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juwcn:
a naturalidade dos movimentos deixava transparecer que aquela não era uma situação atípica; na realidade, não era nem um pouco raro para juwon encerrar suas noites daquela maneira – especialmente as que sucediam algum encontro com a matriarca jang – de modo que já não via dificuldade alguma em realizar o percurso entre a residência da família e o apartamento da namorada a mantendo segura até mesmo quando @jangswmin não parecia ter condições de se manter em pé sem seu auxílio. o protocolo era simples: adentrar o prédio pelo acesso destinado aos funcionários a fim de evitar o encontro com outros condôminos, livrar-se de qualquer possível dano à limpeza da casa causado pela mais nova, preparar um banho para a mesma, certificando-se de ficar junto dela durante esse, e, o mais importante, assegurar-se que somin estivesse confortável. seus braços não abandonaram o entorno do corpo alheio por nem mesmo um instante após ter a ajudado a descer de seu carro, seus passos eram lentos e propunham um ritmo que poderia ser acompanhado pela outra enquanto uma de suas mãos carregava os pertences de ambos “ chegamos em casa, okay?” sua voz saiu baixa, mansa e foi carregada por uma gentileza nem um pouco comum para o seong “falei que eu não ‘tava me sentindo muito bem, então, não precisa se preocupar, ninguém notou nada” não resistiu ao impulso de tentar a tranquilizar e garantir que seu estado não havia sido reparado por nenhum dos convidados do evento sediado pelos jang, no entanto, ambos sabiam que aquela não era a verdade. a relação da mais nova com sua mãe era mais complexa e infeliz do que qualquer um conseguia descrever, de modo que cabia a ele a tarefa de tentar amenizar os impactos que os encontros com a mulher causavam em somin “vamos tirar essa roupa, mhm? deixa eu só largar isso aqui…” deixou os objetos que carregava sobre um dos móveis no hall de entrada do apartamento e ergueu o corpo da menor em seus braços a fim de facilitar o trajeto até o cômodo desejado “vou pegar uma roupa limpa pra você, mas, vamos só tomar um banho antes, okay? quer que eu encha a banheira ou prefere um chuveiro mais rápido?”
uma das coisas que somin mais prezava era o controle. era por isso que não abria mão de administrar cada pequena parte de sua própria vida, mesmo sabendo que seria muito mais fácil se contratasse pessoas para que tivesse um auxílio. porém, em sua ânsia de garantir que tudo saísse exatamente como ela queria, sobrecarregar-se sozinha ainda era uma opção mais segura para manter-se no controle. era um dos principais motivos pelos quais a mãe a amedrontava tanto: nari tirava dela qualquer chance de controle, principalmente sobre si mesma. para aguentar qualquer mínima interação com a matriarca, quanto menos estivesse presente, melhor para si. era por isso que aqueles eram os únicos momentos nos quais acabava esquecendo-se do limite na ingestão de seus ilícitos e exagerava. ainda sobre controle, aqueles momentos só eram menos pesarosos porque sabia que tinha a ele. juwon assumiria a frente e o controle da situação, exatamente como acontecia naquela noite. o trajeto da casa dos pais até o próprio apartamento sempre era um borrão de luzes e imagens desconexas para a mente afetada da jang, que permitia-se ser guiada e cambaleava ao lado do namorado até a segurança da própria casa. e era só ali, em seu espaço pessoal, com a coisa mais pessoal que tinha em sua vida, que era o próprio juwon, que somin sentia que podia voltar a respirar. sua mente era o próprio inferno no momento, de forma que os pensamentos conturbados só silenciavam quando a voz dele soava e, ainda assim, ela precisava de um esforço extra para concentrar-se nas palavras. alguns assentires foram as únicas respostas da loira para as primeiras colocações do rapaz, ainda estando presa no pequena transe que entrava desde o primeiro confronto com a mãe e até a ingestão da última pílula. a cabeça só se silenciou quando sentiu o corpo sendo pegue pelos braços alheios, e, mesmo em meio ao próprio caos interno, finalmente ela se sentia em casa. “chuveiro.” resmungou ao passar os braços em volta dos ombros alheios, a voz soando baixa e rouca pelo desuso das últimas horas. sentia o breve balançar do corpo enquanto rumavam ao quarto, e alocou a cabeça na curva do pescoço dele, inspirando seu perfume ao que, aos poucos, parecia retomar a plena consciência. e tão logo quanto o fazia, sentindo o torpor deixar o corpo para abrigar sentimentos demais para que ela conseguisse lidar, só notou que os olhos marejavam quando o enxergar ficou embaçado pelas lágrimas. “não me solte.” aumentou o aperto contra ele, pressionando o rosto contra sua pele e encolhendo os pés, como uma criança com medo de ser colocada no chão e ser obrigada a andar com as próprias pernas. “não quero que você se afaste. por favor.” e mesmo que pudesse guardar vários sentidos subjetivos ali, no momento, as palavras eram tão literais quanto podiam ser. não queria que ele fosse um único centímetro para longe, não queria deixar de sentir um único centímetro do corpo dele, pois os braços de juwon eram tudo o que ela conhecia de um lugar seguro para existir. mesmo com os olhos fechados, o choro aos poucos aumentava de frequência, de forma que aos poucos o corpo começava a estremecer levemente a cada balbuciar que se dava em meio a suas palavras. “toda vez que ela olha para mim eu sei que ela me odeia mais, amor. toda vez. o que tem de errado comigo para ela me odiar tanto?!”
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juwcn:
flashback.
