Sou só um cara que quer fazer medicina, mas que nas horas vagas gosta de escrever histórias para passsar o tempo.
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Chin-kwa e sua Fama
Introdução:
Eduardo renasceu em uma família coreana. Deus olhou para aquela família com carinho, tinham um coração bom. Ele teria um pai que o cuidaria, lhe daria amor e nunca lhe faria mal e que sempre estaria ao seu lado, e teria uma mãe que lhe daria carinho e que não se machucaria por seu pai lhe fazer algum mal o fazendo o sofrer por isso. Uma família que não faria ele sofrer tudo que sofreu na sua vida passada.
E sua mãe lhe deu um nome que desejava que ele pucha-se seu significado Chin-hwa, como que gostaria que puxa-se de sua irmã mais velha por três anos Sun-hee, mas no caso dele seria diferente, era algo que ele puxaria dela ou não se o destino quisesse.
Chin-hwa quando nasceu, nasceu uma criança feliz e em um lar carinhoso, e nunca sofreu, a não ser pela sua mãe, que quando adoecia ficava ao seu lado até que melhora-se, não se importava se tinha escola ou não, não saia do lado dela até que fica-se melhor.
“Chin-hwa, você tem que ir para a escola.” Disse sua mãe com uma voz fraca e doce, afagando seu cabelo.
“Só vou quando se recuperar mãe.” Respondeu ele ao desejo de sua mãe e ficou do lado dela por uma semana.
Ela não desistiu, tentou quando criança, mas ele não ia de jeito nenhum, fugia de seu pai, fugia da escola quando o forçavam a ir e voltava para casa para ficar com ela. Ela não podia mentir para si, se sentia feliz, mas se preocupava com o futuro dele ainda, e ainda mais pelas reclamações da escola e ligações, era uma grande confusão quando ele fugia e faltava as aulas.
“Tu está dando dor de cabeça para a mãe, tu não obedece.” Disse Sun-hee
“Mentira, não estou dando nada – Disse Chin-hwa. Você que tem inveja por a mãe gostar mais de mim.” E quando ele disse isso, os dois brigam ao ponto de se saírem no tapa caindo no chão, puxando o cabelo um do outro, mas sempre preocupados se machucariam um ao outro verdadeiramente.
“O que está acontecendo aqui !?” Perguntu seu pai Chin-sun.
“Foi a noona que começou.” Respondeu sobre o acontecido e Sin-hee ficou com a cabeça baixa, fazendo o certo.
“Sun-hee você é a irma mais velha, tem que dar o exemplo e não ficar brigando com seu irmão.” Disse seu pai para sua irmã.
“E você Chin-hwa não sabe como sua mãe está ? Quer a deixar ainda pior ?” Perguntou ?
“Mas foi...” Mas seu pai não deixou ele terminar.
“Eu ouvi tudo.” Disse o interrompendo e Chin-hwa ficou com a cabeça baixa envergonhado.
E ele fez os dois se desculparem um com o outro pedindo desculpas e dizendo que nunca mais se repetiria, mas se repetiu, mas não dá mesma forma fazendo seu pai ficar bravo.
Chin-hwa cresceu, viveu uma vida feliz, teve bons momentos na escola e fez memórias.
Um ano antes de se formar na escola uma mulher lhe eu um cartão de uma agência de modelos lhe dizendo que era bonito e que teria futuro nessa carreira, ela agradeceu e guardou o cartão.
Ele não sábia o que fazer quando termina-se a escola, não queria fazer faculdade, porque não achou nenhum curso que lhe interessa-se, e quando viu essa possibilidade e conversando com sua mãe que lhe deu muita força, e ficou muito feliz que um olheiro de modelos tinha o achado tão bonito para ser um.
“Mas eu não sei eomeoni, não acho que dou pra isso.” Disse Chin-kwa incerto.
“Bonito você é, e não custa tentar.” Disse ela lhe dando um sorriso carinhoso, e ele decidiu seguir o conselho de sua mãe.
Ligou para o cartão e conversou com um homem dizendo que uma mulher tinha lhe dado essa cartão e que era pra entrar em contato, o homem do outro lado marcou o dia e mandou ele ir na agência para uma sessão de fotos.
Quando Chin-kwa contou para seu melhor amigo, só ele tinha essa liberdade, ele riu alto.
“Por que está rindo ?” Perguntou divertido, ele o divertia muito.
“Só achei engraçado. Eu visualizei a imagem de tu possando, e não consegui me conter.” Disse Bae seu amigo.
Bae e Chin-kwa se conheciam desdo fundamental, os dois eram bem diferentes. Enquanto Chin-kwa era magro e bonito, Bae era gordo, as pessoas achavam estranho os dois andarem juntos, mas como sempre estavam juntos, essa impressão mudou.
E graças a Chin-kwa, Bae teve uma vida social diferente da que ele teria, de ficar em casa e ficar jogando video-games e assistindo desenhos que ele gostava, ele saia para karaokê com eles e todos se divertiam. Ele era um gordinho engraçado, sempre brincava e fazia todos rirem, que fazia os amigos de Chin-kwa o aceitarem e fazendo amizade com eles, pelo menos enquanto Chin-kwa fosse seu amigo.
Eram uma turma muito popular, bonitos e descolados na escola, Bae nunca estaria com eles se Chin-kwa não fosse seu amigo.
Bae pra surpressa de todos no Valentine´s Day recebeu um chocolate no fundo da escola e uma garota se confessou para ele. Chin-kwa acha que teve um envolvimento de sua amiga, dando um empurrãozinho.
Por Bae andarem com eles a garota que estava interessada nele nunca se confessaria, pós ficaria muito intimidada, por isso achou e até desconfiou de uma, mas decidiu não buscar saber, se fez seu amigo feliz, ele apoiaria.
Mas essa felicidade durou pouca, Bae namorou com ela durante um mês e depois terminou e todos ficaram sem entender.
“Por que tu terminou ?” Perguntou um amigo do Chin-kwa quando Bae contou, ele faria essa pergunta, se ele não fizesse.
“Sou um pássaro livre, não do pra namorar.” Respondeu e todos começaram a rir.
“Esse é o nosso Bae.” Disse um de seus amigos dizendo o pensamentos de todos.
Mas quando os dois ficaram sozinhos Chin-kwa perguntou novamente, sábia que com ele seria sincero e não o brincalhão que é normalmente com a turma.
“Eu não gostei – Respondeu Bae. Sempre saindo, e ela quer segurar minha mão e ir em lugar e tals, não é pra mim. E também quando comecei a namorar mal nos víamos, quero poder se divertir com meu amigo também.” Disse Bae sendo sincero.
“Entendo.” Disse Chin-kwa, e ficou feliz vendo que ela era seu amigo de verdade, apesar que no fundo achar o que Bae tinha feito uma burrice.
Chin-kwa no Valentine´s Day recebia muito confissões e caixa de bombons em seu armário de garotas que não tinham coragem de se confessar.
Todos as garotas que se confessavam ele agradecia os sentimentos dela e dizia que iria pensar quando não tinha muito interesse, mas para outras...
“Obrigado, seus sentimentos me tocaram, mas eu preciso pensar – Isso já as deixava felizes, mas quando ele dizia. Por em troca de seus sentimentos, eu te dou um beijo.” E elas ficavam vermelhas e não sabiam o que fazer, ela agia carinhosamente, se aproximava e as beijava até quando não queria mais, e com algumas era um bom tempo.
Chin-kwa já namorou muito, alguns relacionamentos duraram pouco, só alguns meses, e outros mais longos como dois anos, mas sempre terminavam por não ser a certa. Seu coração era muito sincero e elas viam isso e respeitavam.
Quando chegou no dia para sessão da foto ele entrou no prédio e o encaminharam para uma sala que tinha outros modelos, mas Chin-kwa fez especialmente amizade foi com o Taeyang, que teve uma história parecida com a dele.
Ele foi modelo desde recém nascido, e como seu rosto foi se enquadrando no que as agências queriam, porque as vezes uma criança sendo fofa e bonita, mudava um pouco tendo feições muito normais, mas ele não, e também gostava de tirar fotos, amava se ver em revistas e dizia como era bacana.
“Agora estou atrás do meu primeiro drama, mas tá difícil.” Disse Taeyng.
“Por que ?” Perguntou.
“Por que não sou bom ator. Drama não se faz só de rostinho bonito, por isso estou fazendo arte da atuação para melhorar.” Disse. “ Mas e você ?” Perguntou Taeyng.
“O que ?” Devolveu a pergunta para Taeyng por não ser muito específico.
“Sobre sua carreira, tu me contou que um olheiro te achou, mas se conseguir, o que irá fazer ?” Perguntou
“Na verdade eu não sei, tenho a miníma ideia ainda.” Respondeu Chin-kwa e nesse momento uma mulher apareceu.
“Muito bem agora iremos começar os testes – Disse ela e todos começaram a lhe dar ouvidos, ansiosos, até Chin-kwa.
“Irão posar com algumas roupas de uma marca famosa, mas é somente para o teste, e não para a seleção da empresa – Disse ela e assim Chin-kwa ficou aliviado, se fosse um de verdade, não sábia o que iria fazer. Chin-kwa ?” Perguntou e ele levantou.
“Aqui.” Respondeu.
“Venha comigo, por favor.” Disse ela e Chin-kwa foi.
“Boa sorte.” Disse Taeyng.
“Obrigado.” Agradeceu.
Quando chin-kwa entrou a mulher que o mandou entrar o levou para o closet e mandou ela vestir a roupa que estava pendurada, quando terminou de se vestir voltou para o estúdio. Na sala o fotógrafo mandou ele ficar atrás de uma tela branca e ele foi. A sala era enorme, mas o pequeno circulo que estava ao redor do plano fundo, estava cheio de equipamentos, notebooks, luzes, refletores e outras coisas que Chin-kwa nunca tinha visto antes.
“Agora faz posses que vou tirando foto. Não tenha vergonha e não demora muito, não temos muito tempo.” Disse o fotografo sendo direto e não tendo paciência para amadorismo.
Chin-kwa entendeu e fez o que ele mandou, fez uma posse de frente com as mãos no bolso; ficou de perfil olhando para câmera; virou para frente de-novo e sorriu colocando as mãos atrás da nuca com seus braços erguidos dando um sorriso sedutor.
O fotografo olhou para a secretária e fez um aceno, o que Chin-kwa não percebeu, estava um pouco nervoso, mas quando fazia algo fazia direito. Ele sábia que teria que fazer várias posses o que não fazia normalmente em suas fotos, então foi com seu psicológico já preparado.
A secretária do fotógrafo mandou ela pro closet novamente para mudar de roupa, mas dessa vez o fotografo lhe pediu algumas posses, como segurar o casaco com as mãos e outras posses e ele o fez, ficou um bom tempo tirando fotos e trocando de roupa.
“Muito bem, agora pode ir.” Disse o fotógrafo.
“Eu te acompanho – Disse a secretária e quando abriu a porta para ele. Iremos entrar em contato para te dar notícias.”
“Tá ok.” Disse Chin-kwa respirando aliviado quando passou da porta e ela não pode ver seu alívio.
Quando saiu, todos ficaram olhando para Chin-kwa, ele não entendeu, então seguiu em frente para saída.
“Taeyng ?” Perguntou ela.
“Aqui.” Respondeu Taeyng.
“Boa sorte.” Disse Chin-kwa desejando o mesmo.
“Obrigado, a gente se vê de-novo.” Disse Taeyng com grande certeza.
Depois de uma semana em casa o seu telefone toca, era o número da agência, e ele pensou “Me recusaram.” Já tinha passado um bom tempo na sua opinião e tinha tantos outros modelos...
“Chin-kwa ?” Perguntou a mulher no telefone.
“É ele.” Respondeu.
“Parabêns, seu teste foi aprovado. Agora precisamos que venha aqui amanhã para assinar seu contrato.” Disse a mulher.
