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cluestories · 4 years ago
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“I think I love you.”
Aquele era um cenário quase comum para eles nos últimos dias e Daichi nem sabia dizer como ele se formou, apenas que tornou natural para ele e Liang acabassem ali, no apartamento do chinês, perdidos de mais no corpo um do outro para terem tempo de pensar nas consequências caso fossem descobertos. Se tornou quase um acordo mudo, ali eles estariam no próprio mundo e não deixariam que o exterior os alcançasse, mas quando saíssem daquela porta, seriam os meros conhecidos que a mídia sabia. Isso doía no moreno, mas depois de todas idas e vindas… era quase a solução menos dolorosa. E enquanto o japonês se levantava da cama onde o outro ainda estava, procurando pelo chão suas roupas que haviam retirado mais cedo, e quanto terminava de por sua calça Daichi se surpreendeu ao escutar aquela frase vindo a si quase como um sussurro, como se o próprio Liang tivesse medo de que ao dizê-las, elas se tornariam mais reais. Para o japonês, porém, elas não pareciam verdade, seria bom de mais se fossem. E de repente, foi quase doloroso se virar para encontrar as iris alheias, porque naqueles segundos ele pode ver uma insegurança que Daichi sabia que havia dentro de Liang, mas que era tão, tão, difícil dele mostrar, que apenar dos próprios temores internos o japonês só viu seu interior gritando para fazer algo que tirasse aquele fantasma das iris alheias, porque elas simplesmente não deviam estar ali. Tal realização tornando fácil seu ato de escalar a cama mais uma vez, seu corpo pairando sobre o alheio tão naturalmente quanto as milhares de outras vezes que havia feito e tomar os lábios do mais alto nos seus. O toque começando lento de quem promete, mas tomando um tom quase sofrego enquanto o menor transmitia o que aquilo significava para si, para eles, e, de repente, a ideia de que o que acontecia ali não podia ser ignorado do lado de fora tomou sua consciência, ele mesmo não sabendo decidir se seu medo sobre as consequências eram maiores do que o seu querer.  
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cluestories · 4 years ago
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“ if anyone sees us i won’t know what to do. ”
O fato de Daichi poder ver nas feições alheias o quão honestas eram aquelas palavras, as tornava ainda mais dolorosas de escutar. Era difícil, porque o japonês já esteve em um lugar parecido com aquele e sabia como era aquele peso, mas era por ter tal conhecimento que o menino também sabia que não havia muito o que ele pudesse fazer para ajudar. Ele poderia dar apoio, compreender, mas o caminho da aceitação? Esse teria que ser traçado por Liang sozinho. “Liang.” Se pronunciou depois de um tempo, finalmente se sentindo preparado para o que iria dizer, deixando o peso das palavras que viriam tomar-lhe a língua. “Olha, esquece de mim. Esquece de qualquer pessoa que poderia estar nessa posição com você e que te fizesse ter essa vergonha, só…” Como ele poderia falar? Porque apesar de o partir por dentro se retirar daquela situação, o moreno sabia que aquela briga interna do chinês era maior do que o que eles tiveram ou tinham e não era por causa dele que Liang deveria querer se aceitar, teria que ser por si mesmo ou o arrependimento sempre bateria em qualquer briga que tivesses. Tudo se tornaria um ‘e se’. “Não pensa sobre o estar com outra pessoa, pensa em si mesmo, você é feliz sendo assim? Tendo que fingir algo? Que gosta de algo que na verdade não te atrair ou que é algo que não é? A opinião das pessoas é mais importante pra você que isso? Porque, Liang…” A pausa sendo tomada por um suspiro, o ato quase inédito de Daichi fechar os lábios em uma linha séria enquanto ele unia as mãos em uma quase prece, apenas para mantê-las longe do maior. O outro não precisava de mais um contato seu para ficar ainda mais confuso. “Eu sei que o que os outros dizem tem efeito sobre a gente e cada palavra vai te acompanhar a cada passo que dá na rua, mas no final você só vai ter você mesmo quando deitar no travesseiro e ter que enfrentar a própria consciência e eu já estive nesse lugar por um tempo e, sinceramente, não valeu a pena.” 
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cluestories · 4 years ago
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“ no, not until we get home. ”
“Você não é nem um pouco divertido, boabei” Aproximou sua boca do ouvido alheio, deixando um beijo estalado ali antes de voltar a sua posição inicial, rindo para a cara de surpresa do moreno que parecia que havia acabado de se beijar no centro de uma rua movimentada, quando na verdade estavam apenas sentados em um dos bancos do metro que estava tão vazio quando o horário suporia. Sinceramente, só havia uma pessoa com eles naquele lugar e esta estava muito próxima do mundo dos sonhos para se importar com os dois rapazes que, na visão de Liang, estavam sentados perto de mais. Daichi sabia da insegurança alheia sobre, bem, tudo o que envolvia eles, então deu aquele espaço que o maior pedia por bons minutos. Porém, quando a última viva finalmente desceu do vagão, deixando apenas os dois, o japonês não viu porque não fazer o que queria desde o inicio, tirando sua mão direita do bolso de seu casaco de inverno e indo até a de Liang, interlaçando os dedos com os seus. Quando o outro lhe olhou com interrogação no olhar o corar no rosto, foi impossível não sorrir leve como resposta. “Tá tudo bem, estamos sozinhos mesmo. Além do que, minha mão tá congelando, você não vai me negar isso, vai?” Sorri ladino, não esperando uma resposta antes de voltar a encostar sua cabeça na parte de trás do banco, deixando o pequeno remexer do melhor e o calor da mão junto a sua zelar em seu pequeno cochilo que parecia querer vir a qualquer instante. 
