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Estou aqui, sozinha no silêncio do meu quarto, e não consigo parar de pensar em tudo isso. Fico com o coração apertado quando imagino o Rodrigo lidando com essa prostatite, e o medo me invade — especialmente por saber que o pai dele enfrentou um câncer de próstata tão temido. É como se, de repente, todo o passado dolorido dele pairasse no ar, e eu tivesse que dividir esse peso também.

Eu me vejo dividida entre a esperança de que seja só uma inflamação passageira e o medo de que algo mais grave possa estar por trás. Imaginando-o desconfortável, preocupado com o diagnóstico e o tratamento, sinto um nó na garganta. Quero estar forte para ele, oferecer meu colo, minha paciência, mas dentro de mim há um turbilhão de angústia: “E se for algo além disso? Como vai ser?”, “Será que ele vai ficar bem?”.

Ao mesmo tempo, lembro de cada sorriso que ele me deu, de como ele sempre esteve disposto a tentar, a recomeçar comigo. E me agarro a essa lembrança, tentando transformar meu medo em força — força para segurar a mão dele, para acalmar o seu coração e o meu também. Porque amor também é isso: encarar o desconhecido juntos, mesmo quando a alma treme. 🌿💙

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Se algum dia você nunca mais souber nada de mim, se cuide, e conquiste tudo que me confidenciou.

Abstract

@sobmeuolhar

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Eu contei mentiras sobre como me sinto, apenas para me privar de dizer que estava em pedaços, pois não queria que ninguém além de mim soubesse o quão perdida eu estava.

Bentler.

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O amor é pra quem fica depois do desespero.

L.