#gs:intro
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littlesgarden · 5 months ago
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Quem é aquela ENFERMEIRA DE CUIDADOS INTENSIVOS correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é ENFERMEIRA no GREY-SLOAN. Olhando assim, bem que parece PARK SOOJUNG/SARAH PARK , sabe quem é? Dizem que é bastante EMPÁTICA e PACIENTE, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é CHORONA e IRRITANTE. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com MOON GAYOUNG. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
TW: bullying, suicídio
Soojung levou uma vida para se transformar em Sarah. Os pais de Soojung sempre quiseram o melhor para a filha, apesar de não terem tantos recursos assim. Quando Soojung tinha três anos, o pai recebeu uma proposta de emprego para viverem nos Estados Unidos, mas, como o dinheiro era apertado, apenas o patriarca e a matriarca foram morar no exterior, deixando Soojung com os avós maternos. Apesar da saudade, Soojung gostava da vida com os avós, era uma vida simples e feliz, com amigos bons e familiares unidos. Ela acompanhava a vida dos pais nos Estados Unidos através de cartas e ligações, junto com a promessa de que logo seria a vez dela.
No aniversário de treze anos de Soojung, os pais finalmente voltaram para a Coreia do Sul com um passaporte a mais, prontos para levarem Soojung para o famoso "mundo novo". Um mês após seu aniversário, Soojung pisou nas Américas e, sendo sincera, ela odiou os dois primeiros meses. Os familiares estavam longe, os pais estavam mais ocupados com a expectativa de um novo filho — já que a mãe de Soojung estava grávida—, e os colegas da escola não eram tão bons assim com nacionalidade de Soojung.
Mas foi quando Jiyoung nasceu, que algo mudou na vida de Soojung. Ela começou a ajudar a mãe à cuidar do bebê, trocando fraldas, o fazendo dormir, enfim... Ela sempre estava lá para Jiyoung. Aos poucos, Soojung foi se acostumando com a vida nos Estados Unidos, mas mais por conta de Jiyoung do que de qualquer coisa.
Quando Jiyoung tinha quatro anos, Soojung pegou o irmão chorando na saída da escolinha. Quando perguntado, a criança contou que os colegas zombavam do nome dele e que, por isso, ele queria mudar de nome. A garota então, vendo o irmão chorando copiosamente, concordou que eles podiam ter nomes americanos, se assim Jiyoung se sentisse mais à vontade com os colegas. Soojung sugeriu que Jiyoung usasse Theodore como nome. E Jiyoung disse que achava o nome Sarah muito bonito, e que combinava com Soojung.
Soojung se tornou Sarah Park, irmã mais velha de Theodore Park.
A vida nos Estados Unidos não era mais tão amarga assim. Com o tempo, Sarah criou laços, amizades, romances e passou a até que gostar da sua nova vida. Por conta do amor que tinha em cuidar do irmão, Sarah decidiu fazer enfermagem, já que queria poder cuidar e fazer a diferença na vida dos outros, nada demais, certo? Era o que ela pensava, até o primeiro paciente que ela viu morrer. E então o segundo, o terceiro... Sarah se viu totalmente desamparada, vendo um após o outro, pacientes que ela havia memorizado o nome, que dava o que comer, falecendo bem diante de seus olhos.
Mas, a gota d'água foi um paciente que chegou irreconhecível na emergência. Testemunhas haviam dito que ele tinha se jogado na frente de um caminhão. Sarah tomou todo o cuidado do mundo com esse paciente, se sentou ao lado dele e conversou com ele, prometendo que os familiares logo estariam ali por ele. A enfermeira chefe entrou naquele exato momento, os olhos preocupados enquanto encaravam Sarah, avisando que os pais do paciente haviam chegado. Sarah entrou em estado de choque quando seus pais entraram na sala, a mãe chorando segurando uma foto de Theodore. Foi então que Sarah percebeu que, o paciente que ela estava cuidando naquele exato momento, era seu irmão, que havia tentado se matar por conta do bullying que estava sofrendo na escola.
Theodore não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo sete dias depois de dar entrada na emergência.
Mesmo com o coração pesado, Sarah continuou na ala de Cuidados Intensivos, sempre tentando cuidar ao máximo dos pacientes e dar o melhor para a alegria deles, apesar de agora, quando os olha, enxerga Theodore em casa rosto sem vida que ela vê partindo.
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jackieskill · 5 months ago
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Quem é aquela CIRURGIÃ ONCOLOGISTA correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é MÉDICA ATENDENTE no GREY-SLOAN. Olhando assim, bem que parece JACQUELINE JOAN GREY, sabe quem é? Dizem que é bastante DETALHISTA e DETERMINADA, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é ESTOICA e SARCÁSTICA. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com JESSICA CHASTAIN. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
Não, não é uma coincidência, na verdade, não existe essa baboseira de coincidências. Jacqueline é prima paterna de Meredith Grey. Filha de Blanca e William Grey, Jacqueline era uma figura frequente na casa dos Greys, seja em feriados, aniversários ou porque Ellis Grey queria. Diziam as más línguas que Ellis, quando mais nova, era apaixonada por William, irmão mais velho de Thatcher Grey, mas como Will já namorava Blanca quando eles se encontraram, não demonstrando qualquer interesse por Ellis, que se contentou com o ex-marido, apesar de continuar muito próxima do cunhado.
Jacqueline nasceu dois anos após Meredith, no dia 19 de janeiro de 1980. Por ser ruiva como Ellis e Meredith, por vezes Ellis brincava que a Jackie era sua filha, o que causou certo descontentamento por parte da filha verdadeira. Tal sentimento se tornou mais frequente conforme as duas primas cresciam, sendo constantemente testadas e inclusas em pequenas competições criadas por Ellis; ela dizia que era para que as garotas tivessem uma relação saudável e próximas, mas ambas as primas se odiavam até o último fio de cabelo. Apesar de tudo, Jackie adorava a tia, a tendo como um espelho junto com sua mãe, Blanca.
Aceitava as indicações de Ellis e, aos poucos, começou a construir uma vida acadêmica excepcional. Estudou nas melhores escolas, participou de muitas atividades extracurriculares e, então, foi aceita em HMC. Lá, Jackie conheceu Sebastian Gale, se casando com ele no final do curso.
Infelizmente ou felizmente, Jacqueline não usou o sobrenome Gale por muito tempo. O casal acabou se separando com cinco anos de casamento. O motivo? Sebastian alegou que Jacqueline não lhe dava atenção e, após uma discussão onde Gale descobriu que Jackie usava um diu para não engravidar dele, pediu o divórcio, uma vez que era seu sonho ser pai.
As primas voltaram a ter contato após o funeral de Ellis, mas apenas firmaram de fato um relacionamento mais de uma década depois, quando o marido de Meredith, Derek, faleceu por conta de um acidente. O vínculo que Ellis dizia que queria que as garotas tivessem foi finalmente criado.
Como uma demonstração do estranho relacionamento entre as primas, Jacqueline deixou sua posição como Cirurgiã Oncologista no Memorial Sloan Kettering Cancer Center para trabalhar no Grey-Sloan à pedido da prima. Apesar de, internamente, Jackie desconfiar que Meredith a convidou apenas para mostrar a vida perfeita que ela tinha, com família, um hospital com seu nome e amigos que a apoiavam.
Jacqueline ficou conhecida entre os internos como Jackie Estripadora por conta da sua personalidade e, principalmente, por dilacerar emocionalmente os residentes com suas exigências, palavras duras e antipatia, mas os internos continuam se aproximando dela, seja por sua mente brilhante ou qualidade excepcional no trabalho, mesmo quando Jackie os faz chorar.
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fromvshes · 5 months ago
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nome: rowan álvarez foster. idade: trinta anos. profissão: bombeira. cargo: sargento. local de atuação: 19º estação de seattle. orientação sexual: heterossexual. traços positivos: destemida e comprometida. traços negativos: teimosa e imprudente.
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Rowan não escolheu ser bombeira – o fogo escolheu por ela. Filha de um respeitado capitão dos bombeiros e de uma renomada cirurgiã de trauma, cresceu imersa no caos da vida de emergência, mas jurou que nunca seguiria esse caminho. Sonhava em ser médica, talvez até neurocirurgiã, e traçava um futuro sólido, longe das incertezas e tragédias que acompanhavam a rotina do pai. Mas, aos dezessete anos, sua vida virou cinzas.
Um incêndio florestal descontrolado na periferia de Seattle levou não apenas o lar onde cresceu, mas também a vida do seu pai. Impotente enquanto o fogo consumia tudo, a culpa começou a corroê-la por dentro. Se estivesse lá, poderia ter feito algo? Sem tempo para o luto, tomou uma decisão impulsiva e irremediável: desistiu da faculdade de medicina e se inscreveu na academia de bombeiros. Se a medicina salvava um paciente de cada vez, a jovem Rowan desejava salvar a cidade inteira.
Desde o primeiro dia, sua presença foi uma tempestade. Dedicou-se mais do que qualquer um, e se especializou em resgates de alto risco: desmoronamentos, incêndios industriais, salvamentos em altura. Se havia um local de perigo iminente, ela era a primeira a se voluntariar. Mas essa coragem beirava a imprudência. Colegas a admiravam, superiores a repreendiam. Sua ficha de serviço era impecável, mas também carregava advertências por desobedecer ordens diretas em nome de salvar vidas. Para Rowan, regras eram obstáculos quando o tempo era questão de vida ou morte. Mas essa mentalidade cobrou seu preço.
