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Falar de nós nunca é tão simples. Eu poderia dizer que são apenas três meses. Aliás, é o que qualquer pessoa poderia dizer. Mas, para mim, é muito mais que isso: é como se cada dia tivesse estendido e se preenchido com cada última gota de tempo, presença, riso, silêncio. São três meses que cabem numa vida inteira de significado.
Às vezes sinto que construí universos diferentes ao seu lado. Que desvendei mundos e descobri paraísos, traçando planos ou, às vezes, só deixando com que nosso amor falasse do jeito que só ele sabe falar: com brilho nos olhos, sorrisos bobos, toques e carícias que recarregam as energias.
Eu penso nas coisas que a gente viveu e percebo que são elas que sustentam tudo. O jeito que você me olha e me entende sem que eu precise dizer nada. A forma como você lê a minha mente e se antecipa antes que eu fale. Como seu abraço parece corrigir o rumo do meu dia inteiro. É nesses detalhes que percebo que você é uma parte essencial de mim.
Nesse tempo, nós rimos como se o mundo fosse somente nosso. Nos abraçamos como se nenhum problema fosse capaz de nos atravessar. Trocamos olhares que diziam mais que qualquer palavra que eu pudesse sequer pensar. Não foi fácil, sabemos. Talvez seja exatamente isso que torna tudo tão forte e ainda mais especial. Porque mesmo nos dias mais nublados, nos silêncios e na saudade, a gente continuou se escolhendo.
Eu nunca fui de fazer planos de longo prazo. Nunca me vi fazendo promessas eternas. Sempre gostei de viver um dia de cada vez, mas com você é quase impossível não olhar para a frente e imaginar o que ainda vamos viver. Eu vejo nossas manhãs preguiçosas, nossas brigas bobas, nossas viagens, nossos momentos quietos e também aqueles em que a gente vai rir até perder o fôlego. Vejo a gente atravessando fases boas e ruins, de mãos dadas, e me dá paz saber que você estará ao meu lado. Se aceitar, é claro.
Nunca fui romântica, mas aprendi a ser sincera com meus sentimentos e colocar tudo em palavras que você possa ler e entender o que existe em mim. O que me conquista todos os dias não é um gesto grandioso, mas o jeito que você é por inteiro. As manias, as teimosias, o riso que surge do nada, até os silêncios que dizem tanto. Você não tenta ser outra pessoa para caber em mim, nem eu tento me moldar para você. É justamente por isso que tudo se encaixa.
Eu não prometo um caminho sem tropeços. Não prometo que será fácil. Mas prometo que vou dar o meu melhor para te fazer feliz. Quero caminhar ao seu lado e hoje, apesar de sempre dizer que me casaria com você, gostaria de saber: Você se casaria comigo e caminharia ao meu lado? Mas não só caminhar. É escolher dividir a vida, o espaço, o tempo e os sonhos.
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Baudin, untold secret.
História Geral
Rowena Marie Baudin sempre foi um espelho quebrado, de aparência polida, mas com cortes profundos e impossíveis de cicatrizar. Filha única de Odette e Alban Baudin, nasceu na França, mas cresceu entre os corredores de uma casa inglesa onde o silêncio falava mais que as palavras. Quando a família se mudou para Londres, ela tinha apenas quatro anos. A partir de então, a distância emocional entre ela e seus pais parecia crescer cada vez mais, na mesma proporção em que Rowena se desenvolvia.
Odette, sua mãe, é uma mulher refinada, respeitada e admirada socialmente. Doce, gentil, encantadora perante todos, menos com a própria filha. Com Rowena, tudo se transforma em frieza, exigência e reprovação. Jamais houve espaço para fragilidades ou afeto, carinho ou demonstrações de amor. Já Alban, o pai, era menos cruel e tinha sempre conselhos suaves e um tom paternal equilibrado, mas também carregava no olhar a decepção que nunca disfarçava quando o assunto era a personalidade da filha, o que piorou quando Rowena foi selecionada para a Sonserina no primeiro ano como aluna na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Para eles, era aceitável ela ser selecionada para qualquer caso, exceto aquela que formava tantos bruxos de índole e caráter duvidosos. Eles esperavam que ela fosse para a Corvinal, casa de sua mãe, ou Grifinória, casa de seu pai, mas nunca para a Sonserina, e a repulsa perante ao fato fez Rowena perceber, mesmo sem entender o porquê, que jamais atenderia às expectativas da família, mesmo que se esforçasse para ser uma das, se não a melhor, aluna da escola.
