#﹒ ⁽ 𝐝𝐲𝐧𝐚𝐦𝐢𝐜 ⁾ ayla & justin ˚
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let me get that for you. ( ayla & justin )
─ ayla & justin . . .
let me get that for you.
a baixa luz que vinha da porta da varanda, mostrava como já estava adentrando noite adentro, as cortinas haviam sido esquecidas abertas, ocupada demais conversando e rindo com justin para lembrar de as fechar. ele havia ido cedo para o apartamento de ayla, aproveitando que era sábado e teriam o dia inteiro livres, já haviam jantado enquanto maratonavam the last of us, que ayla queria rever para estarem preparados para os episódios novos. dividiram o sofá, com uma coberta - mesmo que ela pudesse ter pego duas - enquanto comiam um doce que havia feito para sobremesa. quando terminou o episódio, ela foi pegar o controle e se ajeitavam para levantar, uma ideia passou por sua cabeça e ela disparou rapidamente. “quer jogar jogo da vida?” virou seu olhar para ele com expectativa, estava tarde, mas não o suficiente para ele ir embora, então antes que ele sugerisse ir, ela encontrou outra coisa para fazerem. ele sorriu e aceitou, o que fez ela sorrir animada. “eu tenho. acho que deixei em cima do roupeiro com a mudança.” levantou e fez um sinal para ele o acompanhar, indo até seu quarto, olhou por cima do roupeiro e encontrou a caixa do jogo, em cima de outras caixas. “diferente da vida real, no jogo eu me dou muito bem, então esteja avisado.” comentava enquanto até tentava pegar, se esticando o máximo que conseguiu, mas não tinha altura para isso. escutou a risada e a sensação dele chegando muito perto por trás de si. “let me get that for you.” escutou e deu um pouco de espaço para que ele pegasse, enquanto segurava um sorriso. porém, quando foi puxada a caixa, seus olhos acompanharam quatro papeis caindo ao chão, tentando entender o que eram.
por um momento paralisou, segurando a respiração, os olhos passando nas quatro fotos caídas, fotos de tariq, seu irmão. era de se esperar, jogava muito com ele e não guardou bem as fotos na última vez que viu, provavelmente ficando entre o caixa do jogo e a caixa de baixo, com coisas que a lembraram do irmão. sentiu um misto de medo de ter alguma foto dele adulto, por não saber se justin sabia o rosto do motorista e o reconheceria, e, por outro lado, o sentimento doído do luto ao ver fotos de uma pessoa amada, lembranças que nunca mais voltariam ou se renovariam. sua mente apenas voltou quando escutou a pergunta em um tom gentil sobre quem era, ela olhou para justin e então voltou o olhar para o chão, se abaixando e pegando rapidamente as fotos. iria apenas guardar e fingir que nada aconteceu, mas, ao mesmo tempo, queria compartilhar um pouco de sua vida, queria falar e ser escutada sobre o irmão. não podia fazer isso com os próprios pais e muito menos com justin, mas tariq era apenas um menino nas fotos, distante de tudo o que aconteceu, dos erros que cometeu que trouxe a própria fatalidade e a da noiva de justin. “ meu irmão. “ murmurou por fim, respirou fundo e sentou na borda da cama, em seguida ele fez o mesmo, sem fazer muitas perguntas, dando o espaço que ela precisava para conseguir falar um pouco do que estava preso em sua garganta. e ela precisava de espaço e paciência dele, já que antes de continuar falando, levou seu próprio tempo encarando a foto, até dar um sorriso largo com ela, em nostalgia, pelo que foi talvez a primeira vez desde sua partida, ela sentiu algo leve ao lembrar dele.
entregou a primeira para ele, um bebê de um ano e uma ayla muito sorridente com uns seis anos estavam no meio, sentados lado a lado enquanto um braço dela estava em volta dos pequenos ombros, servindo de apoio ao bebê, e o outro braço estava da mesma forma em uma boneca bebê do seu outro lado, mais algumas bonecas estavam ao lado deles, todas com xícaras de brinquedo na frente, em um claro chá da tarde de brincadeira. “ eu brincava bastante de boneca com ele, mas era muito pequeno, então ele era uma boneca também. “ explicou em meio a um sorriso enquanto ele a olhava e logo mudou sua atenção para a próxima, apenas tariq criança com o rosto sujo de chocolate que ayla havia tirado. “ eu cuidava dele enquanto meus pais trabalhavam. “ comentou ao entregar a foto para ele, lembrava do dia em questão, ele havia feito todas as tarefas a semana inteira, então ayla o recompensou com um chocolate que ela tinha guardado. a terceira foto era no natal, os dois sentados em frente a árvore, ayla com uns 13 anos, uma franja no cabelo, um sorriso bem mais contido do que na outra, mas ainda esperançoso antes de ganharem presentes. “ esse natal foi terrível, ele ganhou uma bicicleta e eu ganhei roupas porque já era grande demais para presentes diferentes. “ o tom no final era com amargor, repetindo o que os pais haviam falado para ela, depois desse natal nunca mais ganhou presentes legais, apenas roupas ou coisas consideradas necessárias, mesmo que quando tariq estava naquela mesma idade, continuou ganhando o que pedia “ mas eu gosto da foto. “ completou, afinal ele dava um abraço apertado nela, mesmo que ela estivesse reta para a foto. mudou para a última, a que estavam mais velhos, ele com 14 anos e ela com 19, muito parecida em como ela era hoje em dia, apenas em uma versão dez anos mais nova. estavam em frente em uma paisagem de campos uma viagem que fizeram, ela segurando as próprias mãos em frente ao corpo e um sorriso pequeno, em uma postura tímida, em contraste com o irmão, totalmente despojado, um sorriso enorme radiante enquanto abraçava os ombros dela com um braço e o outro estava estendido mostrando a paisagem, nessa já estavam em uma mesma altura por ele ter crescido muito. “ foi no aniversário dele, ele queria muito ver máquinas agrícolas pessoalmente, então viajamos para ver exposição de umas. “ fez uma careta enquanto falava, balançando a cabeça em negação de leve, mostrando que achava a ideia sem sentido algum. essa foto demonstrava muito bem como era a personalidade dos dois.
quando pegou novamente todas as fotos, ficou mais um momento as olhando, uma por uma, até a leveza passar e seus olhos encherem de lágrimas. “ ele… foi ele quem eu perdi. ” explicou em um tom baixo, mesmo que provavelmente justin já tivesse imaginado que fosse isso. percebeu que realmente nunca explicou sobre quem era seu luto. tentou respirar para controlar um choro que começava a querer surgir. “ apesar de ter um pouco de diferença de idade ou ser um pouco complicado pela diferença que meus pais faziam, ” podia não ter explicado bem, mas talvez mesmo com poucas fotos e o pouco que ela contou, ele pudesse perceber como a vida deles em família era muito sobre tariq e pouco sobre ela. “ ele era praticamente meu melhor amigo. “ sorriu em meio as lágrimas que caíram ainda mais. “ eu cuidei dele a vida toda e… “ tentou continuar, mas não conseguiu controlar o choro, em um intenso, como se soltasse algo que estava há muito tempo guardado, mesmo que já tivesse chorado muito pelo irmão, mas sempre sozinha, nunca ao compartilhar sua dor com alguém. sentiu justin se aproximar, a envolvendo em seus braços e deixando um beijo demorado e extremamente carinhoso em sua cabeça. ele de certa forma entendia, mesmo sendo relações diferentes que ambos perderam, ainda era perder alguém que amavam. justin só não entendia o peso secreto de tudo aquilo, que ela cuidou de tariq vida toda, menos naquele dia. desabou mais ainda no choro a ponto de soluçar ao pensar sobre isso, se agarrou nele, abraçada com toda sua força com o rosto afundado em sua camisa, sentiu ele apertar mais os braços em si também. era confortante, desabar, mas ser segurada no mesmo instante, sofrer o que tinha que sofrer, mas enquanto era acolhida, era o lembrete de que não era o fim do mundo, tinha vida logo ali, ao ser levada para longe em espaços sombrios e cruéis, ele a apertava mais, a lembrando de onde estava.
quando se acalmou um pouco, não o soltou, apenas afrouxou um pouco seus braços e acomodou melhor sua cabeça de lado no peito dele para voltar a falar. “ eu sinto que além de perder meu irmão, eu perdi minha família. “ admitiu, o tom de voz extremamente triste. “ os meus pais… são só meus pais, não minha família. “ essa definição tinha um peso muito forte para ela, tentou por muitos anos se convencer de que era normal a forma que era tratada, enquanto tinha tariq ao seu lado estava tudo bem e conseguia fingir, ele a amava de verdade e isso era o suficiente para ela, mesmo que não sentisse tanto amor de seus pais, porém sem o irmão, sem a cola que unia os quatro, ela estava sozinha. “ eu perdi tudo. “ completou, sua mão apertou as costas dele, talvez até o machucando com as unhas mesmo por cima da camisa, em uma confissão mais para si mesma do que para ele, algo que estava ainda tentando fingir que não, que as coisas poderiam voltar ao menos um pouco como eram antes. mas tudo isso levou ao ponto que os trouxe até aquele momento: solidão. que os juntou, que a fez tão desesperada que precisou se agarrar a qualquer coisa, a qualquer pessoa, mesmo que essa, fosse ser o único que saiu vivo do acidente, com a crença de que aquilo os conectava. e de certa forma sentia que estava certa, estavam sim conectados, como nunca pensou que poderia se conectar com alguém.
