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“Psicologicamente exausta.”
— I am broken.
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Você sabe o que é passar 24h dentro da minha própria cabeça?
Se você é uma das poucas pessoas no mundo que não foram diagnosticada com nenhuma doença mental, ou não imagina o que é acordar pela manhã com dez tipos de pensamentos ao mesmo tempo, dez tipos de preocupação que não vão ajudar você em nada durante o dia mas só te deixar mais pra baixo.
Mas os pensamentos não dão trégua. Você tenta afasta-los e só parece que aquilo tudo vai te engolir, você luta pra sair da cama, e até tomar um banho se torna algo muito pesado para você fazer. E enquanto sua mente está vagando por mais de um milhão de pensamentos você se sente exausta. Porque estar na sua cabeça é tão cansativo. O sorrir se torna algo que você desconhece. E a auto sabotagem está presente em todos os momentos do seu dia.
É como se os pensamentos fossem te engolir. Como se o teto da sua casa fosse cair em cima de você a qualquer momento. Alguém já escreve uma mensagem de uma forma diferente, talvez ela estivesse ocupada naquele momento ou com pressa para alguma coisa importante.
Mas na sua cabeça é muito mais que isso. Você já começa a se perguntar se fez ou falou algo errado, você começa a analisar cada ponto e vírgula daquela conversa e pensa um milhão de coisas. Ah os pensamentos a mil, "o que eu fiz de errado?" "ela não quer mais falar comigo" "eu sou muito idiota"... E aquilo tudo vai te consumindo, você vai desmanchando por dentro, as lágrimas nesse momento já estão presentes.
Pra algumas horas depois você receber outra mensagem que dizia que aquele momento ela não podia me responder como queria pois estava voltando do intervalo do trabalho e estava com pressa.
Tudo é intenso demais aqui dentro, você interpreta olhares e se questiona o porque estão te olhando e na verdade nem estão reparando em você. Mas a sua cabeça funciona assim não é? E como ignorar tudo isso?
As crises de choro que aparecem sem avisar e ficam por horas até você sentir que não tem mais água suficiente no corpo para sair como lágrimas. E isso tudo é tão exaustivo. Eu realmente não queria viver dentro da minha própria cabeça, acredito que você não suportaria.
[um dia na cabeça de um borderline]
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Chamei por você, mas tudo o que ouviu foi silêncio, um silêncio cruel demais para pensar no melhor. Nossa despedida não teve nenhum “adeus”, você se foi de um dia para o outro, arrancando de mim alguns pedaços, deixando cicatrizes que nunca cicatrizam. São novos os tempos, mas eu ainda me apego ao tempo que perdemos sem motivo algum. O som da sua voz está aos poucos sumindo da minha memória, assim como a sensação reconfortante dos seus braços ao redor de mim e isso me assusta, porque nunca me imaginei esquecendo de você.
— Maria Eduarda em Relicário dos poetas.
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Às vezes o silêncio entre nós diz mais do que imaginamos, expressa o que não conseguimos, não precisamos de vozes ou palavras. Isso me toca profundamente, pois o silêncio, para mim, sempre foi desconforto, sempre pareceu incômodo, mas ao seu lado, o silêncio é abrigo. Ele me envolve nos teus braços quentes, na tua pele macia e me permite repousar. Eu fico em paz. Mesmo quando ele surge entre as nossas mensagens, nas brigas ou quase brigas, quando nos desentendemos, esse silêncio não pesa, não fere. Ele traz respiro, calma, reflexão, entendimento, carinho, afeto e o laço que nos une, nos fazendo dizer: "ei, você é importante para mim". Não é preciso gritar ao mundo, não é preciso reafirmar tudo o tempo inteiro. No silêncio também mora a compreensão, também mora a gentileza. E agora, no silêncio desta noite em que mais uma vez dormiremos juntas numa simples ligação, encontro morada na tua respiração serena, abrigo no teu ronco baixo, manso, gracioso, como uma criança dormindo. O silêncio me ensina a apreciar o que há de mais simples, o que há de mais belo: você. Estar contigo, perto ou longe, é precioso. E a gratidão que habita em mim por tua existência é imensurável. Sou grata por dividir este mundo contigo, por dividir um silêncio que tanto significa... E vou ser para sempre.
— Bruna em Relicário dos poetas.
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Faço da escrita o meu refúgio para não terminar de enlouquecer. É o que traz alívio para a minha angústia, mesmo que temporariamente.
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Segui pensando nas ruas da cidade
Gélidas
Pálidas
Nubladas
Confortáveis.
Ruas que se tornam memórias, com o tempo.
