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𝓈𝓌𝑒𝑒𝓉 // 𝑙𝑜𝑛𝑒𝑙𝑦
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𝐁𝐀𝐄 𝐉𝐈𝐍𝐘𝐈, 20 y/o. ♡ Whisper Agony's drummer.
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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        ❛ ░ ✰ ˙˖  Se Jinyi fosse fazer uma lista de coisas que a desagradavam, dificilmente ela seria composta por tantos itens assim. Cabelo ressecado, roupas amassadas, bolos e demais sobremesas desalinhados ou com uma decoração torta... (Ok, talvez alguns...) Porém, algo que com toda a certeza estaria incluso em sua lista seria: ‘ser notificada sobre eventos em cima da hora’, e ela poderia citar mil e um motivos pelos quais isto era absurdamente chato: não dava tempo para se programar, não dava tempo para se arrumar, não dava tempo nem sequer de fazer um lanchinho ou pegar um transporte caso estivesse muito longe do local. Ainda assim, os organizadores do Rockin’ Rolling pareciam se divertir com toda essa correria e desespero, então só restava à Jinyi se contentar com os 30 minutos que lhe restavam e correr contra o tempo. Para a sua sorte, estar pelas redondezas do hotel ajudava bastante a sua pontualidade, e apenas por isso que ela não acabou se atrasando — outra coisa que ela também odiava.
        Após correr um pouquinho, conseguiu chegar no local com alguns minutos sobrando ainda, e os aproveitou para encontrar um assento que lhe permitisse ter uma boa visão do telão logo à frente e que também lhe fosse confortável. Como sempre acontecia quando essas mensagens da organização do evento eram recebidas, a garota não tinha a menor ideia do que estava acontecendo, apenas esperava que fosse alguma novidade boa — ou não tão ruim assim. Entretanto, desta vez, a novidade soava não apenas ruim, mas sim devastadoramente terrível. Não necessariamente por conta da participação de mais uma banda na competição — o que também lhe soava péssimo, visto que a Whisper Agony já possuía um número considerável de concorrentes e, considerando a posição da banda no primeiro ranking, ela não estava indo muito bem —, mas sim por conta de quem estava presente na Eclipse: um ex-amigo de banda.
        Aquilo parecia tão absurdo e inesperado que Jinyi nem sequer conseguira reagir sobre o que estava vendo. Como se já não bastasse o fato de seu amigo ter deixado a banda e, querendo ou não, isso acabar magoando e causando muita tristeza para a baterista, a qual via a Whisper Agony quase como uma família, agora ele estava em outra banda e para piorar: servindo de adversário para a banda que tão bem o acolheu por tanto tempo. Não que ela esperasse que ele desistisse de sua carreira, afinal era um músico muito talentoso e a garota reconhecia isso, mas, participar daquilo? Contra eles? Isto ela nunca sequer poderia ter imaginado, e olha que sua imaginação tende a ser muito fértil... A música apresentada pela nova banda se interrompeu, o anúncio foi dado, e Jinyi continuava da mesma forma: inerte, incrédula do que estava ocorrendo ao seu redor. Ao mesmo tempo em que se sentia pessoalmente traída, ela se perguntava se poderia ter feito alguma coisa para evitar aquilo. Sabia que a culpa não era sua, mas buscar uma causa, algum detalhe que pudesse ter evitado tão destino lhe parecia a única coisa a ser feita no momento, ainda que sua mente estivesse tão agitada e bagunçada que nem ela conseguia compreender o que se passava no local.
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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taeoh‌:
𝔼ℂ𝕃𝕀ℙ𝕊𝔼; —                           
                        ele não se importava, realmente. não podia se importar menos com a situação, mas essa era a sua maneira abstrata de viver: vestindo a máscara de quem tá cagando e andando para o que acontece com o mundo a sua volta, a menos que afete a si mesmo e o seu caderno. entretanto, demorou para entender o peso daquela decisão de merda. ela afetava a sua banda e, se tinha algo que taeoh se importava mais do que com a própria vida, então era com o objetivo de seus companheiros de banda. ele buscou no rosto dele aprovação para a sua indiferença, mas dificilmente conseguiria encontrar algo no rosto de @rr-jinyi que não fosse tristeza. e aquilo sim fazia com que algo se mexesse inquieto.
                        de cenho franzido, ele se aproximou assim que viu um espacinho abrir próximo a ela, pulando o sofá e sentando-se. o pirulito, por mais que ainda estivesse no começo, já tinha perdido o gosto para si, tamanha a amargura da situação. “ei, gatinha…” ele chamou, o apelido era costumeiro, embora não soubesse bem de onde aquilo havia surgido. “depois desse filme de terror, acha que consegue dormir sozinha?” uma sobrancelha se arqueou na direção alheia enquanto ele se tornava em sua direção, ajeitando-se no sofá. 
                        de repente sorriu; ato já anormal no rosto de taeoh, mas que a situação não colaborava em nada. “porra… que merda, né.” ele suspirou, passando os dedos pelos fios de cabelo escuros enquanto os tirava da testa. “quer dar uma volta, tomar um ar?” continuou. tudo o que procurava era uma maneira de dizer a ela que tudo ficaria bem, por mais que ela estivesse sendo obrigada a ver um ex-membro da whisper agony em uma nova banda.
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        ❛ ░ ✰ ˙˖  Aquela nova notícia não havia apenas entristecido a baterista, e sim bombardeado cada gota de felicidade existente em seu peito. Se uma nova banda já tornava a competição ainda mais concorrida e complicada — principalmente se fossem considerar a posição em que a Whisper Agony ficou na primeira avaliação —, uma nova banda formada com os ex-membros das bandas já participantes tornava tudo ainda pior, ao menos para Jinyi. Em sua perspectiva, ele não era apenas um ‘ex-membro’, era um ex-amigo, alguém com quem ela convivera durante um bom tempo, compartilhou diversos momentos e vitórias, e que agora simplesmente fazia parte da banda rival. Fazia parte da Eclipse.
