littlexscheben

[littlexscheben]

Daniel soltou um suspiro baixo, passando uma das mãos pelos cabelos loiros, pensando no que podia dizer. — Não precisa se desculpar, mesmo. — Falou calmo e levou uma das mãos para o ombro de Honey, apertando o local de leve. — Vocês já conversaram? — Perguntou meio sem saber o que mais poderia fazer para ajudar Honey. Óbvio que também queria ajudar seu irmão, mas tudo aquilo era difícil demais. — Você tem que realmente focar no que é certo para você no momento, tudo isso é difícil demais, nem consigo imaginar, mas o importante é que apesar de todo esse pesadelo, o tempo vai ajudar.

littlexscheben​:

Daniel se levantou e deu a volta no balcão, indo abraçar a ex cunhada. - Você não me deve nada, Honey, de verdade. Eu fiz besteiras o suficiente para que todo mundo pense o pior sempre. - Falou dando um suspiro baixo e fez carinho nos cabelos da mulher com calma. - Eu sinto muito que isso esteja acontecendo, mesmo. - Não era uma mentira, ele sentia até demais, muito mais do que gostaria, pois já tinha problemas demais para preocupar a própria cabeça, afastou-se e sentou em cima do balcão de frente para a ruiva. - Eu imagino que esteja sendo um pesadelo, eu não sei o que dizer, exceto que… você pode conversar comigo se precisar, pode desabafar, vou fazer o que eu puder para ajudar. 

O abraço que recebeu foi mais do que necessário para Honey. –– Me desculpe… –– Foi o que conseguiu falar, deixando por dois segundos viver naquele abraço. –– Tudo chega ao fim, e o que imaginei que o fim seria na morte, está sendo de outra forma, não é?  Quando se afastaram, ela ajeitou a bolsa por cima do ombro e cruzou os braços novamente. –– Não tenho muito o que desabafar, eu já falei com a advogada e agora é esperar resolver toda a papelada. Ela me deu uma lista do que tenho que fazer, mas ainda não li. Devo mexer com isso só essa semana, mas vamos precisar esperar Riley nascer e o nosso foco agora é a Agatha. É o que está me mantendo em pé.

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doce-honey​:

Honey manteve um sorriso no rosto, mesmo sem mostrar os dentes. Apesar de ele não parecer sincero, não demonstrava nada além de tristeza. “Oi Daniel,” saudou, pousando a bolsa no balção. “Acho que lhe devo um pedido de desculpas, não? Pela forma como agi e o que claramente pensei.” Não queria verbalizar o fato de que pensou que o cunhado só queria estragar o casamento de seu irmão. “James confessou o que fez e sinceramente… não sei como estou aguentando os últimos dias.”

Daniel se levantou e deu a volta no balcão, indo abraçar a ex cunhada. - Você não me deve nada, Honey, de verdade. Eu fiz besteiras o suficiente para que todo mundo pense o pior sempre. - Falou dando um suspiro baixo e fez carinho nos cabelos da mulher com calma. - Eu sinto muito que isso esteja acontecendo, mesmo. - Não era uma mentira, ele sentia até demais, muito mais do que gostaria, pois já tinha problemas demais para preocupar a própria cabeça, afastou-se e sentou em cima do balcão de frente para a ruiva. - Eu imagino que esteja sendo um pesadelo, eu não sei o que dizer, exceto que... você pode conversar comigo se precisar, pode desabafar, vou fazer o que eu puder para ajudar. 

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Daniel observou Camille com atenção, um sorriso suave tomando os lábios assim que os olhos repararam de fato na mulher. Céus, estava se sentindo tão mal que nem havia notado que ela havia mudado o cabelo, mas caramba, agora ele precisava comentar o quanto ela estava linda. — Eu? Eu acho que você ficou mais bonita ainda, o loiro combinava e o ruivo também combinou. — Sorriu suavemente e esperou que ela gostasse do elogio, não sabia exatamente porque, mas quando estava com ela esquecia um pouco dos próprios problemas. — Verdade, como está sendo o trabalho? — Perguntou curioso, voltando a organizar as coisas. Dan gelou por um momento ao ver a fotografia nas mãos de Camille, sabia que haviam dois caminhos ali: podia tomar a foto das mãos dela e agir estranho, afastar uma das poucas pessoas que se importava com ele, ou podia falar a verdade. Meses atrás, não pensaria duas vezes em fazer a primeira opção, mas gostava de Camille e percebeu que confiava o suficiente nela para contar a verdade. — Eu posso te contar um segredo? — Perguntou olhando nos olhos da ruiva, esperando para saber o que ela diria.

