#☾⭒ ⋯⠀ ⠀›⠀⠀𝐦𝐨𝐨𝐧 𝑗𝑖𝑠𝑜𝑜⠀⠀—❪ interactions ❫

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Sorriu sem jeito com o elogio e fez um gesto com a cabeça em um aceno elegante para agradecer, dando de ombro levemente antes de responder. “Espero que seja um dessas pérolas raras, não mereço menos que isso” E depois do comentário, deixou uma risada divertida e gostosa escapar, levando a mão até a boca, apenas para deixar claro que era uma brincadeira.

Assentiu enquanto ouvia a explicação, compreendendo ambos os lados, tanto daquelas que preparando aquele plano mirabolante quanto do pobre rapaz que estava sendo obrigado a passar por aquele encontro. “Foi a minha chefe, acho que ela ficou com pena da minha solteirice” Brincou, com uma risada baixa, pegando a ta��a de bebida para tomar outro gole. “Espero estar sendo uma boa companhia essa noite, porque no mínimo, espero ganhar um amigo novo”

Era sempre um alívio, e a palavra sempre não era usada de maneira leve já que a avó dele realmente sempre tentava arrumar esses encontros, quando as coisas iam bem. Quando Hunt não precisava desconversar, ou forçar um momento com uma outra pessoa que preferia estar fazendo qualquer coisa além de conversar com ele mas que também não tinha coragem de ir embora... Era só tudo muito embaraçoso e desconfortável.

Então não precisava dizer como o sorriso dele vinha fácil com o Jisoo, e a situação em si era tão engraçada quanto a decoração exagerada do lugar.

— Você já parece uma pérola. — Ele tentou fazer um gesto enfeitado com as mãos pra aumentar o glamour do Jisoo. — E não, minha avó, que é mãe em dobro. Eu não tenho coragem de dizer não pra ela e tenho certeza que a senhorinha abusa desse fato. E você?

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with @bvdcmens

local: montanha-russa

Como a montanha-russa é um dos brinquedos mais emocionantes e grandiosos de um parque, é totalmente compreensível ter pessoas com medo de passar por essa experiência. Mas, as vezes, atrasava os outros participantes que querem passar por isso e estão até ansiosos com isso. Talvez fosse a força do destino, depois de tudo o que tinha acontecido entre eles, Jisoo e Chanhyuk foram colocados lado a lado naquele brinquedo tenso, em silêncio, porque o clima estava esquisito e constrangedor. A tensão era notável e isso piorou quando o brinquedo começou a funcionar, preso ao assento, bem firme contra o encosto, as travas que passam a ficar rígidas após aquele clique metálico da trava inicial, ainda não lhe serve como um porto seguro depois que o carrinho começa a se mover com o ranger dos trilhos.

Primeiro o carrinho sobe, lento e ampliando a vista a cada metro conquistado por ele, ao redor do parque, é possível ver o horizonte pálido, ainda que seja possível ver a extensão do mar não muito longe dali. Clac - clac - clac é o som da corrente puxando o carrinho até o seu limite na primeira curva que chega. Se tem um deslumbre de segundos, ainda que a paisagem seja belíssima, é impossível ignorar o fato de que, a sua frente, é possível ver o caminho de trilhos descendo, coisa que o carrinho faz de forma violentamente, parecendo que o mundo inteiro se abre e o horizonte desaparece, tudo vira um borrão e já não se vê o chão com clareza. Em curvas e loopings, passar a ver uma variação de céu e chão, as vezes de cabeça pra baixo em uma inversão do mundo que faz tudo girar num redemoinho de adrenalina.

E aí a velocidade vai diminuindo até que tudo para, voltando ao ponto inicial do brinquedo, Jisoo respirou fundo e voltou o olhar para o seu vizinho. “Eu não estou muito legal” Falou um pouco zonzo, os cabelos não ficaram desalinhados, na verdade, Jisoo manteve toda a beleza e elegância intactos a velocidade e força do vento, mas a pele pálida denunciava o quão abalado estava. A sensação é de retorno à realidade, suado, coração acelerado e o sorriso congelado, em completo choque ainda que a adrenalina tenha lhe causado aquela sensação gostosa. “Você me ajuda?” Disse assim que o clique metálico volta, mas agora com a trava afrouxando e subindo, libertando-os de sua pequena prisão momentânea.

