pra proteger seus interesses, e é muito bom ter encontrado gente que tá disposta a arriscar o bem estar do personagem e a passar raiva por causa de um joguinho, eu entendo de verdade que você queira fazer uma versão mais "calma" do plot e mais focada em outras coisas mais simples, mas é impossível não ficar com raiva de ver algo que botamos um esforço danado pra chegar algumas pessoas e acharem que podem reproduzir isso.

Para encerrar, gostaria de avisar seguindo orientações legais, tudo o que é postado nesse blog desde o primeiro dia é registrado no Creative Commons. Desde o plot, passando pelas as dinâmicas, tasks e estrutura. O Plot, a estrutura e os NPCs, são registrados no INPE também. Até o presente momento não se fez necessário acionar a justiça, mas caso persistam, as medidas legais serão tomada tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, já que a moderação do grupo possui dupla cidadania e o Tumblr.com é juridicamente domiciliado no país em questão.

[thxnerd]

— E como é que você, obviamente, deduz tal sandice, se viagens no tempo não são reais e nunca provadas cientificamente? — A voz de Katherine era firme, apesar de quase ter gaguejado, enquanto se aproximava do professor e de Joji. Estremeceu levemente ao estar sob o olhar de Michael, se posicionando ao lado de Jocelyn como uma barreira de proteção. — Não existe comprovação de que somos sim, quase, quarentões. Ou você acha que uma versão mais velha de Coraline Parton, por exemplo, passaria pela humilhação de interpretar Vincent Kingsley?

— Professor Rosenthal, que surpresa o senhor por aqui! — Jocelyn exibiu um sorriso largo assim que viu o homem se aproximando, seu tom de voz era mais doce que o habitual, tudo para casar com o tom de boa moça. — Ah, achei que tínhamos te convidado! Não acredito que não enviaram um convite pro senhor. — Joji fez uma careta incrédula, negando com a cabeça. — Mas o senhor já foi jovem há um tempo atrás, né? Sabe como nós queremos nos divertir e, poxa!, é uma comemoração! Você não iria ser um estraga prazeres, iria? — Questionou com um beicinho, enquanto pegava um dos brisadeiros que Riley tinha feito, oferecendo-os para o professor. — Claro que iremos dar um pedaço do bolo! Todos aqui te tem como o professor preferido, tenho certeza!

[thxnerd]

— Para te ser sincera, também nunca fui muito próxima à Arabella. Mas como disse, parece uma união dos viajantes, uma força… — Katherine mordeu a língua para não rir da expressão usada, voltando a seu tom normal. — Pélvica para união de todos. E claro, salgadinhos de graça. — Mordiscou um dos docinhos expostos. — E docinhos. Esse aqui está muito bom, já provou?

"ta bom, ta bom, já entendi... é como se fosse uma união dos viajantes do tempo, uma força bucetonica que atravessa as forças gravitacionais, mas meio que todo mundo sabe que eu e a arabella não temos muita coisa em comum, ou seja, nada. eu realmente só vim pela comida de graça e porque insistiram minha presença ilustre, provavelmente o melhor presente que ela poderia ter hoje." celeste balançou a cabeça conforme falava, enrrugando o queixo e pegando um salgado alheio na mesa do aniversário.

[thxnerd]

Katherine revirou os olhos levemente com a reverência. Parecia que o humor de Jocelyn não havia mudado, mesmo tendo voltado no tempo. Bom, muito bom, porque era disso que Kath precisava, da boa e velha Joji.

Seus olhos desceram da mais alta para sua bolsa, onde guardou seus pertences. Sua atenção retornou ao bolso da frente, onde o cartão de John Jacob Harris repousava, aguardando alguma ação de Katherine.

— Acredito que sim. — Respondeu em um tom leve, voltando sua atenção à moça, a tempo de seguir sua atenção e vê-la acenar para outros alunos. Rapidamente, Kath desviou o olhar, focando novamente no rosto de Jocelyn. — Justo, justo cobrar. Caso eu consiga um computador, facilita para você?

Foi a vez da Katherine levantar uma das sobrancelhas, antes de sacudir a cabeça levemente e sorrir de forma presunçosa. Ali, por mais nerd que pudesse ser, a doce Katherine conseguia algumas vantagens que os outros alunos não poderiam, como a amizade da bibliotecária e o acesso ao computador com internet da Biblioteca.

— Preciso que acesse uma ficha, um formulário, não sei ao certo… mas acredito que tenha informações que podem nos ajudar nessa maluquice de viagem no tempo.

Uma coisa sobre Katherine Lewis que não mudou, nem mesmo com uma viagem no tempo, era a responsabilidade. Por mais que estivesse com a vida virada do avesso, literalmente, refazendo uma faculdade que tinha terminado com glórias, Kath não perdia uma aula, não faltava e cumpria todos os seus prazos com excelência. Se ela queria voltar para o futuro com tudo garantido, como deveria ser, ela teria que se esforçar novamente. Teria que aguentar a tentação de revirar os olhos em cada aula que sabia já estarem defasadas, teria que aguentar a carga de trabalhos clandestinos e viver como a doce Kath novamente. A diferença é que ela não era mais a doce Kath, e seu olhar afiado parecia temer alguns dos colegas. Além de, nas horas vagas, beijar um jogador de futebol que definitivamente não deveria beijá-la, mas deixaria essa informação de lado.

Ao terminar mais uma aula insuportável sobre Federalismo III, Katherine se preparava para deixar a sala quando uma figura conhecida por ela, até demais, parou em frente à porta. O sorriso largo que guardava mais segredos do que deveria, o jeito meigo que não enganava, facilmente, Katherine. Mas no fundo, gostava de Jocelyn. Era uma ótima funcionária, no futuro, e excelente em investigações. Talvez o destino tenha a mandado a pessoa perfeita para uma das coisas que gostaria de resolver.

— Cinnamoll roll? — Uma das sobrancelhas de Kath se levantou por pura curiosidade. Joji e ela não mantinham relações no passado, e aquele apelido... Um sorriso largo se abriu no rosto da Lewis, era perfeito demais que Jocelyn também fosse viajante. Perfeito até demais. — Jocelyn Jenkins, que prazer revê-la.

O tom de Katherine era genuíno, apesar da pontinha de interesse em poder usar alguns dos dons de Joji para resolver esse quebra cabeça de viagem no tempo.

— A não ser que tenha deixado seus conhecimentos a dez anos, acho que tenho uma proposta melhor para você.