        A garota permanecia inerte a tudo o que ocorria ao seu redor, focando sua visão apenas em um ponto aleatório enquanto deixava que tudo ficasse em segundo plano. Não queria pensar, apenas queria sofrer sobre tudo aquilo até que se tornasse algo ignorável. Apesar disso, acabou sendo resgatada de seu transe melancólico ao sentir o peso de Taeoh caindo ao seu lado no sofá e escutá-lo a chamar com aquele apelido que só ele usava, algo que normalmente costumava a fazer sorrir, porém neste caso não foi o suficiente. Seu olhar desanimado se voltou para ele por alguns instantes, mas não tardou muito para retornar ao ponto que ela encarava anteriormente. “Não é como se você fosse dormir comigo, de qualquer forma...” Seu tom estava longe de soar da forma animada e alegre como era de costume, e seu semblante permanecia deprimido, como se alguém tivesse morrido e eles estivessem no meio de um velório.
        Jinyi permaneceu sem reação até a segunda pergunta de Taeoh, para a qual ela moveu a cabeça positivamente. Ela não queria fazer o que quer que fosse além de ficar ali imóvel sofrendo, porém conseguia perceber o esforço que o amigo estava fazendo e aquele tipo de atitude era algo que a baterista valorizada. Além disso, também havia o sentimento de culpa que começava a se manifestar, por conta da falta de colaboração da sua parte, e ela odiava esse sentimento. Por isso, acabou reagindo e se pôs de pé, ainda que lentamente, e segurou um dos braços do rapaz com as duas mãos, puxando-o aos poucos para que Taeoh se levantasse também. “Eu quero doces. Me compre doces.” Seu tom ainda não era o dos melhores, porém as típicas puxadinhas que a garota dava quando queria algo estavam lá.
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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        ❛ ░ ✰ ˙˖  Desde de que o vídeo contendo a entrevista dos participantes do evento havia saído no canal da Rockin Rolling, Jinyi já deveria tê-lo assistido, no mínimo, umas vinte vezes. E é óbvio que ela fez questão tirar vários prints das partes onde ela e os demais membros da Whisper Agony apareciam para publicá-los nos stories de seu perfil no Instagram, aproveitando também para divulgar o link do vídeo, o qual agora se fazia presente em sua biografia. Ela sabia que tratava-se de uma entrevista breve e que, visto de uma forma geral, não era nada tão grandioso assim. Porém, Jinyi gostava de comemorar e valorizar as pequenas coisas e, portanto, iria sim aproveitar e enaltecer aquela pequena vitória.
        Para premiar-se por conta de seu desempenho, o qual acabou sendo bem melhor do que ela estava esperando, a baterista aproveitou a sorveteria presente em seu trajeto de volta para o hotel e se presenteou com um delicioso sorvete de morango, um de seus favoritos. E, é claro, ela ainda permanecia com os olhos grudados em seu aparelho celular, desta vez atenta a cada novo comentário que surgia no vídeo da entrevista. Ria com os mais engraçados, prestava atenção nas críticas construtivas e resmungava sobre os comentários mais maldosos, e foi lendo um desses que ela se manteve distraída o suficiente para tropeçar sobre algum item não identificado no momento e, para a sua infelicidade, acabar caindo sobre @rr-yunjae. 
        Sua mão, a qual carregava seu sorvete, o atingiu bem na altura do abdômen, e Jinyi precisou se agarrar ao rapaz para não acabar indo direto para o chão. Precisou de alguns instantes para se recuperar do ‘baque’ e, ao notar de quem se tratava à sua frente, uma leve careta fora esboçada. Não que ela tivesse algo realmente contra Yunjae — e, ainda que tivesse, ela não iria acertá-lo propositalmente com um sorvete —, apenas possuía um pré-conceito negativo sobre sua figura e preferia se manter afastada. “Eu sinto muito, foi sem querer... Eu te machuquei?” O olhar se direcionou à camisa agora suja do rapaz, enquanto a baterista se xingava mentalmente por aquela situação constrangedora e indesejável. Ainda assim, não demorou para retornar a atenção ao rosto alheio, mesmo que o contato visual fosse cortado rapidamente sempre que os olhares cruzavam.
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
Note
O que você está achando da competição? Está confiante? Há alguém que você considera um forte oponente? Por quê?
        ❛ ░ ✰ ˙˖   Jinyi estava nervosa. Minto, ela estava muito nervosa. Seria aquela a primeira entrevista séria de sua vida e ela estava morrendo de medo de fazer ou falar algo prejudicial aos seus amigos em frente às câmeras. Sim, ela sabia que o objetivo era conhecer um pouco mais os participantes da competição e tudo mais, mas também sabia que normalmente as pessoas costumavam ter algum tipo de estratégia de marketing por trás de sua fala e, infelizmente, a baterista não dispunha de tais conhecimentos. Nem ela e nem seus amigos, muito provavelmente. Apesar disso, ela resolveu distrair sua mente cuidando da aparência dos membros da banda e, claro, da própria. Se tudo desse errado, ao menos eles estariam impecáveis diante das câmeras. Para a ocasião, Jinyi usou e abusou do seu estilo mais ‘rockeirinha’, no qual ela fez questão de vestir a camisa da Whisper Agony. 
        Uma vez diante de toda aquela estrutura, a baterista não conseguia deixar de se surpreender com todo o equipamento presente no local — como se uma organização que consegue bancar um evento desse nível e a estadia de tantas pessoas em um hotel super luxuoso fosse trabalhar com menos do que aquilo —, e, por mais que o sentimento de nervosismo ainda lhe tomasse o peito, ela tentava disfarçar com uma postura ereta e um sorriso simpático. Além disso, ela também possuía outra estratégia, uma para não gesticular tanto enquanto falava: sempre que se sentia nervosa e suas mãos tremiam, Jinyi tirava um anel que tinha especialmente para isso e ficava o segurando, passando de mão em mão, apertando, entre outras coisas que a faziam se sentir menos tensa e a ajudavam a se concentrar no importante. Aquela era a sua ‘estrategia de marketing’ para parecer menos estranha e agitada, o resto teria que contar apenas com sua carisma e boa sorte.
