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Lee Foss Celebrates Repopulate Mars 200 with ‘Worship Technology’ ft. Skonka & TheConnect
Internationally-renowned DJ, producer and label head Lee Foss has served as one of the most influential figures on the underground house and techno circuit for well over a decade now. Responsible for the creation of some of the scene’s most prolific record labels, including Repopulate Mars, Hot Creations, South Of Saturn and the 2023-launched North Of Neptune imprint, the dance music luminary…

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ㅤㅤㅤㅤㅤ𝒃𝒆𝒂𝒖𝒕𝒊𝒇𝒖𝒍 𝒘𝒐𝒓𝒍𝒅
notinha da Sun - o nome dessa vem de uma música do Bazzi que eu sou apaixonada. Tem uma parte que ele fala “girl, I been here before, but with you it feel new”, acho fofo porque é muito louco como nossa perspectiva para as coisas muda na presença de alguém especial. Um dia de chuva pode ser entediante, mas com a pessoa certa, pode ser a oportunidade perfeita pra “ficar de preguiçinha”. Enfim, espero realmente que vocês gostem!! Beijinhos de luz!! ✨
Você abriu um dos olhos, ainda sonolenta, quando a voz de Mark Lee preencheu o cômodo. Ele falava algo que você não entendia direito, tinha a ver com meteorologia, o curso que ele fazia na faculdade. O som suave de um buquê sendo deixado na sua escrivaninha repleta de livros e anotações — que você precisava revisar, mas estava exausta demais para isso — foi o suficiente para te fazer perceber sua presença.
O que você não esperava era que ele subisse a escadinha da beliche e, de repente, surgisse sobre o seu corpo, coberto pelo peso do edredom. Meio sem jeito, você escondeu metade do rosto com o cobertor, mas Mark o afastou imediatamente.
— Você tá perdendo um sol incrível, namorada. — Vocês tinham começado a namorar há menos de três semanas, e, sempre que tinha a oportunidade de te chamar de “namorada”, ele fazia isso, com orgulho transbordando na voz e no sorriso. Ele estava impecável, como sempre. O perfume familiar, aquele que te fazia querer se aconchegar em seus braços, estava ali. Vestia roupas sociais: camisa branca perfeitamente passada, uma gravata preta e, para completar, aquele cabelo loiro ligeiramente longo que era a sua maior fraqueza. Na verdade, Mark inteiro era a sua maior fraqueza.
— Eu não quero fazer nada, Markie — você murmurou, tentando se virar para o outro lado, mas ele te impediu, segurando seu rosto com as mãos e formando um biquinho fofo em seus lábios.
— Euu nhão escoovei oos deentes aindaa — você disse, a voz meio distorcida pelas bochechas pressionadas.
Mark riu baixinho, divertido, e tirou do bolso da calça um spray de menta.
— Por isso eu trouxe isso. Abre a boca, amor. — Você obedeceu, meio incrédula, e ele borrifou o conteúdo antes de selar os lábios nos seus com um beijo inesperado e carinhoso. Você, que não era boba, retribuiu com meiguice, afastando o cobertor do corpo para puxá-lo para mais perto. Quando Mark percebeu, já estava completamente emaranhado nos seus braços e pernas, debaixo do cobertor.
— Tem certeza de que sentir o sol na pele é melhor do que isso aqui? — você perguntou, a voz baixa e provocativa, com os corpos de vocês tão próximos que era difícil distinguir onde um terminava e o outro começava.
Mark esfregou o rosto contra sua bochecha, negando com um gesto.
— Tô começando a te convencer, garoto do tempo? — você provocou de novo, um sorriso brincando nos lábios.
— Talvez... — ele sussurrou, fazendo você estremecer enquanto seus dedos acariciavam os cabelos dele. Ele se aninhou no seu pescoço, mas você o afastou um pouco, apenas para distribuir beijos suaves em cada partezinha do rosto dele: as pálpebras, as bochechas, a ponta do nariz, os cantinhos dos lábios.
O frio na barriga, as famosas borboletas dos livros, estavam ali, voando sem controle. Você não sabia se estariam juntos para sempre, mas, naquele momento, naquela fração de segundo e nos que se seguiriam, você tinha uma certeza: amava Mark. Amava com todo o seu ser, e ver nos olhos dele, tão intensos quanto um marrom chocolate, que ele sentia o mesmo te enchia de uma vontade absurda de viver cada dia ao lado dele — com ou sem previsão de chuva.
— Acho que vou preferir os dias de chuva — ele disse baixinho. Foi só então que você percebeu que havia expressado alguns dos seus pensamentos em voz alta. Sua surpresa o fez rir.
— E por que não os dias de sol, como hoje? — você questionou, intrigada.
— Porque, nos dias chuvosos, posso dançar na chuva com você. — Ele beijou seu pescoço, demorando-se ali antes de te encarar novamente, os olhos apaixonados. — E posso ficar de preguiça com você na cama.
— Admite que isso é melhor do que qualquer dia ensolarado. — Você sorriu, puxando a camisa dele para fora da calça e deslizando as mãos por suas costas, sentindo a pele quente e macia sem nenhuma barreira de tecido.
Mark te olhou com aqueles olhos de jabuticaba, brilhantes e doces, a coisa mais linda que você já viu.
— Você é melhor que qualquer dia ensolarado.
#sun favs#queria que ele fosse meu#imagine nct#nct mark#nct imagines#nct fanfic#nct mark lee#nct 127 imagines#nct 127 fic#nct 127 fanfic#nct 127 fluff#nct 127 mark#mark lee fic#mark lee fanfic#mark lee fluff#mark lee imagines#mark lee#nct dream mark#nct dream#nct dream fanfic#nct dream fics#nct dream fluff#nct dream fic#nct dream imagines#lee minhyung#mark lee nct dream#mark lee nct#nct pt br#nct x reader#nct 127
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da série: não posso tweetar
tbm nao posso postar isso no twitter pq seila mas mds tô me acabando assistindo dear hongrang com o ML flertando com a protagonista sendo que ela '''''''acha'''''' que ele é irmão dela.....passando um pouco mal de vdd
#eu nunca gostei de fakecest mas esse tá muito bom#e o lee jaewook tá delicioso#dear hongrang#se fosse real oficial...
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youtube
FOSS IS LOVE
FOSS IS LIFE
#da vinci resolve#toon boom animation#reaper audio#free open source software#foss = free open source software now and forever#Adobe and Microsoft suck#Linux#linux mint#james lee#James Lee animation#nox animation#YouTube animation#how i broke up with adobe#adobe premiere pro#microsoft windows#Youtube
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Angesichts der nicht so großen Auswahl an Gedenkfilmen für Chita Rivera wählten wir den einen, in dem sie überhaupt eine nennenswerte Rolle hat, und überlegen uns ein alternatives Konzept für den anstehenden 90. Geburtstag von Shirley MacLaine, da gibt es mehr Auswahl. Es ist ja auch nicht so, daß wir ungern Sweet Charity anschauen würden, schön ware halt mal wieder nicht als Gedenkfilm. Chita war übrigens schon vor Shirl auch Charity, in der National Tour.
SWEET CHARITY 1969 | dir. Bob Fosse
#Sweet Charity#Chita Rivera#Paula Kelly#Shirley MacLaine#John McMartin#Ricardo Montalban#Sammy Davis jr.#Stubby Kaye#Barbara Bouchet#Ben Vereen#Lee Roy Reames#Film gesehen#Bob Fosse#Musical#Cy Coleman#Dorothy Fields#Neil Simon
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Han Kangs Prosa ist intensiv und poetisch
Die südkoreanische Schriftstellerin Han Kang wird mit dem Literatur-Nobelpreis ausgezeichnet, weil sie in ihrem Werk »die Zerbrechlichkeit des menschlichen Lebens aufzeigt«. Damit geht der Preis zum ersten Mal überhaupt nach Südkorea.
Die südkoreanische Schriftstellerin Han Kang wird mit dem Literatur-Nobelpreis ausgezeichnet, weil sie in ihrem Werk »die Zerbrechlichkeit des menschlichen Lebens aufzeigt«. Damit geht der Preis zum ersten Mal überhaupt nach Südkorea. Die Autorin des Weltbestsellers »Die Vegetarierin« ist die achtzehnte Frau, die den Preis erhält. Continue reading Han Kangs Prosa ist intensiv und poetisch
#Annie Ernaux#Bora Chung#featured#Han Kang#International Booker Prize#Jon Fosse#Katzuhiro Ishiguro#Kenzaburō Ōe#Ki-Hyang Lee#Kyong-Hae Flügel#Literaturnobelpreis#Louise Glück#Mo Yan#Olga Tokarczuk#Preis der Leipziger Buchmesse#Swetlana Alexijewitsch#Yasunari Kawabata
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The 100 Best Books of the 21st Century.
As voted on by 503 novelists, nonfiction writers, poets, critics and other book lovers — with a little help from the staff of The New York Times Book Review.
NYT Article.
*************
Q: How many of the 100 have you read? Q: Which ones did you love/hate? Q: What's missing?
Here's the full list.
100. Tree of Smoke, Denis Johnson 99. How to Be Both, Ali Smith 98. Bel Canto, Ann Patchett 97. Men We Reaped, Jesmyn Ward 96. Wayward Lives, Beautiful Experiments, Saidiya Hartman 95. Bring Up the Bodies, Hilary Mantel 94. On Beauty, Zadie Smith 93. Station Eleven, Emily St. John Mandel 92. The Days of Abandonment, Elena Ferrante 91. The Human Stain, Philip Roth 90. The Sympathizer, Viet Thanh Nguyen 89. The Return, Hisham Matar 88. The Collected Stories of Lydia Davis 87. Detransition, Baby, Torrey Peters 86. Frederick Douglass, David W. Blight 85. Pastoralia, George Saunders 84. The Emperor of All Maladies, Siddhartha Mukherjee 83. When We Cease to Understand the World, Benjamin Labutat 82. Hurricane Season, Fernanda Melchor 81. Pulphead, John Jeremiah Sullivan 80. The Story of the Lost Child, Elena Ferrante 79. A Manual for Cleaning Women, Lucia Berlin 78. Septology, Jon Fosse 77. An American Marriage, Tayari Jones 76. Tomorrow, and Tomorrow, and Tomorrow, Gabrielle Zevin 75. Exit West, Mohsin Hamid 74. Olive Kitteridge, Elizabeth Strout 73. The Passage of Power, Robert Caro 72. Secondhand Time, Svetlana Alexievich 71. The Copenhagen Trilogy, Tove Ditlevsen 70. All Aunt Hagar's Children, Edward P. Jones 69. The New Jim Crow, Michelle Alexander 68. The Friend, Sigrid Nunez 67. Far From the Tree, Andrew Solomon 66. We the Animals, Justin Torres 65. The Plot Against America, Philip Roth 64. The Great Believers, Rebecca Makkai 63. Veronica, Mary Gaitskill 62. 10:04, Ben Lerner 61. Demon Copperhead, Barbara Kingsolver 60. Heavy, Kiese Laymon 59. Middlesex, Jeffrey Eugenides 58. Stay True, Hua Hsu 57. Nickel and Dimed, Barbara Ehrenreich 56. The Flamethrowers, Rachel Kushner 55. The Looming Tower, Lawrence Wright 54. Tenth of December, George Saunders 53. Runaway, Alice Munro 52. Train Dreams, Denis Johnson 51. Life After Life, Kate Atkinson 50. Trust, Hernan Diaz 49. The Vegetarian, Han Kang 48. Persepolis, Marjane Satrapi 47. A Mercy, Toni Morrison 46. The Goldfinch, Donna Tartt 45. The Argonauts, Maggie Nelson 44. The Fifth Season, N.K. Jemisin 43. Postwar, Tony Judt 42. A Brief History of Seven Killings, Marlon James 41. Small Things Like These, Claire Keegan 40. H Is for Hawk, Helen Macdonald 39. A Visit from the Goon Squad, Jennifer Egan 38. The Savage Detectives, Roberto Balano 37. The Years, Annie Ernaux 36. Between the World and Me, Ta-Nehisi Coates 35. Fun Home, Alison Bechdel 34. Citizen, Claudia Rankine 33. Salvage the Bones, Jesmyn Ward 32. The Lines of Beauty, Alan Hollinghurst 31. White Teeth, Zadie Smith 30. Sing, Unburied, Sing, Jesmyn Ward 29. The Last Samurai, Helen DeWitt 28. Cloud Atlas, David Mitchell 27. Americanah, Chimamanda Ngozi Adichie 26. Atonement, Ian McEwan 25. Random Family, Adrian Nicole LeBlanc 24. The Overstory, Richard Powers 23. Hateship, Friendship, Courtship, Loveship, Marriage, Alice Munro 22. Behind the Beautiful Forevers, Katherine Boo 21. Evicted, Matthew Desmond 20. Erasure, Percival Everett 19. Say Nothing, Patrick Radden Keefe 18. Lincoln in the Bardo, George Saunders 17. The Sellout, Paul Beatty 16. The Amazing Adventures of Kavalier & Clay, Michael Chabon 15. Pachinko, Min Jin Lee 14. Outline, Rachel Cusk 13. The Road, Cormac McCarthy 12. The Year of Magical Thinking, Joan Didion 11. The Brief Wondrous Life of Oscar Wao, Junot Diaz 10. Gilead, Marilynne Robinson 9. Never Let Me Go, Kazuo Ishiguro 8. Austerlitz, W.G. Sebald 7. The Underground Railroad, Colson Whitehead 6. 2666, Roberto Bolano 5. The Corrections, Jonathan Franzen 4. The Known World, Edward P. Jones 3. Wolf Hall, Hilary Mantel 2. The Warmth of Other Suns, Isabel Wilkerson 1. My Brilliant Friend, Elena Ferrante
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★ ˙ ̟ ─── . “pega rapaz”.
— namorado! hannie × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: sugestivo. — 𝗽𝗮𝗹𝗮𝘃𝗿𝗮𝘀: 2601. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: pegação, 90s, ciúmes, discussão bobinha, insinuação de sexo, amor (tesão) jovem, exibicionismo & linguagem imprópria. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: aqui ele é sobrinho da rita lee, gente.

