#reverberando
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te fazer perceber que antes de nós você nunca tinha conhecido o amor.
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o vazio e a solidão sendo preenchidos com doses de álcool barato
#carteldapoesia#hipoteticamente#lardepoetas#mentesexpostas#novosescritores#pequenosescritores#liberdadeliteraria#poecitas#espalhepoesias#reverberando
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cicatriz
corro até você e te toco o braço. agora é sua vez de correr atrás de mim. nós circulamos a sala como um cachorro faz perseguindo o próprio rabo. sempre assim, nesse compasso, eu e você frente a frente, lado a lado. vejo flashs daquele momento, lampejos daquele dia. nós éramos tão jovens, inocentes, obstinados, invencíveis... nada estava acima de nós, assim como não havia problemas capazes de nos tocar. inseparáveis até. eu ia até a sua casa, você até a minha, na escola sentávamos juntos, comíamos juntos. depois da aula, corríamos até a locadora para jogar algum jogo do momento. nessa lembrança, sinto que o futuro planejava uma bela história pra gente. aquele sentimento, companheirismo, o furor da aventura, a paixão do riso, aquilo era uma bela amizade.
mas do dia para a noite, tudo mudou, o céu fechou, o brilho sumiu. eu não podia mais te ver, nós não sentávamos mais juntos, não corríamos, não jogávamos, não nos visitávamos, não estávamos mais um na vida do outro. e nós não tínhamos culpa disso, nem controle da situação. não havia nada que pudéssemos fazer. a vida é assim, afinal, pessoas vem e vão. mas e as histórias, onde ficam? para onde vão?
sinto que eu não teria tido uma vida tão solitária se tivesse você por perto. sempre tive dificuldade para fazer amigos, mas com você tudo era simples, você parecia me entender, me acolher e não ligava muito para o que os outros achavam de mim. você nunca riu de mim, você só ria comigo, e eu estava ali sempre com você. eu não lembro qual foi o dia ou a hora em que te perdi. não lembro o mês ou qual foi o ano. só me recordo da sua falta, dos dias cinzentos. e nunca mais tive um amigo assim, inseparável. sorte minha que toda vez que eu olho pro braço eu vejo você, pois você deixou ali uma marca cravada na pele, a prova de que um dia nos conhecemos e fomos amigos. uma cicatriz de mais de cinco centímetros, causada pelo seu relógio que raspou meu braço em uma das vezes em que corríamos um atrás do outro.
quase vinte anos se passaram, e hoje eu decidi te procurar nas redes sociais. você cresceu, criou barba, ficou bonito, está noivo! quanta coisa cabe em nossas vidas quando os outros se vão... quanta coisa fica de lado, é deixada pra trás quando os outros se vão. quantas coisas sinto que perdi em uma partida, quanta coisa eu vejo agora que ficou preso no acaso, eternizado na intempérie do tempo, onde está guardado tudo que nunca foi, tudo que um dia poderia vir a ser...
#cronicas#criador#liberdadeliteraria#novosescritores#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#projetoversografando#projetoflorejo#projetocartel#espalhepoesias#mentesexpostas#reverberando#arquivopoetico#julietario#projetoflordapele
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Minefields
Eu me iludo com a ideia. Repito vez após vez que você me quebrou, que você me iludiu e mentiu pra mim. Repriso aquele dia na minha cabeça como mantra pra não esquecer de como eu fiquei após suas palavras. Quando me dizem que eu ainda te amo, eu rio como desdém, "como eu poderia amar a pessoa que me matou?". Eu me iludo com a ideia.
talvez, eu seja apenas um tolo
Mas bastou um vislumbre de você pra que voltasse a morar em meus pensamentos. "Eu realmente te odeio o suficiente?"
Eu nem mesmo precisava ter te visto. Porque eu fui buscar aquele livro? Uma desculpa esfarrapada pra te ver mais uma vez? Foi uma desculpa sua também?
talvez, eu seja apenas um tolo e ainda pertença a você
Você sequer é a mesma pessoa, se é que um dia foi aquilo tudo que eu vi. Mesmo assim parece que a ideia que passei todos esses anos repetindo pra mim, fazendo crescer camada por cima de camada de defesa, se rachou com 10 minutos de você.
Arrisquei muito nesse campo minado pra estar perto de você?
talvez, eu seja apenas um tolo.
Mas esses sonhos que tenho tido com você
nunca serão reais.
#liberdadeliteraria#meustextos#hertz#mentesexpostas#meuprojetoautoral#eglogas#poecitas#reverberando#musicais#pequenosescritores#pequenosautores#arquivopoetico#lardospoetas#poets on tumblr#poetaslivres
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Lançamento de "Reverberando Pedras" comemora o Dia Nacional da Cultura em São Luís
Com o selo da Editora da Universidade Federal do Maranhão (EDUFMA), a obra resgata a importância do reggae maranhense como um fenômeno identitário.
Na próxima terça-feira, 5 de novembro, às 19 horas, será lançado o livro “Reverberando Pedras: o poder simbólico das radiolas de reggae”, do Professor Doutor Euclides Moreira Neto. O evento ocorre na 17ª Feira do Livro de São Luís, celebrando também o Dia Nacional da Cultura. Com o selo da Editora da Universidade Federal do Maranhão (EDUFMA), a obra resgata a importância do reggae maranhense como…
#Brasil#Dia Nacional da Cultura#Feira do Livro de São Luís#Felis#Grande Ilha#Maranhão#Reverberando Pedras
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𝚅𝚎𝚗𝚑𝚊 𝚖𝚎 𝙱𝚎𝚒𝚓𝚊𝚛, 𝚖𝚎𝚞 𝙳𝚘𝚌𝚎 𝚅𝚊𝚖𝚙𝚒𝚛𝚘
¹⁹³⁰ˢꜝʳᵉᵐᵐᶦᶜᵏ × ˡᵉᶦᵗᵒʳᵃ


── .✮⋆˙𝕾INOPSE: Você aguarda ansiosamente pelas visitas noturnas do seu doce vampiro, no seu velho apartamento em uma subida de morro, vendo os veleiros atravessarem o mar e as pessoas subirem para a parte de cima da cidade. Sempre a espera de sentir seus lábios contra seu pescoço a beber seu doce licor.
── .✮⋆˙ 𝕹OTAS 𝕯A 𝕬UTORA: ESPECIAL DE SEXTA-FEIRA 13!!!, vou ser sincera que eu até iria terminar uma fanfic com o conde orlok e tals, mas sei lá, iremos deixá-la engavetada por enquanto e vamos de jack tesudodocaralho o'connell como vampiro. olha, do reemick talvez essa será a única fanfic (em pt-br) que irei escrever, mas futuramente quero sim escrever pro divo e seus personagens (em especial para o lion kaminski ksksksksks tenho uma ideia com o divuxo que olhem... enfim, e o oliver mellors, oldou!!!); mas por enquanto tô mais focada em escrever em inglês, por isso estou trazendo uma e outra fanfic em pt-br; mas saibam que essas sempre serão as escritas com toda minha alma ser âmago útero.
enfim, essa daqui eu tive uma inspiração muito forte com o tipo de romance escrito pelos meus autores da vida: jorge amado & graciliano ramos, então espero que para quem for ler, goste bastante!!!
── .✮⋆˙ 𝕮ONTEÚDO&𝕬VISOS!: ADULTO, PARA MAIORES DE 18. conteúdo erótico (semi-explícito) & vampirismo (consumo de sangue). ── .✮⋆˙ 𝕮ONTAGEM 𝕯E 𝕻ALAVRAS: 2.5k no mais para quem ficar: ótima leitura, utópicas. <3
"que mata a sua sede, que me bebe quente, como um licor; brindando a morte e fazendo amor" (doce vampiro, rita lee)


O dilúvio se antecipou, reverberando em ventania e chuva, abraçando tudo que via pela frente, espantando os poucos transeuntes pelas ruelas. Bêbados saíram aos trancos dos bares, mulheres da vida se recolheram para dentro de suas casas, as luzes vermelhas ainda ligadas para caso algum corajoso atravessasse o véu da chuva as encontrasse, uma ou outra pessoa pulando do bondinho que seguia seu rumo morro acima.
Você respirou aquele ar tão familiar a sua memória olfativa: terra molhada com maresia vindas da sua janela entreaberta, morfo com querosene queimado de dentro do seu pequeno apartamento, na contra esquina daquele morro eterno, de onde se você escorasse seu corpo para fora da sacada e olhasse para sua direita, veria o resto da cidade amontoada feito um monte de bloquinhos de madeira, enquanto ao se voltar para esquerda, descendo aquela inclinação ondulada, veria a praia em todo seu esplendor. Mas naquela noite de Sexta-feira, dia 13 do mês, tudo que você mais ansiava era ver uma única coisa. Uma pessoa, ou seja lá o que aquele tipo distinto de indivíduo fosse: ansiava apenas em encontrar com sua figura parada abaixo da sua sacada, vestido da cabeça aos pés como um daqueles burgueses de nariz empinado que esbarrava aos mal-dizeres nos cafézinhos da parte alta da cidade, sorrindo sempre muito galante, erguendo-te o chapéu, segurando algum presente – um livro roubado, um buquê de rosas murchas ou simplesmente um jornal amassado de dias, às vezes semanas atrás, só para te perguntar o que andava fazendo enquanto os piores crimes e as mais péssimas notícias sobre o governo eram lidas a ti.
Seu coração palpitava o nome dele, o que era estranho, pois mesmo não o entendendo em sua língua materna, muito embolada e aguda a sua compreensão, parecia ser tão familiarizada com sua forma fácil de ser sussurrada por sua própria voz. Naquela manhã mesmo, quando acordou num sobressalto, pulando da cama de casal escorada num canto daquele cubículo que chamava de quarto, indo direto para o calendário pregado ao lado do seu espelho, que você pronunciou o nome dele com entonação: “—Remmick! Hoje é dia dele!”
Toda risonha, aos pulinhos como uma criancinha que acorda no dia de Natal, você se enfiou debaixo da água de bacia gelada, mal se prestando em esquentá-la no seu fogão, naquela banheira de porcelana que encarecia drasticamente seu aluguel. Tomou o banho do leite de rosas e óleo de amêndoas, lavou os cabelos com o xampu de alecrim, o creme que hidratava de tucumã, passou no corpo aquela manteiga de cacau e se arrumou feito uma dama a espera do seu prometido, vestida em seda e renda, o perfume exótico com notas de bergamota e canela que ele lhe trouxe, após uma de suas misteriosas viagens, ansiosamente esperando por ele. O Sol se punha no horizonte, as pessoas aos poucos pareciam mais interessadas em saírem na rua, e você lá, enclausurada na sua torre de Babel, imersa na música que tocava na sua vitrola, um choro sentimental de alguma cantora espanhola, indo para lá e para cá com uma tacinha de licor sabor morango, pensando se ele iria deixar-te a ver os veleiros.
Esperou, inquieta, sentada no sofá da sua sala, braços e pernas cruzadas, a pontinha do seu salto contra o piso de madeira, o tic-tac do relógio te perturbando conforme anunciava o passar de Cronos. Logo, começou o dilúvio. Você pensou em deixar a chuva molhar o seu apartamento, só para não perder ele te chamando lá de baixo, porém repensou melhor que aquilo seria inútil – qualquer coisa ele subiria e bateria na sua porta. Você o chamava dentro do seu coração, e só isso importava.
Engoliu a angústia presa na sua garganta, olhos miúdos de uma tristeza súbita, o ruído da vitrola sendo agora um chorinho da agulha passando sem parar em uma linha sem música. O relógio deu um ultimato: meia-noite e nada dele. Pensou, já com seu drama característico que ele havia feito sua decisão fatal: havia encontrado outro alguém, melhor e mais gostoso que você, tomado essa pessoa para si e como um fantasma, ter desaparecido da sua vida. O coração chegava a virar um grãozinho de areia dentro do peito de tão pequeno que ficava só com essa simples cogitação. Oh não, Remmick não teria essa coragem. Não comigo!, lamuriou com uma mãos contra a bochecha, olhando para a janela que havia deixado entreaberta, ainda na esperança de ouví-lo chegar.
Mas sua chegada não necessitava ser anunciada, não mais.
Toc-toc-toc.
E você já sabia que era ele.
Num pulo desajeitado, derramando o restinho de licor no chão, largando a tacinha de qualquer jeito na mesinha de centro, seus pés criaram rumo até a porta, donde torceu chave e maçaneta ao mesmo tempo, nem se dando aí trabalho de perguntar quem seria aquelas horas pois só poderia ser uma única pessoa:
— Remmick! Entra! Anda, entra!