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cluestories · 4 years ago
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“ d—-don’t make me moan, i don’t want anyone to catch us… ”
                                                    flashback.
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cluestories · 4 years ago
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muse  : daichi.          with  : liang.
                 ⋮ ✖ ▸  ❝ PUTO, era isso que Daichi estava, puto. Sua paciência para hipocrisia e falsidade já não era grande por natureza, algo que ele já havia provado naquele curto período de tempo naquela indústria, mas acredite ou não, o Fujioka estava aprendendo a controlar sua língua rápida para essas situações, mas seu limite se encontrava aonde Liang começou com aquilo. O moreno nem conseguia entender como o chinês conseguia manter tal casualidade, enquanto eles gravavam um programa de entretenimento qualquer e o loiro se aproximou para envolver os ombros do menor em um abraço lateral de quem se gosta muito. Bullshit. Porque a cada toque, a cada sorriso que o mais velho lançava para a câmera naquela casualidade e soltava algo sobre a ‘amizade’ dos dois, Daichi tinha uma vontade de dar um soco no chinês e outro em si mesmo por permitir tal coisa, ainda mais em frente a câmeras. Mas o moreno aguentou, mesmo que mostrando um obvio descontentamento, justamente por saber da imagem que precisavam passar ali, mas bastou a gravação acabar que o ato de tirar aquele braço em volta de si foi feito com brusquidão, assim como um olhar de pura raiva. “O que você pensa que ‘tá fazendo?” Esbravejou em um tom baixo, mas pesado o suficiente para o chinês sentir a raiva vindo dele, isso se esta já não estivesse clara em suas feições. 
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cluestories · 4 years ago
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‘ i miss the shape of your lips . ’
“— Urg, don’t do that to me, babe.” Quase rosnou pelo telefone. Que Deus o perdoe, que Siwon nunca foi e nunca vai ser homem de reclamar de ter que viajar. Na verdade, sempre foi o contrário, com o garoto sempre aceitando e aproveitando toda e qualquer chance de pular em uma aventura e experimentar uma rotina diferente. Mas após quinze dias sem a sua namorada e com ela lhe falando aquilo por telefone? Bem, pro inferno, o garoto venderia um rim para poder voltar para casa se seu rim numero um já não estivesse guardado para ser vendido quando fosse pedir a garota em casamente e ele tendo que manter o rim numero dois para viver e coisa e tal. “— Você não faz ideia do que eu feria pra ter você aqui agora. Sinto falta até de você fazendo skin care em mim, isso é ridículo.” Mas a risada que ouviu do outro lado do telefone sendo o suficiente para que um sorriso subisse aos lábios. “— Sinto falta de te segurar pra dormir, da cara feia que você faz quando tá tentando não chorar com um filme. Sinto falta de você me acordando toda delicada no inicio pra depois desistir e só faltar me empurrar da cama. Sinto falta de chegar em casa e ter você fazendo café.” Suspirou, a conversa ficando mais sentimental do que havia planejado no inicio e por isso olhando rapidamente pros lados para ver se seu roommate estava mesmo no décimo sono. “— Sinto falta do seu cheiro, de deitar na nossa cama e ainda sentir ele lá, de te fazer sentar no meu colo pra ver televisão e ai beijar seu pescoço quando você fica distraída e sua pele ainda arrepiar mesmo já sento a milésima vez que faço isso. Porra, eu realmente sinto sua falta, Bang Nara. Como isso aconteceu, uhn?” Agora um tom levemente divertido sendo posto em sua voz, mesmo o saudoso ainda sendo predominante. “— Minha ideia sempre foi te roubar pra mim, não percebi que havia me dado todo pra você também, babe.”
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cluestories · 4 years ago
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[hold hands] your muse takes my muse's hand ( yale x renjun )
Tudo havia começado bem, era um jantar raro de família no sábado, com todos a mesa quando seu pai contou que havia conseguido um papel para Renjun em uma peça de um amigo seu. A felicidade pela noticia veio tão rápido quanto desapareceu, com o calor da mão de Yale envolvendo a sua em uma comemoração muda sumindo ao tornar seu olhar para sua mãe e se deparar com nada mais que um levantar de sobrancelhas pouco expressivo. E foi o que bastou. O resto do jantar desceu seco por sua garganta e quando chegaram em seu quarto, o grego parecia já saber o que se passava na cabeça do namorado, pois logo Renjun foi puxado para seu colo, seus lábios sendo tomados enquanto suas roupas desapareciam. Por um tempo, só pode se concentrar no toque das mãos fortes em sua pele, as investidas do maior em seu corpo e os ‘eu te amo’ sussurrados em seu ouvido. E pro inferno, Yale realmente sabia como fazê-lo sair do loop de pensamentos ruins que sua mente entrava. E quando se deitou sobre o copo alheio e recuperava sua respiração, sentindo o calor reconfortante, seus pensamentos o levaram para uma direção que o fez sorrir leve. “— Uma vez eu falei pra minha terapeuta que tinha dias que eu desejava não ter sido adotado, que preferia ter ficado como uma criança abandonada em um orfanato lá do que conviver com a minha mãe aqui assim.” Começou, falando leve. Se desprendendo um pouco daquele abraço para poder se virar de lado e buscar os olhos castanhos nos seus, sorrindo assim que os encontrou, achando ali a força para continuar o que ia dizer. “— Ela me disse que esse não era um pensamento saudável, que ao invés de pensar do que eu perdi vindo para cá, devia fazer uma lista das coisas boas que consegui porque eu vim. Ai eu comecei.” Passou a listar, com sua mão livre, a que não apoiava sua cabeça por baixo do travesseiro, alcançando o braço alheio, o quão passou a traçar um caminho invisível com os dedos, acompanhando com os olhos os arrepios que surgiam na pele sensível.  “—  Pensei nas minhas oportunidades de estudo, nas manhas que passei com meu pai vendo desenho na televisão. Na minha carreira de ator, que eu provavelmente não teria lá. No Nico, na Robin.” E então, quando voltava o olhar para buscar os alheios, sua mão alcançava a alheia, onde entrelaçou com a sua, delicado, mas firmemente. “— Ter você aqui me lembrou que tenho mais uma coisa para por nela, que eu prefiro ter que passar por tudo isso com a minha mãe, passar por todo o descaso dela mil vezes do que nunca ter te conhecido. Eu não quero viver uma vida onde você não esteja nela, Yale.” E como que para selar aquela promessa, puxou os dedos finos até seus lábios, deixando ali um selar. “— Então esse sou eu falando que você está preso comigo, love, porque não quero ter que descobrir como é essa vida aqui sem você nela de novo.”