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My muse murmurs it in the dark, thinking your muse is asleep. “…I love you.” (ayla e justin)
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❝ i love you. ❞
now playing : guilty as sin ? by taylor swift.
o resto da festa passou como um borrão - só se lembrava das partes que tinha ficado ao lado de ayla ; rir e dançar juntos, livres graças ao álcool circulando pelas veias dos dois, e ainda sim - ou talvez ainda mais - descoordenados . porém, em algum momento, a música mudou para algo lento & eles se aproximaram ainda mais, trocando carícias , o nariz dele roçando contra a curvatura elegante do pescoço dela , deixando leves beijos pela extensão do mesmo e acabando por morder provocante o lóbulo da orelha feminina. depois disso, tudo aconteceu muito rápido, entraram no taxi e voltaram para o apartamento dele, onde - finalmente - algumas das coisas dela se misturavam as suas , pequenos lembretes que ela estava ali sempre. não tinha certeza se a porta foi trancada propriamente pois entraram se beijando e apenas se recordava de ter a chutado com o pé atrás de si. tirou o vestido curto da figura menor dela com cuidado, tudo se movendo em um filtro de xarope , lento e meloso, cheio de carinho e ainda ardendo com desejo. deixou que ela tirasse sua camisa , se juntando ao resto das roupas em algum lugar no chão e a pegou pelas coxas , envolvendo as pernas ao redor de sua cintura para finalmente a carregar até o quarto e delicadamente a colocar no colchão, os cobertores desarrumados como tinham deixado na manhã. ele ficou acima dela por um instante, os dois despidos, apenas se maravilhando em como era ele quem tinha a honra de a tocar dessa forma. roçou o nariz no dela, antes de tomar os lábios nos seus e passou o resto da noite adorando cada parte do corpo dela, com a fidelidade de um devoto cativo a uma única deusa, e sabia que por quanto tempo vivesse ela seria soberana na sua cama. não podia prometer para sempre , viveu o suficiente para saber que eram apenas palavras, então preferia mostrar, em cada toque , que enquanto pudesse, os escolheria religiosamente.
quando a manhã se aproximou, o sol ainda escondido pelas nuvens, ele começou a pegar no sono, depois de um banho com ela ao seu lado. sua frente estava encostada no colchão, a lateral esquerda do rosto nos travesseiros enquanto olhava para ela no que parecia também tentar dormir , portanto passou um braço sobre seu meio, a trazendo para mais perto e fechou os olhos , quase sendo levado a inconsciência cedo demais para ouvir aquela confissão, mas certamente , não teria imaginado aquelas palavras, teria ? era o lado errado - ou certo se você o perguntasse - de uma noite em claro , envolvidos um no outro de maneiras sacras , mas ainda sim, ela tinha dito , não ? ‘ i love you ’ , ouviu muito suave , quase tímido mesmo que devesse estar pensando que ele dormia. podia continuar a fingir, apesar do coração acelerado e do fato que nunca esteve mais acordado , podia simplesmente não abrir os olhos e deixar que ela mantivesse aquele segredo - mas justin nunca foi bom em guardá-los, e nunca teve vontade de fugir de seus conflitos. não que aquele fosse ser algo além de uma luta interna consigo mesmo. deixava ela saber que ouviu ? resolveu se virar na cama , para o lado oposto dela , e sentiu os braços esguios o abraçarem , colando seu corpo nas costas dele , e pegando na mão dela sobre seu abdômen, ele realmente dormiu - como o homem mais feliz do mundo.
acordou sozinho entre os lençóis, se assustando de primeiro, já sofrendo como se tudo aquilo tivesse sido apenas um sonho, uma fabricação cruel de sua mente que gostava de o sabotar usando de suas mais profundas fantasias . contudo, ouviu barulhos além da porta que pareciam estar vindo da cozinha e o corpo relaxou, ela estava ali . levantou-se , vestindo uma calça de moletom e escolhendo ficar sem camisa , escovando os dentes e sorrindo ao ver a escova dela ao lado da sua no banheiro. lavou bem o rosto e finalmente - olhou para sua reflexão. atrás de si, certeiramente , lá estava ; laura.
não ensanguentada ou doentiamente pálida como costumava a ver , a pele bronzeada brilhando e seu semblante feliz , a viu tocar seu ombro como quem dizia : ‘ vá ser feliz, tem minha benção ’ e ao olhar para o lado, nada estava ali, ao retornar para o espelho, ela tinha partido, e só ele restava com um curvar de lábios contente , querendo aceitar que viveria sempre com aquele fantasma mas que não seria doloroso. o bem que a ex noiva deixou - jamais seria apagado. nem mesmo pelo luto com qual batalhou por tanto tempo. tinha saído vitorioso dessa briga e agora já era hora de coletar o seus espólios.
“que cheiro bom.” chegou na cozinha dizendo, a pegando em apenas uma de suas camisetas que vinha até seu quadril e a roupa íntima. “gostou da festa ?” inquiriu enquanto se esgueirava para trás dela no fogão, lhe abraçando contra ele e sentindo o cheiro do shampoo alheio com o que deveria ser o sabonete líquido deles . ela respondeu em afirmativa e ele sorriu contra seu pescoço, percebendo que tinha deixado algumas marcas bem ali , e plantando leves beijos em cima delas , o sorriso alargando. “vai ter que cobrir isso na segunda.” sussurrou , deixando um final beijo contra sua bochecha e indo pegar uma xícara de café.
minutos depois , as torradas, o omelete e o bacon estavam prontos e eles sentavam-se na bancada comendo, ayla tomando do líquido amargo na caneca que tinha dado para o fotógrafo e que justin usava todas as manhãs, enquanto ele roubava pequenos tomates cereja do prato dela. quando terminaram, disse que cuidaria da louça e foi o que fez enquanto ela ia para o sofá com o cobertor que sim - também era deles, e procurava uma série para passarem o sábado maratonando. a última , por alguma razão, tinha sido ‘xo, kitty’ . terminou de guardar os pratos e se ajeitou perto dela no móvel de couro, as pernas de outrem sendo jogadas sobre as suas enquanto ele deixava leve carinhos perto do seu joelho. entre o primeiro e o quinto episódio de ‘nobody wants this’ , virou-se para a mulher que ainda não podia ser chamada de namorada, embora ele quisesse mudar isso, e disse: “eu te amo.” assistiu enquanto ela pausava a cena e o olhava com espanto, talvez não acreditando nos próprios ouvidos como tinha sido com ele. “eu sei que fizemos as coisas meio ao contrário, mas eu te amo, quer ser minha namorada ?” pediu tímido, orando para qualquer divindade que fosse ouvir , que ela dissesse sim.
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025, an empty balcony while a party goes on inside. ( ayla & justin )
─ ayla & justin . . .
an empty balcony while a party goes on inside.
poder viver coisas normais por ter justin como companhia, estava sendo um dos principais motivos de conseguir acordar, bem, sem precisar abrir os olhos, se obrigar a levantar e ter um dia exatamente igual o outro. na verdade, estava se sentindo viva. ansiosa - mas uma ansiedade boa - para saber qual seria a próxima coisa que fariam, o próximo lugar que iriam conhecer, via algo que considerava que seria legal e pensava direto nele, sugerindo para o próximo compromisso, além de sentir que isso estava auxiliando na maneira que vivia até mesmo sozinha, mais comunicativa com outras pessoas ou fazendo mais coisas. fazia muito tempo que não ia em uma festa, um lado seu estava apreensivo, não sabendo direito como agir ou como dançar, mas tinham combinado de ir em uma, então era isso que faria. se arrumou a altura de uma festa, vestido curto, maquiagem brilhante, de forma que não era seu habitual de estar e quando começou a se arrepender de sua aparência ao sair de seu quarto e encontrar justin que a esperava na sala, recebeu elogios, sorriu tímida, mas feliz. como agir com ele também era algo que passava em sua cabeça, afinal, não era uma simples amizade, não quando já tinham se beijado algumas vezes, quando compartilharam tantos momentos, quando seu coração parecia ter sido preenchido de uma forma que nunca fora antes.
a medida que o álcool ia entrando, ia se soltando cada vez mais, o que no começo ela estava mais observando as pessoas, logo dançava as músicas com justin, riam e conversavam e podia não ser uma pessoa de beber muito, mas quase sempre tinha um copo em sua mão. estava bêbada o suficiente para se tornar falante até com outros, fez amizades - se é que poderia chamar assim, mas trocou instagram então já era algo - com algumas mulheres no meio disso e sentiu uma pessoa normal, isso significava muito para ela. sabia seus limites com a bebida e seguia eles a risca, então ao perceber que já estava chegando nele, parou e se aproximou de justin, pediu, próximo o bastante do ouvido dele, para irem para a sacada e assim foi feito no mesmo instante. foram para o local, fechando a porta de vidro quando passaram para a música ficar apenas de fundo e abafada. justin quis garantir se ela estava bem e em resposta ayla assentiu com a cabeça. "só queria um pouco de ar fresco. " respondeu, um sorriso leve nos lábios, assim como sentia o seu corpo, leve, mexendo mais os braços e o corpo do que normalmente fazia pelos efeitos da bebida. " eu tô um pouco enferrujada com festas. " se explicou, soltando uma risada.
estar em uma sacada iluminada pelo luar, não a assustava quando estava com justin, nem sequer passava por sua cabeça, afinal estava cada vez mais aprendendo como não tinha o que temer se tinha sua companhia, um sentimento que não estava acostumada a sentir, acostumada a depender apenas de si mesma, mesmo quando mal tinha forças para se reerguer, não havia ninguém para a segurar se ela caísse de um abismo. queria aproveitar cada segundo desse sentimento, enquanto ela ainda o tinha, porque um dia, talvez justin - com razão - seria quem soltaria sua mão na beira e se esse dia chegasse, ela não teria nem a si própria para tentar se segurar. viu ele se escorando no parapeito da sacada, de costas para a rua, aproveitou para se aproximar ao seu lado. segurou na borda, mas encostou a lateral da mão na dele que também segurava, em um toque simples, mas para a lembrar de que estava segura, que ele estava ali, e começou a olhar para baixo, alguns carros e pessoas na distância passando, a vida rodando sem parar para todos. " é alto. " constatou o óbvio e decidiu se afastar, também não podia dar sorte ao azar, não quando já estava tonta. virou o olhar para ele. um silêncio preenchendo o vazio do ar livre, mas não um incômodo, e sim um que só existia entre pessoas que ficavam bem o suficiente uma com a outra, quando já não precisavam gastar nenhuma palavra para se entenderem, só a presença do outro sendo o suficiente.
porém, seu olhar sobre ele pesou, talvez pela bebida, talvez pela saudade que começava a sentir das vezes em que se beijaram. algo ainda muito novo, desconhecido, ousaria dizer até perigoso, mas estava gostando e queria mais. pendeu a cabeça para o lado por um momento e riu, sem motivo nenhum aparente, mas uma risada já intencionada. a luz prateada da lua iluminava perfeitamente o rosto masculino, os sons abafados ou distantes marcavam como o mundo envolta deles não podia os tocar, naquele momento, naquela sacada, naquela noite, eram apenas ayla e justin. ela queria que fosse assim: sem fantasmas os perseguindo, sem a solidão da noite os gelando. apenas eles. se aproximou novamente, dessa vez reto ao corpo alheio, sentindo o seu próprio esquentar um pouco em ansiedade, em desejo. percebeu justin se ajeitando onde estava, entendendo o que ela buscava ao que parava a poucos centímetros de distância. respirava pesado, fitando os olhos dele, sua mão pousou na nuca e a outra no braço dele que não demorou para envolver seu corpo. parecia certo, que estava onde deveria estar, nos braços de quem ela fez ser seu vizinho. essa não era sua intenção quando se mudou, mas se estava acontecendo, como ela iria evitar? como iria se negar de viver algo que a fazia tão bem, após ter passado o que parecia uma vida, sem nada parecido. era uma conexão muito além do que ela poderia ter forçado criar, era real, e queria poder apenas estreitar ainda mais esse laço. para isso, o braço dele a puxava mais contra ele, e a sua boca ia de encontro a dele, sentindo os lábios que não conseguia tirar da mente, que eram tão bons de sentir. o que começou como um beijo lento, aproveitando das sensações, o gosto de bebida que ambos compartilhavam, foi se tornando mais intenso e com certa urgência da parte dela, estava se sentindo mais livre pelo álcool em seu corpo, e estava gostando disso, porque não tinha receio em esconder que queria cada vez mais daquele beijo.
