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A vida invisível de Addie LaRue

Terminei hoje de ler essa história e preciso compartilhar o que eu achei.
A VIDA INVISÍVEL DE ADDIE LARUE: SINOPSE
França: 1714. Addie LaRue não queria pertercer a ninguém ou a lugar nenhum. Em um momento de desespero, a jovem faz um pacto: a vida eterna, sob a condição de ser esquecida por quem a conhecer. Um piscar de olhos, e, como um sopro, Addie se vai. Uma virada de costas, e sua existência se dissipa na memória de todos.
Após tanto tempo vivendo uma existência deslumbrante, aproveitando a vida de todas as formas, fazendo uso de tantos artifícios quanto fosse possível e viajando pelo tempo e espaço, através dos séculos e continentes, da história e da arte, Addie entende seus limites e descobre – apesar de fadada ao esquecimento – até onde é capaz de ir para deixar sua marca no mundo.
Trezentos anos depois, em uma livraria, um acontecimento inesperado: Addie LaRue esbarra com um rapaz. Ele enuncia cinco palavras. Cinco palavras capazes de colocar a vida que conhecia abaixo: Eu me lembro de você.
Uma jornada inspirada no mito faustiano sobre busca e perda, eternidade e finitude e, acima de tudo, uma questão: até onde se vai para alcançar a liberdade? Best-seller do The New York Times e recomendado pelo Entertainment Weekly, A vida invisível de Addie LaRue é um livro inesquecível e que colocou V.E. Schwab entre as principais autoras de fantasia da atualidade.
A MINHA RESENHA SOBRE ADDIE
Seria impossível resumir os 300 de vida de Addie LaRue em uma simples resenha no Tumblr, mas eu preciso tentar.
Eu tive altos e baixos lendo este livro. Muitas vezes eu não entendia todo o alvoroço por trás dessa história e como ficou tão famosa. E em outros momentos, eu via exatamente o por quê.
Uma verdade que odeio dizer é: o livro é lento. Eu demorei um pouco mais do que o normal para terminar de ler, mas em minha teimosia por não deixar uma leitura inacabada, segui. Valeu absolutamente a pena.
Ouso dizer uma impressão, que talvez seja só uma maneira minha de defender a história, mas eu acredito que o ritmo desse livro foi exatamente planejado pela autora. E eu te explico o por quê: um livro em ordem cronológica geralmente tem toda sua história apontada para o ponto de virada, o momento do livro em que temos a reviravolta da história, o que aqui seria provavelmente o momento em que Addie conhece Henry, a pessoa que muda completamente a sua vida.
Porém, a autora nos leva a uma viagem no tempo, alternando entre o passado e o presente, e em vez de prosseguir a escrita em momentos de clímax, ela nos movimenta no tempo, diminuindo o ritmo da história. Talvez seja forçar um pouco a barra, mas a minha impressão é que V. R Schwab queria a gente entendesse como foi para Addie viver 300 anos. Que a vida dela não aconteceu de uma hora para outra.
Trazendo questionamentos sobre eternidade, esse livro me fez concluir que a gente não devia perder um segundo sequer desejando outra vida. O que é mais simples falar do que fazer, eu sei muito bem, mas acho que não deixa de ser uma reflexão importante.
Um dos pontos que amei em ler esse livro é que apesar de em alguns momentos eu achar que sabia exatamente o que ia acontecer, a autora me surpreendeu. Especialmente no final, que na minha humilde opinião, é incrível e que já valeria a pena a leitura só por ele.
Passada toda a crise existencial que esse livro proporciona, fica aqui a minha previsão: Te prometo que você vai se apaixonar por Addie. Eu finalmente entendo todo o alvoroço.
Um palimpsesto. Ela ainda não conhece a palavra, mas daqui a cinquenta anos, em um salão de Paris, vai ouvir pela primeira vez o conceito que designa um passado obliterado e reescrito pelo presente, e vai se lembrar deste momento em Le Mans. Um lugar que conhece bem, e que ao mesmo tempo não conhece.
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A liberdade é uma conversa fiada, é palavra de efeito, sempre no meio de uma frase para impressionar os desatentos, no fundo estamos presos à incapacidade de ser outra coisa diferente do que somos, do que a história da gente tramou.
— Tudo é Rio, Carla Madeira (2021)
[via poem4]
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O que você não tem mais que te entristece tanto?
- A natureza da mordida
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