#DOCA 2025
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newssocialite · 2 months ago
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DOCA-2025 «Впустите»: Пресс-показ фестиваля современного искусства в ИГУМО
24 апреля в Институте гуманитарного образования и информационных технологий состоялся пресс-показ Международного фестиваля современного искусства DOCA – 2025 «Впустите»! DOCA (Day of Contemporary Art) – единственный в России международный студенческий фестиваль, посвященный концептуальному современному искусству. В 2025 году фестиваль обращается к теме праздника, рассматривая его как сакральное…
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revista-amazonia · 2 months ago
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Fórum Internacional de Bioeconomia Amazônica 2025 , Povos da Floresta, Cientistas e Empresários se Reúnem para Transformar a Amazônia em Polo de Esperança
Nos dias 27 e 28 de maio de 2025, a cidade de Belém do Pará será palco de um dos eventos mais estratégicos para o futuro da Amazônia e do Brasil: o Fórum Internacional de Bioeconomia Amazônica (FIBAM 2025). Com sede no emblemático Auditório da Estação das Docas, o encontro reunirá especialistas, pesquisadores, investidores, representantes de agências de desenvolvimento e lideranças comunitárias…
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bikeaospedacos · 9 months ago
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Corsa Bike Parts e Prologo levarão 2 sortudos para o Tour de France 2025
A Corsa Bike Parts e a Prologo promovem concurso para levar dois pessoas ao Tour de France, incluindo passagem e hospedagem.
Já pensou em estar na França, vivendo a emoção da maior corrida de ciclismo do mundo e conhecendo uma equipe profissional? Isso pode ser mais fácil do que você imagina! A Corsa Bike Parts e a Prologo estão oferecendo a chance de levar duas pessoas para o maior evento de ciclismo do mundo, com todas as despesas pagas. Trata-se da promoção “Corsa e Prologo te levam para o Tour de France”. Como…
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saibamaissobrefutebol · 3 days ago
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De East London para o Mundo: A Jornada Improvável da Camisola do West Ham
1. Introdução
Num sábado chuvoso de 1895, nas docas do rio Tâmisa, um grupo de operários fundava o Thames Ironworks FC, embrião do que viria a ser o West Ham United. Cento e trinta anos depois, as mesmas cores claret-and-blue que vestiam aqueles homens de macacão manchado de graxa agora desfilam nas ruas de Harajuku em Tóquio e nos bairros do Brooklyn, Nova Iorque, transformadas em objeto de desejo da cultura urbana global. Esta é a história de como a camisola dos Hammers transcendeu seu DNA de clube operário de East London para se tornar um ícone transatlântico - um fenômeno onde futebol, moda e identidade cultural se entrelaçam de forma irreversível.
Os números falam por si: em 2025, 38% das vendas do uniforme do West Ham vêm de mercados fora do Reino Unido, um crescimento de 200% em cinco anos. Mas por trás desses dados, há uma narrativa mais complexa. Quando o rapper americano A$AP Rocky foi fotografado usando a camisola 2023/24 com calças Bottega Veneta, ou quando a estilista japonesa Nigo a incorporou em sua coleção para Louis Vuitton, eles não estavam apenas vestindo um clube de futebol - estavam absorvendo um símbolo de resistência cultural que remonta às greves dos estivadores do século XIX e à rebeldia punk dos anos 70.
Este artigo desvenda como um simples uniforme esportivo se transformou em veículo de soft power global, analisando:
As raízes proletárias que ainda hoje moldam seu design;
As estratégias de marketing que a projetaram para o palco mundial;
E o delicado equilíbrio entre autenticidade local e apelo universal.
Num mundo onde o futebol se tornou moeda cultural, a jornada da camisola do West Ham oferece um estudo de caso único sobre como tradição e globalização podem, contra todas as expectativas, coexistir - e prosperar.
2. A Raiz Local: O DNA dos Cockney Rebels
O azul-ferrete e bordô que hoje desfilam nas passarelas globais nasceram das chamas das fundições de ferro do East End londrino. A camisola West Ham United carrega no tecido a memória genética de seus antepassados operários – os Cockney Rebels que, no final do século XIX, forjavam navios nas docas do Tâmisa durante a semana e, aos sábados, transformavam-se em jogadores do Thames Ironworks FC. Esse dualismo entre suor industrial e paixão futebolística moldou um design que, mesmo em 2025, resiste como código de identidade.
Os martelos cruzados no emblema – homenagem direta aos trabalhadores metalúrgicos – nunca foram meros ornamentos. Nos anos 1960, quando o clube consolidou seu visual moderno, a simplicidade das listras verticais e o tom claret (uma mistura científica de 80% bordô e 20% azul, patenteada pelo fabricante em 1961) tornaram-se uniforme não só dos jogadores, mas da própria cultura skinhead. Jovens das docas adotaram a camisola de futebol como segunda pele, costurando nela uma narrativa de resistência: enquanto os hooligans a usavam como armadura em batalhas urbanas, os mods a combinavam com ternos slim, elevando-a a símbolo de uma elegância proletária.
A conexão com a música amplificou esse legado. Nos anos 1980, o vocalista do Cockney Rejects, Jeff "Stinky" Turner, entrava em campo com a camisola número 7 – a mesma que usava nos palcos. Essa fusão entre futebol e punk rock criou um blueprint estético que artistas como Oasis e Amy Winehouse revisitariam décadas depois. Até hoje, o clube mantém parcerias com bandas locais para lançar edições especiais, como a camisola de 2023 com estampa inspirada na capa do álbum London Calling do The Clash.
Mas o verdadeiro triunfo desse DNA está em sua adaptabilidade tácita. Quando a Umbro relançou em 2022 a camisola de 1980 – com gola em V e mangas justas –, vendeu 150 mil unidades em três semanas, não por nostalgia, mas porque o design continha uma linguagem atemporal: cores que não desbotam na memória, silhuetas que transcendem eras. Essa é a essência que, mesmo ao conquistar Tóquio e Nova Iorque, faz com que cada novo dono da camisola sinta-se, inexplicavelmente, parte de uma tribo que começou num pub de Upton Park.
3. A Virada Global: Estratégias de Expansão
A transformação da camisola do West Ham de símbolo local a ícone global não foi obra do acaso, mas fruto de uma estratégia meticulosa que soube alavancar três pilares fundamentais: colaborações disruptivas, narrativas culturais transmidiáticas e uma reinvenção calculada da tradição. 
Parcerias que Redefiniram as Regras 
Em 2023, quando a marca streetwear *Supreme* estampou seus característicos logos em vermelho sobre o azul-claret do West Ham, a coleção esgotou em 11 minutos – um recorde até para os padrões da moda rápida. Essa colaboração foi apenas a primeira de uma série de movimentos ousados: 
- A Bathing Ape (BAPE) recriou em 2024 o clássico design dos Hammers com seu icônico camuflado de macaco, vendendo cada peça por £450. O sucesso foi tamanho que lojas em Hong Kong e Osaka registraram filas de 48 horas. 
- A coleção *"Iron & Silk"* com a estilista japonesa Chitose Abe (Sacai) fundiu o uniforme tradicional com quimonos, criando uma peça híbrida que desfilou na Paris Fashion Week. 
Essas parcerias não visavam apenas lucro, mas legitimidade cultural. Ao associar-se a marcas que já dominavam o imaginário jovem global, o West Ham transplantou sua identidade para territórios onde o futebol inglês era até então marginal. 
Narrativas Digitais e o Poder dos Influencers 
A campanha *"Hammers Without Borders"* de 2024 tornou-se case study nas faculdades de marketing: 
- O clube recrutou micro-influencers de nicho – desde chefs de sushi em Tóquio que vestiam a camisola enquanto cortavam atum até artistas de grafite no Bronx que pintavam murais com os martelos cruzados. 