        Quando lhe foi indagado se poderiam iniciar a entrevista, Jinyi moveu a cabeça positivamente e sorriu em direção à câmera que havia lhe sido indicada. “Olá, pessoal! Eu sou a Jinyi, baterista da Whisper Agony, e é um prazer estar aqui.” Tentava parecer simpática e até acenou com uma das mãos para a câmera, mas ela não tinha a mínima ideia do que dizer e o silêncio que se fez entre sua breve fala e o início das perguntas lhe foi bastante desconfortável.
        “O que você está achando da competição?” Por mais que fosse uma pergunta óbvia, a baterista estava tão nervosa que acabou soltando um ‘Ah’, junto com um leve riso soprado. “Eu… ainda não sei ao certo o que comentar a respeito… Digo, eu me surpreendo cada vez mais a cada novidade e não tenho a mínima ideia do que ainda está por vir! A festa de abertura da competição foi incrível e eu me diverti horrores e, por mais que eu tenha tido muitos problemas em acordar cedo no dia seguinte e viajar super em cima da hora, acabou tudo dando certo no final. Ah, e teve também essa divisão surpresa de quartos, que eu achei o máximo! Bem, ao menos eu caí com uma companhia muito boa e não tive o menor problema com ela. Espero que a Amy pense da mesma forma…” Terminou, buscando jogar uma pega mais cômica para aliviar um pouco toda aquela tensão, aproveitando o momento para esboçar uma leve careta enquanto ria. “Mas, no geral, está sendo uma experiência incrível e eu espero continuar me saindo bem diante dos próximos desafios.”
        “Está confiante?” Novamente, a garota acabou sendo pega de surpresa e, instintivamente, acabou meneando a cabeça. “Eu, particularmente, não sou a pessoa mais confiante do mundo, sabe? Mas eu acredito e confio demais nos meus colegas de banda. No Yuvin, na Miri, no Daeho e no Jaemin. Eles são pessoas maravilhosas, extremamente talentosos e brilhantes, e se tem uma coisa em que eu me orgulho nessa vida é de fazer parte da Whisper Agony. Então, eu não vou lhe dizer que estou confiante, pois sempre há algo novo a ser aprendido e, quando você se coloca em uma posição de achar que já é bom o suficiente, acaba agindo de modo arrogante e subestimando os demais, algo que eu definitivamente não pretendo fazer. Mas, eu posso te garantir que nós, da Whisper Agony, vamos dar mil e cem por cento de nós para que nos destaquemos das demais bandas e levemos o prêmio para casa.” O lado bom de não ter nada ensaiado ou pré-programado era a naturalidade com que tudo o que era dito soava, e Jinyi realmente esperava que, se tudo desse errado, ao menos os espectadores sentissem a sua sinceridade.
        “Há alguém que você considera um forte oponente? Por quê?” Essa pergunta fez com que a baterista acabasse soltando, novamente, um leve riso. E ela precisou de alguns instantes para pensar em algo decente para responder. “Hm… Eu realmente não sei… Sinto que ainda é muito cedo para afirmar qualquer coisa, principalmente porque o primeiro contato que tive com as demais bandas foi super recente. Porém, há uma banda em especial pela qual eu tenho nutrido um certo carinho e acho que eles são um forte oponente… Devo fazer um pouco de mistério ou já falo direto?” Permitiu-se brincar, enquanto esboçava um semblante um tanto misterioso e movia os dedos próximos à câmera. “Se eu estivesse com minhas baquetas aqui, tocaria aquele toquezinho de suspense.” Brincou novamente, levando a destra até em frente ao rosto para disfarçar o riso. “Ok, ok, vou parar de enrolar. É a Scarlet Moon! E sim, eu sei dos problemas que rolaram com a banda e tudo mais… Mas, eu só tenho a dizer coisas boas sobre eles, ao menos pelo o que conheci sobre cada um. A Eunju, o Doyoung e a Amy são pessoas maravilhosas e muito talentosas, e acho que a experiência que eles já tiveram pode acabar ajudando um pouco dentro da competição. Inclusive, quero ressaltar que se não fosse pelo Doyoung eu nem estaria aqui na competição, por conta dos problemas que já citei que tive durante o dia da viagem… Então, deixo aqui o meu agradecimento a ele e, acho que é isso. Um beijo da Jinyi para cada um de vocês e até logo!” Depois de trezentas horas de gravação porque a garota simplesmente não parava de falar, ela encerrou a entrevista mandando um beijo para a câmera e acenando com uma das mãos, esperando que tudo saísse bem e que o público gostasse dela.
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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yuvin‌:
@rr-jinyi ♡ !!
        —  ❛ Tinha horas que Yuvin simplesmente se perguntava como ele foi parar naquela situação e o impressionante é que quase sempre havia aquela dona dos fios castanhos envolvida na história. Jinyi tinha apenas aquela habilidade do moreno nunca dizer não para ela ou, bem, ele dizia não, só não era fiel aquelas palavas, pois no final fazia exatamente o que a garota queria e ali estava um exemplo caro. O garoto apenas não tinha interesse em moda, sempre achava algo banal que só servia como uma outra desculpas para rótulo e, ainda assim, lá estava ele passando pelo que devia ser a quinta loja enquanto a garota olhava araras e mais araras. Para ele, sinceramente, era quase tudo igual, por isso que quando a menor mostrou mais um par de blusas e perguntou qual era melhor quando a diferença do tom entre elas parecia quase imperceptível para si, Yuvin teve que levantar a sobrancelha em uma descrença muda. “Essa é um truque, não é? Pra ver se eu tô prestando atenção?  Porque elas são iguaizinhas a que ‘cê tinha experimentado cinco minutos atrás, certeza” Disse, ou, bem, ele poderia jurar que era? Não eram possível que se tratava de blusas diferente.