Em um resgate que deveria ser de rotina, um colapso estrutural a deixou soterrada por horas ao lado de uma vítima que não conseguiu salvar. Ela sobreviveu – mas algo dentro de si permaneceu naquele lugar. Desde então, o cheiro de fumaça a faz acordar no meio da noite, suando frio. O silêncio do quartel de madrugada é quase tão sufocante quanto os escombros que a prenderam e Rowan tenta ignorar isso, tenta seguir em frente, mas cada novo chamado é uma lembrança de que nem sempre se pode salvar todos.
Aos trinta anos, é uma mulher de extremos. Intensamente leal, protegeria qualquer membro da sua equipe sem hesitação. É uma líder nata, mesmo sem querer ser, pois sua presença atrai os outros como uma chama no escuro. Tem uma mente afiada e estratégica, pensa rápido sob pressão e raramente deixa o medo transparecer. Mas essa mesma força é sua maior fraqueza, pois se recusa a demonstrar vulnerabilidade, empurrando as pessoas para longe quando começam a se aproximar demais.
Ela é sarcástica e espirituosa, uma forma de mascarar os próprios demônios. No quartel, é conhecida por sempre ter uma resposta afiada e um humor seco, mas todos sabem que, se precisar de alguém para entrar no fogo por você, Rowan estará lá – mesmo que queime junto. Seu maior desafio não é apenas enfrentar o fogo lá fora, mas também apagar os incêndios que consomem seu interior. E, talvez, permitir que alguém a ajude a contê-los.
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bradburymd · 5 months ago
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͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏connections, musings, development
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nome: Eileen Bradbury (née Park) apelido: Lee idade: Trinta e quatro anos data de nascimento: 24/08/1990 cidade natal: Nova Iorque, NY cargo: Cirurgiã pediátrica tempo no grey-sloan: Cinco meses
+ bondosa, diligente, boa ouvinte, responsável - controladora, melancólica, emotiva, insegura
𝑖. 𝑏𝑎𝑐𝑘𝑔𝑟𝑜𝑢𝑛𝑑
Eileen sempre foi o orgulho do Sr. e da Sra. Park. Uma aluna excelente, dedicada em tudo que se propunha a fazer; uma filha atenciosa, que às vezes cuidava mais dos pais do que de si própria; e uma irmã mais velha exemplar, que ajudava os mais novos a fazerem o dever de casa e os lembrava da hora de dormir toda noite. Nem um único passo era dado sem ser milimetricamente ponderado e planejado, e assim o movimento de sua vida desencadeou-se como um efeito dominó perfeito: oradora da turma na formatura do ensino médio, graduação com honras na universidade, melhores notas da turma de Medicina e a residente mais promissora do programa de Cirurgia Geral. Quando ingressou no programa de Cirurgia Pediátrica, logo depois, toda a equipe da ala pediátrica sabia que estaria recebendo a menina dos olhos do chefe de cirurgia, um talento pelo qual inúmeros hospitais-escola na cidade de Nova Iorque lutariam. Seu primeiro tropeço foi no primeiro ano daquela residência. Conhecera Adam Bradbury, um cirurgião cardiovascular recém transferido do Kansas e um homem com uma lábia inegável. Eileen tinha plena consciência de que relacionar-se com colegas de trabalho era, dos erros, um dos mais grotescos, mas não deixara de cometê-lo — com poucos meses estavam namorando, com meio ano passaram a dividir um estúdio e, antes de dois anos, estavam casados. O Park no bordado do jaleco foi substituído por Bradbury, o estúdio transformou-se em um apartamento com dois quartos e os planos para o fim da residência se tornaram planos envolvendo berços, mamadeiras e fraldas. O segundo tropeço não levou mais que dois meses. Uma pequena espiada nas conversas do celular do marido — uma olhadinha inocente, ou a busca por uma prova que justificasse a sensação terrível em seu peito, a paranoia que sussurrava em seu ouvido toda vez que ele chegava mais tarde em casa ou sumia pelos corredores do hospital. Eileen encontrara exatamente o que estava procurando, e instantaneamente desejara nunca tê-lo feito. A briga quase os destruiu, mas terminou em pedidos de desculpas e promessas de que não aconteceria de novo. Embora fosse uma mulher esperta demais para acreditar, seu erro foi querer mesmo assim. Então, um mês depois, ao sair mais cedo do que o esperado de uma cirurgia, flagrou o marido e sua própria supervisora em sua cama. O processo de divórcio já estava aberto quando Eileen concluiu a residência, juntou tudo o que tinha em suas malas e deixou Nova Iorque — e Adam — para trás. A proposta do Grey-Sloan Memorial Hospital veio na hora perfeita e era praticamente irresistível, ainda mais sendo um dos hospitais-escola mais renomados do país. Pela primeira vez em trinta e quatro anos, porém, ela se via não só sem rumo como sem perspectiva. No fim, de nada adiantara dar tantos passos planejados: tudo que sua vida perfeita lhe rendera foi o aluguel de um apartamento meia-boca em Seattle, um anel de noivado guardado em uma caixa debaixo de sua cama e um sobrenome que agora desprezava, mas que não tinha coragem de remover do jaleco.
𝑖𝑖. 𝑡𝑟𝑖𝑣𝑖𝑎
✴ Eileen é filha de imigrantes sul-coreanos, nascida e crescida na cidade de Nova Iorque. Seu coreano não é dos mais refinados, mas os irmãos e ela foram criados falando a língua em casa;
✴ Os pais escolheram o nome Eileen por conta da música Come On Eileen, dos Dexys Midnight Runners;
✴ Embora não se importe com horóscopo, ela sabe que é do signo de Virgem;
✴ Eileen gosta de comprar decorações de casa e objetos diversos em bazares e lojas de antiguidade, como um Discman ainda funcional que ela carrega para cima e para baixo. Por conta dele, também gosta de comprar álbuns físicos;
✴ Sempre de jaleco ou scrubs, suas tatuagens são conhecidas por poucos, mas as costas são cobertas por flores e as costelas marcadas por letras cursivas;
✴ Além da afinidade natural com seus jovens pacientes, Eileen ganhou fama entre a equipe do sexto andar por sua maestria em lidar com, talvez, a parte mais complicada da pediatria: os pais deles;
✴ [...]
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chloehuangs · 5 months ago
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Quem é aquela RESIDENTE DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é RESIDENTE no GREY-SLOAN. Olhando assim, bem que parece CHLOE HUANG, sabe quem é? Dizem que é bastante ATENCIOSA E CONFIÁVEL, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é PERMISSIVA E INSEGURA. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com HAVANA ROSE LIU. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
sobre chloe.
carregar cargas emocionais dos outros, vendo a situação através de um ângulo em que deve ser a pessoa a assumir a postura mais forte frente aos demais, não é um hábito dos mais saudáveis. e, mesmo perfeitamente ciente - bom, ao menos em sua cabeça -, chloe não se recorda de um momento de seus vinte e oito anos em que esse hábito não esteve intrínseco nela. embora seja o tipo de pessoa que não gosta de apontar dedos, se tivesse de encontrar uma origem para toda essa questão, certamente a grande culpada se encontraria na pessoa de sua mãe. 
seus pais, casados por cerca de quinze anos, se divorciaram quando chloe estava com treze - duas semanas depois de seu aniversário, mais especificamente. a situação já seria caótica por conta, mas o fato do pivô da separação ser a melhor amiga da mãe, com quem o pai estava tendo um caso extraconjugal, somente tornou tudo ainda pior para todos os envolvidos. a relação entre a garota e o pai nunca mais foi a mesma e, até na vida adulta, continuam a se comunicar apenas de forma mais esporádica. por sua vez, em relação à mãe, chloe, a segunda filha, se manteve como o ponto de estabilidade em meio a esse período tão turbulento do divórcio - o que veio a ser o ponto principal da relação de ambas por muito mais anos. além de servir como terapeuta gratuita e não licenciada da mãe, também ajudou a tomar conta da irmã sete anos mais nova, como o irmão - quatro anos - mais velho, na época universitário, estava muito longe de casa para assumir alguma parte nisso.
estudar medicina não era o plano inicial quando entrou na universidade do michigan - o estado em que nasceu -, escolhendo o curso de biologia. entretanto, ao findar aqueles anos iniciais, já estava com a ideia fixada de se tornar médica - principalmente após perceber que não gostava tanto da ideia de trabalhar em pesquisas acadêmicas como biológica quanto imaginava em um primeiro momento - , e se inscreveu na faculdade de medicina em seguida. entre as opções nas quais foi aceita, acabou indo estudar na universidade da califórnia, em berkeley. escolheu fazer residência na área de cirurgia cardiovascular, se mudando para seattle após sua formatura para que pudesse iniciá-la no programa do grey-sloan - estando agora no último ano.
com os anos, se tornou praticamente natural para chloe sempre assumir a postura de segurar as pontas. colocar seus problemas em segundo plano e guardar a maioria dos seus sentimentos para si nunca foi a melhor das ideias, porém, são poucas aquelas pessoas com quem se sente completamente confortável em ser sincera sobre como se sente em determinados momentos; tende a achar que vai estar atrapalhando em ocupar a pessoa com os seus problemas, e quase cria a certeza de que deve estar incomodando e agindo como sua mãe.