gostaria que aquela fosse a primeira vez em que as matriarcas da família tocavam naquele assunto, que a suposta necessidade do noivado do primogênito com a mais nova não fosse um tópico recorrente em praticamente todos os encontros que tinha com os pais e que, principalmente, o casal não depositasse toda sua esperança de salvar as finanças da família em sua vida privada. não eram poucas as vezes em que juwon considerava ser honesto com a parceira, contar-lhe tudo o que estava acontecendo e torcer para que, juntos, conseguissem encontrar uma alternativa ao plano dos pais – não que se incomodasse com a ideia dos dois se casarem, acostumara-se, há muito, com o segredo que compartilhavam sobre a natureza do relacionamento e, de todas as farsas que vivia, seu namoro com somin era, sem dúvidas, a que mais gostava –, no entanto, não conseguia o fazer. havia muito que não conseguia compartilhar com ela. ouvia-a com atenção, assentindo com a cabeça por puro hábito, sem ter muito com o quê concordar, “mal posso esperar” o sorriso que surgiu em seus lábios não era em nada relacionado a sua animação para o evento em questão, esse tinha a ver apenas com seu divertimento em saber que a única pessoa do ambiente que perceberia o quão falsa sua fala havia sido era justamente a que estava ao seu lado, com o corpo colado no seu; as festas dos sogros não lhe traziam nenhum prazer, pelo contrário, sempre se sentia inteiramente desgastado ao fim dessas. agradeceu mentalmente à namorada quando ela assumiu o controle da conversa, todavia, não se permitiu desviar o olhar para verificar a reação da mãe e da avó, sabia o quão desgostosas ambas deveriam estar com tais respostas, “eu não seria louco de tentar escapar de você, meu bem” sorriu para a menor e quase replicou o suspiro de alívio que saiu pelos lábios alheios “claro, tenho que falar com ela também” mentiu, aproveitando-se da desculpa criada pela outra para a acompanhar para fora dali sem nem se dar ao trabalho de se despedir das mulheres – atitude que, provavelmente, acabaria lhe rendendo um sermão da mais velha posteriormente. acompanhou o ritmo dos passos da jang, apertando os dedos femininos contra os seus conforme andava pelo cômodo, “elas são inacreditáveis” as palavras saíram quase que em um sussurro, não podia correr o risco de ser ouvido por outra pessoa, “uma coisa é ficarem me enchendo com esse papo de casamento o tempo todo, mas te meterem no meio assim? sem dar nem espaço pra respirar?” bufou, sabia que ela entendia, melhor do que ninguém, como era sua relação com sua família, contudo, ainda assim, incomodou-se com a conversa “e a cara da minha avó quando falei que não tem porquê noivarmos enquanto você ainda ‘tá cheia de coisas pra fazer? achei que ela fosse começar a falar sobre como as ‘obrigações como esposa’ são mais importantes do que qualquer outra coisa” revirou os olhos, conhecia partes do discurso mencionado já que havia flagrado a mulher expondo seus ideais para a caçula da família e tinha certeza de que aquilo somente aborreceria ainda mais somin. as palavras alheias fizeram com que um peso fosse retirado dos ombros do seong; ela estava certa, os dois estavam bem e, contanto que estivessem juntos, permaneceriam assim “eu sei, amor” posicionou-se atrás da menor e envolveu o tronco feminino em seus braços, repousando sua cabeça sobre os ombros dela em seguida, “alguma chance de você, sei lá, ‘tá passando mal pra gente conseguir fugir antes do jantar?” indagou, não queria continuar na presença dos familiares, “se bem que, conhecendo as figuras, iam achar que ficou assim por estar grávida e já iriam vir com uma lista de sugestão de nomes” balançou a cabeça em um sinal de negação e riu nasalmente, não tinha dúvidas de que a matriarca ficaria extasiada ao imaginar tal possibilidade, “aguento mais um tempinho, acho que é melhor isso do que ter que aguentar minha mãe falando sobre como nós dois faríamos filhos lindos.”
bastou sentir aquele primeiro aperto contra os dedos logo que se afastaram do restante da família para somin saber o que viria, já que imaginava como as reclamações deviam estar entaladas na garganta do namorado. não interrompeu-o em meio às sentenças, limitando-se a assentir algumas vezes ou soltar uma ou outra risadinha baixa diante do que lhe era falado. conhecia-o bem para saber que ele só precisava falar, e só precisava de alguém para ouvir, e para aquilo, e era justamente para aquilo que a jang estava ao lado dele. “ah, não se preocupe! eu estou preparada para quando nós noivarmos. já tenho separado o avental que eu vou usar para ficar o dia inteiro lavando louça e cozinhando para o meu maridinho.” resolveu soltar a breve brincadeira, na esperança de que aquilo conseguisse arrancar de juwon pelo menos uma expressão mais relaxada. queria demonstrar que não se importava com nada daquilo, afinal, não era como se os próprios pais não tocassem no assunto vez ou outra. possivelmente era o natural a se acontecer para pessoas como eles, em namoros longos e que eram visivelmente o encaixe perfeito um do outro. porém, não havia como aquela relação ser menos convencional, e era grata por ser um segredo que dividia com juwon, sabendo que não seria a mesma coisa se fosse qualquer outra pessoa no lugar dele. aumentou alguns centímetros do sorriso ao sentir-se sendo abraçada por trás, automaticamente se sentindo mais confortável no ambiente apenas pela sensação tão familiar que era estar entre os braços dele. colocando as mãos por cima das do rapaz, colou a lateral do rosto ao dele, não segurando a risada que escapou com aquela próxima possibilidade. “céus, a última coisa que precisamos é deles achando que precisam organizar um casamento às pressas porque eu estou grávida.” esboçou uma careta só com aquela ideia, começando a caminhar com passos pequenos, para não ser obrigada a mudar a posição na qual eles se encontravam para aquilo. “já aguentamos coisas piores. a gente consegue.” incentivou uma última vez, afastando o rosto apenas para que pudesse virá-lo e depositar contra o rosto do seong repetidos beijinhos pequenos e rápidos, e um mais demorado ao final, que fora dado antes de somin obrigar-se a se desvencilhar dele para que pudessem tomar o lugar a mesa, que agora já estava servida e recebia todos os membros do jantar. e mesmo durante este, a jang fez questão de se certificar que, durante um prato e outro, a mão vagasse até juwon para que uma carícia leve pudesse ser transferida. por entre seus cabelos, ou na lateral de seu rosto, ou por baixo da mesa, quando permitia que os dedos se emaranhassem aos dele rapidamente, usando daquilo para que pudesse atestar que ele estava bem. também tomava a frente das falas quando a conversa da mesa se voltava para os dois, conduzindo aquilo com bom humor e evitando qualquer pergunta muito séria, não esquecendo-se de lançar alguns elogios para o namorado por entre suas frases, tudo em prol de mantê-lo protegido. o tempo correu de forma lenta, como sempre acontecia quando na presença da família, mas, assim que os pratos de sobremesa foram retirados, somin lançou um olhar de cumplicidade ao seong, antes de levantar-se e se afastar, fingindo atender uma ligação. apenas alguns momentos depois estava de volta a sala de jantar, o cenho vincado, em sua melhor expressão teatral de aflição. “eu sinto muito sair desse jeito... mas era a minha mãe. ela tem estado um pouco doente nos últimos dias, meu pai precisou viajar essa semana por causa do trabalho e... bem, acho melhor eu ir para casa para dar uma olhada em como ela está. juwon, você pode pegar nossos casacos, querido?” enquanto falava, já tirava de dentro da bolsa as chaves do carro, e em seguida, enquanto esperava o namorado, usou daquele tempo para agradecer os desejos de melhoras que lhe eram lançados pelos sogros e frisava que não era nada grave, para certificar-se que nenhuma ligação aconteceria diretamente a sua mãe, e acabassem sendo pegos em sua mentira. “obrigada pelo lindo jantar! foi muito agradável, como sempre. aguardo vocês na festa dos meus pais.”
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yoengjae:
( 📲 message to ➜ somin ) entendi ( 📲 message to ➜ somin ) pelo menos tá pegando bastante trabalhos por agora ne? ( 📲 message to ➜ somin ) tenho visto varias publicidades cntg por ai kkkkk ( 📲 message to ➜ somin ) ah, tudo na mesma por aqui ( 📲 message to ➜ somin ) tudo tranquilo, trabalho, faculdade, só isso… ( 📲 message to ➜ somin ) nao tenho muito pra contar 🤷♂️
( 📲 message to ➜ jae ) ah é, até que sim, tô indo bem nessa ( 📲 message to ➜ jae ) já o senhor nunca mais me chamou pra fazer nenhuma parceria ( 📲 message to ➜ jae ) saturou da minha cara, foi?
