willbeokayy
willbeokayy
Talking to myself
4 posts
Trying to keep calm in these 20 some years
Don't wanna be here? Send us removal request.
willbeokayy · 2 years ago
Text
Tumblr media
“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Gálatas 2:20
13 notes · View notes
willbeokayy · 2 years ago
Text
Status: Esperando ansiosamente o Senhor transformar os pensamentos de morte em vida
0 notes
willbeokayy · 2 years ago
Text
Nao era minha intenção...
Não era minha intenção beijar ele naquela noite, claro que já tive muitas intenções antes, mas não aquela noite. A casa era de madeira tão afastada da cidade que mal tinha iluminação na rua, em volta dela tinha muitas árvores e mato alto que meu conhecimento biológico não alcançava. Tudo começou porque minha amiga Giovanna, uma menina da Itália, mais alta do que eu, com olhos castanhos quase pretos e cabelo longo com pontas terrivelmente secas graças ao sol que enfrentávamos na Austrália, conseguiu um trabalho, como tantos outros trabalhos sortidos, de cuidar de um cachorro, uma adorável Border Collie mas teria de dormir na casa dos donos enquanto eles viajavam, e naquela noite específica tive a brilhante ideia de ir dormir com ela na tal casa e como de costume, chamei nosso amigo André para ir também, sim, ele era meu amigo e ainda assim eu queria beija-lo, mas não aquela noite, acredite, aquele noite eu não tive a intenção. Chegamos tarde na casa porque antes tínhamos ido comer Fondue numa chocolateria maravilhosa na cidade, dividimos um grande e ainda proibi ele de repostar nossa foto comendo juntos porque ficaria muito romântico e não queriamos isso, certo? Chegamos na casa prontos para dormir, a viagem tinha sido longa, então sem maiores discussões, Giovanna nos separou em quartos e foi dormir no dela com a Mirth, a cachorra, e fechou a porta.
Eu tinha avisado antes, ao meu ver em um tom alto suficiente para ser ouvida que, eu não iria dormir no quarto sozinha, coragem de dormir sozinha nunca foi meu ponto forte, ainda mais naquela casa de madeira que rangia as paredes, escura e longe e ainda, por um infortúnio, fiquei no maior quarto da casa, em uma cama de casal antiga. Fiquei ali me encorajando por um longo tempo aparentemente, embora acredito não ter passado de cinco minutos para ser sincera. Levantei sem olhar para trás obviamente (os que também tem medo do escuro me entenderao) fui até o quarto do André que ficava numa portinha à esquerda do meu, logo após um corredor. Não me preocupei com barulho visto que a alguns minutos atrás ele estava dedilhando alguma coisa no violão. Entrei. Ele tinha ficado com o quarto de uma menina, uma criança aparentemente, acredito ser a filha do casal que estava viajando, motivo esse pelo qual a Giovanna estava cuidando da cachorra e nós estávamos com ela naquela casa. - Andre? Ele estava deitado como quem tivesse acabado de deitar, sem cobertor e com o braço dobrado apoiando o antebraço na testa, olhando pra cima. - Você pode dormir comigo no quarto? Se você não quiser eu acordo a Giovanna. A Gi já estava dormindo, eu sabia disso porque dava para ouvir o ronco, e eu não entendia como uma criaturinha tão bonita fazia um barulho tão alto. - Eu vou.