littlexscheben​:

Daniel não conseguiu conter um sorriso quando viu Camille, então mexeu em uma das prateleiras e pegou uma barra do chocolate que ela gostava. — Já que vai me ajudar, eu peguei isso para a gente dividir. — Falou calmo, olhando para a mulher com uma expressão carinhosa. Ouviu a pergunta dela e pensou em contar que não estava se sentindo bem, mas conhecendo Camille, ela provavelmente o obrigaria a descansar e naquele momento não podia fazer isso. — Tá sim, não precisa se preocupar. — Sorriu, se ajeitando. — E você senhorita? Como está? — Perguntou, sentindo um pouco de frio pela febre, mas tentando se distrair.

Camille sorriu largamente ao ver a barrita do seu chocolate favorito. - Assim já vale a pena te vir ajudar. - brincou observando-o com atenção, estranhando um pouco o estado do outro, mas não insistiria caso ele não quisesse conversar. - Estou bem! Gosta do meu novo visual? - mostrou o cabelo pintado de ruivo, uma transformação que conseguira devido ao lance no baile de gala, mudando o loiro com o qual estava tão acostumada a se olhar ao espelho diariamente, por uma cor que a fazia se sentir bem, diferente. - A faculdade está a correr bem, apesar de estar a ser trabalhosa… mas estou entusiasmada com o trabalho na clínica. - explicou enquanto pousava a sua bolsa atrás do balcão, acabando por derrubar a carteira de Daniel no chão. - Oh… - segurou a mesma e um documento que havia caído de dentro dela, uma fotografia. - É um familiar seu? - perguntou ao mostrar a fotografia de uma criança, sorrindo ao notar algumas parecenças com Daniel. 

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what if || self paras.

Daniel Scheben era conhecido por muitas coisas, a maioria delas não eram boas. No entanto, apesar de todos os pesares e defeitos, poderia-se dizer que o rapaz não tinha um coração ruim, na realidade, apesar de um de seus meios de trabalho ser duvidoso, Dan, tinha seus motivos. Observou a criança de longe, o menino devia ter mais ou menos quatro anos agora e cada dia mais parecia-se com o pai. Pai, Daniel, não sentia-se nem um pouco como o pai daquele menino, mesmo que ele fosse sangue do sangue e fosse praticamente uma cópia de si. Johanne, sua ex sogra, não deixava que ele se aproximasse, as vezes nos aniversários da criança deixava o “tio Daniel, que era um amigo antigo da mamãe” dar algum presente, mas nunca permitiu que a criança soubesse da verdade. 

- O que você faz aqui? - Ouviu a voz da mulher, enquanto ainda observava Jake brincar no parquinho de longe. O nojo transparecia sempre nas palavras dela quando se referia a Daniel, ela não fazia questão de esconder o asco que sentia. 

- Eu só... Eu vim trazer o dinheiro e queria vê-lo de longe. - Suspirou, desviando o olhar para os próprios pés, sentindo um nó em sua garganta, algo que se intensificava mais a cada segundo. Seu coração estava apertado no peito e Daniel queria que um buraco se abrisse e o engolisse, se desaparecesse, tudo seria melhor para todo mundo. 

- Não tem que querer vê-lo, já não basta ter deixado o menino sem mãe? Quer que ele ainda descubra o merda que o pai é? Se é que dá para chamar você de pai. - Daniel manteve os olhos no chão e simplesmente sussurrou. 

- Você tem razão, eu devia ter apenas depositado o dinheiro, eu sinto muito. - A voz do rapaz saiu completamente quebrada e ele então tirou um envelope da mochila, entregando para a mulher. - Como a Nancy está? - Perguntou baixinho, sentindo que iria chorar a qualquer minuto, mas tentando não o fazer. 