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cluestories · 4 years ago
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first time seeing them in lingerie/sexy clothing ( yale x renjun )
Bem, não era exatamente o tipo de roupa que costuma sair de casa vestido, não com a calça completamente negra lhe apertando cada uma de suas curvas como se houvesse sido feita sob medida e a blusa social que, apesar das mangas cumpridas, deixavam pouco para a imaginação pela transparência do tecido. Ver seu reflexo no espelho faz o chinês corar leve, enquanto um sorriso ladino de satisfação subisse aos lábios ao constatar que com um pouco de luz, era fácil distinguir cada detalhe de seu torço com aquela roupa. Isso provavelmente atrairia uma série de olhares na festa que iriam, não havia dúvida, que apesar de ser sim com o tema sete pecados, talvez não estivesse contando com tamanha insinuação a nudez masculina nesta. Ainda assim, olhando seu reflexo pela ultima vez antes de ir para a sala avisar seu namorado que já estava pronto, o garoto teve que morder o próprio lábio para conter o sorriso de expectativa. Que se a reação que Renjun esperava do publico era os olhares se virando para o seu, o garoto de fato só queria ter certeza que um par de olhos não desgrudaria de si a noite toda. E ao chegar na sala e se deparar com estes, bem, o escurecer das irias alheias era o suficiente saber que não estava muito longe do seu objetivo. “— Too much?” Questionou, meio tímido, mas com aquele toque de provocação de quem sabia o que estava fazendo. Se aproximando então do mais velho no sofá já que mais nenhuma reação parecia surgir da figura alheia. Ali foi uma espécie de erro, porém, pois assim que chegou ao alcance das mãos firmes, Renjun se viu puxado para aquele colo que já conhecia tão bem. Seu pescoço logo sendo atacado por um par de lábios que já o aqueciam por dentro só pelo menor saber do que eles eram capazes. “— Yale, baby, para.” Disse em meio a um leve riso, suas mãos procurando as laterais do rosto alheio em uma tentativa fraca de afastar esse de si. “— Amor, a gente tem que ir. O senhor já se formou, mas eu ainda preciso ir na festa da faculdade que infelizmente ainda frequento.” E quase rosnar que o mais velho proferiu o teria feito rir, se não tivesse vindo acompanhado de aperto das mãos em seu quadril, que o levou mais de encontro ao corpo que já conhecia tão bem, provocando um suspiro sôfrego de sua parte. “— Ok, sir, acho que vamos chegar atrasados de novo, uhn?” E não havia como disfarçar o carinho em seu tom, misturado a diversão e contentamento. As palavras acompanhando seu movimento mais uma vez em busca das laterais do rosto alheio, mas dessa vez para que os lábios fartos viessem de encontro aos seus. Sua roupa provavelmente não sairia inteira daquela aventura, mas ah, Renjun deixaria. Deixaria que Yale lhe despisse, que arrancasse alguns botões do tecido delicado em meio a sua pressa, que deixasse marcas em seu pescoço que todos veriam naquela noite. Deixaria, mesmo que tivesse que se arrumar de novo e de novo. Faria isso quantas vezes fossem se significasse que o mais velho o olhasse daquela forma, como se fosse a coisa que mais desejasse no mundo, como se só ele fosse capaz de o fazer perder o controle daquela forma. Uhun, valeria a pena cada segundo.
