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𝔹𝕝𝕒𝕔𝕜 ℍ𝕠𝕝𝕖
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If you know the enemy and know yourself, you need not fear the result of a hundred battles. If you know yourself but not the enemy, for every victory gained you will also suffer a defeat.
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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Arthur Curry/Aquaman | Justice League (2017)
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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nxm3rm4id‌:
O pacote estava em sua cama, apareceu após ter saído como todas as manhãs para ir ao lago e quando retornou ele já estava ali, como se tivesse estado sempre. Não tinha dedicatória, nem mesmo qualquer detalhe para identificar de onde viera, mas era de fato muito estranho que alguém lhe desse uma adaga, ela era apenas ornamentada, tinha algumas coisas escritas mas não entendia aqueles desenhos, o que deixava tudo mais estranho. Nerea nunca usou armas, sempre achou melhor usar de seus artifícios mágicos para ganhar qualquer coisa, mas aquela adaga fora a primeira arma que segurava nas mãos desde muito tempo. Nerea, no entanto, não estava com tempo para ficar analisando a arma dentro de seu quarto visto que já estava um pouco atrasada, desta forma, levou-a junto consigo pelos corredores de ANA, esperando achar alguém que pudesse saber de alguma coisa a respeito daquilo. “Por acaso entende de armas?” perguntou a primeira pessoa que encontrou pela frente, sem nem mesmo prestar atenção em quem era. “Ou se por acaso souber quem tá tentando me deixar um recado eu agradeceria muito. Enfim, acabei de achar isso na minha cama, por acaso sabe o que é?”
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          Preocupava-se com Nerea como quem preocuparia-se com uma filha, ela lembrava-se em diversos aspectos de Sirena, ambas tendo praticamente crescido juntas até o fatídico dia que havia arrancado sua filha de si. Não havia encontrado com Nerea após o baile, a situação havia deixado-o afetado após seu encontro com Galateia apesar de Nicodemus tê-lo colocado de volta nos eixos... bem, o melhor que poderia ser ajustado. Não havia visto a irmã quando levantou-se para rumor à academia e isso levou-o a preocupar-se com a mais nova de maneira a trazer sentimentos enterrados á flor da pele. A sua paranoia estava ali, fazendo-o imaginar que algo havia acontecido com a sereia, o gosto amargo em sua boca somando-se com a adrenalina que subia em seu corpo assim como a ansiedade em encontrar a mais nova. Na Academia, lembrou-se que Nerea ainda possuía um quarto na mesma e foi em direção ao dormitório feminino que direcionou seus passos até adentrar no quarto da irmã, felizmente, durante as primeiras aulas da manhã Aegeus possuía um espaço de horário livre, assim não se atrasaria para suas aulas.
        Quando seus olhos observaram a figura esguia da selkie, sentiu seus músculos tensionados se relaxaram, assim como sua respiração entrou em compasso novamente e quase ignorou as palavras da mais nova ao envolvê-la em seus braços em um abraço de urso. Nada tinha acontecido.  “  —— Da próxima vez que sair antes de mim ou for passar a noite fora, faça o favor de me avisar! Pensei que aguma coisa havia acontecido com você. ” Respirou fundo, beijando-lhe a testa em um gesto terno, mas seus olhos voltaram-se para a adaga nas mãos de Nerea e nas palavras ditas anteriormente. O mais velho, por sua vez, posicionou-se de maneira a analisar o objeto nas mãos dela.  “  —— Posso segurá-la? ” Questionou-a com o cenho franzido. Não era uma arma comum, não parecia ter sido forjada por um feérico. Pela maneira como o material parecia arranhado, Aegeus julgou que havia sido usada, mas não era forjada em material mágico. Apesar de conhecer bastante sobre armas, empunhá-las era o que fazia de melhor ao invés de analisá-las. Nicodemus possuía maior conhecimento em forja do que ele.  
