No unified theory that will convince me that you are happy
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
fui fazer um desabafo sobre eu querer casar e eu acabei desabafando sobre os padrões de beleza.
0 notes
Text
Todos dizem que ter como um sonho, se casar, é ridículo. Mas é meu sonho. Percebi isso, percebi que não sonho "alto". Eu quero casar, quero encontrar um amor para toda minha vida, alguém que eu possar amar, confiar, fazer amor, ter filhos, sentir a confiança, o carinho... retribuir. Nunca pude retribuir, não retribuo amores. mas parei, parei de me impedir de amar. Estou com o peito aberto, estou com o coração transparente, sem trapaças, sem esconderijos. Quero cuidar e ser cuidada. Quero acordar todos os dias com essa pessoa ao meu lado. Quero me casar, construir minha família e fazer teatro. Não importa onde seja. Tento afastar da minha cabeça esses pensamentos quase que imediatamente que eles vem da minha cabeça até meus ossos, eu tenho que sonhar alto! Preciso querer dinheiro, viagens, aeroportos, aviões, rodoviárias. Preciso querer ser famosa, fazer não os melhores filmes mas os que mais vendem! Não posso, não posso querer ficar em um lugar simples. Não posso querer fazer teatro sem pensar nos lucros e nos luxos. Não posso querer filhos, isso vai acabar com o corpo meu corpo. Ele terá história, será real, será sábio. Ninguém quer isso, elas querem padrão. Não posso ter cicatrizes, marcas, estrias, gordura, não posso amamentar, não amar. Eu tenho que importar com opiniões de quem não convive comigo, com gente que só conhece a ponta do meu coração. Tenho de querer viver uma vida que pessoas desconhecidas projetam para mim. Quero ser liberta das amarras, liberta do padrão, quero parar de me desfazer da minha essência, ela é minha, não sua! Ela é minha. Eu sou minha. Tenho medo, medo de falta de estabilidade, tenho medo do que essas pessoas estão se tornando. Eu me sinto triste por me olhar e me sentir insuficiente as vezes. Me sinto triste por me olhar e passar pela minha cabeça o seguinte pensamento: "eu preciso emagrecer, eu preciso fazer uma cirurgia para tirar a papada, preciso colocar silicone, preciso botar bunda, preciso de uma cirurgia para retirar as pálpebras, preciso de um megahair". Eu me sou. Eu me basto do jeito que sou. Eu ouço música com o corpo que tenho. Eu observo o céu com os olhos que tenho, eu observo a lua, o sol, as nuvens, com o corpo que tenho. Meu corpo se arrepia toda quando me passa uma brisa fria sob minha pele quente. Meu corpo transpira, respira, inspira e continua mudando. Continua percebendo o mundo. Continua se adaptando e percendo o que amo, o que acho interessante e o que acho lindo. Consigo ler, consigo fazer teatro, consigo me dar prazer com o corpo que eu tenho. Então, porquê que eu tenho que me sentir mal com ele? Porquê que eu tenho que me enfiar numa sala de cirurgia e deixar espetarem agulhas sobre minha pele? Porquê eu tenho que achar meus pelos asqueroso e nojento? Porque? Com o corpo que tenho, não tenho vontade de fazer mal às pessoas. Com o corpo que eu tenho, não quero fazer maldade e então porque que querem que eu faça maldade comigo mesma? Porque querem maltratar meu corpo? Porque querem mutilar ele? Porque querem me impedir de me amar? Eu sou minha, eu sou livre, eu sou boa, sou humana. Não sou nojenta, minha arte não é nojenta e a meu sonho não é errado. Tenho direito de querer ser amada e amar. De querer ter filhos. De querer fazer teatro sem pensar no seu lado luxuoso. Tenho direito de me expressar, de me amar, de me cuidar. Tenho direito de existir. Tenho de direito de existir!
0 notes
Text
Eu quero ficar doente com alguém.
Eu quero me sentir frágil, doente, com dores, chorando excessivamente, vomitando, mas tudo isso ao lado de alguém. Ao lado de alguém que me ama, ao lado de alguém que é igual a mim.
