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NatiKamado
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okeutocalma · 25 days ago
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Estou de volta. Pedidos abertos!
Farei os que estão na lista e já postarei
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okeutocalma · 2 months ago
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Meu antigo perfil no Spirit fanfics "NatiKamado" foi banido. Agradeceria muito se vcs pusesse seguir o novo e dar apoio: https://www.spiritfanfiction.com/perfil/ae90a5697b004da39ae9d390b30d06
Prometo que vou atualizar os pedidos daqui, só preciso me reestabelecer lá e repostar tudo!
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okeutocalma · 4 months ago
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Extra — sombras de um arrependimento.
Este capítulo contém spoilers da obra e da relação do Megumi com o pai.
Obs: este capítulo foi um pedido anônimo só que infelizmente o meu aplicativo tava dando um bug que não está me permitindo responder, então eu espero que goste que você veja.
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O vento dançava pelas janelas da mansão Esmeralda, fazendo os vitrais antigos suspirar baixo, como se chorassem memórias que ninguém mais ousava tocar. Megumi, com os pés descalços e a blusa de manga caída de um lado, andava devagar pelos corredores. O boneco velho de pelúcia — um lobo desbotado, com uma orelha torta — estava pressionado contra seu peito com uma força quase desesperada.
Era um presente de [Nome].
De quando ele ainda sorria. De quando seus dedos grandes ainda se curvavam para ajeitar os fios escuros do seu cabelo. De quando o chamava de “meu pequeno lobo” com aquela voz grave e baixa, do tipo que fazia o mundo todo parecer seguro.
Mas agora, só o eco das lembranças caminhava ao seu lado.
Tudo mudou no seu sétimo aniversário.
Toji, seu pai quis fazer tudo e passou a semana toda preparando tudo. Arrumou os vasos da varanda, pendurou fitas verde-esmeralda nas colunas do salão, assou o bolo com as próprias mãos — o de frutas que Megumi mais gostava. O ômega se esforçava tanto… queria que aquele dia fosse perfeito. E por um breve momento, foi.
[Nome] chegou com o terno alinhado, os cabelos escuros penteados com elegância, e um embrulho cuidadosamente amarrado nas mãos. Quando viu o filho correndo em sua direção, não hesitou: o levantou no colo, o girou no ar, e riu com ele.
— Parabéns, meu pequeno lobo.
A risada de Megumi foi como música. Ele segurou o rosto do pai com as duas mãos pequenas.
— Você veio mesmo!
— Eu sempre venho.
[Nome] apenas assentiu, tocando de leve a testa do filho com a sua, e naquele instante, tudo parecia estar certo no mundo.
Mas a paz não durou.
A mulher entrou como um trovão, empurrando as portas com fúria. Era uma alfa — elegante, bonita e com o veneno escorrendo dos olhos. Em suas mãos, papéis amassados e fotos velhas, que jogou no chão como se fossem pedras. A sala inteira pareceu parar.
— Você realmente achou que podia esconder isso, Toji?
O ômega travou no lugar. Os olhos dele procuraram desesperadamente o de [Nome], mas o alfa já não o encarava da mesma forma.
— Essa criança — a mulher cuspiu as palavras com desprezo — é fruto da traição, [Nome]. Toji se deitou com outra alfa enquanto era seu companheiro. E agora quer fingir que esse bastardo é seu filho?
Megumi não entendeu tudo, mas sentiu. Cada palavra parecia atravessar o ar e atingir seu peito.
— Esse menino é fruto de traição.
— Como ele ainda tá aqui?
— Como você permitiu isso, [Nome]?
Toji tentou se aproximar, trêmulo.
— Não é assim… por favor, ele é só uma criança…
— Uma criança que não é sua — a mulher interrompeu. — Que não devia estar vivendo aqui.
O silêncio de [Nome] foi o que doeu mais. Ele olhou para Megumi — e naquele olhar não havia mais carinho. Só algo morto, apagado. Ele não disse uma única palavra. Virou as costas. E foi embora.
Naquela noite, não jantou com eles. No dia seguinte, não apareceu para o café da manhã. Nas semanas seguintes, mesmo passando pelos corredores da mansão, fingia que Megumi não existia.
Toji fez o possível para preencher aquele vazio. Preparava o café, levava o filho pra dormir no colo, inventava histórias antes de dormir. Dizia “meu amor” com ternura, beijava sua testa toda vez que o via chorar escondido. Estava arrependido — tão visivelmente arrependido que doía nos olhos.