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cluestories · 4 years ago
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‘why do you keep pushing me away ?? ’ (minsoo&mirae) 🥺🤲💝
“— Cuz I’m scared.” A declaração saindo tão fácil quanto respirar, não porque dizê-la em voz alta não o assustasse mais por fazer tudo ainda mais real do que já era, não. Isso ainda o assustava, o apavorava, mas se tornou mais fácil dizê-lo porque naquela altura, Minsoo já havia admitido para si mesmo que não importava o medo, a exposição, o risco que era estar apaixonado por Mirae. Nada era pior do que as últimas semanas onde o único lugar que podia ver o rosto alheio era em seus sonhos, onde se via preferindo não dormir para não ter que acordar sem os costumeiros braços o envolvendo, onde qualquer coisa remotamente boa acontecia a sua volta, tinha que se conter para não contar ao maior mesmo que sua primeira reação sempre fosse pegar o celular para ligar pra ele. E talvez isso agora se tornasse mais assustador, o fato de estar apaixonado por Mirae o assustava menos que o fato de que ele já estava apaixonado durante todo aquele tempo e que agora, mesmo que o seu medo da rejeição, de não ser o suficiente, de falhar e acabar perdendo o amigo e o... deus, a alma gêmea, não havia nada a ser feito, pois a paixão já existia e tudo que lhe restava era implorar aos céus para não terminar com o coração partido. Que Mirae não se arrependesse dos sentimentos que tivesse por si, que outro não aparecesse e mostrasse tão melhor ele seria para o outro, para o quão facilmente substituível Minsoo é. Implorar que o mundo não fosse cruel e lhe tirasse mais uma pessoa de suas mãos, que o universo não o desse alguém para curá-lo, mas logo me seguida o tirar de si, o quebrando de novo, mas dessa vez sem a opção de concerto. Sendo honesto, Minsoo duvidava que ele mesmo iria querer se concertar se não fosse para ter Mirae consigo, simplesmente não valeria a pena.  “— No início porque eu ‘tava com medo de me apaixonar de novo, de perder de novo. Eu sei a dor que foi quando eu perdi a Haerim, Rae, e eu não ia suportar passar com ela de novo se perdesse você.” Disse em um suspiro. O olhar ainda fixo nas próprias mãos que estavam juntas em seu colo, como em uma oração, como se em meio ao desabafo, ainda estivesse implorando aos céus por ajuda, por socorro. A coragem para olhar para o mais velho ainda não estava forte o suficiente em si, sabia que assim que seus olhos encontrassem as irias alheias, não conseguiria fazer mais nada fora pedir perdão e implorar que esse não o deixasse. Mas sabia que não podia ser tão simples, eles precisavam conversar, Minsoo precisava desabafar e colocar toda a dor e medo para fora. Estava na hora de fazer o que já fazia a anos e apesar confiar no outro e saber que esse vai apoiá-lo apesar de tudo. “— Depois... depois porque eu percebi que não adiantava. Me afastar. Porque eu já te amo. Não sei desde quando, não sei se foi um momento especifico ou gradualmente, mas sei que meu coração já é seu e que se você me deixar que nem ela deixou, vai levar o resto de mim que ela não levou.”
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cluestories · 4 years ago
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                          ** *VERDADE SEJA DITA* **, aquilo era um teste de resistência. Não importa quantos anos passassem, e olha que Sunwoo já estava ali em seu terceiro campeonato no time, ainda era um inferno passar por aqueles quinze dias onde tudo que fazia era suar feito um porco correndo em um campo com sol queimando suas costas, para depois sentar em uma sala comendo tudo que podiam e não podiam para tentar recuperar a energia e por fim cair tal qual uma pedra na cama e torcer para acordar com alguma dor de barriga no outro dia para não precisar treinar. Ok, havia um bocado de drama ai, mas em sua defesa, Sunwoo simplesmente não gostava dessa coisa de rotina e de não poder quebrar ela nem um pouco porque ninguém do time tinha permissão para sair do centro de treinamento ou fazer qualquer coisa que fosse remotamente divertida, já que nem celular direito eles tinham ali. Então, é claro que o Cha não estava nem um pouco satisfeito e, como quebrar regras já fazia parte do seu cotidiano, porque não quebrar mais algumas para se divertir? Principalmente quando a sua solução era tão fácil, apenas algumas garrafas de soju muito bem escondidas em sua mala. 
Sinceramente, como seu amigo e atualmente colega de quarto, Asher nem deveria ter ficado surpreso então quando Sunwoo, em seus pijamas, se aproximou do outro, com seu sorriso ladino de quem obviamente aprontava e com duas garrafas em mão. Não deveria ser surpresa também como o volante do time conseguiu convencer o melhor amigo de beber naquela noite com ele, com todas aquelas conversas já feitas antes de, *‘o que o treinador não vê, o trinador não sente’*, que ‘*seu lugar no céu já tá garantido mesmo’ * e o melhor de todos ‘*tem certeza que vai quer aturar sóbrio o meu eu bêbado, Ash? Reflita’*. E foi o que bastou para os dois estarem no chão do quarto, entre algumas garrafas e salgadinhos, tentando controlar a voz  enquanto jogavam algum jogo de futebol qualquer no Xbox. **“— *Urg*, sério, eu não aguento isso mais um ano.”** Voltou o assunto após perder mais uma rodada, pagando um dos pacotes de salgadinho, jogando um deles para o alto e agarrando com a boca, todo seu corpo gritando uma obvia postura relaxada. **“— Ano que vem? Pode se preparar para enfrentar esse inferno sozinho, mate, vou te deixar aqui no campo suando feito porco no meio dessa bando de homem enquanto eu vou estar em umas férias eternas em Ibiza.”** Mas o próprio sorriso em sua cara sabendo bem que nem mesmo ele acreditava em suas palavras, afinal, já dizia isso todo o ano. Em sua defesa porém, era uma reclamação justa, era para Sunwoo estar em uma festa nesse momento, se pegando com alguma garota qualquer que provavelmente nem lembraria o nome no dia seguinte.
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muse  : sunwoo.         with  : asher ( @ferdinhadasrespostas​ )
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cluestories · 4 years ago
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                       O VENTO FRIO cortava seu rosto, mas enquanto a maioria dos outros alunos atravessavam o pátio principal da faculdade correndo em busca algum lugar mais quente, Uriel o fazia tranquilamente enquanto assobiava alguma canção boba qualquer. Depois de três meses fora em um mini intercâmbio e sendo duas semanas dele dentro do período letivo, o garoto estava mais que animado por simplesmente voltar. E dentre tantos lugares que precisava ir com o seu retorno, seus pés o levaram para o seu favorito: o velho prédio histórico onde seu grupo de extensão para o museu itinerante que ele já era o líder do projeto há mais de um ano, muito obrigado. Sim, havia orgulho ali e somando isso a animação que era natural do garoto, claro que Uriel adentrou o espaço de forma a qualquer um naquele raio de distância ser capaz de ouvir, com ele abrindo a porta rapidamente e jogando os braços para o ar.