𝒔𝒊𝒏𝒐𝒑𝒔𝒆. um namorado lindo, fiel, gentil e tarado.

O Opala azul cobalto estacionado do outro lado da rua despertava curiosidade, só que nada conseguia ser mais chamativo que a cabeleira mais conhecida daquele campus. No entanto, Jeonghan não pisava os pés na universidade por vontade própria, definitivamente não. Evitava até mesmo tocar no assunto desde que saíra do ensino médio há uns três anos atrás. Decisão que, aliás, até hoje lhe rendia discussões acaloradas com o pai, que detestava a ideia dele sequer ter interesse num curso superior. Ele só estava ali por um motivo: você — que frequentava a faculdade havia cerca de um ano e, contrária ao seu namorado, sempre sonhara com isso, ingressando assim que completou o segundo grau.
Jeonghan fez questão de “marcar território” desde o seu primeiro dia de curso. Sempre aparecia no fim do dia para te buscar ou nos intervalos das aulas para te sequestrar pro banco de trás do carro. Chamar atenção era um extra que vocês dois sabiam que ele curtia, porém a razão definitiva era ser visto como seu namorado — disso ele nunca abriu mão, gostava de deixar bem claro. Entre um cochicho de corredor e outro você até se sentia meio desconfortável no início, mas depois passou. Ciumenta desde que começaram a ficar de namorinho com uns dezesseis anos — e ele dezessete —, você também via a necessidade de relembrar o tempo inteiro que Jeonghan era seu, de mais ninguém.
Por isso, não foi surpresa que seu rostinho tenha se fechado em chateação assim que viu o corpo esguio apoiado na lateral do carro. O motivo era previsível: ele havia feito algo que te desagradou. Seu namorado entortou o rosto em confusão assim que te viu, esperava ser recebido com fogos de artifício e muito chamego — do jeito que você sempre fazia.
Nariz em pé, você fez tipo. Passou reto, entrando e sentando no banco do passageiro sem sequer dirigir a palavra a ele. O homem riu em descrença de toda a ceninha, sentando no banco do motorista totalmente ciente do bicho de sete cabeças que teria de enfrentar.
“Oi, amor.”, começou ameno. Sabia que questionar de uma vez só te faria ir para a defensiva.
“Não fala comigo.”
Ou talvez não.
Jeonghan suspirou. Sempre que achava ter dominado a técnica dava de cara na porta. Seu comportamento mudava a cada tempestade em copo d’água. Mesmo evitando, questionar de uma vez só foi o que sobrou:
“Bebê, o que eu fiz dessa vez, hein?”, apoiou-se de lado no banco, disposto a te dar toda a atenção do mundo — aqui, atenção não se iguala à paciência.
“Você acha que fez alguma coisa, Jeonghan?”, ironizou, os olhos não saíram do retrovisor, ignorando-o deliberadamente.
“É o que parece.”
“Você é esperto. Usa a cabeça.”, a visão periférica te permitiu ver o momento em que ele prendeu o cabelo em meio a outro suspiro. A ação vinha da mania estranha de não querer nada o tocando quando ficava estressado — você conhecia bem.
“Até hoje nunca adivinhei o motivo das suas birras. O que te faz pensar que eu vou conseguir dessa vez?”, estava curiosamente arisco hoje. Costumava ser mais acolhedor, mais compreensivo. Você ainda não sabia, mas a mudança era fruto de mais uma discussão que ele havia tido com o próprio pai — o plano era buscar conforto em você pela enésima vez, só que você mesma não parecia disposta a colaborar com a ideia.
“Deixa. Não quero conversar. Me leva embora.”, resmungou, desacostumada a lidar com qualquer coisa que não fosse carinho e bajulação da parte dele. Virou-se chateada, cruzou o cinto de segurança pelo peito, travando-o logo em seguida. Jeonghan foi ligeiro em clicar no mecanismo, destravando-o quase que no mesmo segundo.
“Amor, só me fala o que eu fiz. Não tira o resto da minha paciência, por favor.”, tentou não soar tão exasperado, mas a frustração ainda transparecia.
“Engraçado que com aquelazinha você tem toda a paciência do mundo ‘pra conversar.”, sua voz escorria amargor, sentia a pele se esticar de um jeito esquisito tão forte era o sentimento.
“Aquela quem, bebê?”, perguntou num muxoxo meio entediado, já deveria ter previsto que o motivo era o de sempre: ciúmes. O ponto era: Jeonghan deveria parar de brincar com isso tanto quanto brincava. Nunca te causava ciúmes de propósito, mas quando acontecia, o desfecho era gostoso demais para ele deixar passar batido.
“Não se faz de sonso, Jeonghan. Só existe umazinha que fica se jogando pra cima de você e você sabe muito bem quem é.”, atropelou metade das palavras, enfezada só de ter que explicar a quem se referia. A dona dos diminutivos era também proprietária de grande parte do seu desprezo. Filha de uma amiga próxima da mãe de Jeonghan, a garota sempre se fez presente na casa — muito antes de você e ele sequer cogitarem ter algo um com o outro. Segundo as paranoias da sua cabeça, que pareciam ter bastante propriedade sobre o assunto, a dita cuja sustentava um crush explícito no seu namorado e, mesmo depois de saber que Jeonghan havia sido “colocado na coleira”, nunca cessou as investidas.
“Tá, deixa eu adivinhar: minha irmã inventou uma história muito cabeluda sobre ela ter entrado no meu quarto ontem. Acertei?”, o tom de desinteresse obteve sucesso em te estressar mais ainda.
“Ah, então você sabia o que era? E ainda queria se fingir de desentendido, sinceramente…”
“Qual foi o exagero dessa vez? Me diz logo ‘pra eu desmentir.”, cruzou os braços com certo divertimento — ter noção que o motivo não era tão sério quanto você fez parecer tirou dele todo o receio em brincar com a situação.
“Não tem porcaria de exagero nenhum! Ou você acha que ela estar no seu quarto já não é suficiente?”
“Amor, ela literalmente entrou lá só ‘pra pegar um CD e foi embora.”, justificou, parecia muito descrente que um evento tão pequeno havia arruinado a paz entre vocês.
“E vocês ficaram de conversinha ‘pra quê?”, franziu a testa, o sangue fervia a cada detalhe que lembrava ter saído da boca da sua cunhada — que também não gostava tanto da garota.
“A estante é minha. Como diabos ela ia adivinhar onde que tava o CD que ela queria?”, as mãos esticaram-se para bagunçar o cabelo em afobação, até ele se lembrar que havia o prendido.
“Não sei e não ligo. Manda essa pirralha sair do seu pé, senão quem vai sair sou eu.”, ameaçou, a garganta coçava, arriscava dizer que até mesmo ardia de tanto ciúme.
“Ela é só um ano mais nova que você.”
“Vai ficar defendendo ela, Yoon Jeonghan?”, o ultraje foi tamanho que se viu na obrigação de romper com o fato de que estava ignorando-o, finalmente olhando seu namorado com uma expressão raivosa. “É isso?”
“Defendendo do quê? Deus do céu, só fiz um comentário.”, queixou-se, mordendo um sorriso dentro da boca agora que podia te ver diretamente.
“Me leva pra casa.”
“Amor, não começa. Foi um saco convencer meu pai a emprestar o carro.”, fez bico — ganharia até um selinho se não fosse tão babaca às vezes.
“Problema seu. Entrega ele de volta.”, deu de ombros. “Melhor: chama a pirralha pra passear, já que você sabe tanto sobre ela.”, cuspiu a sugestão, arrepiando-se só de imaginar a cena. “Jeonghan para de fazer essa cara 'pra mim!”, esbravejou, detestava a específica expressão que estava no rosto dele, te secando de cima a baixo — faminto. Detestava porque sabia que ela te quebrava fácil, te deixava fraca.
“Tá tão linda assim, minha vida... toda esquentadinha.”, a frase veio em meio a um sorriso sacana. Assistiu-o se reposicionar no banco, abrindo mais as pernas como se houvesse algo incomodando entre elas. “Me diz: você veio aqui só pra brigar comigo?”, alcançou sua mão com cautela, deixando um carinho leve ali. Você suspirou, ter Jeonghan te tocando significava se render.
“Você sabe que não, mas ‘cê fica deixando essa garota subir nas suas costas… me irrita, Hannie.”, a postura já havia relaxado no banco, o efeito que ele tinha era digno de ser estudado. “Já passou da hora de cortar as asinhas dela e falar que ‘cê tem dona.”
“Ficou com ciúmes mesmo, bebê? Que delícia…”, ele lambeu os lábios num sorrisinho safado. Foi o suficiente para você se enfezar de novo, puxando sua mão do aperto da dele.
“Desculpa, desculpa. Vou falar 'pra ela sim, amor. Prometo.”, agarrou seu pulso dessa vez, o torso passando por cima da marcha para alcançar sua orelha. “Dizer que minha namorada é maluquinha. Ameaça qualquer uma que chegar perto de mim.”, sussurrou, a ponta do nariz roçando no seu pescoço. “Quer que eu faça uma tatuagem com seu nome, bebê? Aí ninguém mais vai querer o que é seu.”, a pergunta era obviamente retórica, mas não impedia que a ideia de marcar Jeonghan como sendo seu te enchesse de excitação. Você precisou se ajustar no banco, as perninhas querendo se fechar. “Se você pedir direitinho, eu faço.”, o timbre se tornava mais doce, mais arrastadinho — Jeonghan não tinha pressa, gemendo palavra por palavra no seu ouvido. “Uso até uma coleirinha 'pra combinar.”, a mão tomou outro rumo, brincando entre o vão das suas coxas. “Saudades de quando você usava sainha, bebê. Essas calças só atrapalham.”
“Você me estressa pra caralho…”, nada mais irônico que uma reclamação rendida, não evitou o beijinho molhado na boca dele ao final da frase.
“É? Vem descontar aqui no meu colo. Vem, amor.”, voltou à posição inicial, sentando de um jeito relaxado.
“Não quero. Tem gente demais aqui.”, deixou de fingir que só havia você e Jeonghan no mundo, olhando em volta para constatar que a maioria dos alunos já haviam sido liberados — caminhando à toa pelo campus.
“Você liga desde quando? Já te viram no meu colo um monte de vezes.”, soltou um risinho nasal. As mãos bateram nas próprias coxas, reforçando o convite. “Senta aqui, vai. Mostra pra todo mundo quem é minha dona.”, soou persuasivo. Não foi novidade que você tenha acatado o pedido com um sorriso bobo no rosto.
O quadril encaixadinho no dele, foi sua vez de se lamentar mentalmente por não estar de saia — e, de preferência, sem calcinha. As bocas se encaixaram num beijo preguiçoso, mas cheio de saudade. Qualquer horinha sem Jeonghan era tempo demais e ficava explícito no seu modo de agir. Sua mãe mesmo sempre reclamava que você ficava insuportável longe do seu namorado, mas no fundo ela entendia que era coisa de jovem — coisa de quem só começou a experimentar essa parte tão gostosa da vida.
Para quem tinha a crença de que a chama apagava rápido, você era surpreendida todos os dias nos últimos anos pelo quão estupidamente apaixonada ainda estava. Era constantemente surpreendida com algo a mais sobre ele para amar, com o apego e confiança que vocês tinham um no outro, com todas as coisinhas deliciosas que se faziam sentir — era o paraíso… ou algo bem próximo.
Jeonghan prendeu seu lábio entre os dentes e foi o suficiente para fazer seu corpo derreter sobre o dele. Forçava-se como podia, tentando fazer o encaixe ficar mais apertado. As mãos masculinas já arriscavam entrada por baixo da sua blusa, resvalando na pele da sua cintura. Brincava com a língua dentro da sua boca, quase rindo do jeito desesperadinho que você chupava o músculo — era explicitamente louca por Jeonghan e isso deixava ele doente.
“Que cor que ‘cê quer minha coleirinha? Escolhe, bebê.”, deu trégua do beijo afoito. Sussurrando a pergunta entre arfares. “Pode ser rosinha ‘pra combinar com o bico enorme que você tava fazendo…”, o jeitinho traiçoeiro fazia sua tão esperada aparição — era característicamente dele. Mordeu um sorriso pervertido antes de colar a boca contra a sua orelha: “Ou pode ser da cor da sua calcinha se quiser… que tal ‘cê deixar eu ver se gosto da cor?”, uma das mãos deixou o calor da sua cintura, descendo para brincar com os botões da sua calça. Você arrepiou, mas não deixou que a fraqueza momentânea te impedisse de deixar um tapinha na mão dele.
Jeonghan parecia estar entre fases para quem o visse de fora: tinha jeito de homem, mas também de moleque. Só que você sabia que a situação ali não era de fase. Jeonghan era exatamente assim. Meio homem, meio menino.
“Idiota.”, fez o melhor que pôde para esconder o sorriso. Aproveitou-se da posição para se livrar do elástico no cabelo dele e Jeonghan resmungou algo ininteligível — provavelmente sobre o dia estar muito quente. “Não gosto dele preso…”, rebateu sem saber se estava respondendo certo, arriscava que sim. Tomou a boca já inchada em outro beijo a fim de fazê-lo ficar quieto outra vez. Esse era um pouco mais urgente, a proximidade tão grande fez surgir a saudade de toques mais indecentes.
A boca se enchendo do gostinho bom e dos arfares teimosos, que insistiam em sair. Seu namorado já havia arrumado um jeito de se enfiar na sua camiseta outra vez — pois dava menos trabalho que se enfiar nas suas calças —, cada mão ocupada em agarrar um dos peitinhos cobertos pelo sutiã. Ele sorriu, reconhecendo a peça — o lacinho da frente já havia sido desfeito por ele muitas vezes.
Você esquentava, se contorcia, pedindo a todas as entidades as quais conhecia (mesmo as que não acreditava) que os toques não fossem tão aparentes para quem olhava de fora do carro. A coisa piorou quando Jeonghan resolveu enfiar os indicadores por dentro da peça, esfregando os mamilos do jeitinho que dava. Um chiado deixou os seus lábios, a reação involuntária sendo puxar o cabelo dele com certa força. Jeonghan cessou um beijo num miado dolorido.
“Pra isso que você soltou?”, questionou sacana, ainda sentindo o couro cabeludo arder. “E se eu puxar o seu também?”, foi rápido em soltar um dos seus seios, enfiando a mão pelos fios na sua nuca.
“Puxa.”, desafiou. Ele foi ligeiro em cumprir com a sugestão, puxando leve — era cuidadoso demais contigo. Você fez jogo duro, sequer demonstrou reação e isso pareceu atormentar o ego dele. Puxou mais forte, não deu para segurar dessa vez. Um ‘Hannie’ dengosinho saindo da sua boca.
“Geme assim de novo que eu faço besteira na frente de todo mundo.”, murmurou como se pudesse ser escutado por qualquer um.
A brincadeira demonstrou ser mais gostosa do que vocês haviam calculado. Os puxões cada vez mais fortes indo de lá para cá a cada beijo indecente que trocavam, faziam questão de gemer dentro da boca do outro. Foi natural quando os quadris passaram a se encontrar num rebolado lânguido — qualquer contato mais lascivo fazia com que aquela parte também buscasse por atenção.
A atmosfera no carro ficou mais quente ainda, o volume que era forçado contra o tecido grosso do seu jeans tomava seus pensamentos um a um. Não teve capacidade nenhuma de raciocinar quando apertou os fios dele com mais força que o normal, pegando até você mesma de surpresa. Porém estava intoxicada demais para se importar quando separou o beijo.
“Você é meu. Tá ouvindo?”, sibilou entre os lábios, foi firme, mas bem baixinho. A boca do homem se abriu um pouco com certa surpresa. O choque dolorido do puxão de cabelo corria pelo resto do corpo até chegar no meio das pernas dele. Cacete, quando foi que ele começou a latejar? Nem sabe dizer. Assim como também era incapaz de calcular quanto tempo ficou te olhando com cara de idiota — mas tem certeza que se apaixonou pela… não sabe quantas vezes, perdeu as contas.
Pela primeira vez, o burburinho da rua fez com ele se importasse com o fato de estar sendo observado. Precisava muito ficar sozinho com você.
“É. Tem gente demais aqui.”

