#( — ft. archer foss. )
Explore tagged Tumblr posts
phoebefairmcnt · 8 years ago
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
                      “Welcome to the room of people,                who have rooms of people that they loved                             one day, L O C K E D away.”
suicide squad alternate universe—
ARCHER FOSS as el diablo — he’s a man not a weapon
ASHER PRESCOTT as june moone/enchantress — can’t seem to catch a break
CALVIN ROGERS as killer croc — damn right he’s beautiful
PHOEBE FAIRMONT as deadshot — the ringer leader
SCARLETT LACROIX as harley quinn — cute but crazy
SETH CASILLAS as captain boomerang — there’s something really wrong with him
@scarlettlacroix / @archer-foss / @asherprescott / @calvinjrogers / @sethcasillas
16 notes · View notes
i-need-u · 5 years ago
Photo
Tumblr media
Apollon || ft. Jeff Goldblum (peu négociable)
LE PERSONNAGE || Apollon est bien sûr inspiré du Dieu Apollon, il l’est même, mais en version particulière.
En effet, l’histoire est assez négociable, vous pouvez conter les exploits d’Apollon, mais ce qui compte c’est qu’on retrouve son lien avec son frère Hermès (entre autre bien sûr) et le fait qu’un jour il devint l’amant du dieu Thot.
Apollon est un personnage à l’apparence joviale sans réellement l’être, il est dieu de l’art, de la lumière, des archers, etc. Il avait une apparence de jeune, pour en prendre une de vieux, lassé de ce monde.
Il promet des rps assez intéressants, parce que le personnage est complexe.
LE FORUM || Contexte situé vers la saison 14 de Supernatural (mais pas besoin de connaître la série pour comprendre) - Il y a de cela deux ans déjà, une brèche vers une autre dimension a été ouverte. En est sorti l’archange Michael, avec le plan bien précis d'annihiler l’espèce humaine de la surface de la Terre. Usant de subterfuges, transformant des créatures de sorte qu’elles deviennent presque intuables si ce n’est par lui, il est parvenu à semer la peur et la zizanie parmi les chasseurs. Toutefois, l’un de ses plans le fit brusquement disparaître. La libération des shédims, démons si imprévisibles et dangereux que Lucifer lui-même avait enfermés au plus profond d’une fosse en Enfer. Méconnus du grand public et même des hommes de lettres, ces êtres abominables ne ressemblent à rien de connu dans ce monde. Rachitiques, le corps maigre et grisâtre, le visage enfoncé sur leurs os… leur seule apparition ferait faire des cauchemars au plus brave des hommes.
POUR PLUS D’INFOS || http://darkest-hour.forumactif.com/t579-apollon-ft-jeff-goldblum
0 notes
atl107-9 · 8 years ago
Note
Care to give us some other people for the cinnamon roll meme?
Looks like a cinnamon roll but could actually kill you: Margo Caldwell 
Looks like they could kill you but is actually a cinnamon roll: Archer Foss 
Looks like a cinnamon roll is actually a cinnamon roll: Madeline Buchanan 
Looks like they could kill you and could actually kill you: Zara Stone 
Sinnamon roll: Gabriela Vasquez 
Tumblr media
ft. @margo-caldwell , @archer-foss , @madelinebuchanan, @zaraxstone , @ohcrapshesup
2 notes · View notes
sixteam-feeling · 7 years ago
Text
Vencedores e perdedores
Tumblr media
Can you hold me - NF ft. Britt Nicole
Coloque seus braços em volta de mim Deixe seu amor me cercar Estou perdido, estou perdido Se eu não tiver você aqui Se eu não tiver você, não tenho nada Você pode me segurar? Você pode me segurar? Você pode me segurar em seus braços?