“ — Guess who came back, my loves?” Cantarolou, chutando a porta atrás de si para fecha-la e cortar o frio, abrindo seu sorriso enquanto passava a retirar seu cachecol e ouvir o rebuliço de seus colegas o dando as boas vindas. Através de suas lentes, dos abraços e cumprimentos, viu algumas pessoas diferentes e... aquilo ali era uma mesa nova? E, o que era aquela placa sobre departamento de arquitetura? “ — Ah não, que isso, estamos em star wars? O império contra ataca?” Choramingou, já com olhos culpados para os demais membros da equipe, sabendo bem que os bonitos haviam lhe escondido que algo havia acontecido enquanto ele esteve fora, afinal, há anos que o departamento de Arquitetura está de olho no prédio 7 da faculdade, traduzindo, o prédio onde estavam e que era histórico e sempre pertenceu ao departamento de história, mas agora o departamento de arquitetura queria porque queria para poderem ampliar o próprio departamento. Os malditos filhos da-. 
muse  : uriel.         with  : cloud ( @starlightxmuses )
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cluestories · 4 years ago
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bangnara​:
O sorriso no rosto não escondia a satisfação da garota ao admirar seu próprio trabalho: o planner que confeccionara para organizar os próprios horários de aula e de prática estava, como sempre, impecável - e adorável. Na realidade tudo que ela se esforçava para fazer ficava bom, afinal ela era Bang Nara, mas admirava aquele trabalho bem feito como se fosse a oitava maravilha do mundo. Seu foco foi tomado, entretanto, ao ouvir a voz do namorado a chamando. Como se não estivesse completamente focada com outras coisas a poucos instantes, a atenção da morena mudou instantaneamente para o homem que amava e ela não levou nem mesmo 5 segundos para pular da própria cadeira, abandonar tudo o que estava fazendo, e saltitar pelos corredores do apartamento em busca dele, sorrindo largo quando o encontrou. “Baby, finalmente, eu já estava quase morrendo de saudade do seu lindo rosto, discando o número do socorro para me salvar até.” Dramatizou enquanto entrelaçava os braços pela cintura do maior e o envolvia em um abraço. Pendeu a cabeça para trás olhando para (cima) ele, o sorriso ainda brincando nos lábios enquanto os olhos curiosos o observavam. “Você não está esquecendo nada não?”
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                         “There she is.” Cantarolou, já envolvendo os braços nos ombros finos, a puxando contra si e se permitindo ser invadido pelo perfume dela. Agora sim poderia dizer que esrtava em casa. “Own, feliz que sempre posso contar com você para ser mais dramática que eu, bae.” Riu enquanto deixava um selar nos fios negros antes de voltar a se erguer e possibilitar o contato visual entre os dois. A forma como a garota o olhava o fazendo sorrir de leve sem sequer saber o motivo, mas não se importava porque ela bom, eles eram bons. “Uhn, esqueci é?” Se fez de desentendido enquanto as mãos que antes envolviam os ombros finos subiram lentos, passando pela lateral dos braços, subindo pelos ombros até alcançar o pescoço, onde envolveu com delicadeza, suas mãos sendo grandes o suficiente para que assim ainda conseguissem deixar um carinho nas laterais daquele rosto que o olhava tão adoravelmente agora. Yep, Nara tinha essa capacidade de ser linda, sexy e adorável. Lucky him. “Vamos ver o que posso ter esquecido. Nosso aniversário? Nah, que eu até esqueceria, mas você já teria me lembrado antes. De pagar alguma conta? Também não, você não seria louca de deixar isso por minha conta. De alimentar o cachorro? Não, espera, a gente ainda não tem um.” Passou a listar, como quem estivesse realmente tentando se lembrar, olhando para cima e cerrando os olhos no processo, tudo pelo personagem. “Ok, I quit, o que estou esquecendo, babe?” Disse ao voltar seus olhos para baixo, nos seus lábios um sorriso ladino já desenhado. 
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muse  : siwon.         with  : nara ( @bangnara )
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cluestories · 4 years ago
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muse: minsoo    ✖     POV
Era apenas um fim de semana na casa de seus pais, que depois de anos na capital, haviam se mudado para a praia para aproveitarem a aposentadoria e, bem, seriam três dias fora e é claro que Minsoo havia convidado Mirae para ir com ele e o outro havia aceitado, afinal não era a primeira vez que fariam tal coisa. Na verdade, já havia virado um costume e tanto seus pais quanto Mirae já se davam bem entre si e se Minsoo sentia uma pequena felicidade crescendo no fundo de seu estômago sempre que algo acontecia para lhe lembrar disso, bem, ele também não podia ser julgado. Seus pais, afinal, eram pessoas extremamente importantes na sua vida e eles se darem bem com a outra pessoa mais importante era, por tabela, também importante para si. Havia apenas um problema ali, o de que o Moon sempre apresentou o outro como um amigo par seus pais, afinal, é o que eles eram, correto? Amigos que se beijam? Exceto que essa última parte ele havia omitido de seus pais porque duvidava que eles entenderiam o conceito porque, convenhamos, por vezes nem Minsoo entendia.