# — © 2025 hansolsticio ᯓ★ masterlist.

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Hi girlies!!
vocês já ficaram tão obcecadas por uma música a ponto de ouvir todo dia, toda hora, como se fosse a trilha sonora da sua vida?
amigas, eu já. e acreditem: já aconteceu exatamente o que eu cantava.
no meu caso, foi quando eu surtei ouvindo 'Cola' da Lana Del Rey em looping, e um tempo depois conheci um cara exatamente como os primeiros versos da música:
“I got sweet taste for men who are older
It's always been so, it's no surprise.”
coincidência? pode ser.
mas eu chamo de suposição em forma de melodia.
Então eu vou te explicar
O poder que as músicas carregam
quando você se entrega a uma letra, canta como quem já vive aquilo, sente como quem já tem… você tá afirmando. tá assumindo. tá se conectando com a frequência daquilo que deseja — sem nem precisar pensar tanto.
é por isso que música vicia: são afirmações disfarçadas de rimas e sons viciantes.
você não precisa nem entender os detalhes. Só precisa se ver dentro da música. cantar com intenção. deixar a imagem viver dentro de você. Isso é lei da suposição, baby: não é sobre pedir, é sobre ser. acontece que quando você se entrega a uma letra, canta como quem já vive aquilo, sente como quem já tem, você tá afirmando. tá assumindo.
tá vibrando.
tá criando.
e acontece que mesmo que a letra não diga exatamente o que você quer, se a vibe te eleva, se a energia te faz se sentir como sua versão desejada, isso já é manifestação.
manifestar é sobre a frequência, não a tradução.
porque manifestação não é só sobre palavras — é sobre a energia que você assume como sua.
no meu caso, por exemplo, é o que 'Style e New Romantics' da Taylor me fazem sentir. Não é só sobre o que ela canta — é sobre o que eu me torno ouvindo. É uma sensação de liberdade, de leveza, de brilho interno. É essa versão de mim que sai pela rua com o vento no cabelo e o mundo aos pés. Essa é a frequência que eu escolho.
e é nisso que minha realidade se torna: um espelho da minha consciência.
pra mim, é aquela energia que eu sinto,
que eu causo ao meu redor,
que as pessoas sentem quando estão comigo.
é sobre isso. sempre foi.
música não é só trilha sonora — é ferramenta de manifestação.

acredito que até aqui, você já tenha entendido o que eu estou te explicando, certo? Que bom! Então aqui vão algumas músicas boas pra manifestar:
Bubblegum Bitch – Marina
— bem conhecida no meio da suposição, mas é perfeita pra manifestar um corpo dos sonhos e uma energia de gostosa.
Xuxuzinho – Rita Lee
— pra conseguir um namoradinho/a, ou um relacionamento bom e saudável.
Capa de Revista – Anitta
— perfeita pra manifestar um autoconceito bom, autoestima e energia de estrela.
Money Money – RBD
— ótima pra manifestar dinheiro — e talvez um relacionamento onde a outra pessoa tenha alguns dólares… fique à vontade
Girl Like Me – Shakira
— a essa altura, acho que você já sabe que eu amo trabalhar meu autoconceito e minha autoestima... então essa aqui me faz sentir a mais mais
e por fim:
não importa a música que você escute.
se você fissurar nela e decidir que é exatamente aquilo que você quer (mesmo que não esteja na letra, mas na sensação) — então você já deu alguns passos.
o que resta é persistir na energia.
e quando o universo tocar o play… você já vai estar dançando, ou cantando, quem poderá dizer é você.
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Lee Foss Teams Up with RETNA and Isabellea for ‘Puppet On A String’
Following the critically acclaimed release of his most recent collaboration with Wuki To Be Real ft. Cheryl Lynn back in May, globally renowned DJ, producer and Repopulate Mars label boss Lee Foss now teams up with British artists and siblings RETNA and Isabellea for the trio’s red hot new single ‘Puppet on a String’. Lee Foss needs little introduction; as one of the modern house scene’s most…