Eu quero poder não ter forças e ter alguém sem forças ao meu lado também. Que veja o meu pior, que veja minhas esquisitices, que eu fique em segurança ao ser eu mesma, ao ficar no meu pior.
Quero ver as esquisitices dessa pessoa, quero ver ela doente, quero ver ela indefesa, quero ver ela vomitando, desmaiando. Quero que ela se importe com a importância que dou a ela. Quero que no final do dia, mesmo com nossas barrigas se revirando de tanta doença, de tanta tontura, ainda assim possamos nos agarrar até se mesclar e nos tornar uma coisa só, um amor só.
Eu quero sair da cama tonta, doente, com calor, incomodada com a doença, mas sair! Sair pela pessoa que está doente comigo. Cuidar dela mesmo na minha doença e ela fazer o mesmo comigo.
Quero a gente saudável juntos. Quero a gente encontrando força um no outro, quero a gente entendendo que há uma doença, mas também há uma cura. Mesmo que temporária, ela volta um dia, volta por dias, mas tendo força e tendo essa conexão, esse amor, ela se torna menos complicada. A doença vem, mas vai. E volta, e vai de novo, mas tudo bem. Amor é bom, quero um amor (que…). Quero um amor…
Quero encontrar quem possa ter piedade, quem possa ter raiva, medo, desgosto, nojo, amor, coragem, esperança, orgulho, sonhos, arrogância, burrice, inteligência, empatia. Quero que tenha um coração.
Enfim…
0 notes
Text
Eu odeio quando isso acontece, quando isso volta. eu odeio esse sentimento que nunca vai embora realmente. Eu odeio demais, não é melancolia, é nojo, dor, desespero, querer gritar, confusão, agonia. Eu to ficando cada dia mais louca, eu juro que não aguento mais ta tudo ruim
1 note
·
View note
Text
Minha vida acabou.
Eu achei que eu conseguiria casar, ter filhos, uma vida boa. Mas não vai rolar. Não consigo emprego de jeito nenhum, tudo me irrita nessa casa, nessa familia amaldiçoada. Não sou inteligente, sou só um corpo. Nunca vou receber amor, nunca vou receber nenhum tipo de carinho, nunca vou conseguir estudar e me formar, ter meu dinheiro. Eu sou desesperada, eu quero tudo pra agora. Eu estou deseperada, eu preciso sair dessa casa, dessa familia. Eu tenho apenas duas alternativas, ou eu me mato ou eu viro prostituta. Acho que vender meu corpo vai acabar comigo, mas ja estou completamente acabada, nasci acabada. Tô destruída, não aguento mais. Eu quero sobreviver, mas so consigo assim, vendendo meu corpo. Não tenho mais nada pra oferecer, meu coração dói muito e minha boca é amarga e suja, falo o que não devo. Eu quero muito casar e ter minha família, mas não vai acontecer. Nem se eu entrar na prostituição e sair. Quem casaria com uma ex prostituta com o corpo todo sujo, gozado e usado? Ninguém. Quem se orgulharia de ter uma mãe assim? Ninguém. Desisti dos meus sonhos. A verdade é que sonhos so se realizam quando estamos inconscientes. A realidade é crua, é dura, é cruel. Nunca vou acordar pela manhã com quem eu amo ao meu lado, nunca vou carregar dentro de mim um filho. Serei uma puta miserável até quando der pra usarem meu corpo. Além de eu ser uma vergonha para os outros, sou pra mim também. Tô cansada, preciso fazer algo pra me livrar dessa família e é isso que eu vou fazer. Queria uma familia, mas provavelmente vou morrer de ist mesmo. Acontece. A esperança realmente foi a última a morrer, ela até prestigiou minha morte aqui dentro. Tudo bem, tudo bem. Quando crescemos temos que deixar coisas de lado, mesmo que seja o que mais queremos. Acontece.