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svnjinhwan:
acenou a cabeça como quem realmente compreendia aquilo, apesar de sua vontade de deixar a menina saber que aquela desculpa não era lá a mais original… contudo, ela não tinha feito nada a ele e não possuía motivos para acabar descontando o seu estresse nela. era mais fácil agir de forma simpática (ao menos, na medida do seu possível) que arriscar tornar aquele encontro - ou reencontro, dependendo do ponto de vista - algo mais desconfortável que já era. “relaxa, não é como se eu tivesse muita moral. faz bastante tempo que eu não procuro o pessoal, a vida deixa mesmo a gente sem tempo pra nada.” forçou um sorriso amarelo, dando de ombros. as mãos afundando nos bolsos da jaqueta de couro. era uma desculpa esfarrapada ao máximo que julgaria na mesma quantidade se viesse de outra pessoa, mas iria se dar um desconto. tinha um interesse nulo de começar a discutir coisas que o levassem a comentários autodepreciativos, na história da banda ou simplesmente de como sua vida era uma merda. “ah, que bom… eu acho, eventos assim parecem a sua coisa mesmo. veio com alguém?” questionou, tentando fazer algum assunto antes de ter que avisar que precisava urgentemente ir embora, por algum motivo que ainda estava elaborando em sua mente. porém, ao escutar as palavras seguintes da garota, os pensamentos relacionados a qualquer outra coisa pareceram sumir/ dando espaço somente - sem exceções - ao que se referia ao assunto que preferia evitar com todas as suas energias, na conversa que fosse e com a pessoa que fosse. detestava falar sobre isso de uma forma que era até difícil de descrever. portanto, precisou se forçar para não dar uma desculpa rápida e sair dali antes que ela tivesse a chance de cobrá-lo pela resposta. “ah, então… não.” jinhwan pigarreou, mexendo a cabeça de forma que os fios que caíam sobre seu rosto saíssem. de certa forma, ele tentava se ganhar tempo. “é meio que uma longa história- bem chata, até, que não vale lá a pena comentar muito. mas nós acabamos separando um tempo atrás. acontece.”
um assentir leve com a cabeça fora a resposta dela para aquela primeira sequência de palavras de jinhwan, embora, no fundo, suspeitasse que nenhum dos dois realmente acreditasse naquelas palavras. ainda assim, sua cordialidade continuava a mesma, por focar que talvez estivesse frente a frente com alguém que poderia lhe introduzir para toda uma nova vertente de contatos. “ah, não, hoje eu estou sozinha. o juwon não estava se sentindo muito bem, então ele ficou em casa.” explicou, com um dar de ombros rápido. havia preferido poupar o namorado do sofrimento que era estender o tempo naquela festa, vendo que ela mesma nem planejava ficar ali por muito mais tempo do que fosse necessário. o sorriso que até então era mantido no rosto aos poucos se abrandou enquanto escutava os primeiros dizeres de sua resposta, o cenho se franzindo aos poucos conforme assimilava as informações. “mas então como você conseg-” como você conseguiu um convite, ela ia perguntar, interessada no que ele teria começado a fazer para ser uma presença em uma festa como aquela. ia perguntar... se não tivesse tido a conversa interrompida, quando um dos garçons do evento pediu licença e dirigiu-se a jinhwan, lhe entregando algum pertence que, aparentemente, ele havia esquecido na área de serviço. juntando todas as peças em sua cabeça, somin entendeu, finalmente. “ah! você está trabalhando aqui...” pensou em voz alta, perguntando-se se o tom de decepção foi realmente tão claro quanto pareceu. mordeu a própria língua, reprimindo-se por aquilo. a frustração nada tinha a ver com a posição dele como um funcionário da festa em si, porque sinceramente, ela pouco se importava com aquilo. só era um saco ter perdido seu tempo, gastado seu sorriso e investido sua simpatia com algo que não daria em nada para si. “bem, é uma pena que a banda não tenha dado certo. você tinha talento.” murmurou, perdendo o interesse naquela interação tão rápido quanto este havia brotado anteriormente. sinceramente, ela tinha coisas mais importantes para fazer. “foi bom te rever, mas eu tenho que ir agora. como eu disse, o juwon está me esperando. e acho que você também tem coisas para fazer, né?” o sorriso que exibira dessa vez fora duro, cansado, e tão logo quanto o lançou a ele, o olhar caiu para o próprio celular. “a gente se vê, jin.”
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juwcn:
era impressionante como os dois pareciam ter sido desenhados especialmente um para o outro, não precisava se esforçar para compreender o que se passava na mente alheia e não era necessário nenhum esforço para perceber que o contrário também acontecia; somin o entendia melhor do que ninguém e, sendo assim, parecia sempre saber exatamente o que fazer ou dizer para aliviar qualquer tensão enfrentada pelo mais velho “perfeito” um dos cantos de seus lábios se curvou minimamente, formando um sorriso discreto, “amo o jeito que sua cabeça funciona… quero dizer, sério, existe alguma coisa que você não consiga resolver?” não era de seu feitio proferir falas do gênero sem que essas fossem acompanhadas de um sarcasmo disfarçado de simpatia, no entanto, as palavras eram completamente verdadeiras quando direcionadas à namorada. embora tivesse vivido vinte anos sem possuir vínculo algum com a mais nova, juwon, há muito, não conseguia imaginar uma existência sem a ter consigo; por mais atípico que o relacionamento dos dois fosse, a jang era, sem a menor sombra de dúvidas, a única pessoa com quem ele queria estar. a cumplicidade existente entre eles se tornava ainda mais evidente em momentos de desconforto, era comum que um tomasse à frente em situações do tipo e, por isso, o seong não se surpreendeu quando a loira assumiu a posição principal na conversa com as matriarcas “exato, a somin tem muito o que fazer ainda e qual o ponto de ficarmos noivos agora se não vamos poder curtir do jeito que queremos?” o questionamento fez com que o homem recebesse olhares de repreensão por parte de ambas mulheres de sua família, todavia, cada uma possuía um motivo para o fazer: enquanto a mais velha julgava o fato de que o relacionamento dos dois não seguir os padrões tradicionais nos quais seria ele quem teria compromissos profissionais que justificariam um possível atraso no noivado, sujin recriminava o filho por não tomar a atitude que, ao seu ver, salvaria as finanças da família. sua destra desceu pelas costas da mais nova ao sentir o toque em seu ombro, soltando a mão alheia ao o fazer, e a agradeceu mentalmente por mudar o tópico da conversa tão rapidamente “você ‘tá ótima mesmo, mãe” torceu para que o elogio fosse o suficiente para fazer com que a mulher se distraísse e não retornasse ao assunto anterior “uh, a festa dos seus pais… tinha quase me esquecido disso” os eventos financiados pelo casal mencionado, embora deslumbrantes, não eram exatamente agradáveis para o mais velho e somin, muito pelo contrário “será que tem como eles superarem a do ano passado? aquela foi… incrível” não havia verdade alguma naquelas palavras, no entanto, a única pessoa que poderia perceber isso era justamente a jang “e você vai ficar maravilhosa independente do que us-” a anciã interrompeu a fala do neto antes que ele pudesse a encerrar e, para o pesadelo de juwon, retornou ao assunto anterior sem nenhum acanhamento; “vocês estão juntos há cinco anos, seus pais já estavam casados e, inclusive, esperando você a essa altura” foram as palavras exatas da mais velha. um suspiro pesado escapou pelos lábios do seong antes que ele iniciasse sua resposta “eu sei, eu sei, cinco anos é bastante tempo, mas…” engoliu em seco “nós dois preferimos ir com calma, quero dizer, levamos um bom tempo só pra ficarmos juntos, não faria sentido apressar nada agora, certo?” soltou um riso breve, sem humor algum, “ainda temos alguns passos pra dar antes desse.”