Uma mão segurava a porta enquanto a outra buscava um braço alheio, puxando o homem para adentrar-se no seu apartamento, risonha de alegria, vendo-o tirar o chapéu de veludo molhado e colocá-lo no cabideiro. Seu corpo movia-se com elegância ensaiada: andou para dentro do lugar, onde a cozinha e a sala se encontravam por intercessão de uma mesa de jantar com três assentos. Estava com as costas do terno risca-giz preto com branco encharcado de chuva, que você logo tratou de ir retirar, após fechar e trancar a porta atrás de si, selando aquele ambiente apenas para vocês dois. Remmick não havia esboçado sequer um único ruído, olhando para além da brecha da janela, enquanto você carinhosamente o alisava por trás, puxando o casaco, o balançando no ar sem se importar em molhar o chão, levando-o para o cabideiro também.
Quando ele finalmente se virou para você, tirando a gravata do colarinho, seus olhos se iluminaram naquele vermelho vibrante, cujo qual eram sua maior perdição. Era estranho até um tempo atrás ter que admitir isso (não mais hoje) mas você tinha uma paixão voraz por um monstro. Remmick sorriu ladino, sua voz muito polida enquanto terminava de puxar a gravata preta do pescoço:
— Senhorita…
— Há quanto tempo, hmn?
— Pelo que me lembro, se não me falhe a memória — começou todo jocoso, o sorrisinho era cheio de si, a gravata agora havia sido posta de lado na mesa, desabotoando botão por botão da camisa social branca: — foram apenas seis semanas dessa vez.
— Tu falas isso pois não é tu que sofre de saudades… — Retrucou, indo até ele, sentindo o ar gélido do vampiro acariciar seus rosto. Remmick sempre sorria, as presas afiadas revelando-se enquanto pregava aqueles olhos de besta em você, procurando onde o sangue pulsava:
— Saudades. Tá aí uma coisa que nunca entenderei de vez, pois isso nunca me foi ensinado. Só quando cheguei nessas terras, e olhe lá… — era inabalavelmente sincero, seu olhar melindroso caía sobre o seu, brilhando em escarlate, enquanto seus dedos o auxiliava naquela simples tarefa humana de desabotoar sua camisa, pois até mesmo essas simples coisas mundanas lhe eram tão diferentes agora que era uma criatura das trevas; por ele não havia mais necessidade de vestir-se a moda do mundo, poderia muito bem andar para cima e para baixo neste mundão de Deus desprovido de roupas, porém era obrigado àquilo. Regras humanas, tão estúpidas em sua maioria.
Remmick soltou um som comprimido entre a garganta, o odor quente e adocicado de seu hálito lhe afanou seu olfato, sorrindo brando enquanto suas mãos penetravam a blusa pelos ombros para puxá-la para trás, expondo a regata de mesma cor tampando-lhe o corpo alvo. Pele de crisântemos. Olhar sanguíneo, sorriso convidativo à morte. Você se punha a questionar: por onde aquele pobre diabo esteve nesses últimos dias? Se alimentou bem? Aproveitou a liberdade infinita que tinha à noite para explorar seja lá o que quisesse? Tiveram feito bom usufruto de seus poderes para seduzir e caçar? Quem ele caçou…?
Era inquietante demais aquela fagulha de ciúmes que lhe atingia o peito, sua boca se tornava miúda, o olhar muito esmiuçado de ciúmes, o descompasso do seu coração te levava a loucura enquanto a respiração era tão pesada, que parecia ferro sendo queimado contra suas costas. Sabendo daqueles pensamentos inoportunos que te tiravam a paz, Remmick te segurou pela cintura, começando a dançar de um lado para o outro com você, querendo te animar. Você riu, divertindo-se com o vampiro, deixando a blusa escapulir entre as mãos, embolando suas pernas na dele, até ele atolar a cabeça no seu pescoço, cheirar sua nuca com uma fungada grossa, soltar um gemidinho.
— Tás com sebe meu benzinho?
— Adoro quando você me chama desses seus apelidos carinhosos — respondeu em manha, te apertando para seu corpo, esfregando o nariz contra seu perfume, seu sangue viciante: — me sinto tão amado…
— Você é um pobre diabo, isso sim homem! — Disse entre risinhos, vendo-o se afastar do seu enlaço, aqueles olhos de morcego-abandonado para ti, cintilando em vermelho, babando grosseiramente tamanha sua sede pelo seu licor especial. Era por isso que ele vinha naquelas noites – não havia coisa que ele mais ansiosa se não fosse pelo líquido rubro, ferro com sua vida, de você.
Até mesmo o sexo lhe era às vezes banal.
O que o fazia subir aquele morro – ou descê-lo, dependendo de onde ele vinha –, te bater a porta, com o chapéu nas mãos e presas à mostra era exatamente isso: a busca pelo seu sangue. E você simplesmente aceitava aquele desígnio, o convidando para entrar na sua casa, deitando-se no seu colo enquanto ele cravava seus dentes, duas agulhas finas, contra seu pescoço. E gemia, como um animal se saciando da mais suculenta carne. Ria, limpava o queixo, te lambia, te oferecia a cura através da saliva e te amava a noite a madrugada adentro – e antes que os primeiros trabalhadores do porto descessem para seus barcos, ele já se despedia de você, sumindo cidade a fora, sabe-se lá por onde, se rastejando por vilarejos e cidades grandes, enquanto você só esperava.
Certa vez, deitados um do lado do outro, nus, com braços emaranhados, Remmick acariciando o ombro de onde a marca da sua mordida cicatrizava na sua pele, ele te perguntou:
— Por que você não vem comigo?
— Como assim? Tá me oferecendo a sua praga, homem?
— Não é bem uma praga, bem, eu não considero-a uma praga — respondeu, risonho, o esmalte dos dentes manchados com seu sangue, sua saliva, o seu gozo; era tão estranho você ter se acostumado aquela monstruosidade e tomá-la para si mesma como algo normal, que ao fitá-lo de lado, você só se fez rir. O riso dos incrédulos. Remmick revirou os olhos, te puxou para mais perto, te amassado entre seus braços:
— Te juro mulher! Só me falar um ‘sim’ que eu te farei minha por toda essa eternidade…
— Mas eternidade é muito tempo, meu dengo — disse, deitando-se nos braços dele, fechou os olhos enquanto ele esfregava o queixo contra seu rosto, quase como se fosse um gatinho manhoso te passando seus feromônios: — e eu não tenho tipo pra ser que nem você.
— Mas isso se aprende, meu amor, tudo se aprende — respondeu como se não fosse nada, uma mão carinhosa rondando seu rosto. O problema em amá-lo era que por vezes, Remmick não entendia o seu apre��o pela sua humanidade.
— Não acho que aprender a matar pessoas seja algo muito palatável.
— Oh se é — disse entre um risinho de deboche, apertando de leve suas bochechas, você fechou a cara tentando falar mas tudo que saiu foi um ruidinho estrangulado pelos lábios esmagados, fazendo ele se divertir, seus olhos brilhando em pérolas escarlates: — te prometo que se você quiser ser minha companheira para todo o sempre, eu te ensinarei tudinho, e quando menos perceber, seus belos lábios irão estar fazendo os maiores estragos em pescoçinhos de moiçolos por aí.
Beijou-te e você engoliu aquele horror contido de pensar que por um segundo, tendo-o te devorando, talvez seria bom tê-lo consigo por uma eternidade.
Você o acolhia mais uma vez no seu quarto, de onde ele sabia cada cantinho assim como a palma de sua mão. Te ofereceu uma mão cujas unhas já se projetavam-se em garras, os olhos te queimando, o rastro de baba quase leitosa escorrendo por seu queixo:
— Venha me beijar, minha amada!
E você ia, se embrenhando naquele abraço profano e cheio de dor e prazer; seu coração se aquecia e seu corpo arrepiava-se de uma sensação extasiante daquele abraço gelado, sentindo os lábios do homem roçarem contra seu pescoço, encaixando-se bem onde a veia arterial pulsava, mordendo com calma, devagarinho, deslizando os dentes contra a pele causando ardência, pontadas agudas, e vibrações elétricas por todo seu corpo que por breves segundos, amolecia-se e ele te pegava então, mantendo-te em seu colo com afinco, gemendo guturalmente enquanto te bebia feito um licor quente, sugando seu calor para si, um pouco de sua vitalidade e todas suas paixões e iras; atrás de vocês, na janela entreaberta, o vento soprava as cortinas finas e a chuva antes torrencial, havia se tornando uma fina garoa, limpando o quer que fosse de alma viva na rua – e parecia que o mundo era apenas você e ele, abraçados naquela dança de corpos. Remmick quando deslocava se seu pescoço, trazia consigo um fio de saliva grosseira, sangue, o queixo todo molhado com seu sangue, te sorria belamente para então tomar seus lábios em um beijo molhado, lascivo, grotesco com seu sangue na sua língua, ondulando-se para seu encontro, puxando-te com possessão, te rasgando a peça de roupa já inválida pelo trilho de sangue que escorreu pelos seus ombros adentro, te pondo no colchão.
“— Linda, linda! Bela! Minha deusa!”, murmurava suas preces a ti, lambendo o sangue de sua pele, lambendo seu corpo todo, cuspindo contra sua boca a saliva milagrosa, despindo-se por cima de você, descendo sobre as mãos para encontrar onde molhada, você o ansiava. Te beijava e te lambia, sua mão te estapear te fazendo chorar, para voltar a te devorar com a boca. Voltava-se para cima, te tomava mais uma vez os lábios, obcecado pela mistura de seu sangue, suas salivas e seu gosto natural em suas bocas, rindo, metendo-te feito um louco. E tudo que você fazia além de suar pelos dois, era chorar e gemer, pedindo por mais, que ele não parasse pois estava tão bom e ele obedecia.
Pois no fim das contas ele era atado à ti, e mesmo que você insistisse que não, sabia que toda vez que te fazia evocar do fundo do seu âmago aqueles “ais e ais” de amor, o agarrando para o trazer grudado contra sua pele suada, cujo ele adorava beijar para sorver o salgado do suor misturado ao doce do seu perfume para si, lá no fundo, ele sabia que tu era tão dele, pertencente a uma eternidade em sua alma.
Por mais que ele fosse embora naquela madrugada, quase com o raiar do Sol, rumo a um veleiro para viajar pelas terras de Deus, com você presa em seu coração que não batia mais, porém, era capaz de pulsar com o seu sangue correndo pela suas veias, ele teria a certeza que você iria abrir aquela porta para ele, o chamando com a voz mansinha, no meio da noite, embolados naquele vai e vêm de corpos amantes, onde o seu calor era o suficiente para fazê-lo se lembrar de tempos que era humano, te pedindo com acalento e gemidos sôfregos de paixão:
— Venha me beijar… Venha me beijar aqui Remmick, meu doce vampiro.


𝕮𝔬𝔪𝔢𝔫𝔱𝔞́𝔯𝔦𝔬𝔰 𝕯𝔢 𝕽𝔬𝔡𝔞𝔭𝔢́: só sei sentir por esse homem, por favor me salvem, não estou nadinha bem.

#[✮⋆˙] zkkaitopia#[☆] zka. fanfics#[ ༘ ೀ] tomo ii: outono#remmick fanfic#remmick x reader#remmick x you#remmick x leitora#remmick x você#jack o'connell fanfic#Spotify
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Sustentar uma decisão é como carregar uma pedra que você mesmo escolheu colocar sobre seus ombros. Tomá-la, por mais difícil que tenha sido, é um ato quase instintivo, uma linha reta que, ao ser cruzada, nos dá a sensação de que estamos indo para algum lugar. Mas manter-se firme em algo que já foi feito… ah, isso é outra história. Isso é estar preso a algo que já se desenhou, mas que não pode mais ser alterado. A dúvida que não foi resolvida no momento da escolha se transforma em um eco constante, reverberando em cada canto da sua mente.
Quando você toma uma decisão, o mundo parece se abrir diante de você, e mesmo que haja uma sombra de arrependimento, ela é passageira. Mas quando você tem que sustentá-la, o peso de cada passo adiante se faz mais intenso. Cada dia que passa parece testar o quanto você está disposto a carregar essa carga. Às vezes, a certeza desaparece, e o que era um caminho claro agora parece um labirinto sem fim.
Sustentar uma decisão não é sobre ter a coragem de escolher, mas sobre ter a coragem de lidar com as consequências dela, mesmo quando elas se tornam mais pesadas do que imaginamos. A verdadeira dificuldade não é a escolha em si, mas o compromisso em não voltar atrás, em não fugir. Porque, no final, a única coisa mais difícil que fazer uma escolha é viver com ela — e a cada dia, você percebe que o que era um "sim" ou "não" se transforma em um "talvez" sem fim, que ecoa no silêncio do que você não pode mais mudar.