Que se tornam cada vez mais familiares
Estou nas ruas da cidade
Uma cidade além do clima
Além da multidão
Além de todo barulho
Além de tudo o que sempre procurei
Esperança ?
Estou nas ruas da cidade
Procurando a liberdade
Procurando a rua em que torno a pensar
Nas ruas da cidade...
@versodantas + @ex-pressar , para
@chovendopalavras
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Há momentos em que ficar é como segurar areia entre os dedos: quanto mais apertamos, mais escapa. Mas partir exige coragem e nem sempre a temos de imediato. Antes da decisão, há o medo, a hesitação e o apego ao que um dia nos fez bem, ou não. Queremos acreditar que ainda há algo a salvar, que talvez o tempo cure o que já se despedaçou, mas o tempo não remenda o que já virou ruína. Muitas vezes temos que nos despedir do passado, de quem fomos há poucos dias e até mesmo há poucas horas, de pessoas que amamos de coração mas que nos impedem de seguir o nosso caminho. De lugares onde as nossas dores e cicatrizes ardem, queimam e incomodam. Onde os nossos gritos são abafados e se tornam silêncios que perturbam a nossa alma. E por mais que despedidas sejam necessárias, elas nunca deixam de doer. Não é simples fechar uma porta sabendo que do outro lado ainda há memórias espalhadas pelo chão, lembranças de traumas vivenciados, ecos de risadas antigas e promessas que nunca se cumprirão. Mas chega um momento em que permanecer dói mais do que partir e entendemos que seguir em frente não é ingratidão, mas um ato de amor próprio e autopreservação. Não há garantias nesse novo caminho, apenas a certeza de que permanecer onde a alma se apaga não é uma opção. O primeiro passo é sempre o mais difícil, ele carrega o peso do adeus, a incerteza do novo, a culpa por escolher a própria paz, mas depois dele o caminho se desenha aos poucos. Carregamos em nós os ecos do que fomos, as marcas dos lugares que nos moldaram e os rostos que um dia foram lar, mas que hoje, ambos, parecem ser prisão, cativeiro, gaiola. O medo caminha ao nosso lado, sussurrando dúvidas, tentando nos puxar de volta, mas aprendemos a dançar com ele, a usá-lo como impulso em vez de corrente. E então, sem que percebamos, o que antes era vertigem se torna voo. A liberdade que assustava tanto, começa a se parecer com casa. O vazio que a despedida deixou dá lugar à leveza de finalmente pertencer a nós mesmos. O passado continua existindo, mas já não nos prende, restam apenas histórias que nos tornaram o que somos e lembranças que brilham sem nos encadear. Partir nunca é fácil, mas às vezes é a única maneira de voltar a ser inteiro.
— Diego e Lais em Encontro de poetas.
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Por mais que o tempo avance e as paisagens mudem, há marcas que permanecem; Algumas quase invisíveis, outras latejam em silêncio, como se quisessem lembrar que existir dói. A verdade é que em algum momento, todos precisamos nos despedir, do passado, de quem fomos, de quem amamos, de lugares que já não cabem em nós. Eu aprendi isso em dias que amanheceram pesados, quando o coração parecia não querer acompanhar o passo seguinte. É estranho perceber que há versões nossas que já não voltam mais, aquelas que acreditavam em promessas eternas, em abraços que nunca se desfariam. Mas a vida, com sua sabedoria impiedosa, nos ensina que algumas partidas são necessárias para que o caminho continue. Muitas vezes temos que nos despedir do passado, de quem fomos há poucos dias e até mesmo há poucas horas, de pessoas que amamos de coração mas que nos impedem de seguir o nosso caminho. De lugares onde as nossas dores e cicatrizes ardem, queimam e incomodam. E há uma dor peculiar em deixar para trás aquilo que um dia foi casa. É como se cada adeus arrancasse um pedaço da pele, mas, ainda assim, fosse a única maneira de respirar de novo. Há despedidas que acontecem em silêncio, em uma decisão muda que ninguém percebe. Outras são tempestades barulhentas, definitivas, carregadas de palavras que não podem ser retiradas. Em ambas, no entanto, algo se rompe. E o que sobra? A memória do que foi bonito e a cicatriz do que doeu. Talvez as cicatrizes sejam apenas isso: lembranças que o corpo não soube esquecer. Elas nos moldam sem pedir licença, reconstroem o que somos a partir do que perdemos e por mais que tentemos escondê-las, sempre há um momento em que elas nos denunciam, em um toque, um cheiro, uma rua familiar demais. Mas aprendi, também, que as cicatrizes não são o fim, elas são só o que fica depois que a dor se vai. São marcas de que sobrevivemos, de que tivemos coragem de partir, mesmo quando tudo em nós queria ficar. Porque, no fim, seguir em frente é sempre um ato de coragem e há cicatrizes que são, na verdade, medalhas silenciosas de quem ousou recomeçar.