    Corremos para os bosques, onde fomos tomados pela escuridão total. Nate acendeu o decodificador e o entregou pra mim. A primeira flecha veio como uma abelha zunindo cortando o ar perto de mim. Aumentamos a corrida. Uma chuva de flechas voava à nossa volta, e naquele escuro somente um milagre nos faria não ser acertados por alguma. Como conseguiam nos ver ali? Eu mal conseguia ver Nate.     Percebi um movimento na escuridão à nossa frente, e logo, várias lanternas e lampiões se acenderam. Conforme nos aproximávamos, a luz se tornava mais cegante, haviam muitas pessoas que eu não conhecia ali, ou pelo menos não associava rostos, mesmo com tanta luz, meus olhos não conseguiam focar em ninguém. Até ouvir a voz dos meus pais.     - Lindy! - ouvi o grito de minha mãe e corri para abraça-la, meu pai se uniu ao abraço.     Fechei os olhos agradecendo em silêncio por eles estarem bem.     - Não acredito que estão aqui! - apertei seus ombros - Eu amo vocês!     Nos afastamos, mas suas mãos permaneceram em meu rosto, eles me olhavam como se eu fosse uma joia preciosa.     Meu sorriso sumiu quando notei Trina ao lado de Will, eu não esperava por ela ali. O que ela tinha ido fazer ali?! Ela tinha vindo me buscar? Não, eu não ia embora! Ignorei esse fato enquanto Crystal, próxima de Dominic, que tinha um dos braços em torno de seus ombros, vinha em minha direção acompanhada de Will.     A abracei forte.     - Obrigada! - agradeci aliviada.     - Eu disse que íamos te achar.     Ela tirou de dentro da blusa o meu colar e o pôs no meu pescoço.     - Isso é seu. - ela tocou meus ombros - E com você deve ficar.     - Obrigada por cuidar dele.     Seu sorriso foi o que tive de cumprimento.     Will se aproximou, um tanto rubro, e diferente de qualquer expressão que eu já tinha visto vir dele.     - Bom termos você de volta, Lindy.     - É ótimo te ver bem desse jeito, Will.     - Ora! - ele me abraçou, me pegando de surpresa. Passei minhas mãos por seus ombros e relaxei meus ossos contraídos dentro de mim. De soslaio, percebi Vincent sendo o próximo na fila de abraços.       Assim que soltei Will, corri para ele quase o derrubando. Meus braços pareciam sufocá-lo, mas eu estava nos braços dele, e mesmo que me desmanchando em choro, não queria sair dali nunca mais. Segurei seu rosto e o beijei com toda minha saudade e preocupação acumulados.      - Me desculpe, me desculpe, me desculpe...      - Pelo que está se desculpando, Vince? - balancei a cabeça.      - Foi tudo culpa minha, se eu tivesse ficado com você... Não devia ter te deixado. Sozinha.      - A culpa não foi sua. - toquei seu rosto - Eu te amo.      Ele sorriu.      - Eu também a amo. - era a primeira vez que eu o ouvia dizer.      Quis beijá-lo novamente, mas havia muitas pessoas nos olhando, então apenas deixei que ele passasse os braços à minha volta enquanto nos aproximávamos de Finick para ouvi-lo.      - Estamos de partida! - anunciou ele - Nossa missão foi um sucesso. Os carros nos esperam no fim do bosque.      Todos se alvoroçaram e começaram a se virar para continuar o percurso para fora dali, mas nossa vitória foi interrompida por palmas, e aquelas palmas... eu reconheceria em qualquer lugar.      - Isso foi emocionante! - cínico - Todo esse calor familiar... Que lindo!      - Você perdeu, Jackson. - disse - Aceite isso.      - Bem, vocês vieram à minha casa, entraram e sequer me cumprimentaram? Isso é extremamente desrespeitoso!      - Não nos ensinam bons modos para tratar ratos, Archer. - se pronunciou Trina.      - Ora, ora. - ele sorriu deliciado - Veja só se não temos uma debanda aqui, uma traidora.      - Nunca fui uma aliada para você.      - Garotinha malcriada! - ele a advertiu.      Seus Najos apontaram suas armas para nós, fizemos o mesmo. Alyssa estendeu meu arco que estava em seu ombro e minhas flechas, e fiz questão de apontá-lo para Jackson também.      - Tal mãe, tal filha. - disse ele irônico - Foi você quem a ensinou, Trina?      Ele gargalhou, e de relance, voltou-se pra mim.      - Ah! - suas sobrancelhas saltaram - Olhe o que temos aqui. O meu colar.      - Ele é meu! - o corrigi com clareza.      - Achei que tinha aprendido algo comigo, patinha.      - Pare de me chamar assim, isso já está me irritando.      - Oh! - ele fingiu pena - Está bravinha?      Inibi minhas lágrimas.      - Deixe minha filha em paz, Jackson!      - Como pude me esquecer de você, Emely, e seu namoradinho. Você é uma vergonha!      Quis xingá-lo e o encher de flechas, mas seus arqueiros ainda nos tinham na mira. Aproveitando sua distração, Alyssa murmurou atrás de mim, não movi nem um pouco meus olhos para que eles não percebessem.      - Há um explosivo que não detonamos. - avisou ela.      - Onde? - indaguei entredentes.      - Está pendurado sobre a porta de entrada, dá para atirar se chegar mais perto.      - Mas como vou sair sem que atirem?      Me virei inevitavelmente, e contra as minhas costas, Alyssa segurava uma granada entre seus dedos.      - Você... - Sorri.      - Vim preparada para contratempos.      Assenti e me voltei para frente.      - Eu jogo, você corre.      Cutuquei Crystal, que passou o aviso sem palavras para Nate e Will. Olhei para eles de soslaio e para Vincent, ao meu lado, com meu olhar alerta.      Ouvi o click que a granada fez quando Alyssa levantou a trava e a lançou, imediatamente explodindo. A fumaça subiu, e puxando Vincent comigo, disparamos os seis, nos embrenhando no matagal para que não nos vissem. Nos abaixamos em um arbusto quando encontrei uma boa posição para a porta de entrada.      - O que exatamente estamos fazendo aqui? - indagou Dominic.      - Alyssa disse que tem um explosivo sobre a entrada. - apontei para a construção procurando pelo explosivo - Eu vou detonar ele.      - Mas não pode errar. - alertou Nate.      - Eu sei. - respondi finalmente o encontrando sobre uma carreira de tijolos, sua cor vermelha fez meus olhos brilharem - Me deem cobertura.      Me levantei e caminhei para mais perto, posicionei o arco e a flecha. Eu não podia errar. Lembrei dos meus treinamentos com Nate e Crystal, de toda a tática de mira, eu podia ouvi-los falar na minha cabeça.      Firme. Concentração. Inspirar, expirar, soltar. Arco perto do corpo, rosto na altura flecha. Firme. Concentração...      Atrás de mim, ouvi alguém arfar e barulho de armas. Eu ouvia Crystal, Will, Dominic, Vincent e Nate lutando. Tinham nos achado, era agora ou nunca.      Inspirar, expirar, soltar. Inspirar, expirar, soltar. Inspirar, expirar...      A flecha voou certeira e o explosivo detonou. Era um explosivo inflamável, imediatamente a fachada da entrada ficou em chamas, não demorou para que o fogo se alastra-se. Houve tumulto e barulho depois disso.      Senti Vincent segurar meu braço me trazendo de volta para a realidade, eu ainda não acreditava no que tinha feito, eu tinha acertado!     - Vamos, Lindy! - recuamos e ao fazê-lo, percebi os corpos de 4 jovens Najos.     Nos escondemos nas árvores enquanto os Najos restantes e o próprio Jackson retornavam praguejando. Eu tinha incendiado o império dele. Sorri diante de sua derrota derradeira.     Voltamos para nosso grupo maior e novamente abracei meus pais.     - Está tudo bem, está tudo bem. - os acalmei - Temos que ir!     Me uni aos outros e corremos guiados por Finick e alguém que eu não conhecia. As árvores se fechavam à nossa volta, e eu me sentia cada vez menor ali.     Quando alcançamos o campo aberto, demos de cara com caminhonetes enormes nos esperando. Carros fortes.     As portas se abriram e começamos a pular para dentro dos carros. No carro destinado para mim, uma mulher de cabelo grisalho abriu a porta, puxou o capuz da cabeça, e ao fazê-lo, notei que ainda continha mechas escuras, de um cabelo negro no passado. Minha mãe e Trina se sobressaltaram atrás de mim assim que ela puxou o capuz.     - Mãe?! - era a minha avó, ótimo, família reunida!     - O que foi? - seu olhar severo as encontrou - Acharam que eu ia ficar de fora só porque estou velha e enferrujada?     Minha mãe pareceu animada, Trina não.     - Vamos, menina. - ela estendeu sua mão para me ajudar a subir.     Aceitei sua mão forte e fui puxada para dentro da caminhonete. Me sentei em um dos bancos e esperei pelos outros, a maioria subia nas caçambas.     Engoli em seco e olhei pela janela, a fortaleza de Jackson em chamas. Finalmente, eu tinha minha liberdade de volta.