— K (via: @unfor-gettabl3)
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⌗ㆍノSTORMY NIGHT ❛𖹭⛈❛
(PT-BR)


𖹭 nota: eu sou defensora da tese "se ex fosse bom, não era ex", mas como se trata do enzo, eu estou aberta a diálogos e debates.
𖹭 sinopse: ter fobia de trovões pode soar bobo quando estamos falando de uma mulher adulta, mas seu ex namorado nunca invalidou sua fobia, e a prova disso foi aparecer na porta do seu apartamento numa noite de tempestade para te colocar para dormir.
𖹭 avisos: palavras de baixo calão, dirty talk, sexo explícito, sexo bruto, sexo sem camisinha (usem plmds), oral (fem!receiving), creampie, enzo x fem!reader.
𝐇𝐀𝐕𝐈𝐀 𝐂𝐇𝐄𝐆𝐀𝐃𝐎 ao apartamento exausta, cada músculo do corpo implorando por descanso após um plantão de quase 30 horas no hospital — ser enfermeira às vezes era mais difícil do que parecia. Ao abrir a porta, foi recebida pelo silêncio reconfortante de seu lar. Mas a previsão do tempo ainda estava bem clara em seus pensamentos: a noite seria tempestuosa.
Largou a bolsa no chão, sentindo as pernas trêmulas de cansaço e ansiedade. Suas mãos suavam, e o coração começou a bater mais rápido ao pensar nos trovões que estavam por vir. A fobia que tentava manter sob controle agora ameaçava dominá-la.
Você respirou fundo, tentando se acalmar. A ideia de enfrentar uma tempestade sozinha, no escuro da noite, parecia insuportável. A sensação de vulnerabilidade crescia, e você se dirigiu automaticamente para o pequeno armário onde guardava os remédios para ansiedade. Pegou um comprimido e engoliu com água, esperando que ajudasse a acalmar seus nervos.
Sentou-se no sofá, abraçando uma almofada como se fosse um escudo contra o medo lascívo. O primeiro som distante de um trovão fez seus ombros se encolherem, e apertou os olhos, tentando afastar a imagem dos relâmpagos iluminando o céu, mesmo que fosse completamente visível pela grande janela do apartamento, que estava sem persianas.
O cansaço e o medo se misturavam, deixando-a à beira das lágrimas. Sabia que precisava descansar, mas a ansiedade não a deixava relaxar. Pegou seu telefone, pensando em ligar para alguém, mas desistiu.
Não queria incomodar ninguém com seus medos.
Decidiu então tomar um banho quente, na esperança de que a água ajudasse a aliviar. Enquanto a água escorria sobre seu corpo, o som dos trovões ficava mais alto, reverberando pelo apartamento. Cada estrondo fazia seu coração pular, e se segurava nos azulejos, tentando manter o controle.
A chuva ainda não caía, mas sabia que seria potente quando viesse. O problema não eram as lágrimas da natureza que molhavam a Terra, e sim as lamúrias que vinham acompanhadas de suas lágrimas — os terríveis trovões.
Saiu do banho e vestiu um pijama confortável, um babydoll de seda rosa claro, além de passar seu hidratante corporal, tentando se distrair com o aroma.
Pensava em como poderia se distrair para pegar no sono naquela noite tempestuosa. Talvez um chá quente, um livro ou um filme reconfortante. No entanto, antes que pudesse decidir, seu celular tocou, o som penetrando o silêncio tenso do ambiente. Pegou o celular e seu coração deu um salto quando viu o nome na tela: Enzo. Fazia seis meses desde que haviam terminado, seis meses de silêncio doloroso.
Atendeu hesitante.
— Alô…? — a voz estava meio trêmula.
— Você está bem? — veio a voz dele, um tanto fria, mas carregada de uma preocupação disfarçada.
Ficou em choque. As emoções que pensava ter enterrado vieram à tona com uma intensidade esmagadora. A voz de Enzo trouxe de volta memórias de tempos melhores, e a preocupação dele por você, mesmo após tanto tempo, a comoveu profundamente.
— Enzo... eu estou... está difícil — respondeu, a vulnerabilidade escorrendo por suas palavras. — A tempestade... você sabe como eu fico.
Ele suspirou do outro lado da linha, e pôde imaginar a expressão séria em seu rosto.
— Eu sei. Foi por isso que liguei. Queria saber se você estava bem.
O som dos trovões parecia mais distante com a voz dele preenchendo o vazio em seu peito. Mas então, de repente, a ligação foi interrompida, e o silêncio no telefone era ensurdecedor.
— Enzo? Você está aí? — chamou, mas não houve resposta.
O pânico começou a subir novamente, misturado com a frustração da interrupção repentina. Você olhou para o telefone, tentando decidir se deveria ligar de volta ou esperar.
Minutos se passaram, e se sentia ainda mais perdida. A chuva continuava a cair, e os trovões ecoavam ao longe. O som do interfone quebrou seus pensamentos. Confusa, você atendeu.
— Senhora S/N, o senhor Enzo está aqui embaixo. Ele pediu para subir. Posso deixá-lo ir? — a voz do porteiro soou clara e inesperada.
Você ficou paralisada por um momento, tentando processar o que acabara de ouvir. Enzo? Aqui? Como isso era possível? Por qual razão?
— S-Sim! C-Claro! Pode deixar ele subir! — respondeu, ainda atordoada.
Colocou o interfone no gancho e esperou, sentindo a ansiedade aumentar a cada segundo. Você morava no sétimo andar, então ele demoraria um pouco no elevador.
A campainha do seu apartamento tocou, e você rapidamente foi atender a porta. Lá estava seu ex — e que belíssimo ex —, usando uma jaqueta de tonalidade caramelo, com algumas gotas de chuva e os cabelos escuros e sedosos na mesma situação; um pouco molhados.
— Enzo… — sussurrou, com a voz embargada de emoção.
— Eu não podia simplesmente ouvir sua voz e não fazer nada… — ele avançou, com alguns passos para dentro do apartamento.
Fazia tanto tempo que não tinha uma tempestade no Uruguai? Provavelmente, sim.
Você sentiu as lágrimas escorrerem por sua face suavemente, mas não era só o medo ou a tristeza, também a alegria de vê-lo. Sem pensar, correu para ele, abraçando-o forte. O toque dele era quente e reconfortante, dissipando um pouco do frio que a tempestade havia trazido.
— Eu não sabia se você viria — disse, com a voz abafada contra o peito dele.
— Eu sempre virei, nena. Sempre que você precisar — ele respondeu, segurando-a firme.
Enzo fechou a porta suavemente atrás de si. A presença dele transformou o ambiente, trazendo um conforto e uma segurança que você não sentia há meses. O uruguaio tirou a jaqueta molhada da chuva e a colocou cuidadosamente sobre uma cadeira na cozinha.
— Eu vim aqui para ajudar você a dormir — ele disse suavemente, com seus olhos encontrando os dele com uma firmeza carinhosa. — Sei que você sempre pega os plantões de segunda, e deve estar exausta. Mas a tempestade não vai deixar você descansar, por mais cansada que esteja.
Sentiu um nó na garganta, emocionada pela consideração dele, então apenas assentiu, sentindo um alívio e uma gratidão profundos. Enzo estendeu a mão, pegando a sua gentilmente.
— Vamos para o quarto — ele sugeriu.
No quarto, a luz suave da luminária de cabeceira lançava um brilho acolhedor sobre os lençóis. O mais velho se deitou na cama, fazendo um gesto para que você se juntasse a ele. Com um suspiro aliviado, se acomodou ao lado dele, deixando-se ser puxada para o peito dele. Ele a abraçou firmemente, mas com uma gentileza infinita.
Com uma das mãos, começou a fazer cafuné em seus cabelos, seus dedos deslizando pelos fios macios. O toque era reconfortante, e você nunca iria negar que sentiu uma saudade absurda disso, pois ele era uma das poucas pessoas que você se sentia extremamente confortável para se entregar em diversas ocasiões. Você fechou os olhos, sentindo o perfume amadeirado de Enzo envolvê-la, um aroma familiar que a fez se sentir segura e amada.
Puta merda, como tinha sentido saudade disso.
— Você precisa descansar. Eu vou estar aqui quando acordar.
A voz dele nunca soou tão tranquilizadora como havia soado agora.
O som da chuva continuava a cair lá fora, mas ao lado de Enzo, o medo que antes a consumia começou a desaparecer. Cada batida do coração dele, forte e constante contra seus ouvidos, era como uma melodia calmante que a deixava extremamente tranquila.
A tensão em seus músculos começou a se dissipar, e o cansaço finalmente a dominou. Sentindo o calor do corpo dele e a suavidade de suas carícias, conseguiu se render ao sono. Pela primeira vez em muito tempo, adormeceu com um sorriso suave nos lábios — sabendo que estava segura nos braços de alguém que provavelmente ainda a amava profundamente.
Naquela noite você finalmente encontrou a paz que tanto almejava.
[...]
Acordou na manhã seguinte, os primeiros raios de luz cinzenta entrando pelas frestas das cortinas. A chuva ainda caía suavemente lá fora, com o som rítmico criando uma sensação de paz. O dia estava frio e melancólico, mas nada comparado à tempestade da noite anterior. Então você se espreguiçou, sentindo os músculos relaxados, e percebeu que a cama estava vazia ao seu lado.
Por um momento, pensou que tudo não passara de um sonho. A presença reconfortante de Enzo, o cafuné em seus cabelos, tudo parecia tão distante e irreal. Mas foi aí que o cheiro de café fresco chegou até suas narinas, nítido e tentador. Curiosa e com uma pontada de esperança, se levantou, seguindo o aroma.
Ao entrar na cozinha, encontrou Enzo de costas em frente ao balcão, servindo café em duas xícaras de porcelana azuis que você tanto amava. Os cabelos castanhos ainda estavam meio bagunçados, entretanto continuavam sendo uma graça.
— Bom dia — ele disse ao ouvir seus passos, e te ouvir bocejar, virando-se para olhar para seu rosto com um sorriso caloroso. — Você dormiu bem?
Sorriu de volta, sentindo um calor confortável se espalhar pelo peito.
— Muito bem, graças a você — respondeu, aproximando-se e pegando uma das xícaras que ele oferecia.
O mais velho inclinou-se e acariciou suavemente seus cabelos, no topo de sua cabeça. Aquilo sempre foi um gesto fofo vindo do uruguaio.
— Eu sabia que precisava de um descanso. Achei que um bom café ajudaria a começar o dia melhor.
Se sentaram à mesa da cozinha, e o vapor do café subiu entre eles. Olhou para Vogrincic, ainda surpresa por ele estar ali, mas sentindo-se cada vez mais à vontade, afinal de contas podia ser seu ex namorado, mas ele não era qualquer homem.
Estavam lado a lado.
— Obrigada por vir ontem — confessou, sinceramente. — Não sei o que teria feito sem você.
Ele deu de ombros, um sorriso brincando em seus lábios.
— Eu sabia que precisava estar aqui. E, honestamente, eu também precisava ver você.
Foi então que percebeu um detalhe enquanto observava ele à mesa: a camisa que ele usava não era a mesma da noite anterior. Era uma camisa antiga, que ele havia deixado para trás após o término, e que você guardava com carinho entre suas coisas.
A visão dele com aquela peça de roupa específica fez seu coração bater mais rápido.
— Essa camisa... — deu o seu melhor para comentar isso no tom mais casual possível.
O moreno olhou para baixo, como se só então percebesse o que estava vestindo.
— Ah, eu... espero que não seja um incômodo. Eu a vi estendida no banheiro e pensei que poderia usar, já que a minha estava encharcada.
Sorriu, sentindo uma ternura inesperada.
— Não é incômodo nenhum, fica bem em você. Afinal de contas, é sua.
Deu um gole do café.
— Você estava usando, não estava?
— Como sabe? — riu baixinho.
— Seu perfume é inconfundível, e ela está extremamente cheirosa.
Ele sorriu de volta, e por um momento, o silêncio foi preenchido apenas pelo som suave da chuva.
— É incrível como você se lembra de coisas tão específicas, sabia? — você mencionou. — Desde o meu perfume, até a forma como eu gosto do meu café.
— Hm — ele deu um gole do conteúdo quente da xícara de porcelana — Por falar em café, você acredita que depois de seis meses, eu ainda não consegui encontrar uma cafeteria que faça um café tão bom quanto o seu? — ele disse, com um tom de exagero cômico.
Você riu, sentindo qualquer mínimo resquício de tensão se desfazer completamente.