- No TikTok, o desafio *#ClaretBlueChallenge* incentivou fãs a recriar looks com a camisola em cenários inusitados (neve nos Alpes, desertos em Dubai), gerando 2.3 bilhões de visualizações. 
- A aposta em realidade aumentada permitia que, ao escanear a etiqueta da camisola, os usuários acessassem conteúdos exclusivos – como um show virtual do rapper britânico Stormzy no antigo estádio Upton Park. 
Reescrevendo a Tradição sem Traí-la 
O maior desafio era expandir sem esvaziar o significado original. A solução veio através de: 
- Edições temáticas: A camisola *"Dockworkers Legacy"* (2025) incluía nas costuras internas coordenadas GPS das antigas docas de Londres, enquanto o patch do escudo podia ser removido e transformado em pingente. 
- Linguagem universal: O site do clube passou a oferecer versões da camisola com caligrafias em árabe, japonês e inglês vernáculo, reconhecendo a diversidade de sua nova base de fãs. 
O Preço da Globalização 
Nem tudo foram vitórias. A entrada massiva no mercado asiático levou a problemas de falsificação (30% das camisolas vendidas na Tailândia em 2024 eram réplicas ilegais) e a críticas de que o clube estava "vendendo sua alma". A diretoria respondeu com transparência: 
- Criou um sistema de blockchain para autenticar cada peça oficial. 
- Direcionou parte dos lucros para projetos sociais em East London, lembrando que a globalização também financiaria as raízes. 
Essa fase provou que, no século XXI, até os símbolos mais enraizados podem conquistar o mundo – desde que sua jornada seja contada com autenticidade e audácia. 
4. Casos de Estudo: Tóquio e Nova Iorque
A camisola do West Ham não chegou às ruas de Tóquio e Nova Iorque por acidente. Foi uma conquista estratégica, moldada por culturas urbanas que, à primeira vista, pouco tinham a ver com o futebol de East London. Mas ao examinar esses dois mercados, descobrimos como um símbolo local se transformou em fenômeno global – e por que razões tão distintas. 
Tóquio: O Fascínio pelo Retro-Futurismo 
No bairro de Harajuku, onde a moda streetwear dita as regras, a camisola claret-and-blue dos Hammers tornou-se peça de culto. A explicação reside numa obsessão japonesa pelo "British Working-Class Aesthetic" – uma estética que mistura nostalgia industrial e rebeldia subcultural. 
- Colaborações que Viralizaram: 
  Em 2024, a loja *Kicks Lab* em Shibuya exibiu a edição limitada do West Ham x A Bathing Ape numa vitrine ao lado de tênis da Nike e roupas de designer. A coleção, que reinterpretava os martelos cruzados como grafismos *kawaii*, esgotou em minutos.  
- Cultura Otaku e Futebol: 
  Surpreendentemente, a camisola foi adotada por fãs de *anime* e *manga*, que a associaram a personagens "underdog" – heróis de origens humildes que desafiam o sistema. O jogador japonês Kyogo Furuhashi (ex-Celtic) foi fotografado com a camisola, reforçando a conexão. 
- O Paradoxo da Exclusividade: 
  Em Osaka, revendedores cobravam até ¥50,000 (cerca de £250) por peças autografadas, transformando-as em objetos de colecionador, distantes dos estádios mas cobiçados nas ruas. 
Nova Iorque: O Hip-Hop e a Reinvenção da Identidade 
Enquanto Tóquio abraçou a camisola pela sua estética, Nova Iorque adotou-a pelo seu significado cultural. No Brooklyn, onde comunidades de imigrantes e artistas urbanos se misturam, o West Ham tornou-se símbolo de resistência e autenticidade. 
- Do Rap às Galerias de Arte: 
  O rapper Joey Bada$$, conhecido por suas letras sobre justiça social, usou a camisola num videoclipe, chamando-a de *"the uniform of the real"*. Pouco depois, o artista visual Jean-Michel Basquiat (postumamente) foi homenageado numa coleção que sobrepunha seus traços expressionistas ao escudo do clube. 
- A MLS como Ponte: 
  A parceria com o New York City FC (do mesmo grupo da City Football Group) levou a camisola a ser vendida no Yankee Stadium, mas foi nas ligas amadoras do Bronx que ela realmente decolou. Times locais adotaram as cores, reinterpretando-as com números em estilo graffiti. 
- A Pop-Up Store da Broadway: 
  Em 2024, o West Ham abriu uma loja temporária no coração de Manhattan, onde a camisola era exibida como peça de museu – ao lado de fotos dos estivadores de Londres nos anos 60. A fila para entrar estendia-se por quarteirões, comprovando que a história operária do clube ressoava numa cidade construída por imigrantes. 
Convergências Inesperadas 
Apesar das diferenças, Tóquio e Nova Iorque partilham uma lição: 
- Em Tóquio, a camisola foi celebrada como moda. 
- Em Nova Iorque, como manifesto. 
Mas em ambas as cidades, ela deixou de ser apenas um produto desportivo para se tornar parte de um imaginário coletivo – prova de que o futebol, quando alinhado com narrativas culturais profundas, pode transcender fronteiras. 
5. O Paradoxo da Autenticidade
A globalização da camisola do West Ham não veio sem custos. À medida que o clube conquistava as ruas de Tóquio e Nova Iorque, uma pergunta ecoava entre os torcedores de longa data: *"Até que ponto um símbolo pode se expandir sem perder sua alma?"* Este é o cerne do paradoxo da autenticidade – o delicado equilíbrio entre crescimento comercial e fidelidade às raízes. 
As Críticas dos Puristas 
Para muitos fãs do East End, as colaborações com marcas de luxo e o marketing agressivo em mercados distantes pareciam uma traição ao legado operário do clube. 
- O Caso do Patrocínio Crypto: 
  Em 2024, a parceria com uma plataforma de criptomoedas como patrocinador principal gerou revolta. Cartazes no estádio London Stadium protestavam: *"Os estivadores não mineravam Bitcoin"*. 
- A "Disneyficação" da História: 
  Edições limitadas como a coleção *"Ironworks Vintage"* (vendida a £300) foram acusadas de transformar a pobreza histórica dos docas em produto de consumo elitizado. 
A Resposta do Clube: Reconectar sem Retroceder 
O West Ham respondeu com iniciativas que buscavam honrar suas origens sem rejeitar o progresso: 
1. Projeto *"East London Roots": 
   Oficinas com jovens locais ensinavam costura e design, usando retalhos de camisolas antigas para criar novas peças. Parte da renda era reinvestida em bolsas para filhos de trabalhadores portuários. 
2. Transparência Radical: 
   Documentários como *"From Docks to Dropouts"* (2025) mostravam o processo de produção – das fábricas éticas no Vietnã aos testes de durabilidade feitos por torcedores em Bermondsey. 
3. Futebol como Âncora: 
   Mesmo com coleções high-fashion, o clube manteve preços acessíveis para a versão padrão da camisola (£60) e doou 10% das vendas globais ao museu local *"Thames Ironworks Heritage"*. 
O Dilema dos Novos Fãs 
Enquanto isso, os adeptos internacionais enfrentavam seu próprio conflito: 
- Em Tóquio, fãs que compravam a camisola por estética buscavam cursos online sobre a história do clube, temendo ser vistos como *"turistas culturais"*. 
- Em Nova Iorque, imigrantes britânicos organizavam pubs temáticos onde o uso da camisola era condicionado a saber cantar *"I’m Forever Blowing Bubbles"* – um teste de autenticidade improvisado. 
Lições de Outros Clubes 
O West Ham olhou para exemplos como o FC St. Pauli (Alemanha) e o Athletic Bilbao (Espanha), que globalizaram suas marcas sem abrir mão de valores comunitários. A solução, parece, está em deixar que a autenticidade evolua, em vez de fossilizá-la. 
