#Censo das Secretárias 2024
Explore tagged Tumblr posts
cubojorbr · 9 months ago
Text
Mulheres ainda são minoria nos cargos de primeiro escalão de governos estaduais e municipais, revela Censo
Pesquisa inédita aponta que apenas 28% dos cargos de secretariado em estados e capitais são ocupados por mulheres, com concentração em áreas sociais e baixa presença em setores estratégicos.
A presença feminina nos cargos de secretariado dos governos estaduais e municipais no Brasil permanece limitada, conforme revela o primeiro Censo das Secretárias 2024. Conduzido pelos Institutos Aleias, Alziras, Foz e Travessia Políticas Públicas, com apoio da Fundação Lemann e da Open Society Foundations, o estudo identificou que somente 341 mulheres, ou 28%, ocupam cargos de primeiro escalão,…
0 notes
pousadacuritibasabrinaluna · 7 months ago
Text
Paraná é o segundo estado com mais alunos trans matriculados em escolas públicas
Paraná é o segundo estado com mais alunos trans matriculados em escolas públicas https://ift.tt/aSoNprU Da Agência Brasil No Brasil, pelo menos 9 mil estudantes trans estão matriculados em escolas públicas das redes estaduais de ensino. Tratam-se de matrículas de estudantes com o nome social em 14 estados e no Distrito Federal. Dentre os estados analisados, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Norte tem o maior número de matrículas. Os dados são do dossiê Registro Nacional de Mortes de Pessoas Trans no Brasil em 2024: da Expectativa de Morte a um Olhar para a Presença Viva de Estudantes Trans na Educação Básica Brasileira, da Rede Trans Brasil. O nome social é o nome que a pessoa travesti ou transexual prefere ser chamada. O uso do nome social é um direito garantido desde 2018, pela portaria 33/2018 do Ministério da Educação, que autoriza o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica, para alunos maiores de 18 anos. O dossiê, que será oficialmente lançado no próximo dia 29 nas redes sociais da organização, reúne os dados que foram obtidos através do Portal da Transparência. No ano passado, São Paulo, com 3.451, Paraná, com 1.137 e Rio Grande do Norte, com 839, lideraram, com o maior número de estudantes trans nas redes de ensino. Os estados foram seguidos por Rio de Janeiro (780), Santa Catarina (557), Espírito Santo (490), Distrito Federal (441), Pará (285), Mato Grosso do Sul (221), Goiás (196), Alagoas (165), Mato Grosso (159), Rondônia (157), Amazonas (67) e Sergipe (58). Além desses estados, o Maranhão apresentou apenas o total de estudantes matriculados com o nome social entre 2018 e 2014, 74 estudantes. O levantamento mostra que apenas em cinco estados e no Distrito Federal, o número de matriculas com o nome social aumentou entre 2023 e 2024: Santa Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e no Espírito Santo. Em Sergipe, o número se manteve. Nos demais oito estados, o número de matrículas de pessoas trans caiu. “O nome social na educação básica é uma questão de respeito mesmo e dignidade, não é moda. É respeito e dignidade. Acredito que quando uma pessoa trans é chamada pelo nome que corresponde à sua identidade de gênero, no caso, mulher trans e travesti feminina e homens trans masculino, ela se sente acolhida e reconhecida naquele espaço”, diz a secretária adjunta de comunicação da Rede Trans Brasil, Isabella Santorinne. Santorinne ressalta que o respeito faz também com que os estudantes continuem os estudos e não abandonem a escola. Dados da pesquisa Censo Trans também da Rede Trans Brasil mostra que de um grupo selecionado de 1,1 mil mulheres trans, a maior parte, 63,9% não possuíam o ensino médio completo. Dentre elas, 34,7% não chegaram a concluir sequer o ensino fundamental. “Uma educação mais diversa, inclusive, é essencial para combater preconceitos, construir um ambiente onde todos possam aprender e conviver com respeito, independente da identidade de gênero, orientação sexual, raça, cor. Eu acredito também que ensinar sobre diversidade nas escolas também é preparar os alunos para sociedade”, defende, Santorinne. Além dos dados da educação básica, o dossiê também mostra que, no Brasil, 105 pessoas trans foram mortas em 2024. Apesar de o país ter registrado 14 casos a menos que em 2023, ainda segue, pelo 17º ano consecutivo, sendo o que mais mata pessoas trans no mundo. O post Paraná é o segundo estado com mais alunos trans matriculados em escolas públicas apareceu primeiro em . via https://ift.tt/S7B9Pfr January 23, 2025 at 11:48AM
0 notes
enicomputer · 7 months ago
Text
Brasil tem pelo menos 9 mil estudantes trans matriculados nas escolas
Tumblr media
Dossiê mostra registro de alunos com nome social em 14 estados e no DF Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Publicado em 23/01/2025 - 07:13 Rio de Janeiro Versão em áudio
Tumblr media
Reprodução: © Sam Balye/Unsplash No Brasil, pelo menos 9 mil estudantes trans estão matriculados em escolas públicas das redes estaduais de ensino. Tratam-se de matrículas de estudantes com o nome social em 14 estados e no Distrito Federal. Dentre os estados analisados, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Norte tem o maior número de matrículas.