- Como você acha? Ela continua em coma, em estado vegetativo, por sua culpa! Aliás, por que você tem mandado menos dinheiro? É mais irresponsável do que eu pensava. - Aquelas palavras machucaram Daniel ainda mais e prendeu a respiração por um momento. Estava mandando menos dinheiro porque estava parando de vender drogas, mas sabia que não podia se dar aquele luxo, a chance de levar uma vida honesta e normal. Precisava cuidar de Nancy e do filho, mesmo que a criança nunca fosse saber que o pai o amava mais que tudo. 

- Eu... Eu vou dar um jeito nas coisas Johanne, eu prometo. - Respirou fundo. - Vou enviar mais dinheiro assim que possível, vou dar um jeito. - Repetiu as palavras, sentindo o escárnio com que a mulher o olhava e novamente seus olhos foram para o menino, que brincava no parquinho, escalando um brinquedo. 

- É melhor você ir embora antes que o Jake te veja. - Daniel apenas assentiu e saiu dali, caminhando, sentindo as lágrimas descerem pelo rosto. Sua mente pensava em vários “e se”, tudo o que queria era que nada daquilo tivesse acontecido e que pudesse ser um pai de verdade para Jacob, infelizmente não podia, então se esforçaria para dar a melhor vida que pudesse para a criança, mesmo que para isso precisasse continuar se destruindo.

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@doce-honey​

Sentado atrás do balcão da loja Daniel estava completamente distraído, sua mente estava longe, em outros problemas que precisava resolver além dos familiares. Quando avistou Honey, sentiu que poderia literalmente desmaiar, mas respirou fundo e a observou. - Oi Honey. - Falou quando ela entrou no local, estava nervoso porque não sabia de forma alguma para onde aquela conversa iria. 

[littlexscheben]

Daniel não conseguiu conter um sorriso quando viu Camille, então mexeu em uma das prateleiras e pegou uma barra do chocolate que ela gostava. — Já que vai me ajudar, eu peguei isso para a gente dividir. — Falou calmo, olhando para a mulher com uma expressão carinhosa. Ouviu a pergunta dela e pensou em contar que não estava se sentindo bem, mas conhecendo Camille, ela provavelmente o obrigaria a descansar e naquele momento não podia fazer isso. — Tá sim, não precisa se preocupar. — Sorriu, se ajeitando. — E você senhorita? Como está? — Perguntou, sentindo um pouco de frio pela febre, mas tentando se distrair.

littlexscheben​:

@camixdubois

Daniel estava péssimo aquele dia, havia acordado doente, mas precisava trabalhar na loja. Ele estava arrumando as caixas que haviam chegado, quando se sentiu meio zonzo e suspirou. Sentou e passou as mãos pelo rosto. Havia chamado Cami para o ajudar naquele dia, já que ela havia se oferecido para fazer aquilo. Suspirou baixinho, só queria deitar o resto daquele dia, mas não podia, precisava do dinheiro e estava devagar tentando parar de traficar.

— Hey Cami… — Falou acenando para a garota quando ela entrou, dando um sorriso leve para ela.

Camille estava em casa, a estudar, quando recebeu uma ligação de Daniel, que lhe havia pedido ajuda na loja. Tal como havia se oferecido para ajudar, não tardou em mudar de roupa e sair de casa em direção à loja de conveniência. Assim que chegou ao local, viu Daniel a fazer algumas reposições e sorriu para ele.

Olá Dan! A sua mais recente colaboradora chegou. - brincou se aproximando, notando que ele parecia de alguma forma estranho. - Está tudo bem? 

[littlexscheben]

— Na verdade eu só quero saber se você tá bem. — Daniel falou sincero, observando o mais velho com atenção. — Você quer conversar? Ou sei lá... — Suspirou baixo.

littlexscheben​:

@notjamesbxnd

Daniel ainda não havia conversado com o irmão desde o acontecido todo com Honey, aquele dia, no entanto, vendo James por ali, criou coragem e resolveu se aproximar. — Podemos conversar? — Perguntou observando o homem com atenção, respirando fundo.

James ajeitava a gravata enquanto olhava para os demais presentes naquela festa, quando viu o seu irmão se aproximar e assentiu após a questão dele, apontando para a cadeira em frente à sua. - Claro Dan… passou-se alguma coisa? 