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oi sunsun, queria pedir algo com o mark envolvendo uma transa depois de uma briguinha por causa de ciúmes
meu guilty pleasure é tesão em homem com raiva
adoro a sua escrita, beijos


── .✦ anjo . ml
“Mark Lee era seu anjo caído particular, e você não podia evitar querer chamar sua atenção.”
ᝰ.ᐟavisos . linguagem imprópria, sexo sem proteção (mas é porque o Mark é um ser místico, se liga, hein), muita tensão sexual, e é isso... tá fraquinho, KKKK.
𖹭.ᐟnotas. escrevi isso na quarta, e com raiva, KKKKK. Então, espero que atenda ao seu pedido, Anon! Me inspirei um pouco—lê-se muito—em Fallen, porque li só o primeiro livro da série, mas ele ficou na minha cabeça. Eu queria o plot de anjo caído, e acho que é isso! Espero que goste!!
©sunspycy. Todos os direitos reservados.
Seu amigo Winwin se ofereceu para ser seu motorista naquela noite, mas você recusou. Disse que podia dirigir tranquilamente, mesmo que sua casa ficasse no meio do nada e já passasse da meia-noite. Durante todo o trajeto, sentiu-se como uma presa. A sensação de ser observada era intensa, quase sufocante. Você sabia que ele estava ali, de alguma forma. Sabia que Mark não deixaria passar assim que estacionasse na garagem.
Mas só de pensar nisso, um sorrisinho de canto nasceu em seus lábios. Gostava de ser a presa dele, mas no final... era a sua armadilha. Ele cairia, porque era devoto a você—tão devoto quanto à noite e às asas que não tinha mais.
Era estranho pensar, mas ao mesmo tempo que Mark a amedrontava, ele também a excitava. Gostava de ser observada por ele. Gostava que ele fosse seu stalker particular, surgindo no mínimo sinal de perigo. E gostava ainda mais de como ele esperava, sempre à espreita, observando até o último segundo, até que você estivesse na beirinha, prestes a despencar no precipício. E então... ele agia. Mark a levava ao topo da montanha-russa e a fazia despencar de uma só vez. E você adorava.
Adorava a submissão.
Ao sair do carro, apertou o botão da chave para trancá-lo e então ouviu um assovio baixo. Todos os pelos do seu corpo se eriçaram com a mera sugestão de quem vinha aquele som. Quando se virou, encontrou-o encostado na lataria. O olhar dele era curioso, jamais ansioso. A calma transparecia no rosto bonito, mas você sabia que Mark não queria lidar com você com delicadeza.
Ele queria segurar seu pulso até deixar marcas. Queria sussurrar ofensas no seu ouvido como castigo. Queria mordiscar sua pele, marcá-la como dele, porque naquela noite você foi contra esse princípio, saindo com um chinesinho qualquer.
E mesmo que a expressão dele fosse perfeitamente serena, Mark queria destruí-la.
Era isso que o ciúme fazia com ele. E você sabia muito bem.
Mas queria levá-lo ao limite, fazê-lo despencar como ele fazia com você. Queria que ele sentisse a mesma maldita sensação.
E, bom... aparentemente estava funcionando.
— Se divertiu? — Ele perguntou, aproximando-se com passos lentos.
Seu coração acelerou, a respiração falhou, e seu rosto ficou quente. Você odiava perder o ar só de olhar para ele. Preferia que Mark roubasse sua respiração de outra forma. Preferia que ele a segurasse pelo pescoço com a mesma possessividade que a olhava.
— Foi legal, sim — admitiu, mantendo-se no seu lugar, deixando-o vir até você, provocando-o até o limite. Seu rosto bonito a fazia soltar palavras sem nem pensar. — Ele é só um amigo.
Mark inclinou a cabeça, avaliando-a com aquele meio sorriso perigoso.
— É? Então admite que só fez isso pra me provocar, porque eu não te dei o que você queria.
A mão dele afastou seus cabelos, deslizando até sua nuca, segurando-a com firmeza. Suas pernas cederam um pouco.
— Cê sabe que ele não é igual a mim, amor.
Não, ninguém era. Mark era só seu. Não só naquela noite, mas em todas as outras. Ele estava fadado a ser seu até que uma força maior dissesse o contrário. Nesse meio tempo, ele era seu. E você, definitivamente, era dele.
Mark se aproximou ainda mais, os lábios perigosamente perto dos seus. Respirou contra sua boca.
— Tudo isso por pica, linda?
Você sorriu, sarcástica, tentando virar o rosto para não encará-lo. Mas ele não deixou. Segurou sua nuca, um braço enlaçando sua cintura.
— E se eu não te quiser? — Sua voz saiu baixa, desafiadora.
Mark sorriu. Uma provocação inútil. Vocês dois sabiam a verdade.
— Você quer, sim. Senão não me olhava com esses olhos de quem quer me dar.
Seu estômago revirou com a certeza dele.
— Então para de falar e faz.
Mark soltou sua nuca e cintura, apenas para segurá-la pelo pulso do jeito exato que você imaginou. Não esperou chegar ao seu quarto. Te empurrou contra o sofá da sala mesmo.
Você sorriu. Ele retribuiu o sorriso.
A brutalidade era doce, como chocolate.
Você se ergueu sobre os cotovelos, assistindo enquanto ele desfazia a fivela do cinto. Tão másculo que só o movimento fez sua boca salivar e seus olhos revirarem. Ele afastou a jaqueta de couro, libertou o membro rígido, pulsante, faminto por você.
Você elevou a saia.
Mark quase gozou só com a visão da sua boceta brilhando para ele, tal qual sua boca, que você umedeceu com a língua.
Claro que já tinha se livrado da calcinha no carro, esperando que ele não aguentasse muito tempo assim que a visse.
— Cê é terrível — Mark disse, posicionando-se sobre você.
Abriu suas pernas um pouco mais e encaixou-se de uma só vez.
Seu corpo se retesou com o choque. Sem aviso prévio.
Mark não se moveu. Apenas beijou sua boca devagar, explorando-a com a língua, molhando tudo, enquanto segurava sua mão e a prendia acima da sua cabeça.
Ainda sem se mover.
— Eu sou terrível? — Sua voz saiu fraca, sentindo-o pulsar dentro de você, quente, forte, preso junto ao seu corpo. — Foi você quem me negou isso.
Mark sorriu contra sua boca.
— É?
Ele saiu devagarinho.
E depois entrou de novo, só a cabeça.
Devagar.
Te esticando devagar.
Você gemeu, apertando a mão dele, enquanto a outra deslizava pelos músculos sob a camisa preta.
Se um anjo caído não fosse corrompido, ele não estaria ali.
Te fodendo como se você fosse sua única salvação.
Mark beijou seu rosto, capturando uma lágrima que escapou de seus olhos.
— Me desculpa.
Sua voz saiu baixa, sincera.
— Prometo que vou ser um anjo melhor pra você.
#spy favs#nct pt br#nct br#nct mark lee#mark lee imagines#mark lee x reader#nct mark#mark lee#mark lee x y/n#mark lee x you#mark lee fanfic#mark lee smut#nct dream smut#nct dream mark#nct dream fic#nct dream fanfic#nct dream x oc#nct dream x y/n#nct dream x you#nct dream x reader#nct dream x female reader#nct 127 fanfic#nct 127 smut#nct 127 mark#nct 127 fic#nct 127 x y/n#nct 127 x you#nct 127 x reader#nct 127 imagines#nct dream imagines
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pagar com a língua!
mark lee × reader
w.c — 0.8k
genre — romance, momentos íntimos, conteúdo sugestivo, rotina matinal, brincadeiras afetuosas, sensualidade leve, dinâmica de casal, provocações carinhosas
notes — achei a carinha do Mark KKKKKK Não tenho muito a dizer, espero que vocês gostem, beijocas, Amo vocês!! 💋
— Cê fez o que eu te pedi, mocinha? — Você tirou o rosto até então enterrado nos travesseiros da cama. Estava de bruços, mas fez questão de se virar de barriga para cima, exibindo os dentes recém-escovados para ele.
— Já percebi que o branco do teu dente não é lente. Agora para, que cê tá me assustando.
Você sorriu, abrindo os olhos. Provavelmente deveria estar um desastre: cabelos bagunçados, o rímel que você ficou com preguiça de tirar na noite anterior provavelmente te deixava com a aparência de um panda. Mark nem reclamava da camiseta que você roubou do guarda-roupa do seu namorado LTDA (que, claro, era o guarda-roupa dele), muito menos da calcinha com estampa de Moranguinho. Na verdade, ele adorava, especialmente uma específica que você mandara fazer para o Dia dos Namorados, com a moldura clássica do "I love my boyfriend" e uma foto dele. Você sempre se exibia quando a usava, e ele sempre ria até perder o fôlego, os olhos marejando, até te puxar pela bunda e te colocar sentada em cima dele no sofá. Aí... Bom, era nesse momento que as coisas ficavam sérias.
A questão é: você teve que participar de um evento estressante da empresa no dia anterior, e o Uber estava bem mais barato até a casa dele. Então, aproveitou para tomar um banho gostoso e dormir aconchegada nele, mesmo que, minutos antes, parecesse tão disposta a assistir um lançamento de algum serviço de streaming, apesar de já serem 3 da manhã.
— Dormir com você é muito difícil, sabia? — Ele questionou, e você riu, sentando-se na cama, afastando as cobertas e aceitando a caneca de café que ele oferecia. Foi segurar o utensílio com as duas mãos, e ele beijou sua testa com carinho.
— Acordei na beirinha da cama, e você com os braços abertos tipo o Cristo Redentor.
— Foi mal. Sou gananciosa, você sabe. — Ele assentiu, concordando com veemência. Ainda vestia o pijama da noite anterior, o que indicava que não havia feito nada naquela manhã, o que era uma surpresa. Mark Lee era o seu oposto: cheio de disposição, trabalhava mais do que deveria, recebia elogios constantes e conseguia promoções numa velocidade insana. Não é que você fosse preguiçosa, apenas fazia o que era paga para fazer e evitava se estressar. Já era ansiosa o bastante com outras coisas e não queria crises de Burnout, essa coisa tão comum no século 21. Mark, por outro lado, era super equilibrado — tirando as noites isoladas em que ele desabava no seu colo como uma criança, mas sempre sorria, mesmo com os olhos cheios d'água, porque sabia que você o entendia como ninguém mais.
— Desculpa por desabar ontem. A gente nem conversou direito — você disse enquanto colocava a caneca ainda fumegante na mesinha de cabeceira, ficando de joelhos para abraçá-lo. Mas não demorou nem dois segundos para se levantar e sentar no colo dele. — Oi.
Mark riu para você, olhando nos seus olhos e brincando, cutucando suas costelas e competindo para ver quem piscava primeiro. Vocês nem falavam, de tão concentrados. Eram dois idiotas apaixonados e competitivos, mas Mark sempre perdia primeiro, porque você fazia um beicinho irresistível quando era derrotada.
— Faz assim: você me conta o que rolou ontem na mesa do café e a gente fica de amasso um pouquinho aqui no quarto, pode ser? — Ele sugeriu, e você sorriu, afastando uma mecha de cabelo do rosto dele com o indicador. Mark ajustou seu corpo no colo, descansando casualmente as mãos na sua bunda.
— Já te disseram que você é um ótimo otimizador de tempo? — Você provocou, os olhos fechados, roçando os lábios nos dele sem beijá-lo de verdade, só brincando. Mark sorriu, capturando sua boca, beijando-a devagar, com devoção, explorando cada movimento. No meio do beijo, você percebeu de soslaio quando ele tentou alcançar o celular em meio à bagunça de lençóis. O polegar foi direto no Spotify, caminho que ele sabia de cor, assim como os pontos do seu corpo que mais te arrepiavam. Não tinha o que fazer: ele era aluno nota 10 em tudo.
— Ei, ei — você o afastou um pouco. Mark era o tipo de cara que amava ficar de dengozinho com alguma música de fundo. Ambos eram apaixonados por música e até compartilhavam a conta do Spotify. Ele te olhou, com as bochechas coradas pela pressão dos beijos, e parecia meio confuso. Estava tão imerso no momento que esquecia até o próprio nome.
— Cê tava escutando Doja Cat? — Ele perguntou, com a boca formando um “o” perfeito. Você riu. Sempre o provocava porque, às vezes, ele não resistia e acabava cantarolando algumas músicas no carro. Agora, não tinha mais como se defender.
— Cê sabe que vai pagar com a língua agora, né?
Você riu enquanto ele fazia cócegas em você, e era impossível não gargalhar até o corpo doer. Riu tanto que, quando percebeu, estava deitada na cama de novo, com o corpo maior que o seu de Mark sobre o seu.
Mark te deu um beijinho, e você segurou suas bochechas quentes para sussurrar bem pertinho dele:
— Com prazer.
#sun favs#nct pt br#nct br!au#nct br au#nct br#nct mark lee#mark lee fic#mark lee fanfic#mark lee imagines
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mah, você escreveria alguma coisa pro jeno? tua escrita é tão boa, fico mal!!
⎯⎯⎯⎯ 𝐍𝐄𝐑𝐃𝐘 𝐁𝐎𝐘