embora seja uma uma pessoa bem-humorada, que se esforça para enxergar pela perspectiva do copo meio cheio, nem sempre é eficaz nisso. tende a querer que os outros gostem de si e vejam ela em uma perspectiva sempre positiva - quase uma agradadora profissional -, então, é quase um feito uma pessoa ter a capacidade de tirá-la do sério ao ponto de simplesmente parar de dar importância ao que vai pensar de si, ou a tentar ser compreensiva, e começar a tratá-la como realmente sente vontade em seu momento de irritação. 
informações extras.
tem vinte e oito anos, nascida em vinte e sete de junho, e é do signo de câncer. sua cidade natal é detroit, no estado do michigan.
estudou pré-medicina na universidade do michigan e medicina na uc berkeley. atualmente, está no último ano da residência em cirurgia cardiovascular;
tem um irmão mais velho, charlie - que tem trinta e dois anos e é engenheiro civil -, e uma irmã mais nova, emily - que tem vinte e um anos e estuda gastronomia em chicago;
suas duas gatas se chamam ellen ripley e sally hardesty, em homenagem às personagens principais de alien: o oitavo passageiro e o massacre da serra elétrica, dois de seus filmes favoritos de terror - que é o seu gênero favorito;
mora no apartamento de martina di palma, sua ex-atendente (mas uma mentora e amizade para a vida toda), juntamente com benjamin santiago e iolanda frade de albuquerque.
ideias de conexões (lista em eterna construção).
muse a e chloe se dão muito, muito mal. já faz tempo que abandonou a dimplomacia com muse, que atualmente é a única pessoa com quem chloe vai e fala logo o que pensa - no sentido negativo -, por não dar a mínima do que pensa sobre ela; (só não atendentes! ela morre antes de ser grossa com um);
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kurosawaslp · 5 months ago
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Quem é aquele INTÉRPRETE DE SAÚDE correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é FONOAUDIÓLOGO no GREY-SLOAN. Olhando assim, bem que parece TOUMA “TOM” KUROSAWA, sabe quem é? Dizem que é bastante INCONFORMISTA e DILIGENTE, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é IRRITADIÇO e TEIMOSO. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com SOTA FUKUSHI. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
EM GREY-SLOAN
integra o departamento de fonoaudiologia de grey-sloan e é especialista em linguagem e linguística. sua graduação e mestrado em fonoaudiologia foram realizados em seattle, na universidade de washington, com uma bolsa de estudos do governo dos eua, enquanto seu doutorado em audiologia foi concluído na northwestern university em illinois.
quando necessário, ele exerce sua segunda profissão, a de intérprete de saúde, para facilitar a comunicação entre médicos, pacientes e as famílias que passam pelo hospital. é certificado tanto na língua de sinais americana (ASL) quanto na língua de sinais japonesa (JSL). é uma face muito conhecida pelos departamentos de neurologia, pediatria, psiquiatria e gerontologia.
enquanto doutor pesquisador, realiza um estudo com crianças com deficiências auditivas que provêm de lares bilíngues com o objetivo de entender o processo de aquisição e desenvolvimento da sua capacidade de expressão em mais de uma língua.
ANTES DE GREY-SLOAN
atualmente com trinta e quatro anos, tom recentemente passou a morar mais tempo nos eua do que em sua terra natal, o japão. aquariano nato (02/02), nasceu na cidade de kobe e por lá cresceu até os 18 anos, quando mudou-se para os eua para continuar seus estudos.
o rapaz costuma brincar que ser fonoaudiólogo é, na verdade, seu trabalho de meio período. isso porque sua criação incomum o colocou no trabalho de intérprete muito mais cedo do que o recomendado: touma é filho ouvinte de pais surdos (coda). suas primeiras memórias de infância envolviam atuar como intérprete para seus pais nos mais diversos estabelecimentos do cotidiano, do médico à escola, da agência governamental ao mercadinho da esquina. sua juventude rapidamente foi substituída pela maturidade necessária para retirar seus pais do isolamento provocado pelo preconceito.
por muito tempo, especialmente quando era criança, as pessoas tentavam fazer com que touma tivesse vergonha de sua origem e sua família. no entanto, tom nunca levou um único desaforo para casa e constantemente se envolvia em brigas para defender a honra dos seus pais. apesar do temperamento difícil, ele tinha um desempenho satisfatório na escola e gostava, principalmente, das aulas de biologia.
seu pai faleceu quando ele tinha oito anos de idade em um acidente de trabalho. devido ao preconceito da sociedade japonesa com pcd’s, o pai de touma trabalhou em locais insalubres a vida inteira para sustentar sua família. encontrou seu fim em uma área de construção ao morrer soterrado por um erro de logística do operador de máquinas. a partir daí, tom e a mãe passaram a viver em extrema pobreza, dependentes da indenização do governo, uma vez que a empresa de construção sequer enxergava seu pai como uma pessoa por completo. a morte de seu pai impactou tom profundamente; decidiu ali que trabalharia pelo resto da sua vida com o objetivo de dar dignidade e qualidade de vida para outros iguais aos seus pais.
pragmático como sempre foi, touma sabia que a faculdade de medicina era um sonho bastante distante da sua realidade. não apenas isso, mas o desdém dos médicos com sua família o fizeram criar uma certa antipatia por eles. assim, o caminho da fonoaudiologia, embora parecesse óbvio desde que se entendia por gente, passou a se abrir. isso só foi possível, no entanto, graças ao seu padrasto, um veterano do exército norte-americano e também pcd, que o incentivou e ajudou touma não apenas nos estudos de inglês, mas também nas aplicações para bolsas de estudos em universidades nos eua.
a mudança para os estados unidos foi especialmente sofrida para o rapaz. a liberdade de não precisar agir como um adulto se provou mais amarga do que imaginava, uma vez que sentia muita falta de seus familiares. não apenas isso, mas o choque cultural também foi um baque que às vezes tom não tem certeza de ter superado em sua totalidade.
TRIVIA
quando exagera na bebida, é impossível de se comunicar com tom, uma vez que ele simplesmente deleta a língua inglesa do cérebro e se comunica unicamente em japonês (e com dialeto de kansai, o que torna tudo ainda pior).
tom evita se envolver romanticamente com outras pessoas. ele já esteve em relacionamentos, mas nenhum deles realmente vingou mais do que seis meses. apesar do seu enorme desejo de encontrar um alguém especial que o fará desejar por construir uma família própria e pensar mais sobre seu futuro, sabe que são pouquíssimas as pessoas que seriam compreensivas o suficiente para entender - e se inserir! - no seu contexto familiar. seu trabalho é mais importante, de qualquer forma. 
além da sua mãe e do padrasto, ele tem um meio-irmão (filho do seu padrasto) e um irmão caçula. recentemente adotou um gatinho, que ele carinhosamente chama de neko. sim, o nome do gato é "gato".
apesar de seu nome não ser de pronúncia complexa, ele prefere ser chamado de "tom" para manter o ambiente mais informal e amigável.
CNNS
muse A e tom não se bicam de jeito nenhum, seja pela personalidade esquentadinha do japonês ou o jeito de muse A, esse desgosto é particularmente agravado pelas diferenças em suas opiniões pessoais (seu muse não dá valor para profissionais auxiliares como enfermeiros, fonos e outros, por exemplo!)
muse B e tom costumam trabalhar juntos praticamente toda semana e o rapaz pode dizer com orgulho que muse B foi a sua primeira amizade sincera em grey-sloan (preferencialmente departamentos ligados à fonoaudiologia e à especialidade do tom, como pediatria, neurologia, psicologia/psiquiatria e gerontologia)
muse C se envolveu romanticamente com tom e, obviamente, foi um desastre completo, já que o japonês não conseguiu se abrir para o relacionamento. se eles continuam amigos ou seu muse detesta o tom, it's up to you :))
a paixão de muse D pela medicina fez com que tom baixasse sua guarda em volta dessa pessoa, especialmente por sua boa índole.
tom gosta muuuito de interagir com os funcionários e qualquer pessoa que não seja médico KKKKK podem ser parceiros de almoço, amigos da faculdade, qualquer outra cnn é bem vinda! essa lista vai ser atualizada constantemente (se deus quiser)
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iridcscentt · 5 months ago
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nome: eleanor "ellie" vaughn. idade: trinta e cinco anos. profissão: cirurgiã ortopedista. cargo: médica atendente. local de atuação: grey-sloan hospital. orientação sexual: heterossexual. traços positivos: empática e dedicada. traços negativos: controladora e reservada.
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Eleanor sempre foi brilhante. Desde os tempos de estudante em Londres, destacava-se por sua inteligência e habilidades médicas. Filha de um renomado cirurgião cardíaco e de uma professora de neurociência, parecia destinada a grandes feitos na medicina. Ainda jovem, conseguiu uma bolsa para estudar nos EUA e, movida pela ambição de se tornar uma das melhores cirurgiãs do mundo, deixou para trás sua terra natal e tudo o que conhecia para trilhar seu próprio caminho.