E deus, aquilo era uma confusão, mas ficou um pouco pior mais cedo naquele dia, quando Mirae se juntou ao Moon no sofá enquanto o último assistia o jornal passando na TV e o resto da casa ainda parecia presa no mundo do sono. Era um ato comum para os dois, Minsoo facilmente se inclinando para o corpo maior e os braços firmes o puxando pela cintura enquanto o nariz de Mirae passava a traçar caminhos imaginários eu seu pescoço. E era bom, deus como era, mas por algum motivo Minsoo se viu gelando ao ouvir um leve pigarrear de sua mãe os pegando dessa forma na sala. Nada foi dito porém, fora um bom dia e um sorriso doce, mas Minsoo sabia melhor do que achar que sua mãe não iria logo querer saber os detalhes e por isso que mais tarde naquele dia, quando a chance apareceu, ele a colocou na parede.
“Vai, pode falar, senhora Moon.” Tentou soar descontraído, provavelmente se saindo apenas parcialmente bem nisso. E deus abençoe a mulher, ela riu leve, mas desconversou totalmente dizendo que não iria dizer nada sobre algo que ele não quisesse dizer para ela e algo ali o fez ver que yep, sua mãe já desconfiava dos dois bem antes daquele encontro embaraçoso na sala. “Ok, mas antes que a senhora comece a fantasiar na sua cabecinha, não é nada do que você pensa.” Teve que afirmar, pois mesmo não sabendo o que de fato sua mãe pensava, sabia que era algo otimista e otimismo não podia se encaixar naquela situação. E quando se deu conta, havia lhe contado tudo. Desde como se conheceram, em uma boate qualquer que agora Minsoo nem se lembra de frequentar. De como uma amizade comum sobre uma pessoa descobrindo sua sexualidade virou agora uma onde os vizinhos de Mirae já lhe perguntaram sobre o casamento dos dois. Contou sobre o lado bom, sobre como se sentir bem e feliz simplesmente por ter Mirae lá, como ao lado do outro ele voltou a sentir que não mais andava nesse mundo sozinho. Mas contou também de seus medos, de como Mirae havia deixado bem claro, que não era de se apaixonar e como Minsoo acreditava que internamente, ele ainda se guardava de alguma forma para a alma gêmea que ainda não conheceu.
Lhe contou tudo e mais um pouco, não percebendo quanto peso havia guardado no peito e sua mãe escutou cada uma de suas palavras, lhe segurando a mão e acenando positivamente com a cabeça quando sua pausa entre uma fala e outra parecia demais. Por fim, a mulher se virou para ele e, apenas pelo seu olhar de determinação, Minsoo já sabia que devia se preparar. “Sabe o que eu acho, filho? Que você está com medo de ser feliz. E não, não me olhe assim, você está. Com medo de ser feliz porque sabe como dói quando essa felicidade é tirada de você, mas filho.” Dessa vez a pausa sendo feita por ela, onde a matriarca preencheu o silêncio com o ato de acariciar a face do mais velho. “Uma vida mais ou menos, sem grandes picos de felicidade e até de tristeza, não é vida. Você sabe disso, porque era a vida que você estava tendo desde que Haerim morreu.” Aquela frase atingindo o mais alto tal como um soco, o fazendo tentar buscar algo que sentia falta entre a época que sua alma gêmea morreu e a que Mirae entrou em sua vida e... não havia. “Eu não vou dizer o que você deve fazer, isso é com você porque você é o único que sabe o que há no seu coração, mas como alguém de fora que vê vocês dois, que vê como vocês se olham, como ele olha você. Ah filho, você pode não ser a alma gêmea desse garoto, mas você tem o coração dele então se você decidir que ficar com ele é um risco que não quer correr, então termine isso, o que quer que seja, agora. É injusto demais o prender a você se você não tem a coragem para se dar a ele também, meu amor.”
E com aquelas palavras que o fez sentir como se estivesse sufocando, a mulher se levantou, caminhando para a saída do quarto quando o filho ainda estava perdido em pensamentos. Antes de se retirar porém, ela voltou mais uma vez e, sorrindo leve, voltou a falar. “Mas se quer saber, meu filho, acho que você já deu seu coração para ele sem nem mesmo perceber e se julgar para quão feliz você anda e como você é com ele, acho que posso dizer que o Mirae-ah anda cuidando muito bem dele. Você já pulou no mar meu filho e está nadando belissimamente. Quer mesmo sair desse mar pelo medo de se afogar? Acha que consegue viver na areia depois de descobrir quão bom o mar é?”
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cluestories · 4 years ago
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“Eu não sou. Não sei o que você de ’cute’ vê em mim.” Disse honestamente, bebericando mais uma vez do álcool e fazendo careta; já havia comido quatro pedaços de pizza e decidiu parar por aí. Já se sentia significativamente cheio, embora o cheiro do almoço de amanhã que Minsoo havia acabado de preparar estava deveras sedutor em seu olfato. Pensava que precisava conter seus impulsos, não comeria; alguns impulsos naquela noite, porém, talvez fossem mais difíceis de suprimir. Mesmo diante disso, a ansiedade ainda não se dispersava. Mirae não era alguém fácil de intimidar, certamente não era. O advogado sempre encarou tudo como um desafio. Estava a todo momento procurando por prazer em tudo aquilo que se dispunha a realizar; mas quando as íris focalizavam no cara a sua frente, havia um tremor interno significativo. Sentia-se nervoso vez ou outra, embora se realizasse ao tomar diversas iniciativas com ele. “Vamos deixar o trabalho inteiro para os Minsoo e Mirae de amanhã. Os de hoje só vão aproveitar. Carpie Diem.” Decidiu dizer, ergueu os ombros, sorrindo em seguida, tentando se desvencilhar daqueles pensamentos estúpidos, acompanhando-o.