#﹒ ⁽ 𝐝𝐲𝐧𝐚𝐦𝐢𝐜 ⁾ ayla & justin ˚#﹒ ⁽ 𝐚𝐬𝐤𝐬 ⁾ answered ˚#a mente da ayla funciona meio assim as vezes#triste e com T
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024, a hotel room with only one bed. ( ayla & justin )
─ ayla & justin . . .
a hotel room with only one bed.
as cataratas do niágara, na fronteira dos estados unidos e o canadá, foi o destino escolhido para a viagem que decidiram fazer. partiram na sexta, logo após ayla sair do trabalho, em uma viagem de carro de aproximadamente sete horas, o plano era viajar de noite, para que pudessem aproveitar o sábado inteiro. estavam animados, cantando no carro, comendo doces e outras besteiras que haviam comprado para o caminho. após algumas horas, pediu para dirigir também, mesmo ele garantindo que não precisava, mas ela explicou que gostava e fazia muito tempo que não pegava a estrada para algum lugar longe, então trocaram de lugares. a vista era linda, principalmente quando saíram da parte urbana e eram contemplados com a natureza envolta deles. quando estavam na cidade, foram direto para o hotel que ele havia reservado durante a viagem. ao chegarem na recepção, foram informados que o quarto que alugaram, teve algum problema, então receberiam um upgrade, um quarto melhor, com a vista mais bonita e até mesmo uma banheira. poderia dizer que ficou animada, afinal não viaja com frequência e achava divertido a ideia de ficar em hotéis.
ayla foi a primeira a entrar no quarto, os olhos atentos em como seria o quarto. “oh…” murmurou ao se dar conta da única cama de casal, justin chegando logo atrás com as malas, largou elas primeiro para só então olhar para o que ela se referia. os dois ficaram sem reação por um momento, se fosse notar bem, dava para ver que o silêncio que se instalou era em espera a manifestação do outro, cada um esperando para ver qual seria a reação para a cama que teriam que dividir, até, talvez por ayla não ter dito nada, justin começou a falar que iria lá para pedir para mudarem de quarto, nem que fosse em dois, haviam pedido um com duas camas. quando ele fez menção de pegar as malas novamente, a garota interveio: “justin, tudo bem.” colocou uma mão sobre a dele para que ele soltasse a mochila. “digo, por mim tudo bem ser essa mesmo.” completou, voltando a se afastar, deu mais uma olhada para a cama e um dar de ombros. “já tá tarde, estamos cansados e provavelmente eles não têm nenhum com duas camas disponíveis e vamos só… dormir.” falou o final como se fosse algo simples, não tinham com o que se preocupar. não podia negar que gostou da ideia, não por pensar que algo poderia acontecer, mas apenas por pensar em dormir com a presença dele. seguiram arrumando algumas coisas, e logo se preparam para dormir, realmente a viagem havia sido longa e por mais que tivessem dividido a direção, era cansativo. se trocaram e ela pegou outra coberta, com a desculpa que iria roubar toda a dele se dividissem, o que era uma verdade, provavelmente aconteceria.
ele deitou primeiro, respeitosamente, e até um pouco exageradamente bem na ponta da cama, ela soltou uma risadinha e apagou as luzes do quarto, o ambiente sendo iluminado apenas pelo abajur. se deitou igual a ele, na ponta da cama. “pode ir mais para o meio, eu fico aqui.” escutou ele, que havia deixado o espaço para que ela deitasse confortável e não invadisse o espaço alheio, mas ela negou, e desligou o abajur. “eu tô bem.” garantiu, o que não era exatamente uma verdade, pois ficaria melhor se tivesse se deitado no lugar normal. “boa noite.” falou mais baixo e escutou de volta. apesar da situação, não demorou tanto para dormir, estava cansada da viagem, e dormiu muito bem, como não fazia a talvez, anos, não sabia se era a cama, o silêncio em comparação com new york, por ter a presença dele ou era pela combinação de tudo isso, mas não acordou nenhuma vez sequer, acostumada a ter um sono leve, acordando a cada sirene a distância, ou qualquer som um pouco mais alto na rua, dessa vez, abriu os olhos apenas quando conseguiu ver raios de sol tentando passar pelas cortinas. também percebeu que estava no meio da cama, assim como justin, que ao contrário dela, estava de bruços, o rosto virado para o lado perto do seu, e o braço a envolvendo pelo meio, os corpos com as laterais coladas, enquanto ela com uma mão segurava o braço dele, e os joelhos estavam se escorados no corpo do outro, sua coberta devia estar no chão, já que usava a dele.
no momento que conseguiu se dar conta de toda a situação, quase parou sua respiração, com medo de que qualquer movimento, mesmo que de seu diafragma com a respiração, fosse o acordar. chegou rápido a conclusão de que não queria sair daquele lugar, dos braços dele, pareceu como se ela finalmente, depois de uma vida inteira procurando, tivesse encontrado o lugar que ela pertencia, poderia ficar exatamente assim por mais horas. não - poderia ficar assim para sempre. sorriu, provavelmente o sorriso mais rápido que deu ao começar um dia, e começou a fazer um carinho no braço dele com o polegar, queria prolongar e eternizar em sua mente aquele momento. como podia se sentir tão bem, tão acolhida, com alguém? ousava dizer, que se sentia em paz, que a aquecia por dentro de forma reconfortante, ao mesmo tempo, era quase estranho se sentir dessa forma, pois era algo raro, não estava acostumada a se sentir assim, principalmente depois do último ano, onde viveu a maior solidão que já havia sentido, o que era algo, já que se sentir solitária era muito comum em toda a sua vida. as respirações tranquilas se misturavam, aumentou o carinho ao passar a mão por parte da extensão do braço dele, mas esse toque o fez despertar, ela parou no mesmo segundo, sentindo certa ansiedade em ter ele pegando esse momento, não sabia o que poderia pensar. ao passo que ele se mexia devagar, recobrando a consciência e vendo onde estava, ela se desvencilhava do braço dele para sair da cama, seu olhar encontrou o dele e ayla sorriu antes de se virar para ir ao banheiro. acabou demorando, porque passou um tempo apenas repassando a cena em sua cabeça, quando saiu e viu que ele já estava totalmente acordado, começou a falar direto sobre o dia que teriam e o que queria fazer e comer no café da manhã do hotel, como se tudo não passasse de uma manhã normal deles.
ficou com esse acontecimento na cabeça durante o dia, tentou se convencer, para não ficar iludida, de que não devia significar nada, ele apenas seguiu o instinto de dormir com outra a pessoa, afinal, já fora noivo, era acostumado a dormir abraçado em alguém e ela era acostumada demais a dormir sozinha, sempre no meio da cama, dessa vez apenas teve o acaso de que ele também estava no meio. tiveram um dia cheio, aproveitando cada segundo e explorando as cataratas, era um dos lugares mais bonitos e incríveis que ayla vira. pediu que ele tirasse uma foto sua apenas para guardar de recordação e por mais que percebeu certa relutância, ele tirou e ela amou como ficou, um casal próximo ao ver isso, ofereceram de tirar uma foto dos dois, ela aceitou rapidamente. quando saíram de lá, passaram por outros lugares e aproveitaram a vida noturna da cidade, escolhendo um lugar para jantar e tomando alguns drinks durante ele.
ao voltarem para o hotel, um pouco mais soltos e animados, deitaram sem se preocupar dessa vez, rindo lembrando de momentos do dia, dividindo o edredom e se posicionando normalmente na cama, porém com o silêncio que se seguiu ao tentarem dormir, pareceu muito mais difícil do que no dia anterior, sua mente viaja para o corpo ao lado, pensando em como queria ele ainda mais perto do seu, queria ir dormir da mesma forma que acordaram, talvez até mais do que isso. quando se deu por conta, virava para ele, como se fossem ímãs, o magnetismo entre eles sendo mais forte do que a razão, o mais novo também não parecia estar tendo muito sucesso em dormir, virando a cabeça para a olhar por trás dos ombros. ayla tocou o braço dele, como se o chamando, e ele se virou para ela, os corpos mais perto do que deveriam pelo próprio bem de sua mente. conseguia sentir o calor da pele alheia a aquecendo, a leve tensão se instaurando, ele mesmo esperando para qualquer movimento, se sentia até mesmo culpada pela aproximação, mesmo que nunca tivesse tocado sua pele, não da forma como ela queria agora. eram poucas às vezes que ayla se deixava agir apenas por seus instintos e vontades, estava sendo mais comum com justin, mesmo que ainda controlada, se deixou ousar um pouquinho mais ao aproximar o rosto para deixar um beijo rápido nele, com a escuridão não calculou bem onde iria ser, sinceramente, nem sabia onde iria querer mirar, mas deixou no canto da boca, como se fosse um beijo na bochecha que deu errado. mais um breve tocar de lábios, que poderiam significar nada ou significar tudo. no segundo seguinte, não dando espaço para fazer nada fora isso e nem ele raciocinar o que estava acontecendo, se virou novamente, colando suas costas no corpo dele. não era pedir demais que apenas dormissem abraçados, certo? e assim justin seguiu, envolvendo ela e puxando para ainda mais perto com o braço, a garota entrelaçou sua mão na dele. sentiu que o próprio coração estava acelerado, mas logo se acalmou e só assim conseguiu dormir. não haviam falado nada durante esse processo e ela preferia assim, o que falariam? que palavras ela poderia dar quando apenas estava deixando seu corpo fazer as ações que passava por sua mente? palavras possuem pesos que ela não queria assumir, talvez nem ele mesmo ainda quisesse.