“Tudo bem.” Disse Chin-kwa com um sorriso.
Combinaram o horário e no dia seguinte ele apareceu na agência e mandaram ela para a sala de uma mulher.
“Oi, sou o Chin-kwa.” Disse quando abriu a porta.
“Estava te esperando. Por favor, sente-se.” Disse uma mulher de longos cabelos negros, com um terno feminino, muito bonita.
“Eu sou a Kim Baek, a partir de hoje seria sua empresária” Disse ela.
“Muito prazer.” Disse Chin-kwa.
“Aqui está seu contrato, pode levar o tempo que quiser para ler, mas quero que saiba prezamos nossos clientes, então nele terá o maior benefício para você.” Disse ela.
E Chin-kwa leu, mas pulou para parte que o interessa-se o dinheiro, quando viu a cifra, ficou espantado, era muito dinheiro, não tinha mais o que ele ler, pegou a caneta e assinou.
“E agora, como vai ser ?” Perguntou Chin-kwa empurrando o papel para sua empresária que ao assinar o contrato virou.
“Se estar falando sobre trabalho já conseguiu um, em-breve verá seu rosto nos telões, ônibus, e cartazes na rua.” Disse ela como se não fosse grande coisa.
“Como assim ?” Perguntou Chin-kwa achando engraçado, não estava entendendo nada, achou que ela só estava brincando.
“O teste que você fez, era um teste real para uma marca. Alguns selecionamos para assinar com a gente, mas você que foi escolhido para representar ela.” Disse Kim.
“Como assim ?” Perguntou Chin-kwa, ele tinha entendido, mas não acreditou.
“Nos fazemos isso quando uma marca quer um rosto novo para representar suas produtos, e mentimos para não deixarmos os modelos nervosos. Parabéns, daqui a uma semana você vai estar nos principais lugares de Seul.” Disse Kim.
“Eu irei entrar em contato com você quando precisar – Disse Kim quando Chin-kwa ficou em silêncio sobre a revelação e tentando assimilar tudo e acreditar -, fique sempre com seu telefone. Você irá virar uma estrela, ouve essas minhas palavras.” Disse Kim, e suas palavras foram proféticas.
Uma semana depois quando saia com seus amigos não acreditando, viu seu rosto estampado num telão, suas fotos em ônibus e cartazes pela ruas.
Ele não tinha contado para ninguém além de sua mãe e quando seus amigos viram começaram a lhe interrogar, mas também começou mulheres e garotas na rua querendo tirar fotos com ele, e ele sorrindo e dizendo tudo bem, e nisso ele percebeu o que queria fazer na vida.
A atenção que ele recebia, os elogios, era algo que o deixava extremamente feliz, e não queria parar, era como estivesse fazendo alguma coisa boa.
Mas não parou aí, ele teve até um comercial de televisão com as fotos que tirou. Teve um retorno tão bom do público, principalmente feminino, eles decidiram fazer, mas nisso ele percebeu que nem tudo era de todo bom.
“Amigos” antigos deles lhe enviavam mensagem pra te darem parabéns e dizendo que deviam voltar a sair, ex-namoradas, até uma que o traiu que foi seu maior erro. E Chin-kwa percebeu que a fama tinha um lado bom, mas o outro que teria muita gente falsa que iria querer se aproximar dele por causa de sua fama.
Então decidiu valorizar os amigos que estavam do lado dele antes mesmo dela, que saem e se divertem juntos, os outros seriam outros.
Amigas de sua irmã vinham em sua casa com seus cartazes tirados da rua e pediam autógrafos e fotos juntos, ele o fazia porque eram amigas de sua irmã, como também uma pessoa educada, não tinha como evitar isso, mas via que sua irmã não gostava nenhum pouco.
Bae quando viu a hastag no twitter #Tchin-kwamydream postou uma foto deles juntos dizendo “Podem ser o sonhos de vcs, mas é meu amigo.” E recebeu várias curtidas e rtws mostrando para chin-kwa sua pequena fama feliz, e ele achou engraçado, nada de inusitado vindo de Bae, seu melhor amigo.
E sua vida mudou completamente, agora viajava pela Coreia para dar autógrafos, tirar fotos e desfilar. E passava muito tempo longe de casa, que fazia ficar com saudades principalmente de sua mãe, mas que sanava isso com ligações durante o dia, principalmente a tarde e a noite para saber como ela estava.
Ele tinha que mudar algumas coisas sobre sua vida, afinal era um modelo agora, sua empresaria disse para fazer academia e ter uma boa alimentação e tomar cuidado com o que come, e ele seguiu o que ela recomendou em partes, não levava ao extremo.
Começou a fazer academia, mas não qual quer uma, nas populares era assediado, e isso o incomodava um pouco e escolheu uma mais exclusiva, que ele pagava e ficava sozinho. A companhia que o contratou tinha sua própria, mas ele não gostava, academia para ele era como outra atividade, não queria levar isso pelo lado do trabalho.
Os resultados se mostraram rápidos, agora tinha ganhado mais músculos e seu corpo ficou bem mais esbelto, que fez sua empresária ficar feliz.
Na alimentação comia comida saudáveis, mas nas raras vezes que estava com seus amigos, bebia, comia o que quisesse não se importando, e isso nunca foi um problema, que fez ele continuar.
Kim sua empresária disse que ele deveria sempre andar muito bem vestido, bem isso não foi problema para Chin-kwa porque sempre andava, mas em casa é comum ele estar de pijama; calça de moletom e blusa.
Num de seus dias de falga voltou para casa e nesse dia chamou Bae para ir no restaurante de seu pai para conversarem e colocarem o papo em dia, apesar de que Bae não teria muito o que falar, ele séria totalmente diferente.
“Você mudou Chin-kwa.” Disse Bae quando se encontrarem.
“Como assim ?” Perguntou Chin-kwa sorrindo.
“Parece mais distante, uma pessoa inalcançánvel.” Respondeu Bae.
“Deixa de ser idiota, sou o mesmo de antes.” Disse Chin-kwa “Mas que conta as novidades, como anda ?” Perguntou Chin-kwa.
“Na mesma, jogos e filmes, mas agora, não saio com o pessoal.” Disse Bae um pouco triste, e Chin-kwa sábia que isso acabaria acontecendo.
“Mas me conta, como anda com ás modelo ?” Disse Bae querendo mudar o assunto e voltando como ele era, animado e sorridente.
“Muito bem meu amigo.” Respondeu Chin-kwa.
Contou seus casos. Chin-kwa namorava muito com as modelo que encontrava, diferente de alguns colegas que ficavam nervosos, ele nunca mudou seu jeito de garanhão, sempre quando via que uma lhe dava um olhar ia até ela e conversavam, passavam a noite juntos e depois se despediam, algo perfeito para ele.
E quando Chin-kwa contou sobre ás modelos Bae pediu as fotos, quando mostrou as fotos Bae ficou parado sem ação, eram lindas e perfeitas, desejo de qual quer homem.
“Eu casava com a primeira.” Disse Bae.
“Tem muito como elas para se prender em só uma, e uma mais linda que a outa.” Disse Chin-kwa, mas entendia o lado de Bae que normalmente ficava sozinho.
Quando chegaram no restaurante de seu pai ele não o reconheceu, só Bae, como Bae não o reconheceu; Chin-kwa estava de mascara preta e boné para não ser reconhecido, não queria ser reconhecido e parado toda hora na rua, tava em seu momento de lazer e já passava muito por isso.
“Bae, finalmente veio me visitar, quem é seu amigo ?” Perguntou.
“E seu filho ajushi.” Respondeu Bae rindo divertido. E quando ele olhou direito viu que era o Chin-kwa, e entendeu o porque de Bae ter lhe dito que parecia distante, mas ele ficou se envolveu tão profundo nesse mundo, que para ele era normal e não via o lado das pessoas que tinham uma vida normal.
“Por que está escondido desse jeito meu filho ?” Perguntou seu pai sobre a marcara e o boné.
“É para eu não ser reconhecido aboji.” Respondeu Chin-kwa.
“A fama faz essas coisas então, não achava que era a essa extremo.” Disse seu pai e Chin-kwa tinha que concordar.
Ele mesmo achava que a televisão aumentava muito as coisas, mas viu que era realidade, mas como não era muito ligado no mundo pop, não tinha tanta noção assim.
“O que irão querer meninos ?” Perguntou Chin-sun.
“Jjajangmyun aboji.” Respondeu Chin-kwa.
“E você Bae ?” Perguntou seu pai preocupado. Bae comia muito, e ele só pedia carne, que dava um prejuízo tremendo para seu pai, mas antes Chin-kwa não podia ajudar, mas mesmo agora podendo, seu pai não aceitaria.
Tinha feito uma proposta para seu pai para reformar o restaurante para deixá-lo mais moderno, mas seu pai não quis, gostava de como estava e nunca aceitaria dinheiro de Chin-kwa a não ser se fosse mais do que necessário, não tivesse outra escolha.
Na sua visão o pai tinha que suprir o filho e não o contrário.
E Bae era como um filho gordo para seu pai, e como um filho ele se preocupava o quanto ele vai gastar, nesse caso, o quanto vai comer e lhe dar prejuízo, via como obrigação alimentar Bar.
“Bolgogi ajushi.” Respondeu Bae.
“Não se preocupe aboji, vou tentar controlar a boca dele.” Disse Chin-kwa divertido.
“Eu não acho que consiga.” Disse seu pai sorrindo.
“Séria algo meu amigo, que não conseguiria.” Disse Bae entrando na brincadeira e rindo também.
Quando Chin-kwa provou a comida de seu pai se lembrou de como ela era delicioso, mas mesmo assim preferia de sua mãe, tinha um gosto diferente, muito melhor.
Enquanto comiam e colocavam a conversa em dia, rindo e se divertindo juntos, o telefone de Chin-kwa começou a tocar, e ao ver quem era, tinha que atender; era sua empresária Kim, e telefonema dela ele não podia ignorar.
“Oi.” Atendeu Chin-kwa.
“Chin-kwa tenho uma boa notícia para você.” Disse sua empresária Kim.
“Qual é ?” Perguntou Chin-kwa sem muito interesse, achou que séria mais uma sessão de fotos ou sessão de autógrafos. Ele fazia tanto que perdeu a empolgação, mas mesmo assim gostava, tinha contatos com outras pessoas e seus comentários sobre seu trabalho o deixava muito feliz.
“Consegui um teste para um drama para você.” Disse Kim, e isso animou Chin-kwa, lhe deu um novo folego.
Kim tinha comentado algo relacionado sobre isso com ele uma vez, que muito modelos viravam atores se tivesse sucesso, mas ele não deu muito atenção, Chin-kwa nunca criava expectativas por nada, assim ele nunca se decepcionou, mas quando acontecia, ganhava novo animo.
“Não acrédito – Disse Chin-kwa feliz.”
“Acredite, não tenho meu nome atoa. Seu teste será daqui a uma semana, então se prepare. E se conseguir, vai atuar com uma idol famosa.” Disse Kim.
“Qual ?” Perguntou só por perguntar, apesar de ouvir pop, não era muito ligado nos artistas.
“IUI.” Respondeu Kim.
“Não conheço.” Respondeu Chin-kwa.
“Não importa, apesar de que você irá gostar dela – Disse Kim, mas Chin-kwa não deu muita bola. Quando tiver mais informações, te ligo.” Disse Kim.
“Tá ok.” Disse Chin-kwa desligando o telefone.
“Então Chin, o que era ?” Perguntou Bae, a forma de tratamento informal Chin era só usados pelos seus amigos próximos, mas antes não era assim, mas quando seus amigos viram que Bae usava essa forma de tratamento e Chin-kwa não se sentia incomodado, começaram a usar também.
“Tenho um teste para um k-drama.” Disse Chin-kwa sorrindo.
“Não acredito, daqui a pouco tu não vai mais andar com esse pobre plebeu.” Disse Bae brincando, mas com um fundo de verdade sobre o que achava..