Tumblr media Tumblr media
Os dados são do dossiê Registro Nacional de Mortes de Pessoas Trans no Brasil em 2024: da Expectativa de Morte a um Olhar para a Presença Viva de Estudantes Trans na Educação Básica Brasileira, da Rede Trans Brasil. O nome social é o nome que a pessoa travesti ou transexual prefere ser chamada. O uso do nome social é um direito garantido desde 2018, pela portaria 33/2018 do Ministério da Educação, que autoriza o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica, para alunos maiores de 18 anos. O dossiê, que será oficialmente lançado no próximo dia 29 nas redes sociais da organização, reúne os dados que foram obtidos através do Portal da Transparência. No ano passado, São Paulo, com 3.451, Paraná, com 1.137 e Rio Grande do Norte, com 839, lideraram, com o maior número de estudantes trans nas redes de ensino. Os estados foram seguidos por Rio de Janeiro (780), Santa Catarina (557), Espírito Santo (490), Distrito Federal (441), Pará (285), Mato Grosso do Sul (221), Goiás (196), Alagoas (165), Mato Grosso (159), Rondônia (157), Amazonas (67) e Sergipe (58). Além desses estados, o Maranhão apresentou apenas o total de estudantes matriculados com o nome social entre 2018 e 2014, 74 estudantes. O levantamento mostra que apenas em cinco estados e no Distrito Federal, o número de matriculas com o nome social aumentou entre 2023 e 2024: Santa Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e no Espírito Santo. Em Sergipe, o número se manteve. Nos demais oito estados, o número de matrículas de pessoas trans caiu. “O nome social na educação básica é uma questão de respeito mesmo e dignidade, não é moda. É respeito e dignidade. Acredito que quando uma pessoa trans é chamada pelo nome que corresponde à sua identidade de gênero, no caso, mulher trans e travesti feminina e homens trans masculino, ela se sente acolhida e reconhecida naquele espaço”, diz a secretária adjunta de comunicação da Rede Trans Brasil, Isabella Santorinne. Santorinne ressalta que o respeito faz também com que os estudantes continuem os estudos e não abandonem a escola. Dados da pesquisa Censo Trans também da Rede Trans Brasil mostra que de um grupo selecionado de 1,1 mil mulheres trans, a maior parte, 63,9% não possuíam o ensino médio completo. Dentre elas, 34,7% não chegaram a concluir sequer o ensino fundamental. “Uma educação mais diversa, inclusive, é essencial para combater preconceitos, construir um ambiente onde todos possam aprender e conviver com respeito, independente da identidade de gênero, orientação sexual, raça, cor. Eu acredito também que ensinar sobre diversidade nas escolas também é preparar os alunos para sociedade”, defende, Santorinne. Além dos dados da educação básica, o dossiê também mostra que, no Brasil, 105 pessoas trans foram mortas em 2024. Apesar de o país ter registrado 14 casos a menos que em 2023, ainda segue, pelo 17º ano consecutivo, sendo o que mais mata pessoas trans no mundo. Edição: Aline Leal
Tumblr media
Read the full article
0 notes
jornalgrandeba · 4 months ago
Text
Número de jovens e adultos que voltaram a frequentar a sala de aula aumenta 8% na Bahia em 2024, afirma estudo
