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Sonhei com abraços no meio do supermercado

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Sonhei com danças e beijos lentos

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Sonho das joias

Eu estava na sala ao lado, com a porta entreaberta, enquanto minha amiga contava coisas muito íntimas para ele, sob sigilo. Eu sabia que era errado, mas continuava ouvindo.

Eu havia roubado joias do cofre dele.

Estamos indo para a minha casa (que no sonho é outra casa). Observamos e comentamos sobre ruínas no caminho.

Chegamos. Vamos almoçar. Estamos em grande grupo. Ele começa a falar sobre o anel que deu para a esposa. Estou usando uma pulseira dela. Escondo meu pulso cobrindo com um casaco.

Estou em um terminal de ônibus lotado. Estou chamando uma amiga para entrar em um carro comigo. Tenho pressa. Preciso devolver as joias antes que eu seja descoberta.

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Sonhei que eu e ele tomávamos sorvete na banca de revistas onde na infância eu ia com meu pai.

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Eu estava em um resort com uma família que não era a minha. Estávamos todos hospedados em um chalé de madeira. No térreo havia uma loja de chocolate (parecia a Lugano em Gramado). Tentavam vender para a gente uma caixa de chocolate caríssima, igual a que meu amigo falecido me deu uma vez. Me dou conta que estou viajando, mas esqueci de comprar remédio. Há uma farmácia em frente. Consigo vê-la de dentro do chalé. Em algum momento, o grupo está reunido no hall de entrada do hotel. Ele passa por mim e me cumprimenta tocando no meu braço. Vou devolver o toque e sinto minha mão deslizar pela manga da camisa dele.

Por que sempre sonho conosco em hoteis?

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“When you protect yourself from pain, be sure you do not protect yourself from love.”

— Alan Cohen

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Sonho de uma cerimônia n. 2

Estamos em um hotel, nos preparando para um evento. O hotel existe, já estivemos lá incontáveis vezes, mas agora ele parece diferente, antigo. O evento é importante para ele. Há um desfile acontecendo lá fora. Na rua se vê confete, gente vestida com penas e brilhos e muitas cores. Mas não é carnaval. Cada ala desse desfile é a delegação de um país diferente. A cerimônia parece ser uma conferência internacional. Estamos no corredor e ele me dá as mãos. Minha visão das palmas brancas das mãos dele é bem nítida. Ele pede que eu arrume o seu cabelo. Entro em quartos, mexo em bolsas. Procuro o produto certo, mas não acho. Todos os frascos estão vazios. Agora tem mais gente na nossa companhia. De repente é noite e somos um grupo invadindo um supermercado atacadista pelo telhado. Estamos dando voltas por corredores de xampu e procurando gente que se perdeu da turma. Saio de lá de mãos vazias. De repente estamos sozinhos novamente no mesmo corredor de hotel. Ele pede para que eu olhe entre duas portas e diz que ali vou encontrar o que eu estou procurando. Vejo duas portas de madeira, pintadas de um azul claro, quase branco. A tinta está velha e descascada. Entre elas, quase imperceptível, há uma terceira porta, corrediça e estreita. Empurro-a com dificuldade e me deparo com um cômodo amplo e azulejado. De algum modo sei que descobri o banheiro secreto dele. Fico maravilhada. O sabonete, o desodorante, a colônia que ele usa; a lâmina, a pia e o espelho onde ele se vê quando se barbeia. Encontrei o tesouro de onde ele importa todos os seus odores masculinos. Enfim vejo o pote de gel de cabelo destampado. Acho o que estava procurando. Acordo sem ter conseguido terminar minha tarefa. Acordo sem ter tocado o cabelo dele.

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“ Butterfly   ”

Photo by Ishikoro. Japan.

Love & Peace!

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A sphinx moth enjoying moonflowers in the garden.

Cochise County, Arizona, September 2023.

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Little zine I drew this past sunday at the Budapest comic festival at a "workshop" , theme was spring!

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Eu ontem tive esse sonho

Nele encontrava com você

Não sei se sonhava o meu sonho

Ou se o sonho que eu sonhava era seu

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Sonho de uma cerimônia

Estamos em um grande centro de convenções. A ocasião é a cerimônia de titulação de um homem. Eu e as outras ficamos em um lugar da plateia, e eles [os "irmãos"], em outro lugar do auditório.

[vácuo]

Estamos em um coffee break pós evento. Ele me conta que o perfume preferido dele é um Montblanc.

[vácuo]

Estamos em uma sala de tijolos aparentes pintados de branco e pé direito alto. Ele está sentado à minha direita. Ele diz que a mão está coçando. Minha amiga estende a mão e coça o dorso da mão dele. Não entendo. Ela diz: é dinheiro! Faço o mesmo enquanto rio e digo "chama, chama, chama". Ele se aproxima e diz no meu ouvido que tem um presente para mim. No momento pareço entender o que é o presente. Tento fazer com que esse momento - a zona de gravidade criada pela proximidade de rostos - dure. Parece com a coisa real. Dura um tempo. O desejo de fazer o momento durar me faz acordar. Abro os olhos pensando em canções do The Bends do Radiohead. Na minha vida desperta, não descobri ainda o que era esse presente. Acho que era ouro em pó.