Hoje, aos trinta e cinco anos, é uma das estrelas em ascensão da equipe de cirurgiões do Grey-Sloan Memorial Hospital, conhecida por sua precisão e calma impassível dentro do centro cirúrgico. Nada parecia capaz de abalar sua trajetória… até que seu próprio corpo começou a falhar durante momentos específicos em sua rotina atarefada. O diagnóstico recentemente descoberto? Miastenia Gravis. Uma condição neuromuscular crônica, que ataca a comunicação entre nervos e músculos, trazendo fadiga e fraqueza muscular imprevisível e ameaça tudo o que construiu. Para uma cirurgiã que precisa de mãos firmes e resistência, é devastador.
Mas Eleanor não é do tipo que cede. Pelo menos, não publicamente. Ainda veste seu jaleco e segue para o hospital como se nada tivesse mudado, sustentando sorrisos calorosos e tiradas sarcásticas. Recusa-se a ser vista como frágil, a ser tratada como paciente. Afinal, sempre estivera do outro lado daquela situação. Por isso, esconde seu diagnóstico de quase todos, encarando cada sintoma como um inimigo a ser combatido sozinha. Só que ignorar os sinais não os faz desaparecer.
Para driblar a fraqueza, ajusta a agenda meticulosamente, se recusando a aceitar cirurgias mais longas e alegando sentir-se sobrecarregada quando precisa recusar procedimentos. Nos dias ruins, se tranca na sala de descanso, fingindo revisar prontuários enquanto tenta recuperar as forças. Quando o corpo falha, mente que está gripada, com alteração no sono ou qualquer desculpa convincente. Mas nada é mais irritante para seus colegas do que vê-la tentando projetar seu próprio tratamento, questionando prescrições e se recusando a seguir recomendações.
Seu maior medo não se limita apenas a progressão da doença, mas o que vem com ela: depender de outros. Se futuramente seus sintomas se tornarem incontroláveis, será que ainda poderá operar? Ainda será vista como a cirurgiã brilhante ou apenas como alguém que um dia foi promissora? Mais do que a fraqueza no corpo, é esse pensamento que a mantém acordada à noite. Por enquanto, ela segue sorrindo, segue brilhando e torce para que ninguém perceba o quanto está lutando para não apagar.
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sutherlznds · 5 months ago
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Quem é aquele NEUROCIRURGIÃO correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é ATENDENTE no GREY-SLOAN. Olhando assim, bem que parece JACOB SUTHERLAND, sabe quem é? Dizem que é bastante DETERMINADO E SINCERO, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é ORGULHOSO E INFLEXÍVEL. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com THEO JAMES. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
sobre jacob.
o relacionamento entre o primogênito dos sutherland e o pai nunca foi fácil. viveram em pé de guerra a vida inteira e, quando os demais familiares afirmasse que eram semelhantes em muitos aspectos, se era possível compreender que era justamente a razão de não conseguirem lidar um com o outro; os gênios fortes de ambos não permitiam que entendessem um o lado do outro e pudessem evitar suas discussões frequentes. sendo um nome tão importante e renomado na área da cirurgia plástica - com foco na parte de reconstrução -, patrick sutherland esperava somente o melhor de seus filhos, e tinha um plano tão bem traçado para cada um deles que mal havia espaço para respirar dentro de casa.
sempre foi óbvio que todos os filhos de patrick e nora encontrariam suas profissões na medicina e, em um futuro, se juntariam à clínica particular em nova york para a qual o homem dedicou os últimos vinte anos da vida e assumiriam o andamento de seu trabalho. entretanto, jacob sempre quis diferente, e não tinha planos de se associar ao pai pelo resto da vida. estudou pré-medicina na duke university por livre e espontânea pressão e para evitar ainda mais dor de cabeça, visto que era onde ambos os pais haviam se formado e não teve a opção de escolher outro caminho, e a faculdade de medicina foi realizada na columbia university. na hora de escolher a sua residência, não falou nada antes de se decidir pela neurocirurgia, o que ocasionou mais uma grande briga entre pai e filho: se já estava com a vida ganha na área pelo seu nome, era uma tremenda burrice querer inovar. não deu importância e, logo, começou a residência nessa área no barrow neurological institute, em phoenix, no arizona - propositalmente do outro lado do país. 
com a mudança de jacob para o outro lado do país, pai e filho começaram a se falar cada vez menos. o contato normalmente acontecia quando a mãe ligava para ver como ele estava e obrigava o pai de jacob a mandar um oi pelo telefone, porém, não conseguiam conversar por menos de um minuto sem terem de chamá-la novamente para a ligação. como passou seus anos em maioria trabalhando no instituto pela residência ou viajando nas poucas férias que teve, quase nunca tiveram a chance de se esbarrar além dos feriados em que jacob era obrigado a retornar para casa pela mãe, que tentava agir como uma ponte entre ambos. o contato de ambos se resumia mais à indiretas que conversas de fato e, apesar dos esforços da mãe e das irmãs para acabarem com aquela idiotice, os dois se recusavam a ser a primeira pessoa a dar para trás.
quando terminou sua residência e decidiu aceitar a oferta de emprego no grey-sloan, em seattle, estavam se falando muito pouco e, quando a mãe e as irmãs vieram para seattle com a desculpa de acompanhar a mudança e o início do trabalho no grey-sloan, o homem não veio com uma desculpa de trabalho - e jacob deixou bem claro que não estava nem aí para isso, apesar de certa mágoa com a ausência do pai.
em alguns meses morando na cidade, acabou entrando em um relacionamento com uma enfermeira que conheceu no bar do joe, e ficou completamente apaixonado. a levou para conhecer sua família em nova york no feriado de ação de graças, sem imaginar que seria este o motivo do início da ruptura completa da pouca relação que ainda mantinha com o pai; o homem deixou bem claro para o filho que não tinha gostado nada dela e que não confiava em nada no bom senso dele. brigaram mais algumas vezes por conta da tal namorada, e jacob sempre a defendia, até que, em uma visita dos pais em seu apartamento de seattle - quando já estava morando com ela -, tiveram sua briga final sobre o assunto. depois disso, pararam de se falar, nenhum lado querendo ceder em seu argumento - e, como confiava completamente na namorada, ficou ultrajado de seu pai ousar questionar o caráter dela.
no entanto, tudo mudou quando, aos trinta e cinco anos de jacob, recebeu a notícia de que seu pai teve um ataque cardíaco e faleceu. embora não pudessem ser mais distantes um do outro, a morte dele ainda foi um baque para jacob, que não conseguiu lidar completamente com o remorso que o atingiu por não ter trocado uma única frase com o pai em mais de um ano. e o pior de tudo? acabou descobrindo que, na verdade, a namorada em quem tanto confiava o havia traído com um colega de trabalho dela e, no fundo, seu pai estava certo em tudo o que disse. o remorso o corroeu durante aquele ano, e continua em seu interior, afinal, mesmo que nunca tivessem insistindo em consertar a relação, agora nunca mais teriam a chance.
personalidade.
extremamente orgulhoso, fazer com que jacob mude de ideia sobre qualquer coisa é um desafio; não por nada que qualquer um que conviva muito com ele sabe que é a própria definição de cabeça dura, e que tende a manter rancor, apesar de estar trabalhando nisso pelas últimas circunstâncias. é bastante sincero - mesmo que o sutherland não seja a melhor pessoa na hora de se abrir - e um amigo que não vai maquiar as coisas para torná-las mais fáceis, porém, vai estar junto para ajudar a resolver o problema, ou pagar uma bebida no bar do joe para afogar as mágoas.
informações extras.
tem trinta e seis anos, nascido em quatro de agosto, e é do signo de leão. sua cidade natal é nova york.
estudou tanto pré-medicina quanto medicina na cidade de nova york; a primeira na duke university e a segunda na columbia university. já a sua residência foi em phoenix, no arizona, no barrow neurological institute, e está no grey-sloan desde a conclusão desta, aos trinta e três anos.
tem duas irmãs mais novas, harriet - que tem trinta e quatro anos - e ava - que tem vinte e nove anos -, que são, respectivamente, cirurgiã plástica e anestesista, na clínica particular que anteriormente pertencia ao pai dos três.
seu companheiro mais fiel é um pastor alemão idoso, chamado tommy - porque, enquanto estava na dúvida de como chamá-lo, a música livin' on a prayer tocou na rádio do carro e resolveu chamá-lo com o nome de um dos personagens da letra.
embora não goste muito de ser babá de residentes, se recusa a deixar qualquer um em sua área sendo conhecido como desleixado ou incapaz, e acredita que faz o seu melhor para tentar ajudar - embora a sua didática ainda precise dar uma melhorada em termos de paciência.
ideias de conexões (lista em eterna construção).
mik'ael é uma das únicas pessoas que consegue colocar algo na cabeça de jacob, e que consegue convencê-lo a mudar de ideia com uma facilidade surpreendente. a sua opinião é uma das que mais considera;
muse b e jacob se envolveram por uma noite e tiveram uma ótima conexão, mas - envolvido com os problemas recém adquiridos pelo término horrível -, ele acabou saindo de fininho de manhã cedo e não mandou mensagem ou ligou, o que deixou um clima estranho entre eles; (f)
hazel e jacob sempre saem pra beber no bar do joe juntos. não são tão próximos fora dali, mas naquele tempo em que estão ali, podem parecer até melhores amigos;
aylin e jacob simplesmente não se aguentam. toda vez que se encontram, acabam discutindo de algum jeito - e jacob é orgulhoso o suficiente para manter uma briga mesmo sem recordar o motivo que a fez ter início;
benjamin é residente de emergência, mas jacob enxergou o seu potencial no tempo em que está no hospital e, desde então, tenta convencê-lo a se bandear para a neurocirurgia;
rowan e jacob flertam ocasionalmente e orbitam um na volta do outro quando vão ao bar, mas, por algum motivo, nunca saem disso. (f)
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arsonheart · 5 months ago
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and I wake with your memory over me... that's a real fucking legacy to leave.