A rede estadual de ensino da Bahia registrou um aumento de 8% no número de jovens, adultos e idosos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), conforme dados do Censo Escolar 2024. Com 129.741 estudantes matriculados em 2024, o estado se posiciona como a segunda maior rede de EJA do país, ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou 132.538 matrículas. A secretária da Educação do…
0 notes
piranot · 6 years ago
Text
Piracicaba atinge bom desempenho em pesquisa do IBGE sobre crianças em creche
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou recentemente, os dados da mais recente Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad Contínua), que agrupa informações trimestrais sobre o desenvolvimento socioeconômico de todas as regiões do Brasil. Na área da educação infantil, dois dados revelam o protagonismo de Piracicaba em relação aos demais municípios brasileiros: a cidade tem mais que o dobro da média nacional de crianças matriculadas em creches e a meta definida para 2024 já foi atingida pelo município.
Foto: Prefeitura de Piracicaba.
De acordo com os números disponibilizados pelo Censo Escolar 2019 do IBGE, as 89 escolas municipais de educação infantil possuem 10.881 crianças atendidas, o que corresponde a 61,03% da demanda local. Já a rede privada responde por 1.944 (10,79%), totalizando 71,82%, ou 12.825 crianças de zero a três anos matriculadas. Quando comparados à média nacional, que é de 34,3%, os números confirmam que Piracicaba conquistou a Meta 1, que é de 50%, cinco anos antes do prazo definido pelo Plano Nacional de Educação, do Ministério da Educação.
O prefeito Barjas Negri comentou as informações, elogiando o trabalho sério que a Secretaria Municipal de Educação vem realizando. Segundo ele, os números expressam o esforço que o município vem realizando para aplicar os recursos de forma correta, com planejamento e critérios técnicos. Já a Secretária Municipal de Educação, Angela Jorge Corrêa enfatizou o trabalho de sua equipe e a importância dos investimentos realizados pela prefeitura.
Sobre a posição de liderança de Piracicaba em relação à média dos municípios brasileiros, relativamente a crianças de zero a três anos matriculadas em creches, a secretária lembrou que houve uma evolução expressiva nos últimos quinze anos. “Em 2004 tínhamos 2.783 crianças nas creches da prefeitura, hoje, são 10.881 crianças que atendemos diariamente”, disse.
PRÉ-ESCOLA – Outro dado positivo do desempenho de Piracicaba na educação infantil, refere-se à pré-escola. As matrículas de crianças com idade entre quatro e cinco anos também evoluíram e a cidade já atingiu 100% da Meta 1, enquanto a média nacional foi de 92,4%. Desse total, 89,76% das crianças estão matriculadas na rede pública, e 10,24% nas escolas particulares.
“Os bons índices divulgados pelo IBGE reflete o trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Piracicaba na educação, com investimentos realizados na construção, ampliação e incorporação de escolas, contratação e capacitação de professores, equipes gestoras e servidores, que estão comprometidos com educação de qualidade. Além disso, é importante destacar que os investimentos na rede são realizados constantemente e, por esse motivo, garantem a melhoria gradual da qualidade da educação oferecida em nossas escolas”, concluiu.
O post Piracicaba atinge bom desempenho em pesquisa do IBGE sobre crianças em creche apareceu primeiro em PIRANOT.