somin teria ficado mais surpresa com a introdução daquele tópico a conversa se não fosse algo que já estivesse em seu radar. e dessa vez, nem era por conta de juwon, já que imaginava que era algo tão desconfortável para ele que nem chegava a ser uma pauta de conversa para os dois. naquela ocasião, as pistas que recebera sobre aquilo vieram da própria sujin, que, nos últimos encontros, estava soltando comentários demais sobre casamentos para tratarem-se de coisas aleatórias. depois dessa suspeita, bora havia lhe dado as certezas que ainda faltavam para saber que o assunto noivado era algo que recentemente permeava de forma recorrente a imaginação dos seong. dessa forma, era mais fácil para si conseguir manter um sorriso intacto na expressão, por não ser exatamente pega de surpresa. aproximou mais o corpo do de juwon ao que sentiu a mão alheia lhe tomar a cintura, encostando a lateral do próprio contra o dele, numa necessidade silenciosa de demonstrar que estava ali. “não se preocupe, eu já tenho a sua roupa separada.” esboçou um sorriso ao voltar o olhar para o rosto do maior, deslocando a mão que estava apoiada em seu ombro até os cabelos escuros alheios, onde depositou uma carícia rápida. “homens. o que seriam deles sem nós, não é?” o comentário em seguida fora direcionado a sujin e acompanhado de uma risadinha. “mas, sim, as expectativas deles são altas para esse ano. papai conseguiu um bom patrocínio para dar início a construção do novo prédio comercial que já estava no papel há tempos, então, há motivos para comemorar.” explicou rapidamente, mantendo o sorriso suave perpetuado nos lábios, mesmo que, em seu interior, ficasse ansiosa por antecedência só de pensar na aproximação da data daquela festa. obviamente não seria assim tão fácil fugir daquele assunto que tentaram deixar para trás há pouco, e soube disso quando a voz da avó de juwon voltou a insistir no tal noivado. por trás do sorriso, os dentes de somin trincaram-se. deixou que o namorado concluísse sua linha de pensamento, enquanto assentia levemente ao lado dele e aproveitava para se recompor, piscando algumas vezes para retomar seu foco ao que, aos poucos, relaxava a pressão exercida na mandíbula. “é isso. temos muitos passos para darmos. juntos. cada um no seu tempo.” dera levemente de ombros. “mas nenhuma de vocês precisa se preocupar! eu não vou deixá-lo escapar de mim, disso vocês podem ter certeza.” complementou em conjunto com uma risadinha breve, olhando por cima do ombro do seong em seguida e precisando conter um suspiro de alívio ao notar quem já tomava seu lugar a mesa. “olha só, a bora finalmente apareceu! preciso falar com ela, estávamos combinamos de ir juntas fazer algumas compras amanhã. você vem comigo, amor?” antes mesmo de ter uma resposta, a mão já voltava a buscar pela dele. “se me dão licença, senhoras, vou roubar o juwon um pouquinho...” fora a despedida rápida que lançou para as mulheres da família, chegando a soltar uma piscadinha de cumplicidade em direção a sujin. os dedos se entrelaçaram aos do namorado assim que tiveram a chance, puxando-o consigo em direção a mesa de jantar que já estava servida. os passos, porém, não tinham pressa em chegar logo até lá, aproveitando a rápida privacidade que tinham naquele trajeto para reservar uma atenção especial a ele. “sobrevivemos a primeira batalha.” soprou baixo, para que apenas ele a escutasse, enquanto exibia um sorriso em direção a ele. este, por sua vez, sendo o único sincero que tomou seus lábios naquele meio tempo. sabia o que ele estava sentindo, sem precisar de qualquer pista muito mais profunda do que um analisar rápido de sua expressão e a energia que parecia ser roubada sempre que era obrigado a passar por aquele tipo de coisa. os problemas com a própria família eram apenas mais uma das coisas que os dois tinham em comum. apertou levemente os dedos dele contra os seus. “respira. está tudo bem. nós estamos bem, amor.” mesmo que não houvesse nada de tradicional naquele relacionamento dos dois, os apelidos carinhosos habituais ainda eram recheados do carinho ímpar que somin nutria por aquele a seu lado, escapando de forma natural quando se voltava a ele. “vamos ficar mais um pouquinho e depois eu alego uma emergência familiar para podermos ir embora logo, pode ser?”
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♡ ⠀ — ⠀ get to know 𝐬𝐨𝐦𝐢𝐧'𝐬 𝐭𝐞𝐚𝐦 .
#◜ . · . what i creathe is chaos ╱ 𝐄𝐃𝐈𝐓𝐒. ◞#tô entrando aqui só pra postar edits#and i regret nothing
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𝐉𝐀𝐍𝐆 𝐒𝐎𝐌𝐈𝐍 online routine — 𝐩𝐚𝐫𝐭 𝐈𝐈 ( feat. @juwcn )
𝐟𝐞𝐞𝐝 𝐜𝐚𝐩𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬:
1: is matching outfits still allowed?
2: champgne problems ft. eternal honeymoon struggles 🥂
3: a little behind the scenes of our brand new photoshoot for @cecikorea. i'm so excited for you guys to check out a little bit about our routine!!! stay tuned 🥰
4: #tbt through his eyes, on our anniversary trip. happy five years, my boy. i look forward to the next five. 💕
5: i love the fact that in every single picture other people take from ours, we’re like this: as close as we can be. because all the touches, still not touchy enough when its about us. 😂💖
6: i love sharing life with you. in fact, i don't even remember what my life is like without you. the good news? you and me it's a forever kind of thing. i know that because you're still the first thing i want to see when i wake up and it's your face i wanna to be looking at when i fall asleep. and how lucky i am to be able to do both. you and me, babe, we're simply meant to be.