Quem é aquela CIRURGIÃ CARDIOVASCULAR correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é PARAMÉDICA na 19º ESTAÇÃO DE SEATTLE. Olhando assim, bem que parece MARTINA DI PALMA, sabe quem é? Dizem que é bastante CARINHOSA e DEDICADA, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é ESTRESSADA e CONTROLADORA. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com STEFANIA SPAMPINATO. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
connections — pinterest — tasks
nome completo: martina di palma — idade: 40 anos — data de nascimento: 03/09/1984 — naturalidade: italiana — altura: 1.73 m — orientação: bissexual — estado civil: solteira — profissão: médica especializada em cirurgias cardíacas.
— biography
Martina di Palma é, sem dúvidas, uma figura que chama a atenção. Seja por seu tom de voz mais alto, jeito extrovertido e expansivo ou expressões dramáticas no rosto. Não é preciso ouvir seu sotaque para perceber que a médica pode ser tudo, menos estadunidense. 
A italiana, que acaba de entrar na fase do “enta”, costuma dizer que a vida pode ser contada pelos altos ou baixos que se passa, mas que ela, gosta de contar a vida dela por risadas. E se tem algo que Martina adora fazer é rir em alto e bom som. 
Suas risadas altas sempre ecoavam na fazenda de sua família, em Nápoles, mesmo muito pequena. Irmã mais velha de outros dois meninos, seu pai queria um menino como primogênito e ganhou uma bela menininha de olhos castanhos, nariz fino e pintas espalhadas pelo corpo. Martina seria Martim, mas o nome permaneceu como um lembrete de quem ela poderia ser e de quem ela é. 
Seu amor pela medicina nasceu ao adoecer de sua nonna. A matriarca dos Di Palma teve não só um, como três infartos seguidos, até falecer no último deles como Pedro negou Deus. A curiosidade da menina de treze anos não somente floresceu, como se tornou motor para que dedicasse toda sua vida para aquilo. Ela queria ser médica, ela queria saber o que sua avó teve, ela queria poder curar outros para que seus corações não parassem. 
Dedicada, esforçada e divertida, não foi surpresa para seus pais quando abandonou a Itália, juntou suas coisas e se mudou para os Estados Unidos. Teve grandes dificuldades no início para se adaptar a nova realidade. Não falava inglês, achava uma língua tão arrogante e sem graça. Mas com esforço como só ela, se inscreveu em uma universidade comunitária em pré medicina, simultaneamente recebendo aulas de inglês com sua vizinha. A inteligência dela passou a se destacar a medida em que seus professores conseguiam a entender e, realmente, não foi surpresa quando conseguiu referências e cartas de recomendação para Harvard. 
Com a faculdade veio seu eterno casamento com o Juramento de Hipócrates. A medicina entrou em suas veias como nunca, suas notas mostravam sua paixão e não foi outra surpresa quando conseguiu terminar com louvor e se inscrever no programa de residência em cirurgia cardiovascular no famoso hospital Grey-Sloan. 
Se antes já havia uma curiosidade, tudo se intensificou ao segurar um coração pela primeira vez em suas mãos. Era isso, nada abalaria a doutora Di Palma. Era isso, não era?
Corações são engraçados. São músculos que bombeiam sangue, deveriam ser formados apenas por válvulas, artérias, tecido muscular, sangue. Não, corações são engraçados porque também são responsáveis por transportar substâncias tóxicas, como amor, por entre as veias de uma pessoa. 
Há cinco anos, foi-se o tempo da residente Martina, ela já era a Cirurgiã Cardiovascular Di Palma quando seu próprio coração errou uma batida e não foi arritmia. O tempo, os sorrisos trocados nos corredores, a convivência forçada de colegas de trabalho transformou um conhecido em um parceiro, em um amor. Ok, Martina não romantizará dessa forma nunca, mas não pode negar o quão envolvida e entregue ela se tornou. 
Cinco anos e uma relação amorosa se tornou um noivado, se tornou um vestido de noiva e uma data. Mas tudo desmoronou em um passe de mágica, como um infarto fulminante. Seu noivo resolveu que não queria mais uma relação, queria explorar a vida, queria qualquer outra coisa que não fosse ela. 
Aos quarenta anos, de coração partido sem nenhuma forma de intervenção cirúrgica para uma cura, Martina resolveu agir. A licença no hospital veio de forma natural, todos esperavam que ela se afastasse depois do baque, principalmente para evitar cruzar com o ex-noivo pelos corredores. Mas ninguém esperava que a médica se inscrevesse como paramédica voluntária na 19ª Estação de Bombeiros. Tão perto e tão longe, Martina frequenta os mesmos lugares, é chamada constantemente ao hospital para tratar de pacientes antigos ou emergências cardíacas, mas agora, ser a primeira pessoa a tentar salvar uma vida se tornou a adrenalina que ela precisava para seguir em frente.
— headcanons
— Martina é ex-chefe do Departamento de Cardiologia. Ao pedir sua licença, acabou perdendo o posto. No fundo, ela encarou essa perda como menos um peso nas costas. 
— Mudou-se para seu antigo apartamento dos tempos de residência levando apenas suas roupas, livros e cachorro. 
— Seu melhor amigo pet se chama Sole, significando sol em italiano. 
— Apesar de ter vivido por anos nos Estados Unidos, seu sotaque ainda é notável, principalmente quando está irritada, quando mistura italiano e o dialeto napolitano. É comum ouvi-la xingando em italiano pelos cantos. 
— Sua condição financeira pode ser considerável confortável. Martina não costuma falar sobre sua família na Itália, mas tudo que se sabe é que cresceu em uma fazenda anexa à uma vinícula.
— Jogou fora seu anel de noivado depois de um longo dia dramático em que se enfiou em uma barca e atravessou o lago, apenas para se sentir uma protagonista de romcom triste. 
— Drama, expressões faciais cômicas e expressão corporal são um grande forte da italiana. Seus pacientes sempre se divertem com seu jeito tão expansivo e nada envergonhado. 
━━━━━━━━━━━━━━━━ 𝑑𝑟𝑎𝑚𝑎𝑡𝑖𝑧𝑒𝑑 𝑏𝑦 𝑎𝑛𝑑𝑖𝑒.
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fletcherdawn · 5 months ago
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Quem é aquele BOMBEIRO correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é TENENTE na 19º ESTAÇÃO DE BOMBEIROS. Olhando assim, bem que parece FLETCHER DAWSON, sabe quem é? Dizem que é bastante COMPETENTE E CHARMOSO, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é FECHADO E MISTERIOSO. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com HUGH DANCY. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
poucas pessoas conhecem a história real de fletcher dawson, e esse é exatamente o jeito que ele prefere. nascido em 13 de janeiro de 1980 em londres como fletcher montague, ele cresceu cercado pelo luxo e pelo prestígio de um sobrenome que carregava peso na inglaterra. a família montague era renomada no ramo de consultoria financeira, um império construído por gerações que parecia inabalável. mas, quando seu pai, gerard montague, viu a oportunidade de expandir os negócios para os estados unidos, mudou-se para a califórnia com seus dois filhos, ansioso para conquistar um novo mercado - o que ele não previu foi o fracasso iminente. o público americano não recebeu a marca como o esperado, e os negócios desmoronaram rapidamente. endividado, desesperado e sem saída, gerard tomou uma decisão drástica: arquitetou um incêndio criminoso no prédio da empresa na tentativa de um golpe de seguro. o que deveria ser uma “solução”, virou tragédia. sete funcionários morreram, e fletcher, sem saber do plano do próprio pai, entrou no prédio em chamas na tentativa de salvar vidas. ele não conseguiu. saiu de lá apenas com cicatrizes permanentes — queimaduras severas no torso e no braço esquerdo. seu irmão foi quem o salvou naquela noite, mas ninguém pôde salvá-los do que veio depois. o caso montague se tornou um escândalo nacional quando o incendiário apontou gerard como o mandante do crime para diminuir a própria pena. com o nome da família arrastado pela lama e o pai preso, fletcher e seu irmão decidiram apagar qualquer vestígio de sua ligação com gerard. ambos mudaram de sobrenome para se afastar do escândalo e fletcher escolheu algo simples, fácil de se perder na multidão: dawson. ele passou anos tentando entender o que poderia ter feito de diferente naquela noite e, aos 25, encontrou sua resposta: tornar-se bombeiro. se ele não conseguiu salvar ninguém no passado, ao menos poderia evitar que tragédias assim acontecessem no futuro. seattle foi o lugar escolhido para recomeçar, longe das cinzas do seu passado. duas décadas depois, aos 45 anos, fletcher dawson é um dos tenentes mais respeitados da estação 19. um líder experiente, alguém que mantém a calma sob pressão e que sabe como guiar sua equipe no meio do caos. fletcher nunca fala sobre sua vida pessoal, raramente menciona família e, quando perguntado sobre as cicatrizes, responde com uma piada ou muda de assunto, mas a verdade é que a culpa ainda vive dentro dele.