(Nerd!Jeno x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut.
⢷⠀Avisos: MDNI, University AU, sexo oral, palavras de baixo calão, Jeno inexperiente (embora não seja explicitamente dito).
⢷⠀Notas: Desabafo do dia meninas, que nerd gostoso! Essa há pouco tempo completou 1 aninho lá Spirit. Espero que goste <3
Seu corpo fervia em contraste com a superfície plana e gélida da mesa sob sua pele nua. A sensação de prazer que te preenchia deixava sua mente entorpecida. Os dedos crispados sobre a madeira, os arrepios na espinha, a respiração entrecortada. A língua quente, que agora se arrastava vagarosamente pela sua fenda, fazia seu corpo delirar em tremores contidos.
Os dedos dele estavam firmes nas suas coxas, segurando-as abertas enquanto ele se perdia em você. Jeno não tirava os olhos de sua figura, como se buscasse qualquer sinal positivo, ou talvez tentando apenas se convencer de que não estava sonhando.
Seus dedos logo se enterravam nos fios negros do garoto, entre afagos e puxões. Sua boca se mantinha semicerrada, traçando uma linha fina, tentando sufocar os sons obscenos que queriam escapar. Mas era difícil, impossível até. Surpreendentemente, ele sabia exatamente o que fazer.
E pensar que, poucas horas antes, tudo começou com uma simples aula particular.
Jeno era bom. Você já sabia disso. Inteligente até demais. A mochila dele parecia ter o dobro do peso das outras, cheia de livros e anotações perfeitamente organizadas. Sabia de tudo. Respondia perguntas até dos professores. Um gênio no papel, mas um desastre social fora dele.
Você sempre achou divertido como ele travava com qualquer garota que chegasse perto. O olhar fugia, a voz embargava, e ele virava só um menino meio desajeitado tentando não suar. Era fofo. E irritantemente sexy.
De uns tempos pra cá, você não conseguia mais tirar os olhos dele.
Talvez fosse o jeito reservado, ou a forma como ele te ignorava sem querer. Isso só fazia você querer mais.
Jeno era um docinho quando se tratava de ajudar os outros. Mesmo todo tímido e contido, arrumava tempo na agenda apertada só pra explicar conteúdo pra quem estivesse com dificuldades. Inclusive você. Principalmente você.
Tentar se aproximar dele talvez fosse um pouco mais complicado com tantas restrições, mas nada era impossível.
Seu plano foi simples. Começou aos poucos, um "Oi, Lee" nos corredores, sem razão aparente. Pequenos cumprimentos, como se fosse coincidência vê-lo tantas vezes. Nos primeiros dias, ele mal sabia como reagir, desacreditado. Mas você persistiu, claro. E em pouco tempo, o olhinho dele já te procurava de longe.
Depois, veio a aproximação real: você puxava assunto sobre as coisas que ele gostava, mesmo sem entender muito. Quadrinhos, livros, alguma série esquisita que ele acompanhava. Você escutava, ria nas horas certas, mordia o lábio às vezes, colocava a mão no braço dele, só pra ver como ele desviava o olhar e corava. Aquilo era um jogo. E você estava destinada a ganhar.
Até que você pediu uma ajudinha ao seu novo amigo. Foi assim que vocês acabaram nas salas de estudo da biblioteca.
Jeno falava sobre a matéria, mas sua atenção voava longe. O jeito como ele passava os dedos pelo papel, como mordia a ponta da caneta. Colada nele, conseguia sentir o nervosismo dele bater. Ele tentou continuar explicando a matéria, e até tentou bem. Mas você sabia o que estava fazendo.
A tensão foi crescendo: olhares demorados, principalmente as suas pernas cruzadas que levantavam a saia rodadinha de leve, uma proximidade proposital, sorrisos presos no canto da boca, o jeito como você encostava no ombro dele quando “precisava entender melhor”. Jeno engolia seco. Os olhos fugiam de você e voltavam num ciclo sem fim.
O clima era denso. Quase palpável.
Até que, em um silêncio mais longo do que os outros, você se inclinou e o beijou.
Quando você o fez, Jeno congelou por um segundo, mas ele logo correspondeu, com uma fome que não combinava em nada com o Lee que você conhecia. E agora, ele estava ali, entre suas pernas.
— Ah... Jeno! — Você o chama de forma manhosa, sentindo-o afastar o rosto apenas o suficiente para dar espaço aos próprios dedos. Ele os leva à sua abertura, encharcada.
— É tão quente... — Ele murmura, enquanto os dígitos, tremendo, se afundam ainda mais em sua intimidade. Sua boca volta ao clitóris, sugando, lambendo, explorando com uma devoção quase religiosa.
Você ergue o quadril, instintivamente buscando mais contato. As coxas tremem ao redor do rosto dele, que se mantém encaixado entre elas como se pertencesse ali.
Jeno esfrega o rosto de um lado para o outro entre seus lábios inchados, sujo com sua lubrificação, as bochechas vermelhinhas, os olhos vidrados como um homem perdido no próprio paraíso. A forma como ele parecia alucinado só com o gosto da sua excitação era adorável e insana ao mesmo tempo.
Ele estava duro feito pedra — você sabia, mesmo sem tocá-lo. A maneira como ele, inconscientemente, friccionava o volume dolorido sob o ar, ansiando enterrar-se em sua linda bucetinha e sentir aquele quentinho novo que descobriu ser alucinante. Mas ele não pararia de devorá-la agora, não com você estando tão perto de gozar no rostinho dele.
Você geme alto, finalmente cedendo. As estocadas dos dedos dele acertam o ponto exato, e a língua, quente e molhada, pressiona seu clitóris tão gostosinho. O orgasmo a atinge; seu corpo sucumbe ao prazer do momento. Seus espasmos acompanham um gemido longo e libertador, facilmente ouvido por qualquer pessoa de fora. Suas coxas tentam se fechar algumas vezes, apertando o rosto de Jeno, o deixando ainda mais mergulhado em seu íntimo, o levando a chupar até a última gota que escorria de você, gemendo, tão satisfeito como se ele mesmo tivesse atingido o próprio clímax.
— Uau… você consegue ficar ainda mais gostosa assim. — Ele diz, ofegante, limpando o rosto com as costas da mão, parecendo um tanto inseguro em dizer isso em voz alta, mesmo tendo acabado de te fazer gozar na boca dele.
Você ri, se apoia nos cotovelos, olhando para ele com um sorriso preguiçoso, satisfeita.
— Tão fofo. Agora vem aqui, meu garoto tão inteligente... — Você o puxa pela manga do moletom. Jeno suspira ao se inclinar e sentir sua boca colando à dele. Você é breve, só para atiçar mais. — Agora é sua vez.
Gostou? Dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
#mahteeez ★!!#nct pt br#nct smut pt br#nct smut#jeno smut#jeno x reader#jeno x you#jeno x y/n#nct x reader#nct x y/n#nct x you#nct dream x reader#nct dream x you#nct dream x y/n#nct dream x female reader#lee jeno x reader#lee jeno x you#lee jeno x y/n#jeno scenarios#jeno imagines#jeno fanfic#nct imagines#nct fanfic#nct scenarios#nct dream smut#nct dream imagines#nct dream scenarios#nct x female reader#jeno nct#nct
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Fica só olhando - Lee Jeno