“Nunca me desfaria de você, não importa o quanto famoso eu seja.” Disse Chin-kwa sem brincadeira, sendo sincero com seu amigo, que tentou esconder o que achava na brincadeira.
“Com quem tu vai estrear ?” Perguntou Bae enquanto comia sua carne deliciosa, pós para comer com tamanha vontade, não podia estar outra coisa.
“Uma tal de idol chamada IUI.” Respondeu Chin-kwa e quando Bae ouviu, quase se engasgou com a carne, a cuspindo de volta para o prato.
“Tá bem ?” Perguntou Chin-kwa preocupado.
“Bem... Uma tal Idol, Chin, tu tá maluco ?” Perguntou Bae alto que chamou até atenção de seu pai Chin-sun.
“Por que estaria ? E por que está tão afobado ?” Perguntou Chin-kwa não entendendo.
“IUI e a idol mais cute, mais bonita, com a voz mais linda e com uma história emocionante.” Disse Bae com todas as suas forças.
“Você parece gostar dela.” Disse Chin-kwa divertido.
“Ela é minha top um.” Disse Bae com todo orgulho, e Chin-kwa não sábia o porque.
“Se eu passar no teste, te apresento ela.” Disse Chin-kwa.
“Não brinca com meus sentimentos.” Disse Bae seriamente e Chin-kwa sorriu levemente divertido.
“Não estou, é sério.” Disse Chin-kwa.
E no dia seguinte o roteiro chegou em sua casa, quando o pegou e começou a ler, viu que era uma história clichê, de um garoto bonito popular do ensino médio que implicava com a garota boa nos estudos por gostar dela, mas apesar de ser clichê não queria dizer que não era boa, como ela foi escrita Chin-kwa achou bem interessante.
E uma semana se passou e ele foi para o teste. Do lado de fora estava esperando com aquele mesmo sentimento que teve no seu primeiro teste para ser modelo, e nas outros eventos que fazia, aquele comum sentimento incomodo dentro de seu peito, mas quando chegava a hora, ele sempre esquecia.
“Chin-kwa ?” Perguntou um homem com a lista.
“Aqui.” Respondeu Chin-kwa.
“Chegou sua vez.” Disse o homem e o chamou para entrar.
“Finalmente.” Pensou Chin-kwa, idols famosos tinha privilégio, e dessa vez ele não teve a sorte de ser uns dos primeiros chamados e ficou um bom tempo esperando. Mas nesse tempo ele não ficou revisando o teste, ficou pensando em coisas descontraídas, pressão sobre o que iria fazer não ajudaria em nada.
Ele chegou e tinha câmeras posicionados para todos os ângulos, uma tela branca atrás e refletores parecido com seu primeiro teste, mas dessa vez era diferente, ele não posaria, mas sim teria que atuar.
E viu IUI ela era mais linda do que nas fotos, na verdade as fotos lhe faziam jus, e entediam o sentimento de Bae, ela transmitia algo de bom, e quando ela o cumprimentou, sentiu ainda mais esse sentimento.
“Prazer IUI.” Disse ela estendendo a mão e se curvando levemente.
“Chin-kwa.” Disse Chin-kwa fazendo o mesmo.
“Muito bem – Disse o Diretor – comecem da cena que se encontram.” Disse ela dando o número da página.
Chin-kwa colocou na pagina e viu que era uma cena bem difícil, não era qual quer uma, ele sentiu que não teve muita sorte; teria que defrontá-la, comum nesse tipo de personagem que ele estava fazendo o teste.
“Pronto... Ação.” Disse ele.
“Oi quatro olhos, está fazendo o que com esse monte de livro ? – Disse Chin-kwa se transformando, e sendo literalmente o personagem, arrogante, sínico e um perfeito idiota. Tá puxando ainda mais o saco dos professores ?” Perguntou.
“Isso não é da sua conta, me deixe em paz.” Disse IUI interpretando, indo bem também. Ela se moveu como fosse sair, mas Chin-kwa segura o braço dela a impedindo como dizia a cena para fazer, mas ele não precisava segurar realmente, ela só fez menção que sairia, que deixou IUI meio em choque, mas continuou.
“Eu não terminei garota idiota – Disse Chin-kwa olhando para o teste e atuando. Por sua culpa temos que ouvir “Sejam como Kyung-soon.” Você colocou um padrão em nossa sala que está sendo um incomodo para todos”
“Coloquei o padrão que todos os estudantes deveriam ter – Disse IUI o confrontando como estava escrito – se você quer continuar o burro como é, não é problema meu.” Disse IUI saindo do enquadro da câmera, e Chin-kwa como o personagem deveria ficar, fez uma cara de perplexo.
“Corta. Ficou Perfeita!” Disse o diretor extremamente animado. “Parabéns aos dois.” Disse o diretor orgulhoso.
E IUI chegou para Chin-kwa sorrindo e disse “Você foi muito bem, não parece que não tinha atuado antes.”
“Obrigado – Disse Chin-kwa agradecido pelo comentário.”
“Muito bem, acho que terminamos por hoje.” Disse o diretor alto e satisfeito, mas um homem veio até seu ouvido e falou alguma coisa.
“Não me importo, se quiser pode dirigir, mas já está decidido.” Disse o diretor se retirando.
“É, parece que iremos atuar juntos.” Disse IUI, mas Chin-kwa não entendeu nada.
“É, acho que sim.” Disse Chin-kwa dando um sorriso meio sem entender, ficou alguns minutos viajando, não tinha ideia de nada, que só depois pode perceber.
E três dias depois Kim sua empresária o liga feliz dizendo que ganhou o papel, e lhe dando os maiores elogios, mas acredita que a maioria desse elogios era para ela mesma que estava feliz. Fazer um modelo que estava em ascenção conseguir tão depressa um papel em um drama, fária sua carreira decolar.
Mas Chin-kwa não se importou, estava feliz por ela também, era uma ótima empresária, não tinha o que reclamar, e desejava a ela muito sucesso.
(Termosa coreanos usados: Oboji (pai.) eomeoni (Mãe.) Noona (Irmã “mais velha” ) Ajushi (Tio.).
(Nota do Autor: Foi interessante pesquisar sobre a Coreia e seus costume, como também a forma de tratamento. Quero trazer coisas de lá e adicionar na história para também que possam aprender mais sobre o país. Espero que tenham gostado.
Ah uma observação, sei que pode ter erros, mas só usa pessoa corrigir é um pouco difícil, então se alguém quiser ajudar na revisão, tendo nom entendimento do português, entre em contato.
Mas espero que não incomode muito aos leitores esses pequenos erros rs e possam aproveitar a história. )
(Eu percebi que pelo celular quando entra no meu blog não aparece a pagina com os capítulos, para quem está começando a ler poder achar os capítulos melhor irei disponibilizar aqui: clique.)
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Wagner e Amélia - Introdução
Hans Schulz (Lucas Bonvick)
Introdução:
Lucas foi mandado para uma família alemã que queria ter um filho, mas que não conseguiam, e Deus vendo o anseio deles por um filho, saberia que séria um lugar perfeito para Lucas, que teria o amor e o carinho que nunca teve com sua mãe e muito menos com seu padastro.
“Wagner, eu estou grávida.” Disse Amélia quando viu o teste explodindo de alegria, foram tantas tentativas, tanto dinheiro que até eles não tinham, ela não pode conter a felicidade em sua voz.
“Tem certeza ?” Perguntou Wagner, eles já tinham desistindo, os dois na noite anterior tinha combinado de parar de tentar, e agora ela dizendo isso, não podê acreditar.
“Sim, absoluta, olha o teste.” Disse Amélia.
“Como ?” Perguntou Wagner sem acreditar.
“Eu não sei – Respondeu Amélia, também achou estranho – eu tinha um exame de gravidez fechado, e decidi usar, e acabou dando positivo.” Disse ela e Wagner mudou de expressão.
“Amélia – Disse Wagner em um tom sério – pode ter falhado.” Não queria fazer ela perder a alegria de estar grávida, mas se ela aumenta-se esse sentimento séria pior, e não queria vê-la sofrer, já tinha muito.
“Não – Disse ela convicta – eu sei que estou grávida, eu sinto.” Disse ela e olhando para Wagner e vendo seu descrédito disse “Então vamos na farmácia agora e comprar um novo, melhor, três, sei que vão dar positivo.”
E eles foram e compraram três exames, voltaram para casa e Amélia fez questão de beber líquidos para ter vontade de urinar. Mas enquanto esperavam, Wagner não acreditava ser possível, depois do tanto que eles fizeram parar ter um filho, o trabalho, os médicos, ele não acreditava de uma noite para outra terem um filho da nada, achava que o exame deu errado.
E quando a vontade de Amélia de ir no banheiro chegou, ela fez os três exames juntos e os dois ficaram na sala juntos para ver qual séria o resultado, Amélia estava calma, e feliz, sábia o que daria, mas Wagner não, estava ansioso, queria saber o que daria, e quando deu positivo, ele sorriu.
“É um milagre.” Disse Wagner se levantando, a pegando nos braços e a levantando.
“Deus ouvi nossas orações.” Disse Amélia o beijando.
Quando Amélia contou para seus pais eles comemoraram com ela, Wagner por outro lado com seus pais, principalmente o seu pai ele não demonstrou qual quer reação, mas ele contou mais por obrigação do que por vontade de lhes dar uma notícia que o deixa feliz.
Amélia quando conheceu os pais de Wagner não acreditou que eram realmente o filho deles, era completamente diferente deles, que era frios e sem muitas emoções.
Amélia se preocupou muito com o quarto do bebê que viria e queria ele perfeito, então leu muitas revistas de montar o quarto de bebês, mas ela decidiu esperar, não sábia se seria um menino e uma menina.
E Amélia não tinha preferência, com sua luta para engravidar, só de ter um filho já seria muito grata e agradeceria, sendo menina ou menino.
Então guardou um pouco sua ansiedade, não buscaria coisas para o bebê sem saber o sexo, então foi para programas de primeiras mães, que mostrava as dificuldade de criar uma criança, fez um curso para os cuidados que deve ter com um recém nascido, até que o tempo para ver o bebê chegue, mas ele não podia negar, ela aprendeu muito.
E dois meses se passaram desde então e sua barriga cresceu, por ser uma mulher magra, era evidente a diferença, e ela a todos momento a acariava e falava com o bebê que estava crescendo em sua barriga, apesar de ser muito pequeno ainda para poder ouvir qual quer coisa, apesar na sua barriga; seu mundo ficava envolto dele, que mal dava atenção para Wagner, e quando conversavam ela falava que sentia ele crescendo dentro dela, e assuntos que ficava em volta dele.
“Se está assim quando ela não nasceu, quero nem pensar quando nascer.” Falou Wagner desabafando, mas Amélia não pareceu ter ouvido por estar olhando para sua barriga e a massageando com óleo, que fez Wagner ter certeza que séria assim.
Amélia sábia que não era o ideal fazer o exame em dois meses para saber o sexo do bebê, mas ela estava tão ansiosa, tão ansiosa, que ela não pode esperar mais, e foi com Wagner no médico para ver se dava para saber.
“Então doutor, qual é o sexo ?” Perguntou Amélia ansiosa pela resposta.
“Não tem como ver, o feto não se desenvolveu o bastante.” Respondeu, e Amélia fez uma cara de desolação que Wagner não aguentou, mas não tinha o que ele fazer, só afagou seu cabelo e falou:
“Só mais dois meses, e vamos saber. Vai passar rápido.” Disse Wagner, tentando animá-lá, mas que não conseguiu muito.
“Tem um método de saber o sexo, por sangue, que é noventa e nove por cento de certeza de saberem o sexo.” Disse o médico, e Amélia se animou e voltou a sorrir, mas ele não tinha terminado “Porem custa caro.” Disse por final.