[littlexscheben]

[flashback]

Daniel a encarou por um momento e se levantou com uma expressão cansada. — Porque pra mim sempre foi mais fácil conversar com você do que com o meu irmão, mas enfim, já vi que eu não devia ter falado nada, é melhor eu ir pra casa, desculpa qualquer coisa Honey. — Falou deixando o dinheiro dos cafés em cima da mesa e caminhou para fora dali.

[ENCERRADO]

littlexscheben​:

Ele respirou fundo e passou uma mão pelos cabelos loiros que estavam começando a ficar muito mais longos do que normalmente deixava. Daniel tomou um gole do seu café e suspirou. — Eu acho que o James não está percebendo esse interesse da moça, talvez você pudesse conversar com ele. — Daniel falou, tentando ficar calmo. — Eu conversaria com ele, mas… Todas as vezes em que eu falo com o James ele acha que é porque eu quero alguma coisa. — Deu levemente de ombros, porque aquilo não era uma mentira.

Honey quis rir daquele trecho “James não está percebendo”, mas aquela conversa não lhe causava nenhum humor, a não ser uma inquietação crescente e constante. - Você consegue se ouvir, Daniel? O quão absurdo é a sua sugestão? Eu não tenho nada que falar com ele sobre coisas que você… - Bebeu do café, tentando ponderar. - Mas se você está tão preocupado, mesmo que ele pense que você está lá atrás de algo, é só falar o que você me disse, repetir as mesmas coisas. Mas, agora o que eu não entendo é por que você veio me dizer isso? Por que? - Ela estava irritada.

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@camixdubois

Daniel estava péssimo aquele dia, havia acordado doente, mas precisava trabalhar na loja. Ele estava arrumando as caixas que haviam chegado, quando se sentiu meio zonzo e suspirou. Sentou e passou as mãos pelo rosto. Havia chamado Cami para o ajudar naquele dia, já que ela havia se oferecido para fazer aquilo. Suspirou baixinho, só queria deitar o resto daquele dia, mas não podia, precisava do dinheiro e estava devagar tentando parar de traficar.

— Hey Cami... — Falou acenando para a garota quando ela entrou, dando um sorriso leve para ela.

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@notjamesbxnd

Daniel ainda não havia conversado com o irmão desde o acontecido todo com Honey, aquele dia, no entanto, vendo James por ali, criou coragem e resolveu se aproximar. — Podemos conversar? — Perguntou observando o homem com atenção, respirando fundo.

[littlexscheben]

— Ninguém tão legal quanto você. — Deu suavemente de ombros, deixando um sorriso calmo aparecer em seu rosto. — Tem sim, mas eu não trouxe ainda para as prateleiras, eu vou pegar lá atrás, fica paradinha aqui. — Falou, pulando do balcão e indo aos fundos da loja, não demorando para voltar com a barra de chocolate e entregá-la para Camille. — Aqui. — Disse observando a garota, se sentando novamente no balcão. — Pois é, eu estou pensando mesmo em contratar alguém para ajudar, mas tudo depende de como vão ficar as coisas daqui pra frente, vamos torcer.

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Sorriu suavemente para a garota e fez um mais ou menos ao menear a cabeça. - Por favor, não tenha, eu vou perder a minha melhor cliente e não teria mais com quem conversar. - Brincou com Camillie, gostava dela, nunca havia chamado ela para sair porque Cami era uma boa menina, merecia alguém melhor que ele. - Estou tendo que me dividir em dois praticamente. - Brincou, fazendo um dois com os dedos. - Nunca imaginei que do nada as pessoas começariam a comprar tanto aqui, agora estou tendo que mexer um bocado nas coisas, conseguir mais fornecedores e tudo o mais. 

Camille se limitou a sorrir com o comentário de Daniel, se apercebendo que talvez ele até desse conta da sua existência, o que claramente a deixava animada, ainda que soubesse que ele fazia o tipo de “bad boy”, mas com um bom coração, pelo menos parecia. - Aposto que tem muita gente com quem conversar Dan. - retirou da sua bolsa a carteira, para pagar a bebida energética. - Tem aquele chocolate que eu adoro? - perguntou na expectativa que ele se recordasse, já que era o chocolate que mais comprava na loja. - Mas isso é ótimo para o negócio e por consequência, para você também. Talvez até tenha de começar a considerar contratar uma pessoa para te ajudar por aqui.