                  >>  
    Fiquei na sala de estar com Vincent. Ele tinha trazido um copo d’água, e agora estávamos conversando sobre as coisas que Jackson tinha feito conosco. Contei à ele sobre a Srta. Rosamund, Cedric e Denyel. Rosamund estava morta, agora de verdade, e Cedric preso; mas ainda tinham Denyel, Giamon e Pete vivos e soltos, e ainda torturando mais três adolescentes perdidos por algum lugar em Portland, ou perdidos por outras nacionalidades.     - Fico feliz que agora esteja conosco.     - Eu também. - sorri deitando minha cabeça em sua mão - É bom sentir calor depois de passar dias congelando.     Ele beijou nossos dedos unidos e se aproximou, soltou minha mão e ajeitou a manta sobre meus ombros, se mantendo perto.     Repentinamente, Trina entrou no cômodo.     - Precisam de alguma coisa?     Não olhei para ela.     - Tenho que ver o Dominic. - disse Vincent se levantando e arrumando a manta novamente - Já volto.     Depois de um selinho, ele partiu.     Trina se sentou na mesa em minha frente e fui obrigada a olhar para ela.     - Oi. - disse ela singelamente.     - O que está fazendo aqui? - indaguei - Como nos achou?     - Tenho amigos próximos. - respondeu ela vendo a marca em minha mão - Deve ter sido um grande susto pra você.     - Foi. - franzi o cenho para ela - Ninguém me avisou que eu tinha uma família amaldiçoada.     - Lindy.     - Depois do que fez... Não devia ter voltado. Só por que você está usando uma roupa legal, ajudou a me tirar daquele lugar e não apareceu antes para me levar pra Dublin, acha que eu vou te perdoar?     - Não quero te perder de novo.     Expulsei minhas lágrimas e ri.     - Não vim te levar embora, filha.     - Não! - a adverti - Não me chame de filha, eu não sou sua filha.     Ela assentiu.     - Tudo bem. - ela remexeu seus ombros - Você vai continuar morando com a Emely e o Aaron, sei que tem planos para o próximo ano, não quero atrapalhá-los. Mas eu quero ajudar.     - Então me ajude em uma coisa. - disse me levantando - Fique longe de mim e da minha família de verdade.     Saí sem hesitar.
Crystal
    Meu pai estava em uma reunião à porta fechadas, quase parecia que a casa estava vazia, não fosse pelo número de pessoas no andar de cima. Depois de um banho para tirar o óleo do meu rosto e meu cabelo, e cuidar do meu ombro em especial, que tinha sido esmagado pelas mãos do Rajão, eu me sentia ótima, tirando a dor que ainda latejava na minha garganta e o ombro.     Arrumei a barra do meu vestido, que estava dobrada e desci para a sala, esperando que ela estivesse tão vazia e silenciosa como o resto da casa. Mas não estava.     - Dominic? - me aproximei do sofá onde ele estava e me sentei na poltrona de frente para ele - Achei que já tinha ido.     - Eu não iria sem me despedir.     - Claro. - sorri para ele.     - Olha, eu sei que vou parecer apenas mais um cara querendo mérito depois de bancar o herói, mas eu quero pedir desculpa. Eu fui injusto com você. Fui cruel, egoísta por ignorar o que você sentia... Você é uma das garotas mais incríveis que eu já conheci. Peço perdão pelas vezes em que eu te tratei mal, por todas as coisas ruins que eu disse e fiz, por tudo. Eu sei que pedir perdão é a parte fácil quando você não é a pessoa ferida, mas acredite, eu realmente sinto muito. Quase te perdi essa noite, e isso me fez pensar em como eu jamais seria o mesmo sem você no mundo, assim como não sou o mesmo Dominic que conheceu na Majestic. Não precisa me perdoar, eu não mereço um pingo de perdão seu porque eu sou o maior fracassado de Portland com uma reputação péssima e uma ficha, que se a polícia visse me levaria preso na hora. E por mais que eu tenha toda essa imundice em mim, por favor, pelo menos diga que não sairá da minha vida, mesmo que me odeie pra sempre. Eu preciso de você, Crystal, mais do que eu jamais precisei de alguém na minha vida.     