— Eu estraguei tudo… tirei dele o que havia de mais puro. Nosso filho.
Megumi escutava essas palavras escondido atrás da porta.
Mas o amor de Toji, mesmo tão sincero, não curava o buraco que [Nome] havia deixado.
Às vezes, nos passeios curtos e discretos que faziam pela cidade, Megumi o via. Sempre à distância. Sempre como quem observa o que não pode ter.
[Nome]. Seu pai.
Andando ao lado de um ômega novo — Naoya. Bonito, arrumado, sempre com um brilho nos olhos. E em seus braços, um bebê. Gordinho, risonho, que balbuciava sons sem sentido enquanto recebia beijos e cócegas do alfa.
Megumi observava tudo sem dizer uma palavra.
Via o carinho. Os olhares. Os toques.
Era o mesmo que ele recebia antes.
E mesmo sem entender o porquê, sentia os olhos se encherem. A garganta apertar. O peito arder.
Não falava nada. Só segurava mais forte seu boneco. E andava ao lado de Toji como uma sombra calada.
Ouvia os guardas da propriedade sussurrarem quando achavam que ele não estava por perto.
— É um milagre esse menino ainda morar nas terras Salazar.
— Um alfa nunca aceita um filhote que não é seu.
— Ele só não mandou embora por pena.
Megumi ouvia.
Guardava.
Carregava aquilo como quem segura uma pedra no coração.
Naquela noite, depois de mais um passeio em que viu [Nome] com Naoya e o bebê sorridente, chorou em silêncio debaixo das cobertas.
Toji o encontrou encolhido na cama, escondido sob os lençóis.
— Gumi…? O que aconteceu, meu amor?
O pequeno demorou a responder. A voz saiu abafada, pequena.
— Eu vi ele hoje… o papai [Nome].
Toji parou. Sentou-se ao lado dele e passou a mão devagar em seus cabelos.
— Ele tava com o bebê — ele continuou, engolindo a dor. — Ele sorria pra eles. Pegou o bebê no colo… beijou o Naoya.
Toji suspirou devagar. Os olhos cheios de uma tristeza que ele já não conseguia esconder.
— [Nome] está ferido, Gumi. Ferido por mim. Não por você.
Megumi fungou. Os olhos cheios de água.
— Então por que ele não me ama mais…?
O silêncio foi a única resposta por alguns segundos.
Depois, Toji o abraçou apertado. Como se quisesse proteger cada pedaço quebrado do filho.
— Ele não sabe o que está fazendo. Está cego pela dor, pelo orgulho. Mas um dia… um dia ele vai perceber. Vai ver o que perdeu.
A criança não respondeu.
Só chorou.
Baixinho.
Como um filhote abandonado que já não sabe se vale a pena chamar.
E mesmo assim, no fundo do seu coração, ele desejava com todas as forças:
“Que um dia, só por um instante… ele voltasse a me chamar de meu pequeno lobo.”
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okeutocalma · 4 months ago
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Não vou parar por aí, tava pensando que talvez a confissão viesse depois que o [nome] brigou com a mãe biológica deles (sabe quando a Hae-yi fica em como e ela finge ser uma boa mãe e tals) falando que ela não é mãe deles e depois disso ele vai pra casa do Seo pq os dois já são amigos a um tempo, a história de fundo é com você.
Cara kkkkkkkk vou tentar
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okeutocalma · 5 months ago
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Seymour Skinner.
Pedido anônimo no Wattpad.
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Bart e Lisa já estavam acostumados com a rotina previsível do Diretor Skinner. Ele sempre aparecia na escola com a mesma expressão séria, reclamava da bagunça no pátio e terminava seus dias voltando para casa com a mãe superprotetora, Agnes. Mas, ultimamente, algo parecia… diferente.
— Você já reparou que o Skinner anda feliz demais? — Lisa perguntou, franzindo a testa enquanto observava o diretor atravessar o pátio com um pequeno sorriso no rosto.
— Eu achei que era só porque a cantina trocou o purê de batata por nuggets. — Bart respondeu, encolhendo os ombros.
Lisa revirou os olhos e puxou o irmão pelo braço.
— Vamos investigar.