— Sério? Eu achava que você só dizia isso para me fazer sentir especial.
— Não, é sério! — ele insistiu, com os olhos castanhos brilhando com diversão. — Um dia, fui a uma cafeteria tão chique que até o cardápio tinha descrições poéticas. Mas o café era tão amargo que eu quase devolvi.
Vogrincic não era lá um grande entusiasta de café, ele nunca foi muito chegado a essa bebida. Mas ele poderia tomar litros e mais litros do seu café sem se enjoar.
Isso te fez rir alto, balançando a cabeça.
— Ah, Enzo, você sempre sabe como me fazer rir.
Um sorriso indiscreto surgiu nos lábios de seu ex namorado.
— É um dos meus talentos secretos. Além disso, alguém precisa manter seu humor em dia.
Concordou com a cabeça, dando razão à essa fala dele, e deu um gole de café, sentindo a bebida quente aquecer seu corpo e sua alma. A chuva que caía lá fora e deslizava pelos vidros era uma mera adição à esse cenário tão casual — cenário esse que jamais imaginou que fosse se encontrar novamente, principalmente com ele — agora só faltavam blues sensuais tocando ao fundo para relembrar os velhos tempos.
— Eu senti falta disso — confessou, olhando para a xícara em suas mãos. — Dessas manhãs tranquilas, só nós dois.
Enzo assentiu, com o olhar compreensivo.
— Eu também senti falta disso, sabia? Talvez a gente possa ter mais manhãs assim.
Seu coração bateu mais forte com essa possibilidade, mas você apenas sorriu, aproveitando o momento presente.
— Por que a gente terminou mesmo? — você tentou se lembrar.
— Sabe que nem eu sei? — ele rebateu com outra resposta. — Não sei onde eu tava com a cabeça quando aceitei terminar com você.
— E por que aceitou?
Ele desviou o olhar por alguns instantes e a cabeça pendeu para trás enquanto ele suspirava pesadamente e processava uma boa resposta para isso.
— Talvez insegurança — devia ser dolorido para ele admitir algo assim. — Eu não conseguia aceitar muito bem a ideia de que eu consegui conquistar você. Uma mulher tão foda assim, com um cara como eu?
— Por favor, não fala assim — segurou a mão dele em cima da mesa de madeira envernizada. — Eu sempre odiei quando você se rebaixava para me elogiar.
— Prometo fazer o meu melhor para não fazer mais isso, corázon — ele pegou sua mão e levou até o próprio rosto, mais especificamente até os próprios lábios, onde ele depositou um beijo demorado e terno em sua pele. — Eu senti tanto a sua falta…
Os beijos do latino iam seguindo uma trilha sutil por sua pele, indo desde o ponto que ele havia beijado inicialmente até chegar em seu antebraço. Um calor estranho percorreu seu corpo, seguindo por sua espinha até parar no meio de suas pernas. Não reprimiu um som abafado que saiu de seus lábios com essas carícias.
Os lábios dele ardiam em sua pele — do melhor jeito possível, como se cada selar fizesse que flores desabrochassem no exato centímetro que ele havia depositado essa carícia tão íntima.
— Amorcito… — chamou-o timidamente.
Sabia o efeito que esse apelido causaria nele, e fez de propósito. Um som baixo como um rosnado entre os dentes foi ouvido.
— Ah, mi amor… — ele disse, com os dentes mordiscando levemente. — Não consigo manter a compostura quando você me chama assim.
— Achei que estávamos conversando para podermos nos entender e chegarmos num consenso sobre a nossa relação a partir de hoje.
Você citou, deixando uma risadinha escapar. Uma risada que era um misto de tesão e ansiedade.
— Depois que eu te fizer gozar pra mim… — ele tinha um tom cafajeste extremamente envolvente entranhado em seu espanhol. — Te garantizo que tus pensamientos serán muy claros…
Sem perder mais tempo, aceitou aquele convite inesperado naquela manhã chuvosa e beijou-o como não beijava há meses. Sentia saudade daqueles lábios sensuais, daquele hálito quente com sabor de hortelã — que agora estava com o sabor chamativo da cafeína. A língua dele deslizava sobre a sua do jeito mais erótico possível, causando estalos baixos que reverberavam pela cozinha e os lábios dele tinham o encaixe perfeito com o seu.
Apesar de estarem num desejo constante de se devorarem na sua cama, o beijo era lento, como se o uruguaio quisesse aproveitar cada mínimo segundo desse deleite esplêndido. As mãos de Enzo foram até suas coxas nuas devido ao tamanho do short do babydoll, e ele aproveitou para segurá-las com força, irradiando o calor de suas palmas. Você por sua vez, decidiu levar suas mãos até a nuca dele, agarrando os cabelos macios e sedosos e apertando um pouco enquanto aprofundava o beijo.
Um beijo repleto de saudade e luxúria.
Ele entendeu isso como um sinal de que podia prosseguir, e imediatamente se levantou, deslizando as mãos para suas nádegas e segurando com uma certa força, para que pudesse te segurar no colo e te carregar até seu quarto. Ele não esbarrava em nada, não precisava sair tateando os arredores — ele conhecia seu apartamento como conhecia seu corpo.
E conhecia bem, muito bem.
O latino a deitou na cama, fazendo você sentir o colchão confortável contra suas costas e ele continuou a beijando, praticamente tomando seu ar enquanto as mãos ágeis deslizavam por seu corpo, fazendo seu interior arder em brasa, como uma fogueira numa floresta fria. Haviam gemidos reprimidos pelos lábios uns dois outros e estalos baixos de um momento altamente erótico. Vogrincic não se conteve e sorriu daquele jeito cafajeste, fazendo você sentir muito bem.
Você já estava ofegante devido ao beijo — por mais que não fosse afoito, era necessitado. E sentiu seu rosto esquentar enquanto os lábios e a língua de Enzo desciam para seu pescoço, saboreando e provocando a pele sensível, causando aquele belo resultado que ele gostava de ver. O corpo dele estava perfeitamente entre suas pernas e o peso dele estava bem disposto nos cotovelos para que ele não te machucasse.
Enquanto beijava seu pescoço, uma mão do mais velho deslizou perigosamente para dentro do short curto de seu babydoll — ele mantinha os dedos em cima do tecido fino de sua calcinha, sentindo sua excitação molhar os dedos dele. Seu corpo teve um espasmo, fazendo-a fechar as pernas contra ele, e ele sorriu em uma satisfação imensa.
— No no. Nada de eso, mi corazón… — ele foi descendo os beijos, até chegar em sua clavícula. — Eu conheço seus pontos fracos. Não adianta se esconder…
Abriu suas pernas novamente, deixando que a mão dele continuasse te estimulando por cima do tecido fino, quase que completamente encharcado.
— Muy bien…
Enquanto uma mão de Enzo estava ocupada no meio de suas pernas, a outra foi subindo rapidamente o tecido macio da camisa de seu babydoll, deixando-a mais exposta e exibindo seus mamilos enrijecidos. Ele juntou os lábios sutilmente e soprou levemente, vendo como você se arrepiava. Ah, sim, óbvio que ele sorriu.
Sem perder mais tempo com aquela tortura, ele decidiu finalmente levar a boca até um de seus seios e matar aquela vontade que o consumia por um bom tempo. Quando sentiu a boca quente dele em sua pele, sentiu-se em um puro êxtase, não controlando um gemido alto de surpresa que escapou por seus lábios. Finalmente ele podia novamente rodear seus mamilos com a língua e sentir como seu corpo quente se arrepiava debaixo dele.
— Amorcito… — gemeu, necessitada.
Enzo praticamente rosnou contra sua pele quente, enquanto permanecia de olhos fechados, saboreando cada mínimo centímetro de você. A mão que estava dentro de seu short continuava em cima de sua calcinha, estimulando seu clitóris com movimentos circulares num ritmo que simplesmente a tirava do sério. Meu Deus, que homem é esse?
Seu coração estava martelando seu peito violentamente com tantos estímulos que estavam sendo recebidos. Ele era um homem habilidoso, Enzo Vogrincic não brincava em serviço, ele sabia muito bem onde tocar você e o que fazer para que você visse estrelas.
Ele já estava com uma ereção nada modesta por baixo daquelas calças desde que estava te beijando, mas seus gemidos estavam deixando a situação dele cada vez mais complicada. Aquelas calças estavam se tornando extremamente apertadas para o uruguaio.
A mão dele parou de te estimular e subiu por sua barriga para poder agarrar a barra de seu short e deslizar para baixo, junto com a calcinha. Agora estava ainda mais exposta do que antes, completamente nua — só faltava tirar aquela camisa fina, que já estava levantada e expunha seus seios.
O moreno foi descendo os lábios por sua pele sensível, deixando beijos em sua barriga, até chegar em seu ventre. Você sentia a respiração quente dele contra sua pele, fazendo com que aquele ardor em seu íntimo se alastrasse a cada segundo; a cada toque. Agora ele finalmente estava de joelhos no chão do seu quarto, puxando suas coxas para que você se aproximasse mais da borda da cama.
Viu ele retirar a camisa que usava e jogar para algum canto do quarto, deixando a pele exposta. Ele tinha belíssimos bíceps, um belo peitoral, pele macia: era um espetáculo de homem. As mãos dele voltaram para suas coxas, e você jurou que o viu salivar.
Os lábios ardentes dele distribuíram beijos pelo interior de sua coxa, como se estivesse somente tendo a entrada antes do prato principal.
— Mi amor… você está pingando… — ele sorriu contra sua pele sensível. Não era um sorriso qualquer, era um sorriso de vitória, de malandragem.
O sorriso que um cafajeste dá quando sabe que aprendeu a burlar as regras de um jogo de azar.
— Não imagina como eu senti saudades de te ver assim… — os beijos foram chegando perigosamente perto de sua intimidade exposta. — Escorrendo de tanto desejo por mim…
— Você continua com a mesma conversinha suja, não é, Enzo? — provocou.
Os beijos dele finalmente chegaram onde você mais estava necessitada, e ele beijou seus lábios, melando os dele com sua excitação e lambendo-os em seguida.
— Não posso perder meu charme, posso?
— N-Não te perdoaria se perdesse… — você disse, com certa dificuldade, levando suas mãos até os cabelos dele.
— E eu não me perdoaria se te desapontasse.
Foi a última coisa que ele disse antes de pressionar as pontas dos dedos contra suas coxas e finalmente poder deslizar a língua para seu interior, te fazendo fechar os olhos com força e um gemido de surpresa e satisfação deixou seus lábios no mesmo instante em que sentiu essa “carícia” extremamente íntima. Você apertou um pouco os cabelos dele com isso, e ele gostou bastante, como nunca havia parado de gostar.
Os lábios macios de Enzo pareciam massagear aquela parte tão sensível de seu corpo enquanto o nariz dele estava em seu clitóris, depositando alguns estímulos quando ele mexia um pouco a cabeça. Ele amava tudo aquilo, e não poderia nem mesmo esconder o fato que sentia saudades imensas desse toque tão íntimo e tão satisfatório.
A língua dele movia-se em seu interior com precisão, a procura de um ponto mais sensível para que pudesse te fazer atingir seu ápice. Apesar de que sim, ele gostava de saborear você toda maldita vez que iam foder, mas oh, céus… como ele gostava de sentir você gozar na língua dele. Gostava de sentir o sabor de seu deleite melando seus lábios e o intoxicando como se fosse uma droga.
A essa altura do campeonato, ele já considerava sua buceta mais viciante do que álcool, por exemplo.
— Puta merda, Enzo… — gemeu, revirando os olhos enquanto ele continuava empenhado em te fazer ficar delirando, apertando suas coxas e trazendo sua buceta para mais próximo do rosto dele.
O tom promíscuo e manhoso que você usava para falar com ele quando estava imersa nesses momentos de luxúria o fazia alucinar completamente. Se você continuasse falando isso ele poderia acabar gozando nas próprias calças de tanto tesão que estava sentindo naquela hora, e seus gemidos eram como um neurotransmissor para o cérebro dele, que já se encontrava inundado pela fome crescente de poder possuir você novamente.
— Goza pra mim, mi amor.
Nada era tão excitante quanto Enzo Vogrincic dizendo aquilo num sussurro, que soava como uma súplica. Seu ápice estava perigosamente perto, e ele estava te chupando de um jeito mais intenso agora. O nariz dele era esfregado em seu clitóris e ele te puxava para mais perto, como se quisesse ter certeza de que você não iria sair das mãos dele em momento algum.