Os olhos caíram sobre os botões abertos, as sobrancelhas ergueram-se instantaneamente, reagindo aquilo tudo. “Wow...” Murmurou, desviando o olhar e sorrindo de canto. Retornou, contudo, a olhá-lo ao sentir a perna em sua coxa. Assim estava realmente difícil de se segurar; dependendo de si, pularia aquela mesa e atacaria Minsoo diretamente. Havia passado o dia no trabalho pensando em si, como ignorar aqueles pequenos detalhes? Sentiu o formigamento característico daquele tipo de contato e suspirou silenciosamente. Tocou o pé de Minsoo enquanto terminava a sua bebida e o massageou com delicadeza, e então riu com a última sentença do outro. Mirae ergueu-se de onde estava e caminhou até o mais velho, sentando sobre si. As mãos o tocaram na nuca e chegavam aos seus cabelos conforme ajeitou-se em seu colo, sorrindo e admirando seu rosto por um tempo. “Assim você não sai para lugar nenhum.” E então juntou seus lábios aos dele, imediatista como era, já tentava juntar sua língua a dele, tocando-a delicadamente no meio de sua boca, puxando o lábio inferior alheio no processo. Sentia-se verdadeiramente inspirado ali, ainda mais após a bebida e a falta que sentira dele durante todo o dia de trabalho.
                         ⋮ ✖ ▸  Havia acabado de revirar os olhos pela frase alheia, o copo entre o lábios impedindo qualquer resposta audível quando se viu corar pela fala alheia, parando ao terminar de desabotoar o terceiro botão, principalmente ao ver o sorriso alheio e sentir algo em seu interior se remexer pra ele, como nunca falhava em acontecer. Ah se Mirae soubesse o efeito que um sorriso de canto daqueles podia causar, a forma que fazia Minsoo sentir que era dono de mais que uma beleza mediava, como se fosse atraente o suficiente para provocar aquele tipo de reação no outro. Mas nem esse pensamento o moreno pode concluir, não ao sentir aquele toque em seu pé. Um gemido de satisfação escapou fácil de seus lábios com aquele contato, o ato de jogar a cabeça para trás e fechar os olhos vindo natural pelo puro alívio, afinal, como médico a maior parte do seu dia era em pé e ter aquele leve acariciar ali já contava bastante. Foi fácil então, se perder por alguns segundos, aliviado de mais em procurar aquela sensação boa para se preocupar com algo mais ou, talvez, apenas havia bebido o suficiente para se permitir apenas sentir aquilo que queria sentir, que era o toque do maior.
Tão perdido que estavam naquela sensação, só se deu conta do movimento alheio ao sentir o abandono do toque para então ter seu colo tomado. A surpresa foi a primeira reação, mas a satisfação tímida veio junto. Verdade seja dita, amava os imediatismos alheios, amava ser pego desprevenido pelas ações do outro que pareciam tão impensadas e naturais. Apenas ele sabia como se sentia ao se ver ali, a mercê do outro, com as mãos destes em seus cabelos fazendo um arrepio leve lhe descer a nuca, com um sorriso se formando em seus lábios segundos antes deste se desfazer para dar espaço ao beijo. Suas mãos acharam fácil o caminho para a cintura alheia enquanto os lábios se abriam para dar passagem, mas findando em um gemido baixo pelo puxar em seu lábio inferior que o fez quebrar o toque por leves segundos. “— Sabe muito bem que não era isso que eu queria dizer, moço. —” Mas o sorriso torto, que era um contraste ao rosto levemente corado, já lhe tomava os lábios. Logo porem, tratou antes de voltar a inclinar os lábios em direção os vermelhos a sua frente, seu avanço mais tímido que o alheio, afinal não era tomado de toda coragem que Mirae tinha, mas não menos desejoso. Seu nariz acariciando levemente o alheio antes dos lábios voltarem a se unir enquanto suas mãos logo achando o caminho para o quadril alheio, onde segurou com mais firmeza pelo puro desejo de ter o outro mais perto. Apenas o peso deste em seu colo não era o suficiente, não depois do que parecia tanto tempo sem seu toque.
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cluestories · 4 years ago
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Uma das sobrancelhas se ergueu ao ver aquele bico e logo uma risada escapou, Minsoo era realmente alguém atraente, mesmo quando se comportava daquela forma adorável. — Você é muito fofo. E leu meus pensamentos. Eu não ofereci de imediato por ser quarta-feira, mas já vi que tenho essa liberdade. — Disse rindo enquanto comia outro pedaço e se dirigia a geladeira, buscando algumas garrafas de soju e dispondo-as sobre a mesa. Abriu duas com um abridor e levou o líquido aos lábios, fazendo careta depois, sentando-se a mesa. — Você vai trabalhar amanhã? Ainda quero me aproveitar mais de você. — Riu divertido, as intenções estavam subentendidas, mas Mirae era terrível em escondê-las; ele ficava extremamente imediatista quando se tratava de Minsoo, era uma exclusividade que possuía apenas com ele. Realmente, uma necessidade esquisita, mas que lhe supria um bocado. E não era só por isso que gostava de sua companhia, realmente a apreciava e, se pudesse, estaria sempre com ele. Minsoo comentava muito sobre um dia Mirae chutá-lo quando encontrasse alguém, mas e se acontecesse o contrário? Mirae iria ficar feliz por ele, não iria? Levou outro gole a boca. Não demoraria muito para que isso acontecesse, Minsoo era alguém extraordinário. Mirae conseguiria continuar sem vê-lo com frequência ou beijá-lo daquela forma? Não sabia porque essas perguntas surgiam assim de repente, talvez fosse o álcool começando a agir.