0 notes
Text
Me salve
Me tire daqui. Me tire dessa estrada, tenha um caminhão, um ônibus, um carro... um fusca. Me tire dessa caminhada, me guie. Tire aproveito do meu corpo se você quiser, eu nunca fui tocada mesmo. Pode me fazer sangrar, pode gritar comigo, pode me controlar, so me tire. Me tire daqui. Me tire dessa floresta, me tire do escuro, do frio. Me dê o seu casaco, deixa eu sentir teu cheiro, deixa eu me aquecer, me guie. Me guie pra onde você quiser, faça o que quiser comigo e com meu corpo, com minha mente. Me fode, fode minha cabeça, fode minha buceta se você quiser. Me tire dessa loucura, me tire dessa vida, tira minha vida. Não possuo dignidade e nem nada para que eu possa esconder de você e proteger. Tudo que tenho é meu corpo, aceite e use do jeito que quiser, me prenda na sua teia empoeirada. Me salve, me destrua. Me ame, me odeia. Puxe meu cabelo, me bate! Me aperta, bata minha cabeça no chão. Beija minha boca, morde minha boca ate sangrar. Bate minha cabeça no chão até meus dentes se quebrarem e ter uma poça de sangue no chão... não, nem tanto adoro meus dentes. Me fode depois de me espancar, eu deixo. Pode ser no carro, ou na floresta, no escuro ou no claro. Na manhã ou na tarde, ou madrugada. Dia a dia, noite a noite. Me sufoque, me preencha, termine dentro, termine fora, não, não termine! Continue e não para. Abuse de mim, abuse a minha cabeça e me prenda, me prenda com cintos, cordas. Irei manter minhas pernas abertas, irei manter o coração e a mente aberta. Irei te amar, ser sua cadela, sua puta, sua. Irei ser um ser repugnante, faz de mim um bicho, o seu bicho. Faz de mim algo usado, faz de mim sua por favor. Me tire da estrada, me tire do escuro, me tire daqui. Não me atropela, so me pega no caminho. Te darei quantos filhos você quiser, farei a comida que você quiser, irei te servir. Irei te amar. Vou te ouvir, vou fazer de tudo por você. Me salve. Me salve por favor. Irei vestir as roupas que você quiser que eu vista, irei me comportar do jeito que você quiser. Poderá me controlar, me salve e abuse de mim, eu deixo. Eu deixo. Estou te esperando, me encontre, na noite, no frio, na estrada escura e escorregadia.
0 notes
Text
Não esqueça
Se tem uma coisa que não posso esquecer, é eu não sendo escolhida.
Meu pai, escolheu a bebida não importa quantas vezes ele me levou para a mata pra pegar frutinha e ficou me mostrando as nuvens, os insetos. O meu pai, ele me odeia. O meu pai, tem nojo de mim. O meu pai me viu no chão, chorando, tendo uma crise e escolheu resmungar, escolheu contar moedas pra comprar cigarro, cerveja. Meu pai escolheu drogas, meu pai escolheu abstinência. Meu pai escolheu o licor. Minha irmã justamente a que eu mais brigava, foi a única a segurar minhas mãos enquanto eu me agredia no chão da cozinha. A única, mas não por muito tempo óbvio. Escolher e acolher não é algo que foi ensinado na nossa família. Não importa o quanto de dor que minha mãe sente mesmo me levando aos hospitais, clinicas… ela nunca me escolheu, nunca me acolheu. Pense em todas memórias boas que tenho com ela: Cri cri cri…