        “  —— É uma adaga forjada em ferro, mas não me parece mágica, ao menos durante a primeira observação. Essas runas... é como seu eu houvesse visto algo parecido, mas não consigo reconhecer de fato... talvez devessemos mostrá-la para Nicodemus, ele saberá analisar melhor a forja e talvez conheça as runas. ” Sugeriu, de maneira minuciosa enquanto mostrava preocupação em suas feições.  “  —— Não deveria tocá-la sem proteção até a levarmos para Nico dar uma olhada. Se veio sem remetente pode ser que seja perigosa, possuir alguma maldição ou veneno que não conhecemos. Se desejar uma adaga até lá, porém, posso buscar uma para ti com segurança. Mas antes precisa aprender a empunhar uma arma, Rea. ”
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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acquamarinus‌:
🐚 .・°・. Nunca tiveram uma relação muito próxima. A diferença gritante da idade poderia contribuir para que isso acontecesse, tal como o histórico de cada um. Veja, quando a ruiva nascera, Aegeus já não vivia mais no seio familiar, havia formado a própria família, e então a garota fora para Elfhame após pouca convivência com o primogênito da família. Ainda assim, as faíscas da relação fraternal estavam presentes em ambos, e por mais que não dissesse com frequência, ela o admirava. E pedia conselhos, é claro. ❝ —— Bem, que culpa tenho eu se papai sempre treinou você para estar no meio de um conflito? Como ele dizia mesmo? As garotas cuidam dos planos e os garotos cuidam da força? ❞ Implicava com o mais velho, as pernas balançando no ar devido sua posição, sentada sobre a mesa do professor. Não se lembrava o motivo de ter adentrado aquele tema com Aegeus, mas a verdade é que gostava de ouvir tudo o que o outro estava disposto à compartilhar consigo. Fosse sobre ele, ou o mundo. ❝ —— Nesta última parte eu tenho mais experiência. Lembro dele me ensinando sobre as melhores formações do exército para cada tipo de situação de guerra. ❞ Comentou em tom melancólico, examinando os objetos sobre a mesa do irmão até tomar para si o peso de papel que havia dado para ele: uma concha. ❝ —— Faz tempo que não falo com eles. ❞
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           Um sorriso foi o resultado das palavras da ruiva em resposta às suas palavras.  “  —— Creio que não era exatamente isso que seu pai costumava dizer, Lùi, mas boa tentativa. ” A presença das irmãs em Undersea costumava ser como uma brisa de ar marinho em sua face, trazendo-lhe a sensação familiar de lar. Tentava não levar seus pensamentos na direção tempestuosa da tragédia que o levara até a Academia e havia o retirado de Undersea por tempo indeterminado, mas vez ou outra a sombra desse pensamento passava em sua cabeça. Sirena teria a idade de Nerea se estivesse viva, imaginava que tipo de relação ela possuiria com suas tias em idades similares, sua personalidade, mas era como uma ferida pungente tentar pensar em tais cenários parecia um martírio, evitava-os. As memórias do passado eram as únicas coisas que lhe restavam. O tritão quase emitiu um suspirou com o pesar em sua mente, tão logo surgia o sorriso, esse murchava em sua face e adquiria tonalidades melacólicas em seu rosto.  “  —— Rainhas e generais possuem seus pontos em comum, sem um general de confiança os monarcas não tem controle da sua força militar, mas creio que conheça tal conselho melhor do que ninguém. ” Oceana fizera sua parte ao selar de maneira vitalícia sua relação com o pai de Aegeus, quando esse era general, antes do princípe chegar a tal patamar no exército. 
          “  —— Compartilho do sentimento saudoso, mas em breve você retornará para Undersea, tenho certeza. O povo selkie vai precisar conhecer a sua próxima governante e você haverá de reganhar a confiança paixão deles ao retornar ao lar. ” Lùisaidh havia ficado tempo demais afastada dos oceanos, tanto que o tritão pensava se a decisão da monarca em deixá-la em terra firma havia sido de fato sensata. Conhecia o povo, os soldados aos quais ela iria comandar e a maioria partilhava o sentimento de patriotismo, desconfiança para com aqueles que andavam em duas pernas. A trégua com a Alta Corte era fixa, mas até quando ela se manteria? Com o anúncio da renúncia do Alto Rei, instabilidades políticas e militares poderiam ressurgir. Confiava em Oceana, mas Aegeus possuía uma forte preocupação com suas irmãs mais novas e essa questão era algo que de tempos em tempo ressurgia em sua mente, quando retornava a pensar como o general que uma vez fora.  “  —— Já eu, suponho que não estarei presente em Undersea quando a responsabilidade de governar recair sobre seus ombros, infelizmente. ”
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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mcrinus‌:
                   Adhara batucava com a ponta do lápis na mesa, escutando o professor e irmão mais velho falar. E falar. E falar mais ainda. Falar, falar, falar. Todas as conjugações do verbo falar piscavam em sua mente como luzes gritantes. Uma hora seu cérebro até projetou a imagem de um cardume se enfileirando e formando os dizeres Blá, Blá, Blá. Suspiros saíam de sua boca, mas eram de tédio, assim como todas as espreguiçadas nada casuais e reviradas de olhos. Quando a aula finalmente acabou, Aegeus dando sua última observação (a segunda última), Adhara alceou a bolsa franjada, os dedos brincando com o lápis agilmente, e se aproximou da mesa do docente. “ Nossa, por um momento achei que você ia tagarelar para sempre, aí pensei estar no inferno. ” arqueou as sobrancelhas, a expressão em seu rosto mascarando o mais puro terror para enfatizar suas palavras. “ Mas aí eu soube que, se eu estivesse no inferno, com certeza lá seria mais divertido que a sua aula. Sério, você já se ouviu alguma vez? Spoiler alert: you suck. ”
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           Era uma pequena deixa, que Aegeus finalizava a aula e os alunos saíam de seus lugares para ir até seus respectivos destinos. O tritão, porém, teve sua atenção chamada quando escutou a voz familiar da caçula Marinus de maneira desdenhosa, com uma língua viperina que não recordava-se de quem ela havia herdado. Certamente não era de Oceana, muito menos dos outros irmãos. Como primogênito, Aegeus sentia algo próximo ao dever de corrigir o comportamento avesso da mais nova, mas não possuía a autoridade de  um pai para lidar com ela. Sem exibir quaisquer emoções na face, mantendo sua usual carranca ele aproximou-se da própria mesa após apagar o que havia escrito no quadro negro e sentou-se em sua cadeira.  “  —— É sempre um prazer conversar contigo, Adhara, a sua personalidade seria extremamente encantadora se não se assimilasse a de um rebelde sem causa e sem razão. ” As palavras do mais velho eram proferidas com uma compreensão assustadora para as palavras da Marinus que contrastavam com as suas próprias. 