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𝐉𝐀𝐍𝐆 𝐒𝐎𝐌𝐈𝐍 online routine — 𝐩𝐚𝐫𝐭 𝐈
𝐟𝐞𝐞𝐝 𝐜𝐚𝐩𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬:
1: i am SO HAPPY to announce that this collaboration will finally happen! stay tuned with me and @moonshot_korea for the updates! spoiler alert: it's gonna be a GLOW UP! ✨
2: a little #tbt because i'm missing the mornings in hotels with my girl during our travels 💕 thinking about our next destiny... suggestions, y'all? with @cassieyvn
3: since my work started requiring me to take more trips, i begin to value every minute i can stay just relaxing at my house. it's about that in the end: to be able to enjoy our little things. 🥰
4: girlsss day with the prettierrrr girl! i'm so lucky. 💫 with @sohcee
5: a shoot for moonshot (i’m the worst with captions how can you guys even still following me........ 😂😂😂)
6: a little and necessary shoutout to the one who helps me make things happen behind the curtains (and who loves making a photobomb too). i see a lot of myself everytime i look at you. thank you 🧡 with @kanvhana
#eu amo tanto como ela é ✨g o o d v i b e s o n l y✨#✨gratiluz✨#kkkkkkkkkkkkkk péssima#a parte 2 vem aí logo mais#◜ . · . what i creathe is chaos ╱ 𝐄𝐃𝐈𝐓𝐒. ◞
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haviam se passado algumas semanas desde que havia falado com @sohcee pela última vez, já que o período de final de ano era sempre movimentado para a jang. ainda assim, lembrava-se do que tinha prometido a amiga na festa de cassie, e estava disposta a cumprir com sua palavra de que se manteria ao lado dela naquele momento que devia estar sendo, no mínimo, delicado para a outra. por isso, quando finalmente conseguiu um tempo da própria família e dos compromissos que tinha com a família de juwon, havia mandado uma mensagem para sohee para convidá-la para dar uma passada em seu apartamento. ultimamente, estava preferindo a privacidade da própria casa. “só queria conferir se você conseguiu sobreviver às festas de final de ano.” fora a frase que a loira soltou como cumprimento, acompanhada de um meio sorriso, assim que abrira a porta para receber a amiga. “entra, fica a vontade.” deu um passo para trás, abrindo espaço para que ela adentrasse o apartamento. caminhou até a sala, onde prontamente sentou-se ao sofá. “aliás, sobre festas de final de ano, você nem faz ideia do tipo de assunto que a mãe do juwon ficou puxando no jantar de natal. casamento! casamento, tipo... nosso casamento!” seu tom de voz pendia entre a descrença, o divertimento e o completo pânico de sequer mencionar sobre aquilo. “você acha que eu já estou na idade para me casar?!”
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( 📲 message to ➜ @scyecn ) tinha escutado uns boatos há um tempo atrás sobre um cantorzinho que tava enfrentando uma onda de hate por causa de um namoro ou qualquer coisa assim ( 📲 message to ➜ soyeon ) nem tinha dado muita bola pq eu geralmente não me ligo nessas coisas ( 📲 message to ➜ soyeon ) mas daí eu recebi isso... ( 📲 message to ➜ soyeon ) [ screenshoot ] ( 📲 message to ➜ soyeon ) é vc com ele nessa foto? kkkkkk ( 📲 message to ➜ soyeon ) que escandaloso! eu gostei
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juwcn:
a mudança que se deu na fisionomia de juwon desde o momento em que havia encontrado a namorada na sala isolada fora bastante perceptível, não se via mais a postura rígida e a expressão séria exibidos enquanto ele estava junto de seus familiares, muito pelo contrário, seus ombros estavam completamente relaxados e seu rosto transparecia a sensação de paz que a mais nova lhe fornecia. gostaria de poder passar a data somente com ela, cumprindo com as pequenas tradições que os dois tinham criado ao longo dos anos, sem ter que se importar com mais nada, no entanto, sabia que conseguir aquilo seria impossível; manter as aparências era algo de extrema importância tanto para os seong quanto para os jang, de modo que nenhuma das famílias aceitaria livrar os filhos de obrigações como aquela. um pequeno sorriso surgiu em um dos cantos de seus lábios ao ouvir a proposta feita pela menor “será que dá pra fazer isso sem ele notar?” arqueou as sobrancelhas, estava realmente considerando ir para frente com a ideia, “posso botar a culpa na bora se ele ver que sumiu, rebeldia adolescente e essas merdas assim… ela é a princesa perfeita, duvido que ele iria complicar muito pro lado dela” o tratamento que recebia dos pais era bem diferente do que sempre havia sido dado à irmã e essa, talvez, fosse a principal razão pela qual ele se ressentia tanto com ela “tem certeza? me manda uma mensagem se quiser fugir que eu te ligo com alguma desculpa, ela consegue ser bem irritante quando quer” suspirou pesadamente ao final da frase “não acho que esse namorico vá durar muito, é o primeiro cara que ela saí, não vai demorar pra um enjoar do outro” deu de ombros, embora a personalidade da caçula fosse completamente oposta à sua, de maneira que quase nunca conseguia prever o comportamento alheio, juwon não tinha dúvidas de que o relacionamento mencionado não seria duradouro. sorriu novamente ao ouvir somin, aproximando seu rosto do dela e colando seus lábios na testa macia macia por breves instantes “isso é verdade” murmurou ao voltar à posição anterior, lançando-lhe uma piscadela em seguida. respirou fundo no que a jang se posicionou em seu lado e não demorou para a seguir de volta para a sala principal “quanta erva você tem em casa? se bem que faz tanto tempo que não fumo que é capaz de só um pouquinho já me derrubar” sussurrou, cannabis não era sua droga de preferência e, portanto, não se importava em passar meses sem a consumir. pode ouvir, assim que colocaram os pés no cômodo, seu nome sendo chamado por uma das poucas pessoas que estava ali além de dos patriarcas: sua avó. a senhora havia se atrasado para chegar ao evento e, por isso, ainda não havia falado com nenhum deles; estava sentada em uma poltrona, segurava uma taça quase vazia em uma das mãos e se importou apenas em oferecer um elogio à aparência de ambos – “vocês dois estão impecáveis como sempre”, foram suas palavras exatas – antes de os metralhar com perguntas e comentários a respeito do relacionamento “a gente não pensa nisso ainda” fora a resposta do seong ao ser indagado sobre os planos de casamento do casal e ele respirou fundo ao notar sua mãe se aproximando para participar da conversa ao ouvir o tema ser mencionado; a fala não agradou a anciã que não demorou para defender a ideia de que, após tanto tempo, os dois já deveriam ter começado a planejar seu futuro juntos. em um gesto automático, juwon apertou a mão da jang, como sempre fazia quando procurava por alguma espécie de ajuda em situações do tipo “eu sei, vó, mas a gente não vê por que…” ergueu seu olhar para a matriarca, que o mirava com preocupação, e engoliu em seco, voltando-se para a namorada em seguida “um dia. certo?”