Nada! Tudo que tenho com ela é culpa por fazer ela se levantar com dor pra me acompanhar em médicos e coisas do tipo. Minha mãe nunca me acolheu quando eu chorava, nunca me acolheu quando eu tirava nota ruim so não ligava mesmo. Minha mãe nunca me disse eu te amo e so “disse” isso por celular e quando eu fiquei mais velha. Na minha menstruação minha mãe me explicou nada, só me deu um absorvente. Quando eu me cortei e fui parar no hospital, ela apenas me levou em um médico e uma psicóloga e nunca nem quis conversar comigo sobre, tentar me entender. Toda vez que falo com ela, ela se cala, fica mexendo no celular, ou se distrai com outra coisa e ainda muda de assunto. Por isso me calei, por isso me afastei. Ela não faz questão de mim… eu faço questão dela, mas eu não posso mais continuar sendo excluída e rejeitada. Os interesses que ela acha que eu tenho, são os que eu tinha quando eu tinha 12 anos. Estou prestes a fazer 20. Ela gritava comigo e me ameaçava. Me ameaçava de espalhar pros meus coleguinhas que eu fazia cocô e xixi na cama mesmo sabendo que eu odiava fazer isso e que não sabia controlar. Ela me torturava com isso. Me ameaçava, falava que ia na escola e ia mostrar pra todo mundo minhas calcinhas cagadas e mijadas e que ainda ia esfregar a merda na minha cara. Ela sempre se sentiu de saco cheio comigo, se não, porque nunca fez questão de mim? Ela acha que me dando as coisas é a mesma coisa que me ouvir, me acolher, tentar me entender, me abraçar, me beijar, deixar eu sentir o calor dela… mas não é, mãe. são objetos, apenas objetos. Não gosto de nada material, não sou uma pessoa material. Nunca vou esquecer e nem posso, dela não querendo me levar para as festinhas de criança pois eu vivia com "cara de bunda", não comia nada, e não gostava de som alto. Parabéns, descobriu que sou autista! Eu era uma menina de uns 5 anos e você uma mulher de uns 40 e você cismava que eu queria ser a dona da casa só porque eu dizia que doía meus ouvidos acordar com você botando som la nas alturas. Aprendi a não confiar em você. Tudo que eu me manifestava era crítica. Sabe de uma coisa? Era pra você ter me abortado, tudo seria melhor! Você não teria passado por um parto merda como foi o meu, você não teria quase morrido, você não sentiria tanta dor, você não sofreria violência obstétrica, você não seria induzida ao parto mesmo com 42 semanas e quase morrendo, você não iria se levantar logo após o parto e se sentar numa cadeira para que os médicos pudessem arrumar a cama que você deu a luz, para que outra mulher se deitasse ali. E você também não teria uma filha diferente, deficiente, dependente. Me perdoa, a minha maior culpa foi ter nascido. Esse é o motivo de eu não te odiar, pois me sinto culpada por ter saido de você. Eu deveria ter nascido morta, não queria te fazer sofrer. Não queria nascer ja te rasgando, te deixando apavorada ou sendo abusada no hospital. Meu maior odio, sou eu.
Por isso não posso esquecer, não posso esquecer dessas coisas para que eu possa te deixar de vez. Te deixar em paz! Sei que você nunca vai me perdoar e nem eu vou me perdoar, mas me desculpa por ter nascido. Eu realmente não queria. Desculpa.
Não posso esquecer do cheiro de mijo com cerveja que meu pai deixa no vazo e faz eu querer arrancar meus cabelos. Não posso esquecer dos barulhos repetitivos dele me enloquecendo. Não posso esquecer dele ficando com raiva de mim por eu ter fobia de barata e acordar ele pra matar alguns desses monstro que aparece pela casa. Não posso esquecer dessas coisas so porque existiu algumas boas. Essas são frequentes! Quando eu começar a trabalhar, não posso seguir meus sonhos. Sonhos são para os inconscientes! Eu tenho consciência, eu devo permanecer acordada e longe disso tudo. Os sonhos eu deixo pra quando eu dormir e as imagens passar pela minha cabeça. Por favor, so vai embora maria isabel. So vai embora, dói muito. Isso não passa, ele não muda. Ele nunca muda. So vai embora eu te imploro. A vontade de pegar uma faca e cortar os pulsos é muito grande, não tô conseguindo aguentar. Vai embora o mais rápido que puder. So foge!
