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A maioria das mulheres brasileiras encantam muita gente, principalmente os estrangeiros. Aqui no Brasil há mulheres muito belas, com vários tipos de corpo, cabelo, cor e traços diferentes tornando o país tão diversificado e único. Mas isso não justifica a sexualização sofridas por elas. Mulheres como Rita Baiana e Anitta, por exemplo, são muitas vezes reduzidas a seus corpos, mesmo tendo uma história e uma personalidade incríveis. Não é um elogio atribuir comentários sexuais acerca de nossos corpos. Muitos as olham como objeto de prazer e esquecem que elas também têm sentimentos e voz própria para se decidir. Mulher não é para está abaixo de ninguém, principalmente de homem. Enfim, a mulher faz o que ela acha que é melhor para si e seu lugar é onde ela quiser.
Julianny Andrade
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A imagem da mulher brasileira
Em uma matéria da jornalista Luiza Sahd, que mora na Espanha, ela fala como é ser mulher brasileira fora do país e nas reações das pessoas ao saberem da nacionalidade dela. É nítido que o mudo tem uma imagem construída na cabeça quando o assunto são as brasileiras, mas de onde vem essa imagem? Como foi a construção dela?
Com a personagem Rita Baiana, de “O cortiço”, percebemos que essa imagem de brasileiras que gostam de sensualizar e não procuram um relacionamento sério, não é algo recente, é algo que vem lá de trás. no “O cortiço”, também podemos perceber que as mulheres brasileiras já despertavam o interesse dos estrangeiros. O personagem português, Jerônimo, vem para o Brasil, e se sente atraído por Rita, mesmo ele sendo casado, e ela gosta de se sentir desejada. Já podemos perceber daí que a imagem acerca das brasileiras, tanto no Brasil, quanto no resto do mundo, é algo lá de trás, não é recente.
Muitos apontam o funk como responsável por essa imagem, mas a obra de Aluísio de Azevedo foi escrita no século XIX, e podemos perceber que a imagem de Rita Baiana, que dentro da obra está representando a mulher brasileira, já carregava os estereótipos de hoje. O funk só surgiu no Brasil no século XX. Talvez, ele reforce essa imagem. É importante deixar claro também, que muitas mulheres hoje em dia, usam o funk como uma forma de empoderamento feminino.
Aqui no Brasil, o simples fato de ser mulher, já é o suficiente para se ter o corpo sexualizado. Isso acontece em comerciais, como acontecia com um anúncio da Itaipava, onde a atriz, Aline Riscado, tinha seu corpo super sexualizado; acontece nas músicas(“Feia de cara, mas é boa de bunda Olhe só é a pequena Raimunda”- Raimunda ) e também no dia a dia.
link da matéria de Luiza Sahd:
https://luizasahd.blogosfera.uol.com.br/2018/06/07/como-e-a-imagem-da-mulher-brasileira-no-exterior/
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Você sabia que as mulheres brasileiras que vivem no exterior encontram dificuldades? Pois é, a mulher brasileira tem dificuldades como preconceito, discriminação, xenofobia e assédio, tudo isso são avistados frequentemente em seu cotidiano. Acredito que a sexualização que fazem das mulheres brasileiras é errado, os estrangeiros apresentam ideia muito errada de que a brasileira é piranha e de que veio atrás do marido dos outros. A mulher brasileira sofre com o assédio tanto no Brasil quanto no exterior. A diferença é que, muitas vezes, no exterior, há um pressentimento maior de insegurança favorável ao fato de estarmos em um ambiente menos conhecido. Além disso, a natureza dos comentários feitos frequentemente deixa claro que o assédio sofrido no exterior tem uma familiaridade forte com o fato de sermos mulheres brasileiras, enquanto no Brasil, é necessário “apenas” ao fato de sermos mulheres.
Será que o nosso Carnaval cria estereótipos da mulher brasileira, lá fora? Acho que sim, até porque o estereótipo é uma concepção, ideia ou modelo de imagem destinada às pessoas ou grupos sociais, muitas das vezes de maneira preconceituosa, impressões normalmente com "rótulos” elaborados de forma generalizada e condensadas pelo senso comum. Entre as décadas de 1960 e 1980, o governo brasileiro lançava a imagem da mulher atrativa como um produto turístico nacional. Ou seja, isso pode indicar que o governo brasileiro cooperou para um imaginário coletivo da brasileira sexualizada. Em Abril de 2019, uma fala do presidente Jair Bolsonaro, dita no Palácio do Planalto: "Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade. Agora, [o Brasil] não pode ficar conhecido como paraíso do mundo gay, do turismo gay." Essa fala traz prejuízos desnecessários, é preocupante do ponto de vista social e fica ainda mais difícil se desfazer dos estereótipos. Esses imaginários produziram decorrências sociais diversos, desde cantadas indesejadas e comentários sexistas até casos como prostituição infantil e tráfico de mulheres brasileiras no exterior. A mulher brasileira, ainda é vista como erotizada, isso possui um caráter muito machista e transmite a mensagem que a mulher é um produto a ser consumido.
Alexandre Igor
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Luísa Sonza se tornou um grande sucesso da música brasileira, isso é inegável. Mas outro fato que também é inegável, é o fato dela ter seu corpo sexualizado. Assim como Rita Baiana e Anitta, Luísa Sonza é independente, e não se importa de mostrar seu corpo, por esse motivo ela é criticada e sexualizada.