0 notes
Text
Veja quem são os candidatos à prefeitura de Ponta Grossa
Veja quem são os candidatos à prefeitura de Ponta Grossa https://ift.tt/wRuFXYP Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, tem 259.463 eleitores e é o quarto maior colégio eleitoral do Paraná. É uma cidades onde pode haver segundo turno no estado. Com uma população de com 358.367 habitantes, segundo o Censo de 2022, o município é o quarto mais populoso do estado e o nono na Região Sul. A cidade terá cinco candidatos à prefeitura neste ano. Veja quem são: Aliel Machado (PV) Tem 35 anos, é branco e casado. Funcionário público, foi eleito deputado federal ela primeira vez em 2014 e já exerceu três mandatos. Cursou Pedagogia. Foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Ponta Grossa. Disputou a prefeitura da cidade em 2016, quando foi derrotado por Marcelo Rangel no segundo turno. A vice é Liliane Chociai (PSB). Elizabeth Schmidt (União Brasil) Atual prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt tem 72 anos. É branca, casada e formada em Pedagogia. Possui mestrado em Educação. Foi secretária municipal de Cultura e de Turismo de 2005 a 2012, secretária municipal de Administração e de Gestão de Recursos Humanos, entre 2015 e 2016, e presidente da Fundação Municipal de Turismo, de 2017 e 2018. O vice na chapa é Moisés Faria (MDB). Mabel Canto (PSDB) Casada, branca e com 39 anos, está em seu segundo mandato como deputada estadual. É formada em Direito e atua como radialista e advogada. Filha do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Ponta Grossa Jocelito, que atua como radialista na cidade. Disputou a prefeitura em 2020, quando venceu no primeiro turno, mas foi derrotada no segundo. A candidata a vice é Sandra Queiroz (PSDB). Magno Zanellato (Novo) Formado em Medicina, tem especialização como pneumologista e atua como cirurgião torácico. Tem 52 anos, é branco e casado. Foi vereador na cidade entre 2017 e 2020. á tentou ser deputado estadual e federal, mas não foi eleito. O candidato a vice é Beto Okazaki (Novo). Marcelo Rangel (PSD) Branco, casado e com 53 anos, Marcelo Rangel é formado em Direito e foi prefeito de Ponta Grossa em dois mandatos, de 2013 a 2020. Eleito deputado estadual três vezes, em 2006, 2010 e 2022. Foi secretário de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital. É radialista e empresário e irmão do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. Apoiado pelo governador Ratinho Júnior (PSD). O vice na chapa é Sebastião Mainardes Júnior (PL). O post Veja quem são os candidatos à prefeitura de Ponta Grossa apareceu primeiro em . via https://ift.tt/QFgvMC7 August 12, 2024 at 10:03AM
0 notes
Text
Veja quem são os candidatos à prefeitura de Ponta Grossa
Veja quem são os candidatos à prefeitura de Ponta Grossa https://ift.tt/IEbk6Pl Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, tem 259.463 eleitores e é o quarto maior colégio eleitoral do Paraná. É uma cidades onde pode haver segundo turno no estado. Com uma população de com 358.367 habitantes, segundo o Censo de 2022, o município é o quarto mais populoso do estado e o nono na Região Sul. A cidade terá cinco candidatos à prefeitura neste ano. Veja quem são: Aliel Machado (PV) Tem 35 anos, é branco e casado. Funcionário público, foi eleito deputado federal ela primeira vez em 2014 e já exerceu três mandatos. Cursou Pedagogia. Foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Ponta Grossa. Disputou a prefeitura da cidade em 2016, quando foi derrotado por Marcelo Rangel no segundo turno. A vice é Liliane Chociai (PSB). Elizabeth Schmidt (União Brasil) Atual prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt tem 72 anos. É branca, casada e formada em Pedagogia. Possui mestrado em Educação. Foi secretária municipal de Cultura e de Turismo de 2005 a 2012, secretária municipal de Administração e de Gestão de Recursos Humanos, entre 2015 e 2016, e presidente da Fundação Municipal de Turismo, de 2017 e 2018. O vice na chapa é Moisés Faria (MDB). Mabel Canto (PSDB) Casada, branca e com 39 anos, está em seu segundo mandato como deputada estadual. É formada em Direito e atua como radialista e advogada. Filha do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Ponta Grossa Jocelito, que atua como radialista na cidade. Disputou a prefeitura