O que Rowena ainda não compreende, no entanto, é que a raiz desse desprezo é muito mais profunda que um simples orgulho ferido. Décadas antes, na França, viveu sua bisavó, Geneviève Baudin, uma bruxa de imenso talento e conhecimento na arte da magia mental, especialmente em Legilimência e Oclumência. Durante o domínio sombrio de Voldemort sobre o Ministério da Magia, no governo de Pio Thicknesse, Geneviève liderava discretamente uma rede de resistência no exterior, tentando conter o avanço da ideologia purista entre os bruxos franceses e se tornando uma das poucas vozes de resistência. Era uma mulher ousada, sagaz e perigosa para os interesses de certas famílias que preferiam o silêncio à subversão, principalmente aquelas que faziam parte d'As Sagradas Vinte e Oito.
Contudo, sua luta teve um preço. Foi traída por quem menos esperava: o próprio filho, Jean-Jacques Baudin, avô de Rowena. Ambicioso, covarde e obcecado pela imagem pública da família, e temendo que os atos da mãe comprometessem a segurança dos Baudin, Jean-Jacques entregou Geneviève ao Ministério da Magia francês que, à época, sofria com diversas infiltrações, contaminado pelos ideais extremistas. Geneviève desapareceu. Foi levada, julgada e condenada ao que os Baudin chamam até hoje de "o esquecimento". Sem registros, seu nome foi apagado da história familiar e jamais mencionado novamente, sendo considerado tão sujo e proibido quanto o do Lorde das Trevas. Oficialmente, ela desapareceu, mas extraoficialmente... Ninguém ousa dizer o que, de fato, aconteceu. Jean-Jacques usou desse artifício para subir na carreira política e tornar-se Primeiro-ministro no Ministério da Magia francês.
Odette, filha de Jean-Jacques, cresceu sob o peso do silêncio e da manipulação. Com medo de que a menina herdasse os traços rebeldes da avó, ele contratou um especialista para apagar e manipular as memórias da própria filha ainda na infância. Odette foi moldada à seu modo e esvaziada das lembranças que poderiam fazer dela uma ameaça aos planos do pai. Cresceu emocionalmente travada, incapaz de se conectar de verdade com qualquer um, em especial com a própria filha.
E Rowena herdou tudo isso.
Herdou a frieza da mãe sem entender sua origem. Herdou a rigidez do pai sem saber o motivo. Herdou um sobrenome que carrega histórias pesadas e feridas abertas e herdou também um pequeno espelho de obsidiana, entregue por Odette como uma relíquia da família, sem maiores explicações. Entretanto, o que ninguém sabe, é que aquele não é apenas um objeto.
Nos momentos em que o castelo parece grande demais e o mundo se prepara para desabar sobre sua cabeça, Rowena encontra refúgio no Píer do Lago de Hogwarts. É o único lugar da escola onde sente que pode respirar sem a pressão de ser perfeita. Ali, entre livros e anotações, se permite fraquejar longe de olhares curiosos. Aos poucos, os véus da história da família Baudin começam a se erguer e as máscaras a cair. Talvez não seja coincidência que Rowena tenha herdado, ainda sem saber, vestígios perigosos da bisavó Geneviève, como a sensibilidade mental, os instintos afiados e presságios que ninguém parece captar. Ela ainda não sabe, mas é a peça chave de um jogo antigo, forjado em traições, manipulação e poder. Quando a verdade começar a vir à tona, Rowena precisará decidir se seguirá os passos da família que tentou apagar sua própria história ou os da mulher que ousou desafiar tudo para não ser silenciada. Uma coisa, porém, é clara: Rowena Baudin não será esquecida. Não como as mulheres que vieram antes dela.
Sobre a personagem
Nome completo: Rowena Marie Baudin
Idade: 17 anos
Casa em Hogwarts: Sonserina / Monitora-chefe
Ano letivo: 7º ano
Local de nascimento: Lyon, França Aparência: Johanna Herrstedt
Personalidade: Fria, contida e extremamente racional. Inteligente, perfeccionista e estrategista. Tem dificuldades na criação de vínculos emocionais. Obcecada por disciplina, excelência e autocontrole. Desconfiada, mas legal aos poucos amigos que conquista sua confiança. Tem um senso rígido de responsabilidade, especialmente por ser monitora-chefe e desejar se tornar uma auror. Carrega diversas dores que não compartilha com ninguém.
Inspirações: Bellatrix Lestrange e Wandinha
Familiares conhecidos
Pai: Alban Baudin — diplomata, tradicionalista, foi contra a entrada de Rowena na Sonserina.