inspirado na música da anitta, porque ultimamente estou viciada em malhar ouvindo as do antigo testamento dela.
warnings: jeno meio nerdola, pp ama alugar um triplex na cabeça de homens, um palavrãozinho e tals..
Jeno vivia de disciplina. Era um estudante exemplar, sempre tirava notas altas, era tutor nas matérias mais difíceis do curso de engenharia mecânica. Se não estava estudando, estava na academia — era quase viciado em malhar, ou em qualquer outro esporte, na verdade. Ciclismo, corrida, tênis… nomeie, e ele provavelmente já tentou pelo menos uma vez. Seu quarto era extremamente organizado, suas roupas separadas por cor. Tudo em sua vida era ordem. Tudo, menos ela: S/n.
A conheceu no estacionamento do prédio de Letras, quando foi arrastado pelos amigos para a festinha clandestina que rolava ali toda quarta à noite. Não era nada demais — alguém levava uma caixa de som e a atlética vendia bebida barata, que gelava num tambor velho —, mas todo e qualquer resmungo que Jeno tinha na ponta da língua morreu quando viu a garota.
S/n era um espírito livre. Dava pra ver pela forma como se movia ao som das músicas. Era noite de funk antigo, e ela dançava em perfeita sincronia com as amigas. O cabelo balançava como num comercial de shampoo, a roupa ressaltava cada curva com precisão, a maquiagem estava impecável, e havia até uma pintinha charmosa do lado esquerdo do rosto. Nada passava despercebido pelo olhar clínico de Jeno, que a analisava como se fosse uma das equações complexas que resolvia nas provas.
Quase babava enquanto a observava de canto, encostado em algum carro qualquer, ao lado do melhor amigo, Jaemin. A latinha de Skol Beats continuava intacta em sua mão, enquanto os olhos seguiam cada movimento da garota.
Desde então, virou frequentador assíduo daquelas festas. Se envergonhava em admitir para si mesmo o quanto ansiava pelas quartas-feiras, só para ver sua musa mais uma vez. Jaemin percebeu logo na primeira noite o penhasco de Jeno, e entre provocações, conselhos e até ofertas para ser seu cupido particular, tentava convencê-lo a tomar coragem e falar com ela. Mas Jeno era tímido demais, inseguro demais. Em sua cabeça, uma garota como aquela jamais daria moral para alguém como ele. Não que fosse feio — longe disso —, mas achava que não tinha papo, não era charmoso como Jaemin e provavelmente gaguejaria se tentasse puxar assunto.
A verdade, no entanto, é que S/n já o notava há algum tempo. E aos poucos, aquele par de olhos curiosos virou seu incentivo favorito. Se arrumava meticulosamente; para ele. Testava maquiagens novas, mexia os quadris com mais calma, ria e jogava o cabelo para o lado só para ver alguma reação do rapaz pelo canto do olho. Amava quando ele corava, quando ajeitava os óculos nervosamente. Ficava molinha só de lembrar dele. Talvez as amigas a chamassem de estranha por se encantar por um “nerd”, mas não podia evitar — aquele era exatamente o tipo de homem que a deixava bamba.
Era mais uma quarta-feira, e como de praxe, ela retocava o gloss no banheiro da faculdade antes de seguir para o estacionamento. Na verdade, mal ligava para aquela festinha até ele aparecer por lá. Agora, não perdia uma noite sequer — e sempre arrastava alguma amiga junto. Ajeitava o cabelo no espelho, vestindo uma calça jeans e uma regata preta justa, junto a um mix de acessórios dourados. Era um look simples, mas ela se sentia extremamente gostosa. Talvez fosse o período fértil, talvez a ansiedade de se aproximar dele… mas estava decidida a dar o primeiro passo aquela noite.
No meio da multidão de copos plásticos e música alta, seus olhos encontraram os dele. Como sempre, ele desviou rapidamente o olhar, corando. Ela mordeu o lábio inferior para conter o sorriso, virou de uma vez o resto do copo e começou a caminhar na direção de Jeno.
Jaemin foi o primeiro a notar e deu um passo para o lado, sorrindo, deixando o amigo completamente confuso — até que ele olhou pra frente e viu a garota. Sentiu a boca secar. Será que ela vinha o xingar? Dizer que era um pervertido por a encarar tão obviamente?
— Oi… — ela disse com um sorriso meigo, jogando o cabelo pro lado. Exalava charme, o que deixava Jeno completamente sem chão. — Reparei que cê fica me olhando…
Jeno engoliu seco. As mãos começaram a suar.
— E-eu… uhm… — queria se estapear. Como conseguia passar tanta vergonha? Não conseguindo falar uma palavra se quer sem gaguejar — D-desculpa…
S/n apenas riu, tombando a cabeça pro lado. Ele era tão adorável. Tímido, gostoso… e o fato de não perceber o quão gato era o tornava ainda mais gostoso.
— Eu não reclamei — disse, se aproximando um pouco mais, notando quando ele franziu o cenho, confuso. — Qual seu nome?
— J-Jeno…
A voz saiu mais baixa do que ele gostaria.
— Jeno… — ela repetiu devagar, como se saboreasse o nome. Soava como mel. — Vai ficar só me olhando, Jeno?
Ela esticou os dedos até a gola da camisa xadrez que ele usava, ajeitando com delicadeza. As pontas deslizaram até o peitoral definido que dava pra ver por baixo da camiseta branca justa, esboçando um sorriso. Ele observava cada movimento, hipnotizado. Era óbvio que ela brincava com ele — e ele não se importava nem um pouco. Se tornaria um brinquedinho nas mãos dela, se pedisse.
— Eu não me importo, sabe? Gosto de plateia — disse, revirando a minúscula bolsa até encontrar o delineador favorito. Segurou o braço de Jeno, que a deixou movê-lo como quisesse, e escreveu seu número, junto ao nome, com uma letrinha delicada. — Me chama amanhã. Mas hoje… hoje fica só me olhando.
Sussurrou no ouvido dele antes de se afastar com um sorriso travesso nos lábios, voltando para o grupo de amigas como se nada tivesse acontecido.
Jeno soltou o ar que nem sabia que estava prendendo. Olhou para o número escrito no braço, depois de volta para ela, que dançava e, vez ou outra, lançava um olhar em sua direção.
— Caralho… — foi tudo o que conseguiu dizer, ainda em choque.
Só saiu do transe quando ouviu a risada de Jaemin, que tinha acompanhado tudo de longe.
— Essa aí vai tirar sua paz.
Jeno mantinha o olhar fixo nela.
— Espero que tire mesmo.
#nct dream#nct imagines#nct pt br#nct fluff#nct oneshot#nct reactions#lee jeno#jeno x reader#nct smut#nct fic
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— 𝒽 , SIT ON IT . ( already ! )

ᯓ lee heeseung x fem reader . w.c: 1424 !
.ᐟ.ᐟ suggestive , bf!au, petnames ( amor, môzinho e meu bem ), slightly dirty talk ? mention of face sitting, established relationship. mdni.
𝓛 — mores ! a hora que eu to vindo postar isso aqui, serio (°˃̣̣̥⌓˂̣̣̥ ) . na verdade, queria muito trazer algo novo depois de ter passado um tempinho no escuro. inclusive, queria agradecer a todos que leram e interagiram com dark alley . fiquei muito feliz e satisfeita c o resultado (❁ᴗ͈ˬᴗ͈) ! agora, falando um pouco sobre sit on it, foi uma ideia bobinha que me surgiu, bem minúscula mesmo, e ai quis fazer uma gracinha ! por isso me perdoem o tamanico e o conteúdo mais singelo. espero que vocês apreciem a baboseira <3 me perdoem qualquer erro ortográfico ! não foi revisado. importante: esteja atento aos avisos antes de ler ! se você se incomoda com esse tipo de conteúdo, não leia . obrigada pela atenção & boa leitura bebês , ( ˘ ³˘), xo.
⋆✴︎˚。⋆
"môzinho, pelo amor de deus," o moreno bicudo resmungou, um pouquinho impaciente, mas levando toda a calma do mundo para te fazer escutar. "não vai me machucar, eu juro!"
"ai, não," foi a sua vez de retrucar, coberta de vergonha. o que era irônico, porque, antes de apertar o lençol contra os seus seios — descobertos e previamente durinhos e sensíveis —, estava feito uma leoa em cima do seu namorado, como se estivesse pronta para a caça. "eu não vou sentar no seu rosto, amor, desiste."
você sempre gostou de testar coisas e limites quando o assunto era foder com heeseung; não era comum que ficasse tão retraída quanto a suas vontades e desejos, igualmente com os dele.
entretanto, o pedido dessa vez lhe tirou dos eixos — não porque não queria, na verdade, sempre teve curiosidade, apesar de nunca ter verbalizado, nem nos momentos mais sujinhos entre vocês dois.
quando heeseung interrompeu o beijo e murmurou, com o tom mais cafajeste possível, que queria que você sentasse na boquinha dele, você teve um pane.
um dos grandes.
em segundos, abafou o fogo todo e desceu do colo dele, deixando-o sentado e confuso. e completamente nu.
explicou a razão, mesmo que tímida, e até então tudo o que recebia era súplicas do namorado.
"amor, pensa pelo lado racional: eu tô duro 'pra porra, e você já tava quase gozando!" justificou outra vez. outra maldita vez, com aqueles olhinhos brilhosos arregalados. a expressão dele nem tão mais pervertida quanto a de minutos atrás, mas a voz emanava todo o desejo represado.
era até cômico vê-lo assim, sem roupinha nenhuma, o peitoral marcadinho por todos os cantos com rastros de seus lábios e unhas, implorando por buceta como se fosse um copo d'água — isso se você não estivesse com o caos instalado na mente, os pensamentos te importunando como um panelaço. e se o machucasse? e se acabasse se desequilibrando? ou pior, e se o sufocasse entre suas coxas? seria o maior mico de todos e, de quebra, não teria coragem de transar nunca mais.
"eu conheço essa cara,” ele bufou, gesticulando no ar, apontando para seu rosto atordoado, perdido nos devaneios nada excitantes. "para de pensar e me deixa te chupar logo. a gente já fez isso antes."
"não? não fizemos,” você negou, sacudindo a cabeça com movimentos curtos e afoitos. as mãos, agora firmes, se enterraram no lençol, puxando-o contra o corpo nu, quase como se você quisesse fundir a roupa de cama na pele. "você sempre me chupa deitada! e vai ver é até mais confortável, não acha?" sorriu de canto, amarelado, fazendo menção de deitar. "se for assim eu deixo, môzinho, pode vir," desconversou, usando o tom de quem não poderia ter menos vergonha na cara.
nem você confiava no que dizia.
"e desde quando você se importa com conforto?" seu namorado arqueou uma das sobrancelhas bem desenhadas. a expressão confusa e um pouco debochada te fez querer morder minuciosamente e, com muita força, cada centímetro daquela face descarada. "bebê, sério," se inclinou, deixando à mostra o tronco desnudo, os músculos delicados contraídos com o movimento. você engoliu seco, desviando o olhar para cima.
quem você queria enganar?
se ele continuasse manhoso daquele jeito, seria capaz até mesmo de esfregar a buceta no abdômen tenuemente definido.
"eu tô pensando nisso faz dias," confessou, a voz melosa. "bati uma 'pra você madrugadas atrás só porque sonhei com essa porra," os braços pousaram na cama, os ombros do moreno caídos. era louco saber que toda aquela linguagem corporal deprimente e penosa era porque não aceitou o oral inusitado. "só senta na minha boca logo, hum? vai ser bom, você vai gozar tão—"
"puta que pariu—cala a boca!" você se apressou para intervir, cobrindo a boca dele com a mão. uma das maiores qualidades — e o pior dos defeitos — daquele ser humano, era ser bom de lábia e você sempre caía. principalmente quando o assunto envolvia te convencer a comer algo que não suportava, mas que por alguma razão lhe faria bem, ou cancelar a saída de sexta à noite com os amigos 'pra ficar agarradinhos na cama, ou te fazer gozar.
só que dessa vez não iria ceder.
não quando sua mente insistia em inventar fins catastróficos por causa de uma sentada na cara.
ele te olhou mais uma vez, pidão, os olhinhos esperançosos, um coitado — com a boquinha mais deliciosa de todas, um corpinho lindo e, nesse exato momento, um pau latejando contra o lençol cobrindo-o.
merda.
você queria tanto, tanto, tanto que podia sentir a quentura emanar entre o meio das coxas. a buceta inchadinha, recém-tocada e molhada, pulsando dolorida, necessitada.
vocês já tinham transado em quase todas as posições e lugares possíveis — no banheiro, na cozinha, completamente desajeitados sobre a mesa antiga que rangia e até no carro. já tinham feito com roupa, sem roupa, braços atados, vibradores e fantasias. por que caralhos se sentia tão despreparada para algo como isso, que, no momento, lhe assustava mais do que quando ele pediu para te comer por trás. lá atrás.
"amor…" você murmurou, mas dessa vez, não tão receosa, só queria que ele achasse um jeitinho de convencê-la de uma vez. mesmo nervosa com a ideia, você o queria mais que tudo naquele momento. queria, sim, sentir a boquinha quente contra si até contrair, gemer que nem uma putinha no cio e esquecer o próprio nome. e ele sabia disso, por isso, com o olhar, pediu para que afastasse sua palma.
"tá bom, me escuta", ele começou assim que sua mão escapou dos lábios úmidos dele. os dedos do lee encontraram o lençol amassado entre vocês, puxando com cuidado até te fazer soltar. "não vai acontecer nada, sério", ditou carinhoso, mas firme. "vai ser tão bom que você nem vai notar que está sentada em mim," sorriu de canto, ligeiro e ao mesmo tempo delicado. "isso não é bom?" a maldita lábia lhe pegou de supetão, e você era uma boboca porque nem precisava de tanto esforço. mas adorava cada segundo daquele papinho e gestos furados. ele te puxou delicadamente para os braços, te ganhando num ritmo suave. "me diz o que acha," sussurrou e os dedos subiram pelos seus ombros. "vou te colocar sentadinha na minha boca e te chupar devagar", te analisou com os olhos alheios, com o maior cuidado e atenção, procurando por qualquer relutância e desconforto, mas não viu nada. "a gente vai testando, você desce mansinho na minha língua," rodeou seu antebraço sem pressão, o toque tão leve, frágil, te ganhando na calma. o filho da puta sabia muito. "eu só vou dar mais se você pedir por mais. e se quiser…” roçou a boca em você, o hálito quente indo contra sua orelhinha, causando arrepio. "pode rebolar nela, melar minha cara inteirinha."
foi brutal.
contorceu as perninhas, a buceta gotejando, o interior estremecendo de antecipação. se antes tinha medo, agora era questão de vida ou morte, ficou molhada demais para mudar de ideia.
foi atormentada pela imagem vívida da língua do namorado fodendo a entradinha apertada e quente, do amontoado de nervinhos vulneráveis roçando pelos lábios, queixo, nariz. tudo.
"me deixa foder essa bucetinha linda com meu rosto, deixa?" quando menos notou, havia sido colocada sobre o colinho dele, as mãos firmes agarradas à sua coxa e o nariz dele pincelando seu pescoço com um carinho contraditório o qual, o pau duro pressionado no interior da sua coxa desnuda, proporciona. "vai, meu bem?"
os dois quase gemeram juntinhos.
bem, você queria gritar. queria gemer, rosnar, xingá-lo de todos os nomes, mas a única coisa que conseguiu foi engolir seco. e, puta merda, iria mesmo ceder.
"só faz devagarinho, amor," implorou dengosa — hipócrita, na verdade. noites atrás gemeu alto, suplicando que ele botasse com força, até machucar.
seu namorado te ajudou a ficar de pé, ele ainda no meio de suas perninhas. você apoiou as mãos na cabeceira da cama e, ainda com o auxílio dele, subiu um pouco mais para cima até que os lábios e a respiração quente de heeseung tocassem-na nos lábios íntimos.
antes que ele pudesse chegar lá, você fechou os olhinhos com força e deu um gritinho nervoso.
"amor—" ele desviou a face do meio de suas pernas, te encarando de baixo.
"não, meu bem," o interrompeu, vendo-o suspirar. você só precisava de uma última confirmação. "mas, você tem certeza?"
recebeu a resposta curta de um grunhido impaciente, dolorido, se largando de vez contra o colchão e fechando os olhos com força.
⋆✴︎˚。⋆
© 2025 , hees-slut ! ꒰✿´ ꒳ ` ꒱♡ ,,
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𝚅𝚎𝚗𝚑𝚊 𝚖𝚎 𝙱𝚎𝚒𝚓𝚊𝚛, 𝚖𝚎𝚞 𝙳𝚘𝚌𝚎 𝚅𝚊𝚖𝚙𝚒𝚛𝚘
¹⁹³⁰ˢꜝʳᵉᵐᵐᶦᶜᵏ × ˡᵉᶦᵗᵒʳᵃ