[…]
A espionagem começou inocente, mas, conforme os dias passavam, Bart e Lisa ficaram cada vez mais convencidos de que Skinner estava escondendo algo. Ele saía da escola apressado, pegava um caminho diferente de casa e parecia… bem menos assustado com a própria sombra.
Certo dia, os irmãos decidiram segui-lo. Após algumas ruas, viram o diretor entrar em uma casa desconhecida. Não era a casa da Sra. Skinner.
— Ele foi sequestrado e está sofrendo Síndrome de Estocolmo? — Bart sugeriu.
Lisa ignorou o comentário e foi até a janela da casa, espiando por uma fresta. O que viu fez seu queixo cair.
Lá dentro, Skinner estava sentado à mesa de jantar, sorrindo de orelha a orelha enquanto um homem bonito e musculoso colocava comida no seu prato. O estranho era bem mais alto que ele, tinha um olhar carinhoso e até segurava a mão de Skinner entre as refeições.
— Bart… Ele tá casado! — Lisa sussurrou, boquiaberta.
— Caramba, e o cara parece saído de uma propaganda de desodorante! — Bart arregalou os olhos.
Naquele instante, o homem olhou para a janela e, com um sorriso gentil, acenou para os dois. Skinner se virou em seguida e ficou pálido ao ver as crianças.
— Oh, céus.
[…]
Minutos depois, Bart e Lisa estavam sentados na sala, enquanto Seymour tentava formular uma explicação decente. [Nome] riu e abraçou Skinner de lado.
— Relaxa, amor. Não tem nada de errado nisso.
— Não, claro que não! — Lisa disse, ainda chocada. — Mas… como assim?!
Skinner coçou a nuca, desconfortável.
— Bom, eu me casei. Faz alguns meses.
Bart apontou para [Nome].
— E você casou com esse cara gigante, bonito e… que não parece te odiar?
— Sim, Bart. — Skinner suspirou.
Lisa juntou as mãos, pensativa.
— Então é por isso que você anda tão feliz…
[Nome] riu e beijou a têmpora de Skinner, que corou.
— É, acho que tem algo a ver com isso.
Bart e Lisa trocaram olhares. Nada poderia ter os preparado para aquela revelação. Mas, no fim das contas, talvez Springfield precisasse de um Skinner menos tenso.
— Bom, pelo menos ele não mora mais com a mãe. — Bart murmurou.
— Isso sim é chocante. — Lisa concordou.
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okeutocalma · 5 months ago
Note
Eu gostei bastante da estética do perfil, tá muito linda.
eu ainda estou ansiosamente esperando meus pedidos viu (mas não se apresse, eu sei que a sua rotina e cheia) 👀
— 🕷️ ano está de olho em tudo e todos
O ARANHA VOLTOOOOU!!!
AEEEE❤️❤️🙏🙏🙏🙏
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okeutocalma · 5 months ago
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Neteyam — Male reader.
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O cansaço pesava sobre os ombros de Neteyam enquanto ele entrava em seu espaço, os olhos dourados brilhando fracamente sob a luz azulada da noite de Pandora. Ele passou a mão pelo rosto, suspirando. O dia havia sido longo, cheio de treinamentos, reuniões e responsabilidades que vinham com seu destino de futuro líder.
Mas nada pesava mais do que a distância crescente entre ele e [Nome].
Sentado em sua rede, Neteyam segurou um pequeno ursinho de pelúcia, algo que não fazia parte da cultura dos Na’vi, mas que de alguma forma havia chegado até ele. Um presente bobo, talvez uma lembrança de tempos mais simples. Ele o abraçou contra o peito, sentindo o tecido macio enquanto fechava os olhos.
Seu coração apertou ao lembrar de como tudo estava diferente. Antes, os toques entre eles eram naturais, um roçar de cauda aqui, um entrelaçar de dedos ali. Agora, [Nome] ficava rígido ao menor contato, desviava o olhar quando Neteyam tentava encará-lo por tempo demais. Suas conversas, que antes fluíam como um rio sereno, agora pareciam secas, resumidas a poucas palavras antes de um silêncio incômodo se instalar.
Ele entendia. Ele sabia que sua ausência machucava. Mas entender não fazia doer menos.
Um suspiro trêmulo escapou de seus lábios enquanto ele afundava o rosto no ursinho, os olhos ardendo.
"Eywa…" murmurou baixinho.
Era injusto. Ele havia lutado tanto para conquistar [Nome], para que ele confiasse, para que deixasse sua guarda baixa ao menos para ele. E agora… parecia que estavam regredindo.