“Quanto doutor ?” Perguntou Wagner.
E quando o doutor respondeu, Amélie e Wagner começaram a rir, e ele ficou sem entender nada.
“Por que estão rindo ?” Perguntou.
“Por nada. Por favor, nos indique um colega seu dessa área para podermos nos consultar.” Respondeu Wagner, com sua animação renovada, como a de Amélia, que o preocupava estar tão triste.
Os dois tinham gastado tanto dinheiro em tratamento para Amélia engravidar, que o preço que ele disse que séria para fazer o exame para saberem qual séria o sexo do bebê, não pareceu ser nada.
E entraram em contato com o doutor que o médico deles indicaram, e marcaram o exame para o dia seguinte mesmo.
Amélia estava tão ansiosa para que o amanhã chega-se que não conseguiu dormir, e que fez Wagner perder seu sono também, mas ele fingiu que estava dormindo, porque se pergunta-se o porque dela estar acordada, Amélia iria começar a falar que estava ansiosa e depois do bebê, e ele já ouviu tanto, que preferia passar a noite acordado.
Wagner acordou e viu Amélia dormindo como um anjo, era linda, cabelo castanho que mostra o rastro de quando era loiro quando mais jovem, sua pele branca e lábios rosados, não faz parecer outra coisa além de um anjo, e a vendo assim, percebia o quanto a amava.
E Wagner percebeu que faz tempo desde que olhou para ela desse jeito, tanta coisas andava acontecendo, a luta deles para ela engravidar, ele tendo que fazer horas extras no trabalho, e pegar de seus colegas, por que o ele via que o dinheiro só sai e não entrava, e isso o matava, e não querendo deixar Amélia mais aflita como estava, ele escondia dela e dizia que estava tudo bem, como ele nunca foi de mentir e um homem sincero, ela acreditou, mas naquela situação ele sábia que devia, por que a verdade só pioraria as coisas para ele; preferia carregar tudo em seus ombros, do que ver Amélia sofrendo.
Olhou para o relógio e faltava meia hora, tinha que acorda-lá apesar de não querer, tocou em seu ombro e delicadamente a acordou; e Amélia fechou os olhos e abriu lentamente, mas Wagner não precisou dizer nada, ela abriu os olhos e disse:
“O médico!”
“Calma – Disse Wagner sorrindo – temos meia hora, não estamos atrásados.”
“Meia hora !? – Disse exaltada – E tu acha que temos tempo, levo isso para me arrumar.” Disse Amélia se levantando e indo para o banheiro.
“Cuidado com o bebê, não importa ficar um pouco desarrumada.” Disse.
“Você está certo.” E ela riu divertidamente, que deixou Wagner confuso.
“Do que está rindo ?” Perguntou.
“É que faz tempo que você foi tão fofo assim.” Respondeu Amélia, lhe dando um sorriso fofo e Wagner pensou ‘Fazia tempo que você não me dava esse olhar.’
Eles se arrumaram e foram para o médico, quando chegaram, tiveram que esperar um pouco e Amélia não conseguia esconder de Wagner, estava ansiosa, apesar de não demonstrar.
“Fique calma, ainda teremos que esperar uma semana até o exame chegar em casa.” Disse Wagner.
“Não estou ansiosa.” Disse Amélia mentindo.
E fizeram o exame, recolheram o sangue de Amélia e o médico disse que o exame quando estiver pronto em torno de uma semana chegaria na casa deles.
Para Wagner foi mais uma semana, mas para Amélia uma eternidade, depois que passou cinco dias ela começou a prestar atenção quando os correios chegavam, achando que era seu exame, mas sempre se decepcionava, mas quando deu uma semana certa, e o carteiro chegou na casa deles, ela não esperou para ele colocar as cartas na caixa, foi pegar o exame pessoalmente, e entrou direto para casa ver se naquelas cartas, uma era o exame; e trocando as cartas uma da outra ansiosa, ela viu que tinha chegado.
Entrou em casa ansiosa e fechou a porta de qual quer jeito, abriu a carta e começou a lê-la, leu ela cuidadosamente, mas quando viu que era parte técnica pulou para aonde interessava e viu a sigla (Y) e ao lado escrito sexo masculino.
“Vai ser um menino!” Disse Amélia alto e alegre.
Ela não conseguiu segurar a empolgação, devia esperar Wagner chegar para lhe dar a noticia, mas estava tão feliz e sabendo como ele ficaria, que não pensou duas vezes, pegou o telefone e ligou para ele.
“Wagner ?” Perguntou Amélia para ter certeza se era ele.
“Sou eu querida.” Responder Wagner.
“O exame chegou.” Disse ela não tentando mostrar tanta empolgação.
“E ?”
“Vai ser um menino!” Mas não conseguiu quando ele fez a pergunta.
“Um garotinho ?” Pediu a confirmação feliz.
“Sim, vai ser um menininho.” Confirmou Amélia.
E depois desse dia, ela voltou ao normal, mas não deixando de ficar empolgada e colocando a mão na massa, que deu um pouco de dor de cabeça em Wagner.
Amélia começou a comprar as roupinhas, as mamadeiras e outros produtos que ele precisaria, Wagner acha que mais do que ele precisaria.
Mas a dor de cabeça de Wagner veio quando Amélia comprou a tinta e quis pintar o quarto, sábia que a tinta podia fazer mal a ela e ao bebê, então ele disse que pintaria, mas Amélia não é uma mulher que da o braço a torcer, então ele comprou uma mascara para ela de pintor.
“O que é isso ?” Perguntou Amélia quando Wagner lhe entregou uma mascara estranha, não simples, mas de pintor profissional.
“É pra você poder pintar o quarto sua teimosa.” Respondeu Wagner, Amélia riu divertida.
“Eu te amo.” Disse para Wagner.
“Também te amo, agora toma cuidado – Disse. Agora tenho que ir trabalhar.”
E quando Wagner achou que suas preocupações tinha acabado, quando Amélia teve a ideia de montar o berço, achou que nada aconteceria, mas aí ela se machuca.
“Amor, por favor, vamos montar juntos quando eu chegar em casa.” Disse Wagner quando ligou para saber como estava indo.
“Acho melhor mesmo, não tá saindo muito certo.” Disse Amélia e de preocupação Wagner sorriu divertido.
Quando Hans nasceu Wagner não podia estar mais nervoso, sua criação não o fez demonstrar, ficou ao lado dela para lhe dar força, e quando Hans nasceu, ele não podia ficar mais feliz, mas algo o incomodou, não no primeiro momento mais depois, quando Amélia estava na sala de pós parto com Hans no colo.
“Ele não é lindo ?” Perguntou Amélia.
“Sim, maravilhoso.” Respondeu Wagner, mas algo em sua voz não estava certa.
“O que foi ?” Perguntou Amélia, tinha algo o incomodando e ela percebeu isso.
“O cabelo dele é preto.” Respondeu Wagner.
“O cabelo dele é lindo.” Retrucou Amélia, mas ela não se deparou com esse comentário somente por Wagner.
A família de Amélia e de Wagner, todos tinham cabelo loiro, e Hans ter nascido com o cabelo preto não era algo normal, que alguns amigos de Amélia quando a visitaram fez o mesmo comentários, alguns maliciosos, mas os olhos azuis de Hans, que puxaram da tonalidade dela, fez desaparecer essa desconfiança e também os traços que puxou dos dois; Hans pegou os olhos da mãe, os lábios de Wagner, e o nariz do pai de Wagner.
Mas o pai de Wagner quando o viu não percebeu isso, mas não fez nenhum comentário, mas sábia que ele diria o mesmo que Wagner “O cabelo dele é preto.”.
O mesmo aconteceu com os pais de Amélia quando foram lhe visitar para ver o neto deles, seu pai comentou.
“O cabelo dele é preto.” Disse achando incomum, mas não num tom ruim, mas sim de curiosidade.
“O cabelo dele é lindo.” Disse a mãe de Amélia, que fez ela sorrir e pensar ‘Somos realmente mãe e filha.’.
Mas diferente dos pais de Wagner, os pais de Amélia foram muito mais próximos, pegaram o bebê e ficaram brincando com ele, apesar de Hans não querendo sair do cola da mãe, e Amélia tendo que ficar do lado dele segurando sua mão, assim ele ficava mais calmo e não chorava.
“Mas que menininho mais chorão, não vamos te roubar de sua mãe.” Disse a mãe de Amélia Magda.
“Mas bem que você gostaria.” Disse o pai de Amélia Klaus. Que sempre brincava com o significado de seu nome com Amélia, que teve a maior vitória ao tela.
Hans nasceu numa família cheia de amor, o que em sua vida passada nunca teve; como uma mãe para lhe cuidar; um pai para lhe suprimir as necessidades; avôs...
Mas como Deus não podia interferir no plano desse mundo, quando Hans fez quatro anos, Amélia ficou gravida novamente, e de uma menina, as coisas começaram a mudar, quando era tudo sobre ele, atenção e cuidados, agora era para sua irmã Analise.
Quando os avôs maternos de Hans trouxeram ele de volta para casa, por que naqueles dias seu pai tinha deixado com eles para poder ficar com Amélia na hora do parto, ele viu sua irmãzinha, que era linda; tinha puxado tudo de sua mãe, olhos, boca rosada, o cabelo loiro dela quando mais joven, que Hans pode ver pelas fotos que sua avó lhe mostrou.
“Vem ver sua irmãzinha Hans.” Disse Amélia para Hans, que vacilava para ir. “Ela não morde.” Disse sorrindo.
Hans tomou coragem e foi ver a irmã que tinha que acabado de nascer, subiu no sofá e ficou encostado no ombro de sua mãe, ao pequeno choque, Analise abriu levemente os olhos.
“Ela tem os mesmos olhos que você.” Disse Amélia para Hans, que eram os mesmo olhos dela.
“O cabelo dela é loiro.” Disse Klaus.
“Sim – Disse Wagner orgulhoso. Uma perfeita alemã.” E não séria a primeira vez que Hans ouviria essa frase.
(Nota do Autor: Esse é o fim da introdução da nova vida de Lucas, agora Hans. Nessa introdução eu poderia explorar algumas coisas a mais da infância de Hans, mas irei fazer isso no decorrer da história, quando Hans tem dezesseis anos, com alguns pequenos feedbacks para entenderem algumas questão dele.
Eu me aventurando nesse mundo alemão pude aprender muitas coisas, coisas fora do convencional que buscando sem interesse podemos encontrar.
Mas uma coisa, as histórias dos outros personagens não será escolar, já serão adultos e já formados, que mostrara um pouco da realidade de um adulto, e a busca de seu caminho, como de si mesmo nesse mundo.
Mas para a história de Hans é muito importante começar por essa fase da vida, e vocês também irão gostar de saber como funcionada a vida escolar de um estudante alemão, minha pesquisa sobre esse assunto foi muito interessante.)
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Um Novo Começo - Prólogo 4
Luana Castro
Luana - Luna – era do estado de SP, tinha terminado seu estudos e não sábia o que queria fazer, se faria faculdade ou não, só queria aproveitar sua juventude com seus amigos e namorado que ela amava e não poderia estar mais feliz.
E na casa com uma amiga um garoto de uma cidade vizinha que ela não conhecia, mas tinha no facebook, enviou uma mensagem para ela pedindo núdes, ela ao ver a mensagem riu e mostrou para sua amiga ao lado.
“Olha que esse garoto me enviou.” Disse ela com um sorriso divertido.
“Deixa eu ver – Disse Carla e quando olhou caiu na gargalhada. Que garoto escroto.” Comentou sua amiga.
“Vamos zuar com ele ?” Perguntou Luana e sua amiga concordou e começou a desgastar o cara dizendo que não enviaria, que ele deveria enviar primeiro, e ele enviou, elas viram e começar a rir e esqueceram o garoto o bloqueando.
Mas Luana se esqueceu de ter apagado a conversa, e seu namorado que tinha a senha de seu facebook olhou a conversa e explodiu de ciúmes.