          Com um sorriso na face barbada, eliminando a sua carranca, Aegeus não pode deixar de finalizar, no entanto.  “  —— Mas se é exatamente essa sua opinião, sugiro-lhe que procure as portas do inferno, que é uma construção puramente mortal e deixe minha sala de aula. Jamais obrigaria-a a assistí-la se não é de seu desejo. Tenho certeza que irá se mostrar brilhante em minhas avaliações teóricas e práticas sem ter que escutar minhas orientações. ” Ele cruzou os braços, os olhos exibindo uma ferocidade que desafiavam-na a cruzar a sua autoridade na sala de aula.  “  —— Mais alguma crítica que de fato possa acrescentar algo para que eu melhore minha forma de como ministrar as aulas, Adhara? Ou há outro assunto que gostaria de discutir comigo? De qualquer maneira, saiba que estou sempre disposto a escutá-la. ”
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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thcodoryc‌:
“Por um momento achei que ele diria ‘é óbvio que mais saberá tanto quanto eu’ e seria bem egocêntrico da parte dele falar isso, né?” O feérico interrompeu a sua atenção na aula do sereiano ao comentar com seu colega da frente, voltando à sua postura habitual. Não era usual para Theodoric interromper os professores quando estes estavam explicando algo, aliás. Contrariando o que sua personalidade dizia de si por aí, o elfo era um bom aluno; notas altas, provas praticamente gabaritadas e, bem, às vezes se dava ao luxo de passar algumas colas para os companheiros. Iria se formar com méritos. Assim que o mais velho terminara a explicação de um questionamento anterior, Theo levantara a mão, esperando que lhe fosse dada a chance de falar e, quando acontecera, baixou a mão a fim de pronunciar sua dúvida. “Seria certo utilizar essa ideia em uma embate passional e entre dois indivíduos? Guardada às devidas proporções de estar aprendendo sobre a guerra, claro.” Assentira rapidamente a fim de elucidar que reconhecia as proporções de cada situação. “E como fazer para não deixar sua veia bestial te dominar quando estiver em combate? Como manter o cérebro ‘ligado’?”
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            “  —— Pois não, Reignald. ” O professor voltou sua atenção para o jovem sentado à algumas carteiras de distância de si, após esse levantar sua mão para fazer um questionamento. Era o final da aula e o momento ao qual os alunos podiam retirar suas dúvidas em relação ao assunto que lhes fora exposto: naquela manhã, Aegeus falava sobre psicologia militar, essa entrando na programação voltada para à arte da guerra. Enquanto escutava os questionamentos, assentiu brevemente com a cabeça, mantendo a postura régia e os olhos ternos de sempre.  “  —— O primeiro erro que consta em sua dúvida parte da passionalidade. Precisa-se ter bastante cuidado entre os sentimentos e emoções que o levam para tal combate ou duelo. Quando um general deseja aumentar os ânimos de seu exército, pode utilizar-se da eloquência no sentido de enfurecê-los, dar-lhes esperanças de uma vitória e um final em um combate. No entanto, tratando-se de ódio ou ira, a passionalidade pode retirar o que há de melhor do combatente se esse não tiver o conhecimento de como direcioná-la, então faz-se válida essa constatação no cenário que acabou de descrever-me. ” Aegeus questionou uma sobrancelha, indiretamente questionando-se qual seria a ideia do rapaz de levar tal pensamento para consigo. Esperava que não estivesse fomentando algum tipo de duelo ou briga planejados friamente com a resposta de suas palavras, mas era algo difícil de saber tratando-se de jovens feéricos com mentes e histórias diversas.  “  —— Boa indagação. É algo que requer bastante foco do soldado em questão, senso de honra e moral, um princípio para se segurar antes de cruzar a linha. Nesse caso é onde tanto a parte emocional como racional se cruzam: um objetivo, um sentimento. O soldado requer relações que possam fazê-lo manter sua sanidade e evitar que se torne um animal em batalha, para pensar antes de permitir que a adrenalina retire sua habiliade de pensar. Envolve treinamento físico, mental e certamente bastante meditação. E é claro, também é necessário uma resiliência impecável para manter o cérebro pensante e comandando os seus atos ao invés dos instintos primordiais que regem a todos. ”
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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taedaii‌:
Como filho mais velho do general Hagas, era esperado que ele tivesse dominado ao menos uma pequena parcela das estratégias do homem, tendo aprendido com ele ao longo da criação. Certo era que muita coisa fora passada para Taev, na esperança de que algum dia ocupasse a mesma posição no Conselho Real, porém, nem tudo o loiro absorvia, deixando a desejar em vários aspectos. Quando tocavam no assunto, era com desdém e ironia que se esquivava, geralmente pedindo por um podemos falar de outra coisa? antes que a pessoa se estendesse. Não iria interromper Aegeus, contudo. Seria o mesmo que interromper o próprio Hagas, considerando a experiência do homem. “ Não duvido nem um pouco, mas não estou certo se quero parecer com uma besta ” comprimiu os lábios com desgosto. Seguidamente pensava sobre o assunto, pensando no que sentiria quando tivesse que matar. “ Espero que não esteja duvidando da minha inteligência, senhor. Gosto de pensar que se chegasse a tanto estaria preparado. Claro que meu pai não acha isso, mas ele também não está espalhando pra ninguém que sou incompetente, pelo menos ”