                          ⋮ ✖ ▸ “— Hey, o mais novo não tem o direito de dizer que sou fofo. You’re the cute one. —” Repetiu a frase que já era um pouco de uma rotina entre os dois, saindo dos lábios do moreno sempre que Mirae dizia algo do tipo. Em partes porque Minsoo realmente não se achava fofo, em outras porque gostava de brincar sobre a idade do mais novo. Era claro para si que não via diferença mental alguma entre eles considerando a idade, de fato, Mirae era bem mais maduro que ele em vários aspectos, então quando dizia algo assim era realmente por ser uma brincadeira velada entre os dois. “— Na verdade o Minsoo de amanha vai falar que a gente não devia, mas se você não contar pra ele, eu também não conto. —” Mais uma brincadeira, essa acompanhando o gole na garrafa que foi posta a mesa, que causou aquela careta leve que o fez buscar um pedaço da pizza em seguida. Finalmente decidido a relaxar, abriu os botões da camisa social que trajava, estendendo seus pés abaixo da mesa em busca de um apoio, que acabou sendo as pernas do mais novo. Para ele estava bom, então deixou seu pé escançar ali. “—Descarado.—” Murmurou entre o gole, mexendo com o pé na cocha alheia em resposta. Dividindo entre achar graça porque adorava e não negava aquela forma leve e direta do moreno, mas também ficando tímido quando as investidas era para consigo. Mesmo depois de todo aquele tempo, ainda se via duvidando se as merecia, mesmo adorando recebe-las.  “— Mas felizmente, não. Meu próximo turno é só na quinta, por favor me prende aqui pra não ter risco nenhum de eu ir pro hospital. —”
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cluestories · 4 years ago
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muse: minsoo   with: mirae
A expressão divertida logo moldou-se em uma de surpresa com o que ouviu, fingindo chateação após. — Ah é? Damn, e eu achando que tinha tirado a sorte grande com um médico cozinheiro em casa. Me enganei. — fingiu tristeza, mas acabando por sorrir em seguida com a cutucada em sua cintura. O quadril inclinou-se para o lado naturalmente, mas Mirae acabou por empurrar Minsoo com a lateral novamente enquanto ria. Mirae revirou os olhos com o comentário alheio, a chateação por vê-lo se diminuir daquela forma só durou até o arrepio que chegou a sua nuca com o toque da mão terna de Minsoo. Mirae demorou um pouco para olhá-lo novamente, um pouco surpreso com o toque repentino, realmente desejando que ele continuasse. — Como se alguém fosse chegar a seus pés. — Disse quase como um murmúrio. — Mas continue sonhando com o dia que vou te chutar! — Dessa vez o tom saiu mais alto, no modo costumeiro e brincalhão. Quando ouviu o som do estômago faminto de Minsoo, Mirae riu, puxando-o pela nuca de modo repentino, e juntou os próprios lábios aos dele, de modo breve, mas se permitindo sentir pelo toque sutil da língua, no momento em que estavam unidos, o gosto doce e habitual de Minsoo que tanto o agrava ao lhe beijar. — Tá, vem. Eu espero que não esteja tão fria. — Comentou naturalmente, abrindo a caixa e pegando um pedaço. — Você quer beber o quê?
                          ⋮ ✖ ▸ Ali estava. O selar de lábios provocando aquele arrepio que desceu sua coluna mesmo não sendo a primeira nem a última vez que o contato acontecia. As vezes Minsoo se perguntava se um dia ele se acostumaria com os toques repentinos do mais novo que o tiravam do eixo, outras se via questionando se era apenas algo que Mirae era capaz e em outras, a maioria delas, ele não tinha tempo para pensar em nada, apenas sentir. Naquele instante, acontecia a terceira opção. O contato foi rápido apenas um toque, mas o suficiente para uma leve cor subir as suas bochechas e sua mão coçar para puxar a cintura alheia para outro contato, mas se conteve. “— Me dá, eu esquento rápido aqui. —” Já indo para o microondas ao canto, antes de ouvir a pergunta alheia e se virar com um pequeno bico involuntário dos lábios, tal qual uma criança que sabe que vai dizer algo que não devia. “— É muito errado eu falar que queria algo com álcool por ser minha folga? —” Apenas o suficiente para uma noite tranquila. A verdade é que o sono do moreno sempre era mais agitado do que gostava de admitir, mas também não gostava de tomar remédios, então ali estava ficando com a segunda melhor opção. A primeira sendo se agarrar ao menor durante o sono, mas isso ele não podia dizer em voz alta, apenas esperaria a hora de dormir e torceria para o menor o envolver.
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cluestories · 4 years ago
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muse: minsoo   with: mirae
                           ⋮ ✖ ▸ Minsoo se viu rindo apesar de tentar evitar, a besteira fácil que o outro dizia, como sempre, não falhando em aliviar qualquer tensão do trabalho que ainda estava em seu ombro. “— Pois se você cortar o dedo eu não costuro só pro senhor aprender. —” Brincou de volta, colocando a panela que havia acabado de encher no forno para cutucar a cintura alheia, a voz saindo seu jeito reclamão sério, mas todos os seus atos entregando o carinho ali. Logo em seguida, porém, foi o rubor que tomou conta de seu rosto, mais uma vez, pelo comentário alheio. Mirae tinha uma maneira de fazer Minsoo se sentir especial que, sinceramente, era quase injusto. “—Repete isso pra mim quando achar alguém melhor que eu e o senhor me chutar daqui, uhn? —” E porque simplesmente precisava, levou a mão na nuca alheia, na altura dos fios, e deixou um carinho lá. Logo, porém, se obrigou a voltar sua atenção mais uma vez para a cozinha. Ou bem, ia, até o outro falar sobre a pizza. E como se de propósito, seu estômago na hora deu sinal de vida em alto e bom som.
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