Agora ele esfregava completamente o rosto contra sua buceta, e o som erótico da sucção ecoava pelo cômodo, junto com seus gemidos e gritos que anunciavam seu clímax. Seus quadris tremeram, assim como suas pernas, e você apertou aqueles cabelos sedosos com força enquanto fechava os olhos e sentia que ele não parava até você terminar de desfrutar daquela sensação tão maravilhosa, que mais parecia mágica.
Ele grunhiu ao sentir você se desfazer na boca dele.
Seu peito subia e descia, seu coração estava acelerado e você ainda estava tentando se situar sobre como tudo isso havia acontecido. A sensação do ápice ainda percorria seu corpo, e ele estava se deliciando com sua satisfação que escorria pela língua dele.
— Ah, mi amor, que delícia… que delícia, puta que pariu… — ele também estava ofegante.
Na verdade, ele não estava ofegante por ter feito esforço — do contrário, aquilo não era nada para ele — mas era pelo desejo selvagem e massivo que percorria por cada veia do corpo dele agora. Se antes ele já estava sedento, agora que havia sentido seu gosto após tantos meses sem, ele estava o dobro.
Você retirou a blusa fina do babydoll que trajava, ficando completamente nua agora.
Ele se levantou do chão e foi possível notar o volume extremamente chamativo dentro das calças dele, marcando o tecido. O uruguaio já foi levando a mão até o botão e o zíper.
— Qual posição você quer? — ele questionou, de um jeito bem direto, mas o tom dele era muito necessitado.
— Eu posso escolher? Sério? — brincou, rindo levemente.
— Tem razão, eu não deveria te deixar escolher. Eu só deveria fazer o que eu quiser com você, né… — ele abaixou a calça, junto com a cueca e a ereção dele estava completamente exposta agora. Glande rosada e melada de pré-gozo, extensão com algumas veias aparentes e ele claramente estava pulsando.
Deveria ser dolorido para ele estar com as calças nessa situação.
— Eu gostava de deixar você no comando na maioria das vezes… era divertido, você me surpreendia.
Quis provocar de volta, sentindo Enzo segurar uma de suas pernas e te puxar para mais perto, vendo você se sentar levemente na cama. Agora ele estava perfeitamente entre suas pernas, e segurava seu quadril. Você já conseguia sentir o calor que estava entre vocês dois.
— Puedo sorprenderte mucho más…
Ele segurou o próprio pau e levou até sua buceta, dando alguns “tapinhas” e sentindo como você o molhava ainda mais. Tinha vontade de se contorcer quando ele fazia aquilo. Por Deus, por que tinha que ser tão bom?
— Enzo, por favor… — suplicou.
— Por favor o que? — esse uruguaio era um perfeito canalha.
— Me fode.
— Isso aí… — ele ainda segurava a própria ereção e começou a penetrar lentamente. Apesar de você já ter gozado e estar bem confortável com ele, ele não iria fazer isso com tanta brutalidade no início, morreria se te machucasse. — Boa garota, boa garota…
Você mordeu o lábio inferior e inclinou a cabeça para trás levemente, sentindo cada centímetro em seu interior. Ele era grande, e como havia sentido saudade disso… vocês dois eram o encaixe perfeito, como duas peças de um só quebra-cabeça que haviam sido feitas uma para a outra. Uma mão dele permanecia em sua cintura para te manter naquela posição, enquanto a outra foi deslizando para sua nuca e segurou firme, apertando um pouco seus cabelos.
Mantinha seus cotovelos no colchão para ficar confortável e ele fez com que você erguesse a cabeça novamente para poder olhar para ele. O uruguaio havia gemido de satisfação ao poder sentir sua buceta deslizando no pau dele após meses sem esse contato, sem essa sensação maravilhosa que ele tanto amava.
— Às vezes eu me esqueço do quão gostosa você é, mi amor… — ele começou a mover os quadris num ritmo relativamente lento. — Mas essa bucetinha sempre vai poder me fazer lembrar.
Sentia que ele movia os quadris até o final, apesar de estar lento, e alguns dos poucos pelos pubianos que ele tinha estavam encostando em sua pele sensível, levando-a para um delírio que parecia ser de outro nível. Mas, não demorou muito para que isso ritmo lento fosse para algo mais intenso, e ele começava a mover os quadris com mais intensidade, num ritmo mais feroz, indo para frente e para trás.
Seus gemidos estavam sintonizados, e você podia observar perfeitamente o quão lindo ele ficava quando estava exposto a tanto prazer assim. O pomo de Adão subia e descia enquanto ele respirava pesadamente e os cabelos estavam um pouco bagunçados. Os lábios de Enzo ficavam tão lindos entreabertos, principalmente quando estavam produzindo os gemidos mais profanos possíveis, são pecaminosos e altamente desejáveis, do tipo viciante.
— Você fica ainda mais linda assim, sabia?
O uruguaio levou uma mão até sua boca, deslizando o polegar pelo seu lábio inferior e deslizando-o para sua língua, fazendo você chupar o dedo dele do jeito mais erótico que conseguiu.
— La puta madre… tu me vuelves loco, mi amor.
Você sorriu, maliciosa e contente por saber que estava o deixando tão maluca quanto você. Queria que ficassem alucinados de tanto prazer juntos, fazia meses que sentia falta disso e precisava matar essa saudade.
— Podemos trocar, amorcito?
— Claro que podemos — uma risada maliciosa escapou pelos lábios dele, saindo entre os dentes.
Você se afastou um pouco dele e deslizou o corpo pela cama, apoiando-se nos joelhos e nas palmas das mãos para que pudesse ficar de quatro. Abaixou o rosto o máximo que pôde, ficando mais próxima de uma almofada que estava na cama e manteve sua bunda bem empinada, dando à ele aquela visão que o faria surtar.
É, deu certo.
Imediatamente Enzo agarrou seus quadris e se posicionou perfeitamente atrás de você para que pudesse te penetrar. Dessa vez ele não foi minucioso como havia sido há alguns minutos atrás. Agora parecia que a fome que o uruguaio tinha havia vindo ainda mais a tona, aquela fome de você que era implacável e o atingia com força. Um gemido de satisfação e surpresa saiu dos seus lábios ao ouvir o gemido rouco dele enquanto ele começava a mover os quadris sem pena alguma.
O som de sua bunda indo de encontro ao corpo dele estava ecoando pelo quarto, junto ao som molhado de sua buceta. Os gemidos se misturavam com o cheiro de sexo que tomava conta daquele cômodo naquela manhã chuvosa.
Ah, sentiu saudade disso, não ia negar.
— Eu não sei dizer de qual ângulo você fica mais linda, mi amor — ele grunhiu. — Caralho…
Daquele jeito, ele estava atingindo um ponto sensível em seu interior. Maldito homem que conhecia seu corpo como a palma da própria mão. Você já estava apertando os lençóis, e sentia que aquela sensação estava crescente em seu interior, chegando perigosamente perto de seu ventre e ameaçando atingir suas pernas junto ao ápice.
— E-Enzo, eu…
Quando ia abaixar a cabeça ainda mais, ele levou uma mão até sua nuca, buscando seus cabelos e os puxando levemente, fazendo-a olhar para frente enquanto permanecia com a cabeça levantada e ele segurava firme.
— Porra, mi amor… se você continuar gemendo desse jeito eu não vou conseguir me segurar…
— Não quero que se segure, amorcito — estava se sentindo a mulher mais promíscua do mundo quando falava desse jeito, mas esse tom aveludado era capaz de fazê-lo perder o juízo. — Goza comigo, hm? Goza…
Seus gemidos manhosos na mente de Enzo tinham o mesmo efeito de gasolina sendo jogada no fogo.
— Eu vou gozar- ugh! Caralho, eu vou gozar… — dizia, num tom que poderia ser até mesmo desesperado.
— Isso, isso mesmo. Assim… hmm, porra! — era tão bom ouvir ele falando desse jeito feroz.
E foi desse jeito que você atingiu o segundo ápice naquela manhã. Pensava que o uruguaio fosse capaz de te fazer ver estrelas, mas dessa vez você teve certeza que pôde enxergar galáxias. Um gemido — que mais soou como um grito manhoso — deixou seus lábios enquanto suas pernas bambeavam e você perdia qualquer força que restasse, sentindo-se desmanchado no pau dele como tanto gostava quando estavam namorando. Ele segurou seu cabelo com força e puxou levemente, enquanto você apertava os lençóis.
Já ele, havia gozado em seu interior, te fazendo sentir cada mínima gota daquilo que ele tanto almejava desde quando estava te chupando mais cedo. A voz de Enzo chegou até mesmo a falhar de tanto prazer que corria pelas veias dele enquanto ele desfrutava dessa sensação de satisfação imensurável.
Permaneceram daquele jeito por alguns segundos, com suas respirações pesadas e se recuperando, antes dele sair de seu interior e cair no colchão, bem ao seu lado. Ele te puxou para o peito dele, e você o olhou, sorrindo maliciosa. Era bom senti-lo assim, poder fazer o peito dele de travesseiro e estar confortável na cama bagunçada depois de atos tão intensos.
— Tá muito cedo pra pedir pra você voltar pra mim? — ele disse, num tom brincalhão, mas você sabia que falava sério.
Você riu genuinamente.
— Acho que já até passou da hora.
[...]
𝐍𝐎𝐓𝐀 𝐃𝐀 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒: oi morceguinhos 🦇💖🌈 eu tinha comentado sobre esse imagine do Enzo antes e de como eu tava com vontade de escrever sobre isso, muita gente me apoiou então tamo aqui hihihi
inclusive plmds eu não aguento mais fantasiar sobre esse homem, eu preciso de ajuda profissional, me indiquem os psicólogos de vocês por favoooorr

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Palavras... Essas pequenas junções que quando unidas têm o poder de construir pontes ou erguer muros, salvar ou matar. São elas que traduzem o que sentimos, o que pensamos e o que somos. Mas há quem as use como quem espalha pó ao vento, sem peso, sem cor, sem alma. Palavras vazias e desprovidas de essência são como ecos de uma voz que nunca existiu, reverberando em um vazio que nada preenche. Eu nunca fui uma pessoa de palavras vazias, as minhas sempre foram cheias... De sentimentos, de significados, de demonstrações. Em cada frase, em cada sílaba e em cada grito silencioso que dei ao escrever, carreguei comigo uma parte do que sou, do que sinto, do que acredito. Minhas palavras não são apenas sons articulados, são confissões de uma alma que se recusa a ser superficial, que anseia por ser compreendida em sua profundidade. E ainda assim me vejo cercado por discursos vazios, promessas que nunca encontraram abrigo na verdade, elogios desprovidos de sinceridade, consolos que não aquecem. Essas palavras flutuam, sem direção, sem raiz, desaparecendo tão rápido quanto surgiram. Elas não deixam marcas, não tocam o coração, não fazem história. A diferença entre as palavras vazias e as palavras cheias é a mesma que separa uma folha morta levada pelo vento, de uma árvore que se firma no solo. As primeiras se perdem, as últimas permanecem. As palavras cheias têm peso e esse peso vem dos sentimentos que ali existem, do propósito que as direciona, do significado que as sustenta. Quem vive de palavras vazias vive na superfície, onde tudo é transitório e nada é permanente. Eu, por outro lado, prefiro mergulhar, prefiro o fundo, prefiro o desconhecido. Porque só nas profundezas é que encontramos o que é real, o que é duradouro, o que faz sentido, o que realmente é de verdade. Então, quando eu falo e quando eu escrevo, sei que cada palavra é uma extensão de mim mesmo, é um reflexo do que existe em meu interior. E é por isso que minhas palavras jamais serão vazias, pois nelas reside a verdade de quem sou e do que eu sinto... E eu sou muito, sinto muito.
— Diego em Relicário dos poetas.
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Selinho Na Boca — N.JM + You + L.JN
wc: +18 | spit kink (?) | nomin canalha | exibicionismo (?) | sim eu tava ouvindo latino e perlla | university!au | strength!kink | jaemin sadista (de leves) | humilhação | degradação | leitora também não vale nada | linguagem suja | basicamente é isto, mas pode haver mais coisinhas |
gênero: smut
n/a: oi de novo!! tão cedo, WHAT duas postagens no mesmo dia... rs, eu tive esse plot num lapso enquanto ouvia latino kqjddjwwjs e saiu isso, espero que gostem porque eu quase gozei escrevendo (não contêm ironia). perdão aos possíveis erros e boa leitura. nomin on 🔝.
🚨 NÃO DEIXEM DE LER OS AVISOS, EVITEM DESCONFORTO!
Hoje eles estavam mais estranhos do que nunca.
Jeno e Jaemin, seus melhores amigos, tinham uma energia completamente incógnita nessa noite de sexta-feira. Não era segredo as coisas que faziam nessa amizade, que para os olhos alheios era sim muito estranha e mal-vista, mas você não estava nem aí pra ser sincera.
