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“Como você mudou, faz lembrar aquela época. Você nunca gostou de sair de casa, mas as tardes eram repletas de passos e música. Os ritmos conseguiam ter toda a sua atenção, você sempre gostou de combinar com as formas dos sons. Seu corpo sempre dançou, mesmo que indiretamente e de olhos fechados. O sentido de viver pra você está na música, na arte e na beleza que ela transmite, nos passos que ela cria. Nos rabiscos e espirais, no não linear que constrasta, que sempre se encontra no final. Como se várias curvas de um mesmo som, levasse a uma mesma direção. Eu consigo enxergar, cada desenho, eu consigo sentir e ser, e me deixar envolver. A arte e a divindade de estar presente e querer estar, me curaram…”
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Você está preocupada em como vai conseguir administrar o seu tempo, porque sua vida agora está caoticamente cheia de coisas pra fazer, cada segundo do dia, como você sempre quis. Vivendo suas paixões por “tão pouco”, financeiramente falando. E abrindo mão ao mesmo tempo dos seus maiores anseios, em prol do precisa ser feito no momento, pra fluir igualmente, ao mesmo instante. A felicidade vivida e a sobrevivência confortável. O que o dinheiro não pode comprar e o que necessita dele, seja pra preencher superficialidades ou anseios futuros. Buscar pelo o que o faz sentir vivo e aceitar que algum espaço de você, terá de suprir obrigatoriamente a sua sobre-vivência, aquilo que antecede o viver de fato e você terá que aprender a mesclar e entender que, não dá pra ser perfeito o tempo todo, Mas da pra ser, dá pra só, ser…
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”
Você ama achar que gosta de coisas mais literais de entender Mas sempre descobre que está no mais complexo e aparentemente chato, o seu amor. Porque palavras difíceis são complexas em entendimento, mas quando você se obriga a entender, você percebe que sua alma, é tão incomum, quanto essas novas palavras. E que talvez nunca tenha feito tanto sentido, quanto entendê-las e deixar de lado o concreto que você pensava querer. Nada eh, concreto ou permanente, lembra? Quando você aprende, sobre qualquer coisa, você anseia ainda mais, você tem sede, porque quando você está aprendendo, você está presente. Você está aqui e tendo consciência de que algo te fascina e te faz amar e se apaixonar todos os dias, te faz buscar por mais disso, o tempo todo… E quando você percebe que nunca foi sobre alguém, mas sobre algo, impermanente, mais presente, real e eterno, eterno no aqui e no agora, quando se dá conta disso, você finalmente haverá descoberto, o segredo, o verdadeiro segredo, a chave que abrirá todas as portas da sua vida.”
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A escrita é minha primeira voz, quando as palavras não saem da minha garganta, quando minha voz engasga ao tentar expressar meu coração que é tão intenso, só a escrita me salva de ficar silenciada implodindo de tanto sentir esse universo aqui dentro de mim.
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“(…) Comecei a perceber que eu buscava pelo sofrimento. O sofrimento me fazia sentir algo. Sempre fez. Estar em paz, nunca foi comum e se encontrar assim algum dia, fez com que a vida parecesse entediante, olha que loucura! A vida entediante, porque não tem dor, não tem o que te faz chorar, você tá acostumado com isso. Por mais autosabotador que seja, eh o que você está acostumado a sentir. Isso me faz pensar: eu amei alguém algum dia? Ou eu amei o sofrimento que esse alguém me causava ?”
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É que depois de alguns apertos, a gente se solta e nunca mais volta a ser o que era.
Gravetos.
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eu não queria uma transa qualquer num sábado a noite eu queria uma companhia pro cinema de segunda, uma vida inteira. a.
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Mergulhei sob você, pressionando o teu corpo para além da água. Podia ver teus olhos como um espelho dos meus, a única coisa que nos separava era a imersão das águas cristalinas, ainda assim perto o suficiente pra sentir quando por um equívoco/movimento, senti a tua boca encostando na minha. As vezes consigo sentir o calor que emana, mesmo quando submerge. Acho também que a vida deveria ser menos torturante, nos sonhos. Hoje eu escolhi acordar, tomar um banho gelado e preparar um café, depois disso. Algumas continuidades, são dispensáveis, quando pensamos na distância que existe entre a probabilidade e o desejo. Você, é um desejo, um segredo alimentado pelo subconsciente, que eu não queria sentir. Distante demais pra acontecer E não é sobre distância.
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Te entendo, Bukowski, meu maior problema também são as pessoas, elas me adoecem.
Astrid Calisto
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às vezes eu só quero não existir, não ser, não sentir
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Fico feliz por saber que está feliz. Acho que as vezes o amor é muito confundido com o apego. O apego dói mais, ele é egoista, egocêntrico. Amor é o que eu sinto quando vejo uma parte de você, sendo um reflexo de mim, do que eu fui ou tentei ser, ainda que não comigo. Você perdeu o medo, você se permitiu de novo e isso não é um karma pra mim, não é, porque não é sobre mim, tampouco sobre nós, é sobre você, unicamente e sobre o quanto cresceu e evoluiu depois da incerteza do tempo. Talvez um dia de fato, eu encontre alguém. Mas eu procuro não esperar nada. Afinal, é sempre assim. Continuo te amando e eu te desejo toda a liberdade do mundo, que você seja livre de mim, de qualquer pessoa e que principalmente, seja livre pra si mesma. Que você seja sempre livre, pra ser quem você, verdadeiramente é. Eu te amo como quem aprecia algo efêmero. Bonito demais pra se aproximar e perigoso o suficiente pra manter uma distância segura. Mas sempre será real, sempre terá existido em algum espaço curto do tempo.
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Quando você se perde dentro de si mesmo, é como se afogar, você só pensa em sair dali, como e quando, você não sabe. Mas tentar buscar uma razão pra isso, um significado, é mera perda de tempo, ou talvez não tão significante, quanto continuar sobrevivendo, independente das razões. Você só está aonde tem que estar. O presente é muitas vezes entediante, ele vem acompanhado de muitos “e se…” , você se afunda, volta a superfície, aprecia o sol, a chuva, as marés fortes, os dias mais tranquilos e é quando a vida acontece. Mas as vezes ta tudo tão “bom” demais ou tão ruim, que a gente acha que não é digno do linear, ou que o mundo não precisa de alguém tão cheio de curvas e confusão, quanto nós. E quanto a nós? Quantos nós desatamos ao longo da vida e quantos nós trouxemos conosco? O que permeia em você? A dor de se sentir preso por algo/alguém? Ou a corda que desatou algo que estava enraizado a tanto tempo em um outro alguém? Que sejamos a inspiração e não a dor. A flor com espinhos que consegue ser apreciada e se aproximar sem machucar. Talvez o infinito não exista, mas o finito de ter sido único em algum lugar do mundo e de alguma forma pra alguém, sempre vai existir. É como um álbum de fotografias, só que eternizado em memórias, do que você foi ou é. Do que se tornou além do que julgava (ser) .
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Fico feliz por saber que está feliz. Acho que as vezes o amor é muito confundido com o apego. O apego dói mais, ele é egoista egoico. Amor é o que eu sinto quando vejo uma parte de você, sendo um reflexo de mim, do que eu fui ou tentei ser, ainda que não comigo. Você perdeu o medo, você se permitiu de novo e isso não é um karma pra mim, não é, porque não é sobre mim, tampouco sobre nós, é sobre você, unicamente e sobre o quanto cresceu e evoluiu depois da incerteza do tempo. Talvez um dia de fato, eu encontre alguém. Mas eu procuro não esperar nada. Afinal, é sempre assim.
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