0 notes
Text
Cowboy like me
A brisa acariciando meu rosto nu enquanto o cheiro das plantações se estala em minha narinas, penso em ti. Penso num romance, penso em me entregar, em ser amada e amar. O amor, tão disputado mas tão pouco entendido. Não quero paixão, quero amor. Não quero fogo, quero água. Quero acordar ao teu lado, sentir a paz, sentir o amor, sentir sinceridade. Quero sentir seu coração, a brisa de sua respiração quente sob minha pele fria. Quero um amor, quero filhos, quero sorrir dia após dia ao seu lado, quero tudo que seja com você. Na alegria e na tristeza, na luta e na paz, na doença e na saúde, na morte e na vida. Aqui e agora. Quero fazer amor, quero amar e se amar tanto que nossas demonstrações se tornam sexuais. Quero beijar cada célula sua, morta ou viva. Quero ouvir seu coração enquanto prospero seu amor. A dádiva de um amor não corrompido pelo ego, pela sociedade, inveja, mentira. Um amor. Um amor. Um amor. Quero acordar ao seu lado, sabendo que é ao seu lado. Você é bom, você é lindo, você é incrível e eu prometo te amar segundo a segundo, chuva e sol, dormindo e acordada. Meu coração nunca irá se cansar do amor que se acomoda cada vez mais dentro de si. O cheiro de flores, o ar que vem entre as árvores, as imagens que as nuvens formam… tudo isso, é uma forma do amor. Tudo isso é eu, tudo isso é você. Não tenho o que oferecer além de meu coração, disposto a amar, a ser amado. Não sou bonita, não sou como as moças do instagram, não quero riquezas, não quero grandezas. Eu não sei me expressar, não sei olhar nos olhos dos outros, mas sei perceber, sei amar, sou cheia de amor, amor que preservo, que não dou. Amor que doou aos céus, as marés, os insetos coloridos e distorcidos, as brisas que resfrecam minha pele quente e febril, às arvores, as frutas. Mas quero lhe dar, lhe dar com toda gentileza, carinho, honestidade. Sem ego, sem orgulho, sem ferir, sem controlar, sem armar, sem ciúmes, apenas amor. Amor e amor. Eu amo, quero amar e quero lhe amar.
Obs: escrevi essa num dia chuvoso ouvindo cowboy like me.
0 notes
Text
Greet Death é oficialmente minha banda favorita!
6 notes
·
View notes
Text
Não sei o que sou e o que procuro. Qual meu propósito? Quanto mais cresço mais esqueço que tenho que busc… que porra tô escrevendo? Minha cabeça tá sempre tentando formar textos super filósofos para expressar a porra do que eu sinto. Sabe o que eu sinto? Sinto dor bem no centro do peito, sinto minha alma quebrada, sinto minha alma vazia, sinto que a vida é toda uma bagunça desde a porra da minha infância. Tudo tão errado e tão difícil, sempre foi! Como vou descobrir como viver? Minha cabeça mesmo sendo turbulenta tem a porra de um chip que vem com as instruções do que é certo e errado nessa merda de vida. O certo é eu entregar currículo, conseguir um emprego medíocre e trabalhar como uma escrava das 7hrs até às 23hrs da porra da noite e ganhar a porra de um salário mínimo que não serve pra porra nenhuma. Tenho que conseguir uma kitnet cheia de barata e sangue de feminicídio sobre a porra do meu chão. Tenho que gastar meu salário inteiro em energia, água, gás, alimentação, os míseros 100 reais que sobrar tenho de doar para uma igreja fodida qual tem que ter 150 obras por mês pois deus tá pouco se fudendo pra merda da sua fé e sim para os rebocos da igreja dele e com as despesas do padre para pagar pro coroinha não espalhar que foi estuprado pelo servo de deus.