— Diego em Relicário dos poetas.
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Você sabe o que é passar 24h dentro da minha própria cabeça?
Se você é uma das poucas pessoas no mundo que não foram diagnosticada com nenhuma doença mental, ou não imagina o que é acordar pela manhã com dez tipos de pensamentos ao mesmo tempo, dez tipos de preocupação que não vão ajudar você em nada durante o dia mas só te deixar mais pra baixo.
Mas os pensamentos não dão trégua. Você tenta afasta-los e só parece que aquilo tudo vai te engolir, você luta pra sair da cama, e até tomar um banho se torna algo muito pesado para você fazer. E enquanto sua mente está vagando por mais de um milhão de pensamentos você se sente exausta. Porque estar na sua cabeça é tão cansativo. O sorrir se torna algo que você desconhece. E a auto sabotagem está presente em todos os momentos do seu dia.
É como se os pensamentos fossem te engolir. Como se o teto da sua casa fosse cair em cima de você a qualquer momento. Alguém já escreve uma mensagem de uma forma diferente, talvez ela estivesse ocupada naquele momento ou com pressa para alguma coisa importante.
Mas na sua cabeça é muito mais que isso. Você já começa a se perguntar se fez ou falou algo errado, você começa a analisar cada ponto e vírgula daquela conversa e pensa um milhão de coisas. Ah os pensamentos a mil, "o que eu fiz de errado?" "ela não quer mais falar comigo" "eu sou muito idiota"... E aquilo tudo vai te consumindo, você vai desmanchando por dentro, as lágrimas nesse momento já estão presentes.
Pra algumas horas depois você receber outra mensagem que dizia que aquele momento ela não podia me responder como queria pois estava voltando do intervalo do trabalho e estava com pressa.
Tudo é intenso demais aqui dentro, você interpreta olhares e se questiona o porque estão te olhando e na verdade nem estão reparando em você. Mas a sua cabeça funciona assim não é? E como ignorar tudo isso?
As crises de choro que aparecem sem avisar e ficam por horas até você sentir que não tem mais água suficiente no corpo para sair como lágrimas. E isso tudo é tão exaustivo. Eu realmente não queria viver dentro da minha própria cabeça, acredito que você não suportaria.
[um dia na cabeça de um borderline]
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Segunda vez da semana e não me preocupei em contar no mês, mas já é uma evolução se comparado com os dias do ano passado. Dessa vez chegou mais tranquila, muito mais… como se tivesse batido na porta, ninguém atendeu e depois de um tempo sem reação foi embora. Não teve desespero, coração acelerado, não foi preciso sentar para que o mundo parasse de girar ou secar os olhos… Ainda bem! Mais daqui a uns dias ela vai bater na porta de novo e se eu não atender talvez ela derrube a maldita de vez. Talvez esse seja o futuro eminente. Mas a esperança é de que um dia quando ela bater na porta, descubra que eu finalmente me mudei.
- Leandro S.
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Lembrete
Você é a sua prioridade Se ame e se valorize Para ser seu próprio abrigo Quando estiver só
Nessa Cross
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Não posso voltar no tempo e consertar os meus erros. Demorei para entender e parar de tentar mudar o passado. Já tá feito. Quando, finalmente, aceitei e me libertei de toda culpa, tudo mudou. Eu mudei. Me sinto muito mais leve, não carrego mais o fardo pesado em meus ombros, deixei o passado no passado. Estou livre.
Apenas um desabafo, Nessa Cross.
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A vida, às vezes, é realmente complexa, mas ela também é bela e por esse motivo não devemos gastar toda a nossa energia apenas nos momentos ruins; reserve um estoque grande para os momentos bons.
Nessa Cross
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Amar que eu saiba não tem regras, cada um sabe o que lhe agrada ou não e o que custa sonhar, não há uma forma de conquistar se não tentar, quanto a desistir é preciso um tempo para tomar consciência daquilo que não te cabe mais, por mais que você use do sobrenatural para encantar.
Quando o amor chega de mansinho, ele é leve, não machuca, não traz dor nem sofrimento, ele vai aos poucos tomando conta do seu coração e quando você percebe já está em toda a sua vida. Aquele frio na barriga, as famosas borboletas no estômago.
O amor é leve, não trás medo nem angústias, só a sensação de paz, como se aquilo fosse exatamente como era pra ser, as coisas se encaixam normalmente o sorriso bobo vem a todo momento e você sente que dentro do abraço daquela pessoa sempre foi o lugar onde você deveria estar.
[a sua casa é nos braços de quem você ama]
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