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with @bvdcmens

Alguém conhece a casa de um artista? Pra começar, existe uma determinada poluição visual que poucos conseguem comentar, quer dizer, porque é uma visão bonita apesar de poluída. Artista sabe como adornar um elemento aleatório dentro de um cenário imprevisível, simplesmente porque eles tinham uma visão diferente do mundo. E não era diferente com Jisoo, apesar de ser a pessoa que precisa fazer os próprios móveis e organizar a sua casa com peças que conseguiu gratuitamente ou de baixo custo, ele precisava tornar o seu lar simplesmente confortável para ele.

E aquele antiquário foi um dos seus paraísos na terra, peças belíssimas e com um preço generoso, que conseguia atingir as suas expectativas com o pouco salário que recebia. Na volta do museu, sempre, ele conseguia encontrar a loja aberta e já explorava aquele universo em busca de mais algum objeto que vai tornar a sua casa, apenas sua. O globo espelhado foi uma luz para ele, tinha que aproveitar aquele sol maravilhoso que vinha da janela do seu ateliê, era óbvio que precisaria daquela iluminação invadindo a sua casa todos os dias.

"Oi garotão" Disse docemente, pois não sabia o nome daquele rapaz que trabalhava na loja. "Vocês tem uma forma de embrulhar esse globinho? Quero que ele chegue inteiro na minha casa" Sorriu docemente, pois aquele rapaz esteve presente na maioria das compras que fez na loja, o que era no mínimo curioso vindo do fato de que nada combinava com uma casa dita como normal.

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Definitivamente Moon Jisoo sabia nada sobre carro, sequer tinha uma carteira de motorista, ainda que tivesse aprendido a dirigir com o seu pai em um dos raros momentos que teve com ele, aquela vibe pai e filho que quase fez ele acreditar que poderiam ter uma boa relação. E, bem, a dona do museu sabia o que estava fazendo quando pediu que um homem sem carteira levasse o seu carro na oficina, ainda que não soubesse exatamente o que tinha acontecido. Ficou apenas parado ali, naquele ambiente que não combinava em nada com o seu look do dia e, muito menos, com a vibe artista que Jisoo carregava com ele. “Ah, claro. Na verdade, eu não faço a menor ideia do que eu preciso, a minha chefe só pediu que olhasse” Disse enquanto estendia as chaves do automóvel na direção do mecânico. “Então, fique a vontade”

Estava limpando a graxa das mãos ásperas e calejadas quando sentiu o cheiro de alguém diferente na oficina, provavelmente um cliente. Antes que pudesse sequer se virar para cumprimentar muse, Sarang goleou a cerveja gelada e suspirou. Definitivamente, estava mais cansado do que o normal pela noite mal dormida; Por fim, virou-se para muse com a cara fechada que lhe era tão característica. ❝ Posso ajudar? ❞ Apesar de toda a postura, a voz era suave e até convidativa, voltando a limpar as mãos com o olhar fixo em muse.

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with @ohsyon

local: roda-gigante.

Jisoo perderia as contas de quantas vezes foi naquele brinquedo, em horários diferentes com experiências distintas, não tem nada de adrenalina na proposta de uma roda-gigante, quer dizer, dentro da cabine envidraçada que balança levemente com o movimento suave do brinquedo, ainda que seja uma estrutura que range suavemente enquanto sobe, não trás aquela tensão que os outros brinquedos trazem. O que torna o brinquedo atraente é o simples fato de ter aquela vista, logo a frente estava a expansão da praia, o tapete de areia clara margeada por um mar azul que reflete o céu, as ondas quebrando logo abaixo, formando uma linha branca contínua que desenha o contorno da costa, é possível ver pequenos pontos se movendo na areia e quando o brinquedo parava no topo, Jisoo entendia o porquê de preferir ele. “Quais a chances de experimentar isso estando com uma companhia agradável do lado” Falou para a pessoa que foi colocada na cabine junto com ele e sorriu. “É uma chance em dez milhões” Voltou o olhar para a paisagem maravilhosa e suspirou. "É tão bonito, não acha?"