O que uma mulher faz com o seu corpo não é motivo nenhum de sexualização e crítica,pois cada mulher tem uma forma diferente de lidar com ele. Umas não se incomodam em mostrá-lo, outras já não gostam. E tá tudo bem. O que não está bem é a forma que na maioria das vezes as brasileiras são reduzidas a apenas aos seus corpos. Luísa, Anitta, Rita e todas as outras mulheres do país são mais que isso, cada uma com as suas individualidades.
Hayanne Vitoria
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A cantora Anitta é uma mulher independente e forte, mas as pessoas prestam mais atenção no jeito que ela se veste, assim como acontece com Rita. Anitta conseguiu seu espaço como cantora e é uma das maiores do Brasil, mas não foi nada fácil para ela conquistar esse lugar. Ela é uma mulher forte, muito intensa como a Rita Baiana, mas as pessoas dão mais destaque para a maneira como ela se veste do que para a sua história e a sua personalidade.
Em sua busca pelo sucesso, Anitta foi e é muito criticada por se vestir da maneira que se veste, mas aí eu pergunto: o erro está na maneira dela se vestir ou na maneira que as pessoas enxergam o corpo da mulher brasileira?
Anitta sensualiza nos clipes das suas músicas e sempre é criticada. Já passou da hora das pessoas entenderem que o funk é uma forma que muitas mulheres usam como empoderamento feminino, uma forma das mulheres assumirem a autonomia de seus corpos, e é justamente isso que Anitta faz.
Ela gosta do jeito que trabalha, e batalhou muito para chegar aonde está. Talvez o corpo tenha ajudado, mas não podemos atribuir todo o sucesso dela a ele. Não podemos ignorar seu talento.
Em uma das cenas de “ O cortiço”, Rita Baiana foi criticada e sexualizada por trocar um vestido e colocar uma saia para dançar. Anitta é criticada e sexualizada por vestir roupas sensuais em seus shows.
O jeito que uma mulher se veste não deveria ser visto como um motivo para sexualiza-lá e nem como um motivo para ela ser criticada, pois uma mulher é mais que seu corpo. Não podemos reduzir a mulher brasileira a isso. Rita e Anitta, são exemplos de mulheres brasileiras independentes, autônomas e de personalidade forte, mas que na maioria das vezes são reduzidas apenas a seus corpos.
Laysa Souza
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No livro “ O cortiço”, a personagem Rita Baiana é a representação da mulher brasileira. A ela são atribuídos estereótipos da mulher brasileira: Sedutora, bonita, sociável, atraente, gosta de bebidas e pagode.
Durante a obra, é perceptível que ela se torna um objeto de desejo e é vista como sensual( características essas, que até hoje são atribuídas a mulheres brasileiras). Rita é a representação perfeita do pensamento que se tinha das brasileiras naquela época, que eram vistas como fogosas, sensuais e não queriam compromisso sério, ou seja, essa visão que o mundo tem sobre as mulheres do nosso país, não é de hoje.
Ela é uma personagem de personalidade forte e independente, mas que se você perguntar a uma pessoa que já leu essa obra de Aluísio de Azevedo, um dos traços mais marcantes da personagem, a resposta provavelmente seria “Sensual”. Aproveite e pergunte a um estrageiro a primeira coisa que vem na cabeça deles quando se fala da mulher brasileira, e veja se a resposta não será algo relacionado ao corpo. ( você vai perceber que a visão do mundo não mudou quando o assunto são brasileiras).
Aléxys Gabriel
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Você já deve ter notado os estereótipos dos brasileiros no resto do mundo, certo? e você também já deve ter percebido, principalmente se for mulher, que um desses estereótipos quando se trata das brasileiras, é sobre o corpo. Fora do Brasil, e até mesmo aqui, existe uma sexualização acerca do corpo feminino das brasileiras. Um exemplo dessa sexualização se pode ver na música “International Love” do cantor Pitbull com o Chris Brown, onde se tem o seguinte trecho: “ No Brasil, elas enlouquecem com grandes bundas, e elas mexem em azul, amarelo e Verde!". Outro exemplo, que evidencia essa visão estrangeira, é o filme “Blame it on Rio”(feitiços do Rio), de 1984, onde temos mulheres sem a parte de cima dos biquínis e com os seios totalmente à mostra na praia de IPANEMA.
Apesar de ser um filme dos anos 90 e uma música de 2011, se engana quem pensa que essa representação é algo recente (então não pense que o funk foi o culpado por isso). Aqui no Brasil, tivemos um escritor que representou muito bem esse fato em uma de suas obras. Aluísio Azevedo, um dos maiores escritores brasileiro, em sua obra “ O cortiço”, retrata muito bem a sociedade brasileira do século XIX. É uma obra que está dentro do naturalismo, que foi um movimento artístico-cultural no século XIX, onde buscava trazer uma representação mais real da sociedade. Com a personagem “Rita Baiana”, que dentro da obra é a representação da mulher brasileira, ele nos mostra como as mulheres brasileiras eram vistas naquela época ( spoiler: Não é uma visão muito diferente da que se tem hoje em dia)...
Dandara Florêncio
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