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        ❛ ░ ✰ ˙˖  “Claro que não são, Yuvinie! Essa daqui, por exemplo, tem alguns detalhes no ombro, olha!” Comentava, enquanto segurava a peça presente na destra sobre o seu corpo, destacando com um leve movimento o detalhe sobre o qual era comentado. “Enquanto esta outra aqui, tem alguns detalhes na manga!” Agora era a vez da outra peça, a qual se fazia presente na mão esquerda da jovem, ir parar em frente ao seu corpo e ter a manga levemente exposta. “De qual você gosta mais? Você sabe que eu sou indecisa e, se você não me ajudar, vamos acabar ficando aqui para sempre.” Os lábios da baterista se moldaram em um leve bico tristonho, apenas para convencer o amigo a ajudá-la a escolher sobre uma das blusas. Apesar disso, Jinyi não demorou para se virar de volta para um dos espelhos presentes na loja e repetir a ação de colocar e tirar as blusas da frente de seu corpo. “Inclusive, o que acha de escolhermos algumas peças para você também, hm? Gostou de alguma coisa da loja?" Se olhar retornou para Yuvin por alguns instantes e, mesmo sabendo que provavelmente teria uma resposta negativa da parte do garoto, ela deixou de lado as blusinhas que a pouco segurava e caminhou até outra arara da loja, buscando agora por algo que pudesse agradá-lo. "Sei que você curte roupas mais básicas para o dia-a-dia, mas não custa nada procurar algo mais arrumadinho, ainda que seja apenas para você usar durante os shows...” Ela não tinha, de fato, uma ideia clara do que poderia ou não agradá-lo, mas não custava nada tentar, certo? Após uma certa procura, até mesmo para tentar não errar no tamanho, Jinyi conseguiu separar duas jaquetas: uma toda preta e de couro, com alguns detalhes discretos sobre os ombros, e uma outra toda jeans, com a gola e a parte de fechar forrada por um tecido meio felpudo. “Vamos, pelo menos experimenta... Tenho certeza que elas ficarão bem melhores no corpo! Vai lá, vai!” Ela não esperou que o amigo pegasse as duas peças, simplesmente as pressionou contra seu corpo e aproveitou o impulso para empurrá-lo em direção a um dos provadores.
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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yeri‌:
Retornava da área externa até um pouco mais leve. Younghoon tinha aquele poder sobre ela e a conversa que tiveram sobre as problemáticas e incertezas tão presentes na vida de ambos servira para trazer um pouco de normalidade na vida da Kim que ainda se acostumava com todo aquele caos que era viver o festival contra a própria vontade. Tinha toda a atenção direcionada ao celular que segurava com ambas as mãos e só notou a presença de Jinyi quando teve o nome gritado. Argh, Jinyi… por que sempre tão escandalosa? “Ah… oi, Jinyi-ah!” Recepcionou-a de forma desajeitada, chegou até a se encolher quando abraçada, as mãos encostando nos ombros da loira apenas para afastá-la de si. Quando se viu livre da outra novamente, voltou a caminhar tendo a amiga em seu encalço. Um suspiro pesado e irritado escapou dos lábios rosados quando a pergunta foi feita. “Bem, porque eu não sou sua babá! Além do mais, o seu celular ficou tocando o tempo todo, acho que era seu despertador, perdi a paciência. Como você consegue dormir tanto? Acho que seria mais fácil te acordar com um alarme de incêndio.” Desistiu de fazer o que quer que fosse no aparelho celular, visto que a loira não se afastaria de si tão cedo e revogaria sua atenção várias vezes; assim, era mais fácil dar a Jinyi o que ela queria. 
Entretanto, não foi difícil dedicar-se a outra, principalmente após a sua fala. Doyoung? Se estivesse associando o nome à figura correta, estaria Jinyi falando do entregador? Ela conseguira chegar a tempo pegando carona com o maldito entregador? Só podia ser uma puta piada do destino. “Doyoung é o baterista da Scarlet Moon? Você pegou carona com ele? Muito me admira que ainda esteja viva.” Deu de ombros, ignorando o drama que a baterista fazia sobre a possível desclassificação da Whisper Agony e blábláblá - e ignorando também a raiva que sentia por Jinyi ter pegado carona com ele; a raiva que crescia em si estava mais associada ao fato de ter se importado tanto com o simples gesto de boa vontade realizado por ele do que com o a carona em si. Pigarreou, cruzando os braços em clara demonstração de incômodo. “Hãn, mais ou menos. Não estou morta de fome como você sempre está, mas topo comer alguma coisa. Hm, foi tranquila, até. Eu cheguei cedo, então deu pra pegar uma poltrona legal e descansar direito; e você ainda conseguiu dormir depois que chegou aqui? Não me diga que também estava de ressaca?”
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        ❛ ░ ✰ ˙˖  Os lábios da baterista foram tomados por um biquinho tristonho quando Yeri a lembrou sobre não ser sua babá, e ela não pôde conter o impulso de abaixar um pouco a cabeça ao escutar a respeito do celular. Provavelmente o barulho tratava-se das mensagens enviadas pela organização do evento e por seus companheiros de grupo, e, por mais que ela não tivesse culpa a respeito disso, Jinyi não podia deixar de se sentir culpada. Deveria ter sido mais cuidadosa, principalmente por ter passado a noite na casa de outra pessoa. “Eu sinto muito, unnie. Não queria ter te incomodado tanto...” Seu olhar, que antes fitava o chão, agora retornava para a amiga, ao mesmo tempo em que o bico dava lugar a um discreto sorriso.