o resto da noite não foi com sonos ininterruptos até a manhã, porque sonhos conseguiam ser recheados de seus desejos mais profundos, de fantasias onde tocava ele de forma nada casta, sua boca não limitava a beijos falsos ou no canto da boca dele, onde ela era tocada e logo ele estava dentro de si e faziam parte de um só, como se tivessem sido feitos para se encaixarem perfeitamente. abriu os olhos, a respiração pesada, o quarto em completa escuridão, era quase difícil de acreditar que não era real quando ela havia escutado o som dos dois juntos em sua mente, se ele escreveu minha na sua coxa, mas só na cabeça dela? significava de algo? sentiu que o sentimento de pertencimento a ele, pareceu real o suficiente. ainda estavam juntos como adormeceram, o rosto angelical dele enquanto dormia. se perguntou se ele também pensava essas coisas, se também tinha alguma espécie de desejo por ayla e se talvez, nem que fosse nessa noite, ela também invadiu os sonhos dele da mesma forma que ele invadiu o seu. o lado que gostava de a torturar, se perguntou se nesses momentos ele sonhava em estar com laura e ayla nunca seria a mulher em sua cama, nem mesmo em seus sonhos mais selvagens. passou mais alguns minutos encarando a escuridão, tentando colocar tudo em ordem novamente em sua mente. quando acordou novamente pela manhã, estavam juntos, mesmo que em posições diferentes. e como ayla sempre fazia com qualquer situação que saíssem levemente de sua zona de conforto - mesmo que a zona em questão fosse terrível e fora dela muito melhor, não comentou nada sobre o que aconteceu, o que fez ele também não falar nada naquele momento, apenas seguiram a viagem, aproveitando um pouco do dia e então voltando para casa, conversando sobre novos assuntos e sobre o que viram, rindo e alheios a qualquer aproximação que tiveram.
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My muse absentmindedly plays with your muse’s fingers while they talk, not even realizing they’re doing it. (ayla e justin)
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my muse absentmindedly plays with your muse’s fingers while they talk, not even realizing they’re doing it.
now playing : labyrinth by taylor swift.
nesses dias, era mais do que comum os ver exatamente em um cenário assim: sentados no sofá, dividindo uma coberta enquanto algum filme de ação sem graça tocava no fundo. a amiga , como tantas vezes fazia, cozinhou para os dois & depois de uma das melhores refeições de sua vida - algo que ele pensava sempre que provando da comida de ayla - , se ajeitaram para ‘assistir’ john whick , que na opinião humilde de justin não era melhor que missão impossível . mas pouco importava , eles apenas ignoravam a tela em favor de conversar sobre suas semanas como se não se vissem a séculos , mas na verdade haviam sido apenas alguns dias. o fotógrafo contou sobre voltar a ver sua psicóloga, fazendo os olhos de outrem faiscarem em felicidade por si . ela falava do trabalho e do mundo lá fora , os dias passando rapidamente enquanto ele se mantinha em casa fora as saídas dos dois e suas corridas noturnas. ele diz que conseguiu novas mudas para a varanda e gostaria de plantar ao menos um tomate , trazendo a tona uma risada melódica que o deixa feliz.
entre um assunto e outro, a mais velha começa a brincar com seus dedos e de início, o st james não se dá conta, até mesmo deixando leves carinhos nos dígitos dela inconscientemente. mas então, as mãos se entrelaçaram, e ele teve de notar algo diferente , mas apenas olhou de canto , percebendo que realmente estavam de mãos dadas, ela apertando enquanto falava animadamente sobre um acontecimento da segunda que se passou. ele apenas sorriu, e seguiu deixando que ela apertasse contra sua palma , apoiando a cabeça na mão livre e colocando o cotovelo na parte de descanso do móvel de couro, seus olhos atentamente nela. agora, podia dizer que não se retraiu em respeito? para não a envergonhar, e fazer com que as bochechas alheias tomassem o adorável tom de rosado com qual ele tinha se acostumado? sim, podia - mas não era a total verdade. esta era que ele imaginava , desde o beijo no jardim botânico, várias possibilidades ; as roupas dela no seu apartamento, suas coisas se misturando até que o espaço fosse deles e não mais solitário, mais selares dos lábios ligeiros mas dessa vez em olá ou até mais. eram pensamentos que não devia entreter mas invadiam sua mente mesmo assim, em horários inoportunos, o deixando sem sono, sonhando acordado. não conseguia tirar ela de sua cabeça, ou de seu coração.
mais algum tempo se passou, as mãos entrelaçadas entre os dois mesmo quando a conversa tornou-se mais calma , os tons mais silenciosos como se envolvidos pelo passar das horas e a quietude da noite . então quando ela foi se espreguiçar, o cansaço batendo a porta, percebeu aquilo que ele já sabia - tinham de alguma forma acabado de mãos dadas durante toda a duração do filme e até um pouco depois . a mulher puxa de volta sua mão com pressa, como ele pensou que iria , e as bochechas dela parecem arder, também previsto por ele. justin pode apenas suspirar, derrotado, pensando que era óbvio - ela não o via daquela forma . mas então porque eram tão fáceis as conversas, os toques, as risadas? estava mesmo tão enganado em pensar que talvez - e apenas talvez - ela já tivesse sentido a mesma atração que ele ? o puxar magnético de seus corpos entrando sempre na órbita um do outro? sim, provavelmente era loucura . de qualquer forma, quando ela tentou se desculpar , o herdeiro apenas balançou a cabeça em negativa, um sorrir triste curvando seus lábios. “fica tranquila.” se levanta junto com a outra, que parece perdida sobre o que fazer, e recolhe os copos, indo até a cozinha para os colocar na pia. se apoia por um instante no granito , a mão que antes ela tocava, formigando e por alguma razão não mais tremendo.
não pode evitar, naquele momento, pensar sobre laura - como raramente podia ao se tratar da vizinha. haviam tantos ‘e se’ naquela relação .
e se nunca estivesse no acidente ? e se a amiga também nunca tivesse perdido alguém ? e se não tivesse ido correr naquele pôr do sol , teriam apenas se tornado estranhos vivendo no mesmo lugar ? e se a noiva não houvesse falecido tão tragicamente, uma força maior ainda o levaria para o caminho de ayla ? ou nunca saberiam quem o outro era ? a mãe falou uma vez que as pessoas entram em nossas vidas quando precisamos delas , e mais importante que no circular do destino, no correr da existência, teríamos mais que uma alma gêmea . seria este o caso ? uma alma gêmea que se apresentou quando precisou dela ?
“você sente algo por mim ?” perguntou sem rodeios, virando-se para a encarar - as mãos voltaram a tremer. “sei que gosta de mim como amigo, mas eu falo…” deixou que as palavras morressem na garganta , apesar de sentir que poderia sufocar com elas . se aproximou, dando passos certeiros até onde ela estava de pé na sala. “eu não sei se… se ‘tô pronto ‘pra isso.” confessou, correndo uma das mãos pelas madeixas escuras . “mas se você puder esperar,” sabia que era injusto pedir aquilo dela. tinha toda uma vida a viver mesmo sem ele e apenas deus sabia quando ele estaria disposto a tentar. “digo, se sente o mesmo que eu, tenha só um pouco de paciência. eu vou até você.” prometeu, dando mais um passo para frente, serpenteando seus braços em torno dos ombros menores, a trazendo para um abraço apertado, sentindo suas mãos o envolverem pela cintura, a cabeça descansar no peito dele. “eu vou sempre te achar.” sussurrou , fazendo leves carinhos no cabelo dela, como um voto sagrado de que um dia , fosse quando tivesse de ser, iriam ficar juntos.
mal sabia ele - o segredo que ela escondia, com o poder de destruir a convicção daquilo que lentamente, tornou-se amor.
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' não está nas estrelas o destino, mas em nós mesmos '
@folkloreswf
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in this world, concrete flowers grow - heartache, she only doin' what she know.
@folkloreswf
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[ fake ] sender and receiver pretend to be a couple and are forced to kiss each other to blend in ( ayla & justin )
─ ayla & justin . . .
sender and receiver pretend to be a couple and are forced to kiss each other to blend in
o aroma das flores estava por toda parte, o canto dos pássaros, a brisa que só era possível sentir ao estar no meio de árvores. comentou para justin, que nunca tinha ido no jardim botânico do brooklyn e ele prontamente falou para irem. então ali estavam, no lugar que tinha tanto contraste com nova york. conseguia se sentir calma só por estar ali, enquanto observava cada detalhe de onde passava. o vento do fim da tarde batia contra seu cabelo e pétalas rosas das cerejeiras caíam majestosamente. não podia negar como todo o cenário era romântico, fazendo com que passassem por muitos casais apaixonados.
justin se afastou apenas por um minuto, para pegar um folheto com o mapa e conseguirem ir nos lugares que não tinham visto ainda. foi quando ouviu seu nome ser chamado por uma voz conhecida, que ouviu muito durante a faculdade. seu rosto que mantinha uma expressão serena, mudou para um abrir de boca sem acreditar e em seguida um sorriso forçado. " natalie. " falou o nome da ex-colega, a mulher que mantinha uma convivência na época mesmo que as duas não se gostassem de fato, mas tinham o mesmo grupo de amigos e eram colegas na maioria das turmas, então viviam em uma competição silenciosa em tudo que pudessem, notas era onde ayla quase sempre ganhava, enquanto nas áreas sociais, era natalie que tinha vantagem, se ayla se marcasse algo com apenas uma amiga, a loira tinha alguma emergência que precisaria da ajuda dessa mesma pessoa, se estava interessada em alguém, ela fazia questão de ficar com eles primeiro, ou mesmo ficar depois e exibir o namorado novo como um troféu, ela era bonita, charmosa e tinha jeito com as pessoas e homens afinal, era uma luta injusta para uma garota tão tímida quanto ayla.