Uma lágrima quente escorreu por sua bochecha. Talvez fosse o cansaço, ou talvez fosse a dor real de sentir alguém tão próximo se afastando pouco a pouco.
O sono veio devagar, embalado pelo cheiro familiar do pequeno brinquedo em seus braços, um consolo frágil para um coração que só queria um pouco mais de tempo com quem amava.
Talvez amanhã fosse diferente. Talvez amanhã ele pudesse encontrá-lo e, mesmo que por um momento breve, segurá-lo como antes.
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okeutocalma · 5 months ago
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Hoje faço 2 anos de Tumblr! 🥳
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okeutocalma · 6 months ago
Note
estou com falta de criatividade para fazer pedidos, mas ainda anseio pelo dia em que vou ler o pedido que fiz do alucard a long time ago😞
–🦇
Passo a passo — Alucard.
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O eco dos meus passos ressoava pelo grande corredor enquanto carregava um balde com água limpa e alguns trapos. O castelo, apesar de ainda manter um ar sombrio, já não parecia tão quebrado quanto antes. As escadarias, que um dia haviam sido escombros retorcidos, estavam firmes novamente. Cortinas costuradas à mão agora cobriam as grandes vidraças, restauradas com um brilho que parecia estranho em meio a tantas memórias escuras.
Arrumar tudo aquilo sozinho era um desafio, mesmo para alguém como eu. Antes, Alucard e eu fazíamos juntos, lado a lado, em silêncio ou com conversas casuais, tentando preencher o vazio deixado pela ausência de Drácula, Trevor e Sypha. Mas agora… bom, ele mal saía da cama.
Depois de dobrar um corredor que parecia idêntico aos outros dez que já tinha passado, encontrei uma porta antiga, pesada, meio escondida. Abri devagar e dei de cara com um banheiro simples, mas elegante, com aquele estilo de um século atrás — mármore escuro, detalhes em metal antigo e um grande espelho empoeirado. Apesar do tempo, estava bem conservado, só coberto por uma camada grossa de poeira.
Passei a mão pelo balcão da pia, deixando um rastro limpo no meio da sujeira. Suspirei, largando o balde no chão e girando a torneira da banheira. A água caiu com força, espirrando um pouco, mas estava quente, o vapor subindo lentamente. Um pequeno conforto em meio a tantas ruínas.
Comecei a limpar, esfregando o chão, lavando as paredes, enquanto minha mente vagava. Pensei na luta contra Drácula. O sangue, os gritos, a fúria. Alucard tinha vencido, mas aquilo não foi uma vitória para ele. Foi uma ferida aberta, impossível de cicatrizar.
No início, ele ainda sorria. Forçado, talvez, mas estava lá. Trabalhávamos juntos, ele fazia piadas ocasionais, e, por um momento, parecia que íamos ficar bem. Só que, com o tempo, o peso começou a aparecer. Pequenos detalhes que só alguém que o conhecia bem notaria: ele andava mais devagar, deitava cedo demais, comia menos. O sorriso desapareceu, substituído por silêncios longos demais, olhares vazios demais.
Agora, ele vagava pelo castelo como um fantasma, o brilho dourado dos cabelos desleixado, sem o cuidado que ele sempre teve. Os ombros curvados, como se o peso do mundo estivesse afundado neles. E, de certo modo, estava.
Enxuguei o último canto do chão e me apoiei na pia, olhando para o próprio reflexo no espelho empoeirado. O cansaço estava nos meus olhos também, mas não era só físico. Era o cansaço de ver alguém que você ama se perdendo um pouco mais a cada dia.
Fechei a torneira e respirei fundo. O banheiro agora brilhava, limpo e acolhedor. Talvez fosse um pequeno passo, mas, no final das contas, era assim que se reconstrói algo — um cômodo de cada vez, uma alma de cada vez. E eu ainda tinha esperança de que poderia ajudar a reconstruir Alucard também.
[…]
— Vamos, Alucard — chamei com um tom de voz que misturava impaciência e carinho, puxando uma mecha do cabelo dele, embaraçada e suja de poeira. — Você vai literalmente criar raízes nessa cama se continuar assim. E, olha, o castelo pode estar caindo aos pedaços, mas, por algum milagre, os canos de água quente ainda estão funcionando. Isso e minha paciência.