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Daniel encarou o irmão e ouviu todo aquele clichê que homens diziam sempre que havia uma traição. Dan era totalmente contra aquele tipo de coisa, poderia ser um traficante, mas tinha seus motivos. — Você devia conversar com ela James, aliás, você tem que conversar com ela. — Falou sério, observando o irmão. — Isso tá errado e... O que essa menina ainda tá fazendo trabalhando pra você? — Perguntou apontando para o lado de fora, falando baixo. — Você devia arrumar outro emprego pra garota e demiti-la, se ainda existir alguma chance da Honey te perdoar, não vai ser com essa garota sentada no seu escritório.

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Ouviu as palavras do irmão e piscou algumas vezes para ter certeza do que estava acontecendo ali. — Não… Não cara, você não fez isso. — Negou com a cabeça e passou uma das mãos pelos cabelos, arregalando os olhos. — Puta que pariu James. — Dan respirou fundo, negando com a cabeça novamente. — É a assistente, não é? Que porra de clichê de filme pornô. — Falou passando uma mão pelo rosto. — Por que você me contou isso? Você sabe o quanto eu gosto da Honey. — Respirou fundo, tentando se acalmar e não xingar o mais velho, ainda que a vontade fosse aquela.

A reação do mais novo já era esperada, por isso James apenas o deixou falar tudo o que tinha para dizer, mesmo que isso exigisse ser xingado pelo irmão, e só quando ele terminou é que James prosseguiu. - Porque você é o meu irmão e eu confio na sua discrição e precisava de falar com alguém, de confiança, acerca disto. Eu sei que errei… não é fácil chegar a casa e fingir que está tudo bem, quando a Honey não sabe de nada do que aconteceu. - se recostou melhor na própria cadeira, suspirando e colocou os braços sobre a mesa. - Sim, foi com ela, mas não fale nenhuma besteira para ela quando sair do meu escritório, a culpa foi minha. - não queria prejudicar Allison pelo sucedido, por isso tentava amenizar ao máximo a situação. - Eu sei que gosta da Honey, e me desculpe por ter feito o que fiz… eu ainda a amo, nada mudou em relação a isso, só foi algo idiota que aconteceu e eu me arrependo e muito Dan. 

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Ele respirou fundo e passou uma mão pelos cabelos loiros que estavam começando a ficar muito mais longos do que normalmente deixava. Daniel tomou um gole do seu café e suspirou. — Eu acho que o James não está percebendo esse interesse da moça, talvez você pudesse conversar com ele. — Daniel falou, tentando ficar calmo. — Eu conversaria com ele, mas... Todas as vezes em que eu falo com o James ele acha que é porque eu quero alguma coisa. — Deu levemente de ombros, porque aquilo não era uma mentira.

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Daniel não gostava de levar aquela vida, envolvido com coisas ilegais, mas o tráfico tinha sido a única solução pra conseguir o dinheiro que precisava. — Obrigado. — Falou meio sem jeito, ainda não estava cem por cento livre daquilo, mas estava tentando. Queria tentar fazer a coisa certa. — Foi tudo bem… — Disse tentando pensar em como entrar no assunto. — Eu adoraria passar uns dias com vocês, com certeza seria legal. — “seu meu irmão não me matar pelo que estou prestes a fazer” pensou consigo mesmo e respirou fundo. — Honey… Eu odeio fofoca e você sabe disso, mas eu vou direto ao ponto, quando eu visitei o James… Eu acho que a assistente dele talvez esteja criando um pouco de fantasia em cima dele. — Disse calmo.

O sorriso simpático sumiu imediatamente e ela bebeu um gole do café, com raiva. O silêncio se prolongou por alguns segundos, longos segundos, enquanto ela pensava no que dizer. - E o que você espera que eu faça com essa informação? - Foi direta, a voz seca. - Não é a primeira vez que alguém fica interessada no meu marido. - A desconfiança dos últimos acontecimentos se transformou em um bolo em sua garganta e mais estranho ainda era ele contar para ELA e não para o James, eles eram irmãos ao final das contas. 