Procurei em sua expressão qualquer vacilo, mas ele estava aberto bem ali na minha frente. Ele disse que precisava de mim, eu não sabia o por que daquilo, mas eu não podia simplesmente fechar os olhos para tudo que tinha acontecido entre nós dois. Eu tinha visto o lado bom nele antes, e estava vendo agora.     - Eu não te odeio, nunca odiei. - sorri para ele - Desde que eu te conheci tenho esses sentimentos estranhos por você, Dominic, e tudo se amplificou depois que Greg e eu terminamos. Você sempre esteve ali, foi quem me mostrou que eu precisava de momentos de diversão no meio de tanto caos. Quem ouviu meus lamentos.     - Você estava comigo em um dos piores momentos da minha vida, quando meu avô morreu. Era o mínimo que eu poderia fazer.     - James tinha muito orgulho de você, Dom. - contei a ele - E devia ter mesmo, é um Perseguidor e Domador de Feras excelente.     Seus olhos brilharam.     - Talvez nós dois sejamos péssimos nisso. - franzi o nariz - Preciso de um tempo... Pra pensar em tudo isso, agora que as coisas estão mais calmas. Eu vou te perdoando aos poucos, já ganhou sua porcentagem hoje.     - Não tem como eu ganhar um bônus nessa porcentagem.     - Vamos ver. - sorri novamente - Ainda não estou convencida.     - Eu gosto de você, Crystal. - ele tocou minha têmpora acariciando meu cabelo - E odeio não conseguir falar o que quero. Prometo trabalhar nisso.     Sorri em resposta.     - Pode ficar esta noite se quiser.     - Eu quero. - ele assentiu tirando a mão de onde estava - Mas não posso. Falta pouco para o dia amanhecer, não vou preocupar minha avó. Mas nos veremos mais cedo do que imagina.     Apenas assenti curiosa. Meu coração disparou quando ele se inclinou, fechei meus olhos, e senti o toque suave de seus lábios em minha bochecha. E então, se foi. Sorri sem palavras, ele tinha levado todas elas.    Suspirei aliviada, eu estava feliz de verdade.
Lindy
    Tinha largado a manta em algum lugar da casa, mas eu não me lembrava ao certo onde. Achei Nate em seu quarto depois de procurar ele na sala de armas e na biblioteca. Eu precisava falar com ele antes de ir.     - Nate, posso entrar? - perguntei batendo na porta entreaberta.     - Pode. - consentiu ele passando a mão pelo cabelo molhado. Aparentemente todos tinham tomado banho, menos eu.     Ele se sentou na cama. Fiz o mesmo.     - Eu sinto muito por tudo que aconteceu.     - Não tem que sentir, Nate, não foi culpa sua.     - Foi pelas minhas mãos, Lindy.     - Porque o Denyel estava na sua cabeça. - insisti - Me diga como poderia ter fugido disso?     Ele abriu a boca querendo palavras para àquilo, mas nada saía de seus lábios. Vi seus olhos tremerem e se encherem de água.     - Ei, eu acredito em você. - me aproximei abraçando seus ombros - Só queria que tivesse me contado, não queria ver o Denyel esfregando isso na sua cara.     Ele enxugou as lágrimas que estavam molhando sua calça.     - Eu odeio ter feito aquilo, eu volto para aquela noite todos os dias, eu sinto tudo de novo. A angústia, a tentativa de rejeição, a faca afundando no peito daquela garota. - ele soltou o ar que estava o sufocando - Eu vejo minhas mãos lotadas de sangue, e eu olho para você, e lembro do seu desespero, seu horror, e foi minha culpa, eu... Eu estraguei sua festa, eu acabei com a sua vida, eu... Eu me odeio tanto por isso.     - Ei, ei. - tentei acalmá-lo o puxando para um abraço - Está tudo bem, já passou, Nate. Só... Ponha tudo pra fora.     