Ele me lançou um olhar lento, exausto, os olhos dourados apagados como se a luz que costumavam refletir tivesse ficado presa em algum lugar entre o luto e a solidão. Soltou um suspiro, pesado, e, com uma lentidão quase dramática, arrastou-se da cama. Não foi porque queria. Foi porque eu pedi.
Agora, sentado à beira da cama novamente, com os cabelos úmidos e caindo em fios pesados sobre os ombros, ele parecia menos um guerreiro imortal e mais um homem cansado demais para se importar. O cheiro de terra e poeira havia sumido, substituído pelo leve aroma do sabonete antigo que encontrei em um dos armários intactos do castelo.
Peguei a escova e comecei a desfazer os nós, devagar, para não incomodar. O som era um sussurro suave no ar frio da sala, um contraste estranho com o eco da ausência que parecia ter tomado conta de tudo.
— Já se passaram dez dias desde que você… bom, desde que Drácula se foi — murmurei, concentrado em um nó teimoso, tentando não puxar com força. — E alguns dias desde que Trevor e Sypha partiram.
Ele soltou um suspiro longo, o tipo de suspiro que carrega mais do que cansaço.
— Eu sei — ele murmurou, a voz rouca e baixa, como se até falar fosse um esforço.
Continuei escovando, meus dedos passando levemente pelo couro cabeludo dele, um gesto automático, quase íntimo.
— Você sabe, quando éramos crianças, prometemos que nunca ficaríamos sozinhos — continuei, o tom leve, mas o peso da memória estava ali, pendurado entre nós. — Você disse que, se o mundo desabasse, ainda teríamos um ao outro.
Ele fechou os olhos, os ombros caindo ainda mais.
— Não tenho forças pra me importar agora — sussurrou, tão baixo que quase se perdeu no som da escova. — Mas você ainda está aqui. Isso é… suficiente.
Parei por um momento, apenas olhando para ele. O cabelo dele brilhava mesmo na luz fraca, e a dor que ele carregava parecia grande demais para caber naquele quarto.
— Eu fiquei porque você sempre foi suficiente pra mim. E agora é a minha vez de ser suficiente pra você.
Ele não respondeu, mas inclinou levemente a cabeça contra minha mão, um gesto pequeno, quase imperceptível, mas que dizia mais do que qualquer palavra. Continuei escovando, o silêncio entre nós confortável, preenchido apenas pela presença de alguém que nunca iria embora.
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okeutocalma · 6 months ago
Note
oioi!! então, fazendo você "fugir" da normalidade (de novo kksksk) eu gostaria de um Agatha Volkomenn X Male Reader, já no pós-sexo (continuação da última fic kskskj), com momentos de carinho (banho, se arrumando para dormir e deitando juntos na cama). PS: provavelmente o reader dormiria no peito dela kskskj. Muchas Gracias!! <3
A cozinha ainda estava quente, resquício da intensidade de minutos atrás. A mesa estava ligeiramente fora do lugar, algumas louças desalinhadas, e o ar carregava uma mistura de café fresco e algo mais… pessoal.
[Nome] estava sentado na cadeira, de banho já tomado, o corpo relaxado, observando Agatha encostado na pia. Era estranho vê-la assim, naquele corpo masculino—ombros largos, mãos grandes, um rosto que ainda não lhe parecia natural—mas os olhos eram os mesmos. A expressão meio emburrada e a postura firme denunciavam que, independentemente da aparência, Agatha continuava sendo ela.
— Você tem noção da bagunça que a gente fez? — ela resmungou, os braços cruzados sobre o peito.
[Nome] riu, esticando o braço para puxá-la para perto. — Você fala como se não tivesse gostado.
Ela revirou os olhos, mas permitiu que ele a puxasse, acomodando-se no colo dele. O peso extra do corpo masculino ainda era uma sensação nova, mas o jovem rapaz apenas a segurou com firmeza, sem hesitar.
— Está cansado? — Agatha perguntou, em um tom mais baixo do que o normal.
[Nome] suspirou contra o ombro dela. — Um pouco. Mas eu gosto quando você cuida de mim.
A mulher ficou em silêncio por um momento, os dedos desenhando círculos distraídos na pele dele. Era raro vê-la demonstrar carinho tão abertamente, mas quando acontecia, era nos pequenos gestos—como aquele, como o jeito que a outra mão segurava de leve a cintura dele, mantendo-o perto.