E ele foi tirar satisfações pessoalmente, foi para casa dela sem avisar ou enviar uma mensagem, quando Luana viu que era ele ficou feliz, ele sempre avisava, gostou da surpresa.
“Oi amor.” Disse Luana quando abriu a porta sorrindo indo o abraçar.
“Amor é o caralho sua vagabunda.” Disse para Luana que se afastou.
“Por que você está falando assim comigo ?” Perguntou Luana que mudou sua feição rapidamente e antes dele responder, ele entrou e trancou a porta.
“Por que ?” Refez a pergunta ele, achando que ela estava se fazendo de idiota, e o deixando mais irritado ainda “Eu vi sua conversa no face sua piranha, puta safada.” Respondeu.
“Que conversa ? não estou entendendo.” Disse ela, ele veio de uma maneira tão bruta, que ela não teve tempo para pensar, não conseguindo associar as coisas.
“Foda-se sua vagabunda, acabou, nunca mais olha na minha cara, piranha, filha da puta.” Respondeu ele saindo da casa dela batendo a porta que os vizinhos interior deve ter ouvido.
Até que ela sem chão magoada pelas palavras do namorada que amava, foi para seu quarto chorar e se perguntando o porquê.
Até que ela lembrou da conversa do garoto que enviou a mensagem, que a fez parar de chorar.
Tinha sido só uma brincadeira e ela não tinha enviado nada, se explica-se para ele entenderia, sábia disso, mas sábia que se fosse na casa dele como ele estava, só seria pior, então decidiu ligar para explicar a situação, mas antes limpou as suas lágrimas.
Quando ligou uma, duas, três vezes, até chegar ao ponto de não der mais para fazer ligações, Luana desistiu, ele desligava o telefone, estava bravo, devia esperar por isso, mas achou que sua insistência seria correspondida; então entrou no whatsapp, mas ele tinha a bloqueado, mas achou que ele só tinha tirado a foto porquê estava bravo, ele fazia isso quando os dois “brigavam.” Mas quando enviou a mensagem, ela não chegou.
Então foi no facebook dele, usaria todos os meios, mas ele a bloqueou e desfez a amizade, como o relacionamento sério.
Então decidiu ligar para sua melhor amiga, a Carla, que estava com ela nessa situação.
“Oi.” Disse ela.
“Eu preciso de sua ajuda.” Disse Luana.
“Com o quê ? O que aconteceu Luana ?” Perguntou ela por final, as duas eram muito amigas para saberem que algo estava errado uma com a outra.
E Luana contou o que aconteceu.
“Mas que idiota, era só uma brincadeira.” Disse Carla.
“Eu sei, mas ele não entendeu dessa forma. Eu não sei o que fazer.” Desabafou Luana.
“Fique calma, ele deve estar com o sangue quente ainda, dá um tempo para ele se acalmar, e depois a gente vê o que tu faz, tá ok ?” Perguntou Carla.
“Ok. Obrigado Carla.” Agradeceu Luana a sua amiga.
E Luana fez o que Carla a aconselhou, deu um tempo para ele e depois tentou entrar em contato de novo, por meios de amigos, mas ele se recusava de falar com ela, mas seus amigos a questionavam depois de Júlio falar que ela tava trocando nudes com outro garoto, ela contou a história para eles... mas parecia que não acreditaram muito e ficaram desconfiados.
Por terem amigos incomuns de vez em quando se encontravam, e numa dessas vezes por ela querer ver ele, Júlio lhe deu um olhar, que ela não teve coragem de se aproximar, e ela percebeu que tudo que tinha entre eles tinha acabado com aquele olhar.
Mas as coisas não acabaram por aí, Júlio espalhou para todos os seus amigos e que acabou caindo nos ouvidos de seus amigos o que ela fez, seus amigos não acreditaram, conhecia Luana, mas os que não, esse boato começou a correr solto, e ele não conseguiu mais aguentar.
Parou de comer e sair, principalmente quando ela fez um pedido de ajuda, mas nenhum amigo dela não deu ouvidos:
“Gente, estou mal.”
Mas nenhum lhe deu ouvidos, ela era uma garota tão alegre e feliz, que eles não conseguiam ver de outra forma e não viram como ela realmente estava, nem mesmo sua melhor amiga.
Não conseguindo suportar ficar acordado ele comprou remédios sem receitas, calmantes, e ficava a maioria do tempo dormindo e quando acordava, ficava olhando para a foto dele, com a angústia cada vez mais crescendo, até que um dia ele não aguentou mais, não conseguia suportar tudo que estava acontecendo dentro dela.
Os remédios apesar de fazer ela dormir, ela uma hora acordava, e ela tomava tantos que cada vez mais os efeitos dimínuiam.
Então ela foi até o quarto de seus pais, subiu encima do armário e pegou a corda que seu pai guardava lá pela mudança que fizeram, voltou para seu quarto, prendeu a corda no teto, e subiu na cadeira.
Seus olhos começaram a fica humídos e depois a chorar, chorar muito, que fazia até ela gorfar, mas disse para si:
“Eu tenho, eu tenho que pular.”
Até que em seu último suspiro de vida, tomando toda coragem que tinha, Luana pulou.
(Nota do Autor: Em devo ter mencionado em algum texto que faria cinco prólogos, mas vi que não teria história para tanto, então decidi finalizar em quatro prólogos, que na minha opinião acho o ideal, porquê nessas quatros personagens poderia explorar muito do mundo lá de fora.)
#web novel#depressão#suiciodio#relacionamento#historia original#original#medicamentos#baseado em fatos reais
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Um Novo Começo - Prólogo 3
Lucas Bonvick
Lucas é de uma favela do rio de janeiro, mas seu nascimento em tal lugar não condiz nada com sua aparência; cabelos longos e negros, olhos castanhos escuros e pele branca o diferenciava de todos de onde morava, e sofria por isso.
Sua mãe era de uma família rica, mas seu envolvimento com as drogas fez ela ser expulsa de casa pelos seus avôs que não aguentavam mais de ter seu dinheiro roubada e coisas de suas casas vendidas para ela usar com droga.
Lucas não sabe se seus avós sabe de sua existência, pós ela foi expulsa quando não sábia que estava gravida, e seu pai que usava que nem ela se desfez totalmente dela quando soube, mas diferente de sua mãe, ele era forte e não deixava a droga lhe consumir, sendo a única terminada na rua sua mãe.
Sua mãe mesmo estando na rua era muito bonita para aquele lugar, mesmo do jeito que estava, então encontrou um homem para viver juntos e tirar ela da rua, mas para a infelicidade de Lucas era dá mesma laia dela, fazendo sua infância sendo terrível de brigas, espancamentos e dias sem comer.
Sua mãe se vendia para traficantes para conseguir drogas e seu padrasto arrumava traficantes para a vender para ter o que se consumir.
Lucas nunca soube o que era um pai e uma mãe pós viveu sozinho, sobrevivendo de restos e da pena dos outros que o via.
Mas cada vez que ele crescia sua necessidade por alimentos aumentava e a crise tinha batido em seu país, que fez a pena dos seus vizinhos deixar de existir, então ele batia porta em porta para conseguir comida.
Ele não sábia o que era orgulho ou dignadade, nunca conheceu essas dois coisas, só sábia do pior do mundo, por isso não se importava das humilhações que sua mãe fazia ele ter, sendo reconhecida como puta do pó; das surras que as crianças do seu bairro lhes dava por se parecer com gente da novela, por que queriam ver se um riquinho – seu apelido – sangrava ou se arranhava.
“O que você quer ?” Perguntou a mulher gorda que abriu a porta.
“Um pouco de comida, se você poder me dar.” Respondeu Lucas com os olhos baixos. Sempre olha para o chão, não conseguia encarar as pessoas nos olhos.
“Tudo bem, eu te dou, pode entrar.” Disse ela, e Lucas se sentiu alíviado.
A fome que sentia por dois dias, sobrevivendo de restos que tinha de sua casa, e das poucas coisas que podia fazer o estava o matando, nem o pouco que ele conseguia dava para uma refeição.
“Pode se sentar, que vou preparar algo pra ti.” Disse ela e Lucas se sentou obedientemente, ansioso pela refeição.
“Tudo bem.” Disse depois de se sentar.
E ela lhe fez um avo frito com feijão e arroz, quando viu o prato, sua boca começou a salivar e engolir.
Fazia semanas que não comia um ovo, na verdade talvez até um mês. O que ele comia nessas duas semanas era arroz velho ou queimado dependendo do dia, e um prato daqueles despertou seu apetite.
“Pode comer.” Disse ela quando colocou o prato em sua frente, por Lucas não fez reação nenhuma que iria.
Ele tinha aprendido que qual quer coisa que você faça, até um menor movimento ou olhar podia acarretar em uma surra pelo seu padrasto, como na rua também.
“Obrigado.” Agradeceu Lucas e começou a devorar.
Ele não foi educado, então comia que nem seu padrasto com a mão fechada em forma de punho, com o garvo sempre na horizontal e com a boca aberta; sua fome era tão grande que comia engolindo a comida sem mesmo antes de mastigar, fazendo seu peito doer, mas mesmo com a dor de não ter mastigado o alimento direito, ele não parou.
Quando terminou ele teve que ficar parado e respirar, não tinha parado de comer nem se quer por um minuto, mal respirando entre as garfadas, precisava de um tempo para recuperar o folego; devia ter terminado a comida em menos de cinco minutos, tinha comido muito rápido.
E enquanto ele recuperava o fôlego, a dona da casa foi até a geladeira e pegou um copo de suco para ele, colocando na mesa.
“Deve estar com sede, depois de comer daquele jeito.” Disse para Lucas.
“Sim, muito obrigado.” Disse Lucas, e estava, mas mais do que cede, ele ficou com vontade por ser suco, fazia anos que ele não tomava.
A primeira vez foi na escola quando tinha cinco anos, depois que saiu por não poderem arcar com os matérias nunca mais.
Ele não podia tomar suco em casa, era de seu padrasto e nem podia olhar enquanto ele estava tomando senão levava uma surra, vivia em constante medo, e aprendeu a não sentir desejo por nada que tinha em casa.
Quando ele terminou o suco deu aquele suspiro de alívio e satisfação, principalmente de satisfação.
“Muito obrigado pela comida.” Disse Lucas e quando se virou.
“Aonde pensa que vai ?” Perguntou ela.
“Para casa.” Respondeu Lucas sem entender.
“Você achou que essa comida foi de graça ?” Perguntou ela, e quando Lucas pensou na possibilidade de pagar pela comida entrou em pânico, não tinha dinheiro, o que ele faria ?
“Mas eu não tenho dinheiro senhora.” Respondeu ele com uma voz e olhar de medo.
“Existe outras forma de pagamento.” Disse a senhora e Lucas ficou mais aliviado, talvez ela quisesse que ele fizesse algo para ela, ajuda-se com alguma coisa, e isso o fez se sentir melhor, poderia sempre ter um prato de comida se for assim.
“Tudo bem, o que quer ?” Perguntou Lucas.
“Você.” Respondeu, e Lucas ficou em transe, o que ela queria dizer com ele ? Não tinha palavras para falar e nem o que pensar sobre isso, só abaixou a cabeça olhando para o nada, com sua mente em outro lugar.
Ela pegou em sua mão e o levou para o quarto. Tirou sua camisa de regata velha e despotada, ele não tinha coragem de olhar para ela; tirou seu short velho e sujo, e se sentiu despido e frágil.
Ela abaixou sua cueca e o começou a o chupar enquanto ela se tocava por de baixo do vestido.
Quando terminou mandou ele se deitar e ele se deitou, apesar de seu corpo estar vivo ela estava morto.
Enquanto ela o usava, sua mãe pareceu em sua cabeça, então ele começou a entender.
“Se você quiser o que comer de novo, e só vir aqui.” Disse ela quando terminou.