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with @santigomez

local: trem fantasma

Talvez seja o fato de gostar dos clássicos do horror, não que seja fã desse gênero, mas os clássicos carregam beleza, estética e caos, coisas que um artista adora ver. Então, naturalmente, o rapaz decidiu ir até aquele brinquedo, na esperança de ver algo interessante por trás do cenário tosco e das fantasias mal feitas. Basicamente um trem, dentro de um ambiente fechado e escuro, tem um pequeno trajeto sobre trilhos com efeitos visuais e sonoros que deveriam ser assustadores, mas o que realmente trás essa experiência são os elementos complementares: atores com roupas horríveis e bonecos feitos de gesso com uma estética horrorosa. Estava sentado ao lado do cozinheiro bonitão de sua nova obsessão gastronômica de Jeju, uma companhia agradável e muito bonita, mesmo que estivesse vestido com um visual de um idoso de 80 anos. Depois do segundo possível susto, Jisoo estava rindo mais do que gritando. “Confesso que eu esperava algo mais criativo… eu achei engraçado”

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with @journalvanille

local: kamikaze

A fila para aquele brinquedo estava grande o suficiente para que questionamentos fossem levantados. Quer dizer, o Kamikaze, que é um nome até bizarro para o brinquedo em si, analisando todo o contexto histórico por trás disso e em como havia aquele sentimento amargo relacionado ao país que deu origem a isso, ainda sim, combinava bem com o elemento em si. Quer dizer, são duas hastes metálicas enormes, como se fossem braços de guindastes, posicionados lado a lado e fixados por uma única torre. Cada haste sustenta uma gôndola em forma de cabine, ali, com os passageiros em fileiras, há um balanço para frente e para trás que começava lentamente, mas que gradualmente ia aumentando a velocidade e fazendo com que os braços aumentassem ainda mais o ângulo do giro. De fato, o frio na barriga era algo que poderia ser antecipado, mas Jisoo amava a adrenalina e não conseguiria jamais fugir de algo assim. O que era totalmente diferente da mulher logo atrás dele, sorrindo para ver se conseguiria acalmá-la. “Eu sei que pode parecer assustador, mas é seguro, acredite” Começou, até porque havia cálculos bastante detalhados para que não houvesse erro algum, além de manutenções bastante claras para que o brinquedo continuasse funcionando com perfeição. “Confesso que é muito estranho você querer ir mesmo assim… você está pálida, mulher”

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with @bvdcmens

Não era um caminho que costumava fazer, mas só tinha conseguido comprar aquelas barrinhas em uma única loja de conveniência e não tinha como deixar passar dessa vez, precisava do seu reforço emocional, precisava de doces e também não podia ignorar o fato de que doces demais não ajudavam em nada, precisava ser cauteloso com o tipo de coisa que colocava em seu estômago. Estava fora do horário comercial, ao menos para as lojas que não funcionavam durante a madrugada ou vinte e quatro horas, ainda que fosse fim de tarde e o sol ainda estivesse iluminando o céu de Jeju, Jisoo não tinha mais que se preocupar com as coisas que precisava fazer pro trabalho.

As vezes fazia isso, se dava folga e o direito de ter a mente vazia ou que pensasse em coisas fúteis, apesar de ter muito amigos, as vezes não tinha com quem gastar aquele tempo livre, então decidia gastar com ele, seja cuidando da própria pele ou do seu cabelo, ou apenas assistindo qualquer porcaria na tv enquanto deixa o tempo passar. As suas roupas casuais já mostravam a falta de interesse sobre qualquer coisa além de si mesmo, quer dizer, se tinha algo que ele se importava era com a própria aparência e estar sempre chamando a atenção, porque gostava de estar bonito, o que não era o caso. Foi então que deu de cara com uma figura muito bem conhecida, Jisoo ficou curioso de ver Chanhyuk naquela parte da cidade e não hesitou de se aproximar. "Ei, que legal encontrar você aqui" Sorriu docemente enquanto se aproximava. "Quer ajuda? Está indo pra onde? Se não for problema perguntar, claro"

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with @jinhwnssi

Estava muito distraído e não saberia explicar o motivo de sua mente estar tão distante, talvez fossem os boletos grudados na porta da geladeira ou aquele sentimento esquisito que vinha sentindo nos últimos dias. Jisoo tinha momentos, isso era fato, mas dessa vez parecia mais forte que o normal, quer dizer, a ansiedade e a confusão mental já eram companheiras antigas, e a distração fazia parte disso. Às vezes se perdia em compromissos e datas, ou se embolava nas tarefas rotineiras. Mas o que estava incomodando agora era diferente, os batimentos acelerados sem razão, a sensibilidade na pele, um desejo esquisito, quase involuntário.