A sala da fraternidade estava uma bagunça de papeis, macbooks etc e tal, porque estavam trabalhando em um projeto da faculdade, uma pesquisa de prazo até segunda-feira e pra ser sincera parecia que só você estava envolvida nisso. Jeno tinha uma caneta há séculos entre os dedos, mais brincando com o objeto do que escrevendo alguma ideia que fosse, já Jaemin tinha o celular em mãos tirando descaradamente fotos suas e fazendo vídeos e mais vídeos.
Ele era assim mesmo, o tempo todo, mas mal sabia você dos zooms de Na Jaemin em seu corpo essa noite, e todos esses takes eram compartilhados com Jeno via airdrop. Porra, você estava excepcionalmente linda essa noite na visão dos garotos.
— Meninos, concentrem, poxa...Temos que entregar isso segunda-feira. Jaem, para de me filmar, idiota... — Revirou os olhos e tentou empurrar o celular da mão do mesmo, e não obeteve nenhum resultado, ouvindo a risada do Na reverberando e secretamente ele mordera os lábios; focando o zoom nos seus naquele vídeo.
Jeno observava tudo de camarote, meio jogado contra a poltrona, batendo a caneta no tapete, sorrindo para o Na.
— Solta beijinho, solta... — Jaemin provocou, tocando seu queixo e sentindo um leve tapa seu desferido contra a pele. Riu-se com rouquidão enquanto filmava então o sentiu agarrar sua bochecha e puta merda, você estava linda daquele jeito.
Eles gostavam desses joguinhos, você também não era boba. Deu língua, birrenta, e sorriu enraivecida para a camera, sentindo as bochechinhas prensadas na mão do garoto. Jeno chegou mais pertinho, contra suas costas, te fazendo arrepiar pela quentura tão repentina; sabia o que significava aquilo, aquela manha, aquelas provocações beirando a humilhação. Conhecia aqueles dois como a palma da sua mão. As mãos grandes de Jeno foram para sua cintura, beijando seu ombro ele pousou o rosto naquela curva, olhando para Jaemin quem filmava tudo.
— N-neno...Porra, Jaemin, desliga a droga dessa câmera! — Eles sempre eram um pouco demais para você, mas havia uma coisa que fazia que os deixavam em sua mão; beijos.
— Então solta um beijinho pra mim, vai. — Ele sorria cretino, descarado e desinibido e Jeno depositou um beijinho melado em sua bochecha, te prendendo ali. Sorriu e revirou os olhinhos, encostando no peito forte do Lee e Jaemin se deliciou com isso, chegando a morder os lábios.
Vocês cultivavam uma coisa, uma coisa somente entre vocês.
— Tá sorrindo como um babaca, Jaem...Te hipnotizei, foi? Cês' dois são uns tarados...Eu só queria fazer o trabalho. — Comentou com a língua entredentes, entrando naquele joguinho os ouvindo rir. Tudo sendo gravado.
— Queria nada, aposto que tá com a calcinha toda melada só com o Neno atrás de você, safada. — Jaemin então simulou dois fracos tapinhas em sua bochecha, rindo outra vez quando você tentou mordê-lo, mas sem sucesso. Tão arisca. Através da camera foi a vez de Jeno agarrar suas bochechas, te fazendo mirar profundamente a lente do Iphone de Jaemin bem na sua cara, agora com o flash ligado. — Isso, doma essa cadela, Jeno...Acha que pode fazer o que quer com a gente e sair ilesa, princesa? Não é bem assim.
E estava mesmo, estava totalmente tremula e molhada, a buceta pulsando. No final de tudo você quem estava nas mãos daqueles dois babacas que chamava de amigos.
— Me s-solta... — Tentou mexer o rostinho sob o toque rude de Jeno, ouvindo as risadas e também gargalhando meio embebida pelo tesão. Gostava de atenção, gostava de provocar e gostava daquele flash do celular de Jaemin bem na sua cara enquanto estava devota sob seus braços fortes.
— Quietinha... — Jeno sussurrou e olhou para Jaemin, esse que estava basicamente passando mal enquanto focava no lapso de sua calcinha branquinha sob a saia curtinha, filmando praticamente em 4K sua pequena mancha. Era tão linda. O garoto apertou o próprio pau dentro das calças e antes que fizesse algo antes da hora voltou a filmar seu rostinho rosado.
Você sabia bem o que ele estava fazendo e foi por isso que se remexeu toda nos toques de Jeno, absurdamente engatilhada pelo exibicionismo você fez questão de mostrar sua calcinha toda pra ele. Pra eles.
— Gosta quando a gente te pega assim, não é? Se faz de difícil, pensa que pode fazer o que quer e quando a gente te pega assim você praticamente molha as calças. — Jeno prosseguiu com sua língua podre e afiada, apertando forte seus antebraços e deixando marcas ali pra te manter quieta e sentada naquele tapete felpudo.
— G-gosto...Hmm...Eu gosto tanto, Neno... — Dengosa assumiu, tão cretina quanto eles, rebolando contra o nada vendo o volume de Jaemin em sua frente, olhando no fundo daqueles olhos bonitos e predadores.
— Gosta. Eu sei que gosta, sua cachorra. — Rosnou contra seu ouvidinho e te assistiu arrepiar, completamente mole, mas nunca deixando de ser atrevida. Mordeu a língua e sorriu, mas o coração palpitou quando Jaemin proferiu as seguintes palavras;
— Vai, da aquele selinho no Neno...Aquele selinho que cê' dá se fazendo de puta virgem. Anda...
Gelou mas manteve o sorriso de cadela intacto, olhando para Jaemin através daquele flash.
— Jaemin, a fraternidade tá' aberta... — Tentou falar, se safar, provocar ainda mais, avisando sobre estarem na sala da fraternidade e a qualquer momento qualquer membro poderia entrar ali e ver aquela sacanagem, mas no fundo estava quase gozando com essa possibilidade.
Jeno riu nasalmente em sua bochecha, roçando aquele nariz naquela area, soltando seu rostinho pra te deixar fazer aquela humilhação por si só.
— Ouviu? Ela tá com medo de ser pega quase trepando com os dois amiguinhos dela. Hm. Que dó. — Jeno era um debochado filho da puta, e cada palavra daquela atingiu em seu ventre, a mancha em sua calcinha aumentando. Sua respiração engatando e desandando.
— Nana... — Pediu, fez beicinho, mas pediu piedade a pessoa errada.
— Dá a porra do selinho, _____. — E somente aquelas palavras, proferidas na voz rouquinha do mais velho te fizera grunhir e virar o rostinho em direção ao de Jeno.
Arrumou a cabeça no sentido certinho e deixou um beijinho, um selar, demorado contra os lábios finos e rosados do Lee, ouvindo as risadas de fundo sentiu as bochechas queimarem de timidez e tesão misturados.
Um mix de sensações deliciosas, afinal.
— Olha isso, Jeno...se fazendo de tímida. Para com isso, bebê...Não combina nem um pouco contigo. — Jaemin falou em um suspiro e te deixou outra vez rente ao chão. O olhou com as pupilas explodindo, aquela luz cegando sua visão, os olhos aguados pela sensibilidade e a respiração falha. — Agora da outro, Jeno ainda não tá' satisfeito.
Antes que pudesse raciocinar o próprio Lee virou seu rosto, pegando você pela nuca, jeitoso e dominante, arrepiando cada pelinho de seu corpo e grunhiu quando teve a boquinha selada outra vez.
Selinhos e mais selinhos, era um jogo de intimidades, mas dessa vez eles quem estavam brincando e com toda certeza estavam ganhando. Cansados de todas vezes que provocou como uma cadela, com selinhos de falsa ingenuidade em festas, no campo de futebol e até dentro dos banheiros do ginásio. Fazia porque podia e porque gostava de ver a cara de idiota que eles ficavam, sem teoricamente poderem fazer nada sobre.
Agora estava aqui, reduzida a nada entre os dois na sala da fraternidade, com a buceta pulsando e completamente ofegante porque simplesmente o jogo havia virado e eles eram covardes; dois contra uma pobre mocinha.
Sentiu a saliva de Jeno maneirada naquele selar e quase perdeu o fôlego quando ele desfez o contato. Queria mais, mas jamais iria demonstrar.
— Neno...— Chamou baixinho, dengosinha, escondendo-se naquele corpo grande, forte e quente.
— Aqui. Olha pra mim, _____. Agora é a minha vez, concorda? — Jaemin era o mais absoluto, sempre com a palavra final, sempre ele quem fazia e desfazia tudo. Era a mente praticamente demoníaca por trás de tudo.
Esfregou as perninhas uma a outra em busca de alívio e aquilo não passou despercebido por Jaemin, filmando cada detalhezinho seu. Ele era obcecado. Eram obcecados.
Engoliu em seco quando teve a nuca agora sob o domínio do Na, arfando cortada quando ficou rente ao rosto do garoto, esse que entregou a câmera para o Lee, sentindo a respiração pesada e o quão grande ele era comparado a ti.
— Mas do contrario do Jeno, não quero mais selinhos... — Falou entre um selar e outro em sua boquinha te ouvindo grunhir continua, completamente quente e num cio sem fim.
O aperto em seus cabelos ficara mais intenso e o passo seguinte fora sua boca sendo tomada, engolida, praticamente fodida pela de Jaemin. O homem violou seus lábios com os próprios em um beijo de verdade e e prontamente você reagiu, correspondendo completamente molinha. O beijo de Jaemin era surreal, e podia ouvir os próprios barulhos de satisfação sempre que ele chupava sua linguinha ou metia a própria naquela cavidade tão quentinha.
Porra, era uma delicia e ao lembrar que Jeno assistia tudo e ao mesmo tempo filmava, te deixou louca. O Lee iria explodir de tanto tesão. Levou os próprios dedinhos entre as pernas, as abrindo e expondo a calcinha por completo e foi aí que Jeno desceu a lente da câmera até aquele lugar. Os estalos do ósculo eram captados perfeitamente e Jaemin parecia cada vez mais feroz ao te beijar, vendo de relance o que acontecia entre suas pernas bonitas e trêmulas. Jeno levou a própria mão sem cerimonias e te ouviu gemer descarada contra a boca de Jaemin ao tocar ali, sentindo toda a quentura e umidade do local.
— Caralho...— Jaemin grunhiu ao deixar seus lábios com uma mordida nada singela, ofegante e ele passou o dedão contra os próprios lábios olhando como estava exposta e manhosa, toda aberta e sendo tocada por Jeno.
Sorriu com a linguinha entre os dentes, melada da própria saliva e de Jaemin juntamente, arfando e grunhindo contra a boca do mesmo. Foi o estopim.
— Bota ela de ladinho e acaba com essa buceta.
Jaemin ordenou possesso tomando o celular da mão de Jeno. E é claro que o Lee faria.
n/a: eu nem sei o que comentar. xoxo 💋 obrigado por ler até aqui <333
#joy things#smut#nct smut#nct dream#nct dream smut#jaemin smut#na jaemin smut#jeno smut#lee jeno smut#nomin smut#nomin
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Brahms Heelshire * Capítulo um.
Leitor masculino.
Boys love.
É uma long-fic.
Prezados leitores,
Permitam-me apresentar-me de forma sincera, reconhecendo os aspectos mais sombrios de minha personalidade. Sou alguém que carrega consigo a inquietude da inveja e a voracidade da ambição, sempre buscando ser o melhor em todas as áreas da vida.
Desde os primórdios de minha existência, cultivei a ânsia por alcançar a excelência e ser aclamado por todos. Contudo, quando outra pessoa supera minhas conquistas, sinto minha alma corroer-se pelo pecado da inveja, que me perturba profundamente, ainda que um sorriso falso se manifeste em meus lábios.
Apesar dessas características infelizes que carrego, guardo em meu íntimo um sonho que ilumina meus dias e me faz perseverar:
Eu sou um escritor sonhador, alguém que vive imerso em um mundo de palavras, histórias e personagens que só existem em minha mente. Anseio por ser reconhecido, por ver meus escritos ganhando vida nas páginas de um livro, mas ao mesmo tempo sinto um medo avassalador da exposição, da possibilidade de não ser compreendido e apreciado.
Por isso, me escondo atrás da tela do computador, criando e recriando universos que só eu conheço, esperando pacientemente o momento em que minhas palavras serão descobertas e apreciadas pelo mundo. Cada frase, cada linha escrita é um pedaço de mim, uma parte do meu ser que deseja ser compartilhada com os outros.