── .✮⋆˙𝕾INOPSE: Você aguarda ansiosamente pelas visitas noturnas do seu doce vampiro, no seu velho apartamento em uma subida de morro, vendo os veleiros atravessarem o mar e as pessoas subirem para a parte de cima da cidade. Sempre a espera de sentir seus lábios contra seu pescoço a beber seu doce licor.
── .✮⋆˙ 𝕹OTAS 𝕯A 𝕬UTORA: ESPECIAL DE SEXTA-FEIRA 13!!!, vou ser sincera que eu até iria terminar uma fanfic com o conde orlok e tals, mas sei lá, iremos deixá-la engavetada por enquanto e vamos de jack tesudodocaralho o'connell como vampiro. olha, do reemick talvez essa será a única fanfic (em pt-br) que irei escrever, mas futuramente quero sim escrever pro divo e seus personagens (em especial para o lion kaminski ksksksksks tenho uma ideia com o divuxo que olhem... enfim, e o oliver mellors, oldou!!!); mas por enquanto tô mais focada em escrever em inglês, por isso estou trazendo uma e outra fanfic em pt-br; mas saibam que essas sempre serão as escritas com toda minha alma ser âmago útero.
enfim, essa daqui eu tive uma inspiração muito forte com o tipo de romance escrito pelos meus autores da vida: jorge amado & graciliano ramos, então espero que para quem for ler, goste bastante!!!
── .✮⋆˙ 𝕮ONTEÚDO&𝕬VISOS!: ADULTO, PARA MAIORES DE 18. conteúdo erótico (semi-explícito) & vampirismo (consumo de sangue). ── .✮⋆˙ 𝕮ONTAGEM 𝕯E 𝕻ALAVRAS: 2.5k no mais para quem ficar: ótima leitura, utópicas. <3
"que mata a sua sede, que me bebe quente, como um licor; brindando a morte e fazendo amor" (doce vampiro, rita lee)