Lucas não respondeu, só pegou sua roupa, se vestiu e foi para casa. Se deitou no colchonete velho e furado que era sua cama encolhido e adormeceu.
Quando a fome bateu novamente como aconteceria, ele foi até ela novamente, e conseguiu a comida que queria.
E os boatos começaram a rondar o seu bairro, e Lucas percebeu isso quando os garotos de sua rua começaram a zoar ele como “Come velha.” Mas ele não se importava, fazia isso para sobreviver, por que do contrário o que encontraria séria a morte por inanição ou doenças que ele é sempre sujeito, e se alimentando como estava apesar de como, se precavia contra isso.
Por várias vezes quando criança foi internado por febre, ou quando mais crescido, chegando perto da morte por várias vezes pelas condições que ele vivia, teve crise de renite grave quando criança que quase morreu por sua garganta fechar.
Mas um dia quando ele chegou na casa dela, ela não estava mas sim sua filha, que quando abriu a porta o olhou com um olhar de ódio.
“Entra.” Disse ela quando Lucas se virou para ir embora, mas ele era tão manipulável que não conseguia responder ou ignorar uma ordem, assim que ele se manteve vivo até aquele momento, e ele entrou.
“Você não sente nojo de transar com aquela velha ?” Perguntou Marcia quando trancou a porta, estava falando da mãe dela, e Lucas não teve coragem de responder.
“Virou mudo agora garoto, me responde.” Disse ela com raiva, mas Lucas não conseguia, tinha medo do que poderia vir da resposta, mas sim ele sentia.
“Senta ai droga, parece um poste em pê desse jeito, me dá raiva.” Disse ela e Lucas sentou no mesmo instante com a cabeça levemente abaixada.
“Você é o que, um cachorro que obedece tudo que a pessoa fala ?” Perguntou ela e ele não respondeu.
“Já transou com uma garota sem ser com ela ?” Perguntou ela novamente, ela mandou ele responder e ele respondeu.
“Não.”
“Quer sentir um gosto de uma buceta nova ?” Perguntou ela, e ele não estava acreditando no que estava passando. A única coisa que ele queria era sumir dali, e sair dessa situação constrangedora.
Lucas tinha medo de Márcia, ela era namorado de um traficante e o traía constantemente, e quando um garoto se recusava de ficar com ela, ela arrumava uma cilada pra ele falando com o namorado que ele tentou a beijar ou que a forçou. e ele o matava.
“Venha aqui.” Disse ela mas não esperou ele ir, puxou ele pela sua camisa e o levou para casa e o mandou se sentar.
Sábia que se recusa-se morreria, e sábia que se o namorado dela soube-se os dois morreriam, de qual quer jeito, sua vida estava em jogo e qual quer das duas opções ele morreria.
“Já beijou uma garota ?” Perguntou ela
“Não.” Respondeu Lucas.
Então ela sentou em seu colo, colocou seus braços envolta de seu pescoço e começou a beijar ele, e a primeira vez depois de tudo que ele passou na vida, sentiu que não estava sendo usado. E cada vez que o beijo ficava mais intenso ela começou a mexer o quadril e esfregar sua virilha em seu pênis, e foi a primeira que ele ficou com desejo.
E ela tirou sua roupa e ele ajudou. Lucas se deitou na cama e ela subiu encima dele e o beijou intensamente.
Ela escondeu o rosto em seu ombro e ele pode sentir o cheiro de seu perfume que era muito suave e fresco, e colocou seu pênis dentro dela e ela estava molhada e não era como os garotos falavam dela em sua rua, e não como sua mãe.
Márcia começou a se mexer e ela não contendo seu desejo colocou a mão em sua bunda e a apertou contra ele.
“O que achou ?” Perguntou ela se levantando, e quando ele ia responder, ela lhe deu um tapa forte no rosto que o deixou espantando e sem ação – paralisado. “Eu perguntei o que achou seu lixo.” Disse ela com raiva e colocou suas duas mãos em seu pescoço e começou a engasga-lo.
“Me chupe.” Disse ela e Lucas não entendeu, não conseguia entender nada.
Então ela foi para cima dele e colocou sua vagina em sua boca e mandou chupar, e ele obedeceu se sentindo o pior lixo desse mundo, se sentindo pior do que com a mãe de Márcia que o usava; pós quando estava com ela estava morto, com Márcia ele sentiu desejo e um pouco do gosto da vida, mas ela mostrou o que ele era.
Quando fez ela ficar satisfeita ela o mandou embora, e ele foi.
Quando chegou em casa, foi no esconderijo de seu padrasto aonde tinha cocaína.
Ele tinha virado traficante para poder manter seu vício e enganava os viciados que eram dependentes e ficavam na mão dele, vendendo ao dobro ou triplo do preço, e pegava alguns para ele usar e vender para ter mais lucro.
Lucas abriu os papelote e começou a cheirar. Não aguentava mais essa vida, não aguentava mais passar por isso.
Enquanto ele cheirava seu nariz começou a sangrar, mas ele parou, não queria, não se importava se morreria, não se importava se seu padrasto o espancaria, só queria morrer, pós não aguentava mais, não conseguia mais viver depois disso, foi o seu límite.
E Lucas de tanto cheirar caiu no chão tendo convulsões e em seguida morrendo de overdose.
(Nota do autor: Esse prólogo foi muito difícil para mim escrever. Queria passar a realidade daqueles que vivem e tem parentes usuários de drogas, de como uma pessoa se sente sendo abusada sexualmente.
Não é qual quer um que Deus olharia e daria uma chance, e para os outros dois últimos prólogos vai ser igualmente difícil para mim escrever.
Espero que aqueles que passaram por uma dessas situações possa se encontrar com o personagem, e apesar de não terem uma chance de uma segunda vida, que consigam encontrar a felicidade apesar do sofrimento que passaram ou que passam. Nunca desistam,e se desistirem, ninguém terá o direito de te julgar.)
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Um Novo Começo - Prólogo 2
Aline Yokoanata
Aline vinha de uma família rica de SP, seu pai Ari Yokoanata era advogado de casos grandes e sua mãe era uma dona de casa, mas era diferente de outras famílias ricas, sempre estavam presentes, sempre amorosos e valorizavam a família acima do dinheiro.
Mas esse foco na família nunca foi um empecilho para seu pai ou fez ele ser menos sucedido em sua carreira.
Claro ás vezes ele tinha que se focar no trabalho um pouco mais, por que era sua obrigação e sendo casos grandes, ele tenha que se dedicar, mas mesmo assim nesses casos sempre tinha tempo para jantar com a família.
E quando viu que Aline estava crescendo e perdendo algumas coisas decidiu mudar seu escritório para casa, e trazendo sua equipe junto com ele.
Para Aline não podia ser melhor decisão tomada de seu pai, toda equipe de seu pai gostava de Aline e brincavam juntos com ela – principalmente Alana – e lhe dava atenção, o único que ela não gostou muito por algum tempo foi Luan, ele tinha olhos assustadores e negros, ela tinha medo dele.
Até que um dia Luan apareceu em sua casa para falar de um caso com seu pai, mas ele estava tomando banho, então ele ficou esperando na sala com Aline que estava fazendo seu dever de casa.
“Mãe, me ajuda aqui !?” Gritou alto para sua mãe que estava na cozinha com a cozinheira, ela adorava cozinhar.
“Qual questão tu não sabe ?” Perguntou Luan com uma voz normal, não com a séria que ela sempre falava com seu pai, Aline tremeu.
“De matemática, essa aqui.” Respondeu Aline cuidadosamente apontando pra questão no caderno.
“É simples, deixa eu te ajudar.” Disse ela normalmente, não com uma voz que fala com uma criança, mas que soava carinhosamente, o que era difícil Aline ver isso nele.
Ele a ajudou e ela não podia ter melhor professor. Aline se sentindo mais confortável pediu ajuda em outras questão, em até algumas que ela já sábia, desde pequena sábia como se aproximar de uma pessoa, e se tornarem mais amigas.
E ela viu que ele não era tão assustador assim, e fez questão de falar.
“Tu não é tão mal assim.” Disse quando terminarem.
“Mal ?” Perguntou ele sem entender, por Aline usar a palavra errada.
“Você me dava medo.” Respondeu Aline dando um sorriso e uma risada inocente.
“É... eu não me dou muito bem com crianças.” Admitiu Luan.
“É que você assusta um pouco.” Explicou Aline sorrindo e ele deu um sorriso sem graça pra ela
“Tu tem que sorrir mais, assim as pessoas não vão ficar assustadas contigo.” Disse para ele Aline.
A primeira paixão de Aline foi o primeiro garoto que ela se lembra de ver na vida, Eduardo. Os dois sempre ficavam juntos, brincavam e viviam na casa do outro. As suas mães se conheciam por morarem no mesmo condomínio, então o convívio dos dois eram constante.
Ela não percebeu tão rapidamente assim o que sentia sobre ele, esse sentimento despertou aos oito anos, e ela sábia que era amor pelos filmes e novelas que assistia, não era aquele sentimento de amizade ou de irmãos, apesar de as professores confundirem eles como, ou parentes por sempre estarem juntos; não era normal os dois com oito anos sempre estarem juntos, era grupo dos meninos e das meninas.
No mesmo período que ela percebeu sobre o que sentia sobre ele, ele começou a mudar, e ela não conseguia saber o porquê, por que até mesmo quando ele perguntava se fechava e não falava com ela, nesse período que ele começou a se afastar.
Mas ela não deixou essa mudança de Eduardo fazer afasta-lá dele, ou deixar de sentir esse sentindo que sentia por ele, mas algo mais intimo de suas conversas era difícil e ele não gostava. Se fala-se de seus pais, ele saia de perto ou brincava com algum brinquedo mudando de assunto, dizendo que queria brincar, e ela brincava com ele, mesmo sabendo que ele queria ficar sozinho, mas ela sábia que se afasta-se dele naquele momento, ou qual quer outro, se afastariam para sempre, e isso não deixaria.
Então ficava do seu lado como uma sombra, ou um anjo-da-guarda que sempre está do lado para ajudar com o que for preciso, pelo menos, foi o que sua mãe lhe contou sobre os anjos.
Quando ficou mais velho, Eduardo mudou, era o mesmo mas tinha mudado, era frio, era distante, mas tudo para as pessoas que o acabaram de conhecer achavam que fosse daquele jeito, que era sempre assim, mas ela sábia que não era, e queria saber o que tinha acontecido, e mesmo que nunca pudesse saber, estaria do seu lado... ela não conseguia deixar de amá-lo.
Querendo estar mais próximo dele, ela começou a fazer kendo na escola do avô do Eduardo quando soube que ele estava fazendo, só para ficar com ele.
Mas ela não tinha o físico perfeito para o kendo, pelo menos o perfil para as mulheres que praticam. Ela era magra, e delicada demais, mas quando ficou mais velha e querendo a chamar a atenção de Eduardo, começou a fazer academia, que a fez ganhar mais força e massa muscular, que seu desempenho pelo professor foi notado e todos dá classe, mas principalmente por aquele que ela queria mais que a nota-se, Eduardo.
“Está melhor.” Disse Eduardo para ela, é o primeiro elogio que recebeu dele, não era na realidade, mas para ela sim, e ela transbordou de alegria.
“Obrigada, treinei muito. Um dia chego até você.” Disse para Eduardo.
“Talvez, mas antes, tem que me derrotar, ou é melhor que eu, ou pior.” Disse Eduardo para ela.
“É um desafio ?” Perguntou Aline com um sorriso malicioso, mas ao mesmo tempo sedutor.
“Quem sabe.” Respondeu Eduardo, ela adorava esse jogos de palavra dele, deixava muita coisa aberta para ela poder imaginar depois, e a imaginação dela a levava para aonde ela sempre queria, os dois juntos.