uma risadinha baixa escapara pelos lábios da loira ao notar que juwon realmente parecia disposto a levar aquela ideia adiante, mudando a expressão para um biquinho pequeno enquanto pensava sobre assunto. “o seu plano pode dar certo, a bora seria uma ótima desculpa. acho que a parte mais difícil vai ser sair com a garrafa sem ninguém perceber. mas você pode pegar nossos casacos enquanto eu me despeço dos seus pais, e colocar a garrafa embaixo deles.” a sugestão veio tão concreta que acabou se tornando realmente uma boa opção, e embora até então brincasse, somin não duvidava que no final da noite eles estariam mesmo saindo da residência com a bebida em posse. os olhos da jang chegaram a se fechar por breves segundos ao sentir o beijo aplicado contra sua testa, mais alguns centímetros sendo acrescidos ao seu sorriso quando voltou a pregar os olhos contra os de juwon. as pequenas carícias trocadas eram tão constantes que se toraram um costume implícito mas bem visível entre os dois, vendo que a própria somin estava sempre em busca de manter-se em contato com o outro. era a melhor forma que ela conseguia de sentir-se segura. “tenho o suficiente pra servir de incentivo pra gente conseguir sobreviver a essa noite.” murmurou para ele em um tom mais baixo, vendo que agora já se encaminhavam para o cômodo com o restante dos seong. ao abrir o sorriso para os parentes do namorado, assumiu juntamente a ele a postura que ostentava quando na companhia deles, sabendo, inclusive, que chegaria ao fim da noite com as bochechas doloridas de tanto sustentar aquela mesma expressão. “ah, a senhora é muito gentil! e está linda, como sempre.” fora a resposta voltava para a avó de juwon, mantendo a voz tão mansa quanto conseguia fazê-la soar. mesmo que o assunto que tivessem engatado não fosse exatamente o que deixava somin confortável, nada daquilo podia ser notado em sua fisionomia. continuava com a postura perfeitamente ereta, e permitia-se soltar risadinhas baixas e que facilmente se passavam como verossímeis, embora só fossem utilizadas para preencher as lacunas de espaço entre uma fala e outra das mulheres da família seong. nem fora preciso olhar para juwon para também sentir o seu incômodo, assim que o aperto chegara a seus dedos, e logo, a jang tomou a frente da situação. “porque tem muita coisa acontecendo por agora.” emendou à fala que ele havia deixado pairando no ar, mantendo a expressão serena. “eu estou trabalhando bastante, em contato com várias marcas, e além disso, ainda preciso me organizar para começar a assumir os negócios da minha mãe. vai ser um período de muita adaptação.” e aquilo nem chegava a ser mentira, vendo que realmente começava a sentir a pressão da matriarca para trilhar seus passos na empresa de publicidade que ostentava seu sobrenome a frente da organização. “acho que eu e o juwon merecemos um noivado onde ambos tenhamos tempo para aproveitá-lo.” concluiu, só então voltando o olhar para ele e exibindo um sorrisinho pequeno. apoiou a mão livre sobre o ombro do mais alto, assentindo para sua conclusão. “um dia, claro.” concordou, esperando que tivesse feito o suficiente para conseguir encerrar aquele assunto. antes que pudessem fazer mais perguntas sobre o tópico, o olhar da jang rapidamente focara-se na figura da sogra. “eu sei que já falei isso várias vezes, mas, uau! sujin, você é uma das minhas maiores inspirações quando falamos de elegância.” afastou a mão do ombro do seong, para levar esta até o próprio peito. “esse vestido está simplesmente bárbaro. precisa me dizer onde comprou!” tentou mudar o foco da conversa, para que pudessem abandonar qualquer ponto que deixasse o casal naquele tipo de saia justa. “você acredita que eu ainda nem escolhi qual eu vou usar para a festa dos meus pais?! eu estou ficando doida com isso, já procurei em todas as lojas que eu costumo ir e não achei simplesmente nada que me agrada!”
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svnjinhwan:
conseguir o trabalho como garçom em um evento chique era, sem dúvidas, o que jinhwan mais precisava naquele final de ano. embora não tivesse a menor paciência para todos os problemas de pessoas ricas que precisava ouvir durante o horário de trabalho, as gorjetas acabavam como uma indenização. além do salário ser realmente um que não poderia reclamar. não era nada tão impressionante, contudo, todo valor importava para pagar as contas do final do mês e fazer com que conseguisse economizar um pouco. quando finalmente conseguiu se liberar do serviço, son estava mais que pronto para ir diretamente para casa, se atirar na cama e dormir a noite toda (e isso era indiscutível) tudo o que não havia dormido nos outros dias. caminhando para a saída do pub, desviava dos integrantes da festa da melhor forma que conseguia, tentando não esbarrar e acabar acertando ninguém, mas acabou falhando. sentiu o corpo bater com tudo noutra pessoa, instantaneamente já se preparando para começar a pedir todas as desculpas que certamente se fariam necessárias quando estava lidando com riquinhos mimados de primeira. contudo, escutar a voz da garota fez com que franzisse o cenho de imediato, estranhando a reação até se dar de conta de quem se tratava. e ainda achava que não veria ninguém conhecido ali. “ah, sim, claro que eu me lembro de você, somin.” respondeu, forçando um sorriso. era uma animação meio estranha da parte dela, porém, quem era ele para opinar? “bastante tempo mesmo, huh? não devo te ver faz uns dois ou três anos. mas como você vai? aproveitando a noite?”
geralmente, somin reservava sua persona completamente agradável para dois tipos de pessoas: as poucas que ela realmente gostava, mas que não a conheciam o suficiente para saber sobre os outros prismas de sua personalidade, ou pessoas com as quais ela queria manter uma boa relação e passar uma boa impressão, por saber que estas poderiam ter influência em seu status social. a memória da loira podia não ser das melhores, mas ela não falhava o suficiente para chegar a esquecer da onde conhecia jinhwan. lembrava-se muito bem de onde ela estava da última vez que se falaram, aliás: participando de uma banda promissora, e que aparentemente, estava prestes a decolar. tinham seguido caminhos diferentes, o suficiente para que a jang não soubesse exatamente como aquilo havia se seguido, porém, se tivessem trilhado o caminho mais óbvio, e principalmente, por ele também ser uma presença naquele evento específico, jin facilmente se encaixaria no segundo grupo de pessoas que mereciam o esforço de somin para ser simpática. por isso mantinha aquele sorriso largo nos lábios, a atenção voltada completamente a ele e a exibição de um assentir animado quando lhe foi sinalizado que ele também lembrava-se dela. “sim! eu fico com a culpa por isso. minha vida ficou meio doida de lá pra cá, e de repente eu estava sem tempo pra nada.” explicou rapidamente, com um dar de ombros rápido. “mas eu vou bem! e sim, estou gostando muito do evento. não esperava te encontrar aqui!” deu um toque leve contra o ombro do mais alto, e então, com uma ligação rápida de pontos que fizera em sua mente, o sorriso da loira aumentou mais alguns centímetros. “ah, meu deus! a banda que vai se apresentar hoje é a sua?!”