em 2020, quando venceu no primeiro turno, mas foi derrotada no segundo. A candidata a vice é Sandra Queiroz (PSDB). Magno Zanellato (Novo) Formado em Medicina, tem especialização como pneumologista e atua como cirurgião torácico. Tem 52 anos, é branco e casado. Foi vereador na cidade entre 2017 e 2020. á tentou ser deputado estadual e federal, mas não foi eleito. O candidato a vice é Beto Okazaki (Novo). Marcelo Rangel (PSD) Branco, casado e com 53 anos, Marcelo Rangel é formado em Direito e foi prefeito de Ponta Grossa em dois mandatos, de 2013 a 2020. Eleito deputado estadual três vezes, em 2006, 2010 e 2022. Foi secretário de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital. É radialista e empresário e irmão do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. Apoiado pelo governador Ratinho Júnior (PSD). O vice na chapa é Sebastião Mainardes Júnior (PL). O post Veja quem são os candidatos à prefeitura de Ponta Grossa apareceu primeiro em . via https://ift.tt/QFgvMC7 August 12, 2024 at 10:03AM
0 notes
enicomputer · 1 year ago
Text
Bolsa Família reduz pobreza na primeira infância, mostra estudo
Tumblr media Tumblr media
Reprodução: © Arquivo/Agência Brasil Mais da metade das crianças no Brasil estão em famílias de baixa renda Publicado em 23/04/2024 - 14:01 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro ouvir: Cerca de 10 milhões de crianças brasileiras de 0 a 6 anos de idade estão no Cadastro Único de programas sociais do governo federal. Dessas, 670 mil (6,7%) estão em situação de pobreza ou extrema pobreza (renda mensal familiar per capita de até R$ 218). Esse número, no entanto, poderia ser muito pior, e incluir 8,1 milhões de crianças a mais, sem o auxílio de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Essa é a conclusão de um estudo feito pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV). O Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único leva em consideração dados de outubro de 2023 do CadÚnico, sistema que reúne informações das famílias de baixa renda no país (renda mensal per capita de até R$ 660). Na primeira infância, de 0 a 6 anos, são 10 milhões de crianças (55,4% das 18,1 milhões de crianças brasileiras) classificadas nessa categoria. “Esse estudo demonstra o potencial do Cadastro Único para a identificação de vulnerabilidades na primeira infância, a relevância de seu uso para a elaboração de iniciativas para esse público e a importância do Bolsa Família no combate à pobreza”, diz Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único. O estudo traz outros recortes, como o fato de que 43% dos responsáveis por famílias com crianças de 0 a 6 anos não têm nenhuma fonte de renda fixa. Para 83% deles, a principal fonte de renda é o Bolsa Família. Cerca de três a cada quatro famílias com crianças na primeira infância são chefiadas por mães solo. A maioria delas é parda e tem idade entre 25 e 34 anos. Em relação ao perfil das crianças, 133,7 mil (11,1%) são indígenas; 81,3 mil (6,7%) são quilombolas, e 2,8 mil (0,2%) estão em situação de rua. “Ao lado de outras políticas públicas, o Bolsa Família tem um enorme potencial de equacionar as desigualdades do país. A criação do Benefício Primeira Infância é o primeiro passo para chamar a atenção de gestores, gestoras e população em geral para a importância dessa fase na vida”, diz Eliane Aquino, secretária Nacional de Renda de Cidadania (Senarc).
Diferenças regionais
Ao considerar as regiões do país, o levantamento aponta a existência de desigualdades. Segundo o Censo, o Nordeste tem 5,1 milhões de crianças na primeira infância: 3,7 milhões (72%) estão registradas do CadÚnico. No Norte, há 1,9 milhão de crianças na primeira infância: 1,4 milhão (73%) registradas no CadÚnico. Por outro lado, na Região Sudeste, quase metade do total de crianças entre 0 e 6 anos, estão registradas no programa. São 6,8 milhões de crianças na região, das quais 3,1 milhões estão no CadÚnico. “A disparidade socioeconômica entre crianças na primeira infância exige ações imediatas e uma política nacional integrada que aborde as necessidades específicas das famílias mais vulnerabilizadas. O Cadastro Único é um importante instrumento para nortear uma política que sirva como alavanca para equidade”, diz Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.