E lá estava ele agora, preso naquela confusão toda depois de perceber que havia esquecido o guarda-chuva e o casaco na sala de monitoria, estava completamente encharcado, debaixo da sacada de uma loja, esperando a chuva acalmar. Conseguia ver, não muito longe dali, o mar agitado com a chuva que caía enquanto esperava o tempo melhorar para que pudesse continuar o caminho pra casa. Jisoo se abraçava, tentando manter algum calor no corpo, ainda que fosse só uma tentativa de resistência emocional. E, não tinha acontecido nada, ninguém tinha gritado com ele ou chegou a passar por alguma situação que pedisse isso, Jisoo apenas deixou que as lágrimas deslizassem pelo seu rosto, porque chorar era uma forma de extravasar.

Bem, Jisoo é um artista, certo? Sentimentos aflorados faziam parte da sua essência, não dava pra nascer com a neutralidade de um beta quando se carregava tanta complexidade por dentro. Ainda que o mundo fizesse questão de lembrá-lo, todos os dias, da sua — não importância. Jisoo não se importava, e talvez não mentisse, mas sempre pensava nisso quando aquela fase esquisita chegava, odiava chorar de graça, odiava ter sentimentos aflorados sem motivos, ao menos ele pensava assim. Suspirou, passando a mão no próprio rosto, tentando conter o choro sem sentido enquanto esperava a chuva dar trégua e, só então, continuaria o caminho de volta pra casa.

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Jisoo gostava da ideia de ter a sua identidade escondida, mas também adorava chamar a atenção, razão essa de ter colocado aquele par de salto alto e um vestido justíssimo no corpo. Os cabelos longos, ondulados e bem armados, caíam sobre os olhos cobertos pela máscara de bronze enquanto aguardava o seu pedido, não ia pedir algo simples e fácil de encontrar em qualquer loja de bebidas. Um drink multicolorido, com frutas e aquele balançar da coqueteleira que fazia a produção ser um pouco mais demorada.

Com a presença feminina ao seu lado, ignorou por um momento, ainda que fosse inevitável ouvir sobre o seu pedido. "Achei que pedir uma bebida convencional fosse uma oportunidade perdida, sei lá, mas acho que é o meu pensamento de quem vive perrengues na vida" Riu baixo, virando o rosto na direção dela, adorava fazer novas amizades, principalmente com mulheres, porque as chances de julgamentos eram menores. "Esse vinho é bom? Eu sei que ele é caro"

# . starter aberto para o baile de máscaras de haneulji ୨୧

seu pai abriu a porta do carro para si e desejou um bom baile, assim como sua mãe. aiko agradeceu, um pequeno sorriso no rosto, e acenou, conforme o carro sumia de sua visão. nervosa, deixou um suspiro baixo escapar por entre os lábios trêmulos e vestiu a máscara preta, ajustando-a com cuidado para não retirar nem um fio de seu cabelo do lugar.

conforme, aos poucos, entrava no lugar, o barulho do salto ressoava suavemente no chão do salão, o espaço e as pessoas camuflando sua identidade somente por aquela noite. seus passos cautelosos a levaram ao balcão do bar, havia apenas uma pessoa ali sentada, do qual não ousou olhar muito, apesar de que uma olhadela aqui e ali não faziam mal, a curiosidade era natural do ser humano, não era?

sentou-se também e não demorou o olhar na carta de vinhos, pediu uma taça de um vinho branco francês. mesmo que não fosse, exatamente, do feitio de aiko beber álcool — afinal, não era tão resistente quanto gostaria —, sempre apreciava um bom vinho para harmonizar com os pratos servidos, além de que teria alguém para lhe buscar no fim da noite, então, poderia se dar a chance de ir longe, dessa vez.

