Tumgik
#edgar flaharty
queen-hellena · 11 years
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Little Drops of Poison | Partners in Crime
Os passos de Helena eram um pequeno indicativo da auto-confiança; mesmo do topo de saltos altos e finos, a ruiva caminhava com segurança e facilidade pela casa ampla e familiar dos Flaharty, tendo visitado a residência daquela família por vezes suficientes para saber onde Edgar se encontrava quando ele possuía algum tempo livre e queria ficar longe de outras pessoas - e apesar de viver rodeada de outras garotas e garotos, a estudante entendia a necessidade de se recolher da idiotice que parecia prevalecer em um mundo povoado por gente ridícula e com noções desprezíveis sobre classe e seu lugar no mundo. A ruiva contornou a piscina que já havia sido cenário de algumas festas, passou por uma parte do gramado onde seus sapatos fizeram menos barulho e virou à esquerda, chegando à garagem mais que espaçosa da mansão. Uma das portas estava aberta e foi para lá que a garota se dirigiu, parando e observando seu interior para identificar o seu parceiro de crimes ali dentro. Ele parecia profundamente concentrado em algo no capô de um veículo que ela reconheceu como sendo da Jaguar, sorrindo pequeno com os lábios pintados de vermelho e removendo os óculos escuros que usava para descansarem no topo do seu cabelo tingido. - Eu gosto de ver como você cuida bem dos seus brinquedos. - ela falou antes de qualquer cumprimento, passando para o interior da garagem e se apoiando na lataria de outro veículo igualmente potente e caro, cruzando os braços na frente do corpo que estava protegido por um vestido azul de inspiração navy e retrô, justo na cintura, de corte reto até os joelhos e com golas largas e decoradas em branco, a mesma cor do cinto que ela usava. A bolsa era vermelha, a tonalidade viva como o batom e o esmalte, mas os sapatos seguiam o tom da roupa (ainda que os saltos e a base deles fossem prateados) - Um gentlemen deve saber como cuidar direito das coisas que importam. - ela acrescentou um sorriso que era claramente elogioso, inclinando levemente a cabeça para mirá-lo melhor antes de falar outra vez - Como você está, Eddie?
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charlie-hawkins-blog · 11 years
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I Unlit the Light to Embrace the Dark | Flawkins
Fazia muito tempo desde a última vez que colocou os pés naquele lugar. Meses, provavelmente. De fato, o The Trash Bar estava longe de ser o tipo de lugar onde a filha de um senador seria vista vagando, já que a decoração (e as pessoas que o frequentavam) fazia bastante jus ao nome. O bar era uma espelunca enfurnada em alguma ruazinha esquecida do Brooklyn, e por mais que gostasse de ir a lugares controversos, Charlotte jamais teria conhecido aquele se não tivesse sido apresentada a ele por um... Amigo, do seu passado. O amigo havia sido deixado para trás, esquecido em meio ao caos que se tornou a sua vida, mas de alguma forma o bar era o lugar onde ela sempre terminava quando queria encontrar as coisas que a faziam esquecer seus problemas. E naquela noite, ela estava vestida para matar - ou, considerando o local onde se encontrava, vestida para morrer. As botas de couro iam até um pouco a cima dos joelhos, e as pernas só eram cobertas por elas e uma saia do mesmo material que deixava apenas o suficiente para a imaginação. Na parte de cima, um corpete negro com detalhes em azul, o mesmo amarrado nas costas por cordões apertados. No dia a dia Charlie raramente se vestia daquela maneira, mas depois da viagem infernal com a família, ela estava de volta à New York e convidando o perigo a bater na sua porta. E a garota sabia que sem dúvidas deviam existir pessoas de índole discutível no meio dos que frequentavam o The Trash Bar. Já era conhecida pela bartender, que ainda se lembrava de anos atrás, quando Charlie aparecera pela primeira vez, pendurada no braço do rapaz que lhe apresentara o lugar. Na época, a mulher dizia que eles formavam um casal bonitinho, mas na realidade, eles nunca foram mais do que amigos. Edgar, na verdade, havia sido o seu primeiro amigo no colegial, e o responsável por lhe apresentar o álcool, as drogas, os amassos e tantas outras coisas nas quais ela era tão viciada hoje em dia. Ela também havia sido viciada nele, por algum tempo, mas o sentimento desapareceu aos poucos conforme as suas vidas tomaram rumos completamente distintos. Agora, ele não era muito mais do que uma memória do passado, ainda capaz de lhe deixar um pouco nostálgica quando entrava ali. - O que vai ser hoje, pumpkin? - A mulher sempre a tratava com aqueles apelidos quase infantis, talvez por tê-la conhecido com apenas quinze anos. E Charlie não se importava muito, de verdade. - Johnnie on the rocks. Black. Obrigado, Ana. - Ela agradeceu, ao ver a bartender se movimentar para preparar o seu whisky. Charlotte ainda era menor de idade, mas isso nunca a impediu de conseguir bebidas no Trash. E era exatamente aquele um dos motivos pelos quais ela gostava tanto do lugar.
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