Sem contar que tenho que trabalhar de domingo a domingo. Mas eu não trabalho, não estou buscando emprego, tenho senso e é por isso que sou uma lascada. Moro numa casa onde não gosto de morar, convivo com meu pai e não gosto de conviver com ele, convivo com bandidos vendendo drogas a toda esquina e que estupram menores de idade pois “elas que quiseram”. Odeio ter bom senso de justiça, queria ser uma formiga nessa sociedade de idiotas e seguir essa rotina torturante. Só os deuses sabem o quão ruim é ser sã nesse mundo artificial. Onde já se viu pagar para comer coisas que a natureza produz. Pagar para beber água, pagar para ser educado, pagar para ter energia. Os cientistas fazem cada vez mais descobertas para nos cobrar e acabar com nossa dignidade. Não trabalho, quero um emprego mas ao mesmo tempo não quero. Não quero! Quero que o mundo seja justo, que todos possam comer, beber, enxergar, ter acesso a educação e a lazer. Mas é impossível, o ser humano se apaixonou pela própria invenção em papel da irrelevância e gula. Sentir meu corpo é esquisito, não quero ter texturas, não quero ter necessidades se eu tiver que pagar para que sejam saciadas. Quero paz, quero que meu pai beba menos, fale menos, escute mais e coma mais. Não quero o amor da minha família, quero o nojo dela. Passei a infância inteira vendo minha “tia” abraçar meus primos do nada, beijar eles e dizer “eu te amo” e estranhar pra caralho uma merda nojenta dessas para eu me tornar a porra de uma adulta e a cadela da minha mãe me falar isso? E ainda mais por mensagem? Minha família é disfuncional, insegura, arrogante, burra e nojenta. Me tratavam como bode expiatório quando eu fazia alguma merda, sentia dor no peito por não pedir desculpas, ficava na ponta da língua as lamentações mas, como irei praticar algo que nunca foi me ensinado? É meu pai bebendo ate cair, minha mãe batendo nele, é meu pai sendo misógino com ela. É meu irmão agindo como se eu fosse merda nenhuma quando chegava cansado e estressado. É competição com minha irmã mais velha… é incompreensão É NOJO! De mim e de todos. Quero emprego, quero me mudar, quero aprender a falar, quero reconstruir minha alma, quero fugir e ter minha família, quero tudo menos ser tão miserável quanto tô sendo agora. Não trabalho, não tenho ninguém, não possuo qualidades, durmo até tarde, não tenho estabilidade emocional, tenho muita dor no meu peito, muitos pensamentos suicidas, muitos pensamentos eróticos. Tenho vício em ver pessoas se tocando, tenho pensamentos sexuais, já pensei em ser prostituta quem sabe? Ser boneca sexual de alguém fora do padrão, ser tão suja, obscura, tá na mão de alguém assim que pode me machucar e acabar com minha vida a hora que quiser. Quero sentir essa podridão em meu peito, quero sentir alguém me tratando como o objeto sem muita qualidade, o que de fato eu sou, quero sentir dor, quero apanhar até sentir toda minha pele ficando quente e depois, sendo xingada e humilhada para ter dinheiro, para ter o que comer no dia seguinte sem se preocupar de onde ta saindo o dinheiro disso que geralmente era com meu pai trabalhando na porra de uma creche todo fudido pra não comer a comida que põe na mesa. Talvez eu vire a puta de alguém, talvez se eu der sorte eu nem fico viva por muito tempo, passo de mão em mão, de piroca em piroca e me torno um ser humano deplorável cheio de perebas e ist's e morro assim, sozinha, numa casa alugada, sem nada além do tanto de dinheiro que acumulei e não soube gastar ao ser uma puta miserável de um bando de velho corrompidos. Vivo por pensamentos, quero ser uma costureira em tanto, ter um monte de amigos, emprego fixo, ser melhor em atuação, mas não ponho nada em prática. O mundo la fora pra mim não serve, ele é impossível, minha cabeça além de pecaminosa é criativa e possível. Talvez realmente me torne uma puta. Talvez seja mentira pois eu acho que de alguma forma alguém vai ver algum valor em mim e vai querer me salvar de toda perdição. Talvez…
1 note
·
View note
Text
Sobre perceber.