E foi o que ele fez.     - Ninguém amava a Lynor mais do que eu. - disse - E se tem alguém que merece pagar por isso, é o Denyel. Ele só limpou as mãos dele com as suas, era o que ele queria, ele a queria morta, eu ouvi ele dizendo que ela sabia demais. Mas o que? O que ela ouviu, ou viu, ou achou que fez com que ele quisesse mata-la?     Nate respirou fundo e me olhou.     - Se achássemos alguma coisa que incriminasse o Denyel... - me levantei e comecei a rodar pelo quarto.     - Ele tem a faca, Lindy, com as minhas digitais!     - Mas ainda podemos pegar ele. - disse - Estamos falando de Denyel Halder, ele sempre deixa algo para trás.     - Não se meta nisso, Lindy. - pediu ele se levantando e segurando meus ombros, me trazendo de volta para o lugar que eu ocupava antes - Eu sei que quer provar que eu sou inocente e que o responsável pela morte da sua amiga foi o Denyel. Mas no fim das contas apenas provas reais podem incriminar, Lindy, e pessoas normais não acreditam em coisas sobrenaturais, por que elas não devem existir para eles.     O som da sirene da polícia me fez gelar. Nate ficou pálido em minha frente, como papel. Denyel tinha feito, tinha o entregado.     - Não! - praguejei me levantando novamente- Nate, você tem que fugir.     - Eu não posso fugir da polícia, Lindy. - ele se levantou também.     - Pode ir para outro lugar, sair do país... - segurei as mangas de sua blusa - Nate, não...     - Não faça ser pior, por favor. - implorou ele.     - Está me pedindo para desistir de você, e eu não vou fazer isso. - balancei a cabeça em desespero - Você não desistiu de mim.     - Por que eu te amo! - gritou ele.      Sequer tive a chance de dizer qualquer palavra. Os policiais já estavam subindo as escadas, eu podia ouvir suas botas batendo no chão.     - Me desculpe, Lindy.    Continuei paralisada enquanto ele saía do quarto já com as mãos na cabeça. Ouvi o som deles rendendo ele, e das algemas sendo fechadas em volta de seus pulsos.     - Nataniel Zach Foxin, você está preso por assassinato, homicídio doloso, ocultação de provas e extorsão.     Ouvi eles marcharem para o andar de baixo. Ouvi a voz de Crystal desesperada. Corri pelas escadas quase tropeçando em meus próprios pés, Nate estava parado ao lado da viatura, tentei correr até ele, mas fui impedida por minha mãe, que me segurou durante minha corrida.     - Meu amor, precisamos ir embora.     - Não! - reclamei - Mãe, o Nate...     - Eu sinto muito, filha. - ela tocou meu rosto - Não podemos ficar aqui.     Ela segurou meu pulso e me arrastou para o nosso carro, bem ao lado da viatura.     Entrei contra a minha vontade, e já chorando, bati no vidro ao meu lado, chamando sua atenção.     - Nate, Nate! Nate!     Ele me olhou, assustado e com os olhos marejados. Eu apenas precisava abraça-lo mais uma vez, só mais uma vez.     - Eu não vou desistir de você! - gritei para que ele ouvisse - Nate! Eu não vou desistir de você!     Ele assentiu com os olhos fechados, vi lágrimas descerem, e então, a viatura partiu levando-o embora. Olhei para trás enquanto nosso carro ia embora também. Minha última visão foi Crystal chorando nos braços do irmão, e Finick, sentado na calçada com as mãos na cabeça.     Minhas lágrimas me queimavam por dentro e aquela sensação de liberdade, não era nada perto da dor que eu sentia agora. E não estaria melhor no dia seguinte, muito menos no próximo. E assim se seguiria até que Nate fosse inocentado. Mas tudo o que eu tinha agora eram lágrimas.     Mesmo com Auborne em chamas, ele tinha vencido. Mas, por Deus, não me venceria nunca mais.
0 notes