O dilúvio se antecipou, reverberando em ventania e chuva, abraçando tudo que via pela frente, espantando os poucos transeuntes pelas ruelas. Bêbados saíram aos trancos dos bares, mulheres da vida se recolheram para dentro de suas casas, as luzes vermelhas ainda ligadas para caso algum corajoso atravessasse o véu da chuva as encontrasse, uma ou outra pessoa pulando do bondinho que seguia seu rumo morro acima.
Você respirou aquele ar tão familiar a sua memória olfativa: terra molhada com maresia vindas da sua janela entreaberta, morfo com querosene queimado de dentro do seu pequeno apartamento, na contra esquina daquele morro eterno, de onde se você escorasse seu corpo para fora da sacada e olhasse para sua direita, veria o resto da cidade amontoada feito um monte de bloquinhos de madeira, enquanto ao se voltar para esquerda, descendo aquela inclinação ondulada, veria a praia em todo seu esplendor. Mas naquela noite de Sexta-feira, dia 13 do mês, tudo que você mais ansiava era ver uma única coisa. Uma pessoa, ou seja lá o que aquele tipo distinto de indivíduo fosse: ansiava apenas em encontrar com sua figura parada abaixo da sua sacada, vestido da cabeça aos pés como um daqueles burgueses de nariz empinado que esbarrava aos mal-dizeres nos cafézinhos da parte alta da cidade, sorrindo sempre muito galante, erguendo-te o chapéu, segurando algum presente – um livro roubado, um buquê de rosas murchas ou simplesmente um jornal amassado de dias, às vezes semanas atrás, só para te perguntar o que andava fazendo enquanto os piores crimes e as mais péssimas notícias sobre o governo eram lidas a ti.
Seu coração palpitava o nome dele, o que era estranho, pois mesmo não o entendendo em sua língua materna, muito embolada e aguda a sua compreensão, parecia ser tão familiarizada com sua forma fácil de ser sussurrada por sua própria voz. Naquela manhã mesmo, quando acordou num sobressalto, pulando da cama de casal escorada num canto daquele cubículo que chamava de quarto, indo direto para o calendário pregado ao lado do seu espelho, que você pronunciou o nome dele com entonação: “—Remmick! Hoje é dia dele!”
Toda risonha, aos pulinhos como uma criancinha que acorda no dia de Natal, você se enfiou debaixo da água de bacia gelada, mal se prestando em esquentá-la no seu fogão, naquela banheira de porcelana que encarecia drasticamente seu aluguel. Tomou o banho do leite de rosas e óleo de amêndoas, lavou os cabelos com o xampu de alecrim, o creme que hidratava de tucumã, passou no corpo aquela manteiga de cacau e se arrumou feito uma dama a espera do seu prometido, vestida em seda e renda, o perfume exótico com notas de bergamota e canela que ele lhe trouxe, após uma de suas misteriosas viagens, ansiosamente esperando por ele. O Sol se punha no horizonte, as pessoas aos poucos pareciam mais interessadas em saírem na rua, e você lá, enclausurada na sua torre de Babel, imersa na música que tocava na sua vitrola, um choro sentimental de alguma cantora espanhola, indo para lá e para cá com uma tacinha de licor sabor morango, pensando se ele iria deixar-te a ver os veleiros.
Esperou, inquieta, sentada no sofá da sua sala, braços e pernas cruzadas, a pontinha do seu salto contra o piso de madeira, o tic-tac do relógio te perturbando conforme anunciava o passar de Cronos. Logo, começou o dilúvio. Você pensou em deixar a chuva molhar o seu apartamento, só para não perder ele te chamando lá de baixo, porém repensou melhor que aquilo seria inútil – qualquer coisa ele subiria e bateria na sua porta. Você o chamava dentro do seu coração, e só isso importava.
Engoliu a angústia presa na sua garganta, olhos miúdos de uma tristeza súbita, o ruído da vitrola sendo agora um chorinho da agulha passando sem parar em uma linha sem música. O relógio deu um ultimato: meia-noite e nada dele. Pensou, já com seu drama característico que ele havia feito sua decisão fatal: havia encontrado outro alguém, melhor e mais gostoso que você, tomado essa pessoa para si e como um fantasma, ter desaparecido da sua vida. O coração chegava a virar um grãozinho de areia dentro do peito de tão pequeno que ficava só com essa simples cogitação. Oh não, Remmick não teria essa coragem. Não comigo!, lamuriou com uma mãos contra a bochecha, olhando para a janela que havia deixado entreaberta, ainda na esperança de ouví-lo chegar.
Mas sua chegada não necessitava ser anunciada, não mais.
Toc-toc-toc.
E você já sabia que era ele.
Num pulo desajeitado, derramando o restinho de licor no chão, largando a tacinha de qualquer jeito na mesinha de centro, seus pés criaram rumo até a porta, donde torceu chave e maçaneta ao mesmo tempo, nem se dando aí trabalho de perguntar quem seria aquelas horas pois só poderia ser uma única pessoa:
— Remmick! Entra! Anda, entra!
Uma mão segurava a porta enquanto a outra buscava um braço alheio, puxando o homem para adentrar-se no seu apartamento, risonha de alegria, vendo-o tirar o chapéu de veludo molhado e colocá-lo no cabideiro. Seu corpo movia-se com elegância ensaiada: andou para dentro do lugar, onde a cozinha e a sala se encontravam por intercessão de uma mesa de jantar com três assentos. Estava com as costas do terno risca-giz preto com branco encharcado de chuva, que você logo tratou de ir retirar, após fechar e trancar a porta atrás de si, selando aquele ambiente apenas para vocês dois. Remmick não havia esboçado sequer um único ruído, olhando para além da brecha da janela, enquanto você carinhosamente o alisava por trás, puxando o casaco, o balançando no ar sem se importar em molhar o chão, levando-o para o cabideiro também.
Quando ele finalmente se virou para você, tirando a gravata do colarinho, seus olhos se iluminaram naquele vermelho vibrante, cujo qual eram sua maior perdição. Era estranho até um tempo atrás ter que admitir isso (não mais hoje) mas você tinha uma paixão voraz por um monstro. Remmick sorriu ladino, sua voz muito polida enquanto terminava de puxar a gravata preta do pescoço:
— Senhorita…
— Há quanto tempo, hmn?
— Pelo que me lembro, se não me falhe a memória — começou todo jocoso, o sorrisinho era cheio de si, a gravata agora havia sido posta de lado na mesa, desabotoando botão por botão da camisa social branca: — foram apenas seis semanas dessa vez.
— Tu falas isso pois não é tu que sofre de saudades… — Retrucou, indo até ele, sentindo o ar gélido do vampiro acariciar seus rosto. Remmick sempre sorria, as presas afiadas revelando-se enquanto pregava aqueles olhos de besta em você, procurando onde o sangue pulsava:
— Saudades. Tá aí uma coisa que nunca entenderei de vez, pois isso nunca me foi ensinado. Só quando cheguei nessas terras, e olhe lá… — era inabalavelmente sincero, seu olhar melindroso caía sobre o seu, brilhando em escarlate, enquanto seus dedos o auxiliava naquela simples tarefa humana de desabotoar sua camisa, pois até mesmo essas simples coisas mundanas lhe eram tão diferentes agora que era uma criatura das trevas; por ele não havia mais necessidade de vestir-se a moda do mundo, poderia muito bem andar para cima e para baixo neste mundão de Deus desprovido de roupas, porém era obrigado àquilo. Regras humanas, tão estúpidas em sua maioria.
Remmick soltou um som comprimido entre a garganta, o odor quente e adocicado de seu hálito lhe afanou seu olfato, sorrindo brando enquanto suas mãos penetravam a blusa pelos ombros para puxá-la para trás, expondo a regata de mesma cor tampando-lhe o corpo alvo. Pele de crisântemos. Olhar sanguíneo, sorriso convidativo à morte. Você se punha a questionar: por onde aquele pobre diabo esteve nesses últimos dias? Se alimentou bem? Aproveitou a liberdade infinita que tinha à noite para explorar seja lá o que quisesse? Tiveram feito bom usufruto de seus poderes para seduzir e caçar? Quem ele caçou…?
Era inquietante demais aquela fagulha de ciúmes que lhe atingia o peito, sua boca se tornava miúda, o olhar muito esmiuçado de ciúmes, o descompasso do seu coração te levava a loucura enquanto a respiração era tão pesada, que parecia ferro sendo queimado contra suas costas. Sabendo daqueles pensamentos inoportunos que te tiravam a paz, Remmick te segurou pela cintura, começando a dançar de um lado para o outro com você, querendo te animar. Você riu, divertindo-se com o vampiro, deixando a blusa escapulir entre as mãos, embolando suas pernas na dele, até ele atolar a cabeça no seu pescoço, cheirar sua nuca com uma fungada grossa, soltar um gemidinho.
— Tás com sebe meu benzinho?
— Adoro quando você me chama desses seus apelidos carinhosos — respondeu em manha, te apertando para seu corpo, esfregando o nariz contra seu perfume, seu sangue viciante: — me sinto tão amado…
— Você é um pobre diabo, isso sim homem! — Disse entre risinhos, vendo-o se afastar do seu enlaço, aqueles olhos de morcego-abandonado para ti, cintilando em vermelho, babando grosseiramente tamanha sua sede pelo seu licor especial. Era por isso que ele vinha naquelas noites – não havia coisa que ele mais ansiosa se não fosse pelo líquido rubro, ferro com sua vida, de você.
Até mesmo o sexo lhe era às vezes banal.
O que o fazia subir aquele morro – ou descê-lo, dependendo de onde ele vinha –, te bater a porta, com o chapéu nas mãos e presas à mostra era exatamente isso: a busca pelo seu sangue. E você simplesmente aceitava aquele desígnio, o convidando para entrar na sua casa, deitando-se no seu colo enquanto ele cravava seus dentes, duas agulhas finas, contra seu pescoço. E gemia, como um animal se saciando da mais suculenta carne. Ria, limpava o queixo, te lambia, te oferecia a cura através da saliva e te amava a noite a madrugada adentro – e antes que os primeiros trabalhadores do porto descessem para seus barcos, ele já se despedia de você, sumindo cidade a fora, sabe-se lá por onde, se rastejando por vilarejos e cidades grandes, enquanto você só esperava.
Certa vez, deitados um do lado do outro, nus, com braços emaranhados, Remmick acariciando o ombro de onde a marca da sua mordida cicatrizava na sua pele, ele te perguntou:
— Por que você não vem comigo?
— Como assim? Tá me oferecendo a sua praga, homem?
— Não é bem uma praga, bem, eu não considero-a uma praga — respondeu, risonho, o esmalte dos dentes manchados com seu sangue, sua saliva, o seu gozo; era tão estranho você ter se acostumado aquela monstruosidade e tomá-la para si mesma como algo normal, que ao fitá-lo de lado, você só se fez rir. O riso dos incrédulos. Remmick revirou os olhos, te puxou para mais perto, te amassado entre seus braços:
— Te juro mulher! Só me falar um ‘sim’ que eu te farei minha por toda essa eternidade…
— Mas eternidade é muito tempo, meu dengo — disse, deitando-se nos braços dele, fechou os olhos enquanto ele esfregava o queixo contra seu rosto, quase como se fosse um gatinho manhoso te passando seus feromônios: — e eu não tenho tipo pra ser que nem você.
— Mas isso se aprende, meu amor, tudo se aprende — respondeu como se não fosse nada, uma mão carinhosa rondando seu rosto. O problema em amá-lo era que por vezes, Remmick não entendia o seu apreço pela sua humanidade.
— Não acho que aprender a matar pessoas seja algo muito palatável.
— Oh se é — disse entre um risinho de deboche, apertando de leve suas bochechas, você fechou a cara tentando falar mas tudo que saiu foi um ruidinho estrangulado pelos lábios esmagados, fazendo ele se divertir, seus olhos brilhando em pérolas escarlates: — te prometo que se você quiser ser minha companheira para todo o sempre, eu te ensinarei tudinho, e quando menos perceber, seus belos lábios irão estar fazendo os maiores estragos em pescoçinhos de moiçolos por aí.
Beijou-te e você engoliu aquele horror contido de pensar que por um segundo, tendo-o te devorando, talvez seria bom tê-lo consigo por uma eternidade.
Você o acolhia mais uma vez no seu quarto, de onde ele sabia cada cantinho assim como a palma de sua mão. Te ofereceu uma mão cujas unhas já se projetavam-se em garras, os olhos te queimando, o rastro de baba quase leitosa escorrendo por seu queixo:
— Venha me beijar, minha amada!
E você ia, se embrenhando naquele abraço profano e cheio de dor e prazer; seu coração se aquecia e seu corpo arrepiava-se de uma sensação extasiante daquele abraço gelado, sentindo os lábios do homem roçarem contra seu pescoço, encaixando-se bem onde a veia arterial pulsava, mordendo com calma, devagarinho, deslizando os dentes contra a pele causando ardência, pontadas agudas, e vibrações elétricas por todo seu corpo que por breves segundos, amolecia-se e ele te pegava então, mantendo-te em seu colo com afinco, gemendo guturalmente enquanto te bebia feito um licor quente, sugando seu calor para si, um pouco de sua vitalidade e todas suas paixões e iras; atrás de vocês, na janela entreaberta, o vento soprava as cortinas finas e a chuva antes torrencial, havia se tornando uma fina garoa, limpando o quer que fosse de alma viva na rua – e parecia que o mundo era apenas você e ele, abraçados naquela dança de corpos. Remmick quando deslocava se seu pescoço, trazia consigo um fio de saliva grosseira, sangue, o queixo todo molhado com seu sangue, te sorria belamente para então tomar seus lábios em um beijo molhado, lascivo, grotesco com seu sangue na sua língua, ondulando-se para seu encontro, puxando-te com possessão, te rasgando a peça de roupa já inválida pelo trilho de sangue que escorreu pelos seus ombros adentro, te pondo no colchão.
“— Linda, linda! Bela! Minha deusa!”, murmurava suas preces a ti, lambendo o sangue de sua pele, lambendo seu corpo todo, cuspindo contra sua boca a saliva milagrosa, despindo-se por cima de você, descendo sobre as mãos para encontrar onde molhada, você o ansiava. Te beijava e te lambia, sua mão te estapear te fazendo chorar, para voltar a te devorar com a boca. Voltava-se para cima, te tomava mais uma vez os lábios, obcecado pela mistura de seu sangue, suas salivas e seu gosto natural em suas bocas, rindo, metendo-te feito um louco. E tudo que você fazia além de suar pelos dois, era chorar e gemer, pedindo por mais, que ele não parasse pois estava tão bom e ele obedecia.
Pois no fim das contas ele era atado à ti, e mesmo que você insistisse que não, sabia que toda vez que te fazia evocar do fundo do seu âmago aqueles “ais e ais” de amor, o agarrando para o trazer grudado contra sua pele suada, cujo ele adorava beijar para sorver o salgado do suor misturado ao doce do seu perfume para si, lá no fundo, ele sabia que tu era tão dele, pertencente a uma eternidade em sua alma.
Por mais que ele fosse embora naquela madrugada, quase com o raiar do Sol, rumo a um veleiro para viajar pelas terras de Deus, com você presa em seu coração que não batia mais, porém, era capaz de pulsar com o seu sangue correndo pela suas veias, ele teria a certeza que você iria abrir aquela porta para ele, o chamando com a voz mansinha, no meio da noite, embolados naquele vai e vêm de corpos amantes, onde o seu calor era o suficiente para fazê-lo se lembrar de tempos que era humano, te pedindo com acalento e gemidos sôfregos de paixão:
— Venha me beijar… Venha me beijar aqui Remmick, meu doce vampiro.


𝕮𝔬𝔪𝔢𝔫𝔱𝔞́𝔯𝔦𝔬𝔰 𝕯𝔢 𝕽𝔬𝔡𝔞𝔭𝔢́: só sei sentir por esse homem, por favor me salvem, não estou nadinha bem.

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