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yoengjae:
( 📲 message to ➜ somin ) hey ( 📲 message to ➜ somin ) eu imaginei kkkk ( 📲 message to ➜ somin ) to de boa… ( 📲 message to ➜ somin ) e vc? ( 📲 message to ➜ somin ) é, faz um tempinho mesmokkk ( 📲 message to ➜ somin ) qq tem feito??
( 📲 message to ➜ jae ) tô bem também ( 📲 message to ➜ jae ) nada demais, só o de sempre ( 📲 message to ➜ jae ) quer dizer, nos últimos dias tô sobrevivendo as festas de final de anokkkkk pq não são lá meu período favorito ( 📲 message to ➜ jae ) mas fora isso tá tudo ok ( 📲 message to ➜ jae ) e por aí?
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rataborrachuda:
as festas de final de ano outrora estavam entre as ocasiões mais adoradas por adelaide. porém, o passar dos anos e a perda do verdadeiro significado de família em seu coração haviam feito a menina não sentir mais a mesma emoção quando a neve começava a cair e seul era tomada do espírito natalino. nem mesmo estava disposta a comemorar mais com sua família os feriados, e realmente não planejava fazê-lo, entretanto, não queria deixar sua irmã chateada. não quando a velha havia deixado tão explícito o quanto era importante para a streamer acompanhá-la.
portanto, lá estava addy, com uma sacola de presente para cada familiar lhe causando mais dor no braço que o recomendável, aguardando o elevador do shopping descer para o andar térreo e poder finalmente ir para casa e se livrar daquela tarefa. assim, ao menos, poderia pretender que nada estava acontecendo até o infeliz dia comemorativo chegar. como estava com seus airpods, a forma que havia arrumado de se distrair das músicas natalinas irritantes e não ter que ficar se desenroscando dos fios do fone normal, distraí-se o suficiente para não prestar muita atenção e não notar realmente quem entrava ou saía do elevador.
porém, no exato momento em que notou uma pessoa entrando abruptamente no elevador, addy tomou a infeliz decisão de checar quem era. apenas para encontrar ali a última pessoa em todo o mundo que a zhao desejava ver pelo resto de sua vida. e se considerava com um passe livre, sem o menor questionamento, para demonizá-la, considerando como fora a responsável não só por estragar sua vida, mas arruinar completamente e sem volta sua relação com os pais. era até absurdo ter que realmente encontrá-la outra vez e não poder arranhar aquela cara de sonsa que somin tinha. “ah, vai se foder.” murmurou, sentindo o desagradável cabelo em seu rosto. zhao, desejando se livrar daquele momento ao ponto de se dispor a descer o resto dos andares pelos lances de escada, como era capaz de pular no pescoço da loira se continuasse ali, resolveu dar um passo à frente para apertar o botão de outro andar. contudo, antes que pudesse fazê-lo, ela sentiu um baque de leve, acompanhado de uma falta de movimentação do elevador. “sinto ter que te avisar que essa merda de elevador acabou de parar de funcionar.”
a jang tinha plena noção que tinha muitos defeitos, e um dos maiores talvez fosse sua facilidade de guardar rancor. mas ali, naquela situação, ela não se sentia nenhum pouco mal pelo sentimento ruim que lhe tomava toda vez que o nome de adelaide era mencionado. apesar de já ter se passado anos desde que as duas se falaram pela última vez, somin se lembrava com tanta clareza da forma abrupta com a qual o contato havia sido cortado que, caso se concentrasse bem, ainda podia sentir o coração apertado em seu peito, e aquilo era uma merda. addy havia sido uma parte muito importante da sua vida e do seu amadurecimento no passado, um dos raros casos onde a jang realmente desejava guardar boas lembranças, mas qualquer esperança daquilo havia se dissipado quando a outra aparentemente decidira cortá-la de sua vida sem maiores explicações.
o rápido xingamento que escapara na voz conhecida atrás de si fora facilmente notificado por somin, apesar dela fingir que não. permaneceu encarando as portas a sua frente, a postura impecavelmente ereta, como se fosse a única presença naquele elevador. seu único movimento fora dar um pequeno passo para o lado quando a silhueta feminina avançou para os botões, como se manter uma distância segura entre os dois corpos fosse sua maior prioridade ali -- e, de fato, era. estava disposta a continuar inerte a todo o visível incômodo que causara na outra, porém, a falha das luzes do pequeno cubículo metálico fez o cenho da loira se franzir quase de imediato. olhara em volta enquanto sentia o elevador parar, e em seguida para addy, só voltando a reagir quando escutara as palavras dela. “que merda você fez?!” praticamente rosnou, avançando até o painel com tanta voracidade que chegou a bater o ombro contra o dela, para abrir caminho. tentou apertar alguns botões, sem sucesso, já que estes acendiam e apagavam e não permaneciam acesos, denotando a falta de funcionamento. “não, não, não... isso não ‘tá acontecendo...” resmungava para si mesma, insistindo no botão de abrir as portas mais algumas vezes, antes de de soltar um pequeno grunhido mal humorado e transferir uma breve porrada contra o painel. “ótimo. era tudo o que eu precisava.” voltou o olhar para adelaide. “será que dá pra você fazer alguma coisa?!”
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kanvhana:
fechou a porta do apartamento da jang e tratou de ir rapidamente até seu quarto, segurando os cafés nas mãos com o máximo de cuidado que conseguia para não correr o risco de acabar os derramando no chão. pois isso seria, com a mais absoluta certeza, um desastre absurdo e que não estava nos planos de hana de acontecer. era cuidadosa demais quando se tratava da jang para isso, afinal, queria mostrar serviço a ela. “ah, mas a sua presença sempre faz o evento ser bem mais chamativo… e pelo menos você acaba ganhando essas maquiagens lindas, né?” tentou ver o lado positivo da coisa, tanto por sua personalidade quanto por querer fazer a bajulação de sempre. assentiu rapidamente para o pedido da outra, levando a mão destra até o zíper do delicado vestido e o baixando com cuidado. não queria deixá-lo emperrado ou ser, seja lá como fosse acontecer, responsável por estragar o vestido. ou até rasgá-lo. “eu pretendia! eu ia mesmo tentar chegar mais cedo, mas… acabei ficando mais tempo que o normal lá pela cafeteria…” começou, afastando-se da outra após terminar de baixar o zíper. “acredita só qual atendente estava ali quando eu cheguei? isso mesmo, o taehyeon! então eu me senti bem a vontade de fazer ele provar o gostinho de ser desagradável com você. quem sabe ele vá aprender o lugar dele.” acrescentou na história, usando um tom arrogante ao falar que poderia até não ser característica natural sua, mas estava se tornando parte de si pelas convivências de quando mais nova e do presente. e até sentia um pouco de orgulho de saber que somin poderia ficar contente consigo.