Acho que amo, não sinto nada mas uma sensação gigantesca de pedir perdão ao meu pai, á minha mãe. Eu sinto essa vontade avassaladora de ir embora, mesmo me importando com o sentimento de solidão do meu pai, mesmo me pondo em seu lugar. Eu o machuco, eu tenho meus impulsos, eu tenho esse nervoso, essa bola de fogo, de neve, de vento, de água! Entalada no meu peito em uma bola. Elas estão divididas em quatro partes sem se tocar, mas quando algo pequeno me alcança, misturo a dor de ser eu mesma com a vida que levo e todas essas separações se junta num negócio apocalíptico dentro de meu peito. Falo o que não deveria, penso o que não deveria, perco o medo, me torno abusada, abuso de quem me criou. Abuso de quem se importa ao ponto de trabalhar como escravo para pôr comida na mesa, comida que não come pois seus hábitos alcoólicos nunca realmente vão embora. Sou imuda, não sou mais jovem, não estudo mais, estou só no mundo, não posso depender de minha família, sempre tive a consciência de que tenho que ir embora, ser independente e parar de perturbar e chocar eles. Preciso me tornar adulta, preciso trabalhar, me apaixonar, transar, ter relacionamentos, quebrar a cara, conhecer lugares novos, estudar, ser alguém. Eu me senti mal, confesso, quando vi duas adolescentes aqui no teatro falando coisas patéticas como o menino da sala delas que começou a namorar e uma das meninas gostavam dele. Senti inveja, nunca fui bonita, ninguém nunca me deu bola, quando eu gostava eu era alarmante. Não sei sentir sentimentos que conheço o nome, de forma saudável, de forma limpa e quieta. Eu alarmo, porque me sinto humana, não me sinto um bixo que sinto no dia á dia. Elas vivem suas vidinhas fúteis, realiza o sonho de ser atriz, são ruins mas tem tempo pela frente, tem família em suas costas e namorados ao seu lado. Eu nunca tive essas coisas, me afasto da minha família, tenho vergonha de ser dela, tudo que cresci vivendo, vendo, sobrevivendo. Nunca vou ser jovem novamente, nunca vou ser independente, nunca vou conseguir me expressar, ninguém nunca vai me entender e eu não quero morrer. Quero viver, não quero viver assim mas o que eu faço? Eu genuinamente não faço ideia, terapia não cura alma, minha alma nasceu assim. Eu percebo tudo, eu me prendo aos detalhes, eu me prendo e penso sobre tudo. Essa foi e é minha maior desgraça, perceber. Percebi o relacionamento tóxico de meus pais, percebi minha mãe ficando cansada de mim, percebi ela sendo maldosa comigo, percebi meu irmão chegando cansado do trabalho e devolvendo todo o cansaço dele á mim, com xingos, com desrespeitos, com maldade. Percebi ele tantando se retratar enquanto falava sobre artistas que gostava até pouco tempo mas que perdi a excitação sobre. Percebia minha mãe tentando se retratar enquanto me dava alguma coisa de Monster High, e fingia que não gostava pois minha irmã não ganhava também, percebi minha irmã ficando com raiva por não ganhar algo como eu. Percebi minha irmã não me suportando, percebi meu pai enquanto ele fingia não me perceber quando me dava silêncio por eu imitar atitudes de minha mãe. Percebi minha mãe com nojo de mim ao me assumir lgbt, percebi a falta de interesse da minha mãe toda vez que abria e abro a boca. Percebi minha mãe querendo se conectar comigo, percebi e fui embora, sou covarde. Sou fraca, eu choro. Eu choro muito. Sou feia, sou estragada por dentro e por fora. Nunca serei bela, talentosa, completa e forte. Percebi as minhas coleguinhas da escola fazendo bullying comigo, me excluindo, percebi minhas professoras percebendo algo de podre dentro de mim. Percebi e me afundei enquanto me enchia de ódio, de raiva, enquanto alimentava essa narrativa de gato raivoso. Alimentei essa narrativa porque é melhor me afastar do que ser afastada, porque sei que não sou boa. Percebi, percebo, perdi.
0 notes
Text
(In)Feliz.
É por isso que nós somos a geração que mais romantiza a tristeza, o ficar mal. É porque ficar mal, você se instala num lugar de conforto, sujo, empoeirado, abandonado, só e fica ali sentindo o peso da dor. Quando você quer ficar feliz, você levanta, você cresce, você ressignifica sua vida. Você ressignifica detalhes de sua vida. Você não se molda, você se muda e é natural, não é artificial. Mas a mudança, a felicidade ela tem de ser abraçada, ela não vem voando em nossa direção como uma borboleta. Ela tem de ser seguida em um caminho dourado e grandioso. E a estrada da felicidade é tão longa que as pessoas mal veem ela e já cogita que não vale a pena levantar e ir. Porque a tristeza, ela nos causa um tipo de conforto. E é o pior conforto que há. É o que conforto de não querer levantar de um lugar sujo e abandonado mesmo sabendo, que nos faz mal. É não conseguir enxergar um futuro ao fim da caminhada dourada. É afirmar que o fim físico é umas das maiores desgraças mundanas. O fim físico é o de menos, e o fim interno? Ficar no escuro postando e romantizando sua dor já é o fim de sua vida. Agora, caminhar, se libertar, ressignificar, redescobrir a si mesmo, se conhecer, se permitir conhecer os outros, isso é amor! Isso é amor, isso é salvação, é felicidade mas… e os likes? Ninguém te curte na tela quando você tá feliz, correto? As pessoas julgam porque a dor nos torna miseráveis, nos torna antipáticos, nos torna amargurados. E as pessoas vivem nesse looping de tristeza, presos em seus casulos, presos em não amadurecer porque isso requer esforço, requer querer.