estava acompanhada do marido, ayla viu as fotos do casamento na internet, que se manteve com uma certa distância, dando espaço para conversarem, os dois pareciam ter vindo de uma capa de revista, os cabelos loiros caindo perfeitamente com o rosto e corpo que pareciam ter sido minuciosamente esculpidos, assim como o do marido. " eu vi você com seu namorado, lindo ele, você tirou a sorte grande. " ela falou com sinceridade. ayla demorou um segundo para entender de quem ela estava falando, mas quando entendeu, ficou sem coragem de desmentir e ter que admitir que era só um amigo. " é, eu sei, ele é... " decidiu perigosamente em seguir no que ela pensou. sua fala era sincera também, teria sorte de algo com alguém como ele. " eu, tenho que... " iria dar uma desculpa para sair antes que ele voltasse, mas quando foi se virar foi tarde demais, justin já estava chegando ao seu lado. natalie animadamente se apresentou com um aperto de mão, e antes que conseguisse dar uma desculpa para irem embora, ela continuou falando. " eu tava falando de você agora mesmo, fiquei feliz vendo que ela finalmente conseguiu alguém, formam um belo casal. " pode sentir a leve soberba no jeito que ela falou e se irritaria se não estivesse em completo desespero ao olhar para justin, engolindo em seco, sem saber o que fazer, com medo de que ele negasse e fosse ainda mais vergonhoso do que ter só negado antes. mas ele entendeu e sorriu, respondendo ela como se fossem realmente namorados, mantiveram a conversa de maneira teatral.
natalie se aproximou como se fosse contar um segredo e apoiou a mão no braço de justin, que segurava o folheto ao lado de ayla, como se excluísse ela da conversa. devia estar fazendo um ótimo papel de namorada, pois o olhar que lançou para a mão dela era digno de uma, se estivesse fora de si, ousaria dizer que conseguiu até sentir o gosto amargo de ciúmes, mas o ciúme não devia ser dele em si, certo? apenas da lembrança de que ela roubava todas as pessoas que ayla se quer pensasse sobre. " a gente já estava pensando que ela ia ficar para titia. " ela brincou e riu alto com a própria piada. ayla soltou um som da garganta que estava entre uma risada sem humor a um som de choque pelo desaforo, o rosto queimando por vergonha e raiva por estar passando por aquilo e fazendo justin passar junto, pelo modo dela de agir sempre desdenhando de ayla e a piada que, na verdade, ainda estava entre a sua realidade, não tinha um namorado. porém, sentiu sua mão ser segurada, não sabia se ele fez isso para dar um pouco mais de credibilidade ao namoro ou para impedir que ela tivesse um colapso, talvez fosse para os dois, apenas sabia que agora apertava a mão dele e agradecia mentalmente por ele segurar. " okay... enfim, não quero atrapalhar o passeio de vocês. " se forçou a dizer algo educado com um sorriso nada verdadeiro. " foi ótimo te ver de novo, temos que marcar algo, um encontro de casais. " natalie sugeriu, mas também não de forma séria, apenas em um convite jogado ao vento por educação. " é, vamos sim. " concordou da boca para fora. " foi um prazer te conhecer, justin. " o sorriso que ela deu para ele não era como o que deu para ayla, era carregado de um charme, sedutora, mas nada muito óbvio, como natalie sempre foi. podia ser apenas para irritar a ex colega ou ela era louca o suficiente para realmente flertar com outro homem na frente do marido. queria ser tão baixa quanto ela para sorrir daquela forma para o marido dela também, mas não era do seu feitio fazer isso, e o pensamento de fazer algo assim com justin ao seu lado pareceu, por algum motivo, totalmente errado.
se despediram todos e ela virou puxando ele junto enquanto o casal também saía para o outro lado, mas cometeu o erro de olhar para trás após alguns passos dados e viu ela cochichando com o namorado enquanto também dava olhares para eles, um sorriso maldoso preenchia os lábios da loira. foi quando ayla teve a péssima de firmar mais um pouco o que dizia ter com ele. parou justin e o olhou, a agitação em si era evidente para ele. " desculpa pelo que vou fazer. " sussurrou e se inclinou até o rosto do fotógrafo, seus lábios tocando no dele com uma mão gentilmente na bochecha alheia. o beijo não passou disso, simples, casual como um casal poderia fazer e romântico se olhasse com toda a natureza em volta de ambos, emoldurando o momento como em uma bela fotografia. mas sentiu o coração palpitar, a respiração ficar fraca por não conseguir processar o que estava acontecendo, uma vontade súbita de forçar ainda mais seus lábios contra os dele, pedir passagem e sentir qual seria o gosto de seu beijo, este sendo um questionamento que mesmo contra sua vontade, passava vezes demais por sua cabeça. não fez nada disso, apenas se afastou, seus olhos procurando os dele com intensidade por um momento, respirando fundo, virou seu olhar em direção onde natalie estava, se sentiu satisfeita ao perceber que ela os observava com uma expressão de poucos amigos. só assim ayla conseguiu se acalmar, pelo menos seu lado rancoroso, já que foi inundada por uma ansiedade e a vergonha que persistia. seguiu o caminho que estavam perto para um lado, onde não poderiam mais ser vistos, e então se afastou um pouco dele, colocando as mãos no rosto para tapar ele, poderia entrar em combustão a qualquer momento. " meu deus, me desculpa mesmo por tudo isso, justin... " pediu, sem querer olhar para ele para não ver sua reação, com medo e a certeza de que seria alguma negativa. " eu- ela- não... " se atrapalhou com as palavras, mas sentiu a mão na parte superior de suas costas, de modo reconfortante, e ouviu uma risada leve. " ayla. " ele chamou e só então teve coragem de o olhar, conseguiu respirar novamente vendo que ele não estava bravo com ela.
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' and for a fortnight there, we were forever. '
@folkloreswf
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soundtrack (ayla & justin)
― ❛ inbox ❜ ↬ ayla & justin !
soundtrack.
FIRST MEETING - close to you.
❛ i burn for you and you don't even know my name. if you asked me to, i'd give up everything to be close to you. pull the trigger on the gun i gave you when we met. i wanna be close to you. break my heart and start a fire, you got me overnight - just let me be. ❜
FIRST KISS - labyrinth.
❛ uh oh, i'm falling in love. oh no, i'm falling in love again. i thought the plane was going down how'd you turn it right around ? it only feels this raw right now, lost in the labyrinth of my mind. break up, break free, break through, break down. you would break your back to make me break a smile. ❜
FIRST TIME - moonlight.
❛ the sun is setting and you're right here by my side. and the movie is playing but we won't be watching tonight. every look, every touch makes me wanna give you my heart. i be crushin' on you, baby - stay the way you are. ❜
FIRST HEARTBREAK - i love you, i'm sorry.
❛ you were the best but you were the worst. as sick as it sounds, i loved you first. i was a dick, it is what it is - a habit to kick, the age-old curse. i tend to laugh whenever i'm sad, i stare at the crash, it actually works. making amends, this shit never ends, i'm wrong again, wrong again. ❜
THEME SONG - my tears ricochet.
❛ we gather here, we line up, weepin' in a sunlit room and if i'm on fire, you'll be made of ashes too. even on my worst day, did i deserve, babe, all the hell you gave me ? 'cause i loved you, i swear i loved you 'til my dying day. ❜
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is it too soon to do this yet? (ayla & justin)
― ❛ inbox ❜ ↬ ayla & justin !
❝ is it too soon to do this yet ? ❞
now playing : delicate by taylor swift.
sua vida nunca esteve mais diferente, seu mundo nunca mais estrangeiro , e sua reputação nunca pior. ' estavam chapados ' , ' só pode ter bebido ' , ' é culpa dele ' , diziam as más línguas , pensando que tinha se safado por ser neto de quem era , enquanto uma família perdia sua preciosa filha , e outra, seu precioso filho. mas tudo aquilo apenas significava que ela devia gostar dele , por ele . não se deixava abalar com os rumores, ou o fato de que suas mãos tremiam , as segurando nas dela as vezes, fazendo pequenos carinhos na palma & fingindo que nada de ruim havia acontecido. era uma balanço delicado ; uma linha tênue entre querer preservar a memória da noiva e querer voltar a viver. muitos diriam que não possuía esse direito e por um longo tempo, pensou que estavam certos . pensou em como poderia achar outra pessoa para amar quando via o fantasma de laura na reflexão do espelho ? mas então , seus sonhos , sempre turvos e violentos começaram a ser preenchido por ayla . suas mãos hábeis enquanto cozinhava, as pequenas cicatrizes pálidas nas mesmas que em nada rivalizavam as dele , apenas lembranças de dias preparando comida que não deram tão certo . seu sorriso, sua risada, sua animação ao ver os primeiros raios da manhã . e então, laura deixou de aparecer ensanguentada e de olhar vazio mas com uma expressão branda, como se dissesse : ' vá em frente , estou torcendo por você ' , e com o tempo, parou de aparecer como um todo. ele não podia lhe fazer nenhuma promessa, e pela expressão longe que ela assumia na varanda quando a noite caia como se estivesse se lembrando de algo doloroso, e querendo fugir do escuro mesmo que estivesse em todo lugar - justin imaginou que ela também não podia prometer muito. mas ainda sim, ela estava em sua cabeça, e ele se perguntava , muito sem intenção , se quando dormia, também sonhava consigo. só sabia que quanto mais olhava para seus olhos acastanhados , imaginava como seria ser dela e tentava não se sentir culpado por sequer considerar tal possibilidade.