        Apesar disso, quando o assunto se voltou para Doyoung, a baterista se permitiu soltar um leve riso e assentir positivamente com a cabeça. “Sim, ele mesmo! Ele é tão bonito... e simpático e cavalheiro! Se não fosse ele, eu estaria muito encrencada! E eu sei, isso de andar de moto é uma loucura, não é? Mas foi meio engraçado, até. Ele tem uma certa barriguinha, sabe? Apesar de que não parece muito, por conta da roupa...” Jinyi não conseguiu conter o riso ao fazer tal observação, momento em que moveu as mãos em frente da própria barriga, fazendo assim referência à de Doyoung. “Mas não conta para ele que eu te falei isso! Ele fez muito para mim, não quero que fique bravo comigo. Além disso, tenho pensado em recompensá-lo de alguma forma... Eu poderia comprar algo de presente ou convidá-lo para sair, mas não sei... O que você acha?” Seu semblante agora transmitia nitidamente a indecisão da garota. Achava justo levá-lo para comer, já que ele havia perdido parte da comida que comprara por causa dela. Mas, ao mesmo tempo, não queria ser compreendida de forma errada. De qualquer forma, acabou dando de ombros e voltando com a atenção para Yeri, que contava como havia sido a viagem. “Ah, então vamos! E não, eu não dormi desde que cheguei. Ainda estou bem cansadinha, mas prefiro deixar para dormir de noite, se não vou perder o sono e não quero ficar vagando por aí. E não, eu não estava de ressaca! Na verdade, a noite foi muito boa e eu até cheguei a beber um pouquinho, mas nada demais. Sou bem fraca quando o assunto é bebida, então prefiro evitar.”
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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younghoon‌:
☀ — Younghoon é uma pessoa lógica; na grande maioria das vezes filmes de terror não conseguem lhe assustar tanto assim. Um jumpscare pode fazer ele pular um pouco de susto, mas quando chega no final, descobre que não estava realmente afetado pelo horror. Por isso não pensou muito antes de assistir um filme do gênero com @rr-jinyi​. Mas agora que o tal demônio apareceu, começou a questionar se deviam continuar a assistir. “Ele não pode matar ele certo? É o personagem principal! E estamos nos 30 primeiros minutos ainda! ” Tinha um bico pois o filme é pior que esperava e ele estava com medo. A ponto de perguntar se poderia abraçar a menina ao seu lado – pelo menos tinha um travesseiro em seus braços. Minutos depois, o personagem morreu horrivelmente e Hoon gritou junto com ele. Escondeu o rosto no travesseiro em esperança de tirar a imagem de sua mente. “Já acabou? Me avisa quando acabar. ”
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        ❛ ░ ✰ ˙˖  Jinyi sempre detestou filmes de terror. Em parte, porque coisas relacionadas a espíritos, fantasmas e demônios sempre a deixavam bastante assustada e paranoica. Em outra, porque sua imaginação era muito fértil e, além de paranoica, a garota acabava tendo muitos pesadelos durante a noite e ela detestava precisar pedir para dormir com algum de seus amigos, geralmente Miri ou Yuvin. Ainda assim, ela acabou aceitando a proposta de Younghoon. Ele havia sido muito gentil com ela durante a noite anterior e aquela lhe parecia uma boa oportunidade para descobrir um pouco mais dos gostos do rapaz, então, por que não? Uma lista repleta de ‘por que não?’ passou por sua mente assim que as partes mais tensas do filme se iniciaram, momento em que Jinyi levou as mãos até os rosto e as manteve por ali. Estar agarrada a um travesseiro contia sua vontade de apertar o braço de Younghoon, pois ela acabava descontando tal necessidade no item em seus braços. O filme, para si, era o que ela conseguia ver com dificuldade através dos espaços entre seus dedos, os quais se estreitavam ou alargavam de acordo com a tensão presente na tela. “E-eu não sei... Mas acho que geralmente os mocinhos não morrem no filme de terror, certo? Apenas sofrem, sofrem, sofrem, e depois acabam sobrevivendo de alguma forma...” Seu tom era meio baixo e seu olhar se mantinha fixo no filme que rodava, atenta a qualquer indício de momento assustador que pudesse vir a pegá-la despercebida. Como já esperava, não tardou para que o momento viesse e, por já estar acostumada com essas coisas — ou simplesmente ser medrosa demais para sequer esperar o momento certo —, Jinyi fechou os olhos na hora exata e se livrou da cena horrível que se passava na tela à frente, assustando-se apenas por conta do garoto ao seu lado, o qual acabou fazendo com que ela gritasse junto a ele. “O que aconteceu?” Indagou a baterista, constatando que Younghoon era outro medroso a partir do momento em que ele lhe pedira para ser avisado quando a cena horrenda se encerrasse. “Eu não estou vendo nada, e este filme é horrível! Não podemos assistir outra coisa?”
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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@rr-jinyi
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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        ❛ ░ ✰ ˙˖   JINYI’S MOODBOARD! — [ 01/? ]
Bonus: “You know how you get world peace? Free puppies for everyone!!!”
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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eunju‌:
“Eu acho que sim?” Respondeu de imediato, mesmo que a entonação deixasse explícita a incerteza. Na verdade, aquela era uma pergunta muito boa. O hotel era enorme, luxuoso, cheio de comidas e áreas que pareciam ótimas, mas isso refletia diretamente no custo que não deveria ser nada baixo. “Se eles não pagarem vai ser bem injusto porque ninguém teve a chance de escolher nada. E já que estamos aqui por obrigação…” Deixou que a frase morresse nas entrelinhas enquanto erguia as mãos como quem diz: sou inocente. “Mas olha, vai ser difícil escolher o que comer com esse cardápio enorme. A melhor parte é que se a comida for ruim, vamos ter só essa decepção, já que o dinheiro não será nosso.”
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        ❛ ░ ✰ ˙˖  Ainda que o tom de incerteza lhe fosse nítido, Jinyi moveu a cabeça positivamente, concordando com o que lhe fora dito. Os participantes do evento não tinham optado por aquele hotel, tampouco por todos aqueles gastos, então nada mais justo do que a organização do evento arcar com todas as despesas. “Acho que as minhas economias não devem arcar nem com uma diária neste hotel... É tanto luxo que eu fico até com medo de encostar nas coisas e acabar quebrando algo.” Comentou, enquanto seu olhar vagava pela decoração ao redor. Era tudo tão lindo que mais parecia que eles estavam dentro de um filme ou de um sonho, sendo o segundo bem mais provável. Ao escutar Eunju comentando sobre o cardápio e uma possível ‘decepção não tão ruim’, Jinyi acabou rindo. “Definitivamente! Só por saber que não preciso me preocupar com o preço dos alimentos, a comida já acaba vindo com um gostinho especial! Tirando as sobremesas, não é mesmo?! Tem tantas opções que eu poderia passar o dia inteiro aqui escolhendo...” Sua atenção voltava-se agora para o cardápio presente em mãos, enquanto a baterista observava as opções expostas ali. “O bom é que experimentando sobremesas de ‘alto nível’, por assim dizer, talvez eu possa... Não copiar, porque isso é algo bem feio, mas talvez pegar algumas inspirações para futuramente tentar inserir nas minhas criações, sabe? E você deve estar bem confusa, porque me conhece como baterista do Whisper Agony, mas é que eu trabalho como confeiteira, então estou me referindo a isso.”