— Não me acostuma mal, — ela murmurou. — Senão vou começar a gostar disso também.
[Nome] sorriu de canto. — E isso seria ruim?
Ela não respondeu, apenas deixou a cabeça encostar na dele, fechando os olhos por um instante. A cozinha, que antes fora cenário do desejo, agora se tornava um refúgio tranquilo, onde o silêncio falava mais do que qualquer palavra.
Por fim, Agatha se levantou devagar e pegou uma xícara de café, colocando-a na frente de [Nome].
— Toma. Não quero que fique caindo pelo QG amanhã.
[Nome] ergueu a xícara, divertido. — Vou interpretar isso como um “eu me importo com você”.
Ela estreitou os olhos, mas não conseguiu evitar um sorrisinho de canto. — Interprete como quiser.
A cozinha já estava mais arrumada, mas o cansaço pesava nos corpos dos dois. O rapaz mal conseguia manter os olhos abertos, o calor da intimidade e o efeito do café apenas tornando seu corpo ainda mais preguiçoso. Ele tentou se levantar, mas suas pernas protestaram, e um suspiro pesado escapou de seus lábios.
— Você tá um trapo. — A morena comentou, observando-o com uma sobrancelha arqueada.
[Nome] sorriu, a cabeça tombando de leve para o lado. — Culpa sua.
Agatha suspirou, mas havia um brilho de diversão em seu olhar. Sem mais aviso, abaixou-se e passou um dos braços por baixo das pernas dele, enquanto o outro sustentava suas costas. Em um movimento firme, ergueu-o do chão como se ele não pesasse nada.
— Ei, ei! — Você protestou entre risadas. — Isso é humilhante.
— Para de reclamar, você mal consegue ficar em pé. — Ela respondeu, ajustando melhor o peso dele nos braços.
Ele entrelaçou os braços ao redor do pescoço dela, sentindo o calor do corpo forte que Agatha agora habitava. Era estranho e, ao mesmo tempo, reconfortante. A força dela sempre esteve ali, mas agora era ainda mais evidente.
Subindo as escadas com facilidade, Agatha finalmente chegou ao quarto e o depositou na cama com um cuidado que contrastava com sua personalidade dura. Ela deu um passo para trás, colocando as mãos na cintura.
— Se eu te mimar assim toda vez, você vai começar a fingir cansaço só pra eu te carregar.
[Nome] se ajeitou nos lençóis e abriu os braços, convidando-a. — Talvez. Mas só porque eu gosto quando você fica assim… carinhosa.
Ela bufou, mas não resistiu ao convite. Se jogou ao lado dele na cama, puxando os cobertores sobre os dois. Assim que se acomodaram, [Nome] sentiu o braço forte dela enlaçando sua cintura, puxando-o para mais perto.
— Não conta pra ninguém que eu gosto de dormir grudado. — Ela murmurou contra os cabelos dele.
[Nome] sorriu, entrelaçando os dedos nos dela. — Segredo nosso.
O silêncio do quarto foi preenchido apenas pelo som ritmado das respirações, os corpos encaixados sob os lençóis.
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okeutocalma · 7 months ago
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Oii, tô com vergonha mais
Vc pode fazer um feminino com o nam-gyu de squid game 🙈
Não aceito pedidos com reader feminino, isso é deixado bem claro no meu post fixado que aceito pedidos que tenham apenas leitores masculinos!
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okeutocalma · 7 months ago
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ola enfim voltei 🙉
tive uma semana super cansativa e né volta as aulas ensino médio bla bla bla então fiquei super estressado
mas só estou entrando no tumblr mesmo para ver fanarts de jayvik😮‍💨😮‍💨
–🦇
Eu assim vendo as fanarts do Olrox e Mizrak
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okeutocalma · 7 months ago
Note
TEM UM PERFIL COM UM MORCEGO, BATANON É VOCE????
━━🕷️
QUE, ME CONTA
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okeutocalma · 7 months ago
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MEU DEUS 😭😭😭😭😭😭😭😭 FINALMENTE.
━━━ 🕷️
???