Agora que eu estava segura no quarto, foi como me senti, eu poderia dormir em paz, mas, não foi assim que aconteceu. Na minha cabeça criativa, tinha alguém sentado no pé da janela pelo lado de fora, comendo alguma coisa, isso porque estava um barulho alto e constante que só podia ser uma pessoa, o André dizia que era um Possum, um dos animais exoticos na Austrália, mas aquele teria de ser muito grande para fazer tanto barulho. Com todas as caraminholas na cabeça, eu levantei e fui checar todas as portas e janelas daquela casa, fiquei feliz com a ideia porque achei duas janelas simplesmente abertas e eu não poderia imaginar ter dormido com elas daquele jeito, chequei as portas mais de uma vez, enfim voltei pro quarto mas me levantava a todo momento que ouvia a pessoa (para o André, um Possum) mexer embaixo da janela. Cansado da minha hiperatividade, André disse para eu voltar pra cama e ir dormir. Eu realmente estava cansada de checar as portas e janelas e de prestar atenção no barulho então apenas o fiz, voltei para a cama ainda com um certo receio da casa toda, o coração levemente acelerado mas então, Andre passou o braço pela minha cintura e descansou a mão nas minhas costas rente aos ombros, eu estava virada para ele pois antes de me calar com esse gesto, estava tagarelando como sempre sobre o perigo das casas naquele país serem de madeira e sem portões ou cercas elétricas, mas aquele abraço que me trouxe mais para perto me fez balbuciar algumas últimas palavras até parar de falar por completo. Andre estava tão perto de mim que podia sentir a sua respiração me atingindo, mas ele estava de olhos fechados, me respondendo em poucas palavras como era de costume. O problema era que eu era apaixonada pelo meu amigo já fazia tempo. Já tínhamos dormido muitas vezes juntos em passeios mas não como aquele dia e não com tanto amor guardado pra ele, muitas vezes sem saber se um dia o entregaria. Como eu já disse, eu ja tive a intenção de beijar ele muitas vezes, mas sempre na minha cabeça, a coragem mesmo nunca tive, talvez nem oportunidades, não como aquela, sempre travada por dúvidas e medos mas ali naquele abraço, eu que nao tinha nenhuma intencao aquela noite, passei a ter como em nenhuma outra. Cheguei mais perto e esperei, talvez ele me beijasse, ansiosa, não esperei muito e cheguei mais perto... com uma certa manha, toquei seu lábio quente. Devo salientar a atração que eu tinha por aquela boca, os lábios do André eram perfeitos, proporcionais, de um rosa que nunca vi em um gloss, perfeitamente hidratados e acompanhados de um sorriso lindo e alinhado, aquela boca tinha meu coração e eu tinha acabado de cortar a distancia entre eu e ela. Andre ainda não tinha se mexido, comecei a questionar se o que eu estava fazendo estava certo ou se eu ia acabar com nossa amizade ou pior, agir como se nada tivesse acontecido mas impossível de ignorar o clima pesado entre nós dois que ficaria, mas eu já estava ali, precisava terminar para saber, então bem devagar devido o medo e os cálculos que estavam se passando na minha cabeça, abri a boca para abraçar seu lábio inferior, o fiz. Na minha contagem, três segundos depois ele finalmente abriu a boca e me beijou de volta, estava acontecendo! Devido a posição e o mau manejo dos braços, decidi subir em cima dele, tudo uma questão de logística, ali o beijo ficou ainda melhor, sabíamos que iríamos nos beijar a noite toda, e assim foi. Da mesma forma que eu não sei onde foi parar todos os barulhos que repercutiam pela casa de madeira, não sei onde isso vai parar tambem, mas acordamos em uma conchinha deliciosa e ainda nos beijamos aquele dia inteiro. Agora, aquela casa virou um dos meus lugares favoritos no mundo.
0 notes
willbeokayy · 2 years ago
Text
Eu estava tao sufocada na minha cidade que nao sentia mais as sensacoes, apenas as que agucavam o sufocamento. Coisas ruins nos relacionamentos, algo ruim no trabalho, uma frase que saiu meio torta, cobranca por algo que eu realmente nao tinha feito; todas essas coisas me acertavem como a queima roupa, mal respirava. Minha cabeca nao parava de pensar e calcular; contar o tempo de vida que tive, o que ainda teria possivelmente e o que consquistei tinha consquistado (um classico da alta sabotagem). Nao sentia mais prazer no meu trabalho, na minha igreja, com meus amigos e so de pensar em trajetos longos ja me dava desespero. Acredito que tudo isso acontecia por eu simplesmente nao aceitar a minha realidade e viver numa frustracao de nao ter o que eu queria ter, as coisas nao serem como eu planejava, como eu esperava. Na real eu estava cansada. Cansada de viver na casa de outras pessoas, procurar ser prioridade para alguem, colocar alguem como prioridade que claramente nao me colocaria, sempre teve outra pessoa a ser escolhida antes de mim, na teoria isso eh poetico mas na pratica doi bastante. Acredito que toda a carga que carreguei heroicamenete a vida toda caiu em cima de mim depois dos 20 e poucos anos. Idade que era pra estar com as coisas resolvidas, ou nao? Aparentemente, em outras vidas pareciam estar resolvidas ou pelo menos encaminhadas...
1 note · View note