6. Conclusão: O Futuro da Marca
No verão de 2025, enquanto o West Ham disputa sua primeira pré-temporada em Tóquio e uma pintura mural dos martelos cruzados é inaugurada no bairro do Brooklyn, o clube enfrenta um desafio tão complexo quanto promissor: como navegar o futuro sem soltar as amarras do passado? A jornada da camisola claret-and-blue, de símbolo local a ícone global, oferece um roteiro revelador – não apenas para o futebol, mas para qualquer marca que queira expandir-se sem esvaziar-se. 
Lições da Transição Global 
1. A Autenticidade é Fluida, Não Estática 
   O sucesso do West Ham provou que tradição e inovação não são inimigas. Ao invés de mumificar sua identidade, o clube permitiu que ela se adaptasse organicamente: os mesmos martelos que adornavam macacões de operários nos anos 60 agora estampam jaquetas de designers em Paris, mas a essência de resistência permanece. A lição é clara: *"O que define uma marca não é como ela era, mas como ela evolui sem trair seus princípios"* (declaração do diretor criativo da Umbro, 2025). 
2. O Poder das Micro-Histórias 
   A estratégia de focar em nichos culturais – dos fãs de anime em Osaka aos artistas de rua no Bronx – mostrou que a globalização não precisa ser genérica. Em vez de tentar agradar a todos, o West Ham conquistou territórios um bairro de cada vez, transformando cada camisola vendida numa peça de diálogo intercultural.  
3. Tecnologia como Ponte, Não como Fim 
   Seja através de NFTs que contam a história dos estivadores ou de filtros AR que recriam o mítico Upton Park, o clube usou ferramentas digitais para aprofundar conexões, não substituí-las. O próximo passo? Rumores sugerem uma coleção com rastreamento via blockchain, onde cada comprador pode verificar o impacto socioambiental de sua peça em tempo real. 
Os Desafios que Persistem 
- A Armadilha do Excesso: Com planos de lançar 12 edições limitadas em 2026, há risco de saturação. Os fãs já sussurram: *"Quando tudo é especial, nada é especial"*. 
- A Concorrência das Marcas Fantasma: Startups como *Footcore* (EUA) e *Eclipse FC* (Japão) criam clubes virtuais cujos uniformes digitais disputam atenção com os físicos. 
- O Preço da Consciência: Manter cadeias produtivas éticas enquanto se compete com falsificações baratas exigirá inovações radicais, como tecidos auto-reparáveis ou aluguel de camisolas via assinatura. 
Um Farol para Outros Clubes 
O caso West Ham ilumina um caminho para médios clubes europeus: 
- Valorizar o hiperlocal para ser global (o Athletic Bilbao já estuda replicar o modelo); 
- Abraçar contradições (como o St. Pauli, que comercializa anarquismo sem hipocrisia); 
- Ver os fãs como co-criadores, não como consumidores passivos. 
Ao final desta jornada, uma verdade ressoa: a camisola mais valiosa do futuro não será a mais cara, nem a mais tecnológica – será aquela que conseguir contar, sem palavras, porque um pedaço de tecido pode unir docas abandonadas, arranha-céus de vidro e corações em todo o mundo. O West Ham, acidentalmente ou não, escreveu um manual sobre como sobreviver – e prosperar – na era da identidade líquida. Agora, o desafio é não parar de ler as próprias páginas que criou. 
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danielwege-blog · 6 days ago
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Há oito praias com água de qualidade “má” abertas a banhos | Época balnear
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Há oito praias com água de qualidade “má” abertas a banhos | Época balnear
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Mais de 82% das águas utilizadas para banhos em Portugal, desde praias a rios, tinham em 2024 uma qualidade considerada excelente para este efeito, de acordo com um relatório divulgado esta semana pela Agência Europeia do Ambiente (AEA) sobre a qualidade das águas balneares​. A associação Zero manifestou-se preocupada com o relatório da AEA devido à redução do número de praias de qualidade “excelente”, abaixo da média de 29 países europeus, e um recorde de praias más.
Segundo o relatório sobre a qualidade das águas para banhos, em Portugal foram recolhidas em 2024 amostras de 673 locais, 512 da zona costeira. Destas amostras, 556 (82,6%) são de qualidade “excelente”, 73 (10,8%) são de qualidade “boa” e apenas nove (1,3%) são de qualidade “fraca”. Vinte amostras (3%) não foram classificadas.
A classificação tem por base dois parâmetros microbiológicos: a presença da bactéria Escherichia coli (E.coli) e de bactérias Enterococci intestinais.
Das nove águas balneares com qualidade “má” de acordo com os dados da AEA, seis são no continente, duas na Madeira e uma nos Açores, nomeadamente Benfeita (Arganil), Sandomil (Seia), Matosinhos, Almaceda (Castelo Branco), Fragas de São Simão (Figueiró dos Vinhos), Relva da Reboleira (Manteigas), Poças do Gomes/Doca do Cavacas (Funchal), Maiata (Machico) e Ilhéu de Vila Franca do Campo (São Miguel).
Tendência de redução da excelência
“Se por um lado nós temos realmente uma percentagem bastante significativa de praias com qualidade excelente”, a “tendência que se está a verificar nos últimos anos é de uma redução desta percentagem de praias excelentes, nós passamos de 88,5% em 2021 para 82,6% em 2024, e estamos abaixo da média europeia, que é de 85%”, disse à agência Lusa Francisco Ferreira, presidente da Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável.
Apesar do aumento do número de praias classificadas pela associação como de “Zero Poluição” (de 59 para 81), e de mais praias com Bandeira Azul (de 398 para 404), Francisco Ferreira nota que, nas praias classificadas como más – de acordo com a análise feita com base na última época balnear, 2024 -, existem “indicadores que mostram, sem dúvida alguma, um problema crescente”, ao passar-se de três praias (0,4%) em 2023 com má qualidade para nove (1,4%) em 2024.
“Destas nove, há uma que nem sequer nesta época balnear de 2025 abriu, que é o caso da praia do Ilhéu de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, nos Açores, mas as outras oito estão abertas e, portanto, daí também o nosso alerta para que os utilizadores tenham cuidado, olhando para a informação que deverá estar disponível, porque são praias com o risco acrescido”, advogou.
Seca prejudica praias interiores
No relatório sobre União Europeia (mas que inclui também Albânia e Suíça), Portugal registou 82,6% de águas balneares de excelente qualidade, comparando com a média dos 29 países de 85%. Em comunicado, a Zero salientou que “o pior é a tendência verificada” nos últimos quatro anos, de 88,5% em 2021, 84,8% em 2022, 86,2% em 2023, e 82,6% em 2024.
“Esta tendência contrária e particularmente marcada no que respeita à redução das praias com excelente qualidade, merece uma avaliação por parte da Agência Portuguesa do Ambiente e das Direcções Regionais do Ambiente no caso dos Açores e Madeira, pelas responsabilidades que têm na gestão dos recursos hídricos”, refere-se na nota.
“É fundamental nós identificarmos as causas desta má qualidade e as entidades agirem em conformidade, ver se são problemas de falhas no tratamento de águas residuais, se são problemas com indústrias localizadas próximo, podem ser várias as causas, mas o que é facto é que a tendência, infelizmente, olhando para os últimos anos, não é animadora”, considera Francisco Ferreira.
O dirigente da organização não-governamental explicou que as praias interiores são “mais vulneráveis”, por não terem “a capacidade de diluição do oceano”, e nas nove praias más, cinco são interiores.
“Isso está também relacionado com o facto de 2024 ter sido um ano de seca, portanto, a diluição de alguma contaminação, de alguma poluição foi menor, mas é fundamental nós termos em atenção que as praias interiores são cruciais para tirar também pressão sobre a grande ocupação do litoral”, frisou.
Procurar informação
Nesse sentido, a Zero recomendou na nota a quem frequente estas zonas balneares “uma particular atenção à informação e avisos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), dado que o seu historial mostra uma forte possibilidade de problemas de contaminação”.