Com seu corpo mudado, ficou mais bonita, e apesar de ocorrerem boatos dela e Eduardo estarem namorando - ainda no começo - ela sempre levava cantadas, principalmente por facebook, que a fez de parar de postar fotos e usar.
No seu coração não tinha mais espaço para ninguém além de Eduardo, mas ela que convenceu Eduardo de criar seu primeiro facebook.
“Eu não gosto.” Respondeu Eduardo.
“Mas tu tem que criar, como vai manter contatos com seus amigos depois ?” Perguntou Aline tentando o convencer.
“Eu tenho os números deles.” Respondeu Eduardo, uma coisa que ela gostava dele, e que não fazia sentir ciúmes.
Eduardo falava com todo muito, até com as garotas que o cantavam e pediam para ficar com ele, mas sempre recusava, e não cedia seu número, a não ser para amigas, que eram amigas de Aline também que sabia que ela gostava dele.
Aline nunca passou algo semelhante como Eduardo, de garotos virem até ela e pedir para ficar, nem números pediam e os que pediam eram amigos dela e de Eduardo. É que ela não sábia de como os garotos se sentiam intimidados pela sua beleza, e principalmente por Eduardo pelos boatos que estava rodando, mas na internet, coragem tinham de sobra.
“Sim, mas você pode ver eles postarem fotos, seguir paginas de kendo e entrar em grupos.” Disse Aline sobre coisas que talvez o fizesse criar, e Carlos a ajudou com isso, que fez ele ceder.
“Tudo bem, mas você que cria pra mim.” Disse Eduardo para Aline.
“Pode deixar.” Aline responde com um sorriso.
E Aline teve que criar na escola, pós desde que ele mudou, ele não gosta que ela vá em sua casa, e ela não consegue entender o porquê. Quando tentou um dia para uma matéria que ela queria ajudá, ele falou que não podia inventando uma desculpa, e dizendo que a ajudaria na casa dela, mas ela percebeu que estava o incomodando, e que parecia que sua cabeça estava em outro mundo, que a fazia ficar sem entender mais ainda. E não sabendo o que era, não poderia o ajudar, e sábia que se pergunta-se, só o afastaria mais.
“Agora sorria.” Disse Aline com o celular apostado para o rosto de Eduardo que estava escrevendo no caderno.
“O que ?” Perguntou, não ouvido e ela tirou a foto.
“Pronto, perfeito – Disse ela com um sorriso. Não ficou boa ?” Perguntou ela mostrando a foto para ele.
“Sim.” Respondeu, sem demonstrar muito interesse e voltando para seus cálculos.
Eduardo ficava dentro da sala fazendo cálculos avançado de matemática, até acima da série deles. Ela não sábia o por que, e quando perguntou, ele disse que gostava.
“Então vou colocar de perfil, mas tu também tem que tirar fotos com os amigos quando sair, pro pessoal querer visitar seu perfil.” Disse Aline.
“Tu sabe que não sou de foto, por que fica falando isso ?” Perguntou Eduardo.
“Eu sei, mas mesmo aqueles não chegados bate uma de vez em quando – Disse Aline. E não estou falando todo dia.” Explicou.
“Pode deixar Aline, vou ajudar ele nisso.” Disse Carlos e o ajudou.
Quando estavam no recreio, ou numa aula ao ar livre tiravam fotos. Todos sorria e fazendo poses e Eduardo sério, até que um amigo querendo que ele sorrisse ficou de joelhos na sua frente e fez uma careta e ele riu com o pessoal, a primeira foto que conseguiram com ele sorrindo, e todos comemoram.
Quando postaram as fotos em seu facebook, mesmo mal tenha criado, já tinha muitos amigos, que Aline fez questão de selecionar, garotas que ela não gostava recusava, tinha muitas curtidas e comentários.
“Olha aqui, quando você sorri as pessoas curtem mais. Então deixa de ser tão sério.” Disse Aline para Eduardo, e ele olhou e não disse nada, e sábia que não era um silêncio de incomodo ou desacordo, um silêncio infeliz. Mas pelo o que ? ‘Eu não entendo.’ Pensou Aline.
Mas Aline parou de pensar o porque, ela já tentou buscar muito essa resposta para poder ajudá-lo, fazê-lo sorrir e seus olhos brilharem de-novo, mas se ele não lhe conta-se nunca saberia, e sabe que nunca contaria.
Então percebendo que não poderia ajudar em sua tristeza, ela o tentaria fazer sorrir e ficar melhor. Não sabe o que se passa por dentro dele, o que faz ela ficar nesse estado de impotência sem poder ajuda, mas vai sempre estaria ao seu lado, com o que quiser que fosse, por ele ela faria tudo.
E foi para casa com essa pensamento, e tentando alimentar sua determinação que as vezes ficava fraca, mas perto dele, ela sempre tomava mais força.
“Por que você não se confessa logo pra ele ?” Perguntou Layne na hora do recreio, esse era o único momento que ela ficava longe de Eduardo “Todos shippam os dois, e são quase como namorados, oficializam isso logo.” Disse ela impaciente.
“Não é bem assim...” Respondeu Aline sem graça e incomodada por entrar nesse assunto.
“Como não é ?” Perguntou Layne, mas Aline se esquivou do assunto, e Layne respeitou, não depois de tentar insistir muito e perceber que ela não queria falar.
Um dia Eduardo estava mais estranho do que o comum, seu rosto estava palido, e seus olhos negros, mais pretos do que o comum, parecia que nelas não tinha mais vida.
“Então Aline, vai pra socíal na minha casa hoje ?” Perguntou Carlos.
“Foi mal, mas não vai dar pra mim.” Respondeu Aline, não tinha muito interesse nesses lugares.
“Como não, se seu namorado vai ?” Perguntou Carlos sorrindo.
“Que namorado ?” Perguntou Aline confusa, não sábia do que ele estava falando.
“O Edu pô, quem mais séria ?” Riu Carlos divertido.
Apesar de Aline negar e Eduardo do jeito dele sem responder, todos achavam que estavam namorando escondidos, e não importava quando Aline nega-se eles nunca acreditavam, mas também eles tinha motivos.
Sempre saiam da escola juntos e iam para a escola de kendo do avô de Eduardo, e apesar de ela falar que era para o kendo, eles não acreditavam, então ela parou de ficar negando, e começou também evitando o assunto.
“Ele vai ?” Perguntou Aline estranhando, Eduardo nunca iria para uma social “Tem certeza ?” Perguntou novamente não acreditando.
“Claro que tenho, eu falei com ele pessoalmente.” Respondeu Carlos achando divertido essa conversa estranha. “Vai, não é ?” Perguntou.
“Sim, vou.” Respondeu Aline, estava achando estranho isso, e sentiu um mal presentimento.
Quando chegou na festa Aline, viu Eduardo com seus amigos, com roupa social, diferente de seus amigos que estavam com roupas socíais normais, e que riam dele por isso, mas Aline também não conseguia ver ele vestido com outra roupa, era muito a cara dele.
E ficou o observando, bebendo, conversando e rindo, rindo de verdade, e fazendo até brincandeiras com seus amigos, e Aline que devia ficar feliz, desconfiou, desconfiou muito, ela devia ficar feliz, mas esse é uma mudança muito repentina e ficou o observando, estava realmente preocupada, um sentimento que vinha do fundo do seu peito, mas uma amiga de Aline chegou e começou puxar papo com ela, e ela deu atenção a amiga, mas sempre ficando de olho em Eduardo, mas num breve momento ela desapareceu.
“Aonde está o Edu ?” Perguntou Aline para os amigos dele.
“Foi no banheiro – Respondeu Alejandro – Por que, quer matar a saudade agora ?” Perguntou e todos riram.
Mas ela não deu muita atenção pra ele, e foi no banheiro, e esperou ele do lado de fora, mas ele não saia, e ficou preocupada, até que um garoto que ela não conhecia entrou no banheiro, e viu que estava vazio.
“Aonde ele está ?” Pensou dentro de si preocupada, e começou a ficar inquieta.
Desceu correndo para a portaria e perguntou sobre Eduardo para o porteiro, o porteiro disse que não o conhecia, então ela o descreveu para ele, com a explicação de ser oriental, cabelo preto e liso, não o ajudou muito, mas quando ela lhe disse que estava usando terno, ele lembrou na hora e respondeu:
“Eu só vi ele entrando, não saiu, e eu não sai daqui desde então.” Respondeu o porteiro.
Se ele não saiu, não está no banheiro, ficou parada sem saber aonde procurar, depois de ficar parada por alguns minutos pensou no terraço “Não é possível, ele não faria isso.”
Mas quando ela entrou no elevador, se lembrou de como ele estava na sala de aula, de seus olhos e sua cara pálida; como ele estava na festa sorrindo, brincando, algo que como ele é hoje nunca faria.
E quando o elevador levou para o último andar, ela correu para a porta que levava até o terraço e subiu correndo os dois lances de escadas, e quando abriu a porta, um vento forte se bateu contra ela que fez seu cabelo esvoaçar em frente de seu rosto, e ela viu parada em transe; Eduardo na beira do terraço, virando um o copo de Whisky e olhando para baixo soltando algumas palavras...
“Não!” Gritou Aline para Eduardo quando viu que ele estava prestes a fazer, mas foi tarde demais, e seu corpo foi se jogando para frente lentamente, e ela correu para ele com toda sua força, com toda energia que tinha em seu corpo, como se fosse a última vez que poderia fazer isso.
“Por favor, não.” Disse ela com lágrimas escorrendo dos seus olhos, e o abraçando pelas costas de Eduardo quando seus pês deixou de tocar o terraço. E juntos, como nunca ficaram antes, caíram, e em nenhum momento Aline o largou, sábia que estava acontecendo, sábia que estava para morrer, mas deu o abraço que ela sempre quis dar em Eduardo.
(Nota do Autor: Esse prólogo tem ligação com o anterior, por que esses dois personagens foram tirados de outra obra que eu estava escrevendo, e pedindo a opinião de um amigo que entende de literaturá - clássica - ele discordou de alguns aspectos, pós era um obra que continha sexo explícito e mortes rs (que tive expiração por um mangá quando li aos quinze anos, e me lembrando dele e do trabalho que fiz abri o computador e corrigi, e perguntei a meu amigo o que ela achava.)
E disse que séria muito melhor sem eles, ouvindo sua opinião eu concordei, e me veio a inspiração para Um Novo Começo, que não terá esses aspectos... quem sabe, pelo menos não tão cedo rs.)
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Um Novo Começo - Prologo 1
Introdução:
Essa é uma história sobre jovens que infelizes nesse mundo encontraram a morte, por eles próprios ou por outros.
Deus vendo isso, decidiu dar-lhes mais uma chance. Conhecia seus corações e sabia por que eles passavam, e como em seus mandamentos nada interferiria nesse plano, nada interfériu, mas poderia dar-lhes mais uma chance de recomeçar em um novo mundo.
E esses mundos séria completamente diferente do qual eles viviam.
Seriam mandados para outros países e neles eles nasceriam, cresceriam e viveriam, mas apesar de Deus querer lhes dar mais uma chance, não se sabe que se essa nova vida que terão serão felizes.
Eduardo Watanabe
Eduardo vinha de uma família rica de SP, seu pai Jorge Watanabe era dono de uma grande empresa de engenharia e construções “Engcons – Watanabe” que o fazia ficar grande parte do seu tempo fora de casa, fazendo até carga horários de 20 horas por dia, mas mesmo assim ele tinha tempo para ele, para fazer sorrir, lhe dar atenção, e ficarem juntos.
Mas tudo isso mudou quando Watanabe fez oito anos, seu pai começou a beber e ficar agressivo em casa, batia em sua mãe, e ele sendo tão pequeno não entendia, se sentia impotente, não sabia o porquê, mas se machucava junto com sua mãe.