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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        ❛ ░ ✰ ˙˖   Após localizar seu quarto, arrumar suas coisas próximas à cama onde dormiria e tomar um bom banho, Jinyi se permitiu deixar o ambiente onde estava hospedada e ir explorar as outras áreas presentes no hotel. Se tivesse sorte, ainda conseguiria descolar alguma comidinha, já que estava morrendo de fome devido às más refeições que fez ao longo do dia. E era exatamente o refeitório, ou algum local deste gênero, que ela procurava quando acabou cruzando com @rr-yeri entre um dos corredores. “Yerie!” O jeito carinhoso de se dirigir à amiga já era bastante conhecido. E, como de praxe, Jinyi não tardou a se aproximar da morena e a abraçar, como se não se vissem há décadas. “Ai, Yeri... Por que você não me acordou? Eu acordei super tarde e quase tive um ataque do coração! Foi tão difícil... A minha sorte foi que eu consegui encontrar com o Doyoung no meio do caminho e ele me deu uma carona de moto, se não eu teria ficado para trás e a Whisper Agony teria sido desclassificada por minha causa...” Seu tom estava longe de ser de acusação — até porque, a última coisa que se passava na cabeça de Jinyi era a ideia de culpar alguém por seu sonho pesado e sua falta de atenção —, tratava-se de um dramático lamentar, com o qual a amiga já deveria estar muito bem acostumada. Ainda assim, a baterista não manteve aquilo por muito tempo, pois podia sentir sua barriga roncando e, bem, ela estava com fome. “Você está com fome? Poderíamos procurar algo para comer aqui no hotel ou até mesmo dar uma volta pelas redondezas... Aliás, como foi a viagem? Sei que estávamos no mesmo ônibus, mas eu apaguei assim que cheguei e não vi mais nada!”
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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        ❛ ░ ✰ ˙˖   O dia havia sido extremamente corrido, cansativo e desgastante, mas, diante de toda a luta que Jinyi teve para chegar até o ponto de encontro e conseguir cumprir o compromisso — com direito até a um lanche furtado de Doyoung e de ter suas malas carregadas e devidamente entregues por seu pai no local de embarque — ela não conseguia e nem se considerava no direito de reclamar por qualquer coisa. Pelo contrário, tinha muito a agradecer aos seus heróis do dia. E o faria, assim que pudesse.
        Ainda assim, não dava para negar que a divisão de quartos gerada de maneira aleatória a pegou de surpresa. Não que ela se incomodasse muito com isso, afinal, sempre gostava de conhecer pessoas novas e desenvolver novas amizades, porém, no fundo, ela se via torcendo para que caísse com algum dos membros de sua banda, a Whisper Agony, ou com Yeri, sua melhor amiga. Apesar do leve desapontamento, o nome “Amy” não lhe soava tão estranho, ainda que não viesse nenhum rosto em mente ao escutá-lo. Por fim, acabou dando de ombros com isso, pegou sua cópia da chave do quarto e buscou pelo número do mesmo em meio aos enormes corredores presentes no hotel — e que hotel, meus amores!.
        Entrou no quarto um tanto quanto receosa, uma vez que não conhecia bem a pessoa com quem dividiria o espaço e, nesses casos, Jinyi preferia agir de modo mais cauteloso. Apesar disso, não conteve o ímpeto de jogar as malas no chão e correr até uma das camas, se atirando sobre a mesma e aproveitando para analisar o quão confortável seria a sua noite de sono. “Meu Deus, é tão confortável!” A baterista estava tão cansada que nem sequer notou por quanto tempo permaneceu jogada sobre o móvel. Porém, ao notar uma movimentação dentro do quarto, Jinyi logo tratou de se recompor e se pôr de pé, para assim conseguir cumprimentar a sua provável companheira de quarto. “O-oi... Você é a @rr-amy, certo?” Seu cenho se franziu um pouco ao notar que a garota não lhe era tão estranha, mas levou alguns instantes até que ela conseguisse se lembrar de quem se tratava. “Ah, foi você, não foi?! Que dançou aquela música ontem na festa... Qual o nome mesmo? Maca... Macarila? Não, que nome estranho... Não consigo me lembrar, mas é Maca alguma coisa, certo?”
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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        ❛ ░ ✰ ˙˖   “Assim, só por questão de curiosidade — porque é óbvio que eu não vou ficar inventando de experimentar comidas caras e exóticas... —, mas, eles vão bancar todos, e quando eu digo ‘todos’ eu quero dizer realmente TODOS, os nossos gastos neste hotel? Incluindo todas as alimentações? Tudo, tudo?” Não era, de fato, sua intenção bancar a degustadora e sair por aí experimentando todas as opções do cardápio, mas não custava nada perguntar. Afinal, apesar de possuir uma boa economia, Jinyi não queria ser pega de surpresa com uma conta milionária para ela pagar com o seu dinheirinho suado, tampouco gostaria de ficar presa naquele hotel e ser obrigada lavar pratos pelos restos de seus dias.
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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doyoung‌:
crossroads.