A APA disponibiliza um site dedicado, InfoÁgua, onde é possível obter informações acerca das 673 águas balneares identificadas, das quais 605 vigiadas durante esta época balnear.
Os dados recolhidos incluem Portugal continental e os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Dos 673 locais analisados, 633 estão a ser continuamente monitorizados e foram identificados mais 25. Apenas dois locais sofreram alterações na qualidade da água para banhos.
Nos últimos 30 anos, o ano de 1995 foi o que teve uma classificação pior nas águas costeiras. Ainda assim, a maioria das amostras recolhidas apresentavam valores “excelentes” para banhos.
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shimadzus · 3 months ago
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Reacon Australia Pty Ltd - is it a Pre-Pack?
Sale Before Formal Insolvency: The sale occurs before an administrator is formally appointed, or very shortly after. TICK
Going Concern: The purchaser typically acquires the business as a going concern, meaning the business continues to operate under the new ownership. TICK
Asset Purchase: The sale focuses on acquiring the company's assets, including key assets like the business name, goodwill, and intellectual property. TICK
Debt and Liability Transfer: Debts and liabilities of the company remain with the insolvent company, leaving the purchaser with a business free of these burdens. TICK
Possible DoCA (Deed of Company Arrangement): In some cases, a pre-pack may be part of a broader restructuring, such as a Deed of Company Arrangement (DoCA), where the directors might support an administrator and a DoCA. TICK
Shareholder Agreement: Shareholders (often also directors) may agree to sell their shares to the purchaser, contingent on the DoCA being approved. TICK
Creditor Agreement: Major creditors often agree to the key DoCA terms and commit to voting for the DoCA. - Won't know until after 2nd creditors meeting, May 16th or thereabouts.
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Then there is the issue of the transfer of ACT-based National Mailing & Marketing on 26th February 2025, from Reacon Group to aNationalMailMkt transfertoEK The curious transfer of shares in Reacon Group from Jahingar to Evita Khan newly-registered company owned by Jay Khan's wife - Riverina Wealth Pty Ltd (ACN 684707524), registered at a North Rocks, Sydney domestic address by Evita Behl Kahn. The North Rocks address is a house which was sold at auction on 12th April - so where is National Mailing & Marketing's registered office now, and is this company an asset that can be clawed back into Reacon to provide a better return to creditors?
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pazaryerigundem · 26 days ago
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Karadeniz'in doğasında 'Ultra Sümela' nefes kesti
https://pazaryerigundem.com/haber/230000/karadenizin-dogasinda-ultra-sumela-nefes-kesti/ -
Karadeniz'in doğasında 'Ultra Sümela' nefes kesti
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Trabzon’un Maçka ilçesinde düzenlenen Ultra Sümela 2025, 7 ülkeden 253 koşucuyu Sümela Manastırı’nın eteklerinde buluşturdu. Üç farklı parkurda rekorlar kırılan yarış, doğa ve tarihle iç içe bir deneyim sundu.
TRABZON (İGFA) – T.C. Gençlik ve Spor Bakanlığı, Trabzon Valiliği, Türkiye Atletizm Federasyonu ve Doğa Koruma ve Milli Parklar Genel Müdürlüğü’nün desteklediği etkinlik, Asperox ve Doca Textile sponsorluğunda gerçekleşti. Radyo D, yarışın coşkusunu Türkiye’ye taşıdı. 78 Event’in organizasyonuyla hayata geçen Ultra Sümela, sürdürülebilir spor anlayışıyla dikkat çekti.
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Trabzon Büyükşehir Belediyesi’nin ev sahipliğinde, Altındere Vadisi Milli Parkı’nda düzenlenen Ultra Sümela 2025, muhteşem bir atmosferde tamamlandı. Üçüncü kez organize edilen patika koşusu, Almanya, Belarus, Büyük Britanya, Gürcistan, İran, Rusya ve Türkiye’den 253 sporcuyu Karadeniz’in büyüleyici doğasında bir araya getirdi. Sümela Manastırı’nın tarihi dokusu eşliğinde gerçekleşen yarış, 61K Ultra Sümela, 22K Altındere Medium Trail ve 12K Maçka Short Trail parkurlarında nefes kesen mücadelelere sahne oldu.
Sabah 07:00’de startı verilen yarış, Trabzon Büyükşehir Belediyesi yetkilileri ve 78 Event Genel Müdürü Ömer Kafkas tarafından başlatıldı. Sporcular, yemyeşil ormanlar, sarp kayalıklar ve derin vadiler arasında koşarak hem fiziksel hem de ruhsal bir yolculuk yaşadı. 61K parkuru, 2000 metre irtifa tırmanışıyla dayanıklılık sınırlarını zorladı.
REKORLAR VE BAŞARILAR
61K Ultra Sümela’da erkeklerde Kemal Kukul (6:13:28) birinciliği, Anthon Kavtasev (6:18:37) ikinciliği, Şakir Atmaca (6:46:41) üçüncülüğü aldı. Kadınlarda Tatiana Maksimova (8:20:30) birinci, Cemile Çelik (10:27:05) ikinci oldu.
22K Altındere Medium Trail’de erkeklerde Aykut Kırsay (2:08:41), kadınlarda Nilüfer Kemal Ogyl (2:54:26) birinci oldu.
12K Maçka Short Trail’de erkeklerde Tuncay Uzuner (1:06:14), kadınlarda Hava Terzi (1:22:39) ipi göğüsledi.
Ödül töreninde sporculara madalyaları takdim edildi.
Ultra Sümela, sporcuları Karadeniz’in sisli zirveleri, dere kenarları ve Sümela Manastırı’nın tarihi mirasıyla buluştururken, Trabzon Büyükşehir Belediyesi’nin yazılı açıklamasında, “Ultra Sümela, sporun doğayla uyumunu ve Trabzon’un eşsiz güzelliklerini dünyaya tanıttı” ifadeleri yer aldı.
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bloghedonista · 1 month ago
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Selección de vinos de mayo 2025 en el club Casa Gourmet: un recorrido por los 100 años de Rioja
La selección de vinos de este mes de mayo de 2025 en el club Casa Gourmet hace un recorrido por los 100 años de Rioja con 6 botellas que contiene la caja de 3 marcas de esta denominación de origen calificada (una de las dos DO españolas que alcanzan esta alta distinción). La DOCa Rioja celebra su centenario como la primera denominación de origen de España y que es toda una referencia mundial en…
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colitco · 3 months ago
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📢 IMPACT MINERALS (ASX: IPT) MOVES TO ACQUIRE HIPURA PTY LTD! 🔍📈
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Impact Minerals Limited (ASX: IPT) has submitted a conditional proposal to acquire Hipura Pty Ltd via a Deed of Company Arrangement (DOCA) under the Corporations Act 2001. The proposal has been recommended by the Administrators in their report to creditors, with a creditors' meeting scheduled for 9 April 2025 to decide on the transaction.
🔍 Key Highlights:
✅ Strategic Acquisition: Hipura owns analytical equipment and access to a permitted facility, which could enhance Impact’s Lake Hope High Purity Alumina (HPA) Project.
✅ Research Acceleration: The acquisition could support ongoing research with CPC Engineering and Edith Cowan University’s Mineral Recovery Research Centre.
✅ Government Support: The Lake Hope HPA project is partly funded by a $2.87 million Federal Government CRC-P grant (ASX Announcement: 28 Oct 2024).
🗣️ What’s Next?
The proposal remains subject to various conditions precedent, including creditor approval and execution of formal agreements. While there is no guarantee of completion, this move aligns with Impact’s long-term strategy to enhance its HPA capabilities.
📍 Investor Outlook:
Impact Minerals (ASX: IPT) is currently trading at A$0.005, reflecting investor interest in the company's strategic acquisitions and high-purity alumina project. If successful, this acquisition could strengthen Impact’s position in the growing HPA sector, complementing its existing resource development initiatives.