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doctorm0del · 5 months ago
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┈➤ Quem é aquela RESIDENTE EM NEUROCIRURGIA correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é RESIDENTE no GREYS-SLOAN. Olhando assim, bem que parece OLÍVIA GILMORE CHAMPOUDRY, sabe quem é? Dizem que é bastante OBSTINADA E CARISMÁTICA, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é PERFECCIONISTA E TEIMOSA. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com SYDNEY SWEENEY. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
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𝙱𝙰𝚂𝙸𝙲:
nome: Olívia Gilmore Champoudry
apelido: Liv
aniversário: 27 de abril
idade: 29
mapa astral: sol em Touro, lua em Áries, ascendente em Aquário & vênus em Áries  
gênero: Mulher cis
orientação sexual: Bissexual
ocupação: residente em neurocirurgia no Grey-Sloan
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𝙰𝙿𝙿𝙴𝙰𝚁𝙰𝙽𝙲𝙴:
cor dos olhos: azul
cor do cabelo: loiro
altura:  1,61
detalhes: possui piercings em ambas as orelhas, como três tatuagens espalhadas pelo corpo.
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𝙱𝙰𝙲𝙺𝚂𝚃𝙾𝚁𝚈:
♡⸝⸝‎ ‎ ‎A francesa Olívia Champoudry não tem só nome e rosto de modelo. A garota que parece um anjo na terra foi vencedora de nada mais do que prêmios de mini miss frança, teen miss França e dois Miss teen Europa. Não poderia se esperar menos da filha de Madeline e Louis Champoudry, a família perfeita, com a vida perfeita, trabalhos perfeitos e tudo como o mundo esperava, nada menos do que a perfeição era aceito pelos Champoudry. A mãe uma socialite americana, e o pai um empresário de vinhos.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎Quando criança podia facilmente se confundida com uma boneca de porcelana, de tão delicada e bem cuidada que era pela mãe, era tratada como um prêmio a ser exibido pelos pais para os amigos, a única coisa que faltava era ser colocada em uma redoma de vidro e ser exposta para todos aqueles que existissem interessados em ver a bonequinha de luxo dos Champoudry. Era impossível encontrar Annelise com um fio de cabelo fora do lugar, tudo estava impecável, desde cada acessório em sua bolsa até cada detalhe que compunha seu look, sempre escolhido pela m��e.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎Tudo na vida da garota era controlado pelos pais, mas especialmente por sua mãe, ela tinha a vida de uma princesa, mas desfrutava muito pouco dos luxos que provinha, já que tudo que lhe era dado vinha com um preço, com uma condição, por mais que parecesse uma vida fácil a vista daqueles que olhavam de fora, a vida de Olívia era vazia, e por isso todo o seu tempo era preenchido com preparações para as competições de miss, ela precisava ganhar todos os prêmios, essa era sua função dentro de casa, ser a princesinha que os pais exibiam para o mundo. Liv não tinha direito a uma vida normal, pois uma vida normal era coisa de pessoas “normais” e não de garotas bonitas e perfeitas como ela, que deveriam ter uma vida extraordinária e sempre voltada para o mundo exterior, tudo que ela fazia precisava ser visto. Foi obrigada a largar a escola aos dez anos, pois segundo sua mãe, todos aqueles livros e matérias eram desnecessários e atrapalhavam os ensaios para os concursos. 
♡⸝⸝‎ ‎ ‎Olívia sempre foi uma garota extremamente inteligente, e que gostava muito de estudar, e por ter sido forçada a sair da escola tão cedo, teve que aprender tudo por conta própria, através de livros e muita pesquisa. Era apaixonada por exatas e biologia, mas segundo sua mãe tudo era uma perda de tempo, as pessoas não se importaram o quão inteligente você era desde que fosse bela, o que importava era o exterior, seja bonita que as pessoas esquecem completamente do que é diz. Então, a garota escondeu seu lado inteligente e curioso do mundo, o guardando para os pouco momentos que tinha sozinha em seu quarto, em que ela passava lendo e estudando em frente ao computador. 
♡⸝⸝‎ ‎ ‎O pai de Olívia era um tanto ausente, por conta do trabalho, mas talvez fosse a única pessoa que pensava, mesmo que não externasse isso, que a filha devesse fazer algo mais do que ser simplesmente um rostinho bonito . E depois de muitas brigas e discussões, tudo por baixo dos panos, afinal ninguém deveria saber que a “família perfeita” também tinha seus problemas, foi decidido que Liv seria mandada para os Estados Unidos para fazer faculdade, na mesma hora a garota se animou finalmente poderia estudar aquilo que gostava, talvez fazer medicina, química. Porém não era assim que as coisas funcionavam na casa dos Champoudry, mesmo longe de casa Olívia ainda teria de seguir a risca tudo o que fora treinada a vida inteira para fazer, e sua mãe garantiria que isso acontecesse, o curso havia sido escolhido, seria moda.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎Porém, Olívia estava cansada de ser a bonequinha de luxo, queria ser mais, queria fazer mais, queria mostrar a todos que podia mais. Depois de uma longa conversa com o pai, e usando todo o charme que lhe pertencia, para algo aquilo deveria servir, conseguiu mudar de faculdade, ingressando em medicina na UCLA, buscando se afastar o máximo possível da influência de sua família. Os anos iam passando e ela ganhava cada vez mais destaque, se formando como a melhor aluna da turma, sendo reconhecida por seus professores e colegas. Através de indicações e muito estudo, aos 29 anos conseguiu iniciar sua residência no Grey-Sloan, tudo sem comunicar sua mãe, pois sabia que ela lhe forçaria a mudar tudo, então, Olívia faz o que pode para não ser ligada a "fama e dinheiro" de seus pais e provar a todos que é muito mais do que um rostinho bonito.
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mdweingartner · 5 months ago
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Quem é aquele MÉDICO INFECTOLOGISTA correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é CHEFE DA INFECTOLOGIA no GREY-SLOAN MEMORIAL. Olhando assim, bem que parece MIK`AEL KRAEMER WEINGARTNER, sabe quem é? Dizem que é bastante SOLICITO e BENEVOLENTE, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é METÓDICO E COMPULSIVO. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com ADAM BRODY. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
[TW. intoxicação; violência domestica; distúrbios psicológicos] 
Por todo área da saúde em Seattle, não há quem desconheça o sobrenome Weingartner. A família tradicionalmente judia veio fugida da alemã durante a Segunda Guerra. Tão logo o jovem aspirante a cirurgião Albert se estabeleceu, começou a fazer seu nome e, consequentemente, o de sua familia. Inclusive, por diversos anos, o homem geriu o corpo cirúrgico do hospital até cerca de duas décadas atrás.
“Weingartner? Como Albert W?”
É a pergunta frequente que escuta ao se apresentar. E, sempre que a escuta, não é incomum ver Mickey abaixar a cabeça e assentir positivamente com um sorriso sem jeito, uma vez que odeia pensar que assumiu sua posição baseado em nepotismo… Embora seja um pouco verdade. Apesar do privilégio natural de quem vem que quem vem de uma linhagem de médicos tem, o infectologista teve de se esforçar para alcançar seus objetivos.
Como primeiro filho primeiro neto de alguém como Albert, muito sempre foi esperado de Mikael. Logo na primeira infância, Mickey pareceu desapontar. Por mais doce, simpatico e generoso que fosse, parecia ter dificuldade em alcançar as métricas extravagantes colocadas sobre si. Diferente do que ocorria com Esther, que parecia cumprir sem se preocupar com as expectativas cada uma dos objetivos absurdamente impostos. Mikael não entendia o motivo de se sentir tão atrás sempre e se culpava com constância. Embora estivesse longe de ser um aluno ruim, ele não era, como esperado, o melhor. O que servia como combustível para irritação de seu pai, o anestesista Douglas Kraemer.
…Sim, você deve ter ouvido falar dele tambem. Aquele encontrado em PCR no banheiro do bloco cirúrgico de um hospital.
Douglas era um homem impaciente, intolerante e, em mais vezes do que era saudável de se dizer, violento. As agressões começaram sutis: um beliscão, um tapa na cabeça, um empurrão. E, só começaram a incomodar de fato quando percebeu que não era a única vitima delas. Sua irmã caçula e não muito tempo depois, percebeu que o mesmo acontecia com sua mãe.
A situação familiar conturbada se agravou aos 12, depois que Mickey teve o diagnostico de TDAH. O CID pareceu enfurecer ainda mais Douglas não apenas com o garoto mas, com a vida. O TOC veio aos 14.
A síndrome do pânico aos 15, junto com a ambulância que parou em sua porta após ser gravemente espancado. Sete dias d internamento e uma ordem de restrição.
Albert fez questão de acabar com a reputação do antigo genro por todo o estado. E de acolher sua familia. Em retorno a casa do avô, Mickey finalmente pareceu ter seus diagnósticos compreendidos, assistidos e esse foi um período de melhora importante o que talvez tenha lhe garantido um bom seguimento de carreira.
Yale School of Medicine. Um grande feito para quem antes sentia tanto peso em se concentrar. Yale com honras, exceto pela cena que seu pai fez ao invadir a formatura. Completamente bêbado e sem rumo. Foi a ultima vez que o viu. Não a última que se perguntou o que teria acontecido.