O abraço inesperado o pegou de surpresa – não que tivesse qualquer problema em relação a contato físico, poderia ser considerado touchy por muito de seus amigos, mas aquela quase desconhecida parecia não se importar tanto quanto ele, e aquilo era raro. O susto veio assim que a fala abafada se tornou audível; a mensagem em tom choroso, porém de fácil entendimento, fez Doyoung arregalar os olhos e ficar em alerta. Voltou a olhar em volta, como se esperasse uma ameaça surgir por qualquer um dos lados. Entretanto, Jinyi parecia carregar um pouco de drama consigo, e o mais velho já havia notado tal característica da noite anterior, mas o assunto em questão parecia sério demais… 
Optou por ouvir a jovem, mantendo os olhos na expressão triste – e desesperada – que Jiniy possuía. Ainda prestava atenção quando de imediato a visão fora em direção ao único carro que ocupava a vaga do posto – talvez o homem descrito estivesse no banheiro ou na loja de conveniências, e com isso em mente Doyoung precisou agir rápido.
“Tudo bem, presta atenção, segura isso.” entregou a comida ainda fechada nas mãos da jovem, segurando em seus ombros logo em seguida. “A minha moto tá logo ali, eu te dou uma carona. Você vai até lá, espera um pouco e quando eu estiver vindo na sua direção você coloca o capacete. Só tenho um, então eu vou subir na moto e vamos embora. Ok?” esperou por qualquer resposta positiva, e foi na direção oposta da garota. “Coloca a minha mochila nas costas antes de subir na moto, e o capacete.” frisou antes de estar afastado da jovem, e em seguida perto do carro.
Ajoelhado ao lado do veículo, Doyoung retirou a faca do coldre amarrado acima do tornozelo. Enfiar o objeto contra o pneu parecia pouco, por isso o homem fez um corte um pouco maior. Quando finalmente terminou, pôde levantar a tempo de ver o velho caminhar na direção ao automóvel. Doyoung estampava uma expressão fechada no rosto enquanto caminhava em direção a moto, erguendo o dedo do meio da destra para o dono do carro danificado. O outro expressou confusão, mas Doyoung precisou correr até a moto, pois não queria descobrir a reação seguinte assim que descobrisse sobre a roda.
“Pronta pra ir?" perguntou para Jinyi com um sorriso orgulhoso na face, tal felicidade murchando assim que notara a comida pela metade. Entretanto, levantou a mão para impedir a garota de falar. "Tudo bem, eu já tinha comido um antes e não podemos perder tempo aqui. É só você subir" agora a moto era ocupada por um passageiro, e Doyoung já a ligava. "e colocar as mãos em volta da minha cintura. É o único cinto de segurança que você vai ter, mas não se preocupa.”
        ❛ ░ ✰ ˙˖   [ 𝔽𝕃𝔸𝕊ℍ𝔹𝔸ℂ𝕂 ] Ainda que não tivesse a certeza se seria ou não ajudada por Doyoung, só o fato dele estar prestando atenção em suas palavras e, aparentemente, se preocupar com a situação em que Jinyi estava enrolada, já bastava para que ela se acalmasse um pouco. Um pouco, porque a responsabilidade para com sua banda era muito grande e ela preferiria morrer do que não conseguir cumprir o compromisso e, consequentemente, causar tamanho prejuízo para seus amigos. Eles eram os poucos que pareciam, de fato, aceitar e se importar com a garota de forma genuína, então a última coisa que Jinyi desejava era dá-los algum motivo para a odiar.
        A ação de Doyoung de lhe entregar os pacotes com sua comida a deixou bastante confusa, sentimento que ficara nítido no franzido que surgiu no cenho da baterista. Ainda assim, Jinyi segurou a comida com cuidado e, ao sentir as mãos do rapaz em seus ombros, retornou o olhar para sua face. Escutá-lo dizer que lhe daria uma carona retirava completamente todo o peso presentes nas costas dela, além do desespero que sentia, e agora as novas lágrimas que brotavam em seus olhos carregavam consigo um sentimento de alívio e gratidão. Apesar disso, Jinyi procurou se conter e apenas secou os olhos com as costas das mãos, assentindo positivamente sobre as novas ordens que lhe eram passadas por Doyoung. “Ok... Muito obrigada.” Ela não estava entendendo muita coisa, mas quem era ela para questionar o que o rapaz faria? Ele estava salvando a sua pele, então a última coisa que Jinyi faria seria dar-lhe um motivo para a deixar para trás. 
        Assim como lhe fora ordenado, a baterista do Whisper Agony se aproximou da moto do rapaz e chegou até mesmo a adiantar algumas ordens. Jogou a mochila alheia sobre as coisas — e que mochila pesadinha, viu? — e colocou o capacete em sua cabeça, abotoando-o da melhor forma que conseguiu. Não estava acostumada a andar de moto, sequer se lembrava da última vez que havia o feito, então uma sensação leve de nervosismo começava a lhe cutucar o estômago. Apesar disso, havia outra sensação lhe cutucando o estômago no mesmo momento: a imensa fome que sentia por conta da ausência de uma refeição. E sim, Jinyi sabia que a aquela comida em suas mãos não lhe pertencia e que era muito feio este tipo de coisa, mas ela não resistiu e acabou abrindo o pacote com a comida que Doyoung havia comprado. Seu intuito era comer só um pedacinho, mas a fome era imensa e a metade da refeição acabou sendo devorada em questão de instantes.
        Ao ver o outro baterista se aproximando, a garota tentou fechar e esconder o pacote, porém não foi rápida o suficiente para que seu furto passasse despercebido. Iria explicá-lo que não teve tempo para comer, mas só conseguiu limpar a boca com as costas dos lábios e assentir com a cabeça, como em um sinal de que estava pronta. Ainda que um tanto receosa, Jinyi subiu na moto — se esforçando para não cair de lado, por conta do peso daquele mochilão que carregava — e envolveu novamente os braços ao redor da cintura de Doyoung, permitindo-se agora esboçar o primeiro sorriso do dia. Não, não apenas por estar na garupa de uma moto com um cara bonito, mas principalmente porque todo aquele esforço e desespero estavam sendo recompensados e ela conseguiria chegar a tempo no local marcado. Sim, tudo daria certo, e aquele era apenas o primeiro acerto de todos os que ainda viriam, tanto para ela quanto para sua banda. 
— [ CLOSED ]
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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@rr-yeri.