Read More - https://impactminerals.com.au/announcements/6897968
⚠️ This is not investment advice. Please do your own research before making any investment decisions.
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cruxetrosa · 3 months ago
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Belém em transformação: investimento de R$ 4,7 bi prepara Amazônia para a COP30
Belém em transformação: investimento de R$ 4,7 bi prepara Amazônia para a COP30 - A escolha de Belém como sede da COP30 (2025) catalisou investimentos federais e estaduais sem precedentes, com o objetivo de preparar a cidade para receber o evento global e deixar um legado estrutural, econômico e social. O Governo Federal, em parceria com o Estado do Pará e a prefeitura, destinou R$ 4,7 bilhões (via Novo PAC, BNDES e Itaipu) para obras que transformarão a infraestrutura urbana, impulsionando a economia local e reposicionando Belém no cenário internacional. Jorge Panzera, presidente do PCdoB-PA e da Associação Brasileira de Imprensas Oficiais, destaca em entrevista ao Portal Vermelho, que essa é uma oportunidade não apenas para modernizar a infraestrutura da cidade, mas também para consolidá-la como referência turística e econômica na região amazônica. Jorge Panzera enfatiza que o governo federal é o principal financiador das obras em Belém, com recursos via BNDES, Itaipu Binacional e Novo PAC. “São R$ 5 bilhões que estão mudando a paisagem da cidade”, afirma. Entre os projetos, destacam-se o Parque da Cidade (85% concluído), futuro epicentro da COP30, e o Museu das Amazônias, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia. O BRT Metropolitano, ainda em construção, e os terminais hidroviários também compõem o pacote de infraestrutura, que inclui até dragagem de rios para receber navios de cruzeiro. A sintonia entre prefeitura (Hugo Normando, MDB), governo estadual (Helder Barbalho, MDB) e União é apontada como crucial. “As obras começaram com o ex-prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) e seguem em ritmo acelerado”, diz Panzera. Ele cita a entrega do belo Mercado São Brás, restaurado após décadas de abandono, e a revitalização de parques lineares, como o da Doca de Souza Franco, como exemplos de colaboração multinível. Imagem do Mercado São Braz após a reforma pela gestão de Edmilson Rodrigues (Psol): Impacto econômico e social A previsão com o fluxo de obras é de um impacto econômico e social, com crescimento do PIB com projeção de 3,5% para o Pará em 2025, impulsionado por obras e turismo. A geração de empregos já é de 5 mil diretos e 30 mil capacitações via Programa Capacita COP30 (idiomas, hotelaria, gastronomia). A atração de investimentos deve ter aumento de 68% na abertura de empresas, sinalizando confiança na economia local. Com a chegada da COP 30, Belém se posiciona no cenário global como um destino estratégico para o turismo de eventos. O impacto econômico, segundo Panzera, será expressivo, com aumento da geração de empregos e aquecimento da economia local. “Quando você gera uma cadeia de turismo, seja ele de passeio ou de eventos, cria-se um ciclo virtuoso, que movimenta a economia, amplia a arrecadação e possibilita novos investimentos em serviços para a população”, analisa. Além dos 5 mil empregos diretos gerados, Panzera projeta um “ciclo virtuoso” pós-COP30: “O turismo de eventos e a gastronomia local vão atrair investimentos permanentes”. Ele menciona a construção de hotéis de luxo, como o Tivoli e Vila Galé, e parcerias com Airbnb para ofertar 20 mil leitos. “Belém será um passaporte para a Amazônia. Quem vier vai querer voltar”, afirma, destacando a qualificação profissional de jovens em transporte e hospitalidade para receber estrangeiros. Enquanto Lula reforça que “é hora de provar que floresta em pé vale mais”, Belém corre contra o relógio. Das 30 obras prioritárias, 8 já foram entregues e a maioria está com 70% concluída. Panzera acredita que estarão entregues até o Círio de Nazaré, um dos maiores eventos religiosos católicos do mundo, que ocorre no início de outubro. Restam pouco mais de 200 dias (sete meses) para a cidade provar que, nas palavras do ministro Rui Costa, “a capital dos manguezais está pronta para ditar o novo pacto climático do planeta”. Investimentos que vão além das áreas nobres A COP30 representa uma oportunidade única para Belém alinhar desenvolvimento urbano, preservação ambiental e inclusão social. Os investimentos federais, articulados com políticas estaduais, não apenas preparam a cidade para um evento global, mas redefinem seu futuro como modelo de metrópole amazônica sustentável. O sucesso dependerá da continuidade das políticas e do engajamento da população, transformando o legado infraestrutural em avanços concretos para os 28 milhões de habitantes da Amazônia. Um dos grandes diferenciais deste ciclo de investimentos é a atenção às regiões periféricas da cidade. Para Panzera, diferentemente de outros grandes eventos, em que os recursos são canalizados exclusivamente para áreas centrais e nobres, a preparação para a COP 30 também contempla projetos essenciais para a população mais vulnerável. “Obras de canalização, drenagem, saneamento e asfaltamento de ruas estarão entre os maiores legados deixados para os bairros periféricos”, afirma. Com a histórica falta de infraestrutura básica, especialmente em relação ao saneamento, a cidade convive com enchentes frequentes devido à deficiência na macrodrenagem de canais. Segundo Panzera, os investimentos nesta área deverão trazer “uma melhoria significativa na qualidade de vida do povo que vive na periferia de Belém”. Ele cita intervenções em 13 canais, como o Tucunduba e Tamandaré, que beneficiam 500 mil pessoas. “Isso melhora a qualidade de vida de quem sempre foi invisibilizado”, afirma. A reforma do Ver-o-Peso, com instalação de rede de esgoto após 400 anos, é símbolo desse avanço, que se espraiará para o entorno do mercado: “Não é só estética, é saúde pública”.  Legado para além do evento Embora as obras ocorram para a realização de um evento de proporções inéditas para Belém, a maioria do que será feito ficará como legado pós-COP30. Obras em áreas periféricas (como o Canal da Timbó) reduzem desigualdades urbanas, enquanto capacitações elevam a qualificação da mão de obra. Parques, terminais, BRT e saneamento melhorarão qualidade de vida e atratividade da cidade, já que são infraestrutura permanente. O posicionamento de Belém como destino internacional, com ênfase em sustentabilidade e cultura amazônica deve contribuir para o turismo global. (Na foto, a obra que vai preservar e valorizar a arquitetura da Belle Epoque no Mercado Ver-o-Peso, principal cartão postal da cidade do ciclo da borracha). É perceptível a articulação cuidadosa para que as obras tenham sustentabilidade, garantindo manutenção pós-evento para evitar “elefantes brancos”. Da mesma forma, um conceito que norteia as obras é a equidade no desenvolvimento, para assegurar que benefícios alcancem periferias e não apenas áreas turísticas. O crescimento acelerado exige planejamento para evitar sobrecarga em transporte, saúde e segurança, o que tem sido planejado para minimizar a pressão sobre Serviços Urbanos. Apesar dos avanços, Panzera reconhece que ainda há desafios a serem enfrentados. “Sempre falta algo, porque as necessidades humanas sempre se renovam. Mas sairemos desse processo com um legado importante e um caminho aberto para um futuro de mais desenvolvimento”, reflete. “Esta é a chance de mostrar que desenvolvimento e Amazônia podem coexistir”, conclui Panzera. “Belém não será a mesma após a COP30: terá autoestima elevada, infraestrutura moderna e, acima de tudo, um povo preparado para liderar o debate ambiental global”. Com investimentos expressivos, melhoria na infraestrutura e projeção internacional, Belém caminha para um novo momento histórico. A COP 30 não apenas trará mudanças temporárias, mas deverá redefinir a cidade e sua relação