Tenho medo da rejeição, do fracasso e certamente isso me trouxe a este fim de mundo que estou no momento, mas ao mesmo tempo tenho uma imensa vontade de ser lido, de ver meu trabalho reverberando na mente e no coração daqueles que o lerem. Sonho com o dia em que serei reconhecido como um grande escritor, cujas ideias e emoções transbordam das páginas dos livros e tocam a alma dos leitores.
Enquanto isso, continuo a escrever, a me expressar através das palavras que fluem de mim de forma natural e pulsante, me mantendo atrás da tela, essa que me esconde daqueles que me procuram como se eu fosse um monstro.
Recentemente meu perfil foi descoberto, meu lugar seguro foi mostrado para aqueles que tomava coragem para me assumir, os meus pais. Fui expulso de casa, jogado na rua como se fosse apenas um saco de lixo.
No momento estou indo para um lugar que futuramente terei paz, me deitarei na minha cama sem me arrepender de meus sonhos e sem ter vergonha daquilo que sou. Não desistirei dos meus livros e quando finalmente tiver oportunidade para postar, estarei lançando novos capítulos.
Agradeço pela compreensão,
[Nome].
[...]
Após publicar o aviso, eu fechei o notebook e dirigi o olhar para a janela do carro observando as formas passarem lentamente à medida que o veículo se deslocava pela estrada. Um suspiro baixo deixou os lábios e voltei a guardar novamente o meu aparelho dentro da mochila.
Querendo ou não, ainda sentia uma dor em meu peito, não era tão forte como antes, quando escutei aquelas palavras, ameaças e pragas jogadas em mim. Me feriram como álcool em minhas feridas mais profundas e após uma enchurrada de merdas em minha vida, finalmente havia um pouco de sorte. Graças a ajuda de uma amiga, consegui chegar nesse finalzinho de mundo e no momento estava sendo levado em direção ao meu novo emprego.
Não seria algo muito difícil, afinal era cuidar de uma criança. Uma grande parte é atentada, mas também há as quietas, que me fazem repensar sobre minha vida e que talvez sejam um incentivo de adotar um.
Fui arrancado de meus pensamentos quando escutei batendo na janela, foquei meus olhos e pude ver o senhorzinho me olhando com um sorriso simpático nos lábios.
— Desculpe senhor. Eu não sabia como chamar sua atenção, te chamei e infelizmente não escutou. — Ele abaixou o banco do carro e eu desci do automóvel tendo minha bolsa em mãos. — Os Heelshire tiveram que sair e pediram desculpas, e pediram para esperar na sala de estar, levei sua outra bolsa para dentro.
— Parece que saiu de um livros — Comentei enquanto olhei a belíssima mansão antiga, era linda e devidamente sombria. Parecia que saiu diretamente de um conto de terror ou de vampiros. Foquei meus olhos na minha mochila desgastada e quando abri o zíper escutei as palavras.
— Não se preocupe, os Heelshire já cuidaram disso. — Ele falou e me virei para olhá-lo.
— Oh… entendo, então tudo bem. — acenei novamente dando um sorriso para o senhor — Agradeço por me acordar e por me trazer aqui.
Assim que me despedi comecei a caminhar até a enorme mansão tendo em mãos minha mochila. Estava abismado, totalmente apaixonado pelo local que iria trabalhar, mas no momento que empurrei a porta e pisei dentro do local, me senti observado.
Olhei para dentro da casa, os móveis antigos mas bem cuidados, a mansão era linda. A decoração clássica e elegante me encantou, cada detalhe parecia ter sido pensado com muito cuidado. Fiquei impressionada com a beleza e a grandiosidade daquele lugar, me sentindo-me privilegiado por ter a oportunidade de conhecer aquela bela mansão.
Pude ver minha bolsa em cima de uma poltrona e tudo que fiz foi colocar a mochila junto a bolsa, tirar meus tênis para não sujar nada na bela casa e comecei a caminhar casa adentro. Era como se tivesse sido transportada para outra época, onde o luxo e a sofisticação eram abundantes. A sensação de estar em um lugar tão imponente me deixou apaixonado, e me senti grato por ter a chance de explorar cada canto daquela casa.
Quando percebi que estava andando para mais fundo na casa, voltei para onde estavam minhas malas, pois as palavras do senhorzinho vieram em minha mente. Eu sabia que não deveria me afastar do que era familiar e seguro, e suas palavras me lembraram disso. Decidi voltar ao meu ponto de partida.
— Ooi?
Quando menos percebi já tinha saltado para um bom espaço de distância daquele ser. Era um homem jovem, estranho por assim dizer.
— Prazer, eu sou Malcolm, você deve ser “a nova babá” certo? — Ele perguntou fazendo aspas com as mãos. Acenei positivamente.
— Sim, sou [Nome].
— Eu sou o garoto da entrega, quer conversar na cozinha? Eu vou guardando as compras e enquanto esperamos os Heelshire?
Não vi motivos para negar tal proposta, então concordei e o mesmo guiou o caminho até a área até então desconhecida por mim.
[...]
Como um piscar de olhos, o tempo passou até com rapidez, conversamos enquanto lentamente guardei algumas coisas me lembrando de onde deveria colocar tal coisa. Infelizmente aquela sensação de está sendo observado não passou. Por mais que Malcolm estava comigo, eu podia sentir que não era ele.
E sem mesmo perceber a senhora tinha chegado e agora estava na sala conversando com a Heelshire.
— Você deve ser o cuidador. — A elegante velhinha falou comigo, seu tom era bastante sério e sua face estava dura. Ela me analisava, me observava de cima a baixo como se estivesse olhando algum tipo de ralé.
Não posso culpá-la, uma mulher rica e elegante frente a frente com alguém como eu. Roupas desgastadas, cabelos arrepiados, olheiras fundas e não posso negar que é bem provável que esteja pálido, já que não tenho uma refeição minimamente aceitável desde que fui expulso.
— Sim, sou [Nome].
A velhinha me levou para conhecer a casa - e ignorei totalmente o fato que estava fingindo não conhecer uma boa parte do térreo - quanto mais ela mostrava mais eu ficava encantado, a casa era realmente bela e encantadora.
— E seu filho? Onde está? — Questionei enquanto subimos a escada de madeira.
— Brahms está lá em cima, vamos apresentar você para ele. — ela disse me guiando. Assim que adentramos a sala, o velho senhor Heelshire saí da frente da poltrona e me permite ver o boneco. Tendo conhecido Malcolm alguns minutos antes do encontro, sua maneira de falar sobre o garoto dizia pelo menos que havia algo estranho nele, então já estava preparado para manter uma cara séria.
— Pelo visto você conheceu o famoso Brahms. — Malcolm fala sorridente e se aproxima.
— Ele é adorável.
— Claro que é, não é mesmo garotão? Trate eles bem, ambos vieram de longe pra conhecer você. — Ele comprimenta o boneco de cerâmica, se despede e depois saí.
Eu caminho até ele, me abaixei e o comprimento.
— Olá Brahms! É um prazer te conhecer! Espero que possamos ser bons amigos. — Pego a mão do boneco e o comprimento, depois me afasto.
Depois de conversar a sós com Brahms, eles me ensinaram o necessário e partiram, agarrando as malas e sumindo pelos portões da casa.
[...]
Brahms estava observando-o novamente através das paredes. Essa ação normalmente nunca o fazia se sentir sujo, mas... isso acontecia porque ele era diferente. Tudo nele era diferente. Ele tratava o boneco dele com muito cuidado e a comida que o homem fazia para ele era muito melhor do que a que sua mãe fazia para ele há anos.
Observar aquele belo ser sair do chuveiro e caminhar pelo quarto vestido apenas com uma toalha. Brahms ficou tenso, os olhos concentrados em cada movimento do dono dos fios [claros/escuros]. A maneira como seus pés descalços pisavam no carpete. Seu cabelo úmido caindo em mechas pelas costas. A curva de seus ombros nus e o rubor em seu rosto e peito. Ele é... lindo. O pobre Brahms nunca tinha visto alguém tão bonito antes.
#fanfic#leitor masculino#male reader#imagine#dom reader#brahms heelsire x reader#brahms x reader#brahms heelshire#brahms the boy
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que foda eu e você
Dicotomia cômica é saber que te estudei tanto para saber o que significa o sorriso afetado, entre as mil outras expressões catalogadas com precisão em meus cadernos, mas me faltou audição para entender o que é dito tão diretamente. Entre o saber tudo e o saber nada, sem meios termos. Tua vida passada virando objeto de estudo, captando fragmentos, sem perceber que havia algo aqui e agora sendo dito com mais do que mãos nervosas. Mês após mês decifrando os códigos e transcrevendo os meus. Captando nas vírgulas que nossos hematomas eram mais parecidos que pensava, que nossos calos eram quase gêmeos. Me fantasiava de mil cores para testar quais iam atrair seu olhar desatento, só para depois descobrir que você me quer de graça. Abraçada à minha lua tão mutável, não vi a tua cheia, fixa. Pedindo para permanecer sempre no mesmo lugar. Perdendo as contas das vezes que tentei calcular a força que mantém nossas mãos dadas. Procurando por um saber prévio antes de me permitir pular no vazio, sem me dar conta de que já estava em queda. Sem me dar conta de que pulei no primeiro dia. Caindo eternamente com o vento batendo em meus cabelos, te desafiando a dizer que não era para ser. Desafiando a dizer que não estava escrito em algum livro mais antigo que nós dois. Eu sei, você sabe.
[Tinha que ser assim, só dá eu e você. Que foda eu e você.]
#liberdadeliteraria#espalhepoesias#pequenosescritores#eglogas#poecitas#projetocores#meuprojetoautoral#lardepoetas#lardospoetas#mentesexpostas#arquivopoetico#pescmembros#rvb#reverberando#poetaslivres
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ouvi uma música recentemente...
veio em mim, toda uma leva de sentimentos que vinham sendo estancados no peito. um sangramento que apesar de todos os meus esforços pra fazer isso parar, uma parte de mim deseja fortemente deixar escorrer todo esse sangue preso nessas feridas não curadas.
#carteldapoesia#hipoteticamente#mentesexpostas#pequenosescritores#lardepoetas#novosescritores#poecitas#liberdadeliteraria#reverberando#espalhepoesias
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1 segundo
Dar valor às coisas que não são óbvias. O que não é dito por vezes revela nuances mais elaboradas do que o texto meticulosamente calculado. Os detalhes por trás da linguagem corporal, do olhar atravessado, da frase dita pela metade, baixinho, nos sussurros trocados, revelam sentidos que muitas vezes deixamos em segundo plano. Me ergo um tanto esbaforido, estava exausto. O suor pinga da minha testa, eu o enxugo e jogo o cabelo para trás. O gesto me faz lembrar imediatamente de você. Estou em frente a uma parede de vidro transparente. Olho para o que dava pra ver da minha imagem ali, que só refletia nos pontos onde não pegava muita luz, e a cena de filme adolescente transcorre bem diante dos meus olhos. Eu te vejo ali, refletido diante de mim. Ok, admito que eu pensei ser coisa da minha cabeça, afinal, é mais fácil crer que meu cérebro está me pregando uma peça do que aceitar as pequenas coincidências que me cercam. Mas eu não estou maluco, é você mesmo, com o mesmo olhar soturno de sempre. Prendo a respiração por um segundo, antes de soltar e voltar a ficar ofegante. Penso rápido e me viro para conferir aquilo que meus olhos tentam me convencer ser a realidade. É você mesmo, com o cabelo encharcado de sempre, que você sacode e tenta jogar pra trás. Estou preso aos detalhes, a miragem realista, palpável, física, esculpida num corpo rígido e suado, cujo os movimentos parecem acontecer em câmera lenta, talvez por serem hipnóticos demais pra mim. A uns dois metros de mim, não posso me conter, não sinto vergonha ou pudor algum em te assistir ali assim, a poucos passos de mim. Você nota, faz seu charme e levanta os olhos para me encarar. Dura um segundo, mas eu juro que jamais esquecerei o seu semblante, o olhar fixo, o queixo contraído, a boca que abre lentamente para pegar ar, o peito que enche, as mãos que procuram um destino. Neste breve segundo, ganho meu dia. Você se constrange mais uma vez e continua a fazer suas atividades, como se nada tivesse acontecido. Eu pego fôlego e o contorno lentamente, te dando tempo de me observar partir. Existe algum prazer irracional em sair de perto de você assim.
#cronicas#Criador#liberdadeliteraria#novosescritores#espalhepoesias#velhopoema#projetoautoral#pequenosescritores#mentesexpostas#Reverberando#arquivopoetico#julietario#projetoflordapele
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TASK 2; A ceifa. pov orlagh macrrough.