um sorriso fora contido pela loira ao ouvir as palavras de hana, sendo aquele tipo de sentença um dos principais motivos pelos quais a jang havia decidido escolhê-la para manter sempre a seu lado. não evitou, porém, soltar uma risadinha abafada com a última parte daquilo. “você acha que eu uso isso? fofo.” negou levemente com a cabeça. “aliás, muito bem lembrado! os meus importados eram pra ter chegado ainda essa semana. você confere isso pra mim depois? o porteiro sempre esquece de me dar as minhas encomendas.” rolou rapidamente os olhos. assim que teve o vestido aberto, encaminhou-se para o closet, de onde ainda conseguia ouvir as palavras de hana sem maiores problemas. lá, desfez-se da peça que até então usava, colocando-se dentro de seu robe de seda para que pudesse ficar mais confortável. ouviu o nome mencionado pela garota ainda ali, e a risada que soltara fora tão alta que até mesmo com a distância suspeitava que a kang pudesse ter ouvido a sonoridade desta do quarto. “eu não acredito!” comentou com um meio sorriso, voltando para o cômodo onde a outra estava e apanhando seu copo de café. deu um gole em seu conteúdo, não deixando de soltar outra risadinha com a conclusão da frase da mais nova. “é assim que se faz, bonitinha!” parabenizou, lançando-lhe uma piscadela. “sinto muito que você tenha tido que passar por isso, de qualquer forma. olhar pra cara do taehyeon é um castigo que eu não desejo nem pro meu pior inimigo.” a careta que esboçou deixava claro sua antipatia pelo alvo da conversa. aproximando-se da cama, onde havia repousado as sacolas que havia trazido junto a si do evento, somin abriu-as rapidamente antes de apanhá-las com a mão livre. “por quê não fica com elas?” sugeriu, com um meio sorriso. depositou os objetos ao lado de hana. “você merece depois de passar por algo horrível assim.” complementou. deu mais um gole em seu café, deitando-se na cama de lado, para que pudesse continuar com o corpo voltado para a garota. “e aí, como foi? ele foi um escroto com você?”
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juwcn:
os braços de juwon se encaixaram perfeitamente ao redor da cintura feminina, o contato físico entre os dois era algo tão costumeiro que, há muito, ele se sentia extremamente à vontade com o toque alheio – talvez até mais do que quando não o tinha. desejava poder permanecer ali pelo resto da noite, em um cômodo afastado de onde a confraternização acontecia, onde estavam sozinhos e não precisavam se preocupar com nada, no entanto, infelizmente, sabia que não seria possível concretizar sua vontade “seria uma tortura” deixou que um riso curto saísse por seus lábios no que assentiu com a cabeça, concordando com a fala da mais nova, “ainda mais do que isso aqui ‘tá sendo” mesmo detestando a família da namorada, o mais velho preferia a companhia dela do que da sua. preferia ter o trabalho e a preocupação de desviar a atenção dos jang quando estavam juntos do casal, trazendo-a para si e, assim, evitando os comentários passivo-agressivos da matriarca sobre a filha, a ter que enfrentar um simples jantar com seus próprios pais. “mas, pelo menos ainda tem umas bebidas bacanas aqui” uma das poucas vantagens que o primogênito via nos jantares dos seong era poder usufruir da vasta coleção de rótulos adquiridos durante os anos pelo casal “meu pai abriu um macallan trinta anos agora a pouco e eu ‘tô pensando seriamente em dar um jeito de sumir com aquela garrafa” um suspiro escapou pro seus lábios, porém, a expressão cansada exposta em sua face logo se aliviou e abriu espaço para que um pequeno sorriso se formasse “você ‘tá perfeita” não estava mentindo, afinal, somin conseguia alcançar a perfeição mesmo em momentos descontraídos – ou que, ao menos, aproximavam-se disso. riu nasalmente ao ouvir sobre os planos que ela havia feito com a caçula dos seong “boa sorte com isso” não possuía a visão mais amigável acerca da irmã e, por isso, não considerava uma saída com ela como algo proveitoso “sabe que não precisa dar tanta corda assim pra ela, né?” indagou, preparado para se alongar no assunto, todavia, desistiu ao sentir a carícia em sua pele “uhum, eles tão, mas, não mais que o normal” respondeu, após alguns segundos, dando de ombros ao final da fala. aquilo não era verdade já que as cobranças feitas pelos pais se tornaram ainda mais frequentes nos meses que antecederam o feriado, contudo, falar sobre isso à jang envolvia lhe contar acerca da iminente falência total da família – algo que juwon não estava disposto a fazer. “acho que é melhor a gente voltar pra lá” murmurou, visivelmente contrariado, “antes que comecem a nos procurar pela casa.”
a risadinha que somin expelira pós as falas do outro foram acompanhadas de um arquear de sobrancelhas e um leve assentir em concordância. sempre que a situação envolvia estar na presença de qualquer uma das famílias era complicado, mas quando envolvia apenas uma das partes daquela equação, pelo menos era mais fácil de se balancear. a jang ainda estava em uma posição privilegiada ali, e aproveitava-se disso para tomar a frente da situação e desviar os olhares do alvo que os pais de juwon pareciam enxergar quando olhavam para o filho. “uh, isso parece realmente bom.” comentou quanto a bebida mencionada, por mais que estivesse se mantendo sóbria naquela noite. “se precisar de ajuda, posso desviar a atenção deles enquanto você coloca a garrafa debaixo do casaco.” sugeriu, em um tom de brincadeira. apesar de que não seria ela quem negaria aquilo caso o rapaz topasse o pequeno plano; aproveitaria muito mais do alcoólico se o dividisse apenas na presença do namorado. “ah, mas eu realmente não me importo. ela é uma boa companhia. além do mais, pelo pouco que me falou daquele carinha, é boa demais para ele.” dera de ombros, abrindo mais alguns centímetros do sorriso. “e nós sabemos que o seong só aceitam o melhor.” emendou, com um sorriso de canto, como se nem tivesse notado o elogio a si mesma que acidentalmente -- mas na verdade, muito proposital -- havia feito com aquela sentença. os lábios femininos se comprimiram em uma linha reta ao ouvir a próxima resposta do outro, por mais que não estivesse esperando de verdade nada diferente daquilo. prolongou a carícia em seu rosto em uma réplica silenciosa, assentindo em concordância em seguida. “vamos. a gente come rapidinho e depois arruma uma desculpa para ir pra casa.” voltou a sorrir. escorregou o próprio braço até entrelaçá-lo ao do namorado, para que, juntos, pudessem começar o caminho até onde o restante da família se encontrava. “instalaram o meu ofurô novo ontem mesmo. a gente pode ficar chapado e virar a madrugada bebendo nele.” sugeriu, com um arquear de sobrancelhas rápido. sabia que se dependesse exclusivamente dos dois, nem teriam saído do apartamento da somin naquela noite. ainda assim, os compromissos familiares de final de ano eram praticamente uma tortura com data marcada que eles enfrentavam juntos desde que começaram o namoro, e se sobreviveram as outras ocasiões, também conseguiriam passar por aquela sem maiores problemas.
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