porém, ainda estavam ali , dançando na luz do refrigerador as duas da manhã , as cortinas seguramente fechadas e as lâmpadas apagadas, talvez para que tivessem a ilusão de ser apenas os dois no mundo todo . ele a girava enquanto sorria , e ela deixava escapar pequenos risos , que faziam seu coração apertar e dobrar em tamanho ao mesmo tempo . fez algo imprudente, mas quem sabe corajoso - colocou uma das mãos em sua cintura e a puxou para mais perto , fazendo com que as risadas cessassem e uma atmosfera diferente se instalasse no ar. não era tensa exatamente, nem arrependida , nem mesmo pesarosa. era apenas cheia de expectativa. ela perguntou, enquanto o fotógrafo deixava um carinho em sua bochecha : ' is it too soon to do this yet ? ' , e ele considerou , respondeu : " talvez. " mas não se afastou , roçou o nariz no dela e pensou em todas as maneiras que aquilo podia dar astronomicamente errado. perder a primeira amiga que fez depois dos piores momentos de sua vida, a amiga que o abraçava quando a febre da abstinência vinha . mas foi por ela que resolveu deixar os remédios, não ? acabar com a tentação de correr para eles toda vez que algo ruim se passava. ela tinha mudado sua vida de maneiras monumentais em tão pouco tempo, e talvez um caso de amor fosse os deixar com feridas que desta vez não iriam sarar. mas o amor - já existia . podia sentir na forma como a respiração dela tornava-se entrecortada, enquanto ele desenhava com o polegar o linear de seus lábios, e descansava a testa na dela , imaginando razões pelas quais não devia fazer aquilo. mas ela era tão linda, tão benevolente, tão querida ao seu coração. não conseguiu achar algo forte o suficiente para que o parasse de dizer : "pode se afastar se quiser." e esperou algumas batidas de coração depois de seu sussurro , preparando-se para o momento que ela iria o deixar de lado , o chamar de louco, o expulsar do apartamento . mas tal momento - não veio. invés disso, ele sentiu ela o segurar pela nuca, e o puxar para mais perto . foi todo o incentivo que ele precisou para finalmente selar seus lábios.
não sabia dos segredos que ela escondia , de como segurava na palma da mão a oportunidade de o destruir para sempre . mas naquele instante pouco importava , tudo que gostaria de fazer era seguir a beijando pelo resto da vida. talvez fosse, sim, cedo demais. pensar em ' para sempre ' quando não tinha toda a verdade, quando a qualquer momento ela podia explodir aquilo que tão timidamente construíram. e teria de o fazer em algum momento, mas naquele - enquanto justin estava abençoadamente ignorante a quem ela realmente era -, tudo que aconteceu foi o inicio de uma relação que era rara , preciosa, sincera - ao menos para ele. o mais velho a tirou do chão , envolvendo as pernas em torno de sua cintura, e seguiu para o quarto, com algumas batidas e tropeços, mas sempre a mantendo segura nos seus braços. e queria que ela entendesse, o coração que lhe entregava, sempre estaria a salvo com ele.
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[ DISTRACTING ] for sender to fondle receiver while receiver is trying to do another task (ayla & justin)
𝐓𝐈𝐓𝐋𝐄 ― ❛ timing ❜
↬ ayla & justin .ᐟ
sender walks into a room without knocking only to find receiver in their underwear + for sender to fondle receiver while receiver is trying to do another task.
sonhos são janelas da alma , tudo que invade a mente inconsciente só pode ser um medo profundo ou um desejo sincero & oque poderia ser uma prova mais honesta de seus anseios do que a ilusão pecaminosa construída por seu cérebro para o atormentar nas altas horas da noite ? isto para dizer que tinha acontecido de novo . ele viu claro como o dia a silhueta dela deitada em sua cama , nos lençóis que ele tinha escolhido , rindo enquanto justin tirava fotos depois de uma piada qual ele não se recordava de ter contado , os dois vestidos apenas em seus melhores sorrisos ao que apertava suas curvas e delineava os vales de seu corpo com a ponta dos dedos . chegou a imaginar como seria tê-la montada em seus quadris, beijando seu pescoço , mas quando colocou a mão nas costas dela para sentir seus batimentos cardíacos , o coração pulsando forte com um pouco de loucura , acabou acordando em um estalo pois mesmo que o devaneio fosse vivido, era impossível fabricar o som de ayla apaixonada por ele. sim, tinham se beijado na praia e justin tinha certeza que era importante para a outra , mas amor carregava um peso completamente diferente . no entanto, sabia existir uma parte de si que pertencia e sempre iria pertencer a ela , de uma forma qual nunca aconteceu antes , mesmo com laura . por mais egoísta que pudesse ser, as vezes pensava se todas as perdas, todos os erros, o luto & as guerras travadas contra eles mesmos não tinham sido o preludio de sua história . apenas momentos necessários para que suas almas, quais tinham se procurado por toda a eternidade, voltassem a se encontrar.
mas não adiantava entreter aqueles pensamentos sem ter certeza sobre o que ela sentia , ao mesmo tempo que não conseguia se impedir de fantasiar e imaginar como seria se talvez & apenas talvez, ela o amasse de volta. continuaria a sonhar, mas naquele momento, queria apenas um banho quente , e um momento a sós para dar espaço aos seus pensamentos nada sacros . portanto, saiu da cama em passos largos, esquecendo de abrir as cortinas para que o sol entrasse , e foi até o banheiro .
debaixo do fluxo constante da água e envolto pelo vapor curvando no ar , embaçando o espelho, o fotógrafo encostou a testa no azulejo frio e envolveu uma das mãos ao redor de si , imaginando as dela no lugar , ou então seus lábios e como eles seriam perfeitos ao redor dele enquanto o tomava na boca , ou apenas beijando seu pescoço como tinha feito nas suas fantasias . quando alcançou o final de sua euforia , foi enquanto suspirava o nome dela.
percebeu ter esquecido a toalha depois de já ter acabado o banho , e não viu problemas , afinal estava sozinho no apartamento como sempre . voltou ao quarto escuro e pegou o tecido felpudo nas mãos, ainda sem abrir as cortinas ou acender sequer uma luz , começando a secar os cabelos. ayla devia ter entrado enquanto ele estava no chuveiro , tendo a própria chave para o lugar desde que começaram o tímido relacionamento que ainda florescia como as flores na sua caixa torácica . ele não ouviu, mas estava chamando seu nome antes que pudesse registrar o fato de outra pessoa estar em seu espaço . quando ela entrou no quarto e ascendeu as luzes, sequer teve tempo de pensar no fato de que estava inteiramente indecente . " oque …" você faz aqui , era o que gostaria de ter perguntado depois de se virar para a encarar , mas foi o arregalar cômico de seus olhos castanhos e tão expressivos , assim como o imediato vermelho das bochechas que fez o cérebro funcionar , e lembrá-lo : sem roupas.
"jesus cristo." disse rápido, as próprias pálpebras abrindo demais por um instante ao que se cobria com a toalha . parecia uma piada cruel do destino que ela tivesse entrado para o ver naquela situação depois de seu momento no banho , quase como se ele tivesse a conjurado com a força de sua luxuria . "eu, desculpa , eu … " ela o aliviou de sua culpa dizendo que devia ter sido mais cuidadosa , batido ou algo assim , como ela colocou no tom claramente nervoso . "não, tudo bem !" tentou reassegurar , um sorriso querendo brotar no canto dos lábios , achando graça de tudo uma vez que o choque inicial tinha passado. "ayla, sério, eu tô bem," começou a falar , prendendo a toalha ao redor da cintura , e se deixando rir do infortuno. "fica tranquila, não é como se eu fosse uma pessoa muito modesta." o próximo instante talvez ainda fosse um sonho , uma fantasia boba de sua mente febril , quem sabe, pois tinha quase certeza que por um breve recorte do tempo, ela deixou seu fitar passear pelos músculos dele , definidos graças a todo o tempo que passava na academia , o único hábito que nunca abandonou. pensou ter a visto apreciar os braços fortes, e o abdômen, mas quando seus olhares se encontraram, a mulher apenas pigarreou , e se retirou dizendo que faria algo para comerem. justin tentou argumentar, tentar dizer que talvez pudessem sair para tomar café , afinal, seria um bom encontro , não ? mas ela parecia determinada em se ocupar.
depois que a mulher saiu do quarto , rumo a cozinha , ele se vestiu lentamente , tentando tirar da cabeça o que achava ter visto ou o que poderia significar . não era seu lugar fazer qualquer suposição , apenas imaginou que como não era exatamente horrível de se olhar , ela tinha permitido talvez considerar a possibilidade , mas caiu em seu mais perfeito juízo rápido . passou um perfume após colocar o moletom cinza assim como seu suéter preto, e foi de encontro a outra . estava, é claro, na cozinha preparando o que pareciam ser panquecas , e o fez sorrir mais uma vez , apenas não tão malicioso . "tá com um cheiro ótimo." elogiou, parando logo atrás dela no fogão e descansando suas mãos na cintura feminina. "vou fazer o café." deixou um leve beijo no pescoço alheio e se moveu com graça no cômodo pequeno para pegar duas de suas canecas especiais - naquela manhã foram as mesmas que compraram no jardim botânico - , e as colocando na cafeteira que começou a despejar seu mix favorito de chocolate e grãos torrados duas vezes.
comeram em um silencio que pareceu, pela primeira vez, carregado. ele sentia que havia algo a deixando inquieta & não podia imaginar o que , nem ao menos passando por sua mente que ela ainda estaria pensando no seu encontro um tanto desajeitado mais cedo . perguntou algumas vezes se tinha acontecido algo , mas segundo a demir ' tudo estava bem ' , e era assim que sabia que ela estava escondendo algo - pois nunca falava sobre seus pensamentos a menos que fosse pedida diretamente, como se tivesse medo de incomodar o mundo com suas verdades.
ele limpou os pratos, e os colocou na lava louças enquanto a namorada procurava por uma série para que assistissem , e uma vez que a máquina estava ligada, o rapaz se colocou ao seu lado no sofá , debaixo da coberta que sempre ficava ali para os dois. trouxe ayla para seus braços, deixando que descansasse a cabeça em seu peito enquanto a abraçava , o que ela pareceu fazer com felicidade visto que o envolveu em seu próprio aperto, os braços circulando o meio dele, e assim ficaram por alguns minutos , até que começou a sentir distraidamente que as mãos da outra estavam descendo por seu corpo. no começo , não pensou muito sobre , imaginou que ela estava se mexendo normalmente, talvez achando uma posição mais confortável , até que finalmente , chegou em sua coxa e apertou enquanto fazia exatamente o que a ayla de seus sonhos tinha feito e lhe mordiscava o pescoço .