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rr-jinyi-blog · 6 years ago
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doyoung‌:
                ♫ | crossroads – cream is playing.
Tudo parecia certo e bom; como se o universo estivesse conspirando em seu favor pela primeira vez em vinte e cinco anos. Claro, não acreditava em sorte, mas talvez acreditasse em misericórdia. O clima estava bom, o trânsito também – avançar os sinais vermelhos agora parecia um pouco desnecessário – e a ansiedade não tomava conta de seus pensamentos. Gostaria de verificar as horas, apesar de ter total certeza que estava adiantado no horário; talvez o pensamento de ser o primeiro a chegar no local não fosse, de fato, saudável. Não queria parecer desesperado demais, ansioso, inseguro. Não se sentia assim, não em uma intensidade grande o suficiente, não com tanta frequência; e jamais deixaria qualquer coisa do tipo dominar a própria cabeça. Já haviam feito aquilo antes – quantas vezes ouviu do próprio pai que jamais conseguiria realizar seu sonho? – e não poderia ser dominado, não daquela vez. Não por si mesmo. Balançava a cabeça em uma tentativa de afastar os pensamentos pesados. A luz vermelha do sinal de trânsito obrigando-o a ficar parado ali por mais alguns segundos; aproveitou para checar o horário no celular, confirmando suas suspeitas: estava um pouco adiantado, e isso diminuía qualquer confusão em seus pensamentos. Acelerou a moto assim que fora permitido fazê-lo, indo por um caminho alternativo; se sua memória estivesse em dia, um posto de gasolina com alguma loja de conveniências estaria à direita, há cinco ou dez minutos seguindo pela estrada principal.
O sorriso orgulhoso, escondido pelo capacete, ao enxergar o pequeno posto preenchia a face do homem; sorria de alívio, na verdade – seu café da manhã havia sido o pior possível: uma caneca de café amarga e um pedaço de pão. Só. Entretanto, estava agradecido por ter conseguido comer – qualquer comida era melhor do que não ter comida. Felizmente a segunda opção não acontecia há algum tempo. A moto não precisava de gasolina ou qualquer reparo a mais, por isso estacionou o veículo de cor escura no local indicado, logo em frente ao estabelecimento. Não sabia exatamente o que comprar; permaneceu dentro da loja, andando entre as prateleiras e encarando todos os salgadinhos. Queria algo prático, e sabia que caso comprasse qualquer salgadinho ficaria minutos e minutos com a comida em mãos, demorando algum tempo até terminar tudo aquilo. No caixa, entregava para o funcionário dois samgak kimbap junto a uma lata de refrigerante. Se certificou de entregar o dinheiro certo, já que nem sempre possuíam troco naquela hora da manhã. Do lado de fora o homem já degustava da comida, se apoiando na vitrine da loja para deixar a lata de refrigerante por perto. Levava o segundo triangle gimbap até a boca quando notou uma garota à frente. As sobrancelhas se levantaram em uma tentativa de cumprimentar a jovem, até notar o rosto um pouco familiar demais – mas foi o cabelo colorido que lhe deu a certeza. Doyoung abaixou a comida, passando a mão no rosto em uma tentativa de limpa-lo – tanto da vergonha quanto de qualquer possível migalha que ficara ali – e foi em direção à jovem.
“Oi, você é a… Jinyi, não é?” tentou esconder a surpresa que sentia, mas a jovem parecia tão chocada quanto ele – ou seria assustada? De qualquer forma, a expressão no rosto de @rr-jinyi não era tão amigável quanto deveria ser. Com um pouco de suspeita, Doyoung olhou ao redor, voltando a encarar a garota no segundo seguinte. “Tá tudo bem? Você chegou até aqui sozinha?”
        ❛ ░ ✰ ˙˖  Ver Doyoung a poucos metros de si soava-lhe como uma visão do paraíso, e olha que desta vez a associação não possuía nada a ver com a boa aparência do jovem... Eles não eram próximos — na verdade, haviam se conhecido na noite anterior — e Jinyi só teve coragem de se aproximar daquela forma para pedir ajuda porque estava realmente desesperada e contar com a pena ou a boa vontade alheia era a sua única opção no momento. Seus olhos, que já estavam cheio de lágrimas, se encheram ainda mais ao vê-lo seguindo em sua direção. A felicidade de ter sido reconhecida permitiu que surgisse um leve sorriso em seus lábios, o qual logo desapareceu e deu lugar a uma careta chorosa. Era óbvio que não era de sua vontade se apresentar desta forma para o rapaz, ainda mais ao se lembrar de que Yeri sempre lhe dizia o quão feia Jinyi ficava com aquela cara de choro, porém tudo o que a baterista sentia era desespero e a possibilidade de Doyoung não a ajudar lhe machucava ainda mais.
        “Doyoung...” Choramingou Jinyi, enquanto diminuía a distância entre os dois bateristas e, uma vez já em frente ao rapaz, o abraçou — ainda que sem possuir uma permissão para tal ação. “Eu preciso da sua ajuda, se não eu vou morrer!” O som agora soava abafado, já que, além do tom choroso que fazia com que as palavras saíssem um pouco emboladas, ainda havia o fato da garota estar abraçada em Doyoung e acabar falando contra o corpo dele. Ciente dessa possível dificuldade de entendimento, Jinyi se afastou um pouco do baterista da Scarlet Moon e voltou a olhá-lo, ainda que suas mãos propositalmente segurassem a blusa do garoto. “Eu não sabia do compromisso e acabei acordando tarde, e então a Yeri já tinha saído de casa e eu fiquei sem carona! Daí saí pela rua procurando carona e encontrei esse senhor... Mas ele é estranho e eu estou com medo, Doyoung! Me ajuda, eu não posso perder a viagem, se não a Whisper Agony vai ser desclassificada e a culpa será minha!” Em meio às lágrimas e falta de respiração em meio à fala, as puxadinhas que Jinyi dava na blusa de Doyoung também serviam para refletir seu desespero. Ele era a sua única opção no momento e ela não se importava de se mostrar vulnerável, afinal, era como ela estava naquele lugar desconhecido.
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