Sempre um bom residente, Mickey teve seu emprego garantido assim que terminou sua especialização. Todavia, um PHD na University Of Edinburgh lhe pareceu uma boa ideia.
Boa ideia. Edimburgo era uma excelente ideia. Assim como Isla a dona da melhor cafeteria de sua rua era. Com ela ele nunca via germes em todos os lugares e sentia-se seguro ao ponto de sequer ter de checar todas as portas e janelas 3 vezes antes de dormir. Ela era demais. Ela dizia que ele era demais. E ele adorava isso. Até ela lhe dizer que ele era demais para ela conseguir tolerar.
Um amor para trás assim como um país. Mik`ael voltou a Seattle recentido de que ele era demais para o amor. E que dificilmente encontraria alguém paciente para lidar com si por toda a vida. Teoria ratificada por todos os relacionamentos que não deram certo ao longo dos anos.
Por outro lado, a vida profissional funcionava bem. Se a revisão milimétrica de eventos e informações era um problema na vida pessoal, na profissional ela era uma vantagem. O Grey Sloan nunca havia tido um setor de doenças infecto-contagiosas tão bem organizado quanto desde que Mickey assumiu sua direção há 3 anos atrás.
Apesar do jeito por vezes meio esquisito, ele ‘é inegavelmente um dos melhores infectologistas do estado. Corretamente medicado e com a terapia quase em dia, hoje aos 40 anos consegue ser bastante dedicado e manter atenção não apenas aos seus pacientes mas aos relatórios e pesquisas do hospital. Manias a parte (e ele tem muitas), é uma ótima companhia e um bom amigo, embora possa literalmente ter um colapso se voce tirar a caneta dele do lugar vezes demais.
HCs
Mickey nasceu em Seattle em 22/02;
Tem dois irmãos mais novos, que também atuam no Grey-Sloan porém, em diferentes setores. Patrick trabalha no setor jurídico e Esther trabalha como de cirurgiã cardiaca;
Tem mania de organização e algumas rotinas que fazem sentido apenas na sua cabeça e embora por vezes se sinta culpado sobre elas, hoje consegue manejar de uma maneira muito mais saudável;
Apesar de ser uma pessoa amigável e conseguir manter uma longa conversa com facilidade, aprecia bastante o seu tempo sozinho, sendo o mais introvertido dos irmãos;
Tem certeza que sua Rough Collie, Marie, tem uma cardiopatia não diagnosticada, embora todos os veterinários insistam em dizer que ela é simplesmente ansiosa;
Sabaticamente, Mik`ael corre por uma hora todos os dias, pontualmente as 05:00 mas, se solicitado com jeito reorganiza sua rotina pela companhia;
É extremamente organizado com horários e tem mania de limpeza;
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bllindspct · 4 months ago
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nome: hazel delaney. idade: trinta e quatro anos. profissão: fisioterapeuta cargo: médica atendente. local de atuação: grey-sloan hospital. orientação sexual: bissexual. traços positivos: determinada e observadora. traços negativos: melancólica e orgulhosa.
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Hazel sempre foi o tipo de cirurgiã que fazia o impossível parecer rotina no Grey Sloan Memorial Hospital. Com mãos firmes, decisões rápidas e uma mente afiada, ela se destacava nas salas de cirurgia, onde o tempo era um inimigo constante e a precisão significava a diferença entre a vida e a morte. Desde a residência, sua dedicação incansável e seu talento inquestionável a tornaram uma promessa na área da cirurgia geral e trauma, especialidade que ela abraçava com paixão — e, talvez, um pouco de obsessão. Mas tudo mudou na fatídica noite do seu acidente.
tw: acidente de carro / embriaguez ao volante.
As lembranças desses momento tornaram-se apenas flashes: a lata vazia no banco do passageiro, a estrada turva à sua frente, o som ensurdecedor do impacto. Quando despertou no hospital, não foi apenas com ferimentos físicos — foi com o peso da realidade esmagando seu peito. O acidente revelou algo que ela tentava esconder até de si mesma: o problema com a bebida que havia se instalado em sua vida após a perda irreparável de alguém que jamais retornaria. O luto havia lentamente se transformado em um vício silencioso, um anestésico para a dor que ela não queria encarar.
fim do tw !
As sequelas foram sutis, mas suficientes para destruir a única coisa que ela ainda acreditava controlar: sua carreira. Pequenos lapsos de coordenação, uma leve instabilidade nas mãos e a perda parcial da visão do olho direito — não eram falhas perceptíveis para um leigo, mas para uma cirurgiã de alta performance, eram sentenças de incapacidade. O hospital, ciente dos riscos, tomou a decisão que ela mais temia: seria realocada para um setor menos exigente fisicamente.
Aos trinta e quatro anos, ela se vê obrigada a atuar na fisioterapia, distante do bisturi e do ritmo acelerado do trauma, o que lhe parece com um castigo cruel. Perambula pelos corredores do hospital, deixando claro o quanto despreza essa nova realidade. Se queixa, provoca e ironiza. Mas por trás do ressentimento, existe algo mais profundo: o medo de não saber quem é sem a cirurgia. Ela tem consciência de que o hospital tomou a decisão certa e que a culpa é sua. Entretanto, aceitar isso? Essa é uma batalha que ela ainda não está pronta para enfrentar.
O que Hazel não percebe — ou finge não perceber — é que essa segunda chance pode ser mais do que um recomeço forçado. Pode ser a oportunidade de reconstruir sua vida, não apenas como médica, mas como alguém que finalmente encara sua dor de frente.
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grieveheart · 5 months ago
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the fatal flaw that makes you long to be... magnificently cursed.
Quem é aquela ADVOGADA correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é ASSESSORIA JURÍDICA no GREY-SLOAN. Olhando assim, bem que parece CAMERON SAWYER, sabe quem é? Dizem que é bastante ANIMADA e PERSUASIVA, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é PRAGMÁTICA e SARCÁSTICA. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com KATIE MCGRATH. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
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nome completo: cameron sawyer — idade: 38 anos — data de nascimento: 27/11/1987 — naturalidade: estadunidense — altura: 1.65 m — orientação: lésbica — estado civil: viúva — profissão: advogada / assessoria jurídica.
— biography
Cameron Sawyer é mais do que um rostinho bonito, e sempre soube que estava destinada a grandes feitos desde muito pequena. Filha de pais irlandeses, mas nascida e crescida em Boston, desde muito pequena se destacava e sabia que era diferente das demais crianças. Seus pais, por serem imigrantes, trabalhavam duramente para manter a casa e o padrão de vida que deveriam ter na Irlanda. Uma enfermeira e um especulador do mercado de ações, Boston era o melhor lugar para crescerem suas profissões e alimentarem o sonho da pequena Cam.
A menina espoleta que sempre teve uma resposta na ponta da língua, cercada de amigos e elogiada por professores, Cameron era uma estrela nos tempos de escola. Não era boa em esportes, mas participava de todo tipo de atividade que envolvesse discussões diplomáticas, sua oratória e pensamento rápido a levaram até programas juniores da ONU, onde decidiu seguir o Direito como sua carreira em ascensão.
O fato de se destacar entre os demais logo a fez entender parte fundamental de sua existência, a Sawyer se assumiu lésbica ainda na adolescência, recebendo um bloqueio emocional de sua mãe e apoio fundamental de seu pai. Se por um lado Niamh Sawyer passou a ver a filha com outros olhos, Conor decidiu dar mais do que 100% de si para a filha. Se tornou seu fiel escudeiro, seu melhor amigo, alguém que moldou toda a personalidade de Cameron.
A vida não é um grande clichê, e foi assim que Cameron sofreu sua primeira grande perda. Um acidente de carro levou Conor Sawyer, inúmeros traumatismos, a família não teve a oportunidade de se despedir.
Aos vinte anos, Cameron se viu sem seu maior apoiador, com uma mãe que a tratava friamente e uma faculdade de Direito toda pela frente. Aluna de Harvard, o distanciamento de sua família foi fundamental para terminar de moldar a mulher. Longe de olhos familiares, Cam era conhecida por seu charme e persuasão. Vivia em todas as rodas de fofoca, conhecia tudo e todos e claro, sua fama de mulherenga precedia seu nome.
Foi durante a universidade que seu talento nato para negociações veio a tona, e rapidamente sua fama a fez ganhar um grande estágio em uma empresa de advocacia de alta performance. Após formada, não foi surpresa quando seu contrato foi assinado como uma das advogadas do local, e corriam rumores de que seria rapidamente promovida a associada.
Foi durante seus dias na Addams Associates, em um grande processo envolvendo uma escola e uma empresa de limpeza que conheceu sua esposa. Eliza Grant era uma das professoras envolvidas e foi natural a aproximação de ambas, principalmente por ser o maior trabalho de Cameron, e o que definiria sua associação à empresa.
Dizer que Eliza foi o grande amor da vida de Cameron seria diminuir o sentimento de ambas. Se tudo que Cameron queria era aprovação de sua mãe, seu relacionamento era o contraponto. Não que ela se importasse, na verdade, sua família e toda sua atenção passaram a ser única e exclusivamente da professora. Um namoro levou a um morar juntas, que rapidamente se transformou em um pedido de casamento.