com o mundo, fortalecendo sua identidade amazônica e sua capacidade de realização de grandes eventos no futuro. Conheça algumas das obras de maior impacto urbano em andamento acelerado: Parque da Cidade: o palco global da Amazônia No antigo aeroporto Brigadeiro Protásio, surge o Parque da Cidade, epicentro da COP30. Com 500 mil m², o espaço terá centro de convenções integrado ao Hangar, museus, boulevards gastronômicos e áreas de lazer. “Será o Ibirapuera da Amazônia”, afirma Adler Silveira, secretário de Infraestrutura do Pará. A obra, 75% concluída, será entregue em setembro de 2025 e transformada em parque público pós-evento. Já a Vila dos Líderes, no local, abrigará 200 apartamentos para chefes de Estado, evitando deslocamentos e reforçando a segurança. Porto Futuro II: revitalizando a era da borracha Às margens da Baía do Guajará, o Porto Futuro II resgata a história dos armazéns ingleses do ciclo da borracha. O projeto inclui: Museu das Amazônias: Biodiversidade em exposição interativa; Polo de Bioeconomia: Espaço para startups sustentáveis; Nova Doca: Parque urbano com mirantes e ciclovias. Infraestrutura: do saneamento ao BRT Saneamento: Investimentos em 13 canais (como Tucunduba e Tamandaré) para reduzir alagamentos, beneficiando 500 mil residentes. Obras incluem retificação de canais, redes de esgoto, ciclovias e parques lineares, promovendo saúde pública e valorização imobiliária. “É saúde para 500 mil pessoas”, afirma Hana Ghassan, vice-governadora. O Mercado Ver-o-Peso terá sua primeira intervenção sanitária em 400 anos no maior mercado a céu aberto da América Latina, com 4 km de rede de esgoto. A obra combate poluição e melhora condições de trabalho para 60 mil pessoas, preservando um símbolo cultural. Entre os principais projetos em andamento, destacam-se: Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água da Bacia do Una com a ampliação da produção de água e implantação de Estação de Tratamento de Água no 10⁰ setor (Paraíso dos Pássaros), beneficiando bairros como Sacramenta, Telégrafo e Barreiro; Implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário da Bacia da Estrada Nova, atendendo bairros como Condor, Cremação e Jurunas; Revitalização do complexo do Mercado Ver-o-Peso, incluindo sistema inédito de coleta e tratamento de esgoto; Canal da Timbó: drenagem, esgoto, pavimentação, passarelas e ciclovias; Obras de saneamento nos canais da Bacia do Tucunduba, beneficiando mais de 300 mil pessoas; Construção de novos sistemas de drenagem e esgoto no Canal da Gentil; Macrodrenagem e urbanização de ruas na Avenida Tamandaré; Projetos nos canais do Benguí e da Marambaia, localizados na Bacia do Una; Reestruturação viária da Rua das Rosas, com drenagem, esgoto e pavimentação; Parque Linear da Nova Doca, com 1,2 km de canal, ciclofaixas, obras de esgotamento sanitário e drenagem profunda; Parque Linear da Nova Tamandaré, com infraestrutura de lazer, obras de esgotamento sanitário e drenagem urbana. Obras de saneamento completas nos canais da Vileta, União, Leal Martins, Caraparu e Cipriano Santos com serviços de dragagem, retificação dos canais, aterramento de quintais, urbanização viária e novas redes de abastecimento de água, esgoto sanitário e drenagem. O Canal Caraparu também terá uma Estação Elevatória de Esgoto. Mobilidade: Reestruturação de 20 km da BR-316, com viadutos, ciclovias, estações modernas e 256 ônibus sustentáveis (incluindo elétricos). O sistema conectará cinco municípios da região metropolitana, reduzindo congestionamentos e melhorando a mobilidade para 500 mil pessoas. “Queremos reduzir o caos do trânsito em 40%”, diz Silveira. Hospedagem: Construção de hotéis de luxo (Tivoli, Vila Galé) e parcerias com plataformas como Airbnb para ofertar 20 mil leitos. Navios-hotel atracados no Terminal Internacional e adaptação de 17 escolas em hostels garantem capacidade temporária, com infraestrutura permanente para o turismo futuro. Parcerias com Booking e Airbnb garantem 20 mil leitos, enquanto 17 escolas reformadas abrigarão 5,2 mil participantes em alojamentos temporários. Impacto econômico: empregos e projeção global Os R$ 4,7 bilhões investidos (70% do governo federal) já geraram: 5 mil empregos diretos em construção civil; Crescimento de 68% na abertura de empresas locais; Projeção de 3,5% no PIB do Pará em 2025, o 3º maior do Brasil.“Belém será o novo hub de negócios verdes da América Latina”, prevê Rui Costa, ministro da Casa Civil. Capacitação: 30 mil vagas para “anfitriões da floresta” O programa Capacita COP30 treina profissionais em idiomas, hotelaria e gastronomia. “Já formamos 14 mil pessoas. Queremos servir tacacá com excelência”, brinca Andrey Rabelo, coordenador do projeto. Cursos de inglês e espanhol lideram a demanda, com filas de espera em 12 municípios. O legado: para além dos 12 dias de evento Após a COP30, Belém herdará: 4 novos hotéis de luxo, incluindo um Tivoli no prédio da antiga Receita Federal; Sistema de macrodrenagem para acabar com alagamentos em 22 bairros; Terminais hidroviários que impulsionarão o turismo na Ilha do Combu. Desafios: navios-hotel e pressão global Com apenas 3,5 mil leitos em hotéis tradicionais, a solução foi ancorar navios de cruzeiro no Porto de Outeiro. “Serão 5 embarcações, incluindo um MSC de 330 metros”, revela Josenir Nascimento, presidente da CDP. A dragagem da baía permitirá atracagem de navios de cruzeiro, ampliando a capacidade hoteleira. O post Belém em transformação: investimento de R$ 4,7 bi prepara Amazônia para a COP30 apareceu primeiro em Vermelho.
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newssocialite · 3 months ago
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Фестиваль современного искусства DOCA 2025: праздник как искусство
Международный фестиваль современного искусства DOCA 2025 (Days of Contemporary Art) вновь приглашает всех ценителей искусства на свои площадки! В этом году легендарный фестиваль предло��ил художникам интерпретировать тему «Праздника». DOCA-2025 пройдет 26 апреля на территории Института гуманитарного образования и информационных технологий (ИГУМО) и станет настоящим праздником современного…
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pacosemnoticias · 3 months ago
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Estaleiros de Viana do Castelo com carteira de encomendas “sólida” para os próximos anos
O ‘chairman’da Martifer, Carlos Martins, disse que o futuro dos estaleiros de Viana do Castelo “é promissor”, por ter uma carteira de encomendas “sólida” para os próximos anos, empregando 1.200 trabalhadores.
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“O futuro é promissor. A nossa carteira de encomendas é sólida. Na recuperação naval temos os anos de 2025 e 2026 completamente tomados. Na área da construção, acabamos de entregar um novo navio, na semana passada e temos mais 11 navios para construir”, afirmou Carlos Martins.
Atualmente, os estaleiros empregam mais de 1.200 trabalhadores.
Segundo o responsável, que discursava nos estaleiros da WestSea, em Viana do Castelo, na cerimónia de corte da chapa para a construção do primeiro de seis Navios Patrulha Oceânicos (NPO) para a Marinha Portuguesa, adiantou que, “se mais capacidade os estaleiros tivessem, maior seria a carteira de encomendas, por existirem tantas solicitações no mercado”.
A construção dos seis NPO para a Marinha portuguesa, pelo preço global de até 300 mil euros euros, foi adjudicada à sociedade WestSea – Estaleiros Navais, participada detida a 100% pelo grupo Martifer, em dezembro de 2023.
A conclusão do processo de aquisição dos NPO para substituir as antigas corvetas da Marinha está prevista para 2031.
Carlos Martins realçou que, na “última década, os estaleiros da WestSea repararam mais de 500 navios de médio porte, maioritariamente para clientes internacionais, e construíram mais de 20 novos navios, sobretudo navios cruzeiros para os rios, mas também para os oceanos”.