Perfil dos municípios
O estudo faz um recorte municipal, a partir de uma classificação em três grupos. O primeiro inclui cidades onde há mais crianças migrantes, em situação de rua e em domicílio improvisado coletivo. O segundo, onde há maior precariedade habitacional, é primeira infância na área rural e de populações tradicionais e específicas. O terceiro, crianças em situação de trabalho infantil, fora da pré-escola e em precariedade habitacional. Os dados mostram que 71% dos municípios da região Norte não tem saneamento adequado. No Sudeste, o índice é de 20%. No Nordeste, 9% dos municípios não têm energia elétrica. Os dados fazem parte da série Caderno de Estudos, do MDS, que desde 2005 busca construir conhecimento científico e gestão de políticas públicas. Na nova edição, o caderno apresenta uma série de publicações voltadas para a primeira infância, como pesquisas sobre o impacto do programa de Cisternas na saúde infantil e os desafios enfrentados por mães no mercado no trabalho após terem o primeiro filho. *Matéria alterada às 17h47 de 23/04 para corrigir número de crianças no primeiro parágrafo da matéria. Edição: Denise Griesinger
Tumblr media
Read the full article
0 notes
enicomputer · 1 year ago
Text
Incra reconhece terras de quilombo de mãe Bernadete
Tumblr media Tumblr media
Reprodução: © Arte sobre foto de Walisson Braga / Conaq Liderança baiana foi assassinada em agosto de 2023 Publicado em 08/04/2024 - 12:27 Por Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência Brasil - Brasília ouvir: ​Quase oito meses após o assassinato da ialorixá e ex-secretária de Promoção da Igualdade Racial de Simões Filho (BA), Mãe Bernadete, e mais de seis anos depois da execução de seu filho Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, conhecido como Binho do Quilombo, a Comunidade Pitanga dos Palmares teve suas terras reconhecidas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A declaração que delimita o território quilombola foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (8). Localizada nos municípios de Simões Filho e Candeias, na região metropolitana de Salvador, a comunidade teve reconhecida uma área que soma quase 647 hectares, onde vivem 162 pessoas, sendo150 delas declaradas quilombolas, de acordo com o Censo 2022 (IBGE).
Tumblr media
Reprodução: Casa da Mãe Bernadete, liderança do Quilombo Pitanga dos Palmares, assassinada na Bahia. Foto Janaína Neri. Embora a Comunidade Pitanga dos Palmares fosse reconhecida pela Fundação Cultural Palmares, como remanescente de quilombo desde 2004, a população que se estabeleceu ainda no século 19 na fazenda Mucambo, após resistir ao regime escravagista, enfrenta conflitos territoriais desde a década de 1940 com a criação de oleodutos para transporte de petróleo na região. Outros empreendimentos públicos e privados instalados na região também afetaram a comunidade que se manteve ao longo dos anos de atividades sustentáveis como agricultura familiar, pesca artesanal e manejo da piaçava. Polos industriais, rodovias, ferrovias e a construção da Colônia Penal de Simões Filho atingiram drasticamente o modo de vida da população, que passou a sofrer com a especulação imobiliária. Um primeiro Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (Rtid) das terras quilombolas foi publicado pelo Incra em 2017, e em 2020, passou por uma retificação com a identificação de novos invasores.
Violência
No dia 19 de setembro de 2017, Binho do Quilombo foi assassinado a tiros dentro de seu carro, em frente à Escola Municipal de Pitanga de Palmares. Mãe Bernardete foi executada também a tiros, quase seis anos depois, na noite de 17 de agosto de 2023. O filho de Mãe Bernardete, Jurandir Wellington Pacífico, atribui as mortes do irmão a da mãe aos interessados na posse do território tradicionalmente ocupado pelos quilombolas. Edição: Aécio Amado
Tumblr media
Read the full article
0 notes