Entretanto, o sonho de se tornar sócia não veio como o esperado e as dívidas do novo apartamento se somavam as do casamento. Sentindo-se sem saída, Cameron arriscou em uma das negociações e fraudou os valores, assim desviando uma parte para si mesma. Eliza nunca soube de fato de onde veio o dinheiro, tudo que sua noiva contava era que um parente distante havia deixado para ela.
Aos trinta e dois anos e recém casada, mais uma tragédia cercou a advogada. Sua esposa, em um dia aleatório, desmaiou no banheiro antes de saírem para o trabalho. Cameron a socorreu o mais rapidamente possível, mas os médicos foram implacáveis no diagnóstico: acidente vascular cerebral. Eliza passou um mês internada, mas não resistiu a outra crise.
Completamente desolada, Cameron entrou em um buraco emocional tão profundo que mal saia de casa. Perdeu seu emprego, não via mais sentido em existir. A solução partiu de sua mãe, a quem não tinha tanto contato: era hora de seguir em frente. Juntando o que tinha usurpado e o valor de seu próprio apartamento, a advogada se mudou para Seattle, longe de tudo que conhecia. Abriu um pequeno escritório voltado para defender minorias, principalmente causas voltadas ao público LGBTQIA+.
Foi em um dos casos que chegou ao Grey-Sloan. Um cliente a contratou para processar o hospital, vítima de homofobia. O caso foi simples e a negociação por um ressarcimento veio tão facilmente que Cameron desacreditou quando recebeu o convite para trabalhar como Assessoria Jurídica do hospital.
Trabalhar com outras pessoas era a melhor forma de distrair sua mente e aceitou o convite, passando a representar o hospital. Suas atribuições também envolvem ajudar o departamento de RH com os problemas relacionados aos colaboradores, além de auxiliar em auditorias internas. Ela é a última pessoa que os funcionários querem ver, pois se Cameron aparece, há duas hipóteses: ou alguém cometeu um erro, ou algum casal do hospital foi descoberto.
— headcanons
— Cameron é aquela pessoa animada, extrovertida, piadista e que parece estar sempre de bom humor. O tópico de sua esposa ainda é sensível e prefere não tocar no assunto. A verdade é que ela finge uma animação para não se deixar abater pelo luto.
— Tem, atualmente, trinta e oito anos, sendo seis de viúva e cinco morando em Seattle.
— Seu humor varia de acordo com suas interações, ela pode ser extremamente simpática com uns e detestável com outros.
— É pragmática e metódica com suas coisas e atribuições, por isso pode soar como perseguidora de internos, visto que as medidas de não relacionamento entre profissionais são sempre quebradas por eles.
— Não tem medo de embate com médicos ou chefes de departamento, costuma levá-los no sarcasmo e ironia.
— É muito persuasiva e persistente, é difícil tirar algo de sua mente quando entra.
— Uma curiosidade é que Cameron tem heterocromia, o tom verde de seus olhos é levemente diferente de um para o outro. Não dá para notar normalmente, somente se prestar bastante atenção.
━━━━━━━━━━━━━━━━ 𝑑𝑟𝑎𝑚𝑎𝑡𝑖𝑧𝑒𝑑 𝑏𝑦 𝑎𝑛𝑑𝑖𝑒.
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johwnillians · 5 months ago
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quem é aquele bombeiro correndo por ali? para estar com pressa assim, tenho certeza de que é tenente na 19º estação de bombeiros. olhando assim, bem que parece john r. williams, sabe quem é? dizem que é bastante altruísta e resiliente, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é obstinado e hipervigilante. enfim, pode ser só fofoca, não é? igual aquela que contavam sobre se parecer muito com chad michael murray. seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
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nome completo: john richard williams.
data de nascimento: 19 de setembro de 1981. quarenta e três anos.
sexualidade: heterossexual, heterorromântico.
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desde pequeno, era o tipo de criança que corria em direção aos problemas ao invés de fugir deles. quando um amigo caía da árvore, era ele quem o carregava para a casa dos pais. quando alguém se machucava, ele era o primeiro a buscar band-aid e se preocupar com o bem estar do outro. cresceu ouvindo que era corajoso e empático demais para o próprio bem. tanta expectativa em sua personalidade fazia com que john tentasse se provar com frequência. se tanta gente dizia que ele era bom, queria mesmo ser. esse foi o motivo pelo qual se voluntariou para o exército, durante uma guerra que poucas pessoas tinham uma real vontade de se envolver. escolheu a unidade de bombeiros militares, se tornando referência na linha de frente pela paixão em salvar vidas, mesmo sob fogo inimigo. o tempo no exército o moldou de uma maneira que john nunca teria imaginado. o treinamento o tornou resistente, disciplinado e estrategista, mas foi no campo de batalha que aprendeu as lições mais difíceis. descobriu que nem toda vida poderia ser salva, que escolhas precisam ser feitas em segundos e que o peso da perda nunca desaparecia completamente, mas mesmo assim continuava indo além do que lhe era pedido. se havia alguém preso sob destroços, ele era o primeiro a cavar. se um prédio estava prestes a desabar, ele era o último a sair. os colegas de trabalho o admiravam pela sua coragem, mas também temiam por sua vida. talvez john não soubesse a hora de parar. a saída do exército já era esperada, mas não foi planejada. o período voluntário havia acabado junto à guerra e, naquele momento, john percebeu que não sabia mais quem era sem um uniforme e uma ordem superior para seguir. a adaptação à vida civil foi difícil, o silêncio lhe assombrava mais do que qualquer barulho de explosão e fugia a todo custo de pensar no passado. o corpo de bombeiros foi sua chance de provar que ainda poderia ser útil, combatendo inimigos que ele já conhecia de longa data: fogo, escombros e seu próprio tempo de resposta. mesmo que o ambiente fosse novo, sua abordagem tática e disciplinada não se perdeu: john ainda sente que cada resgate é uma missão e falhar continua não sendo uma opção. devido ao seu desempenho, está sendo considerado para se tornar o próximo capitão, mas ainda não sabe como se sente sobre isso.
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aleynakin · 5 months ago
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quem é aquela psicóloga hospitalar pediátrica correndo por ali? para estar com pressa assim, tenho certeza de que é psicóloga no grey-sloan. olhando assim, bem que parece aleyna dağtekin, sabe quem é? dizem que é bastante observadora e comprometida, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é cautelosa e reservada. enfim, pode ser só fofoca, não é? igual aquela que contavam sobre se parecer muito com pinar deniz. seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
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nome completo: aleyna dağtekin, porém também atende como aleyna theodore, sobrenome dos pais adotivos.
data de nascimento: 4 de abril de 1994. trinta anos.
sexualidade: panromântica, demissexual.
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( ! tw: drogas. )
filha de uma usuária de drogas, aleyna foi retirada de casa antes mesmo de aprender a escrever. a infância foi uma grande sequência de mudanças, lares temporários e acolhimentos forçados que nunca duravam o suficiente para que ela se sentisse segura. os assistentes sociais já não sabiam mais o que fazer e tentavam a todo custo não alimentar a esperança da criança em se reencontrar com a mãe biológica. baran não conseguia se manter limpa, mesmo depois de meses em uma clínica de reabilitação. conforme crescia, aleyna começou a fugir dos lares temporários em busca de mais tempo com a mãe biológica. a essa altura, baran já estava tentando se reerguer, arrumar um novo trabalho e seguir com a vida que havia sido interrompida pelas drogas, porém bastou uma recaída para que perdesse a guarda de aleyna de vez. manter as duas separadas foi difícil, mas eventualmente a ruptura aconteceu quando aleyna foi adotada por um casal americano. já não era mais um lar temporário, já não podia mais fugir para encontrar a mãe biológica e precisava se acostumar com a nova realidade que não parecia nada convidativa. os novos pais não eram ruins, mas aleyna não sabia o que era ter estabilidade. sempre que demonstravam carinho, ela se retraía. sempre que demonstravam interesse, ela retribuía com desconforto. havia se acostumado a ser descartada e agora que alguém parecia querer ficar, ela não sabia como lidar. estar em um novo país, em uma nova cultura, com um novo idioma a fez se sentir mais perdida do que nunca, o que não ajudou em nada na sua adaptação. foi então que aleyna teve seu primeiro contato com a psicologia, comparecendo à sessões semanais com uma psicóloga especializada em questões relacionadas ao abandono. anos se passaram e aleyna nunca esqueceu do espaço de acolhimento que havia recebido naquele consultório. a psicóloga tinha se tornado uma figura tão importante na vida da turca que, quando precisou escolher uma profissão, não teve dúvidas. também queria ser uma pessoa que estava disposta a ouvir sem julgamentos, que ajudava na compreensão dos sentimentos e oferecia ferramentas para uma melhora na qualidade de vida. sua primeira escolha foi a psicologia jurídica, devido a toda sua experiência com o sistema de adoção. agora estava do outro lado, poderia ajudar crianças que passariam pelo processo e transformar em algo um pouco mais leve do que foi para si. porém a vida teve outros planos, pois foi convidada para substituir temporariamente a psicóloga hospitalar do grey-sloan, que estava de licença maternidade. mesmo relutante, aleyna agarrou a oportunidade de exercer sua profissão e hoje, anos depois, não se arrepende da escolha que fez. foi efetivada no cargo e, mesmo que não esteja onde imaginava estar, sabe que é o pilar emocional das crianças internadas e de suas famílias. sua vontade de ajudar foi ressignificada da melhor forma.
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