O fato de ter treinado a vida inteira para aquele momento não a fazia se sentir nem um pouco mais preparada para visitar o Sonhar pela primeira vez. Embora tentasse negar o nervosismo, ao segurar o cálice no pátio do instituto, sentia as mãos trêmulas. Tomou um gole da água, deixando o líquido descer por sua garganta enquanto o medo ganhava forma no fundo de seu estômago. Se não acordasse na manhã seguinte, jamais acordaria. E, por mais miserável e agonizante que sua existência tivesse sido até ali, Orlagh percebeu que não estava pronta para enfrentar o desconhecido. Mas não havia alternativa. Ela domaria seu dragão, custasse o que custasse.
O sono começou a se apoderar de seu corpo, pesado e inevitável, e, antes que pudesse reagir, Orlagh se sentiu sendo tragada pela inconsciência.
Quando seus olhos se abriram, tudo era diferente, mas, de alguma forma, ainda o mesmo. As cores pareciam mais vivas, mais intensas; o ar tinha um cheiro doce e puro. Apesar de nunca ter experimentado a paz, algo dentro de Orlagh lhe dizia que aquela sensação era o mais próximo que já estivera dela. O canto dos pássaros se misturava ao cintilar do céu, compondo uma beleza quase irreal.
Mas ela não podia se deixar levar. Precisava manter o foco. Precisava encontrar seu dragão.
Olhou ao redor, sentindo-se perdida pela primeira vez em muito tempo. Não sabia onde estava ou para onde deveria ir, e isso a incomodava profundamente. Orlagh sempre sabia o que fazer. Sempre era a pessoa mais calculista e racional que conhecia. Foi então que pequenos flocos de neve começaram a cair, pousando em sua pele. Primeiro, suaves e esparsos; depois, transformando-se em uma nevasca intensa. Mas, curiosamente, a neve não se acumulava no chão, apenas flutuava ao redor como uma dança sem fim. Ela ergueu o olhar para o céu cintilante, procurando pelo sol, mas ele estava ausente.
Sem uma direção clara, começou a caminhar, hesitante, seus passos incertos ecoando na vastidão ao redor. Foi então que algo chamou sua atenção: um caminho de chamas se abriu à sua frente, cortando a escuridão branca como uma lâmina de luz.
O frio a estava consumindo, e, de alguma forma, Orlagh sabia que o fogo não a queimaria. Sentia, instintivamente, que ele era seu guia. Engolindo em seco, deu o primeiro passo em direção às chamas. Elas a envolveram, dançando ao redor de seu corpo, mas, ao invés de ferir, apenas a aqueciam. A cada passo que dava, o caminho se abria mais à sua frente, guiando-a em direção ao desconhecido.
A caminhada pelo vale parecia interminável. A paisagem ao redor era hipnotizante, quase etérea: o contraste entre o fogo e a neve, as árvores que pareciam feitas de cristal, o cintilar do céu... Tudo exalava uma beleza mágica e surreal. Mas, gradativamente, a música do ambiente começou a desaparecer. O canto dos pássaros deu lugar a um silêncio mortal, e Orlagh sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Havia algo ali. Algo que ela nunca havia sentido antes.
No fim da trilha, uma caverna escura aguardava no sopé de um vulcão. Sua suspeita se confirmou quando ouviu a primeira explosão ecoar, o som reverberando como um trovão ensurdecedor. Sem pensar duas vezes, Orlagh correu em direção à caverna, desviando da lava que agora escorria pela encosta.
Seu coração batia descontroladamente, como se estivesse prestes a explodir. A respiração ofegante a impediu de notar imediatamente o que se escondia nas sombras. Então, ela o viu. Gigantesco. O dragão era monumental, tão grande que parecia se fundir à escuridão da caverna com suas escamas negras como a noite. Ela o enxergou apenas graças aos olhos — laranjas e brilhantes como brasas incandescentes. Orlagh tentou controlar a tremedeira em suas mãos quando deu o primeiro passo à frente, estendendo os dedos hesitantes para tocá-lo. "Você não me assusta. Eu sei por que estou aqui, e você também. Eu sei quem você é. Não sei como, mas sei que você sabe exatamente quem eu sou..." Sua voz era firme, apesar do medo evidente em seus olhos. Ela avançou mais um passo, a mão quase tocando a face do dragão. Foi então que aconteceu.
O rugido reverberou pelas paredes da caverna, uma onda de som tão intensa que pareceu sacudir sua alma. Antes que pudesse reagir, a pata do dragão a atingiu com força, lançando-a contra a parede e, em seguida, ao chão. A dor explodiu por seu corpo, mas ela não teve tempo de processá-la. Seus olhos agora acostumados à penumbra captaram o movimento do dragão — ele vinha em sua direção. Sem pensar, Orlagh rolou para o lado oposto, desviando por um triz. "A GENTE PODE AO MENOS CONVERSAR?" Outro rugido foi a única resposta. A enorme criatura avançou novamente, suas mandíbulas se fechando a centímetros de seu rosto. Orlagh se jogou no chão, rolando mais uma vez. Sem nenhuma alternativa, ela se impulsionou com todas as forças, escalando o corpo do dragão e agarrando-se às grossas escamas negras.
O dragão rugiu em fúria, correndo para fora da caverna em alta velocidade. A luz do dia cegou Orlagh momentaneamente, enquanto a criatura tentava de todas as formas derrubá-la. "Fuck, fuck, fuck..." murmurava repetidamente, o desespero claro em sua voz.
De repente, sem aviso, o dragão alçou voo. Suas asas cortaram o ar com força brutal, e ele subiu quase verticalmente. Orlagh se segurava com todas as forças, sentindo o vento chicotear seu rosto enquanto o animal fazia manobras impossíveis. Perdeu a conta de quantas vezes quase despencou para a morte. "Qual é o seu problema?!" gritou para a criatura, sua voz quase se perdendo no vento.
O dragão ignorou. Após circular a área por duas vezes, ele mergulhou de volta ao chão numa velocidade assustadora. Orlagh se perguntou, por um breve segundo, se ambos sobreviveriam ao impacto. O pouso foi amortecido no último instante, mas o movimento lançou Orlagh das costas da criatura, arremessando-a ao chão com força. Um gemido agonizante escapou de seus lábios enquanto tentava recuperar o fôlego.
Antes que pudesse se mover, o dragão estava diante dela novamente. Seus olhos laranja a encaravam intensamente, quase... curiosos. Orlagh tentou se levantar, mas o corpo não respondeu. Mesmo assim, sua mão ensanguentada se estendeu, desafiando o medo que sentia. Com esforço, tocou o focinho do dragão.
Então, tudo desapareceu.
Seus olhos se abriram no pátio do instituto. Era manhã. Confusa, Orlagh se sentou lentamente, piscando contra a luz do sol. Algo estava diferente. Ela podia sentir.
"Meu dragão... Onde ele está?" murmurou, sua voz rouca.
Levantou-se de repente, ignorando a dor no corpo, sua mente fervilhando com a lembrança da conexão. Apressou-se para ir ao encontro daquele que sabia que a aguardava. O filhote que ela havia conquistado.
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“Run. I’ll hold them back.” | TASH.
― ❛ inbox ❜ ↬ ashley & theodore !
❝ run. i’ll hold them back. ❞
now playing : skyfall by adele.
o que seria essa raiva quando colocada contra a luz dos vitrais de seu amor ? era esta a verdade, ele prometeu apenas a proteger & acabou a amando acima de tudo . conforme os dias vieram a passar, transformados em meses, e finalmente anos , pensou que poderiam sobreviver ; que tal sentir magnânimo seria o suficiente para vencer a opressão do mundo, o desamor do crime que derrubou tantos na sua vida e na dela . eles não teriam amado ? não teriam, por um segundo que fosse, também imaginado que sairiam do outro lado dessa guerra vitoriosos ? de certa forma, ainda era uma conquista - ashley seu primeiro e último amor , reverberando esse carinho pelos ossos de uma cidade esquecida , apenas gostaria - de ter tido mais tempo. sentado na catedral , um rosário em mãos , o amor de sua vida de um lado , insistindo que deviam partir e sua melhor amiga do outro, sabendo bem que não todos iriam sair da casa de deus com corações batentes , theodore ponderava as noites que riram juntos, apesar da tragédia esperando logo atrás da porta, em um mundo que não poderiam mudar. por maior que fosse sua dor e adoração , que andavam, como sempre faziam, de mãos dadas, nasceram para o caos e incitavam o mesmo onde quer que pisassem, e isso um dia ia os matar. estava tentando impedir - que matasse ela primeiro.
"hail mary, full of grace, the lord is with thee, " rezava em um murmúrio , a cabeça sempre erguida como se desafiasse deus a lhe olhar e dizer que não poderia os salvar . pois não eram - nem nunca foram - inocentes. ele sabia, tinha noção de que não podia ser bom ou conformado , que jamais estaria feliz com uma vida quieta onde não podia agir nenhuma diferença. iria sempre querer mais & mais , porém podia ter sido contente , se tivesse qualquer tipo de vida , ao lado dela. "holy mary, mother of god, pray for us sinners now, and at the hour of death. amen." terminou sua prece com um suspiro , deixando o crucifixo no banco da pequena igreja , e se levantando - dando esperanças a esposa de que finalmente iriam deixar aquele país , e aquela realidade para trás, como tinha jurado que ela poderia fazer se confiasse nele. novamente, em uma parcela, estava mantendo sua palavra. ashley pega no seu braço, agarrando a mochila que carregava e no instante que tenta o levar para longe , ouvem os carros do lado de fora, os cercando , gritando para que saíssem. ela diz : ' run. i’ll hold them back. ', pronta para entregar seu futuro contanto que o agente pudesse viver, mas não era uma opção . "meu amor," colocou as duas mãos nas laterais de seu rosto, fazendo um carinho ligeiro com os polegares em suas bochechas. "temo que chegou nossa hora." ele sabe que ela está confusa, que quer rebater , esse sempre foi o seu grande e maior amor - uma força indomável. "cada momento ao seu lado me fez feliz." então ele a beija, apenas um suspiro contra os lábios rosadas de outrem, e assiste enquanto o rosto dela muda de dúvida para horror. "leve ela daqui, victoria. tem tudo que precisa." e a mulher que sempre tão estravagante, escolheu hoje para se vestir em preto , como se indo a um funeral , coloca a mão no seu ombro , dizendo : ' so long, old friend. '
ashley, que agora carrega seu sobrenome começa a gritar, sendo restringida pela mais velha, enquanto ele anda para sua inevitável morte. os barulhos de puro desespero que ela produzia iam se afastando conforme chegava mais próximo das armas . eles diziam que logo antes de partir, um filme de nossas vidas passa por nossos olhos , e a dele era um tanto cheia de arrependimentos , cada um com seu nome particular. para a mãe, clarisse, um sentimento de perda enorme , uma pesar de não ter a conhecido melhor ; colocou ela, e a irmã mais nova, anna, em suas preces, pedindo para que mesmo que ele nunca voltasse a lhes ver , que tivessem achado paz em um outro plano. quanto ao pai, sentia sim arrependimento , mas de ter passado tanto tempo o idolatrando e ao guardião por não chorar no funeral, aos amigos , amelia, olivia, brandon , por não poder apenas os guardar como boas memórias e continuar usando seus nomes em vão na cruzada pelo que ele chamou de justiça e hoje via ser - vingança. talvez por tudo isso, estivesse sendo punido.
foi ao pisar para fora da catedral, com as mãos nos bolsos do casaco , sem jamais se render mesmo que estivesse o fazendo . andou para seu falecer, mas jamais teriam seu espirito . portanto, não colocou as mãos para o alto, e apenas ficou parado enquanto as balas voavam em direção ao seu corpo , orando novamente para que aquilo fosse o suficiente para deixarem a ex garota de programa viver. em algum momento, entre o terceiro e quarto tiro, acabou por cair no chão, seu sangue banhando o terreno sagrado das portas do senhor, e os barulhos cessaram enquanto escorria de sua boca, e de seu corpo uma linha perfeita de vermelho até uma poça na calçada. ao fechar os olhos, viu a visão utópica do paraíso. uma praia com sol e areia , ashley corria até si com uma menininha que tinha os olhos dele. se abaixou para a pegar no colo, conhecendo-a por completo mesmo que só tivesse uma vez ouvido seu batimento cardíaco na barriga da mãe. ele a abraça , e a esposa se une ao enlace , theo deixando um leve beijo nos seus lábios, um suspiro que o lembrava de algo, embora naquele momento não pudesse dizer exatamente o que - e era inegável que estavam felizes.
esperava - que ela pudesse o perdoar por morrer.
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