Mal sabem eles que na caminhada dourada, é o que tem no caminho que nos torna felizes, não andamos ele inteiro sendo infeliz para automaticamente ao fim nos tornar feliz com a chegada. O caminho pode ser longo, mas com a experiência e o amor que descobrimos a cada curva, é o que aquece nossos corações.
0 notes
Text
Me sinto fragilizada ao demonstrar meus sentimentos. por isso eu sempre me prendo, me agarro a seriedade da vida e não aproveito nada com os outros. aqui no teatro eu não faço amizade por causa disso. teatro me causa expressão, choros, desabafos e por isso, não consigo rir dos outros e me entregar aos momentos mais dourados da minha juventude e arte. Eu penso que como eles ja me viram fragilizada, isso é uma vergonha. Eu sinto que devo ser uma pessoa com o peito de pedra sem sentimentos na rocha. eu invejo aqueles que se divertem, se expressam, choram, e ainda sim aceitam conforto e aprende a confortar. Como vou me confortar se nunca aprendi? Como vou aprender sendo que eu SEMPRE me prendi? Me prendi no medo, me prendi na vergonha, me prendi no ódio, me prendi na negligência, me prendi nos achismos que os outros tinham sobre mim. Me tornei uma versão fracassada do fracasso que as pessoas me enxergavam. Como pude?
0 notes
Text
as letras estão sempre pequenas pq quando me expresso eu me sinto uma formiga (mentira, é pq eu não sei como decorar essas merdas
0 notes
Text
E se?
Ah como eu queria ser grandiosa! As pessoas não fazem ideia do quanto eu gostaria de ser menos rígida e mais gentil. As pessoas não fazem ideia de que eu sou do jeito grotesco que sou, por causa delas mesmas. Por causa de mim. Por causa de minha árvore familiar. Depois de tanto tempo no frio atenta aos outros se esquentando, eu também quero me esquentar! Mas e se for muito quente a sensação? E se eu tiver me adaptado completamente ao gelo? E se eu me derreter? E se eu não gostar? E se eu for ridicularizada? (de novo, de nojo, de novo). Será que posso encontrar amor no gelo? Será que ser fria é minha doutrina? Será que o desejos são apenas para os que tiverem acesso ao fogo desde seus primórdios? Será que é hereditário? Hereditárias se cruzam? Ou se formam de acordo com sua resistência ao gelo? Eu sou resistente, mas sou curiosa. Como deve ser não ter medo de frio e ainda sim conseguir esquentar os outros e ser esquentado de volta?
e se... será?
0 notes
Text
Alguma coisa escrita numa madrugada chuvosa no rio de janeiro.
Sonhadores indefesos sem o amor em seu peito.
do seu peito eu não saio nem se um abantesma eu me tornar.
Me encontro nos lugares mais majestosos para te louvar.
A paixão invade os seios e não tenho manejos, sua ternura me enlouquece e o meu propósito se torna sua mente.
A verdade é dolorosa, a mentira é prazerosa, não posso ser sua amada, posso ser sua desejada.
Mesmo que por um vislumbre, você aqui está.
daqui não posso sair e não posso me safar, é improvável que o veja de novo mas a chama que tenho no meu corpo, é a única a me esquentar.
A hipotermia será minha morte física, a sua falta, a morte íntima.
pode ter algo errado, mas as coisas nunca estão completamente certas.
0 notes