devia ter sido mais forte, mais razoável - era cedo demais para algo tão intimo mesmo que quisesse a tanto tempo , e as vezes só conseguisse pensar em momentos como aquele quando a via . era cedo, e ele não queria estragar tudo. ela significava demais para deixar sua libido recém aparecida entrar no caminho de algo importante. mas o sentimento desesperado de desejo parecia ser mutuo , e quem era ele para lhe negar qualquer coisa ? portanto, emaranhou seus dedos nos fios escuros dela e puxou sua cabeça para trás em um movimento quase brusco , entregando a intensidade com qual a queria no instante que seus olhares voltaram a se encontrar. roçou seu nariz no dela, brincando com a urgência que via refletida nas orbes caramelo , como se ela também não pudesse passar outro momento sem saber o que sentiriam quando ele estivesse enterrado dentro dela, e depois selou seus lábios em um beijo demorado , a mão livre escorregando pelo corpo alheio, as curvas que já conhecia tão bem em suas ilusões mas eram ainda mais perfeitas do que podia ter imaginado. trouxe ela para seu colo após enroscar na parte de trás da sua coxa, e apesar de estarem separados por várias camadas de roupa, tudo ainda queimava , a sala tornando-se impossivelmente menor e mais abafada , o ar elétrico com expectativa . quando as pernas dela estavam uma de cada lado do seu corpo, desenlaçou seus dígitos do cabelo longo e levou as duas palmas para passear livres pela parte de trás do corpo da outra , apertando em todos os lugares que alcançava e a fazendo suspirar no beijo que ainda trocavam. só se afastou quando precisou respirar, e mesmo assim seguiu deixando caricias no maxilar de outrem, subindo seus beijos até que estava no pé do ouvido dela , tomando o lóbulo entre os dentes e puxando , respirando pesado. suas mãos quebraram a barreira entre eles quando encontraram a pele macia sob o moletom que a namorada usava e ele não ouvia os barulhos da cidade ou a televisão ainda ligada , tinha esquecido completamente porque estavam ali , mas uma séria qualquer não podia ser mais importante que a beijar, a tocar, a adorar.
ainda sim, em um momento de lucidez , lembrou-se : cedo demais. "pera, pera, pera." disse ofegante , inclinando-se para trás em busca de se afastar. "não agora, não assim." tentou dizer enquanto balançava a cabeça , procurando um pouco de disciplina , mas logo mais viu o rosto dela cair , como se estivesse mais que decepcionada & sim se perguntando o que fez de errado.
tudo que conseguiu fazer, querendo concertar a situação foi tirar as mãos de dentro da blusa blusa dela e as levar para seu rosto, encaixando as bochechas nas palmas maiores, e a fazendo olhar para si. "hey," chamou suave, um pequeno sorrir no canto da boca. "eu quero. quero mais que tudo as vezes, não nego." e justin entendia o suficiente de suas meras expressões para saber que ela queria perguntar o porque pararam então, e soltou um riso nasalado , deixando um selinho nos lábios cheios da outra antes de dizer em um tom quase tristonho. "quero que seja especial ." explicou simplesmente, arrancando um sorriso dela após dar de ombros como se dissesse que era óbvio. "e vai ser, tá bem ? vamos só esperar um pouco." e então com um final beijo longo e cheio de calor que o o deixou sem ar, sussurrou contra os lábios dela : "mas eu te quero mais que tudo." e nada tão verdadeiro jamais tinha deixado seus lábios.
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' mid-sized city hopes and small town fears '
@folkloreswf
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snapshot (ayla & justin)
― ❛ inbox ❜ ↬ ayla & justin !
snapshot.
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐈.
ok, essa é meio loucura da minha parte mas eu decidi que eles tem um gato ! ou melhor, tinham . essa foto foi um flagrante ! ela continuava desaparecendo em momentos aleatórios , e do nada começou a comprar sache de gato , supostamente para dar para gatinhos no prédio da empresa dela , mas ele acabou pegando ela dando tudo para um gatinho que ficava voltando pro prédio deles , e ele achou adorável mas nenhum deles tinha tempo o suficiente pra dar a atenção que o gatinho precisava , e então quem ficou com ele foi a vizinha deles com quem eles tomam chá ! mas por umas duas noites, o gatinho ficou com eles, e foi a primeira vez que a ayla dormiu no apartamento dele. puramente pra cuidar do gatinho …. hum, sabemos .
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐈𝐈.
essa foi uma foto que ele tirou no jardim botânico ! foi um pouco antes dela ter encontrado a desagradável ex colega , e ter beijado ele ! mas ele tirou várias, até que ela ficou tímida !
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐈𝐈𝐈.
essa aqui foi quando eles tiveram que comparecer a um jantar de um dos "amigos" do justin aka pessoas que ele interagia por causa da laura, e um deles surtou e começou a insultar o justin , ele só mandou pastar e ficou prestando atenção nela que falou horrores só com o olhar - e eventualmente deu risada e tirou uma foto !
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐈𝐕.
na minha cabeça ela e o justin fazem compras juntos , e essa foi uma roupa que ele escolheu ! e ela escolheu uma pra ele , e claro, compraram uma combinando !
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐕.
okay, essas são depois que eles ficam juntos, finalmente adotam o próprio gatinho deles, e eventualmente vem esse tapete porque o justin é muito fã da taylor , sim ! a música favorita dele é this love ! mas ele também adora shake it off !
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐕𝐈.
essa é deles cozinhando juntos aka ela fazendo tudo , e o justin sendo dado tarefas básicas que ele ainda consegue fazer errado. coloca açúcar na massa ? 100% a pessoa que vai encher de sal, tanto que ela teve que comprar um pote que muito claramente dizia "açúcar" pra casa deles, porque ele continuava enchendo o café dela de sal e isso fazia os cafés dele na cama muito menos românticos !
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐕𝐈𝐈.
aqui é eles cozinhando juntos de novo , felizmente não tem muito mistério pra fazer pizza, então ele conseguiu ajudar e por isso resolveram dar uma inventada e fazer elas de coração ! mas ela teve que refazer o molho de tomate porque sim, o namorado dela conseguiu encher de pimenta !
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐕𝐈𝐈𝐈.
esse par é um dos muitos de canecas que eles tem ! tão sempre comprando novas , e o armário tá cheio delas. mas eles sentem muito ciúmes dessas canecas porque são deles , e então convidados são encorajados a não não pedir bebidas porque eles também não tem onde servir .
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐈𝐗.
essa foi uma gracinha do justin ! ela sempre adia ir pro médico mesmo quando tá morrendo, então ele falou que se ela fosse daria um pirulito pra ela. claro que ela achou ridículo massss quando ele foi buscar ela no consultório realmente tava com um pacote de pirulitos ! ayla , come get your man , ele é um palhaço.
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐗.
a primeira vez que a ayla disse eu te amo foi meia dormindo , e achando que ele não ia ouvir , mas ele ouviu ! no outro dia não sabia muito bem o que fazer porque, bem, ela não queria que ele ouvisse, certo ? mas pareceu errado só deixar no ar quando ele também amava ela ! então ele sugeriu que jogassem uno ( eu disse palhaço ) e fez isso, mas ainda obrigou ela a terminar o jogo , que ele ganhou roubando !
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐗𝐈.
essa não é da ayla mas tem haver com ela ! é um print do tt dela onde ela falava que queria um colar de medalhão e ele imediatamente viu, pois tem notificações ligadas pra ela, e comprou o colar no próximo dia ! colocaram uma foto deles, e outra do gatinho deles !
𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎 𝐗𝐈𝐈.
essa é uma das minhas favoritas ! ele finalmente volta a expor o trabalho dele depois que as mãos param de tremer de vez e ela é claro, a musa da primeira exposição , mas nem sabia ! quando ela chegou, entregou esse buquê de flores pra ele e depois entrou na galeria pra ver ela mesma em todo lugar !
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[ COMFORT ]: sender, after a challenging and emotionally draining experience, settles into the receiver's lap in search of a feeling of comfort. (ayla & justin)
― ❛ inbox ❜ ↬ ayla & justin !
sender, after a challenging and emotionally draining experience, settles into the receiver's lap in search of a feeling of comfort.
now playing : man of the house by rachel zegler.
justin sabia que a relação dela com a família não era das melhores, e por isso tinha oferecido ir junto ao jantar que eles planejaram. porém, ayla firmemente recusou, o deixando um tanto confuso e derrotado - teria ela vergonha dele ? mas a mulher garantiu que o problema não era o namorado e sim, seus próprios pais . sem questionar ainda mais, o fotógrafo não insistiu. de qualquer forma, tal compromisso iria coincidir com o aniversário da morte de laura e seria um dia ruim para conhecer quaisquer pessoas novas, especialmente os sogros. enquanto a namorada saia para ver os dois, arrumada de uma forma fúnebre que não parecia muito consigo mesma, ele também colocou seu melhor terno preto e partiu para uma floricultura , fazendo um arranjo para a lápide com as flores favoritas da falecida noiva. existia, inegavelmente, o sentimento insistente de traição ; saber que estava feliz com outra pessoa enquanto aquela que uma vez amou apodrecia sete palmos abaixo da terra , às vezes deixava um gosto amargo na boca. ele sabia, racionalmente, que não poderia viver em função de seu luto para sempre, mesmo que fosse o sentir até o final da própria vida. ficou algum tempo no cemitério, vendo os buquês que já tinham sido deixados, e conversando com alguém que jamais poderia responder. contou sobre a vida que estava levando agora, o novo alguém em seu destino , o fato que tinha parado com os medicamentos e que as mãos raramente tremiam . era um dia abafado em nova york, mas sentiu, como uma resposta de que estava tudo bem , a brisa passar por si , fresca e apenas gélida o suficiente para cortar entre a densidade do calor seco. ele sorriu, e se agachou , os dedos indo até a corrente onde guardava a foto dela em um pequeno medalhão de ouro e a tirando do pescoço, deixando ao lado das flores, dizendo : “obrigada, laura. sempre vou te amar.” e se levantou, deixando para trás o pior de sua dor , com a certeza - talvez errônea - de que ayla tinha sido um presente que a própria laura mandou para seu caminho.
mais tarde almoçou com os pais e os irmãos de laura, piadas espirituosas correndo pela mesa, onde a tristeza não tinha vez. ela costumava ser assim, sempre trazendo luz para os lugares mais sombrios , e a família não podia ser diferente . no final, a mãe dela o puxou para o lado e disse que viu a foto de uma jovem na rede social dele , e se fosse como ela pensava , ficaria muito feliz - palavras que lhe aqueceram o coração , pelas quais agradeceu com um abraço apertado. acabou por ter um lanche com a mãe e o avô, cuidadosos de si, dançando em volta da data como se tivessem medo que ele fosse cair em lágrimas a qualquer momento. sua própria família era amorosa, mas não sabiam muito bem lidar com a perda e entendiam, ao menos, que nunca iriam sentir a falta da mesma forma que ele. portanto deixavam que ele aproximasse qualquer assunto sobre a perda. o'que ele não fez em momento algum, querendo guardar apenas para si a memória de sua antiga amada. querida, e morta.