Quando ficou mais velho, com seus quinze anos essas situações eram menos frequentes, mas a situação de sua casa, cada vez mais ficava mais deplorável. Seu pai traia sua mãe constantemente e sua mãe pelo anos de agressões descobriu meios de evitar elas, mas nem sempre. Seu pai sempre a agredia no quarto, aonde ele não podia fazer nada, e só ficar á ouvir o choro dela e as coisas sendo quebradas.
Um dia isso estorou numa festa que eles voltaram de gala, seu pai voltou bêbado e agrediu sua mãe na sala, ele estava assistindo televisão, uma força dentro dele se brotou e sem pensar, ficou entra seu pai e sua mãe, para ele não bater mais nela.
“Pai, por favor, se acalma, está bêbado, não bate na mãe.” Disse ele com seus olhos vacilantes.
“O que seu muleque, agora vai me responder.” Disse seu pai furioso e lhe deu um soco no rosto, sua mãe gritou algo, mas ele não conseguiu ouvir, seu ouvido estava zubindo.
“Não vou desgastar minha mão contigo, seu lixo.” Disse seu pai pegando o sinto de couro de sua calça e lhe dando sintadas.
E ele não fez nada pra reagir, só protegeu seu rosto, quando seu pai terminou de descontar sua furia nele, seu rosto estava roxo e seu corpo todo marcado de sintadas. Sua mãe encolhida no chão, não conseguindo olhar para ele, debruçadas em lágrimas disse:
“Me perdoe, me perdoe.” Soluçando com as lágrimas que descia de seu rosto.
“Tudo bem mãe, estou bem.” Disse Eduardo para sua mãe.
Seu rosto e seu corpo inteiro estava doendo, mas se podia levar os socos e as judiações que seu pai fazia com sua mãe, receberia, pós a dor que ele sentia em seu peito era muito mais forte quando ouvia e via tudo que ele fazia.
Um dia ele saindo do carro que sempre o buscava da escola, um pouco mais cedo do que o comum pela falta de alguns professores por uma reunião de sindicato encima da hora, uma amiga de sua mãe que atravessava a rua lhe parou.
“Eduardo pode me fazer um favor ?” Perguntou ela.
“Claro, o que é ?” Perguntou.
“Pode entregar esse convite para sua mãe, eu deixei de enviar alguns convites e estou entregando para aqueles que moram perto de mim.” Explicou ela.
“Claro, posso sim.” Respondeu.
“Obrigada.”
“De nada.” Disse Eduardo para ela com um sorriso.
Eduardo entrou em casa e colocou o convite encima do balcão, mas quando ele subiu ele parou ‘Posso entregar pessoalmente pra ela, depois eu vou esquecer dele.’ pensou e voltou e pegou o convite, subindo os dois lances de escadas.
Chegou no quarto de sua mãe que ele saberia que ela estaria por sempre dormir muito, e abriu a porta, quando a abriu, viu um homem encima de sua mãe, e ela com as pernas abertas. Eduardo vendo aquela cena seus olhos começaram o umedecer, ele iria chorar. Ele ficou olhando, não esperava isso dela, da mulher que ele se colocou na frente para tomar suas dores, para não ver ela sofrer.
Sábia que seu pai traia a sua mãe, e ele não fazia muito questão de esconder isso, mas sua mãe, apesar disso, fazer o mesmo e vendo do jeito que ela está.
Ele saiu deixando a porta aberta e foi para seu quarto, no meio do caminho deixou o convite cair no chão, entrou em seu quarto e foi direto para a cama, se deitou e colocou a mão sobre os olhos para evitar que as lágrimas saissem.
“Eu quero morrer, não aguento mais... não depois disso.” Pensou dentro de si com as lágrimas escorrendo pelo seu braço que queria esconder.
Sua mãe sábia que ele tinha visto, e quando os dois se encontraram na hora do jantar não conseguiram se olhar.
Eduardo se sentia tão enjoado por estar perto dela, por ver aquela cena, que não aguentou, subiu para seu quarto e trancou a porta ficando sem o jantar.
Depois desse dia, ele parou de jantar ou almoçar com seus pais, já era raro os três juntos, agora nunca mais estariam, seu pai não se importa, e sua mãe nunca mais teve coragem de falar com ele ou o olhar novamente depois daquele dia; fazia de tudo para ficar cada vez menos tempo em casa, indo para a escola de kendo de seu avô e treinando até a exaustão, isso ajudou no começo, mas depois ele se acostumou, fazendo ele se torturar por essas memórias e tudo que carregava, e a escola era o momento ideial para isso também.
“Moga, venha aqui.” Chamou seu avô, ele usa algumas palavras em japonês,como seus pais usaram, e esse hábito passou para Eduardo, pelo menos em relação ao seu avô.
“Sim, Ojiisan.” Foi Eduardo.
Seu avô era o herdeiro da empresa “Engcons – Watanabe” mas ela amava demais a arte marcial japonesa – o kendo – sendo que sua escola foi fundada pelo seu bisavô que veio para o Brasil e começou a espalhar essa arte em SP, que fez ele não tomar as redêas dos negócios, mas sim seu irmão mais jovem, Júlio Watanabe, mas que infelizmente morreu em um assalto.
Por ordem ele devia tomar a posição como CO, mas seu o pai de Eduardo já estava trabalhando com seu tio e apredendo tudo com ele, e quando ele morreu, seu pai foi até seu avô dizendo que iria comandar as empresas agora, seu avô não objetou, não tinha interesse por negócios e também confiava em seu pai.
“Você é melhor do que qual quer aluno que ensinei por todos esses anos, uma força veio de você que fez evoluir a um ponto que não tenho muito mais a tê ensinar.” Disse seu avô.
“Não entendo.” Disse Edu.
“Quero que tu participe de um campeonato no japão, nossos parentes irão te acolher, quero que vença para ser reconhecido e não ser visto como somente um gaijin, e que viva lá para aprender tudo que eu não pude, e voltar para o Brasil comandar essa escola.” Expressou seu desejo, seu avô.
“Ojiisan, eu não quero participar de um campeonato – Disse Eduardo friamente e com seus olhos negros – não quero comandar essa escola, com todo respeito, mas não vou aceitar.” Disse Eduardo olhando nos olhos de seu avô e viu ele perder o brilho, e ver decepção neles.
“Você amava o kendo quando criança, tinha vezes que eu tinha que te puxar a força fora daqui, eu pensei que compartilhava a mesma paixão e o amor que eu pela essa arte.”
Antes Eduardo compartilhava, amava o kendo e estar junto de seu avô, mas com o tempo outra coisa tomou conta de seu coração, uma tristeza tão profunda que fez seu coração não ter mais espaço para qual quer outra coisa.
“Mas não compartilho ojiisan, e não quero comandar essa escola – Respondeu Eduardo friamente. Agora tenho que ir, nos vemos amanhã.” Disse para seu avô, que disse que tudo bem, e foi embora.
“Você está bem ?” Perguntou Aline, sua amiga de infância, que fazia kendo com ele e sempre iam e voltavam para casa juntos, por morarem no mesmo condomínio.
“Estou.” Respondeu Eduardo de uma forma seca e os dois voltaram para casa.
Os coisas começaram cada vez mais serem insuportáveis para ele, fazendo el parar de fazer kendo não mais indo, e em uma manhã, se levantando com todo peso que carregava em seus ombros, foi até o banheiro e se olhou no espelhou dizendo em sua cabeça “Não aguento mais, quero finalmente poder descansar.”
“Edu, vai ter uma sócial em minha casa, vai brotar lá ?” Perguntou Carlos.
“Vou sim, vai ser que horas ?” Perguntou Eduardo.
“Sério mesmo, não tá me zuando ?” Perguntou Carlos não acreditando, ele nunca aceitou antes.
“Não, que horas vai ser ?” Perguntou.
“As sete e meia, no meu apartamento.” Respondeu Carlos.
“Já é, vou aparecer lá.” Disse Eduardo.
“Beleza.” Disse Carlos sorrindo.
Depois que ele aceitou Carlos começou a convidar todo mundo em peso que normalmente não iria, ou sempre acaba dando bolo dizendo “Se Edu vai, por que não tu ?” Quando ele dizia isso achava que ele estava mentindo, até alguns de seus colegas viam perguntar se era verdade mesmo.
“Hum, hum.” Respondeu quando uma colega lhe perguntou.
“Então vou tá lá também.” Disse sorrindo e saíndo.
Ele chegou na festa e quando passou pela porta todos voltaram seus olhares para ele, e ele foi para seu grupo de amigos.
“Ta zuando, tu acha que vai pra um baíle ?” Perguntou Alejandro.
“Vai negociar umas puta pra gente ?” Perguntou Diogo e todos começaram a rir, ele já estava bem alto.
“Vim ensinar a vocês suas bichas, como se beber.” Disse Eduardo e todos arregalaram os olhos e começaram a rir alto.
“O que que aconteceu contigo ?” Perguntou Carlos sorrindo. “Está diferente.” Disse.
“Se tu fosse uma pessoa comum acharia que tu tranzou, mas sei lá.” Disse Alejandro.
“Eu gosto de buceta seu viado – Disse Eduardo para Açejandro e começaram a rir novamente.”
“Carai.” Disse Jonas rindo.
“Eu não to aguetando, pelo amor de deus, para.” Disse Diogo.
“E cadê o whyski, vim aqui para beber e não ficar batendo papo.” Disse Eduardo.
“Aqui está – Disse Jonas pegando uma garrafa de whyski de um garoto sem pedir e pegando os copos que estava com ele.”
E todos começaram a beber e ficar conversando, contando histórias que ela não estava por não sair com eles, mas que ria como se estivesse e brincava com eles com elas; tentaram ajeitar uma garota pra ele, mas ele recusou.
“Tu não gosta de buceta, o carai ?” Perguntou Alejrandro.
“Gosto, mas não to afim.” Respondeu Eduardo, ele queria, mas alguma coisa o impédia.
“Tá de sacanagem com a gente” Disse Diogo “Tu pode ter qual quer garota aqui.”
“Esqueceram de Aline seus burro ?” Perguntou Carlos e todos começaram a entender.
Eduardo ficou pensando um pouco sobre Aline depois que Carlos falou, ‘Será ?’ se perguntou, mas ele tinha certeza depois, mas ele já tinha se decidido.
Chegou o momento, sua mente estava vazia e anestesiado, o alcool deixou ela assim, mas ela sábia o que queria fazer, o que ele queria parar de sentir, e o alcool não o fez esquecer.
Falou pros seus amigos que iria pro banheiro, mas não foi, saiu para a porta de entrada e pegou o elevador.
Chegou no último andar e abriu a porta que levava para o terraço, subiu os dois lances de escada e abriu a porta de entrada. Uma brisa fria se bateu contra ele, mas o álcool em seu sangue não fez ele sentir o frio em sua pele, foi para a beirada do terraço, sem medo e olhou para baixo, que pensou ‘Tão alto... estou com medo.’ Disse para si mesmo, o álcool fez ele ser sincero e não ignorar seus insistintos.
Ele ficou alguns minutos olhando para a vista a sua frente, os prédios, as pessoas nos prédios, o céu sem estrelas, e a lua que estava em sua meia forma.
Pegou o copo de Whyski e virou ele erguendo sua cabeça, depois olhando para o chão – soltando o copo fazendo ele se quebrar – e disse como um sussurro:
“Esse mundo é podre.”
E se jogou, mas quando ele se jogou, sentiu alguma coisa o abraçando, ele não sábia o que era, mas se apertava contra seu corpo bem forte, sentiu um conforto e um calor que não sentia a anos, que pensou ‘É tão quente.’ E lágrimas começaram escorreu sobre seus olhos.
(Nota do autor: espero que tenha gostado dessa prologo, vou postar mais cinco antes de vermos a nova vida desses jovens que encontraram seus fins de formar trágicas. Para podermos ver suas novas vidas, e se nelas, eles poderão encontrar a felicidade que nas suas passadas era pouca, tão pouca que se esqueciam que um dia já sentiu.)
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