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okeutocalma · 7 months ago
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meu deus, eu fui escrever o nome do personagem e simplesmente mandou sem querer kkkk bom, o personagem é o Seo Geon-hu, eu queria algo fofo como uma confissão e o [nome] é irmão da Hae-yi e faz um esporte (isso na vdd é um Prompt de um bot que eu fiz dele e nele eu coloquei que o esporte era esgrima, mas você pode mudar) é basicamente isso, alias gosto muito da tua escrita
Obrigada❤️❤️
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Seo Geon-hu nunca tinha pensado que o esporte fosse capaz de aproximar tanto duas pessoas. Sempre achou que suas habilidades com as mãos e a espada o levariam apenas a vitórias, não ao coração de alguém. Mas ali estava ele, olhando para [Nome], irmão da Hae-yi, que treinava ao seu lado há meses.
O ginásio estava mais silencioso naquela tarde. Os outros atletas já haviam saído, deixando apenas o som do zumbido das lâmpadas e a respiração deles após o último treino de esgrima. Geon-hu percebeu que seu coração batia mais rápido, e não era só por causa da atividade física.
— [Nome], posso te falar uma coisa? — ele começou, ajeitando a máscara de esgrima que segurava nas mãos.
— Claro — respondeu o outro, erguendo uma sobrancelha curiosa enquanto guardava a própria espada no suporte.
Ele respirou fundo. O rapaz era conhecido por ser direto e honesto, mas naquele momento, as palavras pareciam se embaralhar na mente dele. Não era só o fato de que [nome] era irmão de sua melhor amiga, Hae-yi. Era o fato de que o rapaz era diferente de qualquer pessoa que ele já conhecera. Com seu jeito determinado, mas gentil, e aquele sorriso que sempre parecia surgir nos momentos mais inesperados, ele havia tomado conta dos pensamentos de Geon-hu.
— Eu… acho que gosto de você — disse, a voz baixa, mas firme.
Houve um momento de silêncio, e Geon-hu temeu ter cometido um erro. Mas então, [nome] sorriu — aquele mesmo sorriso que fazia o coração de Geon-hu disparar.
— Demorou, hein? — [nome] disse, cruzando os braços. — Achei que nunca fosse dizer isso.
— O quê? — Geon-hu perguntou, confuso.
[Nome] deu um passo à frente, parando bem na frente dele.
— Eu também gosto de você, Seo Geon-hu. Achei que era óbvio.
O rosto de Geon-hu se iluminou, e ele riu, sentindo o peso que carregava há tanto tempo finalmente desaparecer.
— Bom, então isso facilita as coisas.
— Facilita mesmo — [nome] concordou, antes de se inclinar e dar um leve empurrão no ombro de Geon-hu. — Agora vamos, porque a Hae-yi vai me matar se descobrir que ficamos aqui sozinhos.
E com isso, os dois saíram do ginásio juntos, sorrisos tímidos e olhares roubados, sabendo que algo especial havia começado naquele fim de tarde.
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okeutocalma · 7 months ago
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Hashirama Senju — Male Trans Reader.
A imagem não é minha e dou todos os créditos ao artista. Caso não goste do uso de sua imagem, venha até mim para conversar, me informe e logo irei retirar.
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Era mais uma manhã comum no escritório de Hashirama Senju. A luz suave do sol iluminava a sala enquanto ele revisava documentos da vila. [Nome], seu fiel secretário, entrou como sempre, com a calma que só ele possuía. O papel estava organizado, a postura ereta e confiante. Mas, hoje, havia algo diferente no ar.
— [Nome], — O Senju começou, sem olhar para ele, — você está mais... quieto do que o usual. Está tudo bem?
O rapaz hesitou por um momento antes de responder. Ele sempre fora discreto sobre sua vida pessoal, mas algo parecia pesar em seu coração hoje.
— Sim, senhor. Eu só preciso me afastar por um momento, — [Nome] disse com um tom baixo, quase imperceptível. — Tenho que... tomar uma injeção. Não é nada demais, apenas algo da minha rotina.
Hashirama levantou os olhos, surpreso com a explicação vaga. O Uzumaki nunca costumava dar detalhes sobre sua vida pessoal, mas algo naquele pedido de afastamento parecia não estar certo. Ele conhecia [Nome] bem o suficiente para perceber que ele não compartilhava suas preocupações facilmente. O Hokage queria perguntar mais, mas decidiu dar espaço, como sempre fazia.
— Claro, se precisar de um tempo, fique à vontade, — disse, tentando ser compreensivo, embora sua mente estivesse cheia de perguntas.