Mãe: Odette Baudin (Babineaux) — gentil em público, fria e emocionalmente distante em privado.
Bisavó materna: Genevieve Baudin (Babineaux) — envolvida num atentado contra o governo de Pio Thicknesse; seu passado é um segredo na família.
Avô materno: Jean-Jacques Baudin — ex-político influente na França, denunciado publicamente por colaboração com o regime de Voldemort.
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é feito sorte.
Outro dia estava pensando em como o tempo se molda àquilo que estamos vivendo. Um mês, à primeira vista, poderia ser breve. Poderia ser apenas trinta dias que passaram voando em meio à rotina. Imperceptíveis, silenciosos, um sopro de tempo que lá na frente sentiríamos falta mesmo que nada demais tenha acontecido. Mas meu último mês foi diferente.
Ter a sorte de encontrar alguém com quem você se conecta é raro e sou grata todos os dias por ter sido escolhida, não só para viver esse momento, mas por você. Desde o primeiro dia, senti que seria diferente, especial, completo. Esbarrei com muitas pessoas nesse meio tempo: muitas vazias, outras complexas demais, outras que não fazem questão. Hoje percebo que era apenas uma forma de me mostrar o que é verdadeiro e o que realmente importa. Dentre todas essas pessoas, apareceu você.
Já falei mil vezes que sou grata pelo dia em que decidimos interagir e nos dar a chance de viver tudo isso, mas nunca parece o suficiente. Às vezes sinto que nada que eu diga expressará o que realmente penso sobre você, sobre o que você representa para mim, sobre a pessoa incrível que existe em você, mas espero que entenda que até o meu silêncio diz muito. Você é a história mais bonita que vivi em tempos e tem sido reconfortante poder confiar em alguém de olhos fechados. Poder rir à toa, ser eu mesma, me permitir.
Eu gosto de como você me enxerga, gosto de como entende tudo sobre mim, como mapeia até os pontos que não falo, como lê meus pensamentos e cria histórias baseadas em ideias que eu sequer coloquei em palavras. Como responde às minhas inseguranças com carinho e afeto e como faz com que eu me sinta segura e completa.
Mas, para falar um pouco mais sobre você, talvez também faltem palavras. Mas eu tento e continuarei tentando. Você é tudo que eu mais sonhei em ter. É doce, gentil, suave, como um sopro de brisa num dia quente. É aquele copo d'água que alivia a garganta seca, aquele doce que comemos após o almoço. É o copo de leite quente que tomamos antes de dormir, para aquecer o corpo. Ou de manhã, quando precisamos de conforto. Você é como aquele sorriso que desprende sem percebermos enquanto lemos um livro bom. É aquela lágrima de empatia que escorre no rosto quando nos tocamos por algum personagem. É tudo de bom que reflete em mim. Me questiono sempre como é que uma pessoa assim poderia ter escolhido ficar mesmo com todos os meus defeitos.
Ouvir músicas que me lembram você, escrever para te fazer sorrir, te amar em palavras, te ver em fotografias e te acariciar em pensamento tem me trazido paz, tem me feito sentir cócegas no coração e borboletas no estômago. Quero te fazer feliz em todas as nossas vidas. Complementar todas as suas histórias. Criar todas as famílias possíveis. Histórias mirabolantes. Segredos imperdoáveis. Amores incomparáveis. Ter filhos, adotar animais, criar uma fazenda, andar a cavalo. Ser uma editora, uma viajante, uma assistente, uma colega de classe que acabou se apaixonando. Uma fada que se derrete unicamente por você.
Quero deixar com que você me conheça em todos os sentidos, caminhe por todos os meus corpos e seja unicamente minha, pois sou exclusivamente sua, para sempre. Quero que se case comigo, que seja o único rosto para o qual eu desejo olhar num momento difícil, ao acordar, numa comemoração, num dia feliz. Quero te beijar, trilhar suas curvas e decorar todos os sinais da sua pele. Ser sua mulher, sua menina, seu amor. Quero te fazer sentir completa, amada e que perceba todos os dias que eu criaria todos os mundos possíveis se puder ter você em todos eles.
E quero que todos saibam que você é minha. Somente minha. Totalmente minha. Exclusivamente minha. Minha mulher. Minha vida. Meu amor. Meu neném. E aquela que eu amo, com tudo que sou.
Obrigada por me escolher. Por me ter. Por ser. Com tudo que sou e todo o meu amor.
Eu te amo, te respiro e te venero.
Para sempre sua, Doris.
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