Onze anos depois da atribuição da concessão dos estaleiros de Viana do Castelo à Marifer, foram investidos “mais de 60 milhões de euros na reabilitação dos estaleiros com mais 60 anos, desde edifícios e docas e equipamentos”.
“Este estaleiro recuperou a capacidade de construção de navios de médio porte em Portugal. A recuperação da capacidade de construção deste estaleiro deve-se a dois clientes muito importantes: à Marinha Portuguesa e ao doutor Mário Ferreira que desde a primeira hora estiveram, connosco na recuperação da construção deste estaleiro”, referiu
Sobre os seis novos NPO, Carlos Martins destacou o avanço tecnológico relativamente aos últimos quatro que também foram construídos em Viana do Castelo.
“Este navio NPO, sendo irmão dos quatro que já foram construídos, está tecnologicamente à frente no estado da arte. O mundo mudou e os navios também. São capazes de responder aos novos requisitos de uma Marinha moderna que responde às solicitações mais diversas”, frisou.
Segundo o responsável, “a sua conceção integra o que de melhor a tecnologia oferece, reforçando a posição da WestSea enquanto referência na construção desta classe de navios”.
“A construção deste navio deve ser a alavanca necessária para convencer novos clientes. Contamos com a Marinha para nos ajudar neste novo esforço comercial. A Marinha sabe bem o que quer e, quando assim é, torna-se tudo muito mais fácil”, observou.
Para o ministro da Defesa, Nuno Melo, a cerimónia de corte da primeira peça para a construção do (NPO) que vai receber o nome da cidade do Porto, grande dia para o futuro da Marinha e, através da Marinha um dia muito significativo para Portugal.
Nuno Melo destacou que a “nova geração dos NPO vai colocar a Marinha Portuguesa na vanguarda do seu destino e vocação” e realçou que os navios “são portugueses da proa à popa”.
“São navios totalmente projetados em Portugal, serão construídos em estaleiros nacionais, por portugueses e terão o envolvimento da base tecnológica industrial da defesa nacional”, disse.
Com um preço unitário de 48,2 milhões, para Nuno Melo os seis NPO representam “um investimento virtuoso e necessário” e “um compromisso do Governo com a necessidade de renovação dos meios navais e a prontidão da Marinha”.
“Falamos de uma oportunidade que irá catalisar o desenvolvimento tecnológico, gerar conhecimento, assegurar empregos que queremos que sejam cada vez mais, mas altamente especializados, impulsionando o ‘cluster’ das indústrias do mar e da economia azul, gerando valor e riqueza para a economia nacional”.
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enicomputer · 3 months ago
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Masp inaugura novo prédio nesta sexta-feira, com cinco exposições
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Mostra irá apresentar 13 obras do artista francês Renoir Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil Publicado em 27/03/2025 - 08:12 São Paulo Versão em áudio
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Reprodução: © Rovena Rosa/Agência Brasil O Museu de Arte de São Paulo (Masp), cartão-postal da Avenida Paulista, em São Paulo, ficará ainda maior a partir desta sexta-feira (28), quando o público poderá visitar seu novo edifício, o Pietro Maria Bardi.
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Localizado ao lado da sua edificação mais conhecida, chamada de Lina Bo Bardi, o novo prédio tem 14 andares, o que ajudou a ampliar a área do museu de 10.485 m² para 21.863 m². Na nova edificação, o Masp passa a ter: - Cinco novas galerias para exposições - Duas áreas multiuso - Salas de aula - Laboratório de conservação - Área de acolhimento de público - Restaurante e café - Depósitos e docas para carga e descarga de obras de arte. “Esse novo prédio é uma expansão do Masp, mas também é um Masp totalmente novo, porque é uma outra arquitetura e com outras propostas”, explicou Regina Teixeira de Barros, coordenadora e curadora do acervo.
Novas exposições
Para a inauguração do novo prédio, o museu decidiu oferecer ao público cinco novas exposições, cada uma delas instalada em um diferente andar, que colocam em evidência o próprio acervo do Museu.  “São exposições que tratam de temas diferentes: tem vídeo, tem pintura, tem escultura e todas elas partir do nosso acervo. Este é um início para marcar, privilegiar e honrar a nossa história e o nosso acervo”, disse o diretor de experiência e comunicação do museu, Paulo Vicelli. Uma delas apresenta o conjunto de obras do acervo do museu dedicada ao artista francês Pierre-Auguste Renoir (1841–1919). Nesta mostra estão sendo apresentadas 12 pinturas e uma escultura do artista. “Fazia 23 anos que a gente não conseguia mostrar todos os 13 Renoir juntos. Essa é uma oportunidade rara de vê-los juntos”, ressaltou Vicelli. Há também uma sala dedicada a refletir sobre o próprio museu. Chamada de Histórias do Masp, a mostra, realizada no sexto andar, apresenta a história do museu e sua importância para a constituição de um projeto de museu moderno. Em formato de linha do tempo, a mostra coloca em diálogo 74 obras do acervo acompanhada por toda uma documentação formada por fotografias, documentos, cartazes, livros, catálogos, jornais e revistas.
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Reprodução: São Paulo (SP), 26/03/2025 - Exposição Geometrias, um dos cinco ensaios do Masp, no edifício Pietro Maria Bardi, prédio anexo ao Masp. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil Outra exposição em cartaz foi chamada de Geometrias, instalada no décimo e no quarto andar. Com mais de 50 obras do acervo do museu, incluindo cerca de 20 doações recentes, apresenta trabalhos realizados por artistas que empregam diferentes materialidades para criar composições geometrizadas. “A grande maioria do acervo que foi sendo constituído pelo museu desde o final dos anos 40 é de obras figurativas. Mas essa exposição de geometrias traz um olhar muito mais inusitado para esse acervo”, explicou a curadora.
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Reprodução: São Paulo (SP), 26/03/2025 - Mostra Artes da África, que abrange desde peças do Egito Antigo até trabalhos contemporâneos, no edifício Pietro Maria Bardi, prédio anexo do Masp Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil Já no terceiro andar está a mostra Artes da África, que reúne mais de 40 obras do acervo do museu, principalmente do século 20, oriundas da África ocidental. O conjunto abrange estatuetas de Exu e Xangô, objetos cotidianos, bonecas, tambores, mobiliário e máscaras usadas em festividades, rituais de iniciação, celebração ou funerais. Esta é a primeira exposição que busca estabelecer uma leitura crítica e propositiva da coleção de arte africana do museu. O segundo andar apresenta uma videoinstalação de Isaac Julien, que trata sobre o legado da arquiteta Lina Bo Bardi, responsável pelo projeto do antigo museu. Inédita no Brasil, a videoinstalação apresenta as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretando os escritos de Lina e dando voz às suas ideias sobre arte e arquitetura. Masp inaugura edifício Pietro Maria Bardi Rovena Rosa/Agência Brasil
Vão livre
Outra novidade que será apresentada ao público a partir desta semana é uma mudança no uso do vão livre do Masp. Agora sob gestão do próprio museu, o vão livre será aproveitado para apresentações culturais e estabelecerá um diálogo maior com as exposições em cartaz no Masp. Entre esta quinta-feira (27) e domingo (30), por exemplo, a artista ítalo-brasileira Anna Maria Maiolino irá fazer uma performance no vão livre. Chamada de KA, a apresentação é parte da série Entrevidas, criada em 1981 durante a ditadura militar no Brasil. Assim como na versão original, a artista vai caminhar em meio a ovos espalhados pelo chão em referência à fragilidade da vida em tempos de incerteza. Agora, além do caminhar, Maiolino está incorporando o gesto das palmas das mãos levantadas, como expressão de rendição. Isso reflete tanto sobre a história de guerras e conflitos globais quanto com a violência urbana em cidades brasileiras, tornando-se um apelo poético-político por paz e desarmamento. “Para nós é muito importante a gente ter a possibilidade de usar esse espaço para atrair o público para exposições, atividades culturais, oficinas e atividades esportivas. Agora é um momento do vão livre voltar a ser um espaço da cidade, integrado à cidade e oferecendo para a população atividades culturais e atividades artísticas relevantes”, disse Vicelli. O Masp tem entrada gratuita às terças-feiras e também entre às 18h e 20h30 de toda sexta-feira. Mais informações sobre as exposições em cartaz no museu e agendamento da visita podem ser obtidas no site do Museu. Edição: Sabrina Craide
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segurancaecienciasforenses · 5 months ago
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Press Center 03-02-2025
03-02-2025 “Taxa Zero ao Volante”: autoridades lançam campanha rodoviária. In SIC Absolvido de crime de escravidão clã que batia e não pagava a trabalhadores. In JN Albano Pinto vai coordenar análise de homicídios. In Observador Ataques deixam infraestruturas russas em chamas. In Observador Barco afunda na doca de Matosinhos. In CM Cadastrada vai presa de novo por expor foto íntima de…
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danielwege-blog · 3 months ago
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Moradores da Vila da Barca, em Belém, desafiam diretor da Cosanpa a beber água da torneira e escancaram racismo ambiental em obra da COP 30
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Moradores da Vila da Barca, em Belém, desafiam diretor da Cosanpa a beber água da torneira e escancaram racismo ambiental em obra da COP 30
Durante uma audiência pública realizada na noite da última segunda-feira (7), moradores da Vila da Barca, em Belém, uma das maiores comunidades sobre palafitas da América Latina, desafiaram o diretor de Operações da Cosanpa, Antonio Crisóstomo, a beber a água que sai das torneiras da comunidade. A resposta — ou a ausência dela — escancarou o abismo entre o discurso institucional e a realidade vivida por milhares de pessoas na periferia de Belém.