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with @siprecisar

Que situação ridícula, não sabia o porquê de se sentir tão caidinho assim, porque a palavra certa era essa. Dohyeok não tinha feito nada, desde quando precisou dele para concertar o encanamento de sua casinha, agora estava morrendo de vergonha de vê-lo no mercadinho, nenhum grande acontecimento ou qualquer coisa semelhante aos k-dramas famosos da atualidade. Talvez fosse o aroma de almíscar ou apenas porque o homem sempre foi gentil e muito atencioso, Jisoo não estava acostumado a ser bem tratado e com muita atenção, ele sempre dedicou isso aos outros, nunca recebeu nada parecido de maneira espontânea e isso foi o que realmente o encantou, ok, as palavras usadas são as mais corretas para fazer com que o próprio Jisoo entendesse o que estava acontecendo com ele. "O que?" Disse um pouco nervoso, sentiu que as suas palavras soaram levemente trêmulas, negando com a cabeça enquanto ria levemente. "Você nunca me leva a sério" Suspirou, enquanto colocava algumas coisas dentro do seu cestinho, se aproximando para dizer em voz baixa. "Eu não sou nenhum maluco pra ficar te seguindo, foi apenas uma coincidência... muito boa a propósito" Brincou, porque sempre dava um jeito de soltar uma cantada barata para o homem, ainda que ficasse muito nervoso na sua presença. "Desculpa"

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with @haeryeonyudae

A noite em Jeju era muito animada, um dos motivos de ter escolhido ir para a ilha além do fato de estar muito longe da família. Havia a tranquilidade de uma tarde na praia assim como havia momentos agitados quando o sol se recolhia para o seu descanso diário. Depois de um dia de trabalho e muito estudo, Jisoo gostava de ir para os bares e beber um pouco para se distrair, estava sentado sozinho em uma mesa com uma garrafa de makgeolli enquanto jogava alguma bobagem em seu celular, aguardando a poção de bulgogi kimbap que tinha acabado de pedir.

A sua atenção foi roubada quando ouviu a forma como a mulher foi tratada naquele momento, os olhos foram desviados para o que acontecia ali. Não conseguindo evitar se simplesmente se levantar e seguir até ela, um enorme sorriso brincando em seus lábios enquanto passava o braço envolta de seus ombros. "Pensei que você ia demorar mais pra chegar" Voltou o olhar para o homem que estava a importunando, soltando a mão dele. "Aprenda... quando uma mulher disser não, não a incomode mais. Você não precisava ser tão rude… e incômodo" A expressão que estava séria agora se suavizava, enquanto guiava a mulher para dentro e só se afastou quando viu que não precisava mais ficar tão perto dela. " Eu não sei se fiz certo, desculpa, estou me tremendo todo confesso"

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with @burninglcw

O bairro onde morava era muito bom, grande e movimentado, mas as vezes precisava de uma hora de viagem até a universidade, então sempre chegava muito cansado, mesmo morando perto do museu, quando desceu no seu ponto e seguiu o restante do caminho a pé, ele estava exausto. Os fones tocando uma música alta o suficiente para ele simplesmente não prestar muita atenção no caminho que tomava, até que os seus olhos capturaram a imagem de um homem em um lugar que ele deduziu que não pudesse ficar, quer dizer, ao menos ele imaginava que não. Se aproximou um pouco, tirou os seus fones e curvou-se um pouco para que ele pudesse notar a sua presença de forma educada e não muito chamativa (lógico que dentro da lógica dele, porque o próprio Jisoo era uma pessoa muito chamativa por si só). "Com licença, mas eu acho que..." Disse docemente, enquanto dava alguns passos mais próximo. "Você não deveria estar aqui"

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“Deveria” Reforçou e quando o homem falou sobre fazer secretamente, lembrou-se que o homem trabalhava com crianças, definitivamente, em um país como aquele, não era uma boa ideia fazer esse tipo de serviço. “Então deveria fazer com alguém de confiança…” E de fato, a ideia era muito boa. “Eu gosto de trabalhar com esculturas, se um dia quiser posar pra mim” Falou sem hesitar, não se importaria nem um pouco de fazer algo com o físico do professor e, de fato, ninguém saberia do que se tratava se não fosse alguém que conhecia o corpo dele muito bem. E pensar nisso fez Jisoo ir para um caminho que era perigoso demais, desviando o olhar rapidamente com o que tinha falado e riu um pouco incrédulo de ter feito o convite sem ter pensado no que estava propondo, mesmo que não fosse voltar atrás em nenhum momento.