Após alguns minutos, o ruivo deixou o escritório, deixando Hashirama com uma sensação de inquietação. Algo não se encaixava. As palavras de [Nome] ecoaram em sua mente. "Injeção"? Ele não sabia exatamente do que se tratava, mas a preocupação era óbvia. Quando ele se concentrou nas suas próprias dúvidas, uma ideia surgiu: "Talvez Madara saiba algo."
Madara Uchiha, o colega mais próximo de [Nome] dentro da vila, sempre estava ao lado dele nas horas mais difíceis. Eles se conheciam bem, quase como irmãos em muitos aspectos, e o Uchiha era alguém em quem o Uzumaki confiava profundamente. Hashirama levantou-se e foi até o moreno, que estava em seu escritório vizinho.
Madara estava recostado em sua cadeira, lendo algo quando Hashirama entrou sem cerimônia.
— Madara, preciso de uma resposta. — O Uchiha ergueu uma sobrancelha, sentindo a tensão na voz do amigo.
— Sobre o quê? — perguntou.
— Sobre [Nome] — Hashirama começou, hesitante. — Ele mencionou algo sobre uma injeção e que precisaria se afastar por um tempo. Você sabe de algo a respeito?
Madara parecia ter se preparado para essa pergunta, mas uma leve tensão em seus olhos traía seu controle. Ele olhou para Hashirama com uma calma que só ele possuía, mas havia algo que sugeria que ele sabia que este momento chegaria.
— [Nome] é... um homem trans, Hashirama, — o Uchiha disse, a voz firme, mas com um toque de compaixão. — Ele está em um processo de transição. A injeção que ele mencionou é parte do tratamento hormonal de testosterona.
Hashirama ficou em silêncio, sua mente tentando processar a revelação. Ele nunca imaginara, não tinha ideia do que [Nome] estava passando. Naquele instante, a percepção que ele tinha de [Nome] foi completamente transformada. Não apenas um secretário forte e confiável, mas alguém que estava em uma jornada pessoal, que lutava contra desafios invisíveis para os outros.
— Eu... não sabia, — Hashirama disse finalmente, suas palavras saindo baixas. — Eu nunca perguntei. Nunca percebi. Como ele está lidando com isso?
Madara suspirou, parecendo pesar a melhor forma de explicar.
— Ele é mais forte do que você imagina, Hashirama. Ele tem lidado com isso por anos, mas essa é uma parte de sua vida que ele prefere não compartilhar facilmente. Não é algo que ele queira que as pessoas olhem com pena ou curiosidade. [Nome] só queria trabalhar e fazer a diferença na vila. E ele tem feito isso de forma impecável.
Hashirama assentiu, absorvendo as palavras de Madara.
— Eu nunca o vi de forma diferente. Mas agora eu... não sei o que dizer. Eu sempre admirei a força dele, mas nunca soube o que ele estava enfrentando.
— Nem ele queria que você soubesse, — Madara respondeu com um sorriso fraco. — Mas você tem razão em se preocupar. Ele confia em você, Hashirama. Mas ele também tem medo de ser visto de uma forma diferente.
As palavras de Madara caíram pesadas sobre Hashirama. Ele se recostou na parede, seus pensamentos passando a milhão por segundo.
— Eu vou falar com ele. Não quero que ele se sinta sozinho. — Madara deu uma leve risada.
— Vai ser bom para ele, — Madara disse com um aceno. — Você tem mais do que imagina para oferecer.
Após o breve encontro com Madara, Hashirama voltou ao seu escritório. Quando [Nome] retornou, o clima entre eles era diferente. Hashirama olhou para ele com mais compreensão, mais cuidado.
— [Nome], — Hashirama começou, a voz suave. — Eu queria apenas dizer que... não importa o que você esteja passando. Eu estou aqui, e nada muda entre nós.
Os olhos de [Nome] se suavizaram, e um sorriso sincero se formou em seu rosto.
— Obrigado, Hashirama. Significa mais do que você imagina.
E naquele momento, uma nova camada de confiança e respeito se formou entre eles, uma amizade mais forte e uma compreensão mais profunda. A jornada de [Nome] era sua, mas Hashirama agora sabia que poderia estar ao lado dele, não apenas como líder, mas como alguém que realmente o respeitava e compreendia.
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okeutocalma · 7 months ago
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ele tá sempre a um passo de descobriu batanon, se duvidar até eu tenho minhas suspeitas.
━━ 🕷️
Nos temos
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