Crisóstomo havia afirmado que “bebe água da Cosanpa” e que a qualidade da água distribuída na Vila da Barca seguia padrões exigidos pela Anvisa e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). A declaração veio após uma moradora relatar que a água chega frequentemente amarelada, com gosto e odor fortes, e que a situação se agravou após o início das obras da Nova Doca — projeto do governo estadual em preparação para a COP 30, que será sediada em Belém em novembro de 2025.
Diante da negativa do diretor sobre qualquer relação entre as obras e o problema da água, dois moradores encheram uma garrafa PET com água da própria torneira e ofereceram a ele. Crisóstomo recusou. O gesto, embora simples, foi carregado de significado. O episódio revoltou a comunidade, que considera a atitude uma afronta à dignidade de quem vive sem saneamento básico em uma área historicamente marginalizada.
A audiência foi convocada após pressão de moradores e lideranças da comunidade contra a instalação de uma estação elevatória de esgoto em um terreno onde antes funcionava o antigo Cortume Americano, um prédio centenário parcialmente demolido sem consulta prévia à comunidade. Inicialmente, o governo admitiu que a obra não beneficiaria os moradores. Só após uma série de mobilizações, que incluiu o chamado da imprensa, do Ministério Público e de órgãos de defesa civil, o discurso mudou. “Foi só quando perceberam que a gente estava organizado que passaram a dizer que a área urbanizada da vila seria interligada à rede”, disse o historiador e morador da comunidade, Kelvyn Gomes.
Kelvyn tem sido uma das vozes atuantes na articulação da resistência comunitária. Em entrevista, ele detalhou a cronologia dos acontecimentos que levaram ao atual impasse e relembrou como o terreno em questão, equivalente a cerca de um quarto da área da vila, foi sendo desmembrado ao longo do tempo. Uma parte foi cedida à prefeitura por permuta e deu origem à primeira etapa do projeto habitacional da vila; outra permaneceu com construções antigas, incluindo o cortume; e a terceira, conhecida como “Campinho”, foi transformada em espaço de lazer pelos próprios moradores — inclusive sendo cenário de um clipe da cantora Anitta, gravado na comunidade.
Kelvyn falando durante reunião / Foto: Sandro Barbosa
Segundo Kelvyn, a área foi gradualmente ocupada pela empresa Arapari Navegação, proprietária do terreno, que passou a usá-lo como depósito de entulho e materiais da obra da Nova Doca. “Fecharam uma rua que dá acesso à comunidade, tentando interligar seus dois terrenos, e só voltaram atrás depois que a gente mobilizou tudo e denunciou que estavam obstruindo uma via pública”, contou.
A construção da estação elevatória, segundo o governo, visa bombear esgoto de bairros nobres da cidade até uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no canal do Galo, em Bernardo Sayão. O problema, dizem os moradores, é que a Vila da Barca, que não tem nem coleta regular de esgoto, tampouco rede de água encanada segura, não seria contemplada. “É um caso escancarado de racismo ambiental”, denunciou Kelvyn.
Ele lembra que, mesmo com a construção de uma estação de tratamento de esgoto durante a primeira etapa do projeto habitacional, o equipamento funcionou por pouco tempo. “Faltava segurança, as bombas foram furtadas, a estação foi desativada e nunca mais retomaram. Há mais de uma década a gente não tem nenhum tipo de tratamento de esgoto por aqui”, afirmou.
A audiência de segunda-feira (07), foi resultado de uma primeira reunião entre lideranças da comunidade e representantes do governo, realizada na sede da Secretaria de Obras Públicas do Estado (Seop), no meio da semana anterior — em um horário que impediu a ampla participação da comunidade, majoritariamente composta por trabalhadores assalariados. Para garantir mais presença popular, as lideranças exigiram que a segunda reunião ocorresse no território da Vila, e ela foi realizada no teatro do Curro Velho, também localizado na rua Nelson Ribeiro.
Kelvyn, junto com Suane Barreirinhas e Inês Medeiros, liderou a mobilização para lotar a audiência. “Fizemos live, panfletagem, explicamos o que era racismo ambiental, o que significava aquela obra para a comunidade, e por que a gente precisava se posicionar”, explicou. O esforço resultou em uma audiência tensa, com a presença de representantes da Cosanpa, da Seop e da Secretaria Municipal de Habitação.
Ao longo da reunião, moradores denunciaram não apenas os problemas da água e do esgoto, mas também a instabilidade elétrica, a contaminação por maré alta nas tubulações antigas e a ausência de qualquer estudo de impacto ambiental da obra. Questionado sobre a ausência desses estudos, o governo não apresentou dados técnicos ou ambientais que justificassem a localização da obra. Apenas repetiu que “geograficamente, era a área mais viável para o bombeamento”.
Para Kelvyn, o governo estadual trata a Vila da Barca como um espaço descartável.
A resposta agora será jurídica. Karina Gomes, advogada e irmã de Kelvyn, articula uma ação civil pública com pedido de embargo da obra.
A próxima reunião com o governo deve ocorrer em até dois meses, para que a comunidade avalie o cumprimento das promessas feitas — entre elas, a recuperação da rede de esgoto da área urbanizada, vistorias nas estivas e possíveis melhorias no abastecimento de água. O secretário Gilmar Gilberto, presente na audiência, chegou a afirmar que, caso não cumprisse o que prometeu, ele mesmo pediria para sair do cargo.
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cubojorbr · 5 months ago
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Substituição do Carnaval por Festival Gospel em Zé Doca levanta debate sobre Estado Laico
A imposição de um festival gospel como alternativa oficial ao Carnaval pode ser interpretada como uma tentativa de impor valores religiosos específicos
A decisão da prefeita Flavinha Cunha (PL) de cancelar o Carnaval de 2025 em Zé Doca, no Maranhão, e substituí-lo pelo “Primeiro Festival Gospel da região” reacendeu uma discussão fundamental: o respeito ao Estado Laico no Brasil. A medida, anunciada em parceria com o deputado estadual Josimar de Maranhãozinho (PL), não apenas dividiu a população local, mas também trouxe à tona questionamentos…
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