E não percebeu o nervosismo do outro, até porque estava mais preocupado com o próprio nervosismo e as próprias reações, vindo de alguém que se apegava a tão pouco, deveria ir com calma. “Ótimo” Respondeu quando o outro confirmou que estava livre e então riu ao ouvir aquele comentário. “Pra ser sincero, nem eu sei, nunca tive dinheiro pra beber um desses e aí a moda acabou” Deu de ombros, segurando o braço dele sem hesitar. “Então agora que tão voltando, vou aproveitar que tenho alguns trocados sobrando… e uma excelente companhia” Deu uma piscadela antes de começar a seguir até o estabelecimento que tinha mencionado.

☆ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀Será que eu deveria? ━━ Perguntou então, em um tom leve. Estava tentando não ser vencido pela timidez que estava tomando conta de todo seu corpo naquele momento. Não era muito bom a reagir àquele tipo de situação, elogios e flertes tendiam a deixá-lo tão sem graça que quase ficava sem reação. Todavia, também não gostava de parecer um completo idiota, então daí o esforço. ━━ Mas acho que teria de fazer esse tipo de coisa secretamente. Talvez com o rosto coberto para não ser reconhecido? ━━ Brincou, então. Mas não era tão brincadeira assim. Os pais de seus alunos eram, em grande maioria, pessoas extremamente conservadoras e chatas. Certamente queimariam Jinhwan nunca fogueira se o pegassem fazendo algo que considerassem inapropriado para alguém em sua posição. Isso sem nem mencionar seus pais.

Mas lá estava Jisoo fazendo todas as suas tentativas de reagir de maneira natural irem por água abaixo. Como poderia simplesmente não parar de funcionar devidamente diante não só da escolha de palavras, mas principalmente pelo beijo em sua bochechas. Jinhwan sentiu o coração subindo algumas batidas e mordeu o lábio inferior para não ficar rindo feito bobo. ━━ Ah... Não... Não precisa agradecer. ━━ Respondeu, visivelmente desconcertado.

━━ Não... Estou livre agora. ━━ Avisou-o, sendo sua maneira de concordar em acompanhá-lo onde quisesse ir. ━━ Mas acho que você vai ter que me explicar o que é um café de unicórnio. ━━ Disse então, oferecendo seu braço para o mais novo.

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❛ㅤㅤ━━ㅤㅤsuddenly i wonder if you're looking at me now, will you even notice my painful wounds

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with @songjiwn

Cada exposição precisa de um grupo de pessoas que são treinadas e ensinadas para que consigam explicar a mensagem que querem passar aos visitantes, principalmente escolas e grupos educativos, então o artista sempre faz uma reunião em lugares que consideram confortáveis. A ida até aquele bar não lhe incomodou, ainda que evitasse ao máximo beber, ainda mais na frente de seus chefes. Tentou ao máximo se manter na água, até que não conseguiu mais negar uma bebida, uma única taça, que foi a única que manteve de golinho e golinho que a taça ficasse vazia, pedindo licença para ir até o balcão onde deixou a taça vazia.

Encostou-se ali com o celular em mãos para ver se conseguia passar o máximo de tempo possível, já tinha entendido todo o conceito da nova exposição, recebido todo o material, já não tinha mais motivos para se prolongar naquela reunião, ainda mais quando notou que alguns colegas estavam passando do ponto com o álcool. "Eu só queria ir pra casa" Suspirou, após pedir um copo de água, ao lado de uma mulher muito sofisticada, deveria ser alguma cliente muito rica e que deveria preferir aproveitar a bebida sozinha, por isso virou-se um pouco, como se fingisse falar com ela, mas na verdade ele só não queria que desconfiassem do seu afastamento. "Desculpa te incomodar, é que eu não aguento mais essa reunião e eu preciso de um tempo. Quanto tempo isso tem que durar?"