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            “  —— Justamente não parecer ou tornar-se uma besta é o ponto. A linha que cruza o fato de se permanecer racional ou bestial é extremamente fina quando se tem a vida de um homem em suas mãos. ” Desviou o olhar por alguns segundos. Aquilo que dissera era algo que constatara inúmeras vezes na prática, que apenas o cegara quando havia misturado dever com ódio e vingança, passando longe da honra, seis anos atrás. Não era um tempo muito longe, considerando o fato de que eram feéricos, parecia como se houvesse saído ontem de sua busca sangrenta por vingança. Como um soldado, um falcon, um general, tal coisa jamais deveria acontecer. As paixões deviam sempre permanecer sob controle.  “  —— Não foi o que eu quis dizer, meu caro, meramente, quis dar-lhe um conselho para que quando seu momento chegue, lembre-se de manter sob controle aquilo que é capaz de usurpar a sua capacidade de pensar. É muito fácil abrir mão da racionalidade pelo sentimento de glória, por subestimar seu inimigo e é assim que acaba-se perdendo tudo que acabou de conquistar. ” Dessa vez, Aegeus sorriu com gentileza e modestia enquanto falava.
            O rapaz que dividia a mesa consigo em uma as cozinhas da Academia não lhe oferecia uma companhia desagradável, podia enxergar um potencial que poderia ser explorado, mas o sereiano questionava-se se era mesmo tal carreira que esse desejava traçar em sua vida ou se era apenas intimidado pelas escolhas familiares. De qualquer maneira, o Thunderspire viria a tornar-se seu cunhado no mais tardar e o príncipe estava disposto a dar-lhe um voto de confiança em relação à Liúsaidh tendo em mente que não seria a ele que o rapaz teria que prestar contas caso tomasse qualquer decisão errada.  “  —— Espero não estar entediando-lhe com meus monólogos sobre militarismo. Após falar o dia todo sobre tal durante as aulas tornar-se automático direcionar qualquer conversa nessa direção. Não deveria estar com os outros estudantes fazendo qualquer coisa que jovens costumam fazer, Thunderspire? Não precisa prestar contas à mim se quiser juntar-se à eles. ”
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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glttergold‌:
A Greenbriar não lembrava ao certo como a conversa com Aegeus tinha iniciado, mas já não gostava nem um pouco.  ❛ — Entendi… Você está provavelmente certo.  ❜  respondeu cínica  ❛ — Posso nunca ter participado de uma guerra, professor, mas com certeza já estive em múltiplas brigas, duelos e… conflitos, como disse. Além de ter sido o cérebro responsável por grandes estratégias das guerras relacionadas a Alta Corte e Elfhame.  ❜  Mesmo não sabendo se esse era o caso do Marinus a sua fernte, Analya não gostava de discutir com pessoas que pareciam se gabar por ter sobrevivido alguma guerra. Achava completamente desnecessário se esnobar por tal coisa. Este sendo um dos motivos de querer acabar com aquela conversa o mais rápido que pudesse.  ❛ — Novamente, você pode estar certo, mas acredito que se alguém sabe o bastante sobre guerras e como evita-las, não precisaria se especializar na parte… física, por assim dizer. Até porque quando se possuiu conhecimento suficiente para evitar uma guerra, porque iria querer participar de uma.  ❜  
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            O Marinus creu que talvez tivesse sido interpretado de maneira errônea pela herdeira Greenbriar, ao escutar suas palavras que pareciam dotadas de uma ofensa a qual ele jamais pretendeu causar. Ele inspirou o ar profundamente enquanto escutava as palavras alheias carregadas com certa arrogância que ele não partilhava.   “  —— Não foi voltado à parte física que me referia, porém. Estar em um embate por si só é algo que somente saberá quando estiver em uma guerra pois é uma situação que depende muito mais da força mental do que braços fortes, ainda que esses sejam valiosos na hora de eliminar soldados inimigos. ” A expressão em seu rosto era séria, enquanto ditava tais palavras. Aegeus, por mais que possuísse um nome entre soldados e oficiais jamais permitira que a glória fosse algo que o fizesse cativo, já que assim como vitórias eram fonte de imensurável felicidade, haviam perdas inestimáveis, situações que ficavam cravadas na mente de um soldado ou general, jamais apagadas, capazes de criar instabilidades por si só em quem não estivesse preparado para enfrentá-la.   