o dia passou rápido, a angústia que sentiu quando acordou sendo aliviada por cada encontro e compromisso, e ao cair da noite, já estava de volta ao apartamento, tomando um banho demorado para recuperar as energias e se sentir mais acordado, resolvendo esperar que a namorada chegasse. e sem dúvida, enquanto assistia algum filme de ação na televisão , ela voltou para casa - o lugar que era agora muito mais dos dois que apenas dele. “como foi ?” inquiriu , esboçando um sorrir leve e descontraído que se desfez ao perceber a frustração e tristeza no rosto de outrem. “ayla ? ” chamou, enquanto ela abaixava a cabeça e começava a andar na sua direção com pouco entusiasmo, deixando a bolsa e os sapatos em algum lugar no chão até estar frente a ele. “o'que houve ?” ele pegou nas mãos dela, deixando leve carinhos, tentando ensinar o semblante a parecer menos preocupado e mais acolhedor , embora parecesse uma tarefa impossível. então, ela se ajeitou no colo dele , deixando uma perna de cada lado de suas laterais, e encostando a testa no ombro masculino. justin pode apenas envolver seus braços em torno da mais velha, e a apertar contra o próprio corpo, deixando um suspiro escapar. “tão ruim assim ?” e ela bufou contra sua camiseta azul, aparentemente sem querer elaborar. às vezes o preocupava , essa relutância que a outra tinha em falar da vida pessoal que não o envolvesse diretamente. seu passado mais complicado, quando ela sabia todos os demônios dele. o que poderia ser ? que a mantinha quieta depois que ele pedia para fazer parte de todas as facetas de sua vida, mesmo as menos agradáveis. era suspeito, incomodava em certos instantes ; mas logo ela o beijava e se esquecia , dizendo a si mesmo que apenas precisavam de tempo. “você comeu pelo menos ?” ela negou timidamente , e o fotógrafo suspirou, deixando um beijo na parte de cima da cabeça dela , e dizendo que ia pedir algo.m, mas ela se recusou a ser movida, se aninhando mais perto dele, o calor dos corpos sendo dividido mesmo com o ar condicionado em toda potência. “tudo bem.” replicou com um suave riso, apenas um som sutil que veio do fundo da garganta. ficaram daquele jeito, ele correndo a extensão das costas dela com a ponta dos dedos até que sua respiração nivelou e ele soube que estava dormindo. a carregou para a cama, cobrindo sua figura menor com cuidado e se ajeitando ao seu lado. de alguma forma, quando a manhã veio, eles estavam abraçados.
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a kiss on where the back of the neck turns to shoulder. (ayla & justin)
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a kiss on where the back of the neck turns to shoulder.
now playing : all too well by taylor swift.
eles eram amigos - era isso que dizia para a mãe quando falavam por chamada de vídeo , onde ele oferecia sorrisos que eram menos forçados , já não banhados em falsidade. a mulher não exigia uma confissão dele, mas sabia que secretamente algo estava acontecendo. para ser completamente franco , não estava completamente errada. sentiu efervescente que alguma coisa mudava entre ele e a vizinha todos os dias . mas ainda sabiam tão pouco um sobre o outro - ou melhor, ele sabia tão pouco sobre ela. enquanto já tinha conhecido sua mãe e alguns de seus colegas mais antigos , com quem finalmente voltou a socializar , justin permanecia ignorante a como era sua vida antes de se mudar para aquele lugar . sabia sim, que não se dava bem com os pais & mais recentemente, havia dito que sua grande perda foi o irmão. mas escapou em lhe contar detalhes como seu nome, ou o que realmente aconteceu . embora ele não forçasse sua sinceridade, existia a curiosidade que não podia ser saciada com apenas alguns fatos. pois, no fundo, queria saber tudo sobre ayla . era assustador e maravilhoso , como estar dormindo por muito tempo e finalmente ser acordado pelos primeiros raios de sol da manhã. há um momento de confusão cegante , e depois um sorriso , pois um novo dia estava começando . e apesar de por muito ter amaldiçoado cada novo amanhecer, agora os acolhia com felicidade , afinal, eram mais & mais momentos com ela . as vezes sentia que estava traindo a memória de laura, mas sabia também que a noiva iria querer que fosse completamente feliz , fosse com ela ou não - da mesma forma que ele se sentia. haviam dois pedaços de si , um que sempre iria pertencer ao amor que se foi , e outro que timidamente começava a achar casa nos braços de alguém novo.
quando o trabalho da mais velha permitia , eles saíam da cidade em direção a serra onde a família do fotógrafo tinha casa. se tornou praticamente um ritual entre os dois , cantar no carro com os pés dela no painel e as mãos dele, que já não tremiam , não como antes, no volante . naqueles recortes do tempo , não temia que o carro fosse virar , os deixando desertos e machucados , ele ou ela gritando por suas vidas. podia se perder ao som de taylor swift com a voz desafinada da outra, que ele descobriu amar imediatamente . se perguntava, se como diziam as letras, um dia - ela chamaria aquilo de amor. afinal, em seus segredos & hesitação, nunca falaram sobre o que era. " were you writing a book ? were you a sleeper cell spy ? " , ele se animava cantando com ela , a cadência que também não era boa o suficiente sequer para karaokê , mas percebeu que a outra não se importava , o que o deixava contente. " in fifty years, will all this be declassified … " as palavras seguiam deixando seus lábios e se misturando com as dela , até que estavam em uma só voz. qiando finalmente chegarem na casa que tinha vista para um lago , e as janelas de chão a teto , ela pulou em suas costas ao sair do veiculo , ele andando o caminho de folhagem pelos dois, e só pode rir , lhe apoiando pelas coxas, enroscando seus braços nas duas enquanto ela passava os dela por seu pescoço .
fizeram tarefas simples e domésticas quando chegaram, como encher a geladeira, e se livrar de tudo que tinha passado da validade desde a última vez que estiveram ali. depois foi a hora de sentar frente a lareira lutando contra a brisa fria do outono, que mesmo impetuoso ainda coloria as folhas em tons adoráveis de abóbora. eles dividiam uma coberta mas não se tocavam - supôs que na quietude da noite, iluminados apenas pelas chamas vindas do fogo , seria intimo demais & não sabia se ela estava preparada . já tinham se beijado , mesmo que em uma pequena farsa no jardim botânico , e ele estaria mentindo se dissesse que não passou noites em claro pensando sobre aquilo . a textura dos lábios dela, o gosto de fruta do gloss, e como se encaixava perfeitamente contra ele, como o momento pareceu totalmente natural. teve medo no início, de estar se apoiando demais em ayla , uma pessoa que iria desaparecer na primeira chance que tivesse. mas agora sabia fielmente, o quanto ela era leal ; que mesmo se nada mais viesse daquele envolvimento , além de uma grande amizade , ela não o abandonaria. mas podia ele , deixar de esperar por mais ? aquela magia que os envolvia , seria possível que ela sentisse também , ou estava ficando louco ? "tenho algo 'pra você." ele se levantou, dizendo & foi até onde as malas tinham ficado jogadas no piso de madeira, para mexer e encontrar um pequeno saco aveludado , respirando fundo e pensando duas vezes antes de andar de volta para ela . "não é muito mas sei que seu aniversário passou." confessou, algo que tinha ouvido da senhora com quem tomavam chá e não de sua boca. magoou-se um pouco mas novamente, disse a si mesmo que ela tinha suas razões para não o aceitar completamente nas lacunas de sua vida e como poderia demandar qualquer coisa além do que ela estava disposta a lhe dar quando já lhe dava tanto ?
dentro da pequena embalagem, que ele pousou suave sobre suas palmas abertas, estava um um colar de flores , imitando um vitral no pingente , uma tulipa desenhada de forma delicada, algo que mandou fazer no dia seguinte de descobrir a data. "você me disse que eram suas favoritas." ele disse com um dar de ombros , sentando-se ao lado dela de novo , fazendo parecer que não era nada demais - fingindo, de maneira fraca, que não lembrava de cada pequeno detalhe que aprendia sobre a recepcionista. por uma segunda vez, ela o envolveu pelo pescoço, parecendo feliz com o presente , olhando cuidadosa para cada detalhe assim que o deixou ir e o st. james não pode deixar de sorrir satisfeito , contente que ela tinha gostado , mas então ela pediu que ele colocasse nela - o que de primeira, não pareceu nada absurdo , mas então, ela ergueu os fios sedosos para expor a nuca, e um pedaço do ombro não coberto pelo suéter, fazendo com que algo no cérebro do mais novo deixasse de funcionar por algumas erráticas batidas de coração. ainda sim, pegou o colar de suas mãos, e passou no pescoço dela. percebendo que se as mãos tremiam , não era mais o trauma ou a auto sabotagem de seu cérebro , mas a natureza íntima do momento.
depois de assegurar o fecho , ele não tirou as mãos da pele macia dela , traçando com o dedo indicador o que poderiam ser padrões aleatórios, mas eram letras, formando palavras, complementando a sentença : ' can i kiss you ? ' - ele soube que ela tinha entendido quando os cabelos caíram de suas mãos e houve um instante de completa calma , antes de a ver por perfil , assentir com a cabeça. voltou a tirar suas madeixas escuras do caminho, jogando com uma das mãos para o lado direito , expondo aquele mesmo lugar tentador onde seu ombro começava , modestamente coberto pelo linho. ele começou ali, tocando os lábios contra sua pele muito cuidadosamente, esperando que ela se arrependesse , e o afastasse mas tal sentimento não veio , ela apenas fechou os olhos e suspirou , lhe dando incentivo para continuar. uma de suas palmas desceu até estar parada na cintura dela , a envolvendo por ali e a puxando para mais perto , e a outra abaixou de uma vez só a manga do casaco e a alça do sutiã , beijando novamente no ombro e depois subindo pelo pescoço, até o pé do ouvido , onde ele sussurrou : "quer que eu pare ?" , e ela disse nunca.
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