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Daniel's pov about his relationship with @notjamesbxnd

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Ouviu as palavras do irmão e piscou algumas vezes para ter certeza do que estava acontecendo ali. — Não... Não cara, você não fez isso. — Negou com a cabeça e passou uma das mãos pelos cabelos, arregalando os olhos. — Puta que pariu James. — Dan respirou fundo, negando com a cabeça novamente. — É a assistente, não é? Que porra de clichê de filme pornô. — Falou passando uma mão pelo rosto. — Por que você me contou isso? Você sabe o quanto eu gosto da Honey. — Respirou fundo, tentando se acalmar e não xingar o mais velho, ainda que a vontade fosse aquela.

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Dan escutou o irmão e assentiu de leve. ultimamente estava até tentando se manter longe de problemas, talvez se a pequena loja realmente criasse uma clientela ele pudesse parar de fazer tanta besteira com a própria vida. - Com certeza vai ser uma alegria mesmo não sendo planejado, crianças sempre trazem coisas boas. - Deu levemente de ombros, sorrindo de lado. - Não pensa assim, vocês conseguiram fazer tudo dar certo, a Ag é uma garota esperta, ela também vai. 

Sim…as crianças não são o problema, as responsabilidades é que sim. - colocou as mãos sobre o rosto, suspirando ao ouvir o irmão. - Eu sei… só quero ter a certeza que ela tem todo o apoio que eu tive, ou melhor ainda, se possível. Mas tudo isto aconteceu na pior altura possível… - ele precisava de contar para o irmão o que se tinha sucedido no Canadá, esperando que da parte dele houvesse toda a descrição necessária. - Aconteceu algo quando estive fora, no Canadá… e eu preciso que me ouça, não critique, ou pelo menos por agora e acima de tudo, não fale disto com ninguém, porque estou a confiar em você Daniel, é o meu irmão e eu preciso de falar com alguém que não seja psicólogo ou terapeuta…eu me envolvi com outra pessoa. - simplesmente falou, esperando uma reação, provavelmente péssima do mais novo, mas mesmo assim, teria alguém próximo dele com conhecimento no que aconteceu. 

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Daniel não gostava de levar aquela vida, envolvido com coisas ilegais, mas o tráfico tinha sido a única solução pra conseguir o dinheiro que precisava. — Obrigado. — Falou meio sem jeito, ainda não estava cem por cento livre daquilo, mas estava tentando. Queria tentar fazer a coisa certa. — Foi tudo bem... — Disse tentando pensar em como entrar no assunto. — Eu adoraria passar uns dias com vocês, com certeza seria legal. — "seu meu irmão não me matar pelo que estou prestes a fazer" pensou consigo mesmo e respirou fundo. — Honey... Eu odeio fofoca e você sabe disso, mas eu vou direto ao ponto, quando eu visitei o James... Eu acho que a assistente dele talvez esteja criando um pouco de fantasia em cima dele. — Disse calmo.

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Daniel não queria entregar o irmão, mas ele gostava tanto de Honey, ela sempre havia sido tão boa com ele, quase como uma mãe. Uma mãe muito jovem e bonita, mas uma mãe. Por esse motivo ele juntou toda a coragem que tinha e resolveu fazer o que era certo. — Eu estou sim, na verdade… Eu tô até tentando fazer tudo direitinho ultimamente. — Quis falar sobre seus negócios, atualmente estava conseguindo um bom dinheiro com a loja em si e menos com o tráfico. — Na verdade, eu fui visitar o meu irmão no escritório. — Falou calmo, pedindo dois cafés, o seu puro e o dela como ela gostava, ele se lembrava. Parou um minuto de falar e a olhou. — Você ainda gosta assim?

Seu semblante se acalmou ao ver que ele estava tentando levar uma vida mais tranquila. Quando se sentou, tratou de mostrar que estava orgulhosa. - E eu estou orgulhosa, sempre acreditei que você conseguiria fazer o que está fazendo hoje. Cuidar de você. - Aceitou o pedido do café, e no seu sorriso afirmava que ele havia acertado. - Claro que sim, você me conhece quase tão bem quanto seu irmão. Como foi a visita à ele? Estão bem um com o outro? Que tal passar uns dias conosco?