            “  —— Não discordo da sua colocação, mas a guerra, como colocada nesse contexto, ou até mesmo os conflitos menores, eles existem por uma razão, sempre precedem a paz. Um reino não se faz somente de diplomacia e políticas. Tanto Elfhame como Undersea jamais seriam reinos distintos e unificados caso não houvesse existido uma guerra, ocasionada inclusive pelos seus antepassados. ” Aegeus preferiria que a verdade fosse outra, mas não podia ignorar fatos quando eles eram históricos e era justamente a história da guerra que lecionava para seus alunos, assim como a arte de participar de uma.   “  —— E novamente, é necessário saber como levá-la para direcionar seu povo e realizar um controle de perdas e destruição. Isso não é físico, é trabalho intelectual. Para manter a paz, necessita-se uma demonstração da força que possui sob seu controle e seus soldados jamais irão lhe respeitar para tal caso não saiba nem uma vírgula de como é a rotina, a convivência em um ambiente de guerra. ”
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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                                          LET THE SEA SET YOU FREE.
                                          Aegeus Mortimar Marinus, a moodboard.
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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It’s on him.
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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nicodiabus‌:
Desde que tomara a decisão de procurar por @unbrokenaegeus, existia um incômodo frio na barriga de Nico. O guerreiro que nunca temia uma batalha e nunca ficara apreensivo ao ver o exército adversário via-se com os nervos à flor da pele quando citavam o nome de Aegeus. Já pensara em se afastar completamente para evitar a sensação, mas não tinha coragem para tal. Além de que, com o estado recente em que o amigo — a palavra soava estranha aos seus lábios, mas era isso que eram, não era? —, via como uma desonra correr dele. Era sua tarefa ficar e apoiá-lo, o que apenas soava como sacrifício ao ver a depressão engolindo a antiga personalidade do homem.   ❛   ———   Oi, Aegeus. É o Nico. Você pode abrir a porta, por favor?   ❜   Apressou-se em anunciar, após dar três batidas rápidas e sucessivas na casa do amigo. Havia derramado pela garganta o restante de glamour do baile e não sabia a razão de sentir-se tão compelido a estar mais atraente na presença alheia. Na verdade, até poderia saber, mas tentava não dar atenção à mesma.   ❛   ———   Nós estamos todos preocupados com você. Quero apenas me certificar de que você está bem.   ❜
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              Dormir sem qualquer atribulação onírica era um bênção que apenas doses diluídas de Deathsweet podiam lhe proporcionar. Aegeus havia excedido a dose naquele dia, após seu encontro com Galatéia. Sentia-se esgotado e drenado, mas não conseguia pregar os olhos, enquanto que no chão do lugar onde vivia, pérolas negras e brancas misturavam-se em um verdadeiro jogo de xadrez. Contudo, caiu no sono que poderia ser definitivo após exceder a dose da poção que sua ex-cunhada concedia-lhe. Aegeus, naquele momento, desejava que assim o fosse, para finalizar com todo o seu sofrimento, para que pudesse ver Sirena novamente pelo menos uma última vez após sua morte. Contudo, seria um fim fácil demais para sua irresponsabiliade, por sua fraqueza ao não ser suficientemente rápido para prevenir que a tragédia acontecesse. Foram batidas fortes na porta, seguidas uma da outra de maneira ininterrupta que fizeram seu corpo reagir. O Marinus talvez não tivesse levantado, porém, não fosse a voz que escutava através da porta. Um calafrio percorreu a pele nua de seu torso conforme levantava, resquícios do efeito de Deathsweet. Seu cabelo era um emaranhado caótico, assim como os olhos que jaziam vermelhos, as mãos trêmulas. O príncipe não estava em seu melhor estado para atender Nicodemus, talvez não desejasse que ele o visse em tal estado, seria mais prudente mandá-lo embora, oras.
               Temia que caso o feérico o enxergasse de maneira tão estilhaçada, esse fosse deixá-lo e uma das únicas coisas boas a qual podia se agarrar era sua relação com Nicodemus. Era um confidente, um amigo, um amante. O sereiano não precisava usar e sua sedução para com ele, pois era genuíno e mesmo após anos, temia que tal relação fosse desfeita. Para elfos o amor poderia ser recorrentes, um, dois, dez amores. Sereianos, porém, ah, havia apenas um a qual dedicavam todo o sentimento que possuíam. Não tinha problemas em confessar a si mesmo a única emoção que o fazia sair da inércia em seu buraco negro, mas não falaria sobre a mesma em voz alta. Porém, antes que pudesse decidir o que fazer, foi levado até a porta, respirando fundo antes de abrí-la em silêncio, sem proferir uma única palavra. Tentou lutar consigo mesmo, olhando para baixo e evitando manter contato visual para com Nicodemus ao dar-lhe passagem para adentrar o local.  “  —— Eu estou vivo, se é isso que veio checar. ” Crispou os lábios, percebendo que havia sido rude em suas palavras, ainda que não fosse sua intenção.  “  —— ... Pode entrar, Nico. ” Deu-lhe espaço para adentar o local recheado com perólas dispostas no chão.  “  ——  Eu deveria dar-lhe uma cópia da minha chave nessa altura. ” Tentou sorrir, ainda que parecesse mais afetado com melancolia do que qualquer outra coisa. O príncipe, porém, aproximou-se de Nicodemus, tocando-lhe a bochecha esquerda com a destra.  “  —— Não foi minha intenção preocupá-lo, eu só... eventos, festas, eu não sirvo para esse tipo de comemoração. ” A meia verdade que contava para todos. Aegeus desviou os olhos, ainda afetado pelos últimos acontecimentos.  “  —— Eu espero que tenha se divertido. ”
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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galatcus‌:
                                        Passada a euforia inicial de encontrar-se novamente em ANA, havia restado apenas o sentimento de não pertencimento; nada ali parecia ser o bastante para o âmago, nada parecia no lugar quando anos haviam se passado e muito havia sido modificado. Lembrava-se com carinho dos anos de aluna, aprendendo em meio aqueles corredores e salas de aula, um pouco mais sobre o mundo que não reconhecia. Divergindo do que encontrava-se enraizado em sua família, sentiu-se atraída pela guerra e fizera-se uma nova persona; mas todo aquele sentir havia ficado no passado e como tal, precisava assumir não somente uma nova personalidade mas como uma postura que estava desacostumada. Havia habituado-se somente a pirataria, ao crime; o roubo fazia parte de quem era, assim como a cor verde que sua derme havia ganhado. Pouco a importava, nada tinha força para mantê-la mais próxima da Nemonai que um dia havia sido. Algo a percorreu, como uma corrente elétrica; mil enguias a tocaram naquele momento, a deixando desconcertada diante da sensação sem explicação para tal. No entanto, fora somente quando os olhos ergueram-se em meio ao caminho que fazia em direção ao seu dormitório, que ela entendera. O mundo assumira uma tonalidade mais escura, o cinza recaíra diante da sua visão e ela prendeu a respiração; um mundo inteiro de lembranças pesou em seus ombros, as pernas estremeceram e o coração tornou-se tão gélido como o próprio antártico. @unbrokenaegeus encontrava-se na sua frente, tão belo como ela lembrava; não havia mudado nada naqueles anos todos de forma aparente. O qual sortuda poderia considerar-se por encontrar o ex marido naquela situação? Não que ela tivesse pensado em reencontros, mas aquele definitivamente, não era um dos melhores; testou o peso das pernas e aproximou-se. Acanhada como a muito a pirata não sentia-se, sem saber ao certo o que dizer. No semblante, poderia ser reconhecido dúvidas e mágoas, muito o que não foi dito e continuaria daquela maneira, sem que pudesse ter forças para desenterrar o que encontrava-se no fundo do oceano. ❛ —— Aegeus.
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( TW: ataque de pânico, alucinação )
                O Marinus havia dirigido-se á Academia para participar da reunião de docentes e ter ciência do novo projeto em relação ás suas classes para os discentes ao ano letivo que iria acontecer, um dia antes do baile de fechamento. Não que Aegeus estivesse animado para o mesmo, não pretendia sequer comparecer, também. Festas pareciam trazer um sabor amargo, como se sua boca estivesse cheia de cinzas e não sentia-se confortável em tal situação. Por sua vez, direcionava-se para o lugar onde vivia, sequer poderia chamá-lo de lar, uma vez que a ausência de água e a distância do oceano fazia-o sentir-se melancólico, não passava-lhe a segurança e estar submerso em seu território. Conforme andava pelos corredores, sua mente era preenchida por pensamentos e memórias, martírios e derrotas. Já estava acostumado com tudo aquilo, porém, havia algum tempo, mas a pungente sensação de vazio parecia aumentar engolí-lo. Temia tornar-se apático, retornar aos hábitos de seis anos atrás, ainda que parte de si desejasse com veemência o sangue em suas mãos, o frenesi do combate, a alegria de uma vitória. A última, claramente, era algo que jamais teria para si. Porém, parou e praticamente sentiu seus pés tornarem-se chumbo, colados ao chão quando seus olhos repousaram na figura que estava á sua frente. Aegeus piscou uma, duas, três vezes enquanto seu cérebro parecia ser atingido por um milhão de pancadas e ser perfurado pelos dentes de um tubarão. Não, não, não. Apesar da memória de Sirena estar viva dentro de si, o fantasma de Galatéia havia sido enterrado em sua mente e ali ela estava, exatamente como se tivesse sido retirada de uma assombração de sua mente. 
                Era Galatéia, mas sua epiderme possuía uma coloração diferente, corais e conchas aderidos a si como se ela fosse um pedaço de rocha, um fantasma! A sua mente não cansava de criar-lhe alucinações. “  —— Gala... Galatéia?” Escutou-a dizendo seu nome em seguida, seu coração batendo mais rápido enquanto a pele começava a suar frio. Ele deu um passo para trás, mas quando piscou os olhos, as luzes trocaram de lugar, o ambiente tornou-se obscuro, Galatéia á sua frente olhava-o com pavor, suas feições pareciam imutáveis. Ele sabia que estava de volta ao cenário onde Sirena foi assassinada diante de seus olhos. E aquilo o dilacerava. Era como estar presente em dois lugares ao mesmo tempo, sua mente disassociava de seu corpo. Estava preso em dois momentos e pode escutar a voz de sua filha chamando-lhe, como um eco.   “  —— Sirena! Sirena, nós precisamos encontrá-la, eles a levaram. ” Aegeus aproximou-se da ex-mulher, de certa forma sabendo que não estavam mais juntos, ainda que em sua cabeça Sirena estava viva. O sereiano colocou ambas as mãos calosas sobre os ombros da mulher, sentindo a sua textura diferente, mas sua mente recusava-se a focar no presente.   “  —— Eu não vou deixar esses filhos da puta tirarem ela de nós de novo. ” Um barulho de pancada fê-lo segurar em Galatéia e olhar para cima, praticamente rosnando em puro ódio, fechando ambas as mãos em punhos após soltá-la. Em sua mente, os assassinos tinham Sirena um andar acima deles.  E ele iria destruir cada um deles.
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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dcndalia‌:
Com a finalização da aula, todos os alunos começaram a organizar seus pertences para poderem deixar a sala. Dandalia atrasou aquele processo de propósito. Queria deixar que o lugar esvaziasse para poder conversar com o professor. Aegeus era um de seus favoritos. Não apenas por ser um excelente profissional, mas por ser alguém que ganhara sua confiança muito fácil. Não sabia se tinha a ver com o fato de ser o irmão mais velho de suas amigas pertencentes a família Marinus ou por ele apenas ter um instinto paternal forte. Fazia com que Dandalia se sentisse muito confortável ao conversar com ele. Naquela manhã, ela realmente precisava fazê-lo. Afinal não estava lidando tão bem assim com as novidades que envolviam a si e sua família. Você vem? A princesa direcionou seu olhar para a amiga que lhe chamava a atenção e negou com a cabeça. “Vou conversar com o professor primeiro. Depois te encontro.” Sorriu e deixou que a fada saísse da sala para levantar-se de sua carteira e caminhar até a mesa de @unbrokenaegeus. “Comece a se explicar por não estar no evento ontem.” Encostou-se na carteira em frente a mesa do professor, cruzando os braços, enquanto o encarava com os olhos semicerrados. “Ou comece a se explicar por que não me procurou durante.” Era claro que Dandalia sentiria a fala alheia e iria questionar o motivo para esta. Se Aegeus estivesse por lá, seria um dos primeiros que procuraria após saber sobre a renúncia do rei. “Ficou sabendo sobre o discurso do meu pai?” Perguntou-lhe por fim, em um tom de voz um pouco menos animado do que antes. 
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              Conforme os discentes levantavam-se de suas carteiras para rumarem aos seus respectivos destinos, Aegeus permanecia sentado em sua cadeira, aproveitando para esticar as costas e organizar papéis e textos que possuía espalhados sobre a mesa com certo pesar. Recordava-se de quando em sua mesa, na realidade, dispunha-se um mapa com peças que representavam seus soldados, inimigos e sua cavalaria, demarcando o espaço para uma emboscada ou uma invasão ao território alheio em defesa do nome Marinus. Não precisava fechar os olhos, via-a diante de si enquanto escutava o grito dos soldados como uma assombração de um passado muito, muito distante. Ao longe, porém, apesar da glória o fantasma de Sirena acompanhava-lhe ao lado, chamando por seu nome e ele, impotente nada podia fazer. Desde seu encontro com Galateia, um gatilho que ele tentava há muito manter longe de si fora disparado, com ele ansiedaes, paranoias e culpas que jamais seriam apagadas. Poderia ter divagado mais, se não fosse arrancado de seu próprio martírio pela voz conhecida de uma de seus alunas mais brilhantes. A mais nova, porém, iniciara a conversa exatamente por intimá-lo por faltar ao baile, fazendo com que o professor franzisse o cenho em uma carranca que poderia ser assustadora, não fosse contrastante com sua personalidade compreensiva, apesar de melancólica. 
              “  —— Bom dia para você também, Dandalia. ” As palavras foram proferidas em um tom claro de ironia, porém contendo com a mesma a intimidade que dividia com a aluna que por acaso, fora uma das poucas discentes que curiosamente aproximaram-se de Aegeus, mesmo com a sua típica expressão que poderia assustar metade dos discentes pela falta de um sorriso.  “  —— Eu não costumo participar de eventos e comemorações, esses não possuem mais tanto apelo para um feérico como eu. Especialmente na Alta Corte. ” Arqueou uma sobrancelha, enquanto era rutalmente sincero com Dandalia. Não era uma mentira, mas era parcialmente a verdade: Aegeus faltara a baile por conta de uma exacerbada crise de pânico e paranoia, onde entrou em uma espiral de memórias que levou-lhe horas de sono e uma dose dupla de Deathsweet diluído para que pudesse dormir sem sonhos, em completo escuridão.  “  —— É a notícia mais comentada entre todos os elfos e sereianos, não teria como não saber do anúncio, criança... É por isso que gostaria de conversar comigo? ” De repente, a postura que parecia desconfortável adquiria um tom austero, porém gentil.  “  —— Pegue uma cadeira e sente-se, se quiser falar sobre isso, creio que perder uma aula não vá lhe prejudicar. ”
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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nasuakiara‌:
Era maravilhoso que o quanto Kiara sabia sobre guerra e estratégia não importava, vez que ela não sabia absolutamente nada senão as medidas de seus soldados. Bestialidade? Usurpar? Pela coroa, sua cabeça parecia até dar voltas diante a quantidade de palavras difíceis que o mais velho falava e, que para seus ouvidos ignorantes, soavam como algum tipo de dialeto sereiano desconhecido. E, se fosse o caso, não poderia nem imaginar o quão confusos deveriam ser os jantares da família de Loo… Alias, pensando bem, a Altumsolis não podia evitar considerar outras dúvidas que de nada tinham a ver com o assunto;; serianos jantavam? Comiam comida crua ou tinha um fogo especial para cozinhar debaixo d'água? Estavam restritos a peixes e algas ou será que podiam comer também coisas gostosas, como, por exemplo, tortas e hambúrgueres? E decerto que poderia passar a tarde toda divagando sobre o assunto, quer o tom grave do professor não tivesse lhe despertado mais uma vez, fazendo-a sacudir a cabeça instintivamente, para então direcionar um sorriso desajeitado ao outro. ❝ — Ah, sim, sim, claro, tenho certeza que você tem toda a razão, Aegeus ❞, concordou no automático, sem ter de fato ouvido ou entendido alguma palavra, da mesma forma que costumava fazer com papai quando ele começava a palestrar sobre responsabilidades. ❝ — Mas veja, eu não preciso aprender isso porque não quero participar ou comandar guerra nenhuma. I mean, olha pra mim, professor, eu não ia sobreviver dois segundos em uma — e olha que eu falo isso pensando mais em ter que usar aquele uniforme verde sem graça do que toda a parte de luta e tudo mais. No, no, no. Isso é mais coisa da minha prima e o marido dela;; eu prefiro ficar aqui, bela e bonita, sem nenhum arranhão, apenas observando os falcons bonitinhos treinarem. E é por isso que eu acho que podemos concordar que foi um enorme erro eu acabar matriculada nas suas aulas, não é mesmo? Nada pessoal, é claro ❞, ela se pôs a falar, no final abrindo o seu melhor sorriso amarelo para tentar ganhar pontos no quesito fofa. Pelo amor de seu guarda roupa, ela não sobreviveria uma ano aprendendo aritmancia e  estudo da história e arte da guerra ao mesmo tempo, seu cérebro não aguentaria!!!
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               O mais velho arqueou uma sobrancelha enquanto escutava as palavras da jovem à sua frente, repousando em seus lábios um sorriso genuíno, considerando o que ela falava, na verdade, algo um tanto cômico. Era verdade que o Marinus costumava discorrer de maneira profunda quando lhe davam brechas para falar sobre assuntos de guerra e estratégias, sua vida toda fora regia em torno do militarismo. Mas assim como saberia discorrer sobre cada aspecto da guerra, suas variáveis, armas, estratégias e emboscadas, Aegeus tinha ciência que não era uma carreira para qualque feérico. Inclusive achava desnecessário que sua discipina fosse obrigatória, apenas aqueles interessandos em estudarme sobre o assunto deveriam inscrever-se em tal. Portanto, ele não discordava e nem tampouco sentia-se insultado pela jovem feérica à sua frente. Assim, maneou a cabeça em um gesto afirmativo, enquanto bebia um gole do café preto que estava em sua frente, uma das iguarias que havia apenas provado em Elfhame, apesar de sentir falta dos pratos servidos em Undersea, de maneira quase nostálgica. Não parava para pensar muito no passado, quando estava em período diurno e lidando com alunos para que não fosse atormentado por todas as tragédias que o perseguiam e a culpa que pesava em seus ombros todos os dias.  
              “  —— Não é necessário expor todas as suas desculpas para não apreciar a minha disciplina, jovem Altumsolis. Eu sou seu professor, não sou seu general. É compreensível que nem todos tenham aptidões militares, confesso que minha disciplina já deveria ter tornado-se optativa e não obrigatória. É simplesmente irritante ver alguns pestinhas dormindo enquanto explico assuntos importantes. ” Marinus respirou fundo, desviando o olhar do líquido negro no interior de sua caneca para à jovem ao seu lado, com uma expressão quase sábia, porém, além de compreensível.  “  —— Mas, Altumsolis, preste atenção no que irei dizer-lhe. Alguns dos ensinamentos sobre estratégias e sabedoria militar não necessariamente podem ser usados somente para a guerra. Se você souber o que fazer com a informação que eu repasso, você pode usá-la para solucionar alguns dos problemas em sua vida. A arte da guerra não é simplesmente feita de lutas, armas e ofensivas. ” Esperava que, a partir de tal fala, Kiara pudesse partir a observar os ensinamentos com outra perspectiva, por isso que piscou-lhe com um único olho, como se tivesse compartilhado-lhe um grande segredo. 
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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                    “  —— Não importa o quanto você saiba sobre guerra e estratégia. É óbvio, mas, jamais saberá como é e o que fazer enquanto não estiver no meio de um conflito. A bestialidade às vezes usurpa a racionalidadade. ”
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                   “  —— Contudo, é claro, estar preparado e possuir o máximo de conhecimento possível aumenta significamente as chances de vitória. Não se pode participar de uma guerra ou comandá-la sem saber usar o cérebro. ”
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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“What could be greater than a king? - A